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1.

O objecto de estudo da geologia tem a ver com os agentes de formação e


transformação das rochas, da composição e disposição das rochas na crosta
terrestre.
2. Os objectivos de estudo da Geologia têm a ver com a terra que trata de sua
origem, composição (estrutura), de seus processos internos e externos e de sua
evolução, através do estudo das rochas.
3. James Hutton é visto frequentemente como o primeiro geólogo moderno. Em
1785 apresentou uma teoria intitulada Teoria da Terra à Sociedade Real de
Edimburgo. Em sua teoria, explicou que a Terra deve ser muito mais velha do
que tinha sido suposto previamente, a fim de permitir "que houvesse bastante
tempo para as montanhas serem erodidas e para os sedimentos originarem novas
rochas no fundo do mar, que ulteriormente foram levantadas e constituíram
continentes."
4. A geologia tem um papel estratégico na prevenção de acidentes naturais, actua
nos estudos de potencialidades de uso e ocupação do meio físico (áreas agrícola
e urbanas) e na mediação de contaminações tanto do solo como da água
subterrânea. A geologia inclui ainda as actividades ligadas a investigação
científica, que permitem obter informações sobre a evolução da terra, sua
composição, estrutura e origem.
William Smith  (1769 -1839) foi o autor do primeiro mapa geológico (1815 -
Mapa Geral dos Estratos da Inglaterra e País de Gales) e o primeiro a ordenar
as camadas de rocha determinando a sua idade relativa através dos fósseis nelas
contidos.
5. Os sectores de actividades dos geólogos, estes podem trabalhar no escritório ou
no laboratório, mas normalmente sua actividade alterna no campo como no
escritório, o que permite a sua mudança de rotina. O principal trabalho do
geológico é o de mapeamento actividade típica destes profissionais. A área a ser
mapeada, geralmente tem sido de carro, mas também a pé.
6. O equipamento usado pelos geólogos é o martelo de geólogo. Ele é um símbolo
da profissão, trata-se de um martelo diferente com cabo revestido de nailon para
permitir que seja seguro com firmeza, é fabricado com uma liga metálica
especial de alta resistência, que sofre desgaste mas sem soltar lascas ao ser
usado. A bússola, usada não apenas para se orientar mas também para medir
direcção e inclinação de camadas, veios e fracturas. Caderneta, instrumento que
o geólogo nota nela as coisas importantes, marca as distancias percorridas.
Mapas topográficas os geólogos notas nelas os pontos visitados, as estradas
percorridas.
7. As áreas estudadas pelos geólogos têm:
 Geofísica  – Estuda as propriedades do planeta Terra, com destaque para
suas características físicas. O geólogo que escolhe actuar em geofísica se
especializa, por exemplo, em campo magnético terrestre, fluxo de calor
interno da Terra, movimento das ondas sísmica, terramotos, entre outras
áreas.
 Geoquímica  – A Geoquímica estuda a química da Terra, como
processos sedimentares, orgânicos e ambientais. A principal frente de
trabalho é a pesquisa da evolução das classes de rochas e minerais e os
ciclos geoquímicos do carbono.
 Petrologia  – Essa área analisa as mudanças que acontecem nas rochas
do planeta.
 Mineralogia  – Estuda os minerais da crosta terrestre por meio de suas
propriedades físicas e químicas.
 Geologia Estrutural  – Analisa as distorções das rochas e faz estudos
para localizar petróleo.
 Sedimentológica  – Estuda os depósitos sedimentares e suas origens no
planeta Terra.
 Paleontologia  – Pesquisa a vida pré-histórica, como fósseis de animais
e plantas micro e macroscópicos.
 Geomorfologia  – Estuda a evolução das feições da superfície da Terra,
além de elementos como o vento, o gelo e a água.
 Geologia Económica  – Estuda a aplicação de princípios geológicos
para o estudo do solo, rochas e água subterrânea, com aplicação na
engenharia.
 Geologia Ambiental  – Se dedica à colecta e análise de dados
geológicos para evitar ou solucionar problemas provocados pela
intervenção humana no meio ambiente.
8. A estrutura interna da terra é constituída por crosta terrestre, manto e núcleo.

9. O nosso planeta é classificado a partir de três principais camadas da Terra, a


saber: o núcleo é a parte central do planeta é formado por metais como ferro e
níquel em altíssimas temperaturas. O manto camada viscosa logo abaixo da
crosta é formada por vários tipos de rochas silenciosas ricas em ferro e
magnésio.  E a crosta terrestre camada superficial sólida que envolve a terra tem,
em media, de 30 a 40 km de espessura, mas pode ser bem mais fina ou chegar a
ate 70km. Que se separam entre si por aquilo que chamados de
descontinuidades, a de Mohorovicic e a de Gutenberg.
10. A terra começou com uma poeira cósmica que mantinha em movimento
correntes em seu interior, quando, por volta de 3000◦C, determinadas
substâncias começaram a se liquefizer. Primeiro o ferro liquefeito começou a
formar o núcleo, por ser mas pesado, depois vieram o silício, óxidos metálicos,
dando origem ao manto. E quando a temperatura da terra começou a diminuir,
também a radiação do calor para o espaço foi reduzida. Entre 1500◦C e 800
começou a solidificação da custa.
11. Como os demais planetas do sistema solar, a terra foi provavelmente originada
através de uma forca gravitacional que condensou diversos materiais
preexistência no espaço. Tais materiais foram constituídos de partículas como
poeira cósmicas e gás.
12. A teoria da deriva dos continentes significa movimentação dos continentes, ou
ainda, placas que se movem, é a constatação de que a terra não é estática. E
outro reforça a teoria foi a descoberta de fosseis de animais de mesma espécie
em continentes diferentes pois seria impossível que esses animais tivessem
atravessado o oceano atlântico.
13. A deriva continental se relaciona a tectónicas das placas principalmente a teoria
da deriva dos continentes se trata da teoria que todos os continentes que
conhecemos hoje já foram se dividindo ao longo de milhares e milhares de anos,
o que explica como a América do sul é capaz de se “encaixar” com a Africa.
Esse afastamento dos continentes, ou seja, a deriva ocorreu devido a
movimentação das placas tectónicas. A forca dessas placas fizeram com que os
continentes fossem se partindo em gondwana e Laurásia, e depois chegaram aos
continentes que temos hoje.
14. A essência da tectónica de placas
Nos anos 60 e 70, fenómenos como o vulcanismo, os terramotos e a formação de
cadeias montanhosas vem tendo uma compreensão mais aprofunda. Isto permite,
inclusive, a previsão de eventos de alta intensidade de que a Califórnia, nos
próximos anos, venha a sofrer um grande terramotos, já que, nessa região, a
crosta terrestre:
 Apresenta uma zona de encontro de placas tectónicas com expansão do
assoalho oceânico.
 Se encontra profundamente fracturada pela formação de uma dorsal
oceânica.
 Esta sendo empurrada para baixo formando uma fossa abissal.
 Forma uma área de separação de placa com forte epirogênese.
 Se divide em duas placas que deslizam paralelamente sem sentidos
contrários.
15. Os principais mecanismos de movimento tectónico
 Movimento de convergência: ocorre quando duas placas se chocam e
borda de uma fica debaixo da outra até chegar ao manto.
 Movimento de afastamento: consiste no distanciamento entre duas
placas, formando uma lacuna que é preenchida com fragmentos de
rochas oriundas do manto em estado líquido.
16. A origem da tectónica global
Há certo tempo não havia o oceano Atlântico, e que as Americas estavam unidas
com a Europa, Asia, Africa, Australia e Antartica em um grande continente.
Esse supercontinente de 225 milhoes de anos foi denominado de Pangea (Pan =
todo; Gea = Terra), e esta teoria passou a ser conhecida como Deriva
Continental.
17. A formacao da litosfera
Litosfera (do grego “lithos”= pedra), é uma camada que também pode ser
chamada de crosta terrestre; ela é a mais externa e rochosa, constituída de rochas
e solo. Assim como a litosfera, as outras camadas que compõem a terra, também
tem suas características, como por exemplo, elas possuem densidade e
temperaturas próprias.
18. A subdução se relaciona com as formas de relevo criadas através do movimento
das placas tectónicas provoca a modelagem do nosso relevo, como as
montanhas, as falhas, depressões e dobramentos na superfície. Alem disso, é
graças a esses movimentos que os continentes encontram-se em sua actual
forma, pois, antes, sua distribuição sobre a superfície da terra era bem diferente.
19. A teoria da terra em expansão
Corpo em contínua transformação, apresenta a forma geóide (corpo esférico
achatado nos pólos)
 Volume: 1.024.109 km2, Parte sólida (terra): (29%), 148940000 km2,
Parte líquida (água): (71%), 36116000 km2
 Idade da terra: a datação radiométrica das rochas mais antigas 4000 M.a.
corresponde a idade mínima da terra a altura da formação da crusta. Os
meteoritos apresentam uma idade 4500 Ma, podendo inferir que a terra
formou-se entre 4500-5000 Ma.
1. Grupos químicos e elementos nativos
Metais: Os metais nativos mais comuns, os quais exibem estruturam muito
simples, constituem três grupos:
Grupo de Ouro: é composto por ouro (Au); prata (Ag) e cobre (Cu), que
pertencem à mesma família na tabela periódica e, portanto, têm propriedades
químicas semelhante
Descrição do Mineral Ouro
 Sistema Cristalino: Cúbico ou Isométrico.
 Composição química: Au; normalmente ocorrem associado com outros
metais, tais como Ag, Cu e Fe, entre outros.
 Propriedade
 Hábito: normalmente maciço; aparece na forma granular, detrítica
e raramente mostra forma de cristal e frequente na forma de
pepitas;
 Clivagem: Indistinta ou Imperfeita (má);
 Fractura: é do tipo esquírolas; Também pode ser serrilhada;
 Tenacidade: metal muito maleável e dúctil;
 Dureza: 2.5 - 3.0; Densidade: 19.3 quando puro e de 15.0 quando
estão presentes outros metais;
 Cor: amarelo quando puro e mais claro ou pálido quando
misturado com prata;
 Risca: amarela;
 Brilho: metálico;
 Diafaneidade: opaco.
 Utilização: a maior utilização é na joalharia; é usado para medalhas e
moedas.
 Ocorrência: Origem primária em filões hidrotermais e em contato com
depósitos metamórficos e pegmatíticos. Ocorre tembém em depósitos de
placer, de origem secundária. Em Moçambique, o ouro ocorre nas
Províncias de Manica, Tete e Niassa. A nível internacional ocorre na
África do Sul, Rússia, China, Canadá, EUA e Brasil.
 Origem do nome: provém do Latim Aurum = ouro.
Grupo da Platina: é composto por platina (Pt); irídio (Ir) e ósmio (Os). Apenas
a platina é mais comum.
Descrição do Mineral Platina
 Sistema Cristalino: Cúbico ou Isométrico.
 Composição química: Pt (Fig.2a); normalmente ocorre associado com
algumas % de ferro. Também apresenta-se misturado com cobre, ouro e
níquel.
 Propriedades:
 Hábito: granular;
 Clivagem: ausente;
 Fractura: irregular; rugosa;
 Tenacidade: maleável e dúctil;
 Dureza: 4.0 - 4.5;
 Densidade: 21.45 (puro) e 14 a 19 (misturado com outros metais);
 Cor: Cinzento esbranquiçado de aço, cinzento-escuro;
 Risca: branco acinzentado;
 Brilho: metálico;
 Diafaneidade: opaco.
 Utilização: como catalisador para controlar emissões de gases de
automóvel e nas indústrias química e do petróleo, assim na produção de
ácido nítrico, na protecção de cascos de navios, fabricação de fibras
sintéticas, instrumentos cirúrgicos, jóias e equipamentos eléctricos.
 Ocorrência: aparece como mineral primário em rochas básicas a
ultrabásicas (dunitos, piroxenitos, gabros) associado com olivina,
cromite, piroxênio e magnetite.
Grupo do Ferro: os minerais significativos no grupo do ferro são o Fe puro que
raramente ocorre na superfície da terra e as ligas naturais de Níquel-Ferro
(Ni,Fe), que são Kamacite com < 5.5% de Ni e Taenite com 27% a 65% de Ni,
encontrados somente em meteoritos e, provavelmente no núcleo da terra.
Descrição do Mineral Ferro-Níquel
 Sistema Cristalino: Cúbico ou Isométrico.
 Composição química: Fe, com % variáveis de Ni. Na (Fig.3b), as
lamelas claras têm pequenas % de Ni (<5.5%) ao passo que nas escuras
há uma % de Ni que varia de 27-65.
 Propriedades: Hábito: maciço; raramente em cristais; Clivagem:
perfeita; Fractura: irregular; Tenacidade: maleável; Dureza: 4.5;
Densidade: 7.3-7.9; Cor: cinzento de aço a preto; Risca: preto; Brilho:
metálico; Diafaneidade: opaco.
 Utilização: não tem utilização prática, a não ser para estudos científicos
sobre a Terra e o Universo.
 Ocorrência: Ocorre na Gronelândia e no Oregon (EUA). Contudo, é
muito comum em meteoritos que caíram em vários pontos do planeta.
Semi-Metais Nativos
Os semi-metais nativos compreendem o arsênio (As), Antimônio (Sb) e bismuto (Bi)
que normalmente são agrupados sob a designação de grupo do arsênio e o selênio (Se) e
telúrio (Te) que são os menos comuns.
Descrição do Mineral Arsénio
 Sistema Cristalino: Trigonal;
 Composição química: As; muitas vezes encontra-se associado com antimônio e
traços de ferro, prata e bismuto.
 Propriedades: Hábito: normalmente maciço; granular; Clivagem: perfeita;
Fractura: irregular; Tenacidade: quebradiço; Dureza: 3.5; Densidade: 5.7; Cor:
branca; cinzento-escuro;Risca: cinzenta; Brilho: sub-metálico a metálico;
Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco.
 Utilização: na medicina, como insecticidas, na pigmentação.
 Ocorrência: Chile, Filipinas, Roménia e Brazil.
Não Metais Nativos
Os não metais nativos compreendem o enxofre (S) e o carbono (C), sob a forma de
diamante e grafite.
Descrição do Mineral Diamante
 Sistema Cristalino: Cúbico ou Isométrico.
 Composição química: C puro.
 Propriedades: Hábito: granular; Clivagem: perfeita; Fractura: conchoidal;
Tenacidade: quebradiço; Dureza: 10; Densidade: 3.52; Cor: branca, cinzenta e
preta; Risca: branca; Brilho: adamantino; e Diafaneidade: transparente a
translúcido.
 Utilização: as variedades transparentes são usadas em joalharia; as variedades
pretas e cinzentas são utilizadas como diamantes industriais como abrasivos e
instrumentos de corte.
 Ocorrência: em Moçambique, é muitíssimo raro, tendo sido encontrados em
alguns aluviões do Rio dos Elefantes (Gaza) e no Niassa. E agora ha indícios de
ocorrência em Manica. A nível internacional, na RSA, nos EUA, na Namíbia,
Botswana, Angola, Gana, Serra Leoa, RD Congo, China, Venezuela, Brasil,
Austrália, Índia e Sibéria.
 Origem do nome: do Grego adams = invencível.
21. Classificação dos sulfuretos
 São os minerais que originam-se pela combinação na estrutura do enxofre (S)
com os elementos metálicos (exemplo: Covelite: CuS) ou elementos semi-
metálicos (exemplo: Bismitinite: Bi2S3).
 Se estão presentes, tanto o metal assim como o semi-metal, este (semi-metal)
desempenha um papel mais ou menos igual a do enxofre na rede cristalina, como
por exemplo o mineral arsenopirite (FeAsS).
 Os sulfuretos originam-se através de cristalização dos magmas com H2S na fase
fluida; originam-se também da desgaseificação dos magmas em profundidades e
no fundo oceânico; também podem formar-se na superfície terrestre desde que o
ambiente seja redutor (anóxico), através da putrefacção da matéria orgânica.
 Muitos sulfuretos têm ligação iónica, ao passo que outros, exibindo as
propriedades dos metais têm ligação metálica. Em geral, os sulfuretos metálicos
são condutores de electricidade.
Classificação dos silicatos
22. PROPRIEDADES FÍSICAS
 Clivagem: é a quebra regular e sistemática da massa mineral em planos
preestabelecidos que contêm as ligações químicas mais fracas oferecidas pela
estrutura do mineral.
 Fractura é o rompimento irregular dum mineral, sem se traduzir ao longo dos
planos de clivagem ou outras orientações de fragilidade determinadas pela
estrutura cristalina. Os minerais apresentam estilos de fracturas característicos.
 Dureza: Corresponde à resistência que um mineral apresenta ao ser riscado por
outro mineral ou por determinado objecto. O grau de dureza é determinado
comparando a facilidade ou dificuldade com que um mineral é riscado por outro
ou por um objecto de dureza conhecida.
 Tenacidade: é a resistência que um mineral oferece à quebra, esmagamento,
dobramento ou rompimento. Trata-se de uma propriedade directamente
relacionada com a coesão interna do mineral.
 Densidade
Absoluta: é a massa por unidade de volume (g/cm3). Depende: da massa
atómica dos principais elementos químicos do mineral; da distância interiônica:
quanto menor a distância entre os iões, maior a densidade do mineral; e do
ambiente de formação do mineral. Ex: CaCO3: d = 2,95g/cm3; Cerussite
(PbCO3 ): d = 6,55g/cm3 .
Relativa: é a relação entre a densidade absoluta de um material e a densidade
absoluta de uma substância estabelecida como padrão. O padrão usualmente
escolhido é a densidade absoluta da água (1g/cm³) a 4ºC. Assim, um mineral de
densidade 2 g/cm³ é duas vezes mais pesado que a água. Depende: da natureza
dos átomo ou iões que o constituem; da forma como os átomos ou iões estão
empacotados na estrutura atómica.
23. PROPRIEDADES ÓPTICAS
 Brilho: é a capacidade de reflexão da luz incidente sobre a superfície do mineral.
É uma propriedade “superficial” do mineral, por isso deve ser determinada numa
superfície fresca, não oxidada. O brilho é independente da cor. Distinguem-se
duas categorias de brilho quanto à qualidade da luz reflectida: METÁLICO E
NÃOMETÁLICO.
 Cor: é a capacidade de absorção selectiva da luz que é refletida ou transmitida
pelo mineral. A cor de um mineral deve ser observada numa superfície de
fractura recente e não exposta ao ar senão transforma-se formando películas de
alteração.
 Diafaneidade: é a capacidade ou a propriedade dos minerais de permitirem a
passagem de luz (se deixar atravessar pela luz). A diafaneidade depende da
espessura e da cor do objecto, bem como da intensidade da luz que o penetra.
Quanto à diafaneidade os minerais podem ser: Transparentes, Translúcidos e
Opacos.
 Risca ou traço: Corresponde à cor que o mineral apresenta quando é reduzido a
pó. Enquanto as cores dos minerais da mesma especie podem ser muito
variáveis, as cores dos traços das mesmas são sempre constantes.
 Luminescência: refere-se à emissão temporária da luz e com determinada
coloração apresentado por certos minerais quando estimulados por uma fonte de
calor, electricidade, radioactividade, electromagnética ou outras formas de
energia abaixo do ponto de incandescência.
24. CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS QUANTO A ORIGEM
a) ROCHAS ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS: As rochas ígneas ou magmáticas
são formadas a partir do resfriamento e solidificação de um magma. O magma é
um material em estado de fusão que se encontra em diferentes profundidades na
crosta e manto terrestre. Geralmente ocupa espaço definido denominado câmara
magmática. O magma é constituído por diversas substâncias onde predominam
os silicatos, seguidos pelos óxidos e por compostos voláteis, sendo a água o mais
importante. O magma contém ainda diversos gases que escapam na forma de
vapor. Quando o magma extravasa na superfície terrestre é denominado lava.
b) ROCHAS SEDIMENTARES As rochas sedimentares são formadas a partir
da consolidação de um material originado pela acção de um conjunto de
processos que actuam na superfície da Terra (processos exógenos) e que levam à
“destruição”/desagregação de qualquer tipo de rocha pré-existente. Os principais
agentes desses processos são a água, o vento e o gelo, que são responsáveis pela
geração do Ciclo Sedimentar. O Ciclo Sedimentar possui 4 fases distintas:
Meteorização, Erosão e Transporte, Deposição e Consolidação.
c) ROCHAS METAMÓRFICAS As rochas magmáticas e sedimentares podem
ser levadas por processos geológicos a condições diferentes daquelas nas quais
se formaram. Estas novas condições podem determinar a instabilidade dos
minerais preexistentes, estáveis nas antigas condições. As rochas sofrem então
transformações sob a acção destas novas condições de temperatura, pressão,
presença de agentes voláteis ou fortes atritos, adaptando-se a novas condições
reinantes. As rochas originadas a partir destas transformações são denominadas
rochas metamórficas. O conjunto de fenómenos que leva a estas transformações
é conhecido como metamorfismo.

25. Ciclo geológico


As rochas estão todas envolvidas num ciclo de transformação que se pode repetir
indefinidamente. O ciclo das rochas é um meio de visualizar a origem dos três
tipos básicos de rochas e o modo como os vários processos geológicos
transformam um tipo de rocha noutro diferente.

26. As rochas sedimentares são um dos três principais grupos de rochas (os outros dois
sendo as rochas ígneas e metamórficas) e formam-se por três processos principais.
a) As subdivisões das rochas rochas sedimentares são:
 Rochas detríticas
 Rochas químicas
 Rochas orgânicas
b) Diferentes características de cada tipo de rochas
Rochas detríticas, como o arenito formado a partir da aglomeração de partículas
de areia. Quando os sedimentos passam por transformações químicas antes de
originarem as rochas, dá-se o nome de rochas químicas, como o sal-gema. Por
fim, quando a formação das rochas ocorre influenciada pela acção de animais ou
pelo acumulo de seus destrocais orgânicos, dá-se o nome de rochas orgânicas, a
exemplo do calcário, que se origina de restos de conchas, corais e outros.
c) Processos da sua formação acontecem pela junção de inúmeros sedimentos. No
entanto, essa união de pequenas partículas manifesta-se em duas etapas
denominadas, respectivamente, por sedimentogênese e diagênese.
 Sedimentogênese: ocorre através da sucessão, erosão, transporte e
sedimentação. Apesar dessa serie de nomes, é um processo simples e de
fácil compressão.
 Diagênese: ocorre após a sedimentogênese e engloba uma serie de
processos físico-químicos responsáveis por dar coesão aos sedimentos,
formando, assim, as rochas sedimentares propriamente ditas. Ela
manifesta-se a partir dos processos de compactação e cimentação.
27. Processos de formação dos fósseis
O animal ou planta morre, seus ossos, componentes e nutrientes ficam no chão e
ao passar dos anos o ambiente absorve seus restos e empurra para o centro da
terra, causando assim o petróleo.

28.o conhecimento dos fósseis e da paleontologia no geral contribui para o


conhecimento do passado.
O objecto imediato de estudo da paleontologia é os fósseis, pois são eles que, na
actualidade, encerram a informação sobre o passado geológico do planeta terra.
Por isso se diz frequentemente que a paleontologia é, simplesmente, a ciência
que estuda os fosseis. Contudo esta é uma definição redutora, que limita o
alcance da paleontologia, pois os seus objectivos fundamentais não se
restringem ao estudo dos restos fossilizados dos organismos do passado. A
Paleontologia não procura apenas estudar os fósseis, procura também, conhecer
a vida do passado geológico da terra.

29. Para a formação de fosseis, algo raro de acontecer, é preciso que haja a cobertura
dos restos do animal por sedimentos rapidamente, pois a matéria orgânica, assim como
os rastros, dos seres vivos, tendem a ser decomposta muito rapidamente. É necessário
que estejam sob o abrigo de agentes de erosão e são cobertos rapidamente por
sedimentos, mas o processo consiste, basicamente em quatro fases:
 Os animais morreram, e acabaram sendo depositados no fundo do mar e foram
cobertos rapidamente por sedimentos.
 Foram incorporados aos sedimentos, sofrendo fenómenos de diagênese e
metamorfismo, e por isso fossilizaram-se.
 As rochas em que os fósseis foram incorporados acabaram sofrendo
modificações que elevam alguns estratos.
 Devido à erosão ou outros factores diversos, os fósseis acabaram aparecendo na
superfície, onde são descobertos.

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