Universidade Púnguè-Tete

Cadeira de Literatura Infanto-Juvenil

Licenciatura em Ensino Básico 4º Ano
Nome: Jovino João Fernando Chissale

Motivação para leitura nas crianças

Tenho a que como o principal foco as faixas etárias diferenciadas ao longo do percurso
escolar, procurando perceber não só as suas caraterísticas, como as suas implicações em
termos de aprendizagens. E na perspectiva tradicional considerava a leitura como um
componente motivacional, uma vez que a leitura é uma atividade que envolve esforço e
pode optar com maior ou menor frequência.
E nesses últimos anos tem sido devolvidos vários trabalhos para procurar caracterizar a
motivação para as crianças, e identificar várias origens e estados e diferentes perfil
motivacionais das crianças para a leitura.

E para melhor entender a questão da motivação para leitura; o Wigfield apresenta

diversas dimensões a que se destacar: as auto percepções de leitor e sentimentos de
eficácia que influenciam as expectativas de sucesso; os afetos associados à leitura,
nomeadamente a satisfação e prazer, os quais, por sua vez, irão influenciar dimensões
como o valor e interesse atribuídos à leitura (1997: 62).
Mais tarde, o autor complementou este tema apresentado os três grandes eixos
(pensamentos) centrais no estudo da motivação da leitura: Motivação intrínseca e
extrínseca; percepções de competência e de eficácia e a motivação social, Ao
analisar estes aspetos extrínsecos e intrínsecos, o autor, permite uma melhor
compreensão das razões subjacentes à leitura, podendo esta estar relacionada mais com
o prazer e interesse resultante da mesma ou com o receber alguma gratificação
externa/compensações (por exemplo: notas, reconhecimento dos outros). Na
competência e eficácia, estas referem-se à avaliação que o sujeito faz da sua
capacidade para desenvolver determinada atividade, podendo facilitar ou inibir um
maior envolvimento na mesma. Quanto à motivação social, o autor considera-a fulcral
em relação à leitura, pois a leitura é frequentemente uma atividade social em que a sua
utilização com fins sociais pode envolver a partilha de ideias e leituras.
A mais tarde as autoras Vera Monteiro e Lourdes Mata (2001) identificaram os três
efeitos das três dimensões da motivação para a leitura.
As autoras tenta detalhar o decréscimo dos valores motivacionais na dimensão
prazer/valor da leitura nos primeiros anos de escolaridade pelo facto das crianças, na sua
aprendizagem escolar, fazerem uma utilização da leitura muito escolarizada (trabalho
com muitas cópias, ditados, fichas…) autoconceito, esta foi, entre as três consideradas,
a única em que se verificou um aumento com a idade e a progressão no ano de
escolaridade. E no facto de haver decréscimo na dimensão do reconhecimento, com a
progressão na escolaridade, este vem sendo a ser justificado com o crescimento dos
alunos e a sua segurança na atividade da leitura, que tem demostrado menos
necessidades. (Paula silva. 2012. 40).
Em relação a gênero no perfil motivacional para a leitura tem sido alvo de analise,
sendo que o destaque foi para as crianças da primeira a quarto ano nessas duas
dimensões analisadas: e os resultas obtidos nas duas dimensões; autoconceito foram os
rapazes que apresentaram valores mais elevados e o reconhecimento, surgindo os
valores mais elevados no perfil das raparigas” (Paula silva. 2012. 41).
Segundo os autores Stipek, Feiler, Daniels e Milburn (1995) citados por Lourdes Mata
(2006:107) compararam os resultados das crianças que frequentavam programas com
realce no ensino das perícias e outras que estudavam programas centrados na criança.
Foram encontrados diferentes realizações com aspecto motivacionais: As crianças que
frequentavam classes mais didáticas apresentavam melhores resultados nas provas de
realização (escritas/leitura) e as que estudavam programas mais centrados na criança
evidenciavam valores mais elevados em aspetos motivacionais, como perceção de
competência, expetativas de sucesso nas tarefas escolares e menor dependência dos
adultos.

Bom no desenrolar do trabalho pode observar vários argumentos ou pensamentos dos

vários autores, bom sendo assim eu tenho cá uma inquietação, o que devemos fazer nas
situações atuais da evolução tecnológicas, para mantermos essa tradição do gosto pela a
leitura, tenho visto muitos jovens e crianças a perder tempo nas redes sociais, (facebook
e whatspp) e principalmente nas crianças perdidas nos desenhos animados e jogos
virtuais.
Que medidas deve ser tomadas para colmatar essa situação?
E aos pais e encarregados de educação quais são as medidas ou métodos para fazerem
um bom acompanhamento aos seus filhos?
E ainda aos pais e encarregados de educação, de que forma eles devem ajudar os seus
filhos.