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Egidio
MORFOFUNCIONAL – PRÁTICAS FUNCIONAIS
v LSD
EFEITOS NO SNC
O LSD-25 é uma droga perturbadora do sistema nervoso, ou seja, ela provoca alterações
no funcionamento do cérebro, causando fenômenos psíquicos como alucinações,
delírios e ilusões. Essa substância contém em sua estrutura o núcleo indol, que também
está presente em um neurotransmissor do cérebro, a serotonina. Por esta característica,
essa droga interfere no mecanismo de ação da serotonina. O LSD-25 é um alucinógeno
primário, porque seus efeitos ocorrem principalmente no cérebro.
v COCAÍNA
Esse bloqueio faz com que a dopamina fique “presa” na fenda sináptica, estimulando
repetidamente os receptores.
Como outras drogas, a cocaína age nas vias do prazer e recompensa, principalmente no
Núcleo Accumbens, promovendo sensação de euforia. Também age em áreas
responsáveis pela movimentação, promovendo um comportamento hiperativo do usuário.
EFEITOS AGUDOS:
- Euforia;
- Sensação de bem-estar;
- Autoconfiança elevada;
- Aceleração do pensamento;
- Distúrbios do sono, insônia;
- Excitação motora; - Desejo sexual (libido);
- Agressividade, inquietação;
- Anorexia leve;
- Aumento das percepções sensoriais (sexuais, auditivas, táteis e visuais)
- Hostilidade;
- Ansiedade;
- Medo, paranóia;
- Abstinência;
- Extrema energia ou exaustão;
- Compulsão motora estereotipada;
- Diminuição do desejo sexual;
- Violência extrema;
- Anorexia;
- Tolerância e dependência
Efeitos respiratórios:
a) Via inalatória: boncopneumonias, hemorragia pulmonar, edema pulmonar,
pneumomediastino, pneumotórax, asma, bronquite, bronquiolite obliterante, depósito de
resíduos, corpo estranho, lesões térmicas;
b) Via intranasal: broncopneumonias; c) Via endovenosa: embolia pulmonar
v METANFETAMINA
Uma vez dentro da célula, a metanfetamina entra nas vesículas de dopamina forçando
a expulsão de moléculas de dopamina. O excesso de dopamina dentro da célula faz com
que os transportadores trabalhem em sentido contrario, pulsando dopamina ativamente
para fora da célula e dentro da sinapse.
O excesso de dopamina fica preso na fenda sináptica. Como resultado, ela se liga
constantemente aos receptores, superestimulando a célula.
A metanfetamina é muito viciante por que atua diretamente no sistema límbico(sistema
de recompensa), fazendo com que o usuário sinta intenso prazer e satisfação.
Uma outra característica importante da metanfetamina é a alta solubilidade em lipídeos,
que facilita a distribuição rápida por todo o organismo e permite, inclusive, transpor a
barreira hematoencefálica e portanto alcançar o sistema nervoso central, onde
permanece por longo período.
EFEITOS NO ORGANISMO
Com doses tóxicas, acentuam-se esses efeitos. O indivíduo tende a ficar mais irritável e
agressivo e pode considerar-se vítima de perseguição inexistente (delírios persecutórios)
e ter alucinações e convulsões.
Manuela G. Egidio
MORFOFUNCIONAL – PRÁTICAS FUNCIONAIS
O consumo dessas drogas induz tolerância. Não se sabe com certeza se ocorre uma
verdadeira síndrome de abstinência. São frequentes os relatos de sintomas depressivos:
falta de energia, desânimo, perda de motivação, que, por vezes, são bastante intensos
quando há interrupção do uso dessas substâncias.
Entre outros usos clínicos dessa substância, destaca-se a utilização como moderadores
do apetite (remédios para regime de emagrecimento).
Estimulantes da atividade do SNC: aquelas que de maneira geral estimulam o
funcionamento do nosso SNC fazendo com que a pessoa que a utilizou fique mais
“ligada”, agitada, “elétrica”, sem sono e sem apetite. As principais drogas que pertencem
a esta categoria são as anfetaminas (medicamentos para emagrecer), cocaína/crack e
tabaco.
v MACONHA
Para explicar a sonolência, primeiro deve-se entender que haverá a inibição da liberação
do inibidor de dopamina. Isso culminará com o aumento de dopamina no organismo
durante o tempo de ação desencadeando relaxamento, calma ou euforia. Posteriormente
ao período de ação, haverá o retorno ao estado fisiológico de liberação de inibidores de
dopamina. Essa quebra de homeostase e a posterior reconstrução desta fará com que o
usuário apresente depressão e sonolência no estado pós-efeito. O SNC humano possui
receptores específicos para canabideoides endógenos e para o THC. Há dois tipos de
receptores: CB1 e CB2.
O primeiro está presente em todo o cérebro e, o segundo, localiza-se em tecidos
periféricos. Por outro lado, o segundo, encontra-se especialmente no sistema
imunológico. A maior intensidade de receptores CB1 são no córtex frontal (responsável
por raciocínio, abstração e planejamento), nos núcleos da base (motricidade) e no
cerebelo (coordenação e equilíbrio). O sistema límbico também é rico em receptores CB1,
principalmente no hipotálamo (coordena manifestações emocionais) e no hipocampo
(coordena memória e inibe a agressividade). No giro do cíngulo haverá controle dos
impulsos.
v ÁLCOOL
Quando o álcool entra no cérebro, ele dá uma dose dupla de sedação: primeiro, ele
interage (não se liga) com os receptores GABA, aumentando seus efeitos inibitórios;
segundo, ele se liga aos receptores de glutamato, impedindo a ligação deste
neurotransmissor com seu receptor, impedindo sua ação excitatória no neurônio.
Sinais e sintomas:
Como mostrado o ratinho se encontrava embriagado, com atividade reduzida.
Manuela G. Egidio
MORFOFUNCIONAL – PRÁTICAS FUNCIONAIS
• Doença hepática
• Problemas sexuais
• Danos cerebrais permanentes
• amnésia, apatia e desorientação
• Úlceras e Gastrite
• Desnutrição
Manuela G. Egidio
MORFOFUNCIONAL – PRÁTICAS FUNCIONAIS
v ECSTASY
O ecstasy começa a ser transportado para o interior da célula pré-sináptica, fazendo com
que os receptores começem a transportar serotonina para fora da célula, em direção a
fenda sináptica. Esse acúmulo de serotonina na fenda sináptica acaba estimulando
recorrentemente à célula.
Essa droga afeta via serotoninérgicas responsáveis pelo humor, sono, percepção e
apetite. Além disso, atua indiretamente também nas vias dopaminérgicas do prazer e
recompensa, por isso é viciante.
• Raciocínio debilitado
• Falsa sensação de afeto
• Confusão mental
• Depressão
• Problemas para dormir
• Ansiedade severa
• Paranoia
• Fissura pela droga
• Tensão muscular
• Desmaios e arrepios ou vômitos
• Ranger involuntário dos dentes
Manuela G. Egidio
MORFOFUNCIONAL – PRÁTICAS FUNCIONAIS
• Visão embaçada
• Náusea
v HEROÍNA
Numa fase inicial podem aparecer efeitos de náusea ou vómitos que são substituídos
por sensações de prazer, bem estar, descontração, euforia, alívio da dor e da ansiedade,
sonolência, letargia, contração extrema da pupila, abrandamento da respiração e
desaparecimento do reflexo da tosse. Podem ainda surgir diminuição do apetite sexual,
a impotência, o desaparecimento da capacidade de ter orgasmos, obstipação, baixa da
temperatura corporal e comichões na pele. A longo prazo podem surgir situações de
emagrecimento extremo, problemas a nível do estômago e intestinos, problemas
ginecológicos nas mulheres e dificuldades em urinar. A nível psicológico, instala-se a
apatia, a letargia e a depressão e uma verdadeira obsessão pela droga.
v Teste de cocaína
sempre aparecerá. A presença desta linha serve como verificação de volume suficiente
de amostra, de fluxo apropriado e como um controle para os reagentes.