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Constituição de 1937:

Quarta constituiçã o da histó ria brasileira, outorgada pelo presidente Getú lio Vargas em 10
de novembro de 1937, no mesmo dia em que, por meio de um golpe de Estado, era
implantada no país a ditadura do Estado Novo. Foi elaborada pelo jurista Francisco
Campos, ministro da Justiça do novo regime, e obteve a aprovaçã o prévia de Vargas e do
ministro da Guerra, general Eurico Dutra.

A essência autoritá ria e centralista da Constituiçã o de 1937a colocava em sintonia com os


modelos fascistizantes de organizaçã o político-institucional entã o em voga em diversas
partes do mundo, rompendo com a tradiçã o liberal dos textos constitucionais
anteriormente vigentes no país. Sua principal característica era a enorme concentraçã o de
poderes nas mã os do chefe do Executivo. Do ponto de vista político-administrativo, seu
conteú do era fortemente centralizador, ficando a cargo do presidente da Repú blica a
nomeaçã o das autoridades estaduais, os interventores. Aos interventores, por seu turno,
cabia nomear as autoridades municipais.

Constituição de 1946:

A Constituinte de 1946, eleita em 2 de dezembro de 1945, iniciou seus trabalhos em 2 de


fevereiro seguinte sob o impacto da derrota do nazi-fascismo na Europa e do fim do
Estado Novo no Brasil. Nã o por acaso, durante os primeiros meses de discussã o, de
fevereiro a maio, promoveu-se um duro julgamento do regime anterior. Produziu-se, em
suma, o que se denominou a "autó psia da ditadura".

Outra marca distintiva da Constituinte de 1946 em comparaçã o com as anteriores foi sua
heterogeneidade político-ideoló gica. Dela participaram deputados e senadores eleitos na
legenda de nove partidos, ou seja, representativos de todo o espectro político e donos de
diferentes trajetó rias políticas até aquele momento. No mesmo plená rio estiveram
presentes, incumbidos da elaboraçã o da nova Carta, o ex-presidente Artur Bernardes, do
Partido Republicano (PR), e Luís Carlos Prestes, do Partido Comunista do Brasil (PCB), que
como líder tenentista fora perseguido ferozmente por Bernardes na década de 1920; os
udenistas Otá vio Mangabeira e Afonso Arinos, notó rios opositores do Estado Novo, mas
também Gustavo Capanema e Agamenon Magalhães, importantes ministros do antigo
regime; o pró prio Getú lio Vargas, que, apesar da notoriedade, teve uma participaçã o
discreta e inconstante.

Constituiçã o de 1967:

A Constituiçã o Brasileira de 1967 foi votada em 24 de janeiro de 1967 e passou a vigorar


no dia 15 de março de 1967. Foi feita e criada pelo Congresso Nacional, a que o Ato
Institucional n. 4 atribuiu funçã o de poder constituinte originá rio (“ilimitado e
“soberano”). O Congresso Nacional, transformado em Assembléia Nacional Constituinte e
já com os membros da oposiçã o afastados, elaborou, sobre pressã o dos militares, uma
Carta Constitucional semi-outorgada que buscou legalizar e institucionalizar a ditadura
militar (1964-1985). No dia 6 de dezembro de 1966 foi publicado o projeto de constituiçã o
redigido por Carlos Medeiros Silva, ministro da Justiça, e por Francisco Campos. Como
houve protestos por parte da oposiçã o e da Arena, em 7 de dezembro o governo editou
o AI-4, convocando o Congresso Nacional de 12 de dezembro de 1966 a24 de
janeiro de 1967 para discutir e votar a nova Constituiçã o. Enquanto isso o governo poderia
legislar com decretos-leis sobre segurança nacional, administraçã o e finanças. No dia 24
de janeiro de 1967 aprovada, sem grandes alteraçõ es, a nova Constituiçã o, que
incorporava as medidas já estabelecidas pelos Atos Institucionais e Complementares.
Em 15 de março de 1967 o governo divulgou o decreto-lei 314, que estabelecia a Lei de
Segurança Nacional.
A Constituiçã o de 1967 foi a 6ª(sexta) do Brasil e a 5ª(quinta) da Repú blica. Buscou
institucionalizar e tornar legal a ditadura militar, aumentando a influência do Poder
Executivo sobre o Legislativo e Judiciá rio e criando desta forma, uma hierarquia
constitucional, centralizadora. As emendas constitucionais que eram atribuiçõ es do Poder
Legislativo, com o aval do Poder Executivo e Judiciá rio, passaram a ser iniciativas ú nicas e
exclusivas dos que exerciam o Poder Executivo, ficando os demais relevados à meros
espectadores das aprovaçõ es dos pacotes, como seriam posteriormente nominadas as
emendas e legislaçõ es baixadas pelo Presidente da Repú blica.

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