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Diário da República, 2.ª série — N.

º 245 — 21 de Dezembro de 2010 61937

b) Candidatos excluídos por não terem comparecido à Prova Oral de Susana Isabel Freitas Guerreiro, para o exercício de funções de As-
Conhecimentos (PCO); sistente Operacional — área de actividade — Auxiliar Administrativo, a
c) Candidata excluída por ter desistido no decorrer da Prova Oral de posicionar na 1.ª posição nível 1.º, com a remuneração base de 475,00€
Conhecimentos (PCO); da tabela remuneratória única;
d) Candidatos excluídos por terem obtido classificação inferior a 9,50 Maria Isabel Furtado da Costa Andrez, para o exercício de funções de
valores na Prova Escrita de Conhecimentos (PCE); Assistente Operacional — área de actividade — Cozinheira, a posicionar
e) Candidatos excluídos por não terem comparecido à Prova Escrita na 2.ª posição nível 2.º, com a remuneração base de 532,08€ da tabela
de Conhecimentos (PCE). remuneratória única;
Fernando João Lourenço Mendes, para o exercício de funções de
Em cumprimento do disposto nos n.os 4 e 5 do artigo 36.º da Portaria Técnico Superior — área de actividade — Economia, posicionar na
83-A/2009, de 22 de Janeiro, notificam-se os candidatos admitidos ao re- 5.º posição nível 27.º, com a remuneração base de 1. 819,38€ da tabela
ferido procedimento do acto de homologação da lista de ordenação final. remuneratória única;
A presente lista encontra-se disponível na página electrónica http:// José Adriano Martins dos Reis, para o exercício de funções de Assis-
www.cm-seixal.pt/servicosonline/, no tema “Concursos e estágios” e no tente Técnico — área de actividade Assistente Administrativo, a posi-
serviço “Procedimentos concursais a decorrer — Ano 2010” e afixada, cionar na 1.ª posição nível 5.º, com a remuneração base de 683,13€ da
nas instalações da Câmara Municipal do Seixal, sitas na Alameda dos tabela remuneratória única;
Bombeiros Voluntários, 45 Seixal — 2844-001 Seixal, podendo ser Tito Ricardo Santos Coelho, para o exercício de funções de Assistente
consultada todos os dias úteis, em horário de atendimento (das 9:00 Operacional — área de actividade — Nadador Salvador, a posicionar
às 17:00). na 1.ª posição nível 1.º, com a remuneração base de 475,00€ da tabela
remuneratória única;
3 de Dezembro de 2010. — A Vereadora do Pelouro dos Recursos
Humanos, Modernização Administrativa e Acção Social, Corália de Paços do Município de Silves, 03 de Dezembro de 2010. — A Presi-
Almeida Loureiro. dente da Câmara, Dr.ª Maria Isabel Fernandes da Silva Soares.
304043522 304035811

Aviso n.º 26840/2010


Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 36.º da Portaria n.º 83-A/2009, MUNICÍPIO DE SINTRA
de 22 de Janeiro, notificam-se os candidatos admitidos ao procedimento
concursal comum para constituição de relação jurídica de emprego Aviso n.º 26843/2010
público por tempo indeterminado, para ocupação de sete postos de tra- Fernando Jorge Loureiro de Roboredo Seara, Presidente da Câmara
balho, na carreira e categoria de Assistente Operacional (Pedreiro) com Municipal de Sintra, torna público que, ao abrigo do Ponto XX da dele-
a Referência 08/PCC/2010, para pronúncia dos interessados. gação de competências da Câmara Municipal de Sintra no seu Presidente,
A lista unitária encontra-se afixada, nas instalações da Câmara constante da Proposta n.º 1/2009, aprovada pelo Órgão Executivo na sua
Municipal do Seixal, sitas na Alameda dos Bombeiros Voluntários, reunião de 2 de Novembro de 2009, decide que o Projecto de segundas
45 Seixal — 2844-001 Seixal, podendo também ser consultada na
alterações ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação do
página electrónica http://www.cm-seixal.pt/servicosonline/, no tema
Concelho de Sintra, seja submetido a apreciação pública e audição dos
“Concursos e estágios” e no serviço “Procedimentos concursais a
interessados, nos termos dos artºs 117.º e 118.º do CPA pelo prazo de
decorrer — Ano 2010”.
30 (trinta dias).
09 de Dezembro de 2010. — A Vereadora do Pelouro dos Recursos O prazo de 30 dias é contado, a partir da publicação do presente Aviso
Humanos, Modernização Administrativa e Acção Social, Corália de em 2.ª série de Diário da República.
Almeida Loureiro. Assim, torna-se público que o Projecto acima referido e que integra o
304050983 presente aviso para todos os efeitos legais, se encontra também disponível
ao público através de Edital afixado nos lugares de estilo, no Gabinete de
Apoio ao Munícipe e Controlo de Processos, suas Delegações e na página
da Câmara Municipal de Sintra na Internet em www.cm-sintra.pt.
MUNICÍPIO DE SEVER DO VOUGA Os eventuais contributos podem ser endereçados ou entregues no
Gabinete de Apoio ao Munícipe e Controlo de Processos, Lgº Dr. Virgílio
Aviso n.º 26841/2010 Horta, 2710 SINTRA, através do fax 219238551 ou através do e-mail
Para os devidos efeitos e em cumprimento do disposto na alínea b) geral@cm-sintra.pt.
do n.º 1 e n.º 2 do artigo 37.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro Paços do Concelho de Sintra, 13 de Dezembro de 2010. — O Presi-
e por meu despacho de 26 de Novembro de 2010 torna-se público dente da Câmara, Fernando Jorge Loureiro de Roboredo Seara.
que, na sequência do concurso externo de ingresso, para admissão
de um Técnico de Informática — Estagiário, de acordo com a lista Projecto de Alterações ao Regulamento Municipal
de classificação final homologada em 3 de Novembro de 2010, irá de Urbanização e Edificação do Concelho de Sintra
ser celebrado contrato de trabalho em funções públicas por tempo
indeterminado, cujos efeitos se deverão reportar à data da assinatura
do respectivo contrato, por ambas as partes, com Rui Manuel Soares Preâmbulo
de Bastos, com a remuneração mensal equivalente ao escalão 1, O regime jurídico da urbanização e edificação, estabelecido pelo
índice 290. Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei
Paços do Município de Sever do Vouga, 13 de Dezembro de 2010. — O n.º 177/2001 de 4 de Junho e pela Lei n.º 60/2007 de 4 de Setembro,
Presidente da Câmara, (Dr. Manuel da Silva Soares). prevê, no seu artigo 3.º, que os municípios aprovem regulamentos muni-
304057982 cipais de urbanização e de edificação, bem como regulamentos relativos
ao lançamento e liquidação de taxas que, nos termos da lei, sejam devidas
pela realização de operações urbanísticas.
Para além do regime jurídico subjacente foram tidas em considera-
MUNICÍPIO DE SILVES ção os diplomas específicos referentes a determinado tipo de projectos
como, por exemplo, o Decreto-Lei n.º 78/2006 de 4 de Abril, referente
ao Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do
Aviso n.º 26842/2010
Ar no Interior nos Edifícios, o Decreto-Lei n.º 79/2006 de 4 de Abril,
Para cumprimento da alínea b) do n.º 1 do artigo 37 da Lei que aprova o Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização
n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, torna-se público que, por meus des- em Edifícios (RSECE) e o Decreto-Lei n.º 80/2006 de 4 de Abril que
pachos datados de 22, 25 e 26 de Novembro de 2010, foram celebrados aprova o Regulamento das Características de Comportamento Térmico
contratos de trabalho em funções públicas, por tempo indeterminado, dos Edifícios, sendo ainda de considerar o Decreto-Lei n.º 163/2006
com inicio a 02 de Dezembro de dois mil e dez, com os seguintes de 8 de Agosto referente às acessibilidades por parte de pessoas com
trabalhadores: mobilidade condicionada.
André Miguel Marques Folgado, para o exercício de funções de Assis- Visa-se com o presente regulamento alcançar, sobretudo, os seguintes
tente Operacional — área de actividade Sapador Florestal, a posicionar objectivos:
na 7.ª posição nível 7.º, com a remuneração base de 789,54€ da tabela Regulamentar as matérias que obrigatoriamente são impostas pelo
remuneratória única; diploma habilitante e aquelas cuja regulamentação se impõe como
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instrumento para uma ocupação ordenada e qualificada do território, troduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, do artigo 4.º do
complementando os planos municipais de ordenamento do território em Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com as alterações vigentes,
vigor, através do enquadramento urbanístico, arquitectónico e técnico- e das disposições aplicáveis das Leis n.º 2/2007 e n.º 53-E/2006 de 15 de
-construtivo das diversas operações urbanísticas; Janeiro e 29 de Dezembro, respectivamente, na sequência de deliberação
Clarificar os critérios de análise dos projectos e tornar mais célere a da Assembleia Municipal de Sintra de foram aprovadas as segundas
sua apreciação por parte dos serviços municipais; alterações ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação do
Instituir um conjunto de procedimentos técnicos e administrativos, Concelho de Sintra.
respeitantes às operações urbanísticas promovidas por particulares, Foram objecto de alteração ou aditamento os seguintes preceitos do
que permitam a modernização dos serviços municipais, com reflexos regulamento:
positivos na satisfação dos munícipes;
Artigo 2.º;
Consagrar os deveres dos técnicos e dos promotores no que se refere
Artigo 4.º, n.os 1, 2 e 5;
à execução e acompanhamento das operações urbanísticas, incluindo a
Artigo 5.º;
conservação e respeito pelo espaço público e ambiente urbano.
Artigo 6.º n.º 4;
Deste modo, dá-se um forte contributo para a eficácia e simplificação Artigo 14.º-A;
administrativa através da existência de normas, procedimentos e res- Artigo 14.º-B;
ponsabilidades claras e reconhecidas de todas as partes intervenientes Artigo 57.º-B;
na urbanização e edificação — donos de obra, projectistas e adminis- Artigo 58.º-B;
tração municipal -, apelando-se à colaboração de todos no respeito dos Artigo 61.º, n.os 1 e 4;
deveres e direitos de cada interveniente, afim de promover, num clima Artigo 62.º;
de estrito cumprimento da legalidade, a qualidade de vida a que todos Artigo 63.º;
os munícipes têm direito. Artigo 65.º, n.º 2;
Todavia, o devir legislativo, assim como a dinâmica da sociedade Artigo 67.º, n.º 3;
não são estáticos, e tanto por via das alterações introduzidas pela Lei Artigo 71.º-A;
n.º 60/2007 de 4 de Setembro, como pela prática adquirida desde que o Artigo 72.º, n.º 3
presente Regulamento entrou em vigor, houve a necessidade de intro- Artigo 95.º;
duzir diversas alterações. Artigo 96.º, subalínea iv) da alínea i) do n.º 1;
Foi tomada também em atenção, a Recomendação da Assembleia Artigo 97.º, nº1, alíneas c) e d) do n.º 3, n.º 4, n.º 5 e n.º 6;
Municipal de Sintra, aprovada, por unanimidade, na Sessão de 29 de Artigo 101.º;
Novembro de 2007. Artigo 111.º, alínea b) do n.º 3;
Procurou-se ainda articular o Regulamento com o Regulamento Mu- Artigo 124.º, n.º 3;
nicipal de Resíduos Sólidos, aprovado pela Assembleia Municipal de Artigo 131.º-A;
Sintra em 26 de Abril de 2007. Artigo 145.º-A;
Foi efectuada a audiência dos interessados e a apreciação pública
Foram objecto de revogação, os seguintes preceitos do regula-
ao abrigo dos artigos 117.º e 118.º do Código do Procedimento Admi-
mento:
nistrativo.
Assim, na sequência da proposta apresentada pela Câmara Mu- Artigo 61.º, n.os 2 e 3;
nicipal de Sintra, de acordo com o disposto na alínea a) do n.º 6 Anexo I ao Regulamento
do artº64.º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, com as alterações
introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de Janeiro a Assembleia As alterações, aditamentos e revogações, encontram-se integradas no
Municipal de Sintra, reunida, no Palácio Municipal de Valenças na Regulamento o qual se republica como texto consolidado, a publicitar
2.ª reunião da sua 5.ª Sessão Ordinária realizada aos 16 dias do mês nos termos do n.º 4 do artigo 3.º do RJUE e a entrar em vigor no prazo
de Dezembro de 2008 aprovou, nos termos da alínea a) do n.º 2 do de 15 dias após o que precede:
artigo 53.º do diploma atrás referido, por maioria as primeiras alte-
rações ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação do
Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação
Concelho de Sintra. do Concelho de Sintra
Todavia, entre Dezembro de 2008 e Setembro de 2010, quer por op-
ção do legislador, quer por vontade dos órgãos do Município de Sintra,
verificaram-se diversas alterações ao quadro legal e regulamentar que
é necessário consagrar no presente Regulamento. CAPÍTULO I
Assim, a título meramente exemplificativo refira-se o Decreto-Lei
n.º 26/2010, de 30 de Março e o Regulamento da Linha e do Eléctrico Disposições Gerais
de Sintra, aprovado pela Assembleia Municipal de Sintra em 24 de
Junho de 2010. Artigo 1.º
O artigo 4.º do diploma legal referido no parágrafo anterior, con- Lei habilitante
sagra, entre outras matérias, a necessidade de ser efectuada a ade-
quação dos regulamentos municipais às soluções normativas que do O presente Regulamento é elaborado ao abrigo do disposto no n.º 1
mesmo passarão a decorrer, nomeadamente em matéria da previsão do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com as
das condições de admissibilidade de geradores eólicos associados a alterações vigentes (RJUE) e n.º 2 do artigo 46.º da Lei n.º 91/95, de 2
edificação principal. de Setembro, com as alterações vigentes.
Noutra perspectiva, mas igualmente na esteira de nova legislação,
designadamente da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, regulamentada pela Artigo 2.º
Portaria n.º 1379/2009, de 30 de Outubro, foi entendido por conveniente Aplicação
adequar as normas relativas à qualificação dos técnicos para subscrição
de projectos. O presente Regulamento aplica-se, nos termos da lei, a todos os
As adequações, infra relacionadas, que agora são feitas ao regula- procedimentos iniciados à data da sua entrada em vigor.
mento, deixam inalterada a tabela de taxas com ele conexa e que faz
parte integrante do Regulamento de Taxas e Licenças e Outras Receitas Artigo 3.º
deste Município.
Objecto e âmbito de aplicação
Sobre o presente projecto de alterações ao Regulamento foram con-
sultadas … nos termos do artigo 117.º do Código de Procedimento 1 — O presente Regulamento tem por objecto a fixação supletiva de
Administrativo, tendo o mesmo sido, também, submetido, nos termos regras relativas à urbanização e à edificação visando assegurar a quali-
do disposto no artigo 118.º do mesmo diploma, a apreciação pública dade ambiental, a preservação dos valores culturais, a sustentabilidade
pelo prazo de 30 (trinta) dias. e a salubridade, a qualidade do espaço público e a promoção do desenho
Participaram nas consultas referidas no parágrafo anterior urbano e da arquitectura.
Na sequência dos contributos prestados e após a sua análise foram 2 — O presente Regulamento aplica-se à totalidade do território do
introduzidas as alterações tidas por pertinentes. Município de Sintra.
Assim, ao abrigo do disposto nos artigos 112.º n.º 8 e 241.º da Cons- 3 — Para efeitos de ocupação, uso e transformação do solo, considera-
tituição da República Portuguesa, nos termos da alínea a) do n.º 6 do -se a área do Município de Sintra dividida em Classes de Espaços, de
artigo 64.º e da alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º da supracitada Lei acordo com a Carta de Ordenamento do Plano Director Municipal e
n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações que lhe foram in- com os artigos 23.º e 24.º do seu Regulamento.
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Artigo 4.º p) Infraestruturas gerais — infraestruturas que têm um carácter es-


Definições truturante ou que estão previstas em plano municipal de ordenamento
do território, servindo ou visando servir mais do que uma operação
1 — Sem prejuízo das definições constantes do artigo 2.º do Regime urbanística, sendo a sua execução da responsabilidade da autarquia ou
Jurídico da Urbanização e da Edificação, aprovado pelo Decreto-Lei dos promotores, quando se mostrem necessárias para a viabilização das
n.º 555/99, de 16 de Dezembro, e objecto de republicações pelo Decreto- operações urbanísticas afectadas por elas;
-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro q) Logradouro — área de terreno livre da parcela ou do lote, adjacente
e pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março, para efeitos deste à construção nele implantada, que se encontra funcionalmente ligada a
regulamento, entende-se por: ele, servindo de jardim, quintal ou pátio;
a) Alinhamento — linha que, em planta, separa uma via pública dos r) Lote — área de terreno resultante de operação de loteamento;
edifícios existentes ou previstos, ou dos terrenos contíguos, e que é de- s) Parcela — área de terreno, parte de prédio, física ou juridicamente
finida pela intersecção das superfícies das fachadas, muros ou vedações, autonomizada;
com a superfície dos arruamentos adjacentes; t) Polígono base de implantação — limite que demarca a área na qual
b) Anexo — dependência coberta, de um só piso, com pé direito deve ser implantada a construção;
livre máximo de 2,40 metros, medidos no ponto mais desfavorável u) Reabilitação — conceito que envolve a execução de obras de
se a cobertura for inclinada, não incorporada no edifício principal conservação, de recuperação e de adaptação de edifícios e de es-
e entendida como complemento funcional deste, não podendo a sua paços urbanos, com o objectivo de melhorar as suas condições de
área de construção ultrapassar 20 % da área de implantação do edifício habitabilidade e de uso, mas conservando as suas características
principal; fundamentais;
c) Área bruta de construção (Abc) — somatório da área bruta de v) Volume de construção — volume construído acima do solo, corres-
cada um dos pavimentos, expressa em m2, de todos os edifícios que pondendo a todos os edifícios que existem ou podem ser realizados no
existem, ou podem ser realizados no(s) prédios, incluindo anexos, com lote ou prédio, excluindo elementos ou saliências com fins decorativos
exclusão de: ou estritamente destinados a instalações técnicas ou chaminés, mas
incluindo o volume da cobertura.
i) Terraços descobertos e varandas;
ii) Galerias exteriores de utilização pública; 2 — Considera-se como gerador de um impacte relevante ou se-
iii) Sótãos sem pé-direito regulamentar para fins habitacionais; melhante a um loteamento, de acordo com o preceituado no n.º 5 do
iv) Arrecadações em cave ou sótão, afectas aos fogos ou a espaços de artigo 44.º e do n.º 5 do artigo 57.º do Regime Jurídico da Urbaniza-
actividades económicas, desde que sejam separadas fisicamente daque- ção e Edificação, a construção, reconstrução, ampliação ou alteração,
les, possuindo acesso autónomo, através de parte comum; em área não abrangida por operação de loteamento, de edifícios
v) Áreas técnicas, acima ou abaixo do solo (postos de transforma- isolados ou que sejam ou passem a ser contíguos e funcionalmente
ção, centrais térmicas, casas das máquinas dos elevadores, centrais ligados entre si, de que resulte ou quando se verifique, uma das
de bombagem, depósitos de água e compartimentos de recolha dos seguintes situações:
lixos);
vi) Áreas de estacionamento em cave, incluindo zonas de acesso. a) O conjunto dos edifícios disponha ou passe a dispor de mais
de uma caixa de escada de acesso comum a fracções ou unidades
d) Área de impermeabilização (Ai) — somatório da área total de im- funcionais, excluindo as escadas de emergência, quando exigidas
plantação e da área de solos pavimentados com materiais impermeáveis por lei;
ou que propiciem o mesmo efeito, incluindo as caves que ultrapassem b) O conjunto dos edifícios disponha ou passe a dispor de três ou
a área de implantação; mais fracções ou unidades funcionais, com acesso directo a partir do
e) Área de implantação (A) — área resultante da intersecção das espaço exterior, quer este tenha natureza privada, quer tenha natureza
paredes exteriores dos edifícios com o plano do solo, incluindo anexos pública;
e excluindo corpos balançados e caves totalmente enterradas; c) Abc superior a 2000m2 e A superior a 500 m2;
f) Áreas comuns do edifício — áreas de pavimentos cobertos, cor- d) Número de fogos igual ou superior a dez;
respondentes a átrios e zonas de comunicação horizontal e vertical dos e) Soluções de edificações autónomas, mas que ao nível do subsolo
edifícios, casas de porteira ou outras, com estatuto de parte comum, em possuam elementos estruturais de acesso comuns ou funcionalmente
regime de propriedade horizontal ou aptas para esse estatuto, medidas ligados.
pela meação das paredes; f) Que envolvam uma sobrecarga dos níveis de serviço nas infraes-
g) Cércea — dimensão vertical da construção, medida a partir do truturas e no ambiente, nomeadamente vias de acesso, tráfego, parque-
ponto de cota média do terreno marginal ao alinhamento da fachada até amento e ruído;
à linha superior do beirado, platibanda ou guarda do terraço, excluindo g) Que se destinem a uso industrial ou de armazenagem.
andares recuados e acessórios, como chaminés, casa de máquinas de
ascensores e depósitos de água; 3 — São igualmente considerados de impacte relevante ou seme-
h) Piso recuado — último piso com utilização permanente que não lhante a loteamento os empreendimentos turísticos que, cumulati-
conta para a fixação da cércea, sendo que nenhum dos seus elementos vamente:
pode ultrapassar os planos que passam pelo topo das fachadas do edifício a) Incluam a execução de obras de urbanização;
e fazem com a horizontal um ângulo de 45 graus, nem situar-se acima b) Tenham mais de 6 fracções ou unidades de utilização indepen-
da cota de 3,50 metros, medida a partir da cércea; dentes.
i) Corpos salientes — elementos balançados, cuja projecção vertical
ultrapassa o perímetro definido pelos planos das fachadas da constru- 4 — Nos casos previstos nos números 2 e 3 do presente artigo as áreas
ção; destinadas a espaços verdes e de utilização colectiva e as infra-estruturas
j) Cota de soleira — demarcação altimétrica do nível do primeiro viárias devem cumprir os parâmetros consagrados no plano municipal
degrau do pavimento da entrada do edifício, identificada como principal, de ordenamento do território, de maior pormenor, relativamente às
quando o edifício se situar entre dois arruamentos, a diferentes níveis, operações de loteamento e urbanização, sendo, na sua falta, aplicáveis
com entrada por ambos; os valores constantes da competente portaria.
k) Edificabilidade do prédio — área bruta de construção que se pode 5 — Todo o restante vocabulário urbanístico utilizado no presente
realizar, reconhecida em licença ou autorização administrativa; Regulamento tem o significado que lhe é atribuído no artigo 2.º do
l) Espaço privado e via privada, de uso público — áreas do domínio RJUE, demais legislação aplicável e, subsidiariamente, o constante no
privado duma propriedade, onde é permitida a presença de público e a Decreto Regulamentar n.º 9/2009, de 29 de Maio, o qual fixa os conceitos
circulação de pessoas e ou de veículos; técnicos nos domínios do ordenamento do território e do urbanismo a
m) Espaço público e via pública — áreas do domínio municipal des- utilizar nos instrumentos de gestão territorial.
tinadas à presença e circulação de pessoas e ou de veículos; 6 — Os pareceres técnicos e outros documentos elaborados ou emi-
n) Frente urbana — superfície, em projecção vertical, definida pelo tidos pelos serviços municipais devem respeitar as designações e cor-
conjunto das fachadas dos edifícios confinantes com uma via pública respondentes definições referidas nos números anteriores.
ou compreendida entre duas vias públicas sucessivas que nela con-
correm;
o) Infraestruturas locais — infraestruturas que se inserem dentro do Artigo 5.º
perímetro das áreas que são objecto de operações urbanísticas, decor-
Regime sancionatório
rendo directamente destas, incluindo as ligações às infraestruturas gerais,
cuja execução é da responsabilidade, parcial ou total, dos promotores Ao presente Regulamento aplica-se o regime de sanções previsto nos
das referidas operações; artigos 98.º a 101.º-A do RJUE.
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CAPÍTULO II Artigo 8.º


Condições estéticas das construções
Da edificabilidade e do desenho urbano
1 — Quando os edifícios a construir venham a ficar contíguos, ou não,
a outros já existentes, deve procurar-se uma harmonia entre fachadas
SECÇÃO I de uns e outros.
2 — As empenas que não sejam colmatáveis, mesmo que tempo-
Princípios rariamente, por encosto de outras construções, devem ter tratamento
adequado, com evidentes preocupações estéticas.
Artigo 6.º 3 — Os edifícios devem apresentar a sua envolvente física, designa-
damente fachadas, empenas e coberturas, em condições que valorizem
Condições gerais de edificabilidade e desenho urbano a imagem urbana.
1 — Um lote ou parcela só pode ser considerado apto para a edificação
urbana desde que garanta, cumulativamente, as seguintes exigências Artigo 9.º
mínimas: Condicionamentos arqueológicos, patrimoniais e ambientais
a) Tenha capacidade de edificação, de acordo com o estipulado em 1 — A Câmara Municipal pode impor condicionamentos ao alinha-
plano municipal de ordenamento do território e demais legislação apli- mento, à implantação e à volumetria ou ao exterior das construções
cável; e, ainda, à percentagem de impermeabilização do solo, bem como à
b) A sua dimensão, configuração e características topográficas sejam alteração do coberto vegetal, desde que, justificadamente, tais condicio-
adaptadas ao aproveitamento previsto, em condições de funcionalidade, namentos se destinem a preservar ou promover os valores arqueológicos,
salubridade e acessibilidade. patrimoniais e ambientais, assim como a qualidade urbana da zona onde
se vão implantar as referidas edificações.
2 — No licenciamento e na realização de obras sujeitas a comuni- 2 — A Câmara Municipal pode impedir, por razões arqueológicas,
cação prévia de construções em prédios que não exijam a criação de patrimoniais e ambientais devidamente fundamentadas, a demolição
novas vias públicas, devem ser sempre asseguradas, em cumprimento total ou parcial de qualquer construção, bem como a destruição das
do presente Regulamento, nomeadamente as adequadas condições de espécies vegetais, arbóreas ou arbustivas, de inegável valor botânico e
acessibilidade de veículos e peões, prevendo-se sempre que possível paisagístico para o Município.
e justificável a beneficiação do arruamento existente, nomeadamente 3 — As obras de demolição total ou parcial de edifícios só serão
no que se refere ao respectivo traçado, à largura do perfil transversal, deferidas, nos termos da legislação aplicável, quando não ofereçam
à melhoria da faixa de rodagem e à criação de passeios, de baias de perigo para a segurança de pessoas e bens.
estacionamento e de espaços verdes, sem prejuízo das limitações que 4 — Os materiais de construção e decorativos com valor patrimonial
decorram da manutenção de valores paisagísticos e patrimoniais que ou documental, designadamente elementos cerâmicos de revestimento,
devam ser preservados. cantarias lavradas ou elementos de ferro, existentes em construções a
3 — As operações urbanísticas devem: demolir, deverão ser inventariados e preservados pelos serviços mu-
a) Valorizar a manutenção, recuperação e reabilitação dos edifícios nicipais competentes, com vista à sua reutilização ou aquisição pela
existentes; Câmara Municipal.
b) Assegurar uma correcta integração urbana, física e paisagística,
bem como a preservação dos principais pontos de vista; Artigo 10.º
c) Ser coesas com o tecido urbano envolvente, nomeadamente ao nível Suspensão da licença ou da comunicação
da rede viária e outras infra-estruturas, tipologias e cérceas; prévia de operações urbanísticas
d) Tratar de forma cuidada os limites ou espaços intersticiais entre as
novas intervenções e as construções confinantes, com especial relevo 1 — A Câmara Municipal pode suspender quaisquer obras sempre
para a vitalização das charneiras dos diferentes conjuntos urbanos; que, no decorrer dos respectivos trabalhos, se verifique a descoberta
e) Preservar os principais elementos e valores naturais, as linhas de de elementos arquitectónicos ou achados arqueológicos, facto que é
água, os leitos de cheia e a estruturas verdes; obrigatória e formalmente comunicado pelo técnico responsável pela
f) Proporcionar espaços públicos exteriores, destinados a circulação obra à Câmara Municipal, no prazo de vinte e quatro horas, através do
ou lazer, que garantam ambientes seguros e calmos; meio mais expedito para o efeito.
g) Requalificar os acessos e outros espaços públicos existentes; 2 — Para efeitos do disposto na Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro,
h) Beneficiar o enquadramento dos valores paisagísticos, dos edifícios o prosseguimento da obra depende da prévia realização dos trabalhos
e dos espaços classificados; arqueológicos, sendo os mesmos obrigatoriamente dirigidos e acompa-
i) Promover soluções ambientalmente correctas no âmbito da utiliza- nhados por arqueólogo contratado pelo dono da obra, o qual elaborará
ção racional da energia, das energias renováveis e do ciclo da água; um relatório final cujas conclusões, acompanhadas de parecer da Câ-
j) Respeitar todas as servidões constantes da legislação em vigor e dos mara Municipal, determinarão o eventual levantamento da suspensão
planos especiais e municipais de ordenamento do território; da obra.
k) Ser projectadas e executadas de forma a garantir o acesso e a 3 — Durante o período de tempo que medeia entre a descoberta dos
utilização de pessoas com mobilidade condicionada, nos termos da elementos arquitectónicos ou achados arqueológicos e o levantamento
legislação aplicável. da suspensão da obra, o titular do alvará é responsável pela preservação
dos mesmos, devendo abster-se de executar quaisquer trabalhos que os
4 — Na envolvente da linha do eléctrico de Sintra à Praia das Maçãs, possam danificar ou pôr em causa.
definida pelas servidões previstas na alínea j) do número anterior, devem 4 — A suspensão da obra nos termos dos números anteriores deter-
ser respeitadas as normas técnicas e de procedimento constantes do Re- mina a suspensão da contagem dos prazos estabelecidos na licença ou
gulamento da Linha e do Eléctrico de Sintra, aprovado pela Assembleia autorização respectiva.
Municipal de Sintra em 24 de Junho de 2010. 5 — O procedimento referido nos números anteriores é aplicável às
obras não sujeitas a licença ou comunicação prévia, com as devidas
Artigo 7.º adaptações e através de medidas de tutela da legalidade, cabendo, nesse
caso, ao proprietário do imóvel a comunicação referida no número um
Compatibilidade de uso e de actividades do presente artigo.
As utilizações, ocupações ou actividades a instalar não podem:
a) Originar a produção de fumos, cheiros ou resíduos que afectem as SECÇÃO II
condições de salubridade;
b) Perturbar as condições de trânsito e de estacionamento ou provocar Dos edifícios em geral
movimentos de cargas e descargas que ponham em causa as condições
de utilização da via pública; Artigo 11.º
c) Acarretar riscos de incêndio ou de explosão;
d) Prejudicar a salvaguarda e a valorização do património classificado, Profundidade das construções
em vias de classificação ou de reconhecido valor cultural, arquitectó- 1 — Sem prejuízo do previsto na legislação aplicável e do que estiver
nico, arqueológico, paisagístico ou ambiental, bem como as respectivas fixado em alvará de loteamento ou em plano municipal de ordenamento
zonas de protecção. do território eficaz, nos edifícios em banda ou com apenas duas frentes,
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a profundidade máxima das construções deve respeitar os seguintes 2 — A instalação dos sistemas de evacuação de fumos referidos no
condicionamentos: n.º 1 do presente artigo, sem prejuízo do disposto no RGEU, deve ser
a) No rés-do-chão e no primeiro andar, em função da topografia do preferencialmente colocada em fachada não visível da via pública prin-
terreno e do uso para comércio e ou serviços, é permitida uma profun- cipal ou predominante.
didade máxima de 25,00 metros;
b) Nos restantes casos, a profundidade não deve ser superior a Artigo 14.º-B
17,00 metros, excluindo-se, para este efeito, corpos salientes. Segurança contra incêndios
2 — Nos casos em que os novos edifícios confinem com construções 1 — No âmbito da segurança contra incêndios as fichas de segurança
preexistentes a manter, verificando-se o desfasamento das fachadas, dos edifícios devem ser complementadas, em conformidade com o
a transição far-se-á pela criação de volumes que permitam uma liga- Decreto-Lei n.º 220/2008 de 12 de Novembro, com peças desenhadas
ção harmoniosa com as fachadas existentes contíguas, evitando-se, para a categoria de risco.
na medida do possível, a manutenção ou criação de empenas cegas 2 — Quando o espaço que se pretenda utilizar se encontre inserido em
aparentes. edifício que não possua os elementos estruturais e de compartimentação
3 — Quando se verifique a existência de logradouros, deve ser assegu- corta —fogo regulamentares, nomeadamente, sempre que o elemento de
rada uma área permeável de, pelo menos, metade da sua superfície total, separação da utilização pretendida seja em sobrado de madeira, devem
a não ser que impedimentos devidamente justificados o inviabilizem. ser criados, no mínimo, elementos de compartimentação corta-fogo da
4 — Exceptuam-se do cumprimento dos números anteriores os casos classe de resistência ao fogo REI 30, sem prejuízo para o pé-direito
especiais justificados pela geometria do cadastro, quando for devida- mínimo regulamentar.
mente fundamentada, em termos de desenho, a conveniência da sua 3 — Todos os projectos inseridos na 1.ª categoria de risco deve-
proposta. rão prever instalações de alarme da configuração 1, complementa-
das com detectores automáticos, com excepção das utilizações tipo 1
Artigo 12.º (UT 1 — habitação).

Piso recuado Artigo 15.º


1 — Nos casos em que os novos edifícios confinem com construções Acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada
preexistentes a manter, a criação de pisos recuados só é admitida quando
nessas construções já existam pisos recuados e se considere conveniente 1 — Todas as construções têm de ser projectadas e executadas, atentos
manter a mesma tipologia formal. os limites da lei, de forma a garantir o acesso de pessoas com mobilidade
2 — Na situação referida no número anterior, o recuo deverá alinhar condicionada.
pelo existente, excepto nos casos devidamente justificados. 2 — Podem ser dispensadas do cumprimento do disposto no número
anterior as construções já existentes que, pelas suas características, não
Artigo 13.º sejam susceptíveis de qualquer solução técnica que o tornem possível.
3 — Nos casos previstos no número anterior, deve, contudo, projectar-
Salas de condomínio -se no sentido da melhoria em geral das condições de acessibilidade.
1 — Todos as construções com possibilidade de virem a constituir-se
em regime de propriedade horizontal devem possuir espaços construtiva
e funcionalmente dotados de condições que possibilitem a realização SECÇÃO III
das respectivas assembleias de condóminos, bem como servir de apoio
à manutenção e gestão corrente das partes comuns, excepcionando-
Da composição das fachadas
-se as construções existentes, quando tal não seja fundamentadamente
possível. Artigo 16.º
2 — Os espaços para a realização de reuniões de assembleias de Corpos salientes
condóminos, referidos no número anterior, devem possuir pé direito
regulamentar, ventilação e iluminação adequadas e serem dotadas de 1 — Nas fachadas das construções confinantes com as vias públicas,
instalação sanitária composta por antecâmara com lavatório e compar- com logradouros ou com outros lugares públicos sob administração
timento dotado de sanita. municipal, poderão ser admitidas saliências para além do plano das
3 — Para além do disposto nos números anteriores, nos edifícios fachadas, desde que a altura mínima acima do passeio seja superior a
com possibilidade de virem a constituir-se em propriedade horizontal 4 metros, sem prejuízo dos artigos seguintes.
e que disponham de um número de fracções superior a catorze, a sala 2 — A volumetria do imóvel proposto deve compatibilizar-se com a
de condomínio deverá ter uma área mínima de 1,00m2 por fracção au- preservação das árvores existentes.
tónoma até ao máximo de quarenta fracções, aumentando 0,50m2 por 3 — As situações em que a preservação das espécies arbóreas e ar-
fracção acima deste número, e ainda, para além dessa área possuírem bustivas não seja possível, deverão ser devidamente comprovadas e
instalação sanitária composta por antecâmara com lavatório e compar- fundamentadas junto do serviço municipal competente, que acompanhará
timento de sanita. a sua substituição por espécies adequadas.

Artigo 14.º Artigo 17.º


Altura útil e instalações técnicas em pisos Corpos salientes abertos
destinados a comércio e ou a serviços 1 — Os corpos salientes abertos são autorizados apenas em ruas de
1 — Em construções destinadas a comércio e ou serviços admite-se, largura igual ou superior a 7 metros, podendo admitir-se soluções em
sem prejuízo do cumprimento do pé-direito livre mínimo estabelecido desconformidade com este preceito, desde que devidamente justificadas
na legislação específica, a redução da altura útil dos pisos, devidamente do ponto de vista técnico.
licenciados ou objecto de comunicação prévia, em consequência da colo- 2 — Nas fachadas das construções que confinem com arruamento
cação de pisos intermédios, tectos falsos e ou de pavimentos técnicos. público, o balanço não pode ultrapassar 5 % da largura do arruamento,
2 — Sempre que a introdução de pisos intermédios — tectos falsos e nem 50 % da largura do passeio existente.
ou de pavimentos técnicos conduza a uma altura útil inferior a 3 metros 3 — Os corpos salientes abertos devem ser afastados das linhas di-
deve ser instalado sistema de ventilação e climatização, de acordo com visórias das construções contíguas, numa distância igual ou superior ao
o projecto específico, subscrito por técnico legalmente habilitado. dobro do balanço respectivo, criando-se, deste modo, entre esses corpos
3 — Não serão admitidas soluções construtivas que conduzam a uma e as referidas linhas divisórias, espaços livres de qualquer saliência.
altura útil inferior a 2,70 metros. 4 — Exceptuam-se dos números anteriores as novas construções
em espaço de colmatação e as intervenções em prédios localizados em
frente urbana consolidada, nos quais não são admitidas varandas que
Artigo 14.º-A ultrapassem os alinhamentos das varandas existentes nas construções
Chaminés e exaustão de fumos contíguas.
5 — Os corpos salientes abertos só podem ser envidraçados se se
1 — Em edifícios, ou respectivas fracções autónomas, destinados a
verificarem cumulativamente as seguintes condições:
comércio e serviços de restauração e bebidas, a autorização de utilização
está condicionada à existência ou à possibilidade de criação aos neces- a) Apresentação de projecto dessa alteração em todo o alçado;
sários sistemas de evacuação de fumos a que se refere o articulado 108° b) Deliberação favorável da assembleia de condóminos, no caso de
a 114° do Capítulo VI do Titulo III do RGEU. construção edificada em propriedade horizontal;
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c) Não sejam ultrapassados os índices de edificabilidade admitidos b) A abertura de valas na via pública é executada ao abrigo do dis-
para a construção. posto no Regulamento de Obras e Trabalhos no Subsolo do Domínio
Artigo 18.º Público Municipal;
Corpos salientes fechados c) Os lancis dos passeios devem ser rebaixados nas zonas das pas-
sadeiras de peões, de modo a facilitar a circulação de pessoas com
1 — Os corpos salientes fechados só são de admitir em arruamentos mobilidade condicionada.
de largura igual ou superior a 9 metros, sem prejuízo do disposto no
artigo 60.º do Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU). 2 — Os passeios têm uma largura mínima de 2,50 metros, sem pre-
2 — O balanço permitido para corpos salientes e para varandas en- juízo da segunda parte do n.º 1 do artigo 44.º do Regulamento do Plano
vidraçadas é de 5 % da largura da rua, não podendo ultrapassar 50 % da Director Municipal de Sintra.
largura do passeio existente. 3 — Sem prejuízo da dimensão mínima legal, as caldeiras das árvores
3 — Se a concordância entre duas fachadas se fizer por gaveto, só devem ser dimensionadas de acordo com as necessidades de rega de
podem ser adoptadas saliências que não ultrapassem os planos definidos cada espécie, devendo ser protegidas com estruturas abertas, de resis-
pelos balanços permitidos nas fachadas confinantes da mesma frente tência e durabilidade satisfatórias, ao nível do pavimento, de modo a
da rua. não obstarem à normal fruição do percurso em causa.
Artigo 19.º 4 — A colocação de sinalética, iluminação ou demais mobiliário ur-
Guardas bano nos passeios, quer seja da responsabilidade de entidades públicas
ou privadas, não pode constituir reestrição ao seu uso pleno, devendo
1 — Os componentes das guardas devem respeitar uma altura mínima garantir-se, em qualquer circunstância, uma largura mínima de 1,50 me-
de 0,90 metros. tros livres de qualquer obstáculo.
2 — No caso de as guardas possuírem componentes que as tornem 5 — Podem ser estabelecidas condições especiais conducentes à
propícias à queda de objectos ou escaláveis, deverá prever-se a utilização mobilidade em espaços públicos em áreas históricas identificadas em
de elementos de material translúcido ou não, que se harmonizem, no PMOT.
entanto, com a estética da fachada e dos restantes elementos construti-
vos que a componham e que impeçam riscos para os seus utilizadores Artigo 23.º
ou transeuntes.
Artigo 20.º Armários e quadros técnicos
Estendais 1 — Sempre que seja necessário instalar armários ou quadros técni-
cos na via pública, estes equipamentos não podem constituir obstáculo
1 — Os projectos de habitação devem prever um espaço de estendal ao uso pleno do espaço, devendo ser, preferencialmente, embutidos
por fogo. nos pavimentos, nos muros ou nas paredes adjacentes, com acaba-
2 — Não é permitida a colocação de estendais no exterior dos edi- mento exterior idêntico ao existente no local, sendo obrigatória a
fícios, qualquer que seja a sua fachada, admitindo-se, contudo, que manutenção de um corredor livre de obstáculos com a largura mínima
se instalem no interior das varandas e nos terraços, desde que sejam de 1,20 metros.
devidamente resguardados da visibilidade exterior. 2 — Nas situações em que a instalação se verifique em espaços ver-
3 — Não são admitidas alterações de fachada que ponham em causa, des públicos ou outros espaços do domínio municipal com interesse
estética e funcionalmente, os estendais existentes. patrimonial, ambiental ou paisagístico, deverá ser assegurado o devido
enquadramento urbanístico dos equipamentos em causa.
SECÇÃO IV Artigo 24.º
Da delimitação do prédio Postos de transformação
Enquanto não existir um projecto tipo nos serviços municipais, devem
Artigo 21.º apresentar-se previamente, no âmbito dos pedidos de licenciamento e
Vedações das apresentações de comunicação prévia, para análise urbanística e
arquitectónica, os elementos escritos e desenhados que definam a solução
1 — Os muros de vedação situados no interior dos quarteirões não po- pretendida e a sua relação com a envolvente, bem como a caracterização
dem exceder 1,5 metros de altura, a contar da cota do terreno, admitindo- dos materiais de revestimento e das cores a utilizar.
-se vedações com altura superior, em rede de arame ou de outro material
que se considere adequado.
2 — Nos casos em que o muro de vedação separe terrenos com cotas Artigo 25.º
diferentes, as alturas máximas admitidas no número anterior são contadas Antenas emissoras de radiações electromagnéticas
a partir do terreno de cota mais elevada.
3 — Os muros que confinem com a via pública não podem ter altura A presente matéria encontra-se regulada pelo Decreto Lei n.º 11/2003,
superior a 1 metro, que será extensiva aos muros laterais, na parte cor- de 18 de Janeiro.
respondente ao recuo da construção, quando este existir, sendo permi-
tidas vedações em rede de arame ou de outro material que se considere Artigo 26.º
adequado, com a altura máxima de 1,50 metros. Projecto de deposição de resíduos sólidos
4 — Em áreas de reconhecido interesse paisagístico ou em que existam
construções de reconhecido interesse histórico ou arquitectónico, podem 1 — Sem prejuízo do cumprimento integral e atempado das demais
vir a ser aprovados outros tipos de vedações diferentes das previstas no disposições da lei e do Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos,
presente artigo. aprovado pela Assembleia Municipal de Sintra em 26 de Abril de 2007,
nas operações de loteamento e nas operações urbanísticas com impacte
semelhante a operação de loteamento ou com impacte relevante, é da
SECÇÃO V competência do urbanizador ou promotor o fornecimento e a instala-
ção em número necessário e forma adequada, de sistemas colectivos
Das Infraestruturas de deposição de resíduos sólidos urbanos, colocados na via pública, à
superfície ou em profundidade, de acordo com o modelo definido pela
SUBSECÇÃO I HPEM ou outro proposto pelo requerente e aprovado pela Câmara Mu-
nicipal de Sintra, na sequência de parecer daquela empresa municipal,
Infraestrututras Gerais sem embargo da construção de compartimentos destinados a esse fim
no próprio edifício.
Artigo 22.º 2 — Caso se revele conveniente os projectos de construção, reconstru-
ção ou ampliação de edifícios podem prever um compartimento colectivo
Mobilidade em espaços públicos de armazenamento dos contentores de resíduos sólidos ou sistemas de
1 — Os projectos dos arruamentos e dos espaços públicos, a construir deposição vertical de resíduos.
ou a remodelar, devem atender às seguintes normas de promoção da 3 — Nos sistemas colectivos de deposição de resíduos sólidos urba-
mobilidade: nos a instalar pelo urbanizador ou promotor nos termos do n.º 1, deve
ainda ser prevista:
a) A montante das passagens de peões deve ser colocado um su-
midouro, de modo a evitar a passagem das águas pluviais na zona da a) a localização dos ecopontos com as características indicadas pela
passadeira; HPEM ou pela Câmara de Sintra, de acordo com a relação mínima de
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um ecoponto por cada ponto de deposição de resíduos sólidos urbanos Artigo 28.º
indiferenciados; Áreas para espaços verdes e de utilização colectiva
b) A instalação de papeleiras de características idênticas às utilizadas
pela Câmara Municipal de Sintra ou pela HPEM, ou propostas pelo 1 — Quando as áreas para espaços verdes e de utilização colectiva
requerente e aprovadas pela Câmara Municipal, na sequência de parecer forem atravessadas por linhas de água ou confinarem com estas, o pro-
daquela empresa municipal, de acordo com uma relação mínima de jecto dos arranjos exteriores deve prever a sua integração, com vista à
10 papeleiras por cada 500 habitantes. valorização paisagística.
2 — Nas áreas para espaços verdes e de utilização colectiva deve
4 — As operações urbanísticas previstas no n.º 1 do presente ar- prever-se a instalação de mobiliário urbano e de artefactos desmontáveis
tigo devem assegurar e considerar condições mínimas adequadas ou fixos, designadamente, floreiras, papeleiras, bancos, bebedouros,
para a circulação dos veículos afectos à recolha dos resíduos sólidos parques infantis, paragens de transportes públicos, cabines telefónicas
urbanos. e bocas-de-incêndio.
5 — Os projectos de sistemas de deposição estão sujeitos a aprovação 3 — As áreas a destinar a espaços verdes e de utilização colectiva não
pelos serviços municipais competentes. deverão ter uma inclinação superior a 5 %, salvo se previamente afectos
6 — Os projectos de construção, reconstrução ou ampliação de edi- a programas específicos determinados pela Câmara Municipal.
fícios que prevejam um compartimento colectivo de armazenagem dos 4 — São considerados espaços verdes e de utilização colectiva as
contentores de resíduos sólidos, implantado em local próprio, exclusivo áreas superiores a 200 m2.
e coberto, protegido contra a intrusão de animais, tendo fácil acesso
para a colocação de resíduos e para a retirada dos contentores, devem Artigo 29.º
garantir as seguintes características:
Estudos de tráfego
a) O revestimento interno das paredes deve ser executado, do pavi- 1 — Ficam sujeitas a estudos de tráfego:
mento ao tecto, com material que ofereça características de imperme-
abilidade; a) As operações urbanísticas destinadas a habitação, comércio reta-
b) A pavimentação deve ser em material impermeável e anti-derrapante, lhista e serviços, com mais de 150 lugares de estacionamento;
de grande resistência ao choque e ao desgaste; b) As operações urbanísticas destinadas exclusivamente a comércio
c) Deve ser devidamente ventilado, de modo a impedir a acumulação retalhista e serviços, com mais de 75 lugares de estacionamento;
de gases e a disseminação de cheiros; c) Todas as restantes operações que integrem indústrias, armazéns,
d) O piso deve ter inclinação descendente mínima de 2 % e máxima comércio grossista e empreendimentos turísticos.
de 4 %, no sentido oposto ao da porta de acesso, convergindo num
ponto baixo, onde deve existir um ralo com sifão de campainha, com o 2 — Estão ainda sujeitas a estudos de tráfego as operações urbanísticas
diâmetro mínimo de 0,075 metros; relativas a escolas de condução, agências e filiais de aluguer de veículos
e) O escoamento do esgoto do ralo é feito para o colector de águas sem condutor, salões de exposição, oficinas de automóveis e postos de
residuais domésticas; abastecimento de combustíveis, escolas, creches e jardins de infância.
f) Deve possuir ponto de água e ponto de luz; 3 — No estudo de tráfego deve constar:
g) Deve ser dimensionado na proporção de 0,50m2 por fogo ou por a) A acessibilidade do local, em relação ao transporte individual e
cada 50 m2 de área destinada a actividades económicas, até ao limite de colectivo;
15 m2, com um mínimo de 4 m2; b) O esquema de circulação na área de influência directa do empre-
h) Deve ter um pé direito livre na área de arrumação dos contentores endimento;
de, pelo menos, 1,80 metros e na restante área de 2,20 metros; c) Os acessos aos prédios que são motivo da operação urbanística;
i) A porta de acesso ao compartimento deve ter uma largura mínima d) A capacidade das vias envolventes;
de 0,90 metros, com ventilações inferior e superior; e) A capacidade de estacionamento nos prédios em causa e nas vias
j) Deve ter uma área de circulação com uma largura mínima de que constituem a sua envolvente imediata;
0,90 metros; f) O funcionamento das operações de carga e descarga, quando aplicável;
k) A zona de lavagem dos contentores, no interior do compartimento, g) O impacte gerado pela operação urbanística na rede viária.
deve ter uma área mínima de 2,00 m2 e uma largura mínima de 1,20 me-
tros.
SUBSECÇÃO II
Artigo 26.º-A Postos de Abastecimento de Combustíveis
Parecer da HPEM
Artigo 30.º
1 — Sem prejuízo dos pareceres de outras entidades externas, em
razão da sua competência própria, devem ser sujeitos a parecer da Tipificação
HPEM, no que concerne às matérias do Regulamento Municipal de 1 — Para efeitos da presente subsecção, e sem prejuízo do disposto
Resíduos Sólidos: na legislação em vigor, são considerados três tipos de áreas de abaste-
a) Os projectos de loteamento,e as operações urbanísticas com impacte cimento de combustíveis:
semelhante a operação de loteamento e de impacte relevante; a) Tipo I: Estação de Serviço — instalação possuindo serviços de
b) Os projectos de construção, reconstrução, alteração ou ampliação lavagem e lubrificação, de abastecimento de gasolina, gasóleo, gases
de edifícios; de petróleo liquefeitos, misturas autorizadas, lubrificantes, ar compri-
c) Os projectos de sistemas de deposição. mido e água e, acessoriamente, apetrechada para a prestação de outros
serviços aos automobilistas, tais como a venda de acessórios para veí-
2 — Pela prestação do serviço é devida uma tarifa a estabelecer pela culos automóveis, tabacos, jornais, revistas, fornecimento de refeições
Câmara Municipal de Sintra, sob proposta da HPEM nos termos da e instalação de publicidade;
alínea j) do n.º 1 do artº64.º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, com b) Tipo II: Posto Abastecedor — instalação possuindo serviços de
as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de Janeiro e do abastecimento de gasolina, gasóleo, gases de petróleo liquefeitos, mis-
artº16.º da Lei n.º 2/2004 de 15 de Janeiro. turas autorizadas, lubrificantes, ar comprimido e água e, eventualmente,
vendendo acessórios para veículos automóveis, tabacos, jornais, podendo
Artigo 27.º possuir dispositivos de publicidade;
c) Tipo III: Bomba Abastecedora — instalação destinada a vender
Implantação de equipamentos de utilização colectiva gasolina, gasóleo, gases de petróleo liquefeitos, misturas autorizadas
As áreas de cedência para equipamentos de utilização colectiva devem e, eventualmente ar comprimido, água, lubrificantes, podendo possuir
localizar-se: dispositivos de publicidade.
a) Em áreas estratégicas da malha urbana; Artigo 31.º
b) Em áreas livres de restrições que condicionem a sua utilização, Localização
designadamente em áreas que não possuam topografia acidentada ou
acentuada, servidões ou restrições de utilização pública; Os critérios de localização devem ter em conta pelo menos os se-
c) Junto à estrutura verde; guintes pressupostos:
d) Em terrenos de forma regular e declive máximo de 5 %, excepto a) Nas áreas rurais deve existir pelo menos uma instalação do tipo III
se tal não prejudicar a sua adequação ao uso previsto. por freguesia;
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b) Nas áreas urbanas as instalações podem ser do tipo I ou II e a sua de estacionamento respeitantes à nova forma de controlo prévio da
localização deve ser preferencialmente no perímetro do aglomerado e operação urbanística.
apoiado sobre a rede viária principal; 3 — As dotações de estacionamento devem ser satisfeitas no interior
c) As áreas de abastecimento de combustíveis podem ser “simples” das construções que são objecto de edificação e ou de alteração e dos
ou “duplas”, consoante sejam instaladas em um ou em ambos os lados lotes resultantes de operações de loteamento.
da via, sendo as áreas de abastecimento de combustíveis “duplas” cons- 4 — Os parqueamentos criados para satisfação das necessidades
tituídas por duas áreas de abastecimento de combustíveis “simples” que estabelecidas no presente Regulamento e na legislação aplicável não
funcionam independentemente, embora com serviços de abastecimento podem constituir fracções autónomas.
semelhantes, situadas uma em frente da outra ou de modo a apresentar-se 5 — Quando legalmente admissível, o acesso ao estacionamento pode
sempre primeiro a do lado direito do condutor, nunca afastadas mais não ser gratuito, devendo a entidade exploradora requerer a devida auto-
de 300 metros e desde que entre ambas não haja qualquer cruzamento; rização à Câmara Municipal, de acordo com a legislação aplicável.
d) A localização das áreas de abastecimento de combustíveis não é 6 — A Câmara Municipal pode, na impossibilidade do cumprimento
autorizada nos seguintes casos: das dotações de estacionamento, condicionar o licenciamento ou a comu-
nicação prévia das operações urbanísticas à materialização do estaciona-
i — Quando dificultem as condições de circulação rodoviária; mento em falta através do recurso a outros locais, designadamente, com
ii — Em zonas de má visibilidade; a participação dos requerentes em soluções que se destinem à satisfação
iii — Em curvas cuja planta ou perfil não tenha a distância de visi- de necessidades de estacionamento permanente de moradores, apenas nos
bilidade conveniente; casos em que essas soluções estejam em curso e se localizem a menos
iv — Em rampas ou declives com inclinação superior a 7 %. de 300 metros das suas construções, e que não venha a por em causa o
eficaz funcionamento dos sistemas de circulação públicos.
e) A localização das áreas de abastecimento de combustíveis deve 7 — Caso não se verifique a situação prevista no número anterior
respeitar uma distância mínima de 2000 metros entre si, salvo disposição haverá lugar a pagamento da taxa prevista no artigo 141.º do presente
específica em sede de plano municipal de ordenamento do território. Regulamento.
Artigo 32.º Artigo 35.º
Inserção na rede viária Qualificação do espaço público
1 — Tendo em vista garantir as condições mínimas de segurança e a 1 — Os lugares de estacionamento exigidos devem agrupar-se em
funcionalidade das respectivas instalações e sem prejuízo do disposto áreas específicas, com dimensão e localização que não prejudiquem
na legislação em vigor, devem ser considerados os seguintes condicio- a definição e a continuidade dos espaços de utilização pública e dos
nalismos, tendo em conta as características da via: canais de circulação de pessoas ou a qualidade dos espaços ajardinados
a) Contemplar vias de desaceleração e de aceleração, podendo e arborizados.
dispensar-se a última se a intensidade do tráfego o permitir, sendo, 2 — Nas áreas de estacionamento localizadas nas vias e nos espaços
neste caso, utilizadas sinalizações de STOP; públicos, não são permitidas actividades relacionadas com a venda, o
b) As vias de desaceleração deverão ter um desenvolvimento mínimo aluguer, a reparação, a manutenção ou a limpeza de veículos.
de 50 metros, medidos entre o limite da plataforma da via pública e o
início da linha de abastecimento; Artigo 36.º
c) A separação entre a área de abastecimento de combustível e a via Condições de concretização
deverá ser materializada por um separador não galgável com a largura
mínima de 1 a 2 metros consoante a previsão do fluxo de peões que 1 — Para cada lugar de estacionamento em espaço privado deverá
percorra ou possa vir a percorrer a zona; prever-se, como mínimo, uma área equivalente a 2,50 metros por 5 me-
d) A faixa de saída deve ser dimensionada de forma a permitir uma tros, independentemente da forma de organização do conjunto de lugares,
única via de tráfego (L=4 metros); seja em linha, oblíquo ou perpendicular às vias de acesso.
e) Na iluminação não deve ser empregue luz verde ou vermelha, 2 — O dimensionamento da área para estacionamento privado deverá
tomando-se especial cuidado para que a iluminação geral da área de ser feito por forma a que a área bruta seja sempre igual ou superior a:
abastecimento de combustível não perturbe os condutores; a) 20m2 por cada lugar de estacionamento à superfície destinado a
f) Deve existir o sinal de “posto de abastecimento” previsto no Có- veículos ligeiros;
digo da Estrada, colocado com a distância de antecipação conveniente. b) 30m2 por cada lugar de estacionamento em estrutura edificada,
subterrânea ou não, destinado a veículos ligeiros;
c) 75m2 por cada lugar de estacionamento à superfície destinado a
CAPÍTULO III veículos pesados;
d) 130m2 por cada lugar de estacionamento em estrutura edificada,
Dotação de estacionamento subterrânea ou não, destinado a veículos pesados.

3 — Em estacionamentos privados com mais de cinquenta lugares,


SECÇÃO I devem verificar-se as seguintes condições:
a) A largura dos acessos não deve ser inferior a 5 metros, quando
Disposições gerais e de projecto existam dois sentidos de circulação, e a 3 metros quando exista um só
sentido e deve ser respeitada na entrada do parque e no tramo corres-
Artigo 33.º pondente durante os 5 metros iniciais a partir da entrada;
Âmbito e objectivo b) Deve ser previsto pelo menos um acesso para peões desde o exte-
rior, separado do acesso de veículos ou adequadamente protegido, com
1 — O presente capítulo destina-se a determinar o número de lugares a largura mínima de 1 metro.
de estacionamento a exigir no âmbito das operações urbanísticas sujei-
tas a controlo prévio por parte da administração, de forma a suprir as 4 — Todos os espaços de estacionamento privado devem possuir um
necessidades geradas pelas diversas actividades a instalar, sem prejuízo pavimento adequado à situação e ao tipo de uso previsto.
do disposto na legislação e nos planos municipais de ordenamento do 5 — Nos estacionamentos ao ar livre são desejáveis soluções que
território em vigor. não impliquem a impermeabilização do solo, devendo ser garantida
2 — Para além das áreas mínimas obrigatórias definidas no presente uma boa drenagem das águas pluviais e a execução de uma adequada
Regulamento, podem ser criadas áreas suplementares de estacionamento, arborização.
como forma de suprir carências existentes. 6 — A arborização a que se refere o número anterior deve ser cons-
tituída por alinhamentos de árvores, preferencialmente caducifólias, de
Artigo 34.º médio e grande porte, em caldeira com as características dimensionais
Dotação de estacionamento referidas no n.º 3 do artigo 22.º do presente Regulamento, tendo em
conta as características das espécies a utilizar.
1 — As construções a edificar, reconstruir, alterar ou ampliar, devem 7 — Os lugares de estacionamento devem ser delimitados através
ser dotadas de estacionamento privativo, dimensionado para cada um de pintura no pavimento, com tinta apropriada, ou de outra forma mais
dos usos previstos. adequada às características urbanísticas do local.
2 — Nas situações de alteração de uso, em construções já dotadas de 8 — Os portões de acesso a garagens não podem abrir com projecção
licença ou autorização de utilização, aplicam-se os critérios de dotação para a via pública.
Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010 61945

Artigo 37.º b) Um lugar de estacionamento por cada 25m2 de área coberta comer-
cial, para estabelecimentos com área coberta entre 1000 e 2500 m2;
Rampas
c) Um lugar de estacionamento por cada 15m2 de área coberta comer-
1 — As rampas de acesso a estacionamentos no interior das cons- cial, para estabelecimentos com área coberta > 2500 m2, sendo criado
truções não podem, em caso algum, ter qualquer desenvolvimento nas cumulativamente 1 lugar de estacionamento para veículo pesado por
vias, passeios e nos espaços públicos. cada 200 m2 de área coberta comercial.
2 — As rampas referidas no número anterior devem ter uma inclinação
máxima de 10 %, podendo atingir, excepcionalmente, face à exiguidade Artigo 42.º
do espaço disponível ou à configuração da construção, a inclinação de
15 %, caso em que são revestidas com pavimento antiderrapante. Uso comercial grossista e unidades
3 — Entre as rampas e o espaço público deve existir um troço ho- comerciais de dimensão relevante
rizontal, no interior da construção, com uma extensão não inferior a 1 — Em construções ou áreas destinadas a comércio grossista e em
3,50 metros. unidades comerciais de dimensão relevante, deve ser criado estacio-
Artigo 38.º namento equivalente a cinco lugares para veículos ligeiros, por cada
100 m2 de Abc adstrita a esse uso e, ainda, o equivalente a um lugar
Situações particulares de dimensionamento em estacionamentos para veículos pesados, por cada 500 m2 de Abc total, se esta for inferior
1 — Para possibilitar o estacionamento de veículos de condutores ou igual a 4.000 m2.
com deficiência, devem ser previstos, no piso mais acessível à via 2 — Nos casos em que a Abc seja superior a 4.000 m2, o número
pública, lugares junto aos acessos de peões, às caixas de escadas e aos de lugares de estacionamento a prever deve ser definido por estudo
ascensores, de acordo com a proporção e as dimensões estabelecidas específico, a apresentar pelo requerente, nos termos da legislação
em legislação específica. em vigor, nunca podendo ser inferior ao estabelecido no número
2 — As construções que constituem ou integrem estacionamentos anterior.
públicos devem contemplar, no mínimo, os seguintes lugares destinados 3 — O estudo específico previsto nos número anterior, deve apre-
a veículos de condutores portadores de deficiência: sentar a organização do estacionamento, a localização de entradas e
saídas, a forma de execução dos acessos e das rampas, a afectação de
a) Quando a capacidade total do estacionamento não exceder 25 lu- passeios públicos e, ainda, o funcionamento interno de circulação e
gares, devem prever-se 2 lugares de estacionamento; a localização dos equipamentos de controlo e pagamento, tendo em
b) Quando a capacidade total do estacionamento se situar entre 25 e vista evitar repercussões indesejáveis do seu funcionamento na via
100 lugares, devem prever-se 3 lugares de estacionamento; pública.
c) Quando a capacidade total do estacionamento se situar entre 101 e
500 lugares, devem prever-se 4 lugares de estacionamento; Artigo 43.º
d) Quando a capacidade total do estacionamento for superior a 500 lu-
gares, devem prever-se 5 lugares de estacionamento. Uso industrial e de armazenagem
1 — Em construções ou áreas destinadas a uso industrial ou armaze-
nagem deve ser criado estacionamento equivalente a:
SECÇÃO II
a) Um lugar por cada 75 m2 de área coberta industrial ou de arma-
Dimensionamento do Estacionamento zenagem e;
b) Estacionamento para veículos pesados à razão de um lugar por cada
Artigo 39.º 500 m2 de área coberta industrial ou de armazenagem, com o mínimo
de um lugar por lote.
Uso habitacional
1 — Nas construções para habitação colectiva deve ser criado esta- 2 — Em qualquer dos casos, deve ser prevista área necessária para
cionamento em função da respectiva tipologia: cargas e descargas de veículos pesados, de acordo com os parâmetros
estabelecidos na alínea b) do número anterior.
a) 1 lugar/fogo — T0 e T1;
b) 1,5 lugares/fogo — T2 e T3; Artigo 44.º
c) 2 lugares /fogo — T4, T5 e T6;
d) 3 lugares/fogo >T6; Salas de uso público
e) 1,5 lugares /fogo — habitação social. 1 — Para salas de uso público com capacidade inferior a 250 lugares,
as áreas de estacionamento obrigatórias são equivalentes a dois lugares
2 — Para efeitos do disposto no número anterior, na ausência de de estacionamento por cada 25 lugares sentados.
tipologia são aplicados os parâmetros de dimensionamento fixados na 2 — Para as salas ou conjuntos de salas de uso público, com utili-
portaria em vigor. zação exclusiva para espectáculos, congressos, conferências e culto
3 — Nas construções para habitação unifamiliar deverá ser criada uma com mais de 250 lugares, é obrigatória a apresentação de um estudo de
área para estacionamento, incorporada ou não na construção principal, caracterização de estacionamento, nos termos do n.º 3 do artigo 42.º do
equivalente a: presente Regulamento.
a) Um lugar de estacionamento por fogo quando a Abc for inferior 3 — Para recintos de diversão nocturna de Abc superior a 100 m2,
a 120 m2; nomeadamente, discotecas e bares, as áreas de estacionamento são de
b) Dois lugares de estacionamento por fogo quando a Abc for superior cinco lugares para cada 100 m2 de Abc ou fracção deste valor.
a 120 m2 e inferior a 300 m2;
c) Três lugares de estacionamento por fogo quando a Abc for superior Artigo 45.º
a 300 m2. Hotéis, residenciais e similares de hotelaria
Artigo 40.º
1 — Em construções cujo uso esteja afecto a hotel, residencial ou
Uso de serviços similares de hotelaria deve ser criado estacionamento para veículos
Em construções ou áreas destinadas a serviços deve ser criado esta- ligeiros, nas seguintes proporções:
cionamento equivalente a: a) Em hotéis com quatro ou mais estrelas, um lugar por cada conjunto
a) Três lugares de estacionamento por cada 100 m2 de área coberta de três quartos ou fracção deste valor;
de serviços, para estabelecimentos com área £500 m2; b) Em hotéis com menos de quatro estrelas, um lugar por cada conjunto
b) Cinco lugares de estacionamento por cada 100 m2 de área coberta de quatro quartos ou fracção deste valor;
de serviços, para estabelecimentos com área >500 m2. c) Nos restantes casos, um lugar por cada conjunto de seis quartos.

2 — Para além da área destinada ao estacionamento de veículos


Artigo 41.º ligeiros deve, ainda, ser prevista uma área para o estacionamento de
Uso comercial veículos pesados de passageiros, a determinar caso a caso, em função
da dimensão e da localização da unidade hoteleira, residencial ou similar
Em construções ou áreas destinadas a comércio, concentrado ou não,
de hotelaria, tendo como referência o equivalente a um lugar por cada
deve ser criado estacionamento equivalente a:
conjunto de cinquenta quartos.
a) Um lugar de estacionamento por cada 30m2 de área coberta comer- 3 — As entradas dos estabelecimentos supra referidos devem prever
cial, para estabelecimentos com área coberta < 1000 m2; áreas para tomada e largada de passageiros.
61946 Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010

Artigo 46.º e equipamentos assim como as operações urbanísticas consideradas


Estabelecimentos de saúde de impacte semelhante a uma operação de loteamento e de impacte
relevante, nos termos do n.º 5 do artigo 57.º do RJUE e do artigo 4.º
1 — Em construções cujo uso esteja afecto a qualquer tipo de es- do presente Regulamento, ficam sujeitas à aplicação dos parâmetros de
tabelecimento de saúde deve ser criado estacionamento para veículos dimensionamento definidos na legislação e nos planos municipais de
ligeiros equivalente a 0,85 lugares por cada cama, acrescidos do número ordenamento do território em vigor.
de lugares necessários a funcionários e utentes, calculados com base no 2 — As áreas destinadas a espaços verdes e de utilização colectiva
disposto no artigo 41.º do presente Regulamento. e a equipamentos, a integrar no domínio público municipal, devem
2 — Devem ser previstas áreas para chegada e saída de utentes e possuir, sempre, acesso directo a vias ou espaços públicos ou integrar
de circulação de veículos de emergência, nos termos da legislação áreas que já possuam esse acesso, bem como forma adequada e declive
aplicável. inferior a 5 %, excepto se tal não puser em causa a sua adequação ao
Artigo 47.º uso previsto.
Ginásios e piscinas Artigo 53.º
Em construções cujo uso esteja afecto a qualquer tipo de ginásios e Execução e manutenção
ou piscinas deve ser criado estacionamento para veículos ligeiros equi- 1 — A preparação, o arranjo e a manutenção dos espaços verdes e de
valente a 2,5 lugares por cada 100 m2 de Abc ou fracção deste valor. utilização colectiva recepcionados provisoriamente é da responsabilidade
dos urbanizadores até à sua recepção definitiva pela Câmara Municipal.
Artigo 48.º 2 — Os trabalhos previstos no número anterior ficam sujeitos à fis-
Estabelecimentos de ensino calização dos serviços camarários competentes.
3 — A manutenção e conservação das áreas referidas no n.º 1 do
1 — Em estabelecimentos de ensino superior e equiparados deve ser presente artigo, pode ser realizada por entidades particulares, sociais
criado estacionamento para veículos ligeiros equivalente ao somatório ou públicas, após a sua recepção definitiva pela Câmara Municipal,
das seguintes parcelas: mediante acordo de cooperação ou contrato administrativo de concessão
a) 0,8 lugares por sala de aula; do domínio municipal.
b) 0,9 lugares por cada 100 m2 de Abc destinada a serviços gerais;
c) 0,3 lugares por cada aluno. CAPÍTULO V
Das condições de execução de obras de urbanização
2 — Em estabelecimentos de ensino secundário e equiparados deve ser e de edificação e da ocupação
criado estacionamento para veículos ligeiros equivalente ao somatório da via pública por motivo de obras ou demolições
das seguintes parcelas:
a) 0,5 lugares por cada sala de aula; Artigo 54.º
b) 1,5 lugares por cada 100 m2 de Abc destinada a serviços gerais.
Protecção da obra
3 — Em estabelecimentos de ensino primário e pré-primário e equipa- 1 — Em todas as obras é obrigatória a construção de tapumes ou a
rados, deve ser criado estacionamento para veículos ligeiros equivalente colocação de resguardos que tornem inacessível ao público as áreas
ao somatório das seguintes parcelas: destinadas aos trabalhos, à deposição de entulhos e de materiais e aos
a) 0,5 lugares por sala de aula; amassadouros, respeitando sempre as condições de segurança.
b) 1 lugar por cada 100 m2 de Abc destinada a serviços gerais. 2 — A ocupação das vias ou de espaços do domínio municipal, só é per-
mitida mediante licenciamento municipal prévio, nos termos do disposto
no Regulamento da Ocupação da Via Pública do Município, em vigor.
Artigo 49.º 3 — Se existir vegetação ou mobiliário urbano junto da obra, devem
Bibliotecas, museus e instalações similares fazer-se resguardos que impeçam quaisquer danos nos mesmos.
4 — Sempre que seja necessário remover mobiliário urbano ou
Em construções cujo uso esteja afecto a biblioteca, museu ou ins-
transplantar espécies arbustivas ou arbóreas, as despesas de remoção
talação similar deve ser criado estacionamento para veículos ligeiros
equivalente a um lugar por cada 100 m2 de Abc. e posterior colocação ou de transplantação correm por conta do dono
da obra.
Artigo 55.º
Artigo 50.º
Tapumes
Escolas de condução, agências de aluguer
de veículos sem condutor e agências funerárias 1 — A colocação de tapumes ou quaisquer outros meios de protecção
carece de aprovação da Câmara Municipal, devendo o respectivo pedido
Em construções cujo uso esteja afecto a escola de condução, agência de integrar o próprio pedido de licença ou apresentação da comunicação
aluguer de veículos sem condutor ou agência funerária devem ser criados prévia da operação urbanística.
estacionamentos correspondentes ao número de veículo licenciados, para 2 — Os tapumes devem ser executados em material resistente,
além dos que resultam da aplicação do disposto nos artigos 35.º e 38.º preferencialmente metálico, devidamente acabados e pintados, não
do presente Regulamentos. podendo ser provenientes de demolições, nem ter altura inferior a
2,00 metros.
Artigo 51.º 3 — Atendendo ao tipo de obra ou aos condicionalismos do local,
Estacionamento público pode ser imposta a construção de tapumes ou outros meios de protecção
com características específicas.
1 — Para fins de habitação em moradia unifamiliar, habitação co- 4 — A limitação da circulação pedonal na via pública pela co-
lectiva e indústria ou armazéns, o número total de lugares resultante da locação de tapumes ou quaisquer outros meios de protecção, deve
aplicação dos critérios enunciados nos artigos 39.º e 43.º do presente ser acompanhada, excepto nas situações em que tal se demonstre
Regulamento é acrescido de 20 % para estacionamento público; impossível, pela criação de corredores de passagem, devidamente
2 — Para fins de serviços, o número total de lugares resultante da protegidos, de modo a garantir a manutenção da circulação com
aplicação dos critérios enunciados no artigo 40.º do presente Regula- segurança de transeuntes.
mento é acrescido de 30 % para estacionamento público. 5 — As fachadas da construção devem ser resguardadas com uma lona,
pano, tela ou rede de ensombramento, de forma a proteger o público
e o pessoal da obra das poeiras e dos objectos que podem cair sobre a
CAPÍTULO IV via pública, complementada com uma pala de dimensões e materiais
adequados e ser suportada por uma estrutura rígida de forma a impedir
Áreas para espaços verdes e de utilização colectiva, que se solte.
infraestruturas e equipamentos
Artigo 56.º
Artigo 52.º Andaimes e estaleiro
Dimensionamento 1 — Os andaimes devem ser bem executados, em materiais adequa-
1 — As operações urbanísticas que devam prever áreas destinadas à dos, devendo ser apresentado termo de responsabilidade técnica pela
implantação de espaços verdes e de utilização colectiva, infraestruturas sua montagem.
Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010 61947

2 — O estaleiro deve ser adequadamente arrumado de forma a evitar Regulamento, para os quais o RJUE preveja expressamente essa forma
qualquer estorvo à via pública e aos terrenos limítrofes, não sendo per- de tramitação, devem ser apresentados “on-line”, em suporte digital,
mitida a escorrência de qualquer material inerte para a via pública. através do programa informático adequado, aprovado pela Portaria de
3 — A limitação da circulação pedonal na via pública devido à ins- desenvolvimento do diploma acima referido.
talação de estaleiros ou andaimes, deve ser acompanhada, excepto nas 2 — Até à implementação do sistema constante do número anterior, a
situações em que tal se demonstre impossível, pela criação de corredores apresentação efectua-se em suporte papel, através de formulário próprio,
de passagem, devidamente protegidos, de modo a garantir a manutenção disponibilizado pela Câmara Municipal.
da circulação com segurança de transeuntes. 3 — Os formulários a que se faz menção no número anterior são fa-
4 — Sempre que o estaleiro ocupe a via pública é obrigatória a cultados gratuitamente nos locais de atendimento da Câmara Municipal
construção de um estrado que evite o desgaste e a deterioração dos e através da internet no site www.cm-sintra.pt.
pavimentos. 4 — Os formulários e os documentos necessários à instrução do
5 — Caso não se verifique o disposto no número anterior o dono da pedido, bem como as peças escritas e desenhadas que o acompanham,
obra, fica obrigado a repor os pavimentos nas condições anteriores à devem ser integrados num único dossier de organização do processo, ad-
sua intervenção. quirido junto do Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal.
6 — Os veículos afectos à obra, sempre que abandonem o estaleiro, 5 — A apresentação de elementos iguais nas diferentes fases do li-
devem apresentar os rodados em condições de não largarem detritos cenciamento só é necessária quando os mesmos tenham expirado o seu
na via pública. prazo de validade ou se mostrem inadequados.
Artigo 57.º
Entulhos Artigo 58.º-A
1 — Os entulhos vazados do alto devem ser guiados por condutor Gestor de procedimento
fechado e recebidos em recipiente igualmente fechado. 1 — O gestor de procedimento desenvolve as suas competências ao
2 — Os entulhos e materiais de obra são sempre depositados no recinto abrigo do n.º 3 do artigo 8.º e das demais disposições pertinentes do
afecto à obra, excepto quando são acomodados em contentores próprios RJUE numa óptica de isenção, serviço público, respeito pela legalidade
na via pública, mediante autorização nos termos da lei e Regulamento e responsabilidade.
Municipais aplicáveis. 2 — O gestor do procedimento é nomeado pelo Presidente da Câmara,
ou pelo Vereador com competências delegadas ou subdelegadas para
Artigo 57.º-A a área do Urbanismo de entre os cargos dirigentes do Departamento.
3 — Em função das áreas geográficas do Município pode ser nome-
Gestão de resíduos de obra ados mais do que um gestor de procedimento.
1 — Todos os pedidos de licenciamento e apresentações de comuni- 4 — Nas férias, faltas, licenças, impedimentos, escusas e suspeições,
cação prévia referentes às diversas operações urbanísticas previstas no a substituição do gestor de procedimento é efectuada nos termos do
RJUE devem apresentar um plano de gestão de resíduos de obra nos n.º 2 do presente artigo.
termos do previsto no Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos do Artigo 58.º-B
Concelho de Sintra em vigor e legislação vigente.
2 — Durante a execução das obras deverá ser cumprido o previsto no Desmaterialização Procedimental
plano de gestão de resíduos de obra devendo constar do respectivo livro Sem prejuízo da implementação do sistema informático definido
de obra a data e o local de descarga de entulhos por esta produzidos. pela Portaria de Desenvolvimento do RJUE, serão, implementadas, nos
3 — A recepção provisória das obras de urbanização e a emissão de Serviços Municipais de Urbanismo, formas de comunicação electrónica,
alvará de autorização de utilização das operações urbanísticas consi- permitindo a desmaterialização procedimental, no que se refere à comu-
deradas de impacte semelhante a operação de loteamento e de impacte nicação entre os cidadãos e aqueles Serviços, nomeadamente para:
relevante, será condicionada à verificação do estado de limpeza da obra
e do espaço envolvente à mesma e à apresentação de comprovativo de a) Pedidos de licenciamento, e suas alterações;
descarga dos resíduos de construção e demolição em local devidamente b) Comunicações prévias da realização de operações urbanísticas;
licenciado, de acordo com o previsto no Regulamento Municipal de c) Requerimentos, aditamentos e averbamentos;
Resíduos Sólidos do Concelho de Sintra em vigor. d) Pedidos de emissão de certidões;
4 — O previsto no número anterior aplica-se, com as devidas adap- e) Pedido de informação de andamento do processo;
tações, à emissão de alvará de autorização de utilização relativo às f) Comunicação de informações ou despachos sobre pedidos apre-
operações urbanísticas de construção nova, reconstrução, ampliação, sentados.
alteração e remodelação de edifícios.
SUBSECÇÃO II
Artigo 57.º-B Dos técnicos
Prazo de execução das obras sujeitas a comunicação prévia
Artigo 59.º
Nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 2 do artigo 53.º e do
n.º 2 do artigo 58.º do RJUE, o prazo de execução das obras é o fixado Subscrição de projectos e direcção de obras
pelo interessado, não podendo, no entanto, o mesmo ser superior a 24 me- 1 — Para efeitos de autoria de projectos, coordenação de projectos
ses, sem prejuízo das prorrogações permitidas nos termos da lei. ou direcção de obras relativas às operações urbanísticas referidas no
RJUE, os técnicos devem apresentar prova da inscrição em associação
pública de natureza profissional ou, quando for caso disso, da posse de
CAPÍTULO VI habilitação adequada, conforme previsto no artigo 10.º do RJUE.
2 — Os técnicos estão dispensados do exigido no número anterior
Dos técnicos, da instrução dos pedidos quando intervenham em obras da iniciativa da Administração e nas
e procedimentos demais previstas no n.º 1 do artigo 7.º do RJUE.

Artigo 60.º
SECÇÃO I Termos de responsabilidade
Dos técnicos e do projecto Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os técnicos autores de
projectos, coordenadores de projectos e ou responsáveis pela direcção
técnica de obra devem subscrever termos de responsabilidade, nos termos
SUBSECÇÃO I da legislação em vigor.
Disposições gerais Artigo 61.º
Equipa multidisciplinar para projectos de loteamento
Artigo 58.º
1 — Para efeitos do disposto no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 292/95,
Recepção, modelos de requerimento e dossier de 14 de Novembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 31/2009,
de organização do processo de 3 de Julho:
1 — Os pedidos de licenciamento e apresentação de comunicação a) Os projectos de operações de loteamento são elaborados por equi-
prévia ou de autorização de utilização e os demais constantes no presente pas multidisciplinares que devem incluir, pelo menos, um arquitecto e
61948 Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010

ou urbanista, um engenheiro civil ou um engenheiro técnico civil, um técnico de que este não se encontra a dar cumprimento às obrigações
arquitecto paisagista e ainda, no caso de reconversão de área urbana de estabelecidas neste Regulamento e ou na legislação em vigor, é efec-
génese ilegal, um jurista; tuada participação do facto à respectiva Ordem ou Associação Pública
b) As equipas multidisciplinares de projectos de loteamento dispõem de Natureza Profissional.
de um coordenador de projectos designado de entre os seus membros; 2 — A prestação de falsas declarações nos termos de responsabilidade
c) Os técnicos devem subscrever uma declaração conjunta, a apre- apresentados ao abrigo do artº10.º do RJUE, determina a participação
sentar com o projecto de loteamento, comprovativa da constituição da ao Ministério Público e à respectiva Ordem ou Associação Pública de
equipa técnica para a realização do projecto em causa, identificando o Natureza Profissional, sem prejuízo da responsabilidade civil que ao
coordenador técnico do projecto. caso couber.

2 — (Revogado.) SUBSECÇÃO III


3 — (Revogado.)
4 — O disposto no presente artigo é aplicável, com as devidas adap- Do projecto
tações, aos casos de operação urbanística de impacte semelhante a
loteamento ou impacte relevante. Artigo 65.º
Pedido referente a vários tipos de operações urbanísticas
Artigo 62.º
1 — Sem prejuízo do disposto no artigo 9.º do RJUE e na competente
Técnicos autores dos projectos Portaria de desenvolvimento, quando o pedido diga respeito a vários
Sem prejuízo do disposto na lei, designadamente nos números 3 e 4 do tipos de operações urbanísticas directamente relacionadas, as mesmas
artigo 10.º do RJUE e da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, regulamentada são individualizadas e identificadas, aplicando-se o procedimento cor-
pela Portaria n.º 1379/2009, de 30 de Outubro: respondente, sem embargo da tramitação e apreciação conjunta.
1 — É obrigatório serem elaborados por arquitectos os projectos de 2 — O processo deve ser instruído com os elementos previstos na
arquitectura que tenham por objecto: Portaria referida no n.º 1 do presente artigo e no presente regulamento
para cada uma das operações constantes da pretensão, salvo quanto
a) Núcleo(s) Histórico(s); aos elementos comuns a todas elas, atento o princípio da economia
b) Parque Natural de Sintra-Cascais; processual.
c) Zona classificada “Património Mundial”;
d) Imóveis classificados, edifícios públicos e construções previstas Artigo 66.º
nas suas zonas de protecção; Número de cópias na instrução dos processos
e) Imóveis destinados a equipamentos colectivos e de utilização
pública; 1 — Enquanto não for incrementado o sistema de recepção de pro-
f) Empreendimentos turísticos, nos termos da legislação em vigor. cessos por via informática através do programa adequado, o número
mínimo de cópias dos elementos em suporte papel que devem instruir
2 — É obrigatório serem elaborados por arquitectos paisagistas os cada processo é de três, para além dos elementos necessários às consultas
projectos de espaços verdes e de utilização colectiva que tenham por das entidades exteriores ao Município que, nos termos da legislação em
objecto: vigor, tenham de ser promovidas directamente pela Câmara Municipal, por
não se inserirem na competência da CCDRLVT prevista nos artigos 13.º a
a) Núcleo(s) histórico(s); 13.ºB do RJUE, isto sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo seguinte.
b) Parque Natural de Sintra-Cascais; 2 — Quando o sistema referido no número anterior estiver im-
c) Zona classificada “Património Mundial; plementado, basta ao requerente remeter, de acordo com a Portaria
d) Zona envolvente e de enquadramento de imóveis classificados, edi- de desenvolvimento do RJUE os elementos que aí forem referidos.
fícios públicos e construções previstas nas suas zonas de protecção;
e) Zona envolvente e de enquadramento de imóveis destinados a Artigo 67.º
equipamentos colectivos e de utilização pública;
f) Empreendimentos turísticos, nos termos da legislação em vigor; Normas de apresentação
g) Parques infantis e equipamentos de jogo, lazer e recreio. 1 — Sem prejuízo do que disponham as Portarias de desenvolvimento
do RJUE, nas peças que acompanham os projectos sujeitos à aprovação
3 — Os projectos referentes a áreas de abastecimento de combustíveis municipal, devem constar todos os elementos necessários a uma defini-
e instalação de antenas emissoras de radiações electromagnéticas devem ção clara e completa da operação urbanística visada, devendo obedecer
ser subscritos por projectista inscrito na entidade competente dependente às seguintes regras:
do Ministério da Economia e Inovação.
a) Todas as peças escritas devem ser apresentadas no formato
Artigo 63.º A4 (210 × 297 mm), redigidas ou traduzidas para língua portuguesa,
numeradas, datadas e assinadas;
Deveres dos técnicos b) Todas as peças desenhadas devem ser apresentadas a tinta in-
Sem prejuízo de outros deveres resultantes da legislação em vigor, delével, em folha rectangular, devidamente dobradas no formato
designadamente no âmbito da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, os técni- A4 (210 × 297 mm), em papel de reprodução ou impressão informática
cos responsáveis autores de projectos, coordenadores de projecto e /ou com gramagem compreendida entre as 70 e as 110 g/m2, não devendo
directores de obra estão, na sua actuação, especialmente obrigados a: ter, dentro do possível, mais de 0,594 m de altura e possuir boas con-
dições de legibilidade, sendo também numeradas, datadas e assinadas
a) Cumprir a legislação em vigor e os regulamentos municipais apli- pelo respectivo autor;
cáveis aos projectos, apresentando os processos devidamente instruídos c) Todas as peças escritas ou desenhadas só podem ser aceites se não
e sem erros ou omissões; contiverem quaisquer rasuras;
b) Cumprir e fazer cumprir nas obras sob a sua direcção e responsabi- d) As peças desenhadas devem ser devidamente cotadas.
lidade, todos os projectos aprovados, normas de execução, disposições
legais e regulamentares aplicáveis e notificações que sejam levadas a 2 — Os projectos sujeitos a aprovação de entidades exteriores à Câ-
cabo pela Câmara Municipal; mara Municipal devem cumprir também os requisitos exigidos por essas
c) Dirigir tecnicamente e acompanhar de forma efectiva as obras sob a mesmas entidades.
sua direcção e responsabilidade, registando em livro de obra, para além 3 — Para além do previsto no artigo anterior, deve ser apresentado
do mais, as suas presenças na mesma. um exemplar adicional em suporte informático, preferencialmente em
d) Comunicar ao gestor do procedimento, no prazo máximo de cinco *dwg ou *dxf, para as peças desenhadas e *doc ou *xls, para as peças
dias úteis, a cessação de funções, bem como, qualquer alteração quanto escritas, gravado em disquete de 3,5”, CD-ROM, ou DVD.
à sua responsabilidade pelo projecto, coordenação do projecto ou pela
direcção de obra. Artigo 68.º
Cores convencionais
Artigo 64.º
1 — Sempre que a operação urbanística a apreciar compreenda uma
Penalidades aos técnicos alteração, devem ser utilizadas cores convencionais para a sua repre-
1 — Sem prejuízo do regime sancionatório a que alude o artigo 5.º sentação, com o seguinte código de cores:
do presente Regulamento, da responsabilidade civil, penal e discipli- a) A cor vermelha para os elementos a construir;
nar e do previsto no n.º 6 do artigo 10.º do RJUE, após notificação do b) A cor amarela para os elementos a demolir;
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c) A cor preta para os elementos a conservar; de um período de consulta pública, qualquer que seja o uso predominante
d) A cor azul para os elementos a legalizar. previsto para as construções a edificar, sempre que se verifique uma das
seguintes condições:
2 — Devem ser apresentados, quer em suporte papel, quer digital,
a) Dimensão superior a 4 hectares;
desenhos limpos, com a solução final, conjuntamente com os desenhos
b) O número de fogos resultantes da operação seja superior a 100,
referidos no número anterior.
quando estiver em causa uma operação urbanística para fins exclusi-
vamente habitacionais;
Artigo 69.º c) Número de habitantes superior a 10 % da população do aglomerado
Estimativa orçamental das obras de edificação urbano em que se insere a pretensão, tendo por referência os dados
oficiais do último censo geral da população.
Para efeitos da estimativa orçamental das obras de edificação, inte-
grante do respectivo projecto, deve ter-se como valor mínimo de refe- 2 — O procedimento de consulta pública aplica-se, com as devidas
rência o preço de habitação por metro quadrado a que alude a alínea c) adaptações, às solicitações de alterações.
do n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 141/88, de 22 de Abril, fixado 3 — A consulta pública é anunciada com uma antecedência mínima de 8
anualmente por portaria publicada para o efeito. dias, a contar da data da recepção do último dos pareceres, autorizações ou
aprovações, emitidos pelas entidades externas ao Município ou do termo do
Artigo 70.º prazo para a sua emissão, não podendo a sua duração ser inferior a 15 dias.
4 — O anúncio referido no número anterior deverá ser publicitado
Entrega de projecto de execução através de edital, em dois jornais regionais e por aviso na 2.ª série do
A entrega do projecto de execução de arquitectura e engenharia das Diário da República e no site da Câmara Municipal.
especialidades, quanto às obras de construção, alteração e ampliação em 5 — Durante o período de Consulta Pública, estarão, ainda, disponí-
área não abrangida por operação de loteamento e às obras de reconstrução veis no site da Câmara Municipal todos os elementos informativos do
sem preservação de fachadas, deve verificar-se na Câmara Municipal procedimento em causa, nomeadamente a memória descritiva e peças
até 60 dias a contar do início dos trabalhos relativos às operações ur- gráficas bastantes à compreensão a operaçãourbanística.
banísticas atrás referidas. 6 — Os custos da publicitação respeitantes à comunicação social e ao
Diário da República serão suportados pelo promotor da operação.
Artigo 71.º
Entrega de projectos de ventilação e climatização SECÇÃO III
1 — Nos edifícios previstos no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 79/2006
de 4 de Abril (Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização Da instrução dos pedidos
de Edifícios) deve ser assegurado o cumprimento do disposto nos arti-
Artigo 73.º-A
gos 23.º e 24.º do diploma.
2 — Em estacionamentos subterrâneos e em ocupações destinadas ao Instrução dos Pedidos
uso de restauração e bebidas, é obrigatória a apresentação de projecto Os pedidos de informação prévia ou para a realização de operações
de ventilação. urbanísticas sujeitas a procedimento de licença ou de comunicação
prévia obedecem ao disposto no artigo 9.º do RJUE e serão instruídos
Artigo 71.º-A com os elementos que se encontrem previstos na portaria ou portarias
Livro de Obra de desenvolvimento decorrentes do n.º 4 do mesmo artigo.
1 — Após a conclusão da obra, o livro de obra deve, nos termos Artigo 74.º
da lei, ser entregue para efeitos de requerimento da autorização de
utilização, conjuntamente com uma versão do mesmo em formato di- Informação prévia
gitalizado *pdf de acordo com o disposto na Portaria n.º 1268/2008, de a
6 de Novembro.
2 — O disposto no número anterior relativamente à cópia digital aplica- Artigo 92.º
-se sempre que, nos termos do presente regulamento, haja a obrigação de
Autorização
apresentação ou entrega do livro junto dos serviços municipais.
(Revogados.)
Artigo 72.º SUBSECÇÃO VIII
Utilização Certidões e Destaques
1 — Concluída a obra em conformidade com o projecto aprovado, o
interessado deve solicitar a emissão da autorização de utilização ou da Artigo 93.º
autorização de alteração do uso. Certidões
2 — Os pedidos referidos no ponto anterior devem ser feitos, no
máximo, até 30 dias após a conclusão do prazo de execução previsto. O pedido de emissão de certidão deve ser instruído com os seguintes
3 — Sem prejuízo do que estabeleçam as Portarias de desenvol- elementos:
vimento do RJUE e para efeitos do disposto na legislação aplicável, a) Requerimento;
o requerimento de autorização de utilização deve ser instruído com b) Documentos autênticos ou autenticados comprovativos da quali-
termos de responsabilidade subscritos pelo director de obra ou director dade de titular de qualquer direito que confira a faculdade de realização
de fiscalização da obra com as menções legalmente obrigatórias, de- da operação;
signadamente as constantes no n.º 1 do artigo 63.º do diploma base, na c) Planta de localização e de enquadramento, à escala de 1:2000, a
redacção introduzida pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março. fornecer pela Câmara Municipal, onde será devidamente assinalada a
4 — Os termos de responsabilidade devem ser sempre acompanhados área do prédio ou dos prédios que são objecto do pedido;
de certificado emitido por perito qualificado, no âmbito do Sistema d) Caderneta predial, com visto da Repartição de Finanças actualizado;
Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos e) Fotografias do local, sempre que o pedido de certidão diga respeito
Edifícios (SCE). a edificações anteriores a 1951;
f) Outros elementos que se revelem necessários.

SECÇÃO II Artigo 94.º


Propriedade horizontal
Situações Especiais
1 — Sem prejuízo da demais legislação aplicável, o pedido de emis-
são de certidão para efeitos de submissão ao regime de propriedade
Artigo 73.º
horizontal deve ser instruído com os seguintes elementos:
Consulta pública
a) Requerimento;
1 — A aprovação ou admissão, pela Câmara Municipal, das operações b) Documentos autênticos ou autenticados comprovativos da quali-
de loteamento e operações urbanísticas, consideradas com significativa dade de titular de qualquer direito que confira a faculdade de realização
relevância urbanística, nos termos do presente Regulamento, é precedida da operação;
61950 Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010

c) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida pela da mesma e planta, à escala 1:1000, devidamente cotada e elaborada
Conservatória do Registo Predial ou cópia autenticada da mesma; sobre o levantamento topográfico.
d) Descrição sumária do edifício, indicando o número de fracções
autónomas, designadas pelas respectivas letras maiúsculas, e a sua
conformidade com os requisitos estabelecidos no Código Civil; SUBSECÇÃO IX
e) Para cada fracção autónoma deve indicar-se o andar, o uso, o nú-
mero de polícia pelo qual se processa o acesso à fracção, a designação Obras isentas, escassa relevância urbanística e alterações
dos compartimentos que a compõem, incluindo varandas, terraços, durante a execução da obra
arrecadações e estacionamentos afectos à mesma, as áreas cobertas e
descobertas e, ainda, a percentagem ou permilagem da fracção relati-
vamente ao valor do edifício; Artigo 96.º-A
f) Indicação das zonas comuns.
Obras Isentas
2 — Quando a descrição das fracções não se mostre suficiente para Encontram-se isentas de licença, não integrando, todavia o conceito
identificar a localização e a constituição das mesmas, devem ser apresen- de escassa relevância urbanística, as obras expressamente consagradas
tadas plantas à escala adequada, com a designação de todas as fracções nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 6.º bem como as do artigo 7.º do
autónomas pela letra maiúscula respectiva. RJUE.
3 — Nos casos em que existam três ou mais fracções por andar, devem
as mesmas ser referenciadas pelas letras do alfabeto, começando pela Artigo 97.º
letra A, no sentido dos ponteiros do relógio, com início a partir do átrio
que lhes dá acesso. Escassa relevância urbanística
1 — Sem prejuízo das expressamente consagradas nas alíneas do
Artigo 95.º artigo 6.º-A do RJUE encontram-se, de igual modo isentas, com excep-
Certidão de localização para indústria ção das previstas na alínea d) do n.º 2 do artigo 4.º do mesmo diploma,
as obras de edificação, que, não estando incluídas em áreas sujeitas a
O pedido de emissão de certidão de localização deve ser instruído servidões administrativas e restrições de utilidade pública, o Município
com os elementos, previstos em sede do regime jurídico aplicável qualifica de escassa relevância urbanística:
(REAI), aprovado que foi pelo Decreto-Lei n.º 209/2008, de 29 de
Outubro. a) Colocação de elementos fixos de protecção de vãos, por razões
de segurança ou climatéricas, nomeadamente gradeamentos e alpen-
Artigo 96.º dres, desde que a solução adoptada tenha reduzido impacte visual e
ambiental;
Destaques b) Colocação de guardas nos terraços e guarda fogos sempre que
1 — O pedido de emissão de certidão de destaque deve ser instruído necessários para protecção mecânica dos utilizadores;
com os seguintes elementos, sem prejuízo do disposto na legislação c) Colocação de dispositivos de ventilação, natural ou forçada, nos
aplicável: alçados, desde que a solução adoptada tenha reduzido impacte visual e
ambiental e esteja conforme com a legislação em vigor;
a) Requerimento; d) Colocação de contadores de consumos de prestação de serviços
b) Documentos autênticos ou autenticados comprovativos da quali- públicos essenciais;
dade de titular de qualquer direito que confira a faculdade de realização e) Pintura de tipo e cores diferentes, substituição de caixilharias
da operação; exteriores e de algerozes, desde que não se verifique uma modificação
c) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida radical ou muito significativa de cor e que não impliquem a ocupação
pela Conservatória do Registo Predial, ou sua fotocópia autenticada, da via pública com andaimes;
referente ao prédio abrangido; f) Colocação de antenas parabólicas e outras, exceptuando as referi-
d) Autorização escrita dos demais comproprietários do prédio, quando das no artigo 25.º do presente Regulamento, em imóveis sitos fora de
for caso disso, com as respectivas assinaturas devidamente autentica- núcleos históricos;
das; g) Abrigos para animais de pequena criação, estimação, de caça ou
e) (Revogada.) guarda, com área inferior a 3 m²;
f) Memória descritiva esclarecendo devidamente a pretensão e in- h) Estruturas para grelhadores, desde que a altura relativamente ao
dicando: solo não exceda 2 metros, a área não exceda 3 m2 e se localizem no
i) A localização do prédio; logradouro posterior da construção, sem confinarem com logradouros
ii) A área do prédio; ou construções contíguas;
iii) A descrição dos elementos essenciais das redes de infraestruturas i) Reparação de muros de pedra solta, nas zonas rurais não confinantes
e da sobrecarga que a pretensão poderá implicar. com estradas ou caminhos públicos e desde que não excedam a altura
de 1,8 metros e não sejam muros de suporte de terras;
f) Extractos das cartas de ordenamento e condicionantes do Plano j) Vedações simples, não confinantes com a via pública, constituídas
Director Municipal e dos planos especiais de ordenamento do território, por prumos verticais em madeira, ligadas entre si por arame, rede ou
quando aplicável; sebes vivas;
g) Planta de localização e de enquadramento, às escalas de 1:25000 k) Rampas de acesso para deficientes motores e eliminação de bar-
e de 1:2000, a fornecer pela Câmara Municipal, onde será devidamente reiras arquitectónicas, quando localizadas dentro de logradouros ou
assinalada a área do prédio objecto da operação; construções;
h) Planta de síntese da proposta, à escala 1:2000, elaborada sobre a l) Pavimentação e ajardinamento de logradouros privados, não en-
planta cadastral fornecida pela Câmara Municipal, esclarecendo devi- quadráveis na alínea d) do n.º 1 do artigo 6.º-A do RJUE, cuja área
damente a delimitação do terreno que é objecto da pretensão; impermeabilizada não seja ultrapassada em 50 % e não se preveja o
i) Planta topográfica, à escala 1:1000, que inclua: abate de árvores ou espécies vegetais notáveis;
m) Abertura de valas, regueiras, tanques de rega com capacidade não
i) Os limites e a orientação do prédio objecto da operação de des- superior a 20 m3 e demais trabalhos destinados a rega.
taque;
ii) As confrontações do prédio; 2 — Considera-se equipamento lúdico ou de lazer para os efeitos
iii) A delimitação da parcela a destacar e da área remanescente; da alínea e) do n.º 1 do artigo 6.º-A do RJUE, a colocação de baloiços,
iv) A indicação da área total do prédio e da parcela a destacar, bem balizas e demais equipamentos de natureza desportiva.
como elementos que caracterizem as construções existentes, com iden- 3 — Constituem ainda obras de escassa relevância urbanística:
tificação do respectivos processos de obra, se for caso disso;
v) As confrontações da parcela após a efectivação do destaque; a) Remoção de marquises em varandas;
vi) Os arruamentos de acesso e as estradas ou caminhos públicos que b) Demolição de construções ilegais, em logradouros.
confrontam com o prédio. c) A instalação de equipamentos destinados à produção de energias
renováveis associada a edificação principal, nos termos e limites esta-
j) Fotografias a cores do local, devidamente esclarecedoras. belecidos na alínea g) do n.º 1 do artigo 6.º- A do R.J.U.E..
d) A substituição dos materiais de revestimento exterior ou de cober-
2 — Nos casos em que exista no prédio alguma construção anterior tura ou telhado por outros que, conferindo acabamento exterior idêntico
a 1951, deve ser junto documento comprovativo da data de construção ao original, promovam a eficiência energética;
Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010 61951

4 — A notificação a que se refere o n.º 6 do artigo 6.º-A do R.J.U.E. 2 — O pedido de segunda via da ficha técnica de habitação é efec-
deve ser feita em formulário tipo municipal, por quem comprovar ter tuado junto da Câmara Municipal, mediante o pagamento de taxa e a
legitimidade para o efeito, e fica, para além do disposto na lei, sujeita apresentação de requerimento ao qual o proprietário deve juntar Certidão
à apresentação do seguinte: actualizada da descrição e de todas as inscrições em vigor, emitida pela
Conservatória de Registo Predial, ou sua fotocópia autenticada, referente
a) Extracto em formato normalizado da base cartográfica digital, à
à construção ou sua fracção.
escala 1/10000, a fornecer pela Câmara Municipal, onde deve ser assi-
nalada com rigor a implantação ou localização da pretensão;
b) Extracto em formato normalizado das Plantas de Ordenamento e SUBSECÇÃO XIV
de Condicionantes do Plano Director Municipal, à escala 1/10000, a
fornecer pela Câmara Municipal, onde deve ser assinalada com rigor a Outros procedimentos sujeitos a requerimento
implantação ou localização da pretensão;
c) Extracto em formato normalizado de ortofotomapa digital, à escala Artigo 103.º
1/2000, a fornecer pela Câmara Municipal, onde deve ser assinalada Pedido de cartografia
com rigor a implantação ou localização da pretensão;
d) Duas fotografias do local. O pedido de cartografia à Câmara Municipal, em suporte papel ou
digital, designadamente de extractos das plantas de localização, das
5 — A Câmara Municipal pode determinar restrições à instalação dos plantas de síntese dos planos e de outras cartas referidas no presente
equipamentos referidos nas alíneas c) e d) do n.º 3 em imóveis ou locais Regulamento e na demais legislação em vigor para instrução dos pro-
cujo enquadramento paisagístico entenda acautelar. cessos, é efectuado mediante a apresentação de requerimento, a exibição
6 — O previsto no presente artigo não exime o proprietário do imóvel do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte e do pagamento das
da obrigação de cumprir com todas as normas legais e regulamentares taxas devidas.
aplicáveis, designadamente as consagradas nos instrumentos de gestão
territorial. Artigo 104.º
Consulta directa de processo de urbanismo
Artigo 98.º
1 — O pedido de consulta directa de processo de urbanismo é efec-
Alterações durante a execução da obra tuado “on-line”, nos termos da respectiva Portaria de desenvolvimento
(Revogado) do RJUE;
2 — Sem prejuízo do que precede, enquanto o sistema não estiver
incrementado, o acesso é efectuado mediante a apresentação de requeri-
SUBSECÇÃO X mento, a exibição do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte.
Licenciamento de postos de abastecimento de combustíveis
Artigo 105.º
Artigo 99.º Direito à informação
Instrução do processo 1 — O pedido de informação sobre instrumentos de desenvolvimento
e planeamento do território, condições gerais das operações urbanísti-
O pedido de licenciamento de postos de abastecimento de combustível cas e estado e andamento de processo concretiza-se, sem prejuízo do
sitos em rede viária municipal, deve ser instruído com os elementos disposto no artigo 110.º do RJUE, através da consulta electrónica dos
constantes da portaria regulamentar do RJUE, sem prejuízo dos solici- planos disponíveis na página da Câmara em www.cm-sintra.pt, do acesso
tados pela Portaria n.º 1515/2007, de 30 de Novembro e das menções “on-line” aos processos, nos termos da Portaria de desenvolvimento
indicadas nos artigos 30.º a 32.º deste Regulamento. do RJUE e enquanto o sistema não estiver implementado, mediante a
apresentação de requerimento, a exibição do bilhete de identidade e do
SUBSECÇÃO XI cartão de contribuinte.
2 — O requerimento dos pedidos efectuados no âmbito das faculdades
Instalação de antenas de telecomunicações definidas no n.º 2 do artigo 5.º do RJGIT, aprovado pelo Decreto-Lei
e respectivos acessórios n.º 380/99, de 22 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-
-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, deverá indicar expressamente o
Artigo 100.º instrumento de gestão territorial a que se refere e quais os documentos
do mesmo pretendidos.
Instrução do processo 3 — O requerimento referido no número anterior deve ser sempre
A presente matéria encontra-se regulada pelo Decreto Lei n.º 11/2003, acompanhado de planta de localização e enquadramento à escala do
de 18 de Janeiro Plano Director Municipal, com a delimitação precisa do local sobre o
qual incide o pedido, devendo igualmente ser entregue extracto da planta
de ordenamento, de zonamento ou de implantação à escala adequada,
SUBSECÇÃO XII consoante se trate respectivamente de Plano Director Municipal, Plano
de Urbanização ou Plano de Pormenor ou de planta equivalente no caso
Actividade industrial de se tratar de qualquer outro instrumento de gestão territorial, com a
indicação da incidência territorial objecto do pedido.
Artigo 101.º
Instrução do processo Artigo 106.º
A instrução dos procedimentos respeitantes a estabelecimentos indus- Reprodução simples ou reprodução autenticada
triais segue os termos previstos no regime jurídico aplicável (REAI), O pedido de reprodução simples ou reprodução autenticada do todo
aprovado que foi pelo Decreto-Lei n.º 209/2008, de 29 de Outubro. ou de partes de processo de urbanismo concretiza-se mediante a apre-
sentação de requerimento, a exibição do bilhete de identidade, do cartão
SUBSECÇÃO XIII de contribuinte e é instruído com os seguintes elementos:

Depósito e obtenção de segunda via de ficha técnica de habitação a) Documentos comprovativos da qualidade de titular de qualquer
direito que confira a faculdade de realização do pedido;
b) Planta de localização, à escala de 1:2000, com o imóvel assinalado,
Artigo 102.º quando se justifique.
Ficha técnica de habitação
1 — O depósito da ficha técnica de habitação é efectuado junto da Artigo 107.º
Câmara Municipal, mediante o pagamento de taxa e a apresentação de Junção de elementos
requerimento instruído com os seguintes elementos:
1 — A junção de elementos é efectuada “on-line”, nos termos da
a) Documentos autênticos ou autenticados comprovativos da quali- respectiva portaria de desenvolvimento do RJUE.
dade de titular de qualquer direito que confira a faculdade de realização 2 — Sem prejuízo do que precede, enquanto o sistema não estiver
da operação; implementado, a junção de elementos é efectuada mediante a apre-
b) Cópia da autorização de utilização. sentação do requerimento e da exibição do bilhete de identidade e
61952 Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010

do cartão de contribuinte, ou nos termos do artigo 58.º-B do presente 3 — Os pedidos de alteração de alvará são instruídos sem embargo
Regulamento. do n.º 6 do artigo 27.º do RJUE, da portaria de desenvolvimento, com
os seguintes elementos:
Artigo 108.º a) Documentos autênticos ou autenticados comprovativos da quali-
Averbamentos dade de titular de qualquer direito que confira a faculdade de realização
da operação;
1 — Os pedidos de averbamento são efectuados “on-line”. b) Certidão actualizada da descrição e de todas as inscrições em
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, enquanto o sistema vigor emitida pela Conservatória do Registo Predial, ou sua fotocópia
não estiver implementado, os pedidos de averbamento são concretiza- autenticada, referente ao prédio ou prédios abrangidos, incluindo a
dos mediante a apresentação do requerimento e exibição do bilhete de identificação dos titulares de direitos sobre os lotes;
identidade e do cartão de contribuinte ou nos termos do artigo 58.º-B c) Fotografias a cores do local, devidamente esclarecedoras;
do presente Regulamento. d) Fotocópia do alvará de loteamento e da notificação da Câmara
3 — Os pedidos de averbamento são instruídos com os seguintes Municipal que comunicou a aprovação de um pedido de informação
elementos: prévia, quando esta exista e esteja em vigor;
a) Para averbamento de requerente: e) Peças escritas, incluindo memória descritiva e justificativa;
f) Peças desenhadas;
i) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida g) Estimativa orçamental;
pela Conservatória do Registo Predial, ou sua fotocópia autenticada, h) Calendarização da obra;
referente ao prédio ou prédios abrangidos; i) Termos de responsabilidade subscritos pelos autores dos projectos,
ii) Documento autêntico ou autenticado comprovativo do negócio quanto ao cumprimento das normas legais e regulamentares aplicá-
jurídico que operou a transferência de direitos sobre o prédio ou prédios veis;
abrangidos. j) Declarações das habilitações dos técnicos emitidas pela respectiva
Ordem ou Associação Pública de Natureza Profissional;
b) Para averbamento de técnico autor do projecto ou coordenador
dos projectos:
i) Termo de responsabilidade do novo técnico ou coordenador; Artigo 112.º
ii) Declaração das habilitações do técnico ou coordenador emitida Cedência gratuita de terreno para o domínio municipal
pela respectiva Ordem ou Associação Profissional.
(Revogado)
c) Para averbamento de técnico responsável pela obra:
Artigo 113.º
i) Termo de responsabilidade do novo técnico;
ii) declaração das habilitações do técnico emitida pela respectiva Pedidos de prorrogação de prazo
Ordem ou Associação Profissional; 1 — Os pedidos de prorrogação de prazo são efectuados “on-line”.
iii) livro de obra. 2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, enquanto o
sistema não estiver implementado, os pedidos de prorrogação são
d) para averbamento de titular do alvará de licença ou do apresentante concretizados mediante a apresentação do requerimento e exibição
da comunicação prévia: do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte ou nos termos do
i) documento autêntico ou autenticado comprovativo da legitimidade artigo 58.º-B do presente Regulamento e instruídos com os seguintes
do requerente; elementos:
ii) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida a) Para o pedido de prorrogação para apresentação das especiali-
pela Conservatória de Registo Predial, ou sua fotocópia autenticada, dades:
referente ao prédio ou prédios abrangidos;
iii) Apólice de seguro de construção, quando exigível; i) fotocópia da notificação da Câmara Municipal que comunicou a
iv) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela reparação aprovação do projecto de arquitectura.
dos danos emergentes de acidentes de trabalho, nos termos previstos na
Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro; b) Para o pedido de prorrogação referente a obras de urbanização:
v) Certificado emitido pelo INCI. i) Fotocópia do alvará para execução das obras de urbanização em
vigor;
Artigo 109.º ii) Relatório do estado das obras até então executadas, a apresentar
pelo técnico responsável pela obra, ou fotocópia do livro de obra ac-
Prorrogação de prazo para solicitar emissão de alvará
tualizado.
1 — Os pedidos de prorrogação de prazo para solicitar a emissão de
alvará são efectuados “on-line”. c) Para o pedido de prorrogação referente a obras de edificação e ou
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, enquanto o de demolição:
sistema não estiver implementado, os pedidos de de prorrogação de i) Fotocópia do alvará de licença ou de admissão de comunicação
prazo para solicitar a emissão de alvará são concretizados mediante
prévia e comprovativo do pagamento das taxas;
a apresentação do requerimento e exibição do bilhete de identidade e
ii) Relatório do estado das obras até então executadas, a apresentar
do cartão de contribuinte ou nos termos do artigo 58.º-B do presente
pelo técnico responsável pela obra, ou fotocópia do livro de obra ac-
Regulamento.
tualizado.
Artigo 110.º
Artigo 114.º
Emissão de alvará
Pedido de redução de caução
1 — Os pedidos de emissão de alvará são efectuados “on-line”.
1 — Os pedidos de redução de caução são efectuados “on-line”.
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, enquanto o sistema
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, enquanto o
não estiver implementado, os pedidos de emissão de alvará são concre-
tizados mediante a apresentação do requerimento e exibição do bilhete sistema não estiver implementado, os pedidos de redução de cau-
de identidade e do cartão de contribuinte e instruídos com os elementos ção são concretizados mediante a apresentação do requerimento e
constantes da Portaria de desenvolvimento do RJUE. exibição do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte ou nos
termos do artigo 58.º-B do presente Regulamento e instruídos com
os seguintes elementos:
Artigo 111.º
a) Documentos autênticos ou autenticados comprovativos da quali-
Alteração de alvará de loteamento dade de titular de qualquer direito que confira a faculdade de realização
1 — Os pedidos de alteração de alvará são efectuados “on-line”. da operação;
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, enquanto o sistema b) Fotocópia do alvará de loteamento ou da admissão da comuni-
não estiver implementado, os pedidos de alteração de alvará são concre- cação prévia;
tizados mediante a apresentação do requerimento e exibição do bilhete c) Relatório sumário das obras efectuadas, acompanhado dos devidos
de identidade e do cartão de contribuinte ou nos termos do artigo 58.º-B certificados, pareceres ou informações técnicas emitidas pelas respectivas
do presente Regulamento. entidades instaladoras, concessionárias ou certificadoras.
Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010 61953

Artigo 115.º b) Projecto de especialidade;


Pedido de recepção provisória de obras de urbanização c) Orçamento para demolição até ao piso de menor cota;
d) Caução para demolição da estrutura até ao piso de menor cota, em
1 — Os pedidos de recepção provisória de obras de urbanização são caso de indeferimento.
efectuados “on-line”.
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, enquanto o sistema Artigo 118.º
não estiver implementado, os pedidos de recepção provisória de obras de
urbanização são concretizados mediante a apresentação do requerimento Apresentação dos projectos de especialidade
e exibição do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte ou nos 1 — Os pedidos de apresentação dos projectos de especialidade são
termos do artigo 58.º-B do presente Regulamento e instruídos com os efectuados “on-line”.
seguintes elementos: 2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior e da legislação
a) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida pela em vigor, enquanto o sistema não estiver implementado, os pedidos de
Conservatória do Registo Predial, ou sua fotocópia autenticada; apresentação dos projectos de especialidade são concretizados mediante
b) Relatório das obras executadas e estado das mesmas, relativo a a apresentação do requerimento e exibição do bilhete de identidade e
cada especialidade em particular, subscrito pelo técnico responsável do cartão de contribuinte ou nos termos do artigo 58.º-B do presente
pelas mesmas; Regulamento e instruídos com os seguintes elementos:
c) Certificados e ou relatórios das entidades fiscalizadoras sobre o a) Documento autêntico ou autenticado comprovativo da qualidade
estado dos trabalhos de infraestruturas de gás, electricidade e teleco- de titular de qualquer direito que confira a faculdade de realização da
municações; operação;
d) Fotocópia do livro de obra. b) Declarações das habilitações dos técnicos emitidas pela respectiva
Ordem ou Associação Profissional;
3 — No momento da recepção provisória das obras de urbanização,
c) Termos de responsabilidade subscritos pelos autores dos projectos
que será precedida de vistoria, devem verificar-se as seguintes condições:
e coordenador dos projectos, quanto ao cumprimento das normas legais
a) Os arruamentos e restantes infraestruturas, incluindo espaços ver- e regulamentares aplicáveis;
des e sistemas de rega e iluminação pública, devem estar executados d) Projectos das diferentes especialidades que integram a obra, bem
de acordo com o definido em alvará de loteamento ou contrato de como os cálculos, se for caso disso, e as peças desenhadas, em escala
urbanização; tecnicamente adequada:
b) Os lotes e as áreas cedidas para equipamentos devem ser modelados,
i) Projecto de estabilidade que inclua o projecto de escavação e con-
piquetados e assinalados por meio de marcos;
tenção periférica e a caracterização sumária dos terrenos;
c) O mobiliário urbano deve estar instalado.
ii) Projecto de alimentação e distribuição de energia eléctrica;
4 — Quando se verifique a recepção de uma urbanização que contenha iii) Projecto de instalação de rede de televisão e radiodifusão;
espaços verdes, a Comissão de Vistoria dos Serviços Municipais incluirá iv) Projecto de instalação de gás, quando exigível, nos termos da
obrigatoriamente um arquitecto paisagista. lei;
v) Projecto de redes prediais de água e drenagem de águas residuais
Artigo 116.º e pluviais (incluindo: memórias descritivas da rede de água e de es-
gotos e estimativa do custo, separadas, planta de implantação do lote
Pedido de recepção definitiva de obras de urbanização com a representação das canalizações exteriores de água e esgotos,
1 — Os pedidos de recepção definitiva de obras de urbanização são peças desenhadas com corte vertical, esquema da fossa séptica com o
efectuados “on-line”. respectivo órgão de tratamento complementar, caso não exista no local
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, enquanto o sistema rede de saneamento);
não estiver implementado, os pedidos de recepção definitiva de obras de vi) Projecto de intervenção paisagística (segundo o modelo e nos
urbanização são concretizados mediante a apresentação do requerimento termos constantes no anexo II);
e exibição do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte ou nos vii) Projecto de instalações telefónicas e de telecomunicações;
termos do artigo 58.º-B do presente Regulamento e instruídos com os viii) Projecto de comportamento térmico do edifício, nos termos do
seguintes elementos RCCTE;
ix) Projecto de instalações electromecânicas, incluindo as de transporte
a) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida pela de pessoas e ou de mercadorias;
Conservatória do Registo Predial, ou sua fotocópia autenticada; x) Projecto de segurança contra incêndios;
b) Certificados de conformidade da execução das redes de energia xi) Projecto de condicionamento acústico (segundo o modelo e nos
eléctrica e de iluminação pública, da rede de telecomunicações e da termos constantes no anexo III);
rede de abastecimento de gás, emitidos pelas entidades concessionárias xii) Projecto de climatização, aquecimento, ventilação e exaustão de
e ou fiscalizadoras; fumos ou de gases de combustão e ar condicionado (AVAC);
c) Telas finais em material imperecível (reprolar ou idêntico), em xiii) Estudo de avaliação geológica e geotécnica, se aplicável.
suporte papel e em suporte digital, das: xiv) Projecto de arruamentos, se aplicável (segundo o modelo e nos
i) Redes de águas e esgotos; termos constantes no anexo II);
ii) Planta de síntese do loteamento;
iii) Rede de esgotos pluviais; e) Fotocópia da notificação da Câmara Municipal que comunicou a
iv) Rede viária e pedonal; aprovação do projecto de arquitectura, se aplicável.
v) Planta de síntese do estudo paisagístico.
Artigo 119.º
d) Livro de obra.
Início da obra
2 — Quando se verifique a recepção de obras de urbanização que 1 — O promotor da obra deve comunicar previamente à Câmara
incluam espaços verdes, Comissão de Vistoria dos Serviços Municipais Municipal o seu início com uma antecedência mínima de cinco dias
incluirá obrigatoriamente um arquitecto paisagista. mediante a apresentação de formulário próprio, a exibição do bilhete
de identidade e do cartão de contribuinte, acompanhado de fotocópia
Artigo 117.º do alvará da licença de construção e cópia da apresentação da comu-
Licença parcial para construção de estrutura nicação prévia.
2 — Para os efeitos do n.º 1 do artigo 93.º do RJUE os proprietários
1 — Os pedidos de licença parcial para construção de estrutura são de obras isentas de controlo prévio devem, no prazo referido no número
efectuados “on-line”. anterior, também comunicar à Câmara Municipal o seu início.
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, enquanto o sistema
não estiver implementado, os pedidos de licença parcial para construção
Artigo 120.º
de estrutura são concretizados mediante a apresentação do requerimento
e exibição do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte ou nos Licença especial para obras inacabadas
termos do artigo 58.º-B do presente Regulamento e instruídos com os 1 — Os pedidos para a concessão de licença especial para obras
seguintes elementos: inacabadas ou de comunicação prévia para o mesmo efeito, são efec-
a) Documento autêntico ou autenticado comprovativo da qualidade tuados “on-line”.
de titular de qualquer direito que confira a faculdade de realização da 2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, enquanto o sis-
operação; tema não estiver implementado, os pedidos para a concessão de licença
61954 Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010

especial para obras inacabadas ou de comunicação prévia para o mesmo 3 — O Aviso previsto na lei, no que reporta à referência ao Director
efeito, são concretizados mediante a apresentação do requerimento e da Obra, pode ser substituído por gravação visível num dos elementos
exibição do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte ou nos externos da obra.
termos do artigo 58.º-B do presente Regulamento e instruídos com os
seguintes elementos:
a) Documento autêntico ou autenticado comprovativo da qualidade CAPÍTULO VII
de titular de qualquer direito que confira a faculdade de realização da
operação; Reconversão urbanística das áreas urbanas
b) Termo de responsabilidade do director técnico da obra; de génese ilegal
c) Declaração das habilitações do técnico emitida pela respectiva
Ordem ou Associação Profissional;
d) Fotocópia do alvará da licença de construção inicial ou da admissão SECÇÃO I
de comunicação prévia;
e) Calendarização para conclusão de obra; Dever de reconversão urbanística
f) Estimativa de custo dos trabalhos necessários à conclusão da
obra; Artigo 125.º
g) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida pela
Conservatória do Registo Predial, ou sua fotocópia autenticada; Dever de reconversão urbanística
h) Levantamento fotográfico do estado actual da obra; 1 — O dever de reconverter as áreas urbanas de génese ilegal, bem
i) Memória descritiva contendo relatório do estado actual da obra e como o da legalização das respectivas construções, impende sobre os
justificando a conformidade da obra com a legislação em vigor e com proprietários e comproprietários.
os planos municipais e especiais de ordenamento do território; 2 — A violação do dever de reconversão, nomeadamente, entre outras,
j) Livro de obra. pela falta de pagamento das comparticipações nas despesas de reconver-
são ou pela ausência de pedido de legalização de construções existentes,
Artigo 121.º implica, sem prejuízo do recurso a outras medidas legalmente previstas,
a suspensão da ligação às redes de infraestruturas já em funcionamento
Conferência da assinatura nos documentos e que sirvam a construção do proprietário ou comproprietário em causa,
1 — Todos os documentos, nomeadamente, requerimentos, comuni- mediante deliberação da Câmara Municipal e após prévia audição dos
cações, exposições ou reclamações, apresentados à Câmara Municipal interessados.
dentro do objecto de aplicação do presente Regulamento, são obrigato-
riamente subscritos pelos respectivos interessados ou seus representantes
legais. SECÇÃO II
2 — A assinatura digital qualificada equivale, nos termos do RJUE,
à assinatura autógrafa. Condições do edificado
3 — Até à implementação do sistema informático, nos termos da Por-
taria de desenvolvimento do RJUE, quando da apresentação presencial Artigo 126.º
dos documentos referidos no n.º 1 do presente artigo e dos termos de
Compartimentos e corredores das habitações
responsabilidade, a assinatura será conferida pelos serviços camarários
através da exibição de documento de identificação pessoal e, quando apli- 1 — Os compartimentos das habitações, com excepção dos casos
cável, de documento comprovativo de poderes bastantes, acompanhados previstos nos n.os 2, 4 e 5 do presente artigo, não podem ter área inferior
de exibição do original ou cópia do cartão de identificação fiscal. a 8 m2.
4 — Quando a apresentação dos referidos documentos não for feita 2 — Nas habitações com menos de cinco compartimentos um deles,
presencialmente, a assinatura será conferida pelos serviços camarários no mínimo, deverá ter área não inferior a 10 m2.
através da exibição de documento de identificação pessoal ou de assi- 3 — Nas habitações com cinco ou mais compartimentos haverá pelo
natura reconhecida. menos dois com 10 m2 de área;
4 — Nas habitações com mais de quatro compartimentos e nas habi-
Artigo 122.º tações com mais de seis compartimentos poderá haver. respectivamente,
um ou dois compartimentos com área mínima de 7 m2.
Devolução de documentos 5 — O compartimento destinado exclusivamente a cozinha tem que ter
1 — Os documentos autênticos ou autenticados, entregues em suporte a área mínima de 5 m2 ou de 4 m2, quando o número de compartimentos
papel, apresentados nos serviços camarários podem ser devolvidos a for inferior a quatro.
solicitação do requerente mediante requerimento. 6 — Os compartimentos das habitações são delineados de tal forma
2 — No caso previsto no número anterior, os serviços camarários que o comprimento não exceda o dobro da largura e que na respectiva
extrairão as fotocópias necessárias e devolverão o original ao requerente, planta se possa inscrever, entre paredes, um círculo de diâmetro não
cobrando a taxa respectiva. inferior a 1,8 metros, podendo, contudo, baixar até 1,6 metros, no caso
3 — O funcionário que proceder às fotocópias dos documentos, das cozinhas com área inferior a 5 m2.
anotará sempre nas mesmas a verificação da respectiva autenticidade, 7 — Admite-se a existência de uma única casa de banho completa
assinando-as, numerando-as e datando-as. nas habitações com mais de quatro compartimentos.
8 — Na contabilização do número de compartimentos para efeitos
Artigo 123.º de aplicação dos números anteriores, não são tomados em consideração
os vestíbulos, instalações sanitárias, arrumos e outros compartimentos
Elementos adicionais de função similar.
A Câmara Municipal pode, excepcional e fundamentadamente, desde 9 — A largura dos corredores das habitações não poderá ser inferior
que imprescindível à apreciação da pretensão, por uma só vez em cada a 0,8 metros.
fase do processo, solicitar a entrega de documentos ou quaisquer outros
elementos adicionais aos já apresentados. Artigo 127.º
Pé-direito
Artigo 124.º
O pé-direito livre mínimo em edificações destinadas a habitação,
Avisos publicitários referido no n.º 1 do artigo 65.º do RGEU, pode ser reduzido até 2,20 me-
1 — Sem prejuízo do disposto na Portaria de desenvolvimento do tros.
RJUE, os avisos publicitários obrigatórios devem ser preenchidos com
letra legível, de acordo com a regulamentação em vigor, em suportes Artigo 128.º
rígidos, protegidos com material impermeável e transparente, para que
Escadas
se mantenham em bom estado de conservação, devendo ser colocados
a uma altura não superior a 4 metros, no plano limite de confrontação 1 — As escadas das habitações devem observar o disposto nas alí-
com o espaço público e junto ao acesso principal à construção. neas seguintes:
2 — No caso de não ser possível a observância da parte final do 2 — Os patins não podem ter largura inferior à dos lanços e os degraus
número anterior a colocação alternativa deve garantir condições de das escadas têm como largura mínima 0,20 metros de cobertor e altura
visibilidade a partir do espaço público. máxima 0,198 metros de espelho;
Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010 61955

3 — As escadas com cobertor de largura inferior a 0,29 metros ou 2 — As queixas e denúncias particulares devem, sempre que possível,
com espelho com altura superior a 0,17 metros são obrigatoriamente ser acompanhadas de:
dotadas de corrimão;
a) Fotocópias dos documentos de identificação pessoal e fiscal do
4 — A altura mínima de pé-direito em escadas deve ser de 1,80 me-
queixoso ou denunciante;
tros;
b) Fotografias, plantas de localização ou quaisquer outros documen-
5 — Nos edifícios de habitação com mais de dois pisos ou quatro
tos que demonstrem o alegado assim como aqueles que o queixoso ou
habitações servidas pela mesma escada admite-se que a largura dos
denunciante considere relevantes para a correcta compreensão da sua
lanços de escada se reduza a 0,95 metros, desde que não se situem entre
exposição.
paredes, devendo a distância entre a linha de trânsito e o corrimão estar
compreendida entre os 0,35 metros e os 0,45 metros. 3 — Sem prejuízo do disposto na legislação específica aplicável,
designadamente em sede de procedimento de contra-ordenação, com
Artigo 129.º a queixa ou denúncia particular tem início o procedimento administra-
Afastamentos tivo destinado ao apuramento dos factos nela expostos e à adopção das
medidas adequadas à resolução da situação apresentada e que tramitará
Sem prejuízo do disposto na legislação vigente, designadamente no através de um processo administrativo relativo à operação urbanística
RGEU, os afastamentos mínimos das construções aos limites dos lotes em causa.
podem estar reduzidos até ao limite mínimo de 1 metro, desde que 4 — O queixoso ou denunciante deve ser notificado da decisão tomada
asseguradas as condições mínimas de salubridade, nomeadamente, a no âmbito do procedimento administrativo respectivo.
ventilação, a iluminação natural e insolação da construção edifício em
todos os pisos habitáveis.
Artigo 132.º
Deveres dos intervenientes na execução da obra
CAPÍTULO VIII 1 — O titular do alvará de licença, de alvará de autorização de utili-
zação ou de comunicação prévia, o director técnico da obra e o direc-
Fiscalização e medidas de tutela da legalidade tor de fiscalização da obra, são obrigados a facultar aos funcionários
municipais incumbidos da actividade fiscalizadora o acesso à obra, a
todas as informações e respectiva documentação, contribuindo para o
desempenho célere e eficaz das respectivas funções.
SECÇÃO I 2 — As pessoas, singulares e ou colectivas, referidas no número
anterior são responsáveis solidariamente pela existência no local da
Da fiscalização obra dos projectos licenciados ou comunicados e admitidos e do livro
de obra no qual devem ser registados todos os factos relevantes relativos
Artigo 130.º à execução das obras licenciadas ou objecto de comunicação prévia,
Exercício da actividade de fiscalização designadamente as datas de início e conclusão, todos os factos que
impliquem a sua paragem ou suspensão e todas as alterações feitas ao
1 — A actividade fiscalizadora é exercida pelos fiscais municipais e projecto licenciado ou comunicado.
pelos técnicos afectos à fiscalização, bem como às autoridades adminis- 3 — A pessoa encarregada da execução dos trabalhos está obrigada
trativas e policiais no âmbito das respectivas atribuições. ao cumprimento exacto dos projectos e ao respeito pelas condições do
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, impende sobre os licenciamento ou comunicação prévia.
demais funcionários municipais o dever de comunicarem as infracções de 4 — O titular do alvará de licença ou de admissão de comuni-
que tiverem conhecimento em matéria de normas legais e regulamentares cação prévia deve afixar, de forma visível da via pública, durante
relativas a obras de urbanização e edificação. o decurso do procedimento de licenciamento ou de comunicação
3 — Os fiscais municipais e técnicos afectos à fiscalização far-se- prévia, o aviso legalmente previsto que publicita o respectivo pedido
-ão acompanhar de cartão de identificação, que exibirão sempre que ou comunicação.
solicitado. 5 — Durante a execução de obras de urbanização, nomeadamente de
4 — Os funcionários incumbidos da actividade fiscalizadora de obras rede viária, de abastecimento de água, de saneamento e de águas pluviais
particulares podem recorrer às autoridades policiais, sempre que neces- e zonas verdes, o titular da licença ou de admissão de comunicação prévia
sitem, para o desempenho célere e eficaz das suas funções. ou o director técnico da obra devem solicitar a presença dos serviços da
5 — A Câmara Municipal poderá contratar com empresas privadas, Câmara Municipal, a fim de estes verificarem os materiais a utilizar e
devidamente habilitadas, a fiscalização de obras, a realização de ins- fiscalizarem a sua aplicação.
pecções e vistorias previstas no RJUE.
6 — Antes do fechamento das valas, toda a rede de abastecimento de
água e rede rega deve ser testada em carga na presença da fiscalização
Artigo 131.º municipal.
Objecto da fiscalização 7 — Qualquer indicação de correcção ou alteração deverá ser registada
pelo funcionário municipal no livro de obra respectivo.
1 — A fiscalização administrativa incide sobre a realização de quais- 8 — Os resultados da vistoria são registados no livro de obra e assi-
quer operações urbanísticas, independentemente da sua sujeição a prévio nados por todos os intervenientes.
licenciamento, admissão de comunicação prévia, autorização de utili- 9 — O titular da licença ou de admissão de comunicação prévia, o
zação ou isenção de controlo prévio. director técnico da obra e o director de fiscalização da obra devem dar
2 — A fiscalização administrativa visa a verificação da conformi- cumprimento às determinações que lhe sejam dirigidas por qualquer
dade das operações urbanísticas com as normas legais e regulamen- acto administrativo e respeitar os prazos que para o efeito lhe tenham
tares vigentes e com as normas técnicas de construção, destinando- sido estipulados, bem como acatar as indicações dadas, nos termos da
-se igualmente a prevenir os perigos que da sua realização possam lei e do presente Regulamento, pelos funcionários municipais em acção
resultar para a saúde e segurança das pessoas e bens, não descurando de fiscalização.
uma acção pedagógica que conduza a uma diminuição dos casos de 10 — O regime sancionatório para os técnicos autores de projectos e
infracções. directores técnicos de obras, no caso de incumprimento das suas obri-
gações, vem expressamente previsto nos artigos 5.º e 64.º do presente
Artigo 131.º-A Regulamento.
Queixas e denúncias particulares
Artigo 133.º
1 — sem prejuízo do disposto na legislação especial aplicável, as
queixas e denúncias particulares, com fundamento na violação das Regras de conduta e responsabilidade
normas legais e regulamentares relativas ao regime jurídico da urba- 1 — É dever geral dos funcionários que exerçam actividade fiscali-
nização e edificação, devem ser apresentadas por escrito e conter os zadora a criação de confiança no público perante a acção da adminis-
seguintes elementos: tração pública, actuando com urbanidade em todas as intervenções de
a) A identificação completa do queixoso ou denunciante, pela indi- natureza funcional, assegurando o conhecimento das normas legais e
cação do nome e da residência; regulamentares que enquadram a matéria que esteja em causa, sob pena
b) A exposição dos factos denunciados de forma clara e sucinta; de incorrerem em infracção disciplinar, nomeadamente por defeituoso
c) A data e assinatura do queixoso ou denunciante, sempre que seja cumprimento ou desconhecimento das disposições legais e regulamen-
apresentada por escrito. tares ou de ordens superiores.
61956 Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010

2 — Os funcionários, nomeadamente os que exerçam actividade 2 — A emissão do alvará de licença ou de admissão de comunicação
fiscalizadora das operações urbanísticas ou de outras matérias contidas prévia, nos casos de deferimento tácito dos pedidos de operações urba-
no presente Regulamento que, por dolo ou negligência, deixem de nísticas, está sujeita ao pagamento das taxas que seriam devidas pela
participar infracções ou prestarem informações falsas sobre infracções prática do respectivo acto expresso.
legais e regulamentares de que tiverem conhecimento no exercício das 3 — Nos casos referidos no artigo 72.º do RJUE, a emissão do alvará
suas funções, são punidos nos termos da lei. ou a admissão de comunicação prévia resultante da renovação da licença
ou da comunicação prévia está sujeita ao pagamento da taxa prevista no
Artigo 134.º Regulamento e Tabela de Taxas em vigor para o Município.
4 — Nas situações referidas no n.º 3 do artigo 53.º do RJUE a conces-
Incompatibilidades são de nova prorrogação está sujeita ao pagamento da taxa prevista para a
1 — A elaboração e subscrição de projectos e emissão de declarações emissão do alvará, ou da comunicação prévia devendo o seu quantitativo
de responsabilidade por funcionários e agentes da Câmara Municipal, corresponder a uma percentagem de 20 % dessa taxa.
bem assim como o ter a seu cargo quaisquer trabalhos relacionados com 5 — Quando se verificar a emissão de um alvará ou admissão da
obras particulares, a executar na área do Município, constitui incompa- comunicação prévia relativo a obras de construção inserido em alvará
tibilidade, dando origem a responsabilidade disciplinar; de loteamento, não são devidas as taxas referidas no número anterior.
2 — Em particular, os funcionários incumbidos da informação e
apreciação de projectos de obras particulares ou fiscalização de obras Artigo 138.º
e outras operações urbanísticas ou que de alguma forma intervenham Zonas do Município
nos procedimentos relativos a operações urbanísticas não podem, por
forma oculta ou pública: Para efeitos da aplicação das taxas previstas no presente capítulo e no
seguinte, são consideradas as seguintes zonas do Município de Sintra:
a) Ter qualquer intervenção na elaboração de projectos, petições,
requerimentos ou quaisquer trabalhos ou procedimentos relacionados
directa ou indirectamente com as mesmas; Zonas Descrição
b) Associar-se a técnicos, construtores ou fornecedores de mate-
riais;
c) Representar empresas do ramo em actividade na área do município A Aglomerado urbano da Vila de Sintra.
de Sintra. B Corredor urbano dependente da linha de Sintra e do IC 19.
C Zona litoral, incluindo a área do Parque Natural.
D Restante área do concelho de Sintra.
SECÇÃO II
Das medidas de tutela da legalidade Zona A — Os limites desta zona são coincidentes com os limites do
Plano de Urbanização de Sintra, publicado no Diário da República,
2.ª série, n.º 114, de 16 de Maio de 1996.
Artigo 135.º Zona B — Os limites desta zona são coincidentes com os limites dos
Serviços ou obras executados pela Câmara Municipal perímetros urbanos fixados na carta de ordenamento do Plano Director
em substituição dos proprietários Municipal, referidos seguidamente:
Santa Maria — Lourel;
1 — Sem prejuízo da aplicação do regime contra-ordenacional ou cri-
Algueirão — Casal de São Romão, Bairro da Cavaleira, Mem Martins,
minal, quando os proprietários ou entidades responsáveis pela execução
Algueirão, Mercês, Casais de Mem Martins, São Carlos, Tapada das
de obras, se recusarem a executar, no prazo fixado, quaisquer serviços
Mercês, Sacotes, Baratã, Barrosa, Pexiligais, Recoveiro;
ou operações urbanísticas impostas pela Câmara Municipal no uso das Rio de Mouro — Rinchoa, Serra das Minas, Toca, Serradas, Rio de
suas competências, esta pode substituir-se aos donos das obras, através Mouro, Paiões;
dos serviços municipais ou por recurso a entidade exterior, por conta Cacém — Cacém;
daqueles, sendo o custo efectivo dos trabalhos acrescido dos custos de São Marcos — São Marcos;
administração devidamente comprovados. Massamá — Massamá;
2 — O custo dos trabalhos executados nos termos do número an- Queluz — Queluz;
terior, quando não pago voluntariamente no prazo de 20 dias a contar Monte Abraão- Monte Abraão
da notificação para o efeito, se outro prazo não decorrer da lei, será Belas — Pego Longo, Belas, Serra das Minas, Toca, Serradas, Rio
cobrado judicialmente, em processo de execução fiscal, servindo de de Mouro, Paiões;
título executivo a certidão passada pelos serviços competentes, atestando Agualva — Venda Seca, Agualva;
as despesas efectuadas. Mira Sintra — Mira Sintra;
3 — Ao custo total acresce o imposto sobre o valor acrescentado à São Pedro — Vale de Flores, Ranholas, Abrunheira, Linhó, Beloura,
taxa legal, quando devido. Manique de Cima.
Zona C — Os limites desta zona são coincidentes com os limites dos
Artigo 136.º perímetros urbanos fixados na carta de ordenamento do Plano Director
Danos no espaço público Municipal, referidos seguidamente:
São João das Lampas — Assafora, Catribana, A-do-Longo, Amoreira,
1 — A reparação dos danos provocados no espaço público, em con- Monte Arroio, Bolelas, São João das Lampas, Tojeira, Magoito, Bolem-
sequência da execução de obras ou outras acções, constitui encargo bre, Arneiro dos Marinheiros, A-dos-Eis, Sacário, Alfaquiques, Ribeira
dos responsáveis pelos mesmos que, sem prejuízo da sua comunicação de Rio de Cões, Fachada, Chilreira, Codiceira, Pernigem, Fontanelas,
à Câmara Municipal, devem proceder ao início da sua execução no Gouveia, Aldeia Galega, Concelho;
prazo máximo de 48 horas e concluindo-a no prazo estabelecido pela Colares — Azenhas do Mar, Tomadia, Praia das Maçãs, Pinhal
Câmara Municipal. da Nazaré, Banzão, Mucifal, Colares, Vinagre, Almoçageme, Casas
2 — Expirados os prazos estipulados no número anterior, a Câmara Novas, Penedo, Pé da Serra, Gigarós, Eugaria, Ulgueira, Atalaia,
Municipal pode substituir-se ao dono da obra, nos termos do artigo an- Azóia;
terior, sem necessidade de comunicação prévia. São Martinho — Bairro do Totobola, Janas, Nafarros, Morelinho,
Carrascal, Galamares, Nora, Várzea de Sintra, Ribeira de Sintra;
Zona D — Os limites desta zona são coincidentes com os limites das
CAPÍTULO IX áreas remanescentes do concelho de Sintra.

Taxas devidas pela realização, reforço e manutenção


das infraestruturas urbanas Artigo 139.º
Taxa devida pelas operações de loteamento
Artigo 137.º
A taxa devida pela realização, manutenção e reforço das infraestruturas
Âmbito de aplicação
urbanas é fixada em função do zonamento referido no artigo anterior,
1 — A taxa devida pela realização, reforço e manutenção das infra- do custo das infraestruturas e dos equipamentos a executar pela Câmara
estruturas urbanas aplica-se nas operações de loteamento e nas obras Municipal, da área dos terrenos objecto da operação urbanística, das
de edificação. áreas de construção, dos usos e das tipologias das edificações, tendo,
Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010 61957

ainda, em conta o plano plurianual de investimentos municipais, de cios não inseridos em operações de loteamento e de impacte relevante,
acordo com a seguinte fórmula: a fórmula a aplicar é a que consta do artigo anterior.
Pp
TRIU = (Att + Abc) × K1 × k2 × Artigo 141.º
Auu

em que, Taxa devida pela carência de estacionamentos


públicos e ou privados
TRIU — valor, em euros, da taxa devida ao município;
Att — área total do terreno objecto da operação urbanística, medida Nas obras de construção em áreas não abrangidas por operações de
loteamento e, ainda, nas obras de ampliação, de alteração dos usos,
em hectares;
ou de qualquer outro tipo, que impliquem aumento das capitações de
Abc — área bruta de construção, a realizar na operação urbanística estacionamento, quando, por impossibilidade técnica ou funcional, não
em causa, medida em hectares; for possível dotar os prédios dos lugares de estacionamento exigidos
K1 — coeficiente que traduz a influência da localização geográfica da pela aplicação das normas em vigor, é devida uma taxa, calculada de
operação urbanística, podendo tomar os seguintes valores, de acordo acordo com a seguinte fórmula:
com o zonamento definido nos números 4 e 5 do artigo anterior:
TRIU = 30n × k1 × V
em que,
Zona Valores de K1
TRIU — valor, em euros, da taxa devida ao município;
n — valor correspondente ao número de lugares em falta (públicos
A 1,2 e privados);
B 1,3 K1 — coeficiente que traduz a influência da localização geográfica da
C 1,1 operação urbanística, podendo tomar os seguintes valores, de acordo
D 1,0 com o zonamento definido nos números 1 e 2 do artigo 139.º do presente
Regulamento:
K2 — coeficiente que traduz a influência dos usos e das tipologias,
em função do zonamento definido no número anterior, de acordo com Zona Valores de k1
o seguinte quadro:

A 1,2
Tipologia de construção Abc Zona Valores de k2 B 1,3
C 1,1
D 1,0
A 2,5
B 3,0 V — valor em euros, do custo do metro quadrado de construção, de-
C 2,0 corrente do preço de construção fixado na portaria anualmente publicada
D 1,5 para o efeito, para as diversas zonas do país.

A 3,5 Artigo 141.º-A


B 4,0 Redução ou isenção de taxas por realização
C 3,0 de infra estruturas urbanísticas
D 2,5
A Redução ou isenção de taxas por realização de infra estruturas
urbanísticas é a que, ao abrigo da Lei n.º 53-E/2006, de 29 de Dezem-
A 5,5 bro, estiver concretamente prevista no Regulamento de Taxas e Outras
B 6,0 Receitas do Município de Sintra, vigente.
C 5,0
D 4,5

A 8,0
CAPÍTULO X
B 10,0 Compensações
C 6,0
D 4,0
Artigo 142.º
Áreas para espaços verdes e de utilização colectiva,
A 8,0 infraestruturas viárias e equipamentos
B 10,0
C 6,0 As operações de loteamento e as operações urbanísticas de impacte
D 4,0 semelhante a loteamento e de impacte relevante devem prever áreas
destinadas à implantação de espaços verdes e de utilização colectiva,
de infraestruturas viárias e de equipamentos.
A 5,5
B 6,0
Artigo 143.º
C 5,0
D 4,5 Cedências
1 — Sem prejuízo do disposto na legislação aplicável, os promotores
Pp — programa plurianual cujo quantitativo corresponde ao valor das operações de loteamento das operações urbanísticas de impacte
total, em euros, do investimento previsto no Plano de Actividades para semelhante a loteamento e de impacte relevante cedem, gratuitamente, à
execução de infraestruturas urbanas e de equipamentos públicos desti- Câmara Municipal as áreas de terreno necessárias à execução de espaços
nados a educação, saúde, cultura, desporto e lazer; verdes públicos, de equipamentos de utilização colectiva e de infraestru-
Auu — somatório das áreas do concelho de Sintra, em hectares, que turas urbanas que, de acordo com a legislação em vigor e com a licença
no Plano Director Municipal correspondem aos espaços urbanos, urbani- ou comunicação prévia, devam integrar o domínio municipal.
záveis, de desenvolvimento específico, de desenvolvimento estratégico 2 — A integração das cedências referidas no número anterior efectua-
e específico e espaços industriais. -se por efeito da emissão do respectivo alvará ou, nos casos de comu-
nicação prévia, através de instrumento próprio a realizar pelo notário
Artigo 140.º privativo da Câmara Municipal.
Taxa devida pelas operações urbanísticas de impacte 3 — Sempre que o cumprimento estrito da legislação aplicável à
reconversão das áreas urbanas de génese ilegal possa pôr em causa o su-
semelhante a loteamento e impacte relevante
cesso das operações de reconversão, a Câmara Municipal pode fixar, caso
Na determinação da taxa devida pela realização, manutenção e reforço a caso, uma redução das áreas de cedência, de acordo com o artigo 6.º
das infraestruturas urbanas, quando está em causa a construção de edifí- da Lei n.º 91/95, de 2 de Setembro, com as alterações vigentes.
61958 Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010

Artigo 144.º as condições para o efeito, designadamente mediante a prévia com-


provação da situação económica pelo requerente quando esta não lhe
Compensações
permita o pagamento integral da dívida de uma só vez, no prazo legal
1 — Se o prédio em causa já estiver dotado de todas as infraestruturas ou regulamentarmente estabelecido.
urbanas e ou não se justificar a localização de qualquer equipamento 2 — Os pedidos de pagamento em prestações devem conter a identi-
e de espaços verdes nesse prédio, não há lugar a cedências para esses ficação do requerente e o número de prestações pretendidas, bem como
fins, ficando, no entanto, o proprietário obrigado ao pagamento duma os motivos que fundamentam o pedido.
compensação ao Município. 3 — No caso do deferimento do pedido, o valor de cada presta-
2 — A compensação pode ser paga em espécie, através da cedência ção mensal corresponderá ao total da dívida repartido pelo número de
de lotes, prédios urbanos ou rústicos, edificações e /ou suas fracções, prestações autorizado, acrescendo ao valor de cada prestação os juros
podendo, em todo o caso, a Câmara Municipal optar pela compensação legais contados sobre o respectivo montante desde o termo do prazo
em numerário. para pagamento voluntário até à data do pagamento efectivo de cada
uma das prestações.
Artigo 145.º 4 — O pagamento de cada prestação deverá ocorrer durante o mês
a que esta corresponder.
Cálculo do valor das compensações, em numerário, 5 — A falta de pagamento de qualquer prestação implica o venci-
nas operações de loteamento e nas operações urbanísticas mento imediato das seguintes, assegurando-se a execução fiscal da
de impacte semelhante a loteamento e impacte relevante dívida remanescente mediante a extracção da respectiva certidão de
1 — O valor das compensações, em numerário, a pagar à Câmara dívida.
Municipal nas operações de loteamento e nas operações urbanísticas 6 — O pagamento em prestações pode ser fraccionado até ao máximo
de impacte semelhante a loteamento, é determinado pela seguinte fór- de 12 vezes.
mula: 7 — O previsto nos números anteriores implica a prévia prestação de
caução, nos termos do artigo 54.º do RJUE.
V 3 + 2n2
C = 10 [(K3 × k4 × A1) + (n1 × 100
× A2)]
Artigo 146.º
em que, Compensações em espécie
C — valor, em euros, do montante total da compensação; 1 — Calculado o montante total das compensações a pagar, se se
V — valor em euros, do custo do metro quadrado de construção, de- optar por realizar esse pagamento em espécie, haverá lugar à avaliação
corrente do preço de construção fixado na portaria anualmente publicada dos terrenos ou dos imóveis a ceder ao município, sendo o seu valor
para o efeito; para as diversas zonas do país; determinado com recurso ao seguinte mecanismo:
K3 — coeficiente que traduz a influência da localização geográfica
a) A avaliação será efectuada por uma comissão composta por três
na operação de loteamento ou nas operações urbanísticas de impacte
elementos, sendo um nomeado pela Câmara Municipal, um nomeado
semelhante a loteamento e de impacte relevante, podendo tomar os
pelo promotor da operação urbanística e um técnico escolhido de co-
seguintes valores, de acordo com o zonamento definido no artigo 138.º
mum acordo;
do presente Regulamento:
b) As decisões da comissão serão tomadas por maioria absoluta dos
votos dos seus elementos.
Zona Valores de k3
3 — Se o valor proposto no relatório final da comissão referida
no número anterior não for aceite pela Câmara Municipal ou pelo
A 0,8 promotor da operação urbanística, recorrer-se-á a uma comissão
B 1,0 arbitral, que será constituída nos termos dos números 2 e 3 do ar-
C 0,8 tigo 118.º do RJUE.
D 0,6

K4 — coeficiente que varia em função do índice de construção bruto, CAPÍTULO XI


nos termos do n.º 4 do artigo 4.º do presente Regulamento:
Disposições finais e transitórias
Índice de construção Valores de k4 Artigo 147.º
Integração de lacunas
até 0,30 1,0 Sem prejuízo da legislação aplicável, os casos omissos e as dúvidas
de 0,30 a 0,50 1,2 suscitadas na interpretação e aplicação do presente Regulamento que não
de 0,50 a 0,60 1,4 possam ser resolvidas pelo recurso aos critérios legais de interpretação e
acima de 0,60 1,6 integração de lacunas, serão decididos mediante despacho do Presidente
da Câmara Municipal.
A1 — valor em metros quadrados, da totalidade ou de parte das
áreas que deveriam ser cedidas para infraestruturas, espaços verdes e Artigo 147.º- A
de utilização colectiva, bem como para a instalação de equipamentos Remissões
públicos, calculado de acordo com a Portaria de desenvolvimento do 1 — As remissões para diplomas, normas legais e regulamentares
RJUE vigente. constantes do presente Regulamento consideram-se feitas para os di-
n1 — número de fogos, e de outras unidades de ocupação previstos plomas e normas que os substituam em caso de revogação.
na operação de loteamento ou nas operações urbanísticas de impacte 2 — As remissões efectuadas no presente diploma que digam respeito
semelhante a loteamento e de impacte relevante; a designações de unidades orgânicas previstas na macro-estrutura mu-
n2 — número de infraestruturas existentes, de entre as seguintes: nicipal, consideram-se efectuadas para aquela ou aquelas que à data,
rede de saneamento, rede de águas pluviais, rede de abastecimento de assumirem a mesma competência.
água, rede de distribuição de energia eléctrica e de iluminação pública 3 — O critério constante no número anterior estende-se a todas as
e rede de telefones ou de gás; entidades da administração central, regional ou local previstas no pre-
A2 — superfície determinada pelo produto do comprimento das linhas sente regulamento.
de confrontação dos arruamentos com o prédio ou prédios que são objecto
da operação, pelas suas distâncias ao eixo dessas vias. Artigo 148.º
Artigo 145.º-A Avaliação

Pagamento em Prestações 1 — A Câmara Municipal apresenta, de dois em dois anos, à Assem-


bleia Municipal um Relatório sobre a aplicação do presente Regula-
1 — Compete à Câmara Municipal, com possibilidade de delegação, mento, sendo igualmente apreciada a necessidade de revisão ou alteração.
nos termos da lei, autorizar o pagamento em prestações dos montantes 2 — O presente Regulamento é obrigatoriamente revisto no prazo
devidos pela compensação urbanística, desde que se encontrem reunidas máximo de 10 anos.
Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010 61959

Artigo 149.º Os perfis longitudinais devem representar todos os elementos da


Norma revogatória razante e do terreno existente para verificação em projecto e implan-
tação em obra.
São expressamente revogados o Regulamento Municipal de Com-
pensações Urbanísticas, aprovado em sessão da Assembleia Municipal, 5 — Perfis transversais à escala 1:200 ou superior (*), com indicação
em 10 de Maio de 1996, e o Regulamento Municipal de Edificações das áreas de aterro, escavação e cota diferencial ao eixo.
Urbanas, aprovado pela Câmara Municipal, em 6 de Janeiro de 1962, e
em Conselho Municipal, de 14 de Fevereiro de 1962. Devem representar o terreno realmente existente, de modo a permitir
observar-se as alturas dos taludes e a distância a construções eventual-
mente existentes, e devem também representar a localização dos muros
Artigo 150.º
que seja necessário construir.
Entrada em vigor Em função das condições de drenagem de águas pluviais existentes
1 — O presente Regulamento entra em vigor 30 dias após a sua e projectadas, poderá determinar-se o recurso a valas de crista ou de
publicação no Diário da República. pé de talude, bem como a outro tipo de tratamento ou contenção que
2 — O Capítulo III do presente Regulamento entra em vigor no facilitem a sua estabilização.
momento em que ocorrer a revogação das disposições constantes do
Capítulo IV do Regulamento do PDM, referentes à dotação de esta- 6 — Perfil transversal-tipo à escala 1:50 ou superior devendo incluir
cionamento. dimensões e materiais e ser acompanhado de legendas com descrições su-
cintas. Este elemento servirá de base à pormenorização da execução.
7 — Perfis longitudinais das concordâncias em intersecções (leques
ANEXO I de ligação).
8 — Definição de todas as características técnicas dos cruzamentos
Linha do Eléctrico de Sintra à Praia das Maçãs (Revogado e zonas adjacentes.
pelo Regulamento da Linha e do Eléctrico de Sintra, aprovado 9 — Perfis transversais das valas, indicativos da localização das
pela Assembleia Municipal de Sintra em 24 de Junho de 2010) diversas infraestruturas, em todos os pontos notáveis.
10 — Planta de sinalização à escala 1:500 ou superior, com represen-
tação de todas as marcas rodoviárias,
ANEXO II
horizontais e verticais.
11 — Pormenores à escala adequada para a boa e inequívoca exe-
Projecto de arruamentos cução da obra.
12 — Medições e Orçamento.
Peças Escritas
(*) — Excepcionalmente, podem ser admitidas escalas inferiores
1 — Termo de responsabilidade do autor do projecto, acompanhado desde que justificável pela dimensão da obra sendo, neste caso, exigidas
de Declaração das habilitações do técnico emitida pela respectiva Ordem plantas de pormenorização a escalas adequadas.
ou Associação Profissional
2 — Memória descritiva e justificativa: deverá descrever e justificar a
solução proposta, especificando materiais a aplicar, dimensões, técnicas Projecto de Intervenção Paisagística
e métodos de construção e descrição de pormenores. Deverá existir uma 1 — Termo de responsabilidade do autor do projecto, acompanhado
parte, nos mesmos termos, para a sinalização. de declaração das habilitações do técnico emitida pela Associação Por-
3 — Especificações técnicas de execução: definição exaustiva do tuguesa dos Arquitectos Paisagistas ou certificado emitido por esta-
modo de execução dos pormenores de trabalho e suas técnicas constru- belecimento de ensino superior que confira grau de licenciatura em
tivas com definição de limites, tolerâncias e ensaios. arquitectura paisagista.
4 — Mapa de movimentação de terras. 2 — Memória Descritiva e Justificativa da proposta.
5 — Medições e orçamento: onde constem todos os trabalhos ne- 3 — Caderno de Encargos, descrevendo pormenorizadamente a natu-
cessários à execução das obras, sem excepção. Os preços unitários reza e qualidade dos materiais a utilizar, bem com a forma de execução
deverão estar actualizados de acordo com os preços médios praticados dos trabalhos, segundo modelo a fornecer pelos serviços.
no mercado, tendo em conta a afectação dos custos directos e indirectos 4 — Medições e Orçamento, indicando a quantidade e qualidade dos
da mão de obra, equipamento e materiais. materiais e trabalhos.
6 — Caderno de encargos de acordo com as normas definidas pelo 5 — Cronograma dos trabalhos.
LNEC; 6 — Plano de Medidas Cautelares, a escala não inferior a 1:500,
7 — Programa de trabalhos: descrição e justificação do modo de exe- identificando os elementos construídos e vegetais a preservar e proteger
cução da obra; plano de trabalhos definindo o início e a conclusão das durante o decurso dos trabalhos, a localização do estaleiro bem como
diferentes fases da obra e sua sequência com escalonamento no tempo; o local para vazadouro de terras vegetais e inertes, quando aplicável e
o intervalo e o ritmo da execução das diversas espécies de trabalho. se mostra necessário.
7 — Plano Geral ou Plano de Apresentação, a escala não inferior a
Peças Desenhadas 1:500, identificando, relativamente ao existente: a localização e iden-
1 — Levantamento topográfico completo, exaustivo e actual, à escala tificação dos arbustos e ou das árvores nos arruamentos adjacentes, a
1:500 ou superior. localização das infraestruturas eléctricas (colunas de iluminação, armá-
2 — Planta de implantação ou de trabalho, geo-referenciada, à escala rios) e das passadeiras. Relativamente ao proposto: as diferentes áreas
1:500 ou superior na qual deverão estar identificados os eixos e perfis funcionais, as áreas pavimentadas, as áreas plantadas (especificando a
transversais dos arruamentos projectados e os acessos e linhas de água localização de árvores, arbustos e herbáceas), as áreas semeadas, os equi-
e cotas de soleira existentes ou outros elementos que condicionem o pamentos e mobiliário urbano, os percursos, as zonas de estadia, etc.
projecto. Deverá dar uma noção do aspecto definitivo da obra em pleno de-
3 — Planta de pavimentos à escala 1:500 ou superior (*) com repre- senvolvimento vegetativo.
sentação de todas as áreas do domínio público referente ao projecto em 8 — Plano Altimétrico e Planimétrico, a escala não inferior a 1:500,
causa, especificação dos materiais de pavimentos ou de superfícies a apli- com representação da situação actual e proposta, incluindo todas as
car e localização das tampas das caixas das diferentes infra-estruturas. indicações necessárias à correcta implantação da solução projectada.
4 — Perfil longitudinal elaborado à escala 1:1000 no eixo horizontal e Poderá ser desdobrado em Plano de Implantação e Plano de Modulação
no eixo vertical 1:100 ou proporcionalmente superiores, com indicação do Terreno caso fique comprometida a legibilidade da informação que
dos arruamentos intersectados. fornece.
9 — Cortes e Perfis elucidativos da solução adoptada.
O perfil longitudinal deve ser representado até ao eixo dos arruamentos 10 — Plano de Plantações e Sementeiras, a escala não inferior a
existentes, com a indicação de todas as intersecções intermédias, e ser 1:500, indicando as diferentes espécies propostas e sua localização.
prolongado para além dos limites da intervenção, no caso de se prever Para efeito de uma leitura adequada deverá ser desdobrado, caso fique
a futura continuidade do arruamento. comprometida a legibilidade da informação que fornece, em três peças
Em regra, as concordâncias dos trainéis com os arruamentos trans- desenhadas autónomas:
versais devem efectuar-se ao limite da faixa de rodagem destes e não
ao seu eixo. Plano de Plantação de Árvores;
Devem evitar-se concordâncias côncavas em zonas de drenagem Plano de Plantação de Arbustos e Trepadeiras;
deficiente de águas pluviais ou de fácil obstrução. Plano de Plantação de Herbáceas e Sementeiras;
61960 Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2010

Nota: A identificação das espécies neste(s) plano(s) deverá ser feita Candidatos excluídos:
através do seu nome científico e vulgar. a) Por ter enviado a candidatura fora do prazo estipulado: Diana
Maria Canhoto Cardoso.
11 — Plano de Drenagem Superficial e Subterrânea, a escala não
b) Por não terem comparecido na Prova Escrita de Conhecimentos:
inferior a 1:500, especificando os materiais propostos e cálculo da rede
Ana Luísa Dias Buco, Carla Maria Mendes Rovisco, Carla Sofia de
de drenagem.
Bettencourt Perestrelo Paramês, Cláudio Jorge Nunes Droguete, Fabiola
12 — Plano de Pavimentos, a escala não inferior a 1:500, indicando
Carina Silveira de Viana, Isabel Margarida Pinto Cortes, Joana Isabel
os diferentes tipos de pavimentos propostos, sua localização e tipo de
Lampreia de Menezes Gonçalves, Joana Silvério Grego de Oliveira, José
delimitação proposto. Pedro Oliveira Gomes Leite Silva, Maria Catarina A. de S. L. V. Cham-
13 — Perfis Longitudinais e Transversais de caminhos e percursos palimaud Barahona, Pedro Manuel Rodrigues Santos Manada, Sérgio
de peões e ou ciclistas. Manuel Fernandes Esteves da Costa e Susana Teresa Azevedo Nogueira.
14 — Plano de Rega, a escala não inferior a 1:500, especificando os c) Por ter obtido nota inferior a 9,5 valores na Prova Escrita de Co-
materiais propostos e cálculos. nhecimentos: Alexandra Isabel R. Rosa Paiva, Andreia Valença Pires,
15 — Plano de Equipamentos e Mobiliário Urbano, a escala não Cristina Isabel M. Mão-de-Ferro, Fábio Miguel Santos Parreirinha, Filipe
inferior a 1:500, com a indicação do tipo e localização do mesmo, in- Jorge Castanheira Farias, Liliana Maria dos S. P. Rosa, Luís Filipe Rodri-
cluindo também a localização e tipo de colunas de iluminação pública gues Nico Fôjo, Luís Miguel B. C. de Sá Pereira, Luís Miguel Serafim
e de outros pontos de luz. da Silva, Paulo H. G. M. dos Santos Conde, Pedro Manuel M. Rodri-
Deve ser justificado o equipamento de recreio proposto, considerando gues, Ricardo António Pinto Carriço, Sérgio Augusto Barbosa Pinto.
a situação existente nas zonas mais próximas. d) Por não ter comparecido na Avaliação Psicológica: Alexandra
Devem ser indicadas as idades a que se destinam este tipo de equi- Maria de C. Gregório.
pamentos.
Nos termos e para os efeitos do disposto do n.º 4 do Artigo 36.º da Por-
16 — Pormenores de Construção, à escala adequada, necessários à taria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro, notificam-se todos os candidatos,
correcta execução dos planos e elementos construídos propostos. incluído os que foram excluídos no decurso da aplicação dos métodos de
17 — Plano de Manutenção da zona verde perspectivado para um selecção, do acto de homologação da lista de ordenação final, estando a
prazo de cinco anos; mesma afixada no Serviço de Recursos Humanos e disponibilizada na
página electrónica (www.cm-sousel.pt).
Sousel, 7 de Dezembro de 2010 — O Presidente da Câmara Municipal,
ANEXO III Dr. Armando Varela.
304043044
Projecto de Condicionamento Acústico
1 — Localização e área do prédio.
2 — Descrição das características do edifício, complementada com MUNICÍPIO DE TONDELA
peças desenhadas do projecto de arquitectura.
3 — Enquadramento do edifício com os requisitos regulamentares Aviso n.º 26845/2010
e a indicação expressa dos valores limite aplicáveis, tendo em vista a
sua utilização.
4 — Descrição das soluções construtivas consideradas. Procedimento concursal comum para constituição de relação jurí-
5 — Descrição dos equipamentos colectivos do edifício (no caso de dica de emprego público — Recrutamento para ocupação de 7
edifícios mistos, comércio e indústria devem, sempre que possível, ser postos de trabalho em regime de contrato de trabalho em funções
indicados os equipamentos afectos às actividades que aí se pretendem públicas por tempo indeterminado.
desenvolver e as respectivas potências acústicas). 1 — Para os devidos efeitos torna-se público que deliberação de Câmara
6 — Descrição justificativa das soluções específicas preconizadas de 23 de Novembro de 2010, e nos termos do disposto no artigo 50.º, n.º 2
para o condicionamento acústico,complementada com a apresentação e 3 do artigo 6.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, da alínea a)
de peças desenhadas. do artigo 3.º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro, e nos termos
7 — Apresentação das características dos materiais e descrição dos
dos artigos 4.º e 9.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de Setembro, se
elementos de construção considerados.
encontram abertos, pelo prazo de 10 dias úteis, a contar da data da publica-
8 — Apresentação dos cálculos relevantes para a obtenção dos
Índices de Isolamento (D2 m,n,w; Dn,w; L’n,w), Tempos de Re- ção do presente aviso no Diário da República, Procedimentos Concursais
verberação (T), Áreas de Absorção Equivalentes (A) e Níveis de Comuns na modalidade de relação jurídica de emprego público por Tempo
Avaliação (LAr). Indeterminado para preenchimento dos sete postos de trabalho, previstos
9 — Verificação da conformidade dos valores projectados (calculados) e não ocupados, caracterizados no Mapa de Pessoal da Câmara Municipal
com os impostos pelo RRAE (DL 129/2002 de 11/05). de Tondela, que serão, ao abrigo do disposto nos n.os 1 e 3 do artigo 9.º, do
10 — Termo de responsabilidade do técnico autor do projecto. artigo 20.º e do n.º 1 do artigo 21.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro,
11 — Declaração da entidade profissional respectiva, em como o e do artigo 19.º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro, nos termos que
técnico está habilitado para executar este tipo de projectos. a seguir se indicam:
204058249 Procedimento A: 3 postos de trabalho de Assistente Técnico na Uni-
dade Orgânica Flexível de Obras Particulares, Planeamento, Urbanismo
e Equipamentos Públicos, para desenvolver as funções constantes do
MUNICÍPIO DE SOUSEL anexo referido no n.º 2 do artigo 49.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de
Fevereiro, nomeadamente na elaboração de estudos e projectos rela-
Aviso n.º 26844/2010 tivos aos concursos e empreitadas da responsabilidade do Município;
Procedimento B: 1 posto de trabalho de Assistente Técnico, na Uni-
Nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 6 do artigo 36.º da dade Orgânica Flexível de Educação, subunidade de Acção Social es-
Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro, torna-se pública a lista unitária colar, para desenvolver as funções constantes do anexo referido no n.º 2
de ordenação final do procedimento concursal na modalidade de relação do artigo 49.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, nomeadamente
de emprego público por tempo indeterminado — Contrato de Trabalho no acompanhamento do fornecimento de refeições, da Acção Social
em Funções Públicas, para ocupação de 1 posto de trabalho para a Escolar, elaboração de mapa de dados para o processamento de salários
carreira/categoria de Técnico Superior — área Arquitectura — inserido dos professores das actividades de enriquecimento, recolha de dados
no Sector de Gestão Urbanística da Divisão de Urbanismo, Ambiente (despesas) para o Fundo Social Municipal e apoio à elaboração de
e Qualidade, aberto por Proposta n.º 45/2010, aprovada em reunião candidaturas para a área de educação;
ordinária da Câmara Municipal em 10 de Fevereiro de 2010 e publi- Procedimento C: 1 posto de trabalho de Assistente Técnico, na
cado no Diário da República, 2.ª série, n.º 82 de 28 de Abril de 2010, Unidade Orgânica Flexível de Ambiente, Acessibilidade, Mobilidade,
homologada por despacho do Presidente da Câmara Municipal, datado Equipamentos e Materiais, subunidade de serviços administrativos de
de 3 de Dezembro de 2010. apoio para desenvolver as funções constantes do anexo referido no
Candidatos admitidos: n.º 2 do artigo 49.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, nome-
1.º Alexandra Miguel Margalho Figueira Falé — 18,8 Valores adamente apoio administrativo à elaboração de candidaturas a fundos
2.º Lizete de Jesus Freitas Gomes Cuco — 14,2 Valores comunitários, bem como apoio à elaboração de pedidos de pagamento
3.º Andrea Carina da Silva Nicolau Gonçalves — 13,6 Valores e de reembolsos;

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