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ESTADO DO ACRE

POLÍCIA MILITAR
DIRETORIA DE ENSINO
CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS ADMINISTRATIVOS –
CHOA 2020

Polícia e juventude: Percepções sobre a relação entre o adolescente em conflito com a lei
e Policiais militares, com enfoque na abordagem policial.

SILVIO ROBERTO
Rio Branco
2020
SILVIO ROBERTO

Polícia e juventude: Percepções sobre a relação entre o adolescente em conflito com a lei
e Policiais militares, com enfoque na abordagem policial.

Trabalho apresentado ao instrutor X, como


requisito para obtenção de nota parcial na
disciplina Metodologia da Pesquisa e do
Trabalho Científico.

Rio Branco
2020

ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE PESQUISA CIENTÍFICA


Linha de pesquisa Violência, crime e controle social
Polícia e juventude: Percepções sobre a relação entre o adolescente em
Título
conflito com a lei e Policiais militares, com enfoque na abordagem policial.
A quantidade de adolescentes implicados no crime chama a atenção da
sociedade por várias questões: seja pela faixa etária, visto o quão cedo eles
adentram no mundo da criminalidade, principalmente o tráfico de drogas,
seja por suas relações com suas famílias, condição social, etc. Hoje em dia,
o Policial Militar vê que a sociedade os julgam por não “fazerem
devidamente” função, e inclusive rotulam toda a instituição, seja policial
civil ou militar, como violentos e agressivos. E isto será debatido neste
Tema/Objeto trabalho, mostrando apresentar, através de um referencial bibliográfico, a
visão de Policiais militares sobre o fazer correto quando o assunto é
abordagem Policial, especificamente para os adolescentes em conflito com a
lei. Este estudo visa deliberar sobre a criminalização da juventude no Brasil,
mediante apresentação de sua proporção no Estado do Acre (dados
estatísticos), evidenciando pesquisas, estudos e artigos de análise e reflexão
que debatem a relação entre jovens em conflito com a lei e a instituição
Polícia Militar, ressaltando as abordagens policiais para este tipo de
situação.
O policial militar deve adotar uma dinâmica, em sua desenvolvimento
profissional e treinamento, adequado para seguir as evoluções das
transformações culturais, em todas as classes e faixas etárias, especialmente
os adolescentes. No Brasil, de acordo com o Estatuto da Criança e do
Adolescente, adolescente é a pessoa com idade entre 12 e 18 anos.
Este trabalho mostra-se relevante pela precisão de prover informações
satisfatórias para a prática diária do trabalho do policial militar com esta
Justificativa/
clientela, favorecendo o debate sobre os conteúdos com ele relacionados,
Problemática
principalmente no que tange a abordagem policial. O trabalho também se
justifica pois buscará auxiliar ao policial a lidar com situações junto ao
adolescente, sendo capaz de conduzi-las com eficiência e cidadania, ao passo
em que cumpre suas obrigações legais. Esta problemática traz à luz as
seguintes questões: O Policial Militar é preparado, desde a formação, para
lidar com adolescentes em conflito com a lei? Após usa formação inicial,
quanto atualizados eles são para uma abordagem mais eficaz e dentro da
legalidade?
 Compreender a relação entre jovens em conflito com a lei e a
Objetivo Geral
instituição Polícia Militar, com enfoque em abordagens policiais para
este tipo de situação.
 Fazer um breve relato sobre a criminalização da juventude no Brasil;
 Apresentar dados relativos a adolescentes em conflito com a lei no
Objetivos Estado do Acre;
Específicos  Investigar quais as técnicas e procedimentos para abordagem policial
para essa faixa etária específica;
 Propor cursos de atualização para os policiais militares, voltados à
essa temática.
Fundamentação/ De acordo com Irma Danielle (SOUZA, 2015) traz alguns recortes etários
Referencial em relação aos adolescentes. A autora traz o recorte do Estatuto da Criança e
Teórico do Adolescente - ECA (BRASIL, 1990), que considera adolescentes aqueles
entre 12 anos e 18 anos; de acordo com Organização Mundial de Saúde –
OMS, considera-se adolescentes aqueles entre 10 e 21 anos, e para o
Programa de Saúde do Adolescente – PROSAD (2011), entre 10 e 19 anos
de idade.
Souza (2011) explica que a adolescência se caracteriza como uma etapa da
vida com significativas transformações, necessitando de apoio integral para
que possa fortalecer sua construção cidadã e firmar-se como um ser capaz de
integrar, interagir e intervir em seu contexto social de forma crítica e
criativa.
Em consoante à tal, Nardi e Dalbosco (2012) referem-se à adolescência
como um período de diversas mudanças, onde os jovens exploram e
experimentam diversos comportamentos, inclusive condutas transgressoras,
associadas a múltiplos fatores de risco, que se constituem em variáveis que
podem afetar negativamente o desenvolvimento dos indivíduos.
Dados presentes na pesquisa de Gallo e albuquerque (2005) aponta para o
fato de que 19% dos crimes violentos nos Estados Unidos foram cometidos
por adolescentes, e que os jovens foram responsáveis por 20 mil homicídios
entre 1980 e 1997, e, no Brasil, somente na cidade do Rio de Janeiro, a taxa
de homicídios praticados por adolescentes de 15 a 19 anos é cerca de duas
vezes maior do que a da Colômbia e dez vezes a dos Estados Unidos, que
apresentam uma taxa de homicídios de 10,3 por cem mil habitantes entre 15
e 19 anos de idade.
Tanto a Constituição Federal quanto o ECA normatizam o método
apropriado a ser adotado por policiais ao apreenderem um adolescente. Isso
significa que este profissional deve estar amparado em lei para que não seja
infringido nenhum direito, sendo capital que se respeite a dignidade dos
sujeitos e suas características observadas.
O artigo 107 do ECA (BRASIL, 1990) refere que ao adolescente é
assegurado o direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, e
isto deve ser comunicado à autoridade judiciária competente e à família do
apreendido ou à pessoa por ele indicada, assim como o local onde se
encontra recolhido, não podendo haver demora no procedimento, sendo
proibido circular desnecessariamente com os policiais durante sua condução.
No que tange a abordagem em si, objeto de estudo deste trabalho, pode-se
dizer que ao Estado cabe a missão formar e especializar o profissional
policial. O Coronel da Policia Militar da Bahia, Gilson Messias (MESSIAS,
s. a.) elaborou uma cartilha apresentando regras básicas de uma abordagem
adequada, no sentido estrito da Lei. De acordo com o autor, sempre que
houver ocorrências envolvendo a população, deve-se observar o Interesse
Superior da criança e do adolescente, e estando a criança ou adolescente em
logradouros públicos e espaços comunitários, deverá o agente policial
abordá-lo de maneira a respeitar seu direito de ir e vir, além de, dentre outras
recomendações, não conduzi-lo em compartimento fechado da viatura e
evitar o uso de algemas, salvo em hipótese de necessidade, devidamente
justificada (Súmula Vinculante 11 do Supremo Tribunal Federal – STF).
O estudo de Silva (2014) relata o que muitos outros estudiosos pensam, que
a violência policial é entendida como prática de violação de direitos
humanos, o que requisita, aprofundamento teórico e intervenção coerente
com os postulados éticos da profissão. Nesse sentido, é mister capacitar os
profissionais para que se quebre esse rótulo generalizado com toda a
instituição.
A metodologia aqui empregada ocorre a partir da análise qualitativa, do tipo
bibliográfica. A opção pela abordagem qualitativa se deu pelo fato desta
pesquisa intentar a observação dos fatos e análise da relação entre eles, para
encontrar uma conclusão. Segundo Kripka (2015), os estudos qualitativos se
caracterizam por buscar compreender um fenômeno em seu ambiente
natural, onde esses ocorrem e do qual faz parte, sendo o investigador
instrumento principal por captar as informações, que podem ser obtidos e
analisados de várias maneiras dependendo do objetivo que se deseja atingir.
O método aqui empregado será o funcionalista que, de acordo com Célia
Regina (DINIZ, 2008), enfatiza as relações e o ajustamento entre os diversos
Metodologia/ componentes de uma cultura ou sociedade, considerando, de um lado, a
Enquadramento sociedade como uma estrutura complexa de indivíduos reunidos numa trama
do Método de ações e reações sociais; de outro, como um sistema de instituições
correlacionadas entre si, agindo e reagindo umas em relação às outras.
As etapas para elaboração deste artigo serão as seguintes: definição do
problema e objetivos da pesquisa; estabelecimento de critérios de inclusão e
exclusão das publicações; busca na literatura, análise dos estudos,
apresentação e discussão dos resultados. Serão empregados os seguintes
critérios de inclusão: monografias e artigos em consonância com o tema
aqui estudado, no idioma português. Critérios de exclusão foram
constituídos para estudos incompletos e assuntos não harmônicos com o
objeto em questão. O levantamento dos artigos será feito na base de dados
do Google acadêmico e ScIELo.
Espera-se retratar a realidade do adolescente em conflito com a lei, e a
relação deste com os policiais militares, tendo como objeto principal a
Resultados abordagem policial, e, concluindo que é imprescindível habilitar os
Esperados profissionais para trabalhar com essa faixa etária específica, sugerir um
curso de atualização para os Policiais Militares de Rio Branco (AC) sobre a
temática aqui estudada.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n° 8.069/90. Brasília Ministério da


Justiça e da Cidadania. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
Acesso em: 11.03.2020

DINIZ, C. R. Metodologia. Campina Grande; Natal: UEPB/UFRN - EDUEP, 2008.

GALLO, A.; ALBUQUERQUE, L. C. Adolescentes em conflito com a lei: uma revisão dos
fatores de risco para a conduta infracional. Psicologia: Teoria e Prática, 7(1): 81-95, 2005.

KRIPKA, R. M. L. Pesquisa documental na pesquisa qualitativa: conceitos e


caracterização. Revista de investigaciones UNAD Bogotá – Colombia, No. 14, 2015.

MESSIAS, G. S. Manual de Abordagem à Criança e ao Adolescente. Centro de defesa da


Criança e Adolescente da Bahia. S. A. Disponível em:
http://www.cedeca.org.br/conteudo/noticia/arquivo/0D4AB902-3048-9A96-
825ED00E211BB22B.pdf Acesso em: 10.03.2020

NARDI, F. L.; DALBOSCO, D. Adolescentes em Conflito com a Lei: Percepções sobre a


Família. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Vol. 28 n. 2, pp. 181-191, 2012.

SILVA, A. D. R. Adolescentes em conflito com a lei e violência policial: a intervenção


profissional do serviço social. [SYN]THESIS, Rio de Janeiro, vol.7, nº 1, p 41 – 53, 2014.

SOUZA, I. D. F. Adolescentes em conflito com a lei: as causas que levam os adolescentes


a cometerem ato infracional no estado do Piauí. Revista Fundamentos, V.3, n.2, 2015.

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