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NOVA VENÉCIA-ES
2008
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NOVA VENÉCIA-ES
2008
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Profª. Maria das Graças Santana Fernandes
Faculdade Capixaba de Nova Venécia
Orientadora
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RESUMO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................... 9
1.1 JUSTIFICATIVA........................................................................................... 9
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA........................................................................... 11
1.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA................................................................ 11
1.4 OBJETIVOS................................................................................................ 11
1.4.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................... 11
1.4.2 OBJETIVO ESPECÍFICO.................................................................................... 11
1.5 HIPÓTESE................................................................................................... 1
2
1.6 METODOLOGIA.......................................................................................... 1
2
1.7 APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO DAS PARTES DO TRABALHO......... 1
3
2 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................... 1
5
2.1 ORGANIZAÇÃO.......................................................................................... 1
5
2.2 ORGANIZAÇÃO SOCIAL............................................................................ 1
5
2.2.1 TERCEIRO SETOR........................................................................................... 1
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2.3 GESTÃO...................................................................................................... 1
7
2.4 GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES 1
SOCIAIS................................................... 7
2.5 AGRICULTURA........................................................................................... 1
9
2.6 AGRICULTURA FAMILIAR.......................................................................... 1
9
3 ESTUDO DE 2
CASO................................................................................ 0
3.1 ORGANIZAÇÕES OBJETO DE ESTUDO DA PESQUISA......................... 2
0
3.1.1 ASSOCIAÇÃO DE PROGRAMAS EM TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS-APTA.......... 2
0
3.1.2 FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA DO ESPÍRITO SANTO-
FETAES....................................................................................................... 2
9
2
3.1.3 MOVIMENTO DOS PEQUENOS AGRICULTORES-MPA......................................... 2
6
3.1.4 MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA-MST......................... 2
9
3.2 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS.............................................. 3
2
3.2.1 INFORMAÇÕES DA APTA................................................................................ 3
2
3.2.2 INFORMAÇÕES DA FETAES............................................................................ 3
4
3.2.3 INFORMAÇÕES DO MPA.................................................................................. 3
5
3.2.4 INFORMAÇÕES DO MST.................................................................................. 3
8
4 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO............................................. 4
0
4.1 CONCLUSÃO.............................................................................................. 4
0
4.2 RECOMENDAÇÕES................................................................................... 4
1
5 REFERÊNCIAS..................................................................................... 4
2
APÊNDICES
APÊNDICE A – ROTEIRO DA ENTREVISTA................................. 4
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1 INTRODUÇÃO
Com o advento da industria na Europa, no século XIX, surgem duas novas classes
distintas. A burguesia industrial, detentora do capital, e os proletariados, pequenos
camponeses e artesões que viram seus trabalhos sendo supridos pela invenção das
máquinas movidas a vapor, e a possibilidade da produção em série, através das
linhas de montagem.
1. 1 JUSTIFICATIVA
Então qual a perspectiva para o cenário estadual, para os próximos anos? Pois bem,
temos esse planejamento, uma iniciativa importante do governo do estado. De
acordo com Plano de Desenvolvimento – Espírito Santo 2025 (2006, p. 37):
As respostas a essas perguntas não devem ser estáticas, devem ter uma reflexão
aprofundada, sobre os papeis específicos de cada setor, instituição, etc.
lazer), ele e sua família deixam a terra, e vão para cidade, e acabam por serem
marginalizados e aumentam os aglomerados sem estrutura básica.
Por fim, o presente projeto se justifica por notoriamente ser uma possibilidade em
curto prazo, de nortear de fato, aspectos da realidade administrativa em planos
futuros, fortalecendo as entidades.
1. 2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
1.4 OBJETIVOS
1. 4. 2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. 5 HIPÓTESE DE ESTUDO
1.6 METODOLOGIA
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Ressaltamos que o fruto desta pesquisa, não será uma ferramenta em sim, ao
contrário, estará longe de representar as reais necessidades, uma vez que o
contexto de atuação dessas organizações serão sempre norteadas pelas
adversidades, no contexto político, financeiro, pedagógico e etc.
Nesta pesquisa foram feitas entrevistas com grupos de pessoas, gestores das
entidades estudadas, em momentos diferentes.
Sabe-se que muito destas respostas, não são conhecimentos formais da entidade,
ou seja, muitas destas instituições não têm documentos sistematizados com essas
informações. Por outro lado, pode-se verificar boas práticas aplicadas sobre as
diretrizes da gestão.
2 REFERENCIAL TEORICO
2. 1 ORGANIZAÇÃO
Já Cury (2000, p. 115), destaca que uma organização é definida como “um tipo de
associação em que os indivíduos se dedicam a tarefas complexas e estão entre si
relacionadas por um consciente e sistemático, estabelecimento e consecução de
objetivos mutuamente aceita”.
2. 2 ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Ao terceiro setor estão reservadas tarefas árduas, em defesa dos direitos coletivos,
surgindo assim os seus desafios.
2. 3 GESTÃO
A palavra gestão vem de gestor. Que tem sua função balizada pelo processo de gerir
grupos e situações.
• É uma atividade contínua. Assim como o tubarão, que nunca pode parar
de nadar, o gestor tem uma tarefa permanente. A entidade precisa de
alguém administrando o tempo todo, porque todos os dias há coisas
importantes a serem feitas. Não é mais possível para o gestor ficar dando
aulas ou mesmo ajudando a servir refeições para as crianças com a
freqüência de antes. Ele agora também precisa cuidar do pagamento de
contas, de contratar gente, telefonar para a secretaria, visitar doadores,
conversar com as cozinheiras, falar com o contador e resolver
desentendimentos.
• É uma função dinâmica. Difícil haver um dia igual ao outro. Num dia uma
criança “quebra cabeça” e tem que ser levada para o hospital; no outro
receber a visita do pessoal da Fundação; no outro, ainda, fazer relatórios;
depois prestar contas, reunir-se com os professores, atender aos
funcionários e decidir sobre o conserto do carro. E o pior: às vezes todas
essas atividades correm ao mesmo tempo! O pior ainda é quando o gestor
passa a pensar que ele não pode interferir nisso.
• É difícil os outros entenderem. Tudo tem que ser muito bem explicado e
transparente.
Conclui-se que a gestão de uma organização social, não é apenas diferente, por
causa dos aspectos do lucro, como nas empresas (segundo setor). Mas sim, por se
tratar da gestão de bens e serviços para uso coletivo, que beneficiam os que não
são assistidos pelo estado.
2. 5 AGRICULTURA
Pode entender-se a agricultura, como o processo pelo qual são produzidos grãos e
vegetais, utilizando-se de lavouras e plantações na terra. Divide-se pelos menos em
dois grandes grupos. De um lado tem-se a agricultura industrial ou de agronegócios,
realizadas através de grandes plantações, com a utilização de empregados
assalariados e máquinas. No outro lado tem-se a chamada agricultura familiar, que
produz alimentos, em pequenas propriedades, para sub-existência e se utiliza de
mão de obra exclusivamente familiar.
2. 6 AGRICULTURA FAMILIAR
• A gestão da unidade produtiva é realizada por indivíduos que tem entre si,
laços familiares;
A lei que regulamenta a atividade agrícola estabelece outros aspectos, como por
exemplo, que o limite da unidade produtiva não pode ultrapassar a 4 módulos
fiscais, no caso do Espírito Santo, isto representa 80 hectares.
3 ESTUDO DE CASO
Para atingir seus objetivos a APTA poderá receber doações, firmar convênios,
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Bandeiras de luta:
Objetivos da Entidade:
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Secretarias:
Neste sentido tem atuado também junto aos Órgãos Públicos das áreas de Saúde,
Educação, Previdência Social e outras relativas às questões sociais, para manter um
canal de diálogo, reivindicações e propostas, de modo que o Governo, ao formular
as políticas dessas áreas, tenha como referência e subsídio as necessidades,
sugestões e reivindicações das organizações de trabalhadores rurais.
Vamos lembrar que, historicamente, o território brasileiro não foi pensado para ser
dos camponeses. Foi pensado para ser controlado pelos grandes interesses, pelo
grande capital. E foi colocado exatamente a serviço das grandes empresas do
mundo e foi aqui que se criou essa grande empresa, como diz a Dora, para se
exportar tudo que ele tem e se exportar também o que a classe trabalhadora produz.
Se o território for pensado para ser ocupado pelas comunidades camponesas, fica
difícil que o campo fique à disposição dos grandes interesses corporativistas, dos
grandes interesses econômicos, dos grandes interesses do império, como agora.
Será necessário, então, não deixar que os camponeses tomem conta.
Na década de 90, o grande capital pensou no que fazer com o Brasil. Uma das
coisas colocadas foi acabar com o campesinato. Este país deveria ser o campo para
o agronegócio e não para as comunidades camponesas. No Brasil há uma grande
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Este movimento surge diante do avanço das políticas voltadas para o agronegócio,
diante da situação do campesinato brasileiro, do qual até então não se tinha clareza.
A universidade brasileira, a academia brasileira, nunca buscou entender com
profundidade quem é o campesinato, os diferentes modos de vida que formam o
campesinato brasileiro. Nunca buscou entender porque também não houve
interesse, porque o grande capital pensou o campo a partir de outra lógica, portanto,
não havia interesse por tal conhecimento.
Nós, enquanto movimento, entendíamos, naquele momento, que era importante ter
uma clareza maior sobre o campesinato brasileiro, quem ele realmente é, como se
apresenta a este país. As teorias colocadas pelos estudiosos diziam: “está
acabando, não tem futuro, o que interessa é trabalhar com as famílias que buscam
responder à lógica do agronegócio, não adianta trabalhar com os ribeirinhos, com os
quilombolas, com os camponeses de fundo de pasto, com os extrativistas, não
adianta trabalhar com aqueles que não estão dentro da lógica do capital”.
queremos? A partir daí, estabelecer ações bem concretas, ações que viabilizem a
construção do socialismo que nós temos como meta.
Não é apenas um plano para se pensar política de crédito, não é um plano para se
pensar somente política de moradia, mas é um plano para se pensar que campo nós
queremos, que sociedade nós queremos, que tipo de produção queremos, que tipo
de mercado nós queremos e qual compreensão de natureza e convivência com a
natureza nós queremos.
É através das práticas concretas que se dá a negação do império. Não adianta uma
política de crédito para os agricultores irem ao banco pegar dinheiro e utilizar esse
dinheiro para comprar os insumos químicos, ficando assim na dependência do
grande mercado, sob controle das grandes multinacionais. Dessa forma, nós
estamos exatamente fortalecendo o império. Quando se organiza a luta por meio do
controle das sementes, por meio do controle da produção dos insumos, por meio da
organização das feiras aonde os agricultores vão diretamente vender sua produção,
se diminui a dependência das corporações internacionais que têm como objetivo
garantir o controle. Estamos fazendo exatamente o processo revolucionário.
Com o golpe militar de 1964, as lutas populares sofrem violenta repressão. Nesse
mesmo ano, o presidente-marechal Castelo Branco decretou a primeira Lei de
Reforma Agrária no Brasil: o Estatuto da Terra. Elaborado com uma visão
progressista com a proposta de mexer na estrutura fundiária do país, ele jamais foi
implantado e se configurou como um instrumento estratégico para controlar as lutas
sociais e desarticular os conflitos por terra. As poucas desapropriações serviram
apenas para diminuir os conflitos ou realizar projetos de colonização, principalmente
na região amazônica. De 1965 a 1981, foram realizadas 8 desapropriações em
média, por ano, apesar de terem ocorrido pelo menos 70 conflitos por terra
anualmente.
Nesse período, o Brasil vivia uma conjuntura de extremas lutas pela abertura
política, pelo fim da ditadura e de mobilizações operárias nas cidades. Fruto desse
contexto, em janeiro de 1984, ocorre o primeiro encontro do MST em Cascavel, no
Paraná, onde se reafirmou a necessidade da ocupação como uma ferramenta
legítima das trabalhadoras e trabalhadores rurais. A partir daí, começou-se a pensar
um movimento com preocupação orgânica, com objetivos e linha política definidos.
Em 1985, em meio ao clima da campanha "Diretas Já", o MST realizou seu primeiro
Congresso Nacional, em Curitiba, no Paraná, cuja palavra de ordem era: "Ocupação
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é a única solução". Neste mesmo ano, o governo de José Sarney aprova o Plano
Nacional de Reforma Agrária (PNRA), que tinha por objetivo dar aplicação rápida ao
Estatuto da Terra e viabilizar a Reforma Agrária até o fim do mandato do presidente,
assentando 1,4 milhão de famílias. Mais uma vez a proposta de Reforma Agrária
ficou apenas no papel. O governo Sarney, modificado com os interesses do
latifúndio, ao final de um mandato de 5 anos, assentou menos de 90 mil famílias
sem-terra. Ou seja, apenas 6% das metas estabelecidas no PNRA foi cumprida por
aquele governo.
No ano seguinte, o MST realizou seu III Congresso Nacional, em Brasília. Cresce a
consciência de que a Reforma Agrária é uma luta fundamental no campo, mas que
se não for disputada na cidade nunca terá uma vitória efetiva. Por isso, a palavra de
ordem foi "Reforma Agrária, uma luta de todos".
Hoje, completando 24 anos de existência, o MST entende que seu papel como
movimento social é continuar organizando os pobres do campo, conscientizando-os
de seus direitos e mobilizando-os para que lutem por mudanças. Nos 23 estados em
que o Movimento atua, entre eles o Espírito Santo, luta não só pela Reforma Agrária,
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mas pela construção de um projeto popular para o Brasil, baseado na justiça social e
na dignidade humana.
As decisões são balizadas nos planejamentos, tanto geral, quanto nos setores,
visando sempre o fortalecimento das organizações filiadas.
Com este tipo de postura o governo inviabiliza ações que poderiam fortalecer
estrategicamente a agricultura familiar, deixando o agricultor sem assistência técnica
de qualidade, crédito, educação, saúde e lazer.
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Nas comunidades são criados os chamados Grupo de Bases, que estão ligados a
outro grupo intitulado Coordenação Municipal que é constituído pelos coordenadores
dos Grupos de Bases. Um representante da Coordenação Municipal integra a
Coordenação Estadual que por sua vez tem um representante na Coordenação
Nacional.
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Para viabilizar as decisões dentro dos grupos são realizadas reuniões periódicas, de
acordo com o grau de governança, balizadas através de um planejamento
semestral. A Coordenação Estadual faz parte da Via Campesina Estadual, que é um
grupo onde se reúnem todos os movimentos sociais do campo.
Todas as dificuldades têm suas causas na falta de especificidade das ações dos
entes públicos, uma vez que reveste seus investimentos às grande empresas e
organizações, sobrando apenas a miséria e a exclusão, para a maioria da população
brasileira.
Primeiramente temos como efeito a pobreza do meio rural, onde seus habitantes
não possuem saúde, educação, moradia e lazer próprios e apropriados. Os
pequenos agricultores não querem a educação no campo, onde seus filhos são
obrigados a embarcar num ônibus e ir para a cidade estudar, querem a educação do
campo, contextualizada para sua realidade.
expansão das monoculturas, que constitui um cenário único. Onde antes haviam
árvores e pequenas propriedades, que plantavam alimentos de modo diversificados,
surgem as grandes plantações de soja, cana, eucalipto, mamão, pastos, que se
estende ao infinito.
Aponta-se para este cenário como um alerta para toda a sociedade. O movimento
atuará na perspectiva de que essa proposta de reverta.
Levando-se em consideração a luta pela reforma agrária, o MST desde seu principio
tem como papel estabelecer alternativas à reforma agrária, através da mobilização
dos agricultores sem terras.
Então, para atuar neste cenário o movimento estabelecerá cada vez mais ações de
formação de lideranças e organização dos assentados e acampados.
4 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO
4. 1 CONCLUSÃO
Por meio dos dados levantados e analisados, conclui-se, que diante do contexto
apresentado pelas entidades, foi confirmada a hipótese de que a principal
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4. 2 RECOMENDAÇÕES
5 REFERÊNCIAS
5. CURY, Anotonio. Organização & métodos – uma visão holística, 7. ed. rev. e
amp. São Paulo: Atlas, 2000.
10. VERDEJO, Miguel Expósito. Diagnóstico rural participativo: guia prático DRP.
2 ed. MDA, Brasília-DF, 2007.
11. VOLTOLINI, Ricardo. Guia de Gestão: Para quem dirige entidades sociais. São
Paulo:Fundação Abrinq, 2002.
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APÊNDICE
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2) Uma vez reconhecido este papel, houve alguma mudança desde de sua
concepção?