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1950: Tratado de Paris institui a CECA (Comunidade Europeia do Carvã o e do

Aço) – surge por proposta do ministro dos negócios Estrangeiros francês, Robert
Schuman, e traduziu-se na criação de uma espécie de “mercado comum” restrito
ao sector do carvã o e do aço, bens de importância fundamental, por constituírem
a base da industrializaçã o e do desenvolvimento económico. Aderiram ao projeto:
Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo (que formam o BENELUX), a França, a Itália
e a República Federal Alemã .

1957: Tratado de Roma institui a CEE (Comunidade Económica Europeia) – com


objetivo de integrar globalmente as economias dos países-membros (os 6 que já
tinham constituído a CECA); e a EURATOM (Comunidade Europeia de Energia
Atómica) – destinada a fomentar a cooperaçã o no desenvolvimento da utilizaçã o
pacífica de energia nuclear.

1985: Ato Único; veio alterar e complementar o Tratado de Roma. Grande


objetivo: dar impulso à integraçã o europeia, criando um mercado comum:
Mercado Único Europeu.

Objetivos do Ato Único:

- criaçã o de um mercado interno, onde a circulaçã o pessoas, mercadorias,


serviços e capitais seja livre

- adoçã o de políticas comunitárias comuns

- reforço da coesã o económica e social e reduçã o das desigualdades das regiões


da Comunidade através do reforço dos fundos estruturais (FEDER, FEOGA e
FSE)

- intensificaçã o da cooperaçã o no campo da ciência, da tecnologia e do ambiente

- implementaçã o do sistema monetário europeu

O Ato Único introduziu também alterações a nível das instituições comunitárias.

1992: Tratado de Maastricht ou da Uniã o Europeia (TUE) – entra em vigor em


1993 - que fundou a Uniã o Política, que promove o reforço da democracia e do
Estado de direito, bem como o respeito pelos Direitos Humanos e liberdades
fundamentais.

Política:

- alargamento da noçã o de cidadania europeia, através da criaçã o de novos


direitos
- reconhecimento de novos poderes ao Parlamento Europeu, incluindo a “co-
decisão” com o Conselho

- construçã o da Europa Social

- introduçã o de dois novos pilares de carácter essencialmente


intergovernamental, com a intençã o de melhorar a cooperaçã o entre os
países-membros nos domínios da política externa de segurança e defesa e em
matéria de assuntos internos e de justiça.

Economia:

- fixaçã o de um calendário para a moeda única (euro)

- criaçã o de uma Uniã o Económica e Monetária (UEM)

A UEM é uma zona com uma moeda única, o euro, no mercado único da Uniã o
Europeia, caracterizado por liberdade total de circulaçã o de pessoas, bens,
serviços e capitais. A UEM processou-se em três fases:

- 1.ª fase (de 1 de Julho de 1990 a 31 de Dezembro de 1993): livre circulaçã o


de capitais entre os Estados-Membros, reforço da coordenaçã o das políticas
económicas e intensificaçã o da cooperaçã o entre os bancos centrais.

- 2.ª fase (de 1 de Janeiro de 1994 a 31 de Dezembro de 1998): convergência


das políticas económicas e monetárias dos Estados-Membros (com vista a
assegurar a estabilidade dos preços e uma situaçã o sã para as finanças
públicas), bem como criaçã o do Instituto Monetário Europeu (IME) e,
posteriormente, do Banco Central Europeu (BCE) em 1998.

- 3.ª fase (desde 1 de Janeiro de 1999): fixaçã o irrevogável das taxas de câmbio
e introduçã o da moeda única nos mercados cambiais e nos pagamentos
eletrónicos, seguidas da introduçã o do euro fiduciário em 1 de Janeiro de
2002.

Para participarem na UEM, os países tiveram de respeitar os critérios de


convergência, fixados num protocolo anexo ao Tratado de Maastricht:

- a taxa de inflaçã o nã o deve exceder 1.5% da taxa média dos países com
melhores resultados

- a taxa de juro a longo prazo nã o deve exceder os 2% da média dos países


com melhores resultados

- a dívida pública nã o deve exceder os 60% do PIB

- a moeda deve pertencer ao SME, nã o ter sofrido desvalorizaçã o há pelo menos


2 anos
- o banco central nacional deve ser privado

Após a criaçã o do Euro os Estados-membros perderam autonomia no que diz


respeito à:

- política monetária

- política cambial

- política orçamental

1999: Tratado de Amesterdã o

Objetivos:

- fazer do emprego e dos direitos dos cidadã os o ponto fulcral de Uniã o

- suprimir os entraves à circulaçã o e reforçar a segurança

- reforçar o papel da Europa no Mundo

- reformar as instituições, tendo em vista futuras adesões

A estrutura do Tratado da Uniã o é composta por três pilares:

« Um pilar central comunitário:

- composto pelo mercado único, a Uniã o Económica e Monetária (UEM), a


reforma da PAC, os Fundos Estruturais e o Fundo de Coesã o e a ampliaçã o
da noçã o de cidadania dos cidadã os da UE;

« Dois pilares intergovernamentais:

- O da Política Externa e Segurança Comum (PESC);

- O da cooperaçã o em matéria de Justiça e Assuntos Internos (JAI)

O tratado de Maastricht, passou a se chamar Comunidade Económica Europeia, e


depois Uniã o Europeia. No projecto original estava previsto, entre outras coisas,
a instituiçã o de uma moeda única, o Euro, inicialmente como moeda de
transferência.

2001: Tratado de Nice – com vista a um alargamento da U.E. a 25 ou 27 países,


e aos problemas de operacionalidade e de democracia no funcionamento das
instituições que tudo isso trazia, foi definida:

- uma nova repartiçã o de poderes, sendo alterado o nº de votos de cada país


no conselho, bem como o nº de deputados no Parlamento Europeu
Tratado de Lisboa

Assinatura : 13 de dezembro de 2007

Entrada em vigor : 1 de dezembro de 2009

Objetivos : tornar a UE mais democrática e eficaz e mais apta a resolver problemas

a nível mundial, como as alterações climáticas, permitindo-lhe falar a uma só voz.

Principais mudanças : reforço dos poderes do Parlamento Europeu, alteraçã o dos

procedimentos de votaçã o no Conselho, introduçã o da iniciativa de cidadania ,

criaçã o dos cargos de Presidente permanente do Conselho Europeu e de Alto

Representante para os Negócios Estrangeiros e de um novo serviço diplomático da

UE.

O Tratado de Lisboa clarifica a repartiçã o de competências:

 competências da UE

 competências dos países da UE

 competências partilhadas.
Os tratados fundadores foram sendo alterados à medida que novos países foram
aderindo à UE:

1973 (Dinamarca, Irlanda e Reino Unido)

1981 (Grécia)

1986 (Espanha, Portugal)

1995 (Áustria, Finlândia, Suécia)

2004 (República Checa, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria,


Letónia, Lituânia, Malta e Polónia)

2007 (Bulgária e Roménia)

2013 (Croácia).

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