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Profa.

Bianca Carla Dantas de Araújo


•  Identificar os sons e as atividades que interferem no
projeto, bem como o projeto se insere no local sem
prejudicá-lo acusticamente

O que é preciso?
—  Levantamento de atividades e uso/ocupação do solo
(áreas sensíveis ao projeto)
—  Localização e caracterização de ruas, estradas e vias
—  Variáveis ambientais (vento, temper. e topografia)
—  Posicionamento e características de edificações vizinhas
Como fazer?
—  Recomendações de implantação
—  Normas/leis
—  Mapeamento acústico
—  Barreiras acústicas
•  Atividades externas à edificação (transportes, indústrias, recreação, dentre outras)
•  Atividades internas à edificação (eletrodomésticos, falas, atividades, dentre outras)
USO/OCUPAÇÃO DO SOLO
•  A ATIVIDADE COMUNITÁRIA produz um nível de ruído que não
pode estar associada a uma fonte sonora em particular, e sim a um
conjunto de fontes muito variadas.
•  O RUÍDO COMUNITÁRIO pode relacionar-se de alguma maneira
com a densidade da população de uma zona, com as
características da mesma (densidade de edificações, tipo de
construções, etc.) e com as características próprias da comunidade
tanto sociológicas como econômicas.
•  Apresenta umas características próprias que diferenciam
claramente dos outros ruídos industriais

•  Gerados em espaços abertos

•  Duração determinada, se bem em grandes projetos pode prolongar-se


durante meses ou anos

•  Gerado por fontes e atividades muito diversas e conseqüentemente varia


amplamente tanto em nível como em conteúdo espectral

•  Se gera em zonas sensíveis ao ruído


•  Produzidos em ginásios, quadras ou eventos temporários (grande
incomodo: a voz humana)
•  Atenção para períodos e horários das atividades
•  Há relação entre ruídos em
determinada freqüência e a
produção de cortisona: hormônio
produzido por tensão nervosa
•  DTL (Desvio Transitório dos Limiares):
ocorre depois de um dia de
trabalho
•  DPL (Desvio Permanente dos
Limiares): perda auditiva real
derivada da exposição sonora
•  Problemas com a simples manutenção do maquinário pode ocasionar aumento
no nível de ruído
•  Utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI) para diminuição dos
danos fisiológicos
•  Três são as áreas, do ponto de vista acústico, em que devem ser divididas as
regiões:
•  ZONA RESIDENCIAL (atenção especial);
•  ZONA OU CENTRO CÍVICO;
•  ZONA INDUSTRIAL.
•  O método divide as regiões analisadas em quatro zonas distintas, em função do
volume de tráfego de veículos de pequeno, médio (automóveis particulares) e
grande porte (caminhões comerciais):
•  Definitivamente aceitável;
•  Normalmente aceitável;
•  Normalmente inaceitável;
•  Definitivamente inaceitável.
RUÍDO DE TRÁFEGO
—  VEÍCULOS PARTICULARES E ÔNIBUS URBANO
(problema contemporâneo das grandes capitais):
•  Mau direcionamento das possibilidades de transporte
público
•  Projeto de rodízio de placas
•  Dia mundial sem carro - 22 setembro
•  Projetos políticos de metrôs e VLT´s (veículo leve sobre
trilhos)
E o fluxo viário que cada via comporta...
—  Variações do nível sonoro com o tempo devido:
•  O caráter aleatório do tráfego nas ruas e estradas;
•  A distinta velocidade dos veículos, diretamente relacionada
com a emissão sonora;
•  A influência da forma de condução;
•  O estado de conservação do veículo;
•  A fluidez do tráfego;
•  A inclinação da estrada ou autopista;
•  As condições de propagação sonoras desde a via de
circulação ao observador;
•  O traçado da estrada e a estabilidade.
•  Tipo (volume de tráfego) e condições de manutenção (depressões) da
rodovia;
•  Tipo e velocidade dos veículos (> velocidade > peso > ruído);
•  Hora do dia (efeito da ausência do ruído de fundo);
•  Comportamento: fonte pontual ou linear (variável).
—  Tradicionalmente, tem sido considerado de pouca importância, se
comparado aos sistemas de massa.

—  FONTES DE RUÍDO EM FERROVIAS:


—  Ruído de rodagem pela interação roda/trilho;
—  Ruído de propulsão.

—  RUÍDO DE TRENS DE SUPERFÍCIE:


—  O ruído da passagem de um trem propaga-se através do ar e
através de vibrações nas vias e terrenos adjacentes, que por sua
vez se propagam por via da estrutura podendo afetar as
edificações do entorno.
—  RUÍDO DE TRENS SUBTERRÂNEOS:

•  G e ra m n í ve i s d e r u í d o q u e a f e t a m ,
normalmente, os usuários nas estações e nos
próprios veículos.
— Movimento dos trens gera vibrações na estrutura
suporte dos trilhos, que se transmite através do
solo até as fundações e paredes de edifícios no
entorno.
—  RUÍDO DE TRENS ELEVADOS:
—  Trens circulando sobre vias elevadas, sejam metálicas ou de concreto, geram
normalmente níveis sonoros superiores aos gerados nas superfícies (até 20 dB
a mais).
•  Aéreo
• Decolagem e aterrissagem – acima do limiar da dor
• Decolagem – maiores níveis sonoros
• Mais altitude, menor incômodo
• Proibição de áreas residenciais próximo a aeroportos
VARIÁVEIS AMBIENTAIS
VENTOS, TEMPERATUDA
CONFORMAÇÃO TOPOGRÁFICA
—  Variação das condições normais de pressão e temperatura;
—  Absorção do ar;
—  Variações devidas a gradientes de temperatura e vento;
—  Presença de fenômenos atmosféricos tais como chuva, neve ou
granizo;
—  Efeitos da vegetação;
—  Conformação de perfis dos terrenos;
—  Presença de barreiras acústicas (naturais ou artificiais).
•  Ar parado: queda de 6dB (a cada dobro da distância fonte-receptor);
•  Para fontes lineares: queda de 3dB;
•  Ar em movimento – situação complexa e variável.

som

vento
•  Influência em menor proporção.
•  GRADIENTE NEGATIVO (Descendente em relação à altura – mais
comum durante o dia).
•  Ocorre a formação de sombras acústicas.
•  GRADIENTE POSITIVO (Ascendente em relação à altura, mais
comum durante a noite).
•  Tende a intensificar o som próximo ao solo.
—  Solo é uma superfície, como tal, absorve ou reflete o som.
•  O PERFIL PLANO:
•  Distribuição sonora mais homogênea;
•  A depender a superfície, a reflexão facilita a propagação até o receptor;

—  L E M B R E T E : Pa r a
qualquer conformação,
haverá variações em
função da distância
percorrida, clima e
absorção

LARGO DA REPÚBLICA DO BRASIL


PORTUGAL
•  O PERFIL CÔNCAVO:
•  Concentração sonora;
•  Sobreposição de sons (a depender da curvatura).
•  O PERFIL CONVEXO:
•  Reflexão e difusão do som (área de intensificação sonora);
•  Formação de sombras acústicas, em alguns casos.
•  Podemos nos esconder atrás de montanhas ou taludes,
podemos portanto, preferir traçados mais acidentados
aos retilíneos, mas isso tudo não é solução quando
tratamos de ruídos de baixa freqüência.

•  As freqüências mais graves produzem longitudes de


ondas muito longas, capazes de ultrapassar edifícios de
grandes alturas. A melhor solução para estes casos é
diminuir a transmissão através das envoltórias do espaço
no qual desejamos o silêncio, ou seja, um tratamento
acústico no nível do edifício.
•  De um modo geral, folhagem, pequenos ramos e arbustos têm a
propriedade de absorver, ainda que parcialmente, o som
•  Já troncos, ramos pesados e folhagem densa espalham o som
•  Assim um cinturão verde que se interpõe entre a fonte e o receptor
funcionará como uma barreira acústica vazada
•  Constata-se entretanto na prática, que a capacidade de atenuação
sonora depende muito mais da densidade, largura e altura da
vegetação do que de eventuais diferenças entre formas, tipos de
folhas e galhos existentes
•  No que tange à eficácia do isolamento acústico, quatro
características são de fundamental importância na criação de uma
área com vegetação de insonorização: 1) a largura do cinturão, 2) a
localização do cinturão, 3) a altura do cinturão, e 4) a configuração
do plantio
•  Na faixa de freqüências de 200 a 2.000 Hz, a atenuação será
da ordem de 7 dB para cada 30 m de largura do cinturão
verde
•  posição menos favorável para o cinturão é a meio caminho
entre a fonte e o receptor. Por outro lado, a atenuação
aumenta de forma marcante quando o cinturão verde se situa
mais próximo da fonte. Ao se deslocar o cinturão verde na
direção oposta, mais próximo do receptor haverá algum
benefício, porém inferior ao obtido na situação anterior
•  densamente ocupada com árvores que se elevem à pelo menos
5 m acima da linha de visão
•  Configuração com Sazonalidade, densidade, escalonamento,
sub-bosque
MORFOLOGIA URBANA
•  A disposição pode causar problemas acústicos no ambiente
urbano e nos próprios ambientes internos.
—  Corredores de fachadas x
descontinuidade nas
fachadas.

Ouvinte externo x ouvinte interno


•  Outros parâmetros ligados ao conforto humano podem interferir
em escolhas acústicas;
—  A relevância dos vários parâmetros
do projeto deve ser analisada.

—  Elementos de proteção solar, também


captam ruídos urbanos. A colocação
de elemento absorvedor sonoro
revestindo essas superfícies pode
atenuar essa situação.
•  Para que a fonte alcance o receptor, é necessário que:
1.  Haja uma fonte considerada ruidosa (problemas de acomodação?)
2.  O receptor esteja aberto (desprotegido) à incidência sonora (ele ou o local
onde esteja)
3.  o meio favoreça a propagação no sentido fonte >>> receptor;
4.  seu nível de intensidade sonora seja suficiente para ser percebido pelo
receptor.
—  Promover o agrupamento de áreas de projeto que tenham
classificação acústica semelhante às áreas do entorno e, dentro
do próprio projeto, efetuar esse mesmo tipo de agrupamento.
—  Presença de elementos laterais
influem no limite de velocidade;
—  Quanto mais próximos do fluxo de
automóveis , maior a eficiência da
diminuição da velocidade;

—  Alternativas como cul-de-sac e vias de


pedestres também podem ser soluções
para a restrição;
—  ATENÇÃO:Correto dimensionamento
para que isto não se torne a própria
fonte de ruídos.
—  O sucesso do projeto
também depende de
questões culturais.
—  Quando chegamos a ter suficiente controle do trânsito,
podemos direcionar a atenção para outros fatores
potencializadores de ruído, como por exemplo:
—  Cuidados com a qualidade da pavimentação: introduzir capa
fina de micro-aglomerado ou asfalto poroso que diminua a
reflexão do som pelo pavimento (-3dB);

—  CPA (Camada Porosa


de Atrito): Mistura
asfáltica que após
aplicada apresenta
u m a g r a n d e
quantidade de vazios
RECOMENDAÇÕES IMPLANTAÇÃO
•  Formulados a partir de seis condições de exposição ao ruído:
1.  área situada próxima a aeroporto;
2.  área situada próxima a rodovia, via expressa, via férrea, metrô de
superfície;
3.  área situada junto a zona industrial;
4.  área situada nas vias arteriais e/ou coletoras;
5.  área situada junto a vias locais;
6.  área situada junto a acessos de pedestres (externos e/ou internos ao
edifício).
•  Evitar a implantação do conjunto habitacional a 2 Km da rota
de aproximação das aeronaves.
•  Sob a rota de aproximação, evitar a implantação a 10Km da
cabeceira da pista utilizada para o pouso.
•  Evitar a implantação de conjunto habitacional a 3Km da rota
de ascensão das aeronaves.
•  Nos casos de rodovias e vias expressas com trânsito intenso de
caminhões e ônibus, evitar a implantação a uma distância
inferior a 300m do eixo da via, quando a configuração for de
“fundo de vale”.
•  A distância mínima de 300m poderá ser reduzida até 150m
desde que as edificações sejam construídas com fachadas
cegas voltadas para a via.
•  A distância de 300m indicada poderá ser reduzida a 50m,
desde que seja obedecida a configuração de implantação
das edificações indicadas abaixo.

Obs.: os critérios não excluem a possibilidade de ocorrência de vibrações


transmitidas pelo solo que, na faixa dos 50 aos 150m do eixo da pista, poderão
ter intensidades elevadas, dependendo da constituição dos terrenos.
•  Nos casos de vias férreas e metrô de superfície, quando a
configuração de “fundo de vale’, evitar a implantação a 50m
do eixo da via.
•  Nos casos de rodovias, vias expressas, vias férreas e metrô de
superfície, sendo plano o terreno, evitar a implantação a uma
distância inferior a 50m do eixo da via.
•  Nos casos de rodovias, vias expressas, vias férreas e metrô de
superfície, sendo plano o terreno, evitar a implantação a uma
distância inferior a 50m do eixo da via.
•  Não há recomendação geral. No caso de implantação nas
proximidades de zonas industriais será necessário a análise
da natureza, intensidade, modo e horário de ocorrência do
ruído gerado nessa zona.
•  Sob esta condição de exposição, dispor as edificações
perimetrais de modo a voltar as fachadas cegas para a via,
tendo as esquadrias das demais fachadas com bom
desempenho acústico.
•  Garantir recuo mínimo de 3m entre a borda interna da calçada (ou
faixa de transeuntes) e a fachada da edificação. Nessas condições
as esquadrias do pavimento devem apresentar um bom
desempenho acústico.
BARREIRAS ACÚSTICAS
—  R e d u ç ã o d a
captação sonora
pelo ouvinte;
—  Intensificação sonora
na região voltada
para a fonte;
—  A forma e materiais
da barreira devem
ser pensados
evitando incômodo
sonoro na área onde
ocorre as reflexões.
—  M A T E R I A I S :
Absor vente para
amenizar a energia
sonora dos raios
refletidos;
—  FORMA: Tal que
direcione os raios
para uma área
onde o som não seja
totalmente captado
pelo ouvinte.

"Mas o material não é um aspecto tão crítico como são a altura, o comprimento e a
distância da fonte de ruído“ - Ulf Sandberg VIT e CUT – Suécia.
—  FREQUÊNCIA DOS SONS: eficazes para sons de alta
freqüência e não para baixas (difração sem sombras acústicas)
- (fácil reflexão);
—  PROXIMIDADE: Quanto mais próxima da fonte ou do
receptor, melhor o desempenho.
—  ALTURA: Quanto mais alta a região existente entre a
projeção do raio sonoro direto incidido sobre o receptor e o
topo do elemento de barreira, maior sua eficiência.
—  MASSA DA ESTRUTURA: Elementos mais sólidos, com menor
capacidade de vibração, são mais eficazes.

Ábaco de Redfean

N = 2δ (1)
-----
λ
onde : λ é o comprimento de onda associado à frequência considerada;
δ = A + B - d (ver figura acima).
—  ESTANQUEIDADE: os sons de baixa freqüência se propagam
facilmente por aberturas;
—  ASPECTOS SUBJETIVOS: O acesso visual pode influenciar na
percepção do ruído.
—  MOVIMENTAÇÃO DO AR: A incidência do vento sobre a
barreira acústica pode reduzir a eficiência, penetrando som
no que seria a barreira acústica.
“O aspecto visual das barreiras é muito importante. Em geral, na Europa,
Japão e Estados Unidos, partes ou até mesmo toda a barreira são
construídas com materiais transparentes, apesar de altamente refletoras.
Um ponto relevante é que as autoridades rodoviárias devem sempre
informar os moradores e ouvir seus pontos de vista antes de as
instalarem. Há muita psicologia envolvida na implantação desse
elemento.”
Fernando Henrique Aidar (Consultor – entrevista para a Téchne)
BARREIRAS ACÚSTICAS (Controvérsias)

“A barreira só é eficaz quando encobre a paisagem visual da fonte


geradora de ruído. Caso o indivíduo possa enxergar a fonte do ruído
por sobre a barreira, ela será totalmente ineficaz. Isso também
acontecerá se a barreira for apenas ligeiramente maior que a linha de
visão do receptor.”
Fernando Henrique Aidar (Consultor – entrevista para a Téchne)
—  Estudos demonstram que para obter-se uma atenuação
significativa, a massa de vegetação deve ter em torno de 30
metros de profundidade ;
EGAN, M.D. Architectural acoustics. New York: McGraw-Hill, Inc., 1988. 411p.
—  Estudos demonstram que os ouvintes tendem a superestimar a
audibilidade do ruído quando a visão da fonte sonora é
bloqueada, mesmo que por vegetação.
AYLOR, D.E.; MARKS, L.E.; Perception noise transmitted through barriers. JASA,
(59),2, p.397-400, 1976.
Em geral, as alturas típicas de barreiras acústicas
variam de 2,5 m a 8 m. Mas podem, em situações
críticas de exposição ao barulho - como em rodovias
que atravessam cidades, por exemplo - serem maiores
que 8 m.

Túnel falso em Osaka, Japão,


usado para proteger o prédio à
direita, evitando que a
implantação de barreiras muito
altas causassem grande
impacto visual
EM TESTE: barreira no Japão,
com microfone que capta o
ruído e retorna, por meio de
auto-falantes, uma onda igual,
mas com fase inversa. Assim,
uma onda anula a outra,
aumentando a eficiência da
barreira

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