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ÀNqlllr De 0ôr5 E ?Ltfist
ho\, $
FRA-ESTRUTURA
Desenvolvimento
versus meio ambiente:
a luta que trava o País
Depois de pqssor os últimos onos clamondo por
do notureza dizem
cumprir o rigor do lei.
Os dois lodos têm
"Queiram ou não, as exigências am- de pequeno impacto a uma distância com a safra da soja e reduzin do o cus-
bientais serão crescentes. Não se ad- de até cinco quilômetros da linha fér_ to das obras de RS 400 milhÕes para
mife mais um comportamento ama- rea, como ramais, por exemplo. Essa R5 15 milhões", pondera.
dor por parte das empresas ou de ór- discussão iá durava dois anos antes da
Já no rio Paraguai, onde a disputa
gãos púbticos. O respoflíível por esfa participaçáo do assessor especial do judicial é grande, com prornotores e
área não pode ser mais aquele enge- ministro dos -fransportes. ambientalistas de um lado, ernpresá-
nheiro cuio único vínculo com a na- Na questão hidroviária, Roque ava_ Íios e governantes de outro, a solução
txieza é ter um iardim em casa. A lia que houve grande avanço- .,printei_ também pode estar próxima. ,.O pior
profissionalização é fundarnental. E a rO, Separamos o que é hidrovia do que dos mu[dos para os produtores é o
preocupaçãc com o ambiente deve é via navegável. Hoje, trabalhamos que estamos vivendo hoie, ern que as
ocorrer no Planeianlento da obra, apenas com o conceito de via nave- atividades portuárias e dc navegação
pois os processos são demoÍados. Há gável, que é o .io em seu curso nâtural, estão permitidas até trânsito em iulga-
casos que chegarn a cinco anos." com inteÍvençÕes mínimas,,, explica. do, mesmo com os licenciamentos de
Segull(lo ele, a licença pré-
portos proibidos pela Justiça.
çia devc seÍ solicitada na fase
Vamos definir a via navegável
Iocacional de unl proicto, an-
do Paraguai, com o rio em cor_
tes mesmo de sc definir traça-
rente liwe e intervençÕes que
rjcs. Dlu ca.so ,de,, impedime{l- garantam a segurança do meio
to, encontra'se uma alternati- ambiente", afirma Iloque.
va a, tcm.po e.evitam-s€. prolre-
Para tanto, a própria Admi-
nras írrturos corno os que .1
nistração da Hidrovia do pa_
ocorrern agora. It Íaguai (Ahipar) deve criar de_
O assessor do ministro está z>-_it
deirando o cargo e retorrran- § partamcntos para açoes de
.l:-: ,f"> ⧠defesa ambiental em casos de
do à Prontotoria do Meio Am- -.n ;€ emergência, como acidentes
llicnte do .,\mazonas. Acredita com barcaças.
9b@ dé.drogogen do potlo
qtle co iegulu cuntprir sua missão em de Sontot
No modal rodoviário. o )vÍinistério
Rrisília. "tIoje, o DepartalneÍrto Na- dos-ltaosportes cntregou ao Ibama
ciol.ri dc IoiÍa-cstrutura de Transpor- llste novo diÍecionamento iá per- proieto para a recuperação dc 40
r.t1rl
tes (i)NI'li tcrn r.rula cstrutura azeitada mite derrocarncntos no rio São Fran- quilômctros de cstrada5, denfro
c'jiJfis!iooâlizada, colr tócnicos am- cisco, que estão sendo autorizados. Sistema de Ccstão do
Ambiental de Ro-
L)!eÍlt.jis. l-: e5iantos trabalhando junto "Os operadores logísticos da via flu- dovias Federais.
i '-r:i!trsidacie (lr BÍasiliil para criaÍ vlal são mais vítimas do que cau- Já no setor portuário, o problcma
rr!r'i clrrso de avaliaÇão ârnbiental es- sadores da degradação ambiental (lo maior é que uma resoluçào clo ílona-
LÍatéSicir pir ra capa(itii-los ainda rio. o que irnpede a navegação é o rna, cm rnarço do ano passado, tor-
It.1ls', rclilta. uso ^li,
indcvido das margcns, assoÍeando nou mais severas as norrnas para con_
r lc (ltstacJ as rnedidas «rnradas pclo o lcito. I)ortânto, son)os os rnaiorcs cessão de lrcenças de dragagcns. (_or,,l
.1:iiiitr:rio tj()s [Íansp()tt(.\ rtcst'r área a liados da [)rcservação,,, dlz. isso, o ternpp e os recursos gastos 5oS
ílll aigufls i.í)JJis- l)Jrit os portos, o O projeto da hidrovia Araguaia-'lo- estrrdos de irnpaÇto an-r'Dierltal
oli it istr0 LiJircu cir(-1llar estat)clccetrdo Prai:ca-
cirntins foi rcadequatlo, pois o gover- rnen te doilrarant.
i-.ralzr)5 l)í!Ía (]Llt lodaJ as contparrhi:rs rt.) não dispÕc dos lecrrrsos ne('sr,i- "l)uas questõ(.s qur pr(.(i\,lI]t l.r
iia(-is esit!.rtllren) um (l(]pattartcnto rios à antiga proposta e, do ponto dc rnu ito (iisLut ida 5 .i.)
a fi.dcr ,jiz t(;;, r c ,,
.rrr:L:t:rrrlrl. cr)rri (:,r[)u.( ir l.] (ie tócniÇa vista amtliental, não collcorda com aj judicialização dos licenciantcoto5. t,or
j,riiia iliell(icr i rler aoda rlo Itit,rcaclo. intcrvcnçôes sugeridas.,.Não poclc- que cenlraliz-ar as análises (lc ijrcnças
):.) 5L.l(:Í fr,rror ijri,r, cor;scuuit|r n)os esguccer qUe o r\raguaia é i pr.lia enr r'rrgãos [cdcrr,s,,i(
L,s r)tndl:üil lrá(r
.lIr:)\aça!o, jl)Ílto ilo (-OnSelho i-\aCiO- rios goianos. Sern grandes interven- são inferiores? i\ cor-tscqiicltcia é ciric ii
nal ilo \!cio.\0tl-.ienic ((bniin)a), (1e çôes, temos condiçõe:r (lc garantiÍ a deci.já(, JCirl)lr r:r.atrtlo r.,.ltt,r ,lr
i.rr:ierlirrcn,o \ir)tpliiicir(1o dc liccn- n;ve8aç;í) coln s(.HUratrçil enlrc ( ir.tcÍ) Justiça. L Q (lonarna cstáltor contÍibui|(jr,
i i:iiitrnio !jt: at(:_- 9í) tii;is, lt,rra cbIas ou scis rnescs por ano, coinci(ijildo çoIIl i5so', ilponta o píornolor.
!-r
tl !tlt' i
I
dos Es-
\.1esmo defendendo os organismos Iicenciadores
deles ainda agem mais co-
tados, Roque alerta que alguns
mo instru;nentos de arrecadação do que como defensores
da natureza-
Por iim, a criatividade também se mostrou a melhor
sai
e de recursos no
da para driblar os obstáculos ambientais
casà da Ar-cnida Perimetral do Porto de
Santos "Perguntei
governo havia dinheiro suficiente e me disseram que
no se t
e me
nàoi lrrdaguei sc havia alSuma alternativa de traçado
nlo*rutuÀ que sim. Com a via Passando por ár€as iá
dccradadas, à lbama dispensou a necessidade de licença
orãti, o.ur,o an proieto caiu de R$ 8OO milhÔes para R$
"
izo rnitho"r. lá estamos em licitação e as obras devem
aomeçar até o fim do ano Da forma que
estava' Estantes, balcôes e mezaninos tota mente desmotáveis,
IevarÍámos anos até conseguir os recursos e as Iicenças
proporcionando total reaProveitamento em caso de muriança
necessárias", comPleta Roque' n
1l
m
iulho. Dorque a Cetesb, Órgão Iicenciador do Estado de São
'"n.àntro, falhas no monitoramento ambiental da -:l-.:r
Purlo,
retirada da lama do estuário
(SMA) apontou
A Secretaria F-stadual do Meio Ambiente
"inconsistências analíticas" na verificação
do nível de
páiu"r,,", no material dragado e lançado ao mar' o
primeiro relatório da dragagem, Íeito em março' iá tinha
que reapareceram em novo documento' dois
oroblemas,
então, que o material en-
m"sc, depois. A Cetàsb concluiu,
alSuma alteração ambiental"' mas'
trcgue "joderia causar O sistema de armazenatem com Porta-Pallets MovAço'
aiàte Oa inconsistência dos laudos, oPtou Por pedir um Dermite maior aproveitamento do espaço através da
refez
.a"r,rOo. Em meio a uma cÍise financeira, a Codesp
novamente no final de iertica'izaçâo. iom um sistema exclusivo de barras de
àr,"*"r, qra seriam aPresentados
aco com encaixe, pode-se obl.er maior aProvei[amento
setembro fapós o fechamento desta edição)'
dá portr-Prll.s, permitlndo uma desmontagem rápida e
fácil
.A administração do porto e o prÓprio ministro dos
que'
Transportes, em visita ao local em aSosto' ale8aram
aiantà de exiSências inéditas, faltou experiência
iio a contÍatada para fazer a coleta e
até mes-
estudar a
23 onos
"*pt"*de compostos tóxicos no material
.án."rtráçao escavado Lritü 4
(rr) órro
',1.
- a DTA Engenharia.
para voce
"Tudo é uma novidade muito Srande' Antes'
você fazia a licitação'
Íazer uma dragagem de manutenção, Núdeo Admtnl§ratfirc
ne-
contratava ,*udr"gu, limpava e não tinha Problema Rua Eutênlo Brug,in, 170 - cep 86065-800
a inex-
nhum. Mas as coisas mudaram e, possivelmente' Londrina - PR - Fone: (43) 3338- l 698
o gover-
periência do País e das pessoas que representam
Vs;te nosso s,[e
r uw_movaco .com.hr - e-nuil:movaco@sercomtei-com.bi
[t,. :-.
.*'
G' §
=à-
agoÉ a licença ficará a cargo somen- as obms no ano que vem e reservou
te da Cetesb e do dePartamento de apenas R$ 14 milhões", diz Goldem-
avaliação da secretaria estadual", con- ber8,. O Ministério dos Transportes in-
ta o secretário. íormou por meio de sua assessoria
As duas últimas audiências públicas que, se as obras realmente estiverem
para a discussão dos imPactos am- aprovadas, Poderá fazer complemen-
bientais estavam marcadas paÍa o fi- tação. Isso Porque este ano houve
nal de setembÍo. Caso não haia Pro- dotação orçamentáÍia, mas o proieto
blemas, o Passo seguinte é a convo- não saiu do PaPel Por conta dos im-
cação do Consema (Conselho Esta- passes ambientais.
dual de Meio Ambiente) Para emitir Quanto aos que aG§am os ecologis-
seu parecer. O Consema é formado tas de travarem a aprovação de licenças
por 36 membros, sendo a metade re- para impedir o crescimento do Brasil,
presentando o Soverno e os demais a o secretário Goldemberg Pede que
sociedade, com ONGs e instituições olhem para os PróPrios eros: "GeÍal-
lacão ao Rodoanel, havia uma imPUS-
como OAB e USP mente, os Projetos que demoram mais
n"çao Po, Parte da Promotoria Fede- para ser aProvados são mal preparados'
ral, que exiSia dois licenciamentos' "Acreditamos que tudo estará re-
solvido em outubro. Mas vale lembrar Há muitos outros que são aProvados
um do lbama e outro da Cetesb' "O sem dificuldade. Mas, fteqüentemente,
que o governo federal havia prometi-
Estado se opôs, neSociou com o lba- os empresários não querem gastar na
ma e o Tribunal de Justiça decidiu que do uma verba de R$ 160 mithões Para
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A-ESTRUTURA
)
I
Entregaram ao minisEo dos Transportes um docu-
Sanizações que defendam os empregos no hemisfério
;;;;;-
mento.com p{opostas para todos os modais. Na questão Norte. As hidrovias não são um problema,
i rodoviária e hidroviária, pediram para agilizar o licen_ solução para o Brasil.,, -u, u_a
ciamento prévio e as medidas necessárias à liberação e
eÍecução do projeto execufivo das obras prioritárias. Competência ambiental
Segundo os exportadores, os g_argalos logÍsticos Alcides Farias, diretor da Coalizão Internacional
podeÍão se tornar impedimentos para o avanço do co_ Vivos:
Rios
n).ércio extcrlor a partir deste ano. José Cristóvão Balau, "Para ser competitivo internacionalmente,
diretor da Companhia de Navegação Aliança, diz que há deve_se
construir também a competência ambiental.
três portos cm estado crítico no Brasil, demandando dra- Garantir
água de qualidade e em quantidade, u.,"rpira""f,
ga_Eens ernergcnciais: Santos, com média de 1Z,g
metros versidade dos distintos biomas e ecossistemas
itJi_
de calaclo e de l2 horas de espera; São Francisco do Sul, a eles as_
sociados, condiçóes de vida adequadas nas
com dez metros de calado e espera de l l horas; e ttaiaí, ciclades, efi_
ciência energética e produção de renováveis u
co i:t 9,9 nletros de calado e espera de l8 horas. p..ri, Ou
biomassa são comproÍnissos da agenda ambiental
e fun-
damentais para a competitividade.,,
Não hlyerá apa.qJãq
''R.?solvcntos os problemas por partes.
Dei prioridade Terroíismo ecológico
àql:rlo em que poclemos trabalhar mais e rapidamente. Michcl Chaim, sócio.da Companhia IIlterarnericana
Rodcvias, por exemplo. Encontramos no Ministério do de NaveBação e Comércio - Cinco & Ouclu,
\Íeio.\n'ti)icntc uma soluçáo, através de uma portaria maio, ofu.
radora de navegação na llidrovia paraguai_paraná:
coniunra, ltorque não podemos ter para as obras de re_ "O sistema hidroviário braiileiro é deíiciente cm
cup:raçilo as mestnas exigências ambientais que s€ têm dccorrência da miopi.t genética dos go,r"rno, f",t.,ui,
para lrrna rodovia nova_ tsso iá resolven.ios,,, disse o mi- que antecçderam o atual. Não pÍioÍi/aram os
nlstic d.Js Transportes, Alfredo Nascirnento, na ocasião in\csti-
mentos necessários para o descÍrvolvirnento e lrnulan-
tação do setor, datrdo prcfcrência a outros rn;(jais
ee rtLa r. à U Lq! sabidameIte menos cconônlicos para un l,aí5
íj.r i,s L:jÍiculdades que cstamos eÍlfrcntando l.,ara
', Cc ii_
o)ensões continentais "
;lrcr';:r rre(ltc.ls do Rodoaoel por barr.eiras arnbientais. "'ltmcs ainda o terÍorismo alnbiental. picl-itotoíts
-l?ir':ci Jo
qLrc corneçar a pensar nos problenras antcs que rneio Jmbiente que, cIn sinionia conr as ilr:ri;e-
ocoÍiaru püra que possamos tomar as decisÕes m.ris udc_ nas ONGs arnllientaljstas, irnpÕem o pacto derrroliac.t
t -rL)i'ti ! ;! i.irrilJ
Luiz Eduardo Garcia, diretor do Fundo Nacional de ln-
fra-Estrutura de Transportes do Ministédo dos Transportes: t
"Temos realizado diversas ÍeuniÕes com o Ministério
do Meio Ambiente para discutir as várias açÕes prctendi lt
foi obedecida. Mas leva tempo, anos teremos a Avenida Perimetral e o consideravam os impactos de longo
pcrque estamos aprendendo enquan- canal dragado", diz Pierdomenico. Se- prazo. "Hoie, vemos conseqüencias
t o Íazefios. Ol usuiír.ios precisam
gundo ele, o porto está usando, em que não íoram previstas, como algas
compreender isso. " média, 70 de sua capacidade instata- obstruindo comportas de usinas e até
Pi-erdomenico. prossegue com sua da, que é de 110 rnilhões de toneladas. um mexilhão asiático que procriou por
l!nha de pensamento, que pode irritar Para o pÍesidente da ADTB seia con- aqui. Felizmente, neste caso, o dano é
os desenvolvimentistas mais ferre- centrada em Santos ou mais distribuí_ somente para a emPresa, que gasta
nnos- "Durante muitos anos houve da por outÍos portos, a balança comer- mais tempo de manutenção,,, relata.
muita iÍrespon sab il idade ambiental cial brasileira só não sofreÍá os efeitos Mas Schad também alerta os am-
das empresas de,.Cubatão, Boa parte dos gaÍgalos antbientais se os proietos bientalistas íervo16595, que s ão contra
do que sofremos hoie se deve ao sedi- de ampliação levarem em conta os qualquer obra de in fra-estru tura, que
mento do canal estar contaminado. quatro princípios da sustentabilidade: a atual matriz de transportes do Brasil
Como gestoÍ do porto não deseÍo o fu ndamentação, inserção, integração e é a mais nociva ao meio-ambiente,
atíaso da dragagem, mas, como mo- ambiência - este último seria um ,,lob_ porque consome mais petróleo. para
rador da Baixada, quero saber se ela by ético" do empreendimento para ele, os ecologistas podem ter urn pa-
tíaz Íisco para minha família- E é pel fundamental se entenderern que
fl:ellror fazer b€m feito agora do que um rio, por exemplo, pode seryir, ao
lamentar ki na Írente. Temos que mesmo tempo, ao5 interesses do
aprendcr a viver de acordo coln o mo- cidadão e do empresário.
ã
ruento e a ser ágeis conforme os li-
rir;tes, Este é o grande desafio do ad-
Mais agilidade
rninistÍador público con(empoÍâneo.
lJois rneses a mais não scrão o pro- Algumas autoridades públicas que
iJlema. Se r1ão tivéssemos feito mo- zelam pela natureza parecem estar
n!toÍanrento, f ica ría mos mais dois mais sensíveis à necessidade de aten_
anos parados." der às demandas econômicas e sociais
ao mesmo tempo. É o caso do se-
Validade vencida Coílot S(ho<l: conte do é positivo cretáÍio de Meio A-mbiente dc São
Paulo, o Íísico e ex-ministro da liduca-
jctundo o (liÍetor, trais seis meses preparação da comunidade a ser atin- ção José Goldemberg.
de dragagent colocarão o canal <lo Eida por ele, antes mesmo dos rlemais "Desdc quc assulrli, tornci rTluito
i)o::o cm r)ívcl satisÍatório- Quanto estudos e do proieto ern si. mais rápida a tÍamitação de processôs
acs dcrlais problcmas, como as filas "Vejo como positiva a contenda de licenciamento ambiental_ Em ZOOZ,
de carninhÕcs para ernbarque, ele não entÍe descnvolvimento e meio am- o tempo médio para uma avaliação de
l.eita a tese (le que Santos já está com bicnte. O sóculo 21 provoca os de- t':l.A-Rima era de 38O dias. En.l 2004,
sr:: 'PrJzo (le validade l08ística venci. mandantes de iníra,estrutura a ter cortamos pela metade. Hoje, lcva 16í)
rj;'', cr-rruo cliz Carios 5chad, presi- grande capacidade de soluções dife- dias. f,sta foi minl)a pÍincipal a(ão c.J-
..i.r':te da ,\D'il' (.;\gência de l)esrn- rcnciacias. Mas ainda estamos com nro seÇretário. \4as ainda há a neccsii-
r cl,;i nrcnto -l'ietô,I)araní). rrma visão tradicionalista desta ques_ dade destes seis rnc5es de duração. por-
' Os usuii rio5 não ptlcie rn vcr a cil- tão. Infelizmente, muitos só querem que o tránrjlc Êxlge, por cxcrnpio rjci-
t.,ri.J,rdc (l() I)orto pelo pico c siln fazcr o t]línirno corr relação ao arn- xar publicado o proccsso por 3C dtas e
l:iia fl'ródiâ. Se eu conrprar un:a ge- bienle. [)cverianr estLldar o que .icon- cjecois fazcr 1u(llêncra pública,,, iiíilina.
l.1.ia:Ía at;lot l)orque a rnirrha ficou tccerr com o setor encrgético,,, afiína O sr( rclário runsidera _rolueior:a.
iL::.:Ga nun'i tira dc fcrt;r, [icarci curn Schad, que [oi dirctor da Cesp (Corrr- dos os prpblemas ambientai5 dos dois
.iPr.ç() oci()5r) no resto (1O ano lJa pirnltia Ene.gética de Sào paulo). principais gargaios do Estadu: o lto-
i]:15Jr:il IOrn)4, r) irt!Csti(lOr privadO eS- lilc lernbra qLre durante o,,milagre doanel c o l)ortí) de Santos. ,,i.,u caso
ij:inlplifln(lo suas cs t ruturas con- e(onômtco" do5 anos 10, quando nâo do po(to, r'rãr> é re sporrsabiliciad,r do
4,,-.i:ie (,) iluoter)to da rnérlia de entbat- llirvia as cxigências anlbicntais de hoic, órgão licinciaCor 5e (, Íelat(iÍio rle
irr:as- E, (l! r'ro5sa p.rrie, c,)1 Ínaij doi5 ns s()luç(ies tidJ\ con)o av,inçadas t)áo análrse Foi mal feito", .liz. f., cciIlr Íe-
,_ ' i
.
i',1, l r! i. ' . :, :r,-\ f--rl)n),,1(Í)5
'
Y
Meio ambiente
As obras da discórdia
05 eÍros mais
freqüentes
f-t stas são as mais importantes obras de infta-estrutura
l-í ,9ue soÍrem contestações na Justiça por parte do Mi-
l---/rnistério A Escola Supe-
Público Federal ou são acompanhadas pelos
seus técnicos, rior do Ministério
9m razão de problemas ambientais. Segundo
a procuradora Sandra Cureau, a atuação do MpF ocorre Scndrc çpr"ou, nooo rantm o prcgresso Público da União
normalmente "em face da inconsistência dos estudos arn_ t
"Def ic iê ncias em Estudos o" r-0r.,'.'l[to1:.;,,,1
bientais ou mesmo da ausência de dados no tocante
ao qu€-a 4'Câmara de CooÍdenação e Reüsão
:t;
meio Íísico, meio biótico e aos aspectos sócio_econômicos,,, ao Uinisterio
Pútlico Federat lista as principais aeficlencias
1 - Hidrovia Araguaia-Tocantins (nos Estados do pará, encontraaasl
Goiás e segundo informações técnicat dos seus analistas
Tocantins); periciais
desde 1996, nos estudos e relatórios de impacto
2 - Rodoüa RS-lol (impactos no parque Nacional Lagoa ambiental
do (EIA/RIMA). Conheça algurs dos problemàs
Pei,re); que mais en-
travam as obras de infra_esúutura no país:
3 - Rodoanel de Sáo paüo;
4 - Rodoviâ.8R.163 (liga Cuiabá, no Mato Grosso, a
Santarém, Quanto aos EIAs:
no Pará - ycja nota abaixo);
Ausência de proposiçâo de alternativas cu apresentação
5 - Áeroporto de Congonhas (Sp) (problernas na licitação
de
.
de alternativas reconhecidamen te inferiores
obras de ampliação); à ielecionaaa
no ELA. É muito comum a falta de alternativas tuanofOgIC",
6 - Áeroporto de Guarulhos (Sp) (acompanhamento do
licen- e locacionais, como exigido pela legislação,
ciamento); ou u
tação de opções insustentáveis- "pr.?n,
7 - AeropoÍo de ErasÍlia (DD;
Quanto à delimitação das áreas de influência:
8 - Rodovia BR-392, cm Rio Grande (RS) (rep(esentação
feira Desconsideração da bacia hidrográfica; delimitação
ao TCU); das
áreas de influência sem alicerce nas caracteristicas
9 - Rodovia BR-t l6 (impacto no parque Nacional da e vul_
Se(ra dos nerabilidades dos ambientes naturais e nas realidades
Orgãos, em Tcresópolis/RJ); so-
ciais rcgionais.
10 - Rodovia Fernão Dias (cnrza parqrre l:stadual cm São
Parllo);
Quanto ao diagnóstico ambiental:
Prazos insuficientes para as pesquijas de cantpo;
1l - Duplrcação da ;lodovia BII-I 16 (atÍavesJa parque na Serra carnc-
terização da área baseada, predominantementc,
do Cafczal, cm São Paulo, onde vive espécie rara cle pássaro); àm dados
5ecundários (referências a dados provenicntes
12 - Porto (le Santos (açócs contra obras de ampliaç_ao de biblio_
c dra- grafias antigas e desatualizados); ausência
gagcut). de informaÇão
sobre a metodologia utilizada, etc.
\\tot -
BR- 163: O govcrno Ícderal implantou no ano
pas- Quanto ao meio fisico e biótico:
sa(io urn plano de deseniolvjmento regional para garztntir
Utiljzação de mapas em escala inadequada, desatualiza_
a susrcntJbilidadc da região da área de influência da dos c/ou corn ausência de inÍorrnaçóes; apresentaçjo
rodovia, cluc é cornposta por 71 municípios dc Mato Gros_ de jr..
Íorn)açóes inexatas, imprecisas ou contradita)rias;
so, Pará e .\ma7-oozs, rcprcscntando 14,% do território ausêI(iit
bra- de dadcs que abarqucn) um ano hrcirológi.o;
sil(,iro í1.23 rnillrão de kÍn2) e com dois nrilhÕes tie (iados quantttativos sobre a v(]getação,
Ja
habi- ",,,,ê,r.,"
tantes. Foi c.,ado uÍn (irupo de Trabaiho Intefluinjsterial, ctc
Quanto ao mcio antrópico:
irrrcgrado por 2l pâstas. ,,NAo queremos repetir erÍos pas_
Caracterizações sócio-econômicas rcgigna:s
sados. Qlr.,ren:os l<\,ar a rodovja e os ltclrciícros quc Bcrrérrc:ts
cla l)csqujsas lnsllfjcicntes c rnetodolo.gi(nrr rcr:lc :r:tÍicazrs, t. c.
trarii, [jrircil)alrt]cnte politicas priblicas es tnr ir.r rit n tc;,,, afir-
Quanto ao ruivl{: Rclató.ios itlcornplctD5, cor.:t liÍleLra-
Ij)il o coor(lcltêdLlr do G u, Johanncs Eck, Ca Casa Clvil da gern inade(luada à con)precnsão do pútllico;
Pirsidêlrciit c.ia Rcpública. clistc,rçâ<.: rlo:
rcsultados dos I,As, visando ntit.lc ri.r ()i lrI]pü( (:(.
tos, É,
Nír\cmhíô;2Oí)S - Revi5rr'lr.noloFí\ti(a SI
INFRA-ESTRUTURA
)
\{eio Ambiente nas decisôes sobÍe de- Na sua opioião, "soluçÕes ágeis e em Ele lembra que o modelo de desen.
senvclvirnento. "É preciso ouvir as prazo curto" dependem da execução volvimento do pritneiro Mundo não
classes que criam riqueza- Enquanto prévia e urgente de um planeiarnento serve como exemplo a ser seguido.
tiYermos um PIB per capita de um espacial e setorial, principalmente para "Esses países atin8iram uma nova
quinto dos paÍses desenvolvidos, sere- atividades do setor primário e de infra- condição de equilíbrio a partir de am.
mos pobres e não poderemos atender estrutura, de zoneamento ecológico- bientes em parte constÍuídos ou re.
aos anseios da população por melhor cconômico e dos seus reflexos sociais, compostos, mas apresentam um lon-
qualidade de vida. Os irnpostos serão assim como da capacitação adequada go histórico de impactos irreversíveis
elevados para suprir aqueles que dos representantes de ambas as partes e sobre o meio ambiente, c uma nostal-
pouco produzem. " da existência de mecanismos perma- gia pelos ambientes naturais que lá
nentes de mediação de conflitos. desapareceram ent épocas anteriores
Voz moderada ou mais recentes."
Vem daí, segundo ele, ,,a preocu-
Uma posição nrais equilibÍada na pação de mujtos de seus habitantes
sociedar.lecjvil é a de Henrique Caval- pela conservaÇão dos recursos que
canti, cx-ministro do Meio Ambiente ainda existcm em outras partes do
no governo ltantar Franco. EIe tan]- mundo, como no Brasil, mesmo por-
bérn É engenheiro (n'as árcas civil, que há scmpre o temor pclos efcitcs
hitlrárrlica e nuclear). tez carreira em globais das mucianças climáticas e
emprcsas públicas c privadas (Eletro- pelas anteaças à saúde humana,,
brás, Bl,\H, Sider'orás e Caemi) e no ex-
O ex-ministro alerta:,,Não devería-
terior (\íSC Londres, Harvard e Ox- mos seguir exemplos que atendant a
ford). Organizou a Secretaria de Meio situaçÕes diversas do nosso caso par-
Anrllicnte do Ministério do Interior H e t)Íiqu
e Co v o l@ n t i : de t e nvolyi m e n to ticular ou ceder à tcntação de apro-
nos anos 70. Dirigiu ONC em Cene- seo,prê aouto intpoclo veitar oportunidades co nju n tu rars,
L:ra, presidiu a Comisião dc Desen- ainda que lcgítitnas, no curto prazo
\'olvimento Sustentável da ONU c "O desenvolvimcnto necessaria- As soluçõcs a çlroblemas dessa gravida.
ituillrncrte lideÍa unta ortan ização mente causa algUm impacro sobre o rJcdepcr;dcrão de um consertso;racic-
) r,1n [ills lrrcrali\rts detlicarla à pro- meio ambiente, e por esse rnotivo re- nal, conquist do no (or)fronto diáÍii.)
tecào do CcrÍa(lo. qLler uma avaliação prévia dos ltenefi entrc dcscnvolvin)cnto e protrção co
Para rit, o crnbate eÍltre (le5en- cios e desvantagens que acarreta, em patÍinlôÍrio aml)iental, c sool(:rlte vi_
\'.lvin]eoto c mcio ar bicnte é "unl.l tcrrnos sociais, ecor-rônricos e bioló- rão no rnéclio prâzo, la5treadds Jlrlo
da5 qucstúcs rnais importantes do País Bicos. A paÍrir dessa cornparação, é planeialnento c pcla cornl)etêncra.,, a
no rl()mcnto, tcndo eDt vista a ine- possível dcfiI]iÍ as medidas para rnini-
qár'el relcr'ância do Ilrasil err) tcrmos rnizir ou compensar os cípitos negal- ndró Sales
rnundiiis . Nil \ui opinião, IX)rétt], tivos dessas atividades", J)oÍrdera. ^
'não É ju:to gcneralizar o iulgarnento Cavalcanti continua: "\-o médio ,tDÜ,:1r).lt6Z.2tAA
das jnt(Írções (le atnl)icntalistas, em- prazo, se usarnros a cabeça, vamos en, ltty k.tut tte Stlvu: (61) j346.92,1
prc\ários ou [Lln(iotrários, seiarn elas contrar sOIuções colrrpatívei5 com os ü"icst,: ( t.t) .t 2.t1.99 :,
ccuitas oil ostcr'rsiva5". Ddt,itt w ts ,rü (6t) 14.j9.tt)t i
obietivos gcrais. No caso a caso, lta- ttrn .lt< (:dt..tt.a,tti: (6I/ i M..j2I l
Os ;rssLrntos i)olêt']]icos re(lucretn .,,erá conccssôcs de unta parte ou de :tíiDi\tério lo\ lidt)\lt)ti€r: (6t) 3- t.Zr.t9
urnJ Ícflr'rio l,,tnr rnír:rlrtada. Nern í)u t ra, (,xi8indo urna cuorrJcrração .\ll,fl/r' t,:_lottJ:t.tt :t., fr..\,,t.tot: :
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-(ar'r'tp[e (15 [)i tc5 r:tr] coofronto de[êrn l)rlis cficaz cntre nívels c sctore:i de ill'F/1" (.ti,ltt,t.:t tL t:,r .t?u ç:ia c R(\i\no
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p.aios cLle crrrrsitlcranr rnais rclcvan- (o, trallsparcntc e ec]uitirtivo clcvc scr
:ri. ;)[ir]( il irlrt]rnlr n,t\ ilrc,ls s()ci;lis c i,ssegrlrirdO por vigilarrtr: \LrJ)r,rvisão
r(Í-:ll (')rll i(il; ". (ii(-lirrii adr) irr is lÍa tiva c da socicdade."