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ÀNqlllr De 0ôr5 E ?Ltfist

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FRA-ESTRUTURA

Desenvolvimento
versus meio ambiente:
a luta que trava o País
Depois de pqssor os últimos onos clamondo por

obrqs de infro-estruturo de tronsportes,


para escoor sLtQ s crescentes

exportoçoes, o Brosíl começavo


o desotor seus nós logísticos

ondo se viu obrigodo o poror

nte de umo borreiro rnois


mplexo - o ombientol.
economia tem presso,
mos os defensores

do notureza dizem
cumprir o rigor do lei.
Os dois lodos têm

rozõo. Mos olguém


pode ceder?
-d-t nrre 2003 e 2005, a Tecnologístí- Para aflição dos querem Yencer o agilizaçáo das licenças ambientais_ O
f-l ra publicou, em capítulos men- atraso, os cuidados com a natureza ministro garantiu que o País não vai
-á_jsais, duas lonSas séries de re- não têm o mesmo ritmo da logística e parar e apresentou obras que estão em
portagens sobre a infra-estrutura lo- do comércio exteÍior. Um estudo bem execução graças a um acordo feito no
gÍstica brasileira. A primeira mostrou feito para obter uma licença necessita final do ano passado com a rninistia
os principais pólos de Produção do de meses ou anos para avaliar o real do Meio Ambiente, Marinâ Silva.
País, retratando as condições atuais e impacto de uma obra em deteÍminado O Programa Nacional de Regula-
proietos. Nos meses seguintes, ava- ambiente. Na visão de quem defende rização Ambiental de Rodovias Fede-
liamos em Profundidade o está8io nosso patrimônio natuÍal para as fu- rais simplificou o processo de licen-
presente e o esperado de cada um dos turas gerações, a prudência é a maior ciamento daquelas estradas que ne-
nossos modais de transPorte. virfude. Aí chegamos ao impasse. cessitam apenas de conservação- Mes-
O discurso que mais se ouúu dos en- mo a recuperação de vias com mais de
trevistados foi: o Brasil beira um colap- 50 anos, que não compreendem no-
so logístico; se não investirmos pesada Poro ofliçõo dos vos traçados em áreas de proteção à
e urgentemente em obras, a naçáo vai natureza, estavam suieitas à demora
que querem vencer dos estudos de impacto, desde 2003,
parar O alerta se deu no momento em
que as exportaçóes crescem ano a ano, o otraso, os cuidodos conforme decisão do Tribunal de
principalmente no aSroneSócio, cuias Contas da União (TCU).
fronteiras internas se expandem no
com o notureza nõo "Com este instrumento, yamos po-
Centro-Oeste, Norte e Nordeste. têm o mesmo ritmo der conctuir sem problemas a recupe-
Mostramos as alternativas para es- ração e manutenÇão de sete miI qui-
capar do estreito funil em que se do logística e do Iômetros de rodoüas, até o começo da
transformaram a cidade de Sâo Paulo próxima safta'.', afirmou o ministro
comércio exterior Nascimento à época, antes da atual
e o Porto de Santos. Nada menos que
um terço da balança comercial t rasi- cdse política.
leira passa pelas mesmas avenidas por
onde trafegam milhÔes de Paulis- Há empreendedores, representan- Promotor no Transooíte
tanos, e, ao chegar à Baixada Santista, tes de governo e estudiosos que vêem
a carga é cada vez mais obriSada a es- os ambientalistas, entÍe eles promo- O choque entre logística e meio
perar na fÍla até ser embarcada, tores públicos e iuízes, como "inimi- ambiente vem sendo tão crítico que
porque o maior terminal marítimo da gos" do desenvolvimento do País. Al- uma das primeiras medidas do minis-
América do Sul não tem acessos ter- guns até acusam ONGs de serem fi- tro ao assumir o cargo, no início do
reslres e aquáticos suficientes para um nanciadas por países ricos interessa- ano passado, Íoi nomear um assessor
escoamento mais ráPido dos em frear o crescimento brasileiro. especialmente para ajudá.lo a conci-
A lórmula para resolver o Problema Esta tese conspiÍatória é evidente- liar os dois lados nesta pasta que é,
é mâis que conhecida: Rodoanel + Fer- mente repelida (veja declarações já pu- hoie, o maior empreendedor do País
roanel + Âr'enidas Pelimetrais na Bai- blícadas pela rcvista e reproduzidas no em número de obras. Trouxe.de Ma-
xada Santista + dÍagagem do Canal do qusdro e outtqs análises nesta re- naus, onde foi prefeito, seu ex-se-
Porto de Salltos + investimentos em poÍtqgem). A grande questao, porém, é cÍetário do Meio Ámbiente e promo-
iridrovias, ferrovias, rodovias, portos e como atender, imediatamente, a de- toÍ público, José Roque Marques
reroportos, para daÍ vazão aos produ- manda econômica sem preiuízo à "O retrato era do caos. ôolocavam
:os por outros cantos do PaÍs. ecológica e vice-versa. a res a lisa ção

De tanto bater nessas teclas, o em- Em um seminário promovido em das obras e o


lba ma. Mas
rresariado convenceu o Soverno que iulho pela Fiesp, as empresas aler- nossa preocupação não era encontr
;assava da hora de agir. Os recursos taram que o apagão logístico poderia o culpado e sim mud ar a percepção do
romeçaranl a sair do Papel. Mas foi acontecer iá neste final de ano. Entre- setor em relação ao meio arnbiente"
icionar dragas e escavadeiras Pata sur- garam ao ministro dos TÍansportes, lembra Roque
l!Í rrm obstáculo lnaior - as exi8ên- Alfredo Nascimento, uma Iista de 70 Na sua palestra inaugurai para em-
:ias a Ínbientais. açócs emer8enciais, entre as quais a presários, na Fiesp. iá Ceixou rlaro:

Ncvsflrbro/Z00s - Rcvista ltcnrlo8isrca 39


FRA-ESTRUTURA
à

"Queiram ou não, as exigências am- de pequeno impacto a uma distância com a safra da soja e reduzin do o cus-
bientais serão crescentes. Não se ad- de até cinco quilômetros da linha fér_ to das obras de RS 400 milhÕes para
mife mais um comportamento ama- rea, como ramais, por exemplo. Essa R5 15 milhões", pondera.
dor por parte das empresas ou de ór- discussão iá durava dois anos antes da
Já no rio Paraguai, onde a disputa
gãos púbticos. O respoflíível por esfa participaçáo do assessor especial do judicial é grande, com prornotores e
área não pode ser mais aquele enge- ministro dos -fransportes. ambientalistas de um lado, ernpresá-
nheiro cuio único vínculo com a na- Na questão hidroviária, Roque ava_ Íios e governantes de outro, a solução
txieza é ter um iardim em casa. A lia que houve grande avanço- .,printei_ também pode estar próxima. ,.O pior
profissionalização é fundarnental. E a rO, Separamos o que é hidrovia do que dos mu[dos para os produtores é o
preocupaçãc com o ambiente deve é via navegável. Hoje, trabalhamos que estamos vivendo hoie, ern que as
ocorrer no Planeianlento da obra, apenas com o conceito de via nave- atividades portuárias e dc navegação
pois os processos são demoÍados. Há gável, que é o .io em seu curso nâtural, estão permitidas até trânsito em iulga-
casos que chegarn a cinco anos." com inteÍvençÕes mínimas,,, explica. do, mesmo com os licenciamentos de
Segull(lo ele, a licença pré-
portos proibidos pela Justiça.
çia devc seÍ solicitada na fase
Vamos definir a via navegável
Iocacional de unl proicto, an-
do Paraguai, com o rio em cor_
tes mesmo de sc definir traça-
rente liwe e intervençÕes que
rjcs. Dlu ca.so ,de,, impedime{l- garantam a segurança do meio
to, encontra'se uma alternati- ambiente", afirma Iloque.
va a, tcm.po e.evitam-s€. prolre-
Para tanto, a própria Admi-
nras írrturos corno os que .1
nistração da Hidrovia do pa_
ocorrern agora. It Íaguai (Ahipar) deve criar de_
O assessor do ministro está z>-_it
deirando o cargo e retorrran- § partamcntos para açoes de
.l:-: ,f"> ⧠defesa ambiental em casos de
do à Prontotoria do Meio Am- -.n ;€ emergência, como acidentes
llicnte do .,\mazonas. Acredita com barcaças.
9b@ dé.drogogen do potlo
qtle co iegulu cuntprir sua missão em de Sontot
No modal rodoviário. o )vÍinistério
Rrisília. "tIoje, o DepartalneÍrto Na- dos-ltaosportes cntregou ao Ibama
ciol.ri dc IoiÍa-cstrutura de Transpor- llste novo diÍecionamento iá per- proieto para a recuperação dc 40
r.t1rl
tes (i)NI'li tcrn r.rula cstrutura azeitada mite derrocarncntos no rio São Fran- quilômctros de cstrada5, denfro
c'jiJfis!iooâlizada, colr tócnicos am- cisco, que estão sendo autorizados. Sistema de Ccstão do
Ambiental de Ro-
L)!eÍlt.jis. l-: e5iantos trabalhando junto "Os operadores logísticos da via flu- dovias Federais.
i '-r:i!trsidacie (lr BÍasiliil para criaÍ vlal são mais vítimas do que cau- Já no setor portuário, o problcma
rr!r'i clrrso de avaliaÇão ârnbiental es- sadores da degradação ambiental (lo maior é que uma resoluçào clo ílona-
LÍatéSicir pir ra capa(itii-los ainda rio. o que irnpede a navegação é o rna, cm rnarço do ano passado, tor-
It.1ls', rclilta. uso ^li,
indcvido das margcns, assoÍeando nou mais severas as norrnas para con_
r lc (ltstacJ as rnedidas «rnradas pclo o lcito. I)ortânto, son)os os rnaiorcs cessão de lrcenças de dragagcns. (_or,,l
.1:iiiitr:rio tj()s [Íansp()tt(.\ rtcst'r área a liados da [)rcservação,,, dlz. isso, o ternpp e os recursos gastos 5oS
ílll aigufls i.í)JJis- l)Jrit os portos, o O projeto da hidrovia Araguaia-'lo- estrrdos de irnpaÇto an-r'Dierltal
oli it istr0 LiJircu cir(-1llar estat)clccetrdo Prai:ca-
cirntins foi rcadequatlo, pois o gover- rnen te doilrarant.
i-.ralzr)5 l)í!Ía (]Llt lodaJ as contparrhi:rs rt.) não dispÕc dos lecrrrsos ne('sr,i- "l)uas questõ(.s qur pr(.(i\,lI]t l.r
iia(-is esit!.rtllren) um (l(]pattartcnto rios à antiga proposta e, do ponto dc rnu ito (iisLut ida 5 .i.)
a fi.dcr ,jiz t(;;, r c ,,
.rrr:L:t:rrrlrl. cr)rri (:,r[)u.( ir l.] (ie tócniÇa vista amtliental, não collcorda com aj judicialização dos licenciantcoto5. t,or
j,riiia iliell(icr i rler aoda rlo Itit,rcaclo. intcrvcnçôes sugeridas.,.Não poclc- que cenlraliz-ar as análises (lc ijrcnças
):.) 5L.l(:Í fr,rror ijri,r, cor;scuuit|r n)os esguccer qUe o r\raguaia é i pr.lia enr r'rrgãos [cdcrr,s,,i(
L,s r)tndl:üil lrá(r
.lIr:)\aça!o, jl)Ílto ilo (-OnSelho i-\aCiO- rios goianos. Sern grandes interven- são inferiores? i\ cor-tscqiicltcia é ciric ii
nal ilo \!cio.\0tl-.ienic ((bniin)a), (1e çôes, temos condiçõe:r (lc garantiÍ a deci.já(, JCirl)lr r:r.atrtlo r.,.ltt,r ,lr
i.rr:ierlirrcn,o \ir)tpliiicir(1o dc liccn- n;ve8aç;í) coln s(.HUratrçil enlrc ( ir.tcÍ) Justiça. L Q (lonarna cstáltor contÍibui|(jr,
i i:iiitrnio !jt: at(:_- 9í) tii;is, lt,rra cbIas ou scis rnescs por ano, coinci(ijildo çoIIl i5so', ilponta o píornolor.

t(; :i(",:itr-l(,-:,r:ctí\ilr:i - )io!cribro/2OOs


c ,i I $

Eslruturos Po ro Armo zenoqens

!-r
tl !tlt' i
I
dos Es-
\.1esmo defendendo os organismos Iicenciadores
deles ainda agem mais co-
tados, Roque alerta que alguns
mo instru;nentos de arrecadação do que como defensores
da natureza-
Por iim, a criatividade também se mostrou a melhor
sai
e de recursos no
da para driblar os obstáculos ambientais
casà da Ar-cnida Perimetral do Porto de
Santos "Perguntei
governo havia dinheiro suficiente e me disseram que
no se t
e me
nàoi lrrdaguei sc havia alSuma alternativa de traçado
nlo*rutuÀ que sim. Com a via Passando por ár€as iá
dccradadas, à lbama dispensou a necessidade de licença
orãti, o.ur,o an proieto caiu de R$ 8OO milhÔes para R$
"
izo rnitho"r. lá estamos em licitação e as obras devem
aomeçar até o fim do ano Da forma que
estava' Estantes, balcôes e mezaninos tota mente desmotáveis,
IevarÍámos anos até conseguir os recursos e as Iicenças
proporcionando total reaProveitamento em caso de muriança
necessárias", comPleta Roque' n

O acesso terrestre pode deixaÍ de ser uma doÍ de


cabeça
para quem depende do porto santista, mas a dragagem do
novela DePois de dois anos
canutiinaa tem compasso de
<em aorofundamentá da calha, os trabalhos haviam
retom;dos no início deste ano' Mas foram Paralisados
sido
em
.,e

1l
m
iulho. Dorque a Cetesb, Órgão Iicenciador do Estado de São
'"n.àntro, falhas no monitoramento ambiental da -:l-.:r
Purlo,
retirada da lama do estuário
(SMA) apontou
A Secretaria F-stadual do Meio Ambiente
"inconsistências analíticas" na verificação
do nível de
páiu"r,,", no material dragado e lançado ao mar' o
primeiro relatório da dragagem, Íeito em março' iá tinha
que reapareceram em novo documento' dois
oroblemas,
então, que o material en-
m"sc, depois. A Cetàsb concluiu,
alSuma alteração ambiental"' mas'
trcgue "joderia causar O sistema de armazenatem com Porta-Pallets MovAço'
aiàte Oa inconsistência dos laudos, oPtou Por pedir um Dermite maior aproveitamento do espaço através da
refez
.a"r,rOo. Em meio a uma cÍise financeira, a Codesp
novamente no final de iertica'izaçâo. iom um sistema exclusivo de barras de
àr,"*"r, qra seriam aPresentados
aco com encaixe, pode-se obl.er maior aProvei[amento
setembro fapós o fechamento desta edição)'
dá portr-Prll.s, permitlndo uma desmontagem rápida e
fácil
.A administração do porto e o prÓprio ministro dos
que'
Transportes, em visita ao local em aSosto' ale8aram
aiantà de exiSências inéditas, faltou experiência
iio a contÍatada para fazer a coleta e
até mes-
estudar a
23 onos
"*pt"*de compostos tóxicos no material
.án."rtráçao escavado Lritü 4
(rr) órro
',1.

- a DTA Engenharia.
para voce
"Tudo é uma novidade muito Srande' Antes'
você fazia a licitação'
Íazer uma dragagem de manutenção, Núdeo Admtnl§ratfirc
ne-
contratava ,*udr"gu, limpava e não tinha Problema Rua Eutênlo Brug,in, 170 - cep 86065-800
a inex-
nhum. Mas as coisas mudaram e, possivelmente' Londrina - PR - Fone: (43) 3338- l 698
o gover-
periência do País e das pessoas que representam
Vs;te nosso s,[e
r uw_movaco .com.hr - e-nuil:movaco@sercomtei-com.bi
[t,. :-.
.*'
G' §

=à-

só este tipo resiste. O custo anual des-


te trabalho é de R$ 3 milhôes.
"Ou atendíamos a essas exigências
ou não haveria dragagem. Tivernos de
apresentar até um teste caíssirno para
verificar possíveis mutaçoes genéticas
em peixes e cÍustáceos. Foi dificit en-
contmr uma empresa para esse serviço.
.-,,,# Por isso, fizemos uma contratação
emergencial, pois trata-se de uma inter-
-.:: r ::
venção fundamental paÍa a produtiü-
Pieídomeniao: tíluoçào é Ítuto
dade do porto", explica Pierdornenico.
do tollo de invetlinentot
Detalhe: a dragagem ainda não tem
no neste segmento está fazendo com poÍ obietivo aumentar o calado do
que tenhamos uma série de proble- canal para que o porto possa recebeÍ
mas", disse o ministro na ocasião. navios de maior porte e sim para con-
Para o diretor Comercial e dê De- tinuar recebendo os atuais. O aceitá-
senvolümento da Codesp, Fabrizio vel é uma profundidade de 12 metros
Pierdomenico, todo este atropelo que na área de atracação e Santos conta
se vê agora na infÍa-estruhira brasileiÍa hoie com apenas nove metros. É o su-
é resultado da falta de investimentos ficiente apenas para recebeÍ navios
públicos durante os últimos 20 anos. com capacidade para quatro mil TEUS
"Agora, demos um salto nas expor- (contêineres de 20 pés), quando já há
taçÕes, não só de grãos, mas também embarcaçÕes que carregam até dez mil
de carne, suco, contêineres e veículos. TEUS, mas que necessitam de 13,5
Lm 2OO2, o Porto de Santos movimen- metros de calado.
tou 54 milhões de toneladas. Em Quanto menor o navio, maior O
2005, serão 74 milhóes de toneladas. custo do Írete e o tempo de espera da
Estamos começando a exportar tam- carga por outro. É o Custo Brasil em
Mm álcool e óleo de soia. Tudo isso alta mais uma vez- Mas, para evitar
mostra o quanto pÍecisamos aumentar que o sufoco se repita, a Codesp já es-
nossa pÍodutiüdade", afirma. tá contratando um novo Estudo de
Ele lembra que, quando a atual di- Impacto Ambiental (EIA-Rjma) para
retoria da Codesp tomou posse, em aprofundamento do canal a 15 metros
lr março de 20O3, a dragagem estava pa- no costado.

ffi ffi8ffifufuã ralisada há alguns meses e continuou


assim porque a Cetesb requisitou um
Apesar dos obstáculos ambien tai5,
o diretoÍ da Codesp afirma que o ór.
diagnóstico dos sedimentos que se- gão licenciador do Estado está cum-
- ^. laa aaa riam lançados ao mar. prindo bem o seu papel. " Hole, nossa
As análises duraram até dezembro relação com a Cetesb é de parceria e
d e galpÕes. armazéns de 2004, quando o órgão aprovou a não de conflito. Como nos disse o
ios conr estrutura pneunlática dragagem, mas com uma condição: próprio secretário do Meio Ambiente,
que fossem monitorados a área de des- a filosofia do governo é de que, em
iletalica,', carte, o costão rochoso, colunds d'água, caso de dúvida, o melhor é paraÍ os
o sentido das correntes e os jmpactos trabalhos. Nós lamentamos, mas con-
em peixes e crustáceos. Um dos testes cordamos com esta postura. A so-
solicitados obrigou a Codesp a trazer ciedade precisa ter a certeza de que
ostras de Sanla Catarina, que íicam estamos íazendo tudo certo, pols tí,.
em gaiolas a uma profundidade a que dos ganham se a Iegi5laçào amtrienral
;rii;!..!'":i;:rj-: ,: i,':i- rr' r'i:: I

agoÉ a licença ficará a cargo somen- as obms no ano que vem e reservou
te da Cetesb e do dePartamento de apenas R$ 14 milhões", diz Goldem-
avaliação da secretaria estadual", con- ber8,. O Ministério dos Transportes in-
ta o secretário. íormou por meio de sua assessoria
As duas últimas audiências públicas que, se as obras realmente estiverem
para a discussão dos imPactos am- aprovadas, Poderá fazer complemen-
bientais estavam marcadas paÍa o fi- tação. Isso Porque este ano houve
nal de setembÍo. Caso não haia Pro- dotação orçamentáÍia, mas o proieto
blemas, o Passo seguinte é a convo- não saiu do PaPel Por conta dos im-
cação do Consema (Conselho Esta- passes ambientais.

dual de Meio Ambiente) Para emitir Quanto aos que aG§am os ecologis-
seu parecer. O Consema é formado tas de travarem a aprovação de licenças
por 36 membros, sendo a metade re- para impedir o crescimento do Brasil,
presentando o Soverno e os demais a o secretário Goldemberg Pede que
sociedade, com ONGs e instituições olhem para os PróPrios eros: "GeÍal-
lacão ao Rodoanel, havia uma imPUS-
como OAB e USP mente, os Projetos que demoram mais
n"çao Po, Parte da Promotoria Fede- para ser aProvados são mal preparados'
ral, que exiSia dois licenciamentos' "Acreditamos que tudo estará re-
solvido em outubro. Mas vale lembrar Há muitos outros que são aProvados
um do lbama e outro da Cetesb' "O sem dificuldade. Mas, fteqüentemente,
que o governo federal havia prometi-
Estado se opôs, neSociou com o lba- os empresários não querem gastar na
ma e o Tribunal de Justiça decidiu que do uma verba de R$ 160 mithões Para

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qnYla ê-rnell eoa envolYldo6'
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Não Procuree lnqSt*?.??1"
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Y:Torr'rr:r!r11"';
§t@""-rg-'
A-ESTRUTURA
)

O debate do momento no Brasil


i T r.i, o que ernpresários, goyernanres e ambienta_ quadas." Milton Xavier, responsável pelo plano
Diretcr
listas têm falado sobre a polêmjca entre infra-es-
\/Y trutura oe lransportes do Estado para o período
de 2005 a 2020.
logística e ecologia. As declaraçÕes foram
I
publicadas ao longo da série de reportagens da lnfluência e5trangeira
fec_
nolotística sobre os modais de transporte.
Luiz Antônio pagot, Secretário de Infra_Estrutura
-Mato
_ do
crosso:
OPa pode oarar ta
"Temos o desconhecimento total de procuradores
Reunidas no seminário..A influência da logÍstica na pseudo-ambientalistas, ou
econoÍnia brasileira.,, realizado pela Fiesp na Inlermodal
que náo sabem o qr" A ,-u
marola e o bem que fazem embarcações indo
I South Anrerica 2005, em iunho deste ano,32 empresas Elas evitam e vindo.
as erosóes da margem. Mas vemos laudos
e entidades de operadores ou usuários de todos os oessas autoridades que são verdadeiros absurdos.,,
I rr.oclais de transpoÍte alertaram que o Brasil beira um co_
i "Ninguém quer passar por cima das leis ambientais,
I lapso logístico, pois não tem mais como escoar as cres-
mas-queremos ser independentes.
I
ce ntes .expo{tações} eue as decisÕes sobre
as hidrovias seiam brasileiras e não inÍluenciad".
i

I
Entregaram ao minisEo dos Transportes um docu-
Sanizações que defendam os empregos no hemisfério
;;;;;-
mento.com p{opostas para todos os modais. Na questão Norte. As hidrovias não são um problema,
i rodoviária e hidroviária, pediram para agilizar o licen_ solução para o Brasil.,, -u, u_a
ciamento prévio e as medidas necessárias à liberação e
eÍecução do projeto execufivo das obras prioritárias. Competência ambiental
Segundo os exportadores, os g_argalos logÍsticos Alcides Farias, diretor da Coalizão Internacional
podeÍão se tornar impedimentos para o avanço do co_ Vivos:
Rios
n).ércio extcrlor a partir deste ano. José Cristóvão Balau, "Para ser competitivo internacionalmente,
diretor da Companhia de Navegação Aliança, diz que há deve_se
construir também a competência ambiental.
três portos cm estado crítico no Brasil, demandando dra- Garantir
água de qualidade e em quantidade, u.,"rpira""f,
ga_Eens ernergcnciais: Santos, com média de 1Z,g
metros versidade dos distintos biomas e ecossistemas
itJi_
de calaclo e de l2 horas de espera; São Francisco do Sul, a eles as_
sociados, condiçóes de vida adequadas nas
com dez metros de calado e espera de l l horas; e ttaiaí, ciclades, efi_
ciência energética e produção de renováveis u
co i:t 9,9 nletros de calado e espera de l8 horas. p..ri, Ou
biomassa são comproÍnissos da agenda ambiental
e fun-
damentais para a competitividade.,,
Não hlyerá apa.qJãq
''R.?solvcntos os problemas por partes.
Dei prioridade Terroíismo ecológico
àql:rlo em que poclemos trabalhar mais e rapidamente. Michcl Chaim, sócio.da Companhia IIlterarnericana
Rodcvias, por exemplo. Encontramos no Ministério do de NaveBação e Comércio - Cinco & Ouclu,
\Íeio.\n'ti)icntc uma soluçáo, através de uma portaria maio, ofu.
radora de navegação na llidrovia paraguai_paraná:
coniunra, ltorque não podemos ter para as obras de re_ "O sistema hidroviário braiileiro é deíiciente cm
cup:raçilo as mestnas exigências ambientais que s€ têm dccorrência da miopi.t genética dos go,r"rno, f",t.,ui,
para lrrna rodovia nova_ tsso iá resolven.ios,,, disse o mi- que antecçderam o atual. Não pÍioÍi/aram os
nlstic d.Js Transportes, Alfredo Nascirnento, na ocasião in\csti-
mentos necessários para o descÍrvolvirnento e lrnulan-
tação do setor, datrdo prcfcrência a outros rn;(jais
ee rtLa r. à U Lq! sabidameIte menos cconônlicos para un l,aí5
íj.r i,s L:jÍiculdades que cstamos eÍlfrcntando l.,ara
', Cc ii_
o)ensões continentais "
;lrcr';:r rre(ltc.ls do Rodoaoel por barr.eiras arnbientais. "'ltmcs ainda o terÍorismo alnbiental. picl-itotoíts
-l?ir':ci Jo
qLrc corneçar a pensar nos problenras antcs que rneio Jmbiente que, cIn sinionia conr as ilr:ri;e-
ocoÍiaru püra que possamos tomar as decisÕes m.ris udc_ nas ONGs arnllientaljstas, irnpÕem o pacto derrroliac.t

l+ i.- r:: rj' li(,lÍ.;(iq;\ti(., )io\ ernbrô/2ír0.j


I

de obstar o desenvolvimento do Brasil."


Para Chaim, o mais urgente é que os ministérios dos
Transportes e do Meio Ambiente, "cuias açÕes sào confli-
tuosas e paralelas", se unam.
"Saber os Iimites praticáveis de atuação é fundamental
para o uso de qualqueÍ sistema. No entanto, como ci-
dadão e como empresa brasileiÍâ, geradora de emPregos e
pagadora de imPostos, nâo Podemos admitir o uso da
questão ambiental como meio de vida de uma centena de
ONGS financiadas pelo caPital estrangeiro, com versões ,..i
fantasiosas e desproPositadas, que não resistem ao menor
argumento técnico. Destes inimigos do Brasil, somos
adversários Íerrenhos."

t -rL)i'ti ! ;! i.irrilJ
Luiz Eduardo Garcia, diretor do Fundo Nacional de ln-
fra-Estrutura de Transportes do Ministédo dos Transportes: t
"Temos realizado diversas ÍeuniÕes com o Ministério
do Meio Ambiente para discutir as várias açÕes prctendi lt

das e a melhor forma de víabtlizaÍ sua implantação O


mesmo se dá iunto ao lbama, que é o órgão licenciador,
com vistas a acelerar e otimizar os licenciamentos em
tempo hábil."
"O Ministério dos Transportes tentará empreender, tam-
bém, uma aproximação com o Poder Judiciário, na tenta- .i- 1:, ., t : :; ,:;:;'l
tiva de esclaÍecer as atividades realizadas no âmbito da
melhoria das vias naveSáveis e quais as principais conse-
qüências disso, para subsidiar conhecimento mais deta-
,"'tt\
lhado aos iuízes para o encaminhamento de suas decisões "

i'l r'i.,, :, :lII'.,II I.:, l.',


Oduvaldo Denadai, Serente-geral da Navbel, que luta ,..,x
para conseguir operar na Hidrovia do Paraguai:
r "Nosso eÍro Íoi acreditar nos planos do Soverno' Quan-
,do entramos no proieto, todas as entidades envolvidas fi-
zeram a sua parte. Hoie, só nós ficamos com o Problema "
O terminal da Navbel no Mato Grosso seSue embarga-
;do por contestações ambientais e de grupos indigenistas'
A Justiça chegou a proibir a navegação, mas depois Per-
.mitiu, desde que sem obra alguma'
. A Navbel está otimista com a disPosição do Ministério
ldos Transportes em resolver os problemas com o Ministé-
veÍrdo alSum avanço,
irio do Meio Ambiente? "Estamos IND TBI ME ICA LTDA
mas ainda lento", responde
muito Denadai tt
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RA-ESTRUTURA

foi obedecida. Mas leva tempo, anos teremos a Avenida Perimetral e o consideravam os impactos de longo
pcrque estamos aprendendo enquan- canal dragado", diz Pierdomenico. Se- prazo. "Hoie, vemos conseqüencias
t o Íazefios. Ol usuiír.ios precisam
gundo ele, o porto está usando, em que não íoram previstas, como algas
compreender isso. " média, 70 de sua capacidade instata- obstruindo comportas de usinas e até
Pi-erdomenico. prossegue com sua da, que é de 110 rnilhões de toneladas. um mexilhão asiático que procriou por
l!nha de pensamento, que pode irritar Para o pÍesidente da ADTB seia con- aqui. Felizmente, neste caso, o dano é
os desenvolvimentistas mais ferre- centrada em Santos ou mais distribuí_ somente para a emPresa, que gasta
nnos- "Durante muitos anos houve da por outÍos portos, a balança comer- mais tempo de manutenção,,, relata.
muita iÍrespon sab il idade ambiental cial brasileira só não sofreÍá os efeitos Mas Schad também alerta os am-
das empresas de,.Cubatão, Boa parte dos gaÍgalos antbientais se os proietos bientalistas íervo16595, que s ão contra
do que sofremos hoie se deve ao sedi- de ampliação levarem em conta os qualquer obra de in fra-estru tura, que
mento do canal estar contaminado. quatro princípios da sustentabilidade: a atual matriz de transportes do Brasil
Como gestoÍ do porto não deseÍo o fu ndamentação, inserção, integração e é a mais nociva ao meio-ambiente,
atíaso da dragagem, mas, como mo- ambiência - este último seria um ,,lob_ porque consome mais petróleo. para
rador da Baixada, quero saber se ela by ético" do empreendimento para ele, os ecologistas podem ter urn pa-
tíaz Íisco para minha família- E é pel fundamental se entenderern que
fl:ellror fazer b€m feito agora do que um rio, por exemplo, pode seryir, ao
lamentar ki na Írente. Temos que mesmo tempo, ao5 interesses do
aprendcr a viver de acordo coln o mo- cidadão e do empresário.
ã
ruento e a ser ágeis conforme os li-
rir;tes, Este é o grande desafio do ad-
Mais agilidade
rninistÍador público con(empoÍâneo.
lJois rneses a mais não scrão o pro- Algumas autoridades públicas que
iJlema. Se r1ão tivéssemos feito mo- zelam pela natureza parecem estar
n!toÍanrento, f ica ría mos mais dois mais sensíveis à necessidade de aten_
anos parados." der às demandas econômicas e sociais
ao mesmo tempo. É o caso do se-
Validade vencida Coílot S(ho<l: conte do é positivo cretáÍio de Meio A-mbiente dc São
Paulo, o Íísico e ex-ministro da liduca-
jctundo o (liÍetor, trais seis meses preparação da comunidade a ser atin- ção José Goldemberg.
de dragagent colocarão o canal <lo Eida por ele, antes mesmo dos rlemais "Desdc quc assulrli, tornci rTluito
i)o::o cm r)ívcl satisÍatório- Quanto estudos e do proieto ern si. mais rápida a tÍamitação de processôs
acs dcrlais problcmas, como as filas "Vejo como positiva a contenda de licenciamento ambiental_ Em ZOOZ,
de carninhÕcs para ernbarque, ele não entÍe descnvolvimento e meio am- o tempo médio para uma avaliação de
l.eita a tese (le que Santos já está com bicnte. O sóculo 21 provoca os de- t':l.A-Rima era de 38O dias. En.l 2004,
sr:: 'PrJzo (le validade l08ística venci. mandantes de iníra,estrutura a ter cortamos pela metade. Hoje, lcva 16í)
rj;'', cr-rruo cliz Carios 5chad, presi- grande capacidade de soluções dife- dias. f,sta foi minl)a pÍincipal a(ão c.J-
..i.r':te da ,\D'il' (.;\gência de l)esrn- rcnciacias. Mas ainda estamos com nro seÇretário. \4as ainda há a neccsii-
r cl,;i nrcnto -l'ietô,I)araní). rrma visão tradicionalista desta ques_ dade destes seis rnc5es de duração. por-
' Os usuii rio5 não ptlcie rn vcr a cil- tão. Infelizmente, muitos só querem que o tránrjlc Êxlge, por cxcrnpio rjci-
t.,ri.J,rdc (l() I)orto pelo pico c siln fazcr o t]línirno corr relação ao arn- xar publicado o proccsso por 3C dtas e
l:iia fl'ródiâ. Se eu conrprar un:a ge- bienle. [)cverianr estLldar o que .icon- cjecois fazcr 1u(llêncra pública,,, iiíilina.
l.1.ia:Ía at;lot l)orque a rnirrha ficou tccerr com o setor encrgético,,, afiína O sr( rclário runsidera _rolueior:a.
iL::.:Ga nun'i tira dc fcrt;r, [icarci curn Schad, que [oi dirctor da Cesp (Corrr- dos os prpblemas ambientai5 dos dois
.iPr.ç() oci()5r) no resto (1O ano lJa pirnltia Ene.gética de Sào paulo). principais gargaios do Estadu: o lto-
i]:15Jr:il IOrn)4, r) irt!Csti(lOr privadO eS- lilc lernbra qLre durante o,,milagre doanel c o l)ortí) de Santos. ,,i.,u caso
ij:inlplifln(lo suas cs t ruturas con- e(onômtco" do5 anos 10, quando nâo do po(to, r'rãr> é re sporrsabiliciad,r do
4,,-.i:ie (,) iluoter)to da rnérlia de entbat- llirvia as cxigências anlbicntais de hoic, órgão licinciaCor 5e (, Íelat(iÍio rle
irr:as- E, (l! r'ro5sa p.rrie, c,)1 Ínaij doi5 ns s()luç(ies tidJ\ con)o av,inçadas t)áo análrse Foi mal feito", .liz. f., cciIlr Íe-

,_ ' i
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i',1, l r! i. ' . :, :r,-\ f--rl)n),,1(Í)5
'
Y

ip- l-rruÍa-e+sr RUTURA

preparaçao. Isso tem que mudar, Só es-


faltando dados quanto aos meios fisi-
tâo acordando agora porque chegamos co, antrópico e social. -lànrbém faltam
ao rnáximo do gargalo." alternativas aos proietos oÍiginais,,, diz
Pior que isso são outros casos nada
Ambiente primeiro raros e vergonhosos: "Vemos estudos
que são simplesmente copiados de ou_
A mesma opinião é compartilhada tros proietos, que estão em ambientes
pelo procurador Daniel Fink, coorde- totalmente diÍerentes"_ Este despre_
nador das Promotorias de Meio Am- paro é que torna sua posição taxativa:
bientc do Ministério Púbtico de São "Não podemos deixar que uma obra
Paulo, mas Íessaltando a responsabili- destrua a natureza quando há alterna_
dade dos governantes:,'!) possívet, Daniel hnk: tivas para que isso nào ocorra.,,
leis botit?irot
sjm (fazer as obras no ritmo que o país As empresas e os governos podem
prccisa), desde gue os governos incoÍ- alegar que ainda estão rornando co-
porcm a questão ambiental nas suas 4'Câmara de Coordenação e Revisão nhecimento da lci? "A legislação iá
decisões. Muitas vezes, a decisão de dessa instituiçAo. tem 20 anos. Acho mesmo que não há
um proieto é tomada à margem da lei. A pedido da 'fecnologística, ela lis- vontade de mudar. Estamos repetindo
Primeiro decidem e depois vão ver o tou as principais obras de iníra-estru- os mesmos erros. Joga-se com a possi_
restante. AÍ, a situação Íica realmente tura de transportes embargadas ou bilidade de que os órtãos ambier)tais
mais aguda. " questionadas por do MpF em to-
açÕes aprovem o proieto e, se isso nào acon-
O procurador entende que, sob a do o País (veia o quddro). E, para con- tecer, depois se discutc na Jusliça.,,
ótica do governo, a urgência exporta- tribuir com os leitores envolvidos em Embora paÍeça ser r,lura, a procu-
dora iustiÍica a pressão pelas obras. diíiculdades para o licenciamento am- radoÍa dtz que o Ministério público
"N,Ías, se for feito desta forma, a so- biental, selecionou os principais mo- está abeÍto ao diálogo. "Muitas vezes
cicdade vai pagar a médio e Iongo pra- tivos que levam um proieto a ser para- chegamos a acordos, por meio de ltr_
zos um preço que não é exigível que lisado por aspectos ambientais (lciq em mos de Aiuste de Conduta (Tr\C), co-
se pague. Ninguém em sã consciência destaque). Estas e outras causas recor- mo acontcceu com o Rodoanel. po,
pode Íalar quc somos contra o desen- rentes foram editadas em um livÍo pc- demos entender as necessidades dos
voivimento. O MP só quer cumprir a lo próprio Ministério público Federal. empresários, Mai é preciso que cles
lei. H a lei é, salvo prova em contrário, Por isso, a procuradora sente-se à entendam o ambienle. Como pode,
a vontade da população.,, vontade para contestar as acusações mos dizer, em dois ou tre's meses, se
Pcrguntado se as leis ambientais são aos ambientalist as e promotores_ uma população animal será afetada
ritorosas demais no Brasit, F'ink as clas- "Quem fala em boicote ao descnvoll,i_ por uma obra, sem levar cm conta os
sifica como " Âzoáveis" - E apela para o mento está precisando pensar um ciclos vividos,ao 'longo do arib? (:om
senso de responsabilidade social. ,,Um pouco mais no que diz. Nada temos um pouco de boa vontade, se chcga a
desenvolvimento que tenha por fim a contra o Progresso, mas temos o com_ um denominador comun) ", afirma
promoção da dignidade humana e da promisso institucional fiÍmado pela Sandra Cureau.
vida só pode levar em conta a proteçào Constifuição Federal, no seu artigo
ambiental. Empreendimentos desas- 729, qre atribui, entre as nossas fun- ldeolo g ia ecológica
trosos produziÍão eíeitos a longo pra- ções, a de píomover ação civil pública
zo- i.vão rato, vemos governos defen- em deÍesa do meio amhiente. Temos corrente desenvolvimet) iista não
dendo o desenvolvimcnto sustentável, que cumprir isso. Assim como uns têm ^
é composta apenas Por nlembros do
mas, infelizmente, parece que o discur- como missão construiÍ estradas, a nos- governo e empresários. Ela também
so fica no palanquc", adverte. sa é tomar conta do meio ambiente.., tem integrantes na socicdad(. qlte es-
Esta mcsma linha de raciocÍnio Ela cita os exemplos das obras <le tudaram dc perto este conüito com o
norteia o trabalho do Ministério pú- ampliação dos aeroportos de Congo- meio ambiente e dcÍcnd(rrr posiçôc\
blico Fedcral, ondc as ações ambien- nhas c Guarulhos (SI,) c dc Brasília íirmes. Um dcsses e o cngcnh('iro l)a-
tais cstào sol) os cuidados da procura- (l)F). "F-m todos estes casos, estudc)5 vid Waisman. F'()rmádo lrelo lechtro-
doía Sandra Cureau, coordenadora da estão mal feitos ou são inconsistentes, logy institutr- of Itr rl, clc tr,:ilalltou
4tt ltLvi\rir'ic(nologisti(a,No\einbío/2(r05
il- FRA-ESTRUTURA

Meio ambiente
As obras da discórdia
05 eÍros mais
freqüentes
f-t stas são as mais importantes obras de infta-estrutura
l-í ,9ue soÍrem contestações na Justiça por parte do Mi-
l---/rnistério A Escola Supe-
Público Federal ou são acompanhadas pelos
seus técnicos, rior do Ministério
9m razão de problemas ambientais. Segundo
a procuradora Sandra Cureau, a atuação do MpF ocorre Scndrc çpr"ou, nooo rantm o prcgresso Público da União
normalmente "em face da inconsistência dos estudos arn_ t
"Def ic iê ncias em Estudos o" r-0r.,'.'l[to1:.;,,,1
bientais ou mesmo da ausência de dados no tocante
ao qu€-a 4'Câmara de CooÍdenação e Reüsão
:t;
meio Íísico, meio biótico e aos aspectos sócio_econômicos,,, ao Uinisterio
Pútlico Federat lista as principais aeficlencias
1 - Hidrovia Araguaia-Tocantins (nos Estados do pará, encontraaasl
Goiás e segundo informações técnicat dos seus analistas
Tocantins); periciais
desde 1996, nos estudos e relatórios de impacto
2 - Rodoüa RS-lol (impactos no parque Nacional Lagoa ambiental
do (EIA/RIMA). Conheça algurs dos problemàs
Pei,re); que mais en-
travam as obras de infra_esúutura no país:
3 - Rodoanel de Sáo paüo;
4 - Rodoviâ.8R.163 (liga Cuiabá, no Mato Grosso, a
Santarém, Quanto aos EIAs:
no Pará - ycja nota abaixo);
Ausência de proposiçâo de alternativas cu apresentação
5 - Áeroporto de Congonhas (Sp) (problernas na licitação
de
.
de alternativas reconhecidamen te inferiores
obras de ampliação); à ielecionaaa
no ELA. É muito comum a falta de alternativas tuanofOgIC",
6 - Áeroporto de Guarulhos (Sp) (acompanhamento do
licen- e locacionais, como exigido pela legislação,
ciamento); ou u
tação de opções insustentáveis- "pr.?n,
7 - AeropoÍo de ErasÍlia (DD;
Quanto à delimitação das áreas de influência:
8 - Rodovia BR-392, cm Rio Grande (RS) (rep(esentação
feira Desconsideração da bacia hidrográfica; delimitação
ao TCU); das
áreas de influência sem alicerce nas caracteristicas
9 - Rodovia BR-t l6 (impacto no parque Nacional da e vul_
Se(ra dos nerabilidades dos ambientes naturais e nas realidades
Orgãos, em Tcresópolis/RJ); so-
ciais rcgionais.
10 - Rodovia Fernão Dias (cnrza parqrre l:stadual cm São
Parllo);
Quanto ao diagnóstico ambiental:
Prazos insuficientes para as pesquijas de cantpo;
1l - Duplrcação da ;lodovia BII-I 16 (atÍavesJa parque na Serra carnc-
terização da área baseada, predominantementc,
do Cafczal, cm São Paulo, onde vive espécie rara cle pássaro); àm dados
5ecundários (referências a dados provenicntes
12 - Porto (le Santos (açócs contra obras de ampliaç_ao de biblio_
c dra- grafias antigas e desatualizados); ausência
gagcut). de informaÇão
sobre a metodologia utilizada, etc.
\\tot -
BR- 163: O govcrno Ícderal implantou no ano
pas- Quanto ao meio fisico e biótico:
sa(io urn plano de deseniolvjmento regional para garztntir
Utiljzação de mapas em escala inadequada, desatualiza_
a susrcntJbilidadc da região da área de influência da dos c/ou corn ausência de inÍorrnaçóes; apresentaçjo
rodovia, cluc é cornposta por 71 municípios dc Mato Gros_ de jr..
Íorn)açóes inexatas, imprecisas ou contradita)rias;
so, Pará e .\ma7-oozs, rcprcscntando 14,% do território ausêI(iit
bra- de dadcs que abarqucn) um ano hrcirológi.o;
sil(,iro í1.23 rnillrão de kÍn2) e com dois nrilhÕes tie (iados quantttativos sobre a v(]getação,
Ja
habi- ",,,,ê,r.,"
tantes. Foi c.,ado uÍn (irupo de Trabaiho Intefluinjsterial, ctc
Quanto ao mcio antrópico:
irrrcgrado por 2l pâstas. ,,NAo queremos repetir erÍos pas_
Caracterizações sócio-econômicas rcgigna:s
sados. Qlr.,ren:os l<\,ar a rodovja e os ltclrciícros quc Bcrrérrc:ts
cla l)csqujsas lnsllfjcicntes c rnetodolo.gi(nrr rcr:lc :r:tÍicazrs, t. c.
trarii, [jrircil)alrt]cnte politicas priblicas es tnr ir.r rit n tc;,,, afir-
Quanto ao ruivl{: Rclató.ios itlcornplctD5, cor.:t liÍleLra-
Ij)il o coor(lcltêdLlr do G u, Johanncs Eck, Ca Casa Clvil da gern inade(luada à con)precnsão do pútllico;
Pirsidêlrciit c.ia Rcpública. clistc,rçâ<.: rlo:
rcsultados dos I,As, visando ntit.lc ri.r ()i lrI]pü( (:(.
tos, É,

jr) irü j\'.r i(;i.,t,:lÍ5rjrr - \orrrnt,rc/20O5


i
anos no NÍinistério de Minas e Energia que envolvia o culto ao primirivo e poder económico e político, que
e Íoi consultoÍ técnico do Senado. É um desprezo ao desen volv.imen to. diminua o padrão de vjda consurrrista,
autor de um ensaio denominado "A Ocorre que esses países passaram ra- o estado de 5aúde e a duração de vida
Corsciência Ecológica e seus Proble- pidamente para uma sociedade pós- de sua população.,,
mas - Uma crítica ao radicalismo am- industrial, de magnífica infra-estrutu- Silva afirma que as preocupações
bientalista" (disponível no site do Sena- ra e prosperidade quase generalizada, ambientais aqui devem ser as mesmas
do, atrovés tlo link publicado ao final na qual o impoÍtante é a ciência no de nações ricas. ,,Eles usam a ciên cia e
desta rcportagetn). lugar dos parques fabris,,, analisa. a tecnologia para diminuir os ef€itos
SeSundo ele, no confronto entre Segundo essa visão, o Brasil, mes_ maléficos da atividade hum ana:
progresso e natureza, suas simpatias se mo ainda em processo de industria- diminuição da emissão de gases po_
inclinam para o desenvolvimento, lização, importou a ideologia do eco- luentes; redução do peso não útil àos
poÍque, na Srande maioria dos casos, logismo, "criando leis e instituições veículos, com materiais mais leves;
os preiuÍzos ambientais são recupe- ambientais que remam contra a ne- reciclagem de lixo; economia de água
rá\,eis, c ainda, num segundo momen- cessidade vital de o País crescer,,. e de matéria-pdma; novas fontes de
to. o crescimento já criou riqueza. energia", exemplifica.
"A preocupação com o ambiente é, Ambiente depois O engenheiro é um dos que acredi_
sem dúrçida um avanço humanístico, tam na tese da conspiração. ',As lide_
mas, se não quisermos perder o bonde Mais contundente ainda na defesa ranças dos países desenvolvidos,
da história, precisamos implantar ur- do desenvolvimcnto é o entenheiro servando que a solução científica ob_
gentemente, constantemente e em não
agrônomo Ady Raul da Silva, que pro- estava se processando
grande escala ferrovias, rodovias, por-
rapidamente e
feriu palestra sobre o assunto na Fe_ o problema estava se agravando,
tos, hidrovias, etc.", diz. par-
deração Nacional de Engenharia. Ele tiram para retardar o desenvolvimcn_
Para o engenheiro, os ecolotistas também é agrônomo, biologisra, ph. to das populzçÕes pobres,
não sáo os rnelhores juízes sobre a para que
D. cm genética vegetal e íitopatologia, não se tornem concorrentes (especia.l-
maneira de conciliar desenvolvimen- profcssor aposentado da Universidade mente na agricultura e na produção
to e prudência ambiental. "Dles seguem Federal de Pelotas (RS), pesquisador de energia hidrelétrica),,,
diz.
um estilo de atuação obsessivo, que aposentado da Embrapa, membro ti- Ady Sitva pede que comparemos a
não adere aos interesses do povo bra- tular da Academia Brasileira de Ciên_ região amazônica com as regioes
sileiro. lvÍelhor é, simultaneamente ao Sul
cias e detentor da Ordem Nacional do e Sudeste, onde boa parte da Mata
crescimento, adotar medidas de pro- Mérito Científico, na categoria Grão Atlântica deu lugar à agricultura,
teção adequadas aos Ilossos meios_', Cruz. [-oi ainda diretor-geral de pes- pastagens e áreas de reflorestamento.
\Vaisman acredita mais em uma quisa agropecuária do Ministério da "O que seria da qualidade
de vida e
ideologia ambientalista do que em AgÍicultura e do setor de agricultura da longevidade se tivesse sido impos-
Jma teofla de conspiração contra o do CNPq, ta a estes Estados a limitação de des.
lrasil. "Enfrentanros um animal dife- Para ele, "a política ambientalista matamento a 2Oo <|e cada proprie-
'cntÍ, rrnta t(lc()logia avassaladora que adotada no Brasil atualmente é dire- dadc, como se exige na regiào Nor.
)cupoir uÍl Srandc espaço no mundo, cionada para impedir o desenvol_ te?", indaga.
! que só é confrontada com suce§so vimento da população brasileira e o E dispara: 'Sou a favor de unra
rnde existe vontadc polÍtica, como na uso (1os recuÍsos naturais do seu tcr_ polÍtica ambiental seme.lhante à dos
ndia e na Ch ina, " ritório, por raz_óes políticas e comer- países desenvolvidos, que coloça
em
Na sua conccpção, a ideologia eco- ciais ocultas, por ação de ONG5 inter- primeiro lugar o homern, em vez de
igica se originou após a industrializa- nacionais criadas e orientadas pelos priorizar os demais seres. A verdadc é
ão dos p.rÍst's ricos. "Ao longo do países desenvolvidos.,, que todos os seres lutam para obtt,r
Íescimento, ilcidcntes poluíam o so- Aos ccologistas, ele pergunta:,,pra_ o máximo de vantagens do meio arr,-
), o ar ou as iiguas. Isso gcrou uma ticam essa politica nos países onde hiente para a 5ua sobrcvivência.,,
nlJia I(8isl çi() l)rotct()ra do mcio habitam, ou mcsmo no Brasil, nas Para ele, os ambientalistas abusarn
.])hi(nte ati, a segut'tda metade
do suas atividades? Nenhum país desen- do "sentimen rali5mo da intocabili-
'cuio 2l). llá (ljrci dc .10 nos, 5urgiU volvido aceita praticar qualquer me- dadc da natureza". Na sua
opiniã:), é
na Irrr.g.:ç Í() ((ologista apaixonada, (lidil ambientalista que restrinia o seu errai.lo dar prioridade
ao I\.íini5tério do

Nír\cmhíô;2Oí)S - Revi5rr'lr.noloFí\ti(a SI
INFRA-ESTRUTURA
)

\{eio Ambiente nas decisôes sobÍe de- Na sua opioião, "soluçÕes ágeis e em Ele lembra que o modelo de desen.
senvclvirnento. "É preciso ouvir as prazo curto" dependem da execução volvimento do pritneiro Mundo não
classes que criam riqueza- Enquanto prévia e urgente de um planeiarnento serve como exemplo a ser seguido.
tiYermos um PIB per capita de um espacial e setorial, principalmente para "Esses países atin8iram uma nova
quinto dos paÍses desenvolvidos, sere- atividades do setor primário e de infra- condição de equilíbrio a partir de am.
mos pobres e não poderemos atender estrutura, de zoneamento ecológico- bientes em parte constÍuídos ou re.
aos anseios da população por melhor cconômico e dos seus reflexos sociais, compostos, mas apresentam um lon-
qualidade de vida. Os irnpostos serão assim como da capacitação adequada go histórico de impactos irreversíveis
elevados para suprir aqueles que dos representantes de ambas as partes e sobre o meio ambiente, c uma nostal-
pouco produzem. " da existência de mecanismos perma- gia pelos ambientes naturais que lá
nentes de mediação de conflitos. desapareceram ent épocas anteriores
Voz moderada ou mais recentes."
Vem daí, segundo ele, ,,a preocu-
Uma posição nrais equilibÍada na pação de mujtos de seus habitantes
sociedar.lecjvil é a de Henrique Caval- pela conservaÇão dos recursos que
canti, cx-ministro do Meio Ambiente ainda existcm em outras partes do
no governo ltantar Franco. EIe tan]- mundo, como no Brasil, mesmo por-
bérn É engenheiro (n'as árcas civil, que há scmpre o temor pclos efcitcs
hitlrárrlica e nuclear). tez carreira em globais das mucianças climáticas e
emprcsas públicas c privadas (Eletro- pelas anteaças à saúde humana,,
brás, Bl,\H, Sider'orás e Caemi) e no ex-
O ex-ministro alerta:,,Não devería-
terior (\íSC Londres, Harvard e Ox- mos seguir exemplos que atendant a
ford). Organizou a Secretaria de Meio situaçÕes diversas do nosso caso par-
Anrllicnte do Ministério do Interior H e t)Íiqu
e Co v o l@ n t i : de t e nvolyi m e n to ticular ou ceder à tcntação de apro-
nos anos 70. Dirigiu ONC em Cene- seo,prê aouto intpoclo veitar oportunidades co nju n tu rars,
L:ra, presidiu a Comisião dc Desen- ainda que lcgítitnas, no curto prazo
\'olvimento Sustentável da ONU c "O desenvolvimcnto necessaria- As soluçõcs a çlroblemas dessa gravida.
ituillrncrte lideÍa unta ortan ização mente causa algUm impacro sobre o rJcdepcr;dcrão de um consertso;racic-
) r,1n [ills lrrcrali\rts detlicarla à pro- meio ambiente, e por esse rnotivo re- nal, conquist do no (or)fronto diáÍii.)
tecào do CcrÍa(lo. qLler uma avaliação prévia dos ltenefi entrc dcscnvolvin)cnto e protrção co
Para rit, o crnbate eÍltre (le5en- cios e desvantagens que acarreta, em patÍinlôÍrio aml)iental, c sool(:rlte vi_
\'.lvin]eoto c mcio ar bicnte é "unl.l tcrrnos sociais, ecor-rônricos e bioló- rão no rnéclio prâzo, la5treadds Jlrlo
da5 qucstúcs rnais importantes do País Bicos. A paÍrir dessa cornparação, é planeialnento c pcla cornl)etêncra.,, a
no rl()mcnto, tcndo eDt vista a ine- possível dcfiI]iÍ as medidas para rnini-
qár'el relcr'ância do Ilrasil err) tcrmos rnizir ou compensar os cípitos negal- ndró Sales
rnundiiis . Nil \ui opinião, IX)rétt], tivos dessas atividades", J)oÍrdera. ^
'não É ju:to gcneralizar o iulgarnento Cavalcanti continua: "\-o médio ,tDÜ,:1r).lt6Z.2tAA
das jnt(Írções (le atnl)icntalistas, em- prazo, se usarnros a cabeça, vamos en, ltty k.tut tte Stlvu: (61) j346.92,1
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