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Protocolos e Fórmulas Úteis adotados pelo

Serviço de Anestesiologia do
Hospital Vera Cruz

Baseado no manual de algoritmos e fórmulas úteis em anestesiologia editado pela


Sociedade Brasileira de Anestesiologia.

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ÍNDICE
Alta Ambulatorial ...................................................................................................... 4
Alterações do Equilíbrio Ácido-Básico .................................................................... ..9
Analgesia para Parto Vaginal .................................................................................. 14
Analgesia Pós-Operatória - Adultos ....................................................................... 19
Analgesia Pós-Operatória - Pediátrico ................................................................... 25
Anestesia no Obeso Mórbido ................................................................................. 28
Antisepsia para Bloqueios Neuroaxiais.................................................................. 32
Arritmias Cardíacas ................................................................................................. 34
Avaliação da Função Renal ..................................................................................... 37
Avaliação do Risco Cardíaco em Cirurgia Não-Cardíaca ....................................... 39
Avaliação do Risco Neurológico ............................................................................. 44
Avaliação do Risco Pulmonar ................................................................................. 46
Bloqueio Anestésico em Uso de Anticoagulantes................................................. 47
Bloqueio Peridural com Corticóide Para Hérnia de Disco .................................... 49
Cálculos Estatísticos Simples .................................................................................. 53
Cefaléia Pós-Punção Meningea .............................................................................. 56
Checklist no Aparelho de Anestesia ....................................................................... 61
Choque Anafilático .................................................................................................. 65
Choque Cardiogênico .............................................................................................. 67
Choque Hipovolêmico............................................................................................. 69
Choque Neurogênico .............................................................................................. 73
Choque Séptico........................................................................................................ 75
Coma ........................................................................................................................ 79
Conduta no Tratamento do Broncoespasmo Intraoperatório ............................. 82
Controle da Temperatura ....................................................................................... 84
Critérios de Extubação ............................................................................................ 87
Desmame da Circulação Extracorpórea................................................................. 89
Diabetes Melitus ................................................................................................... ..91
Drogadição............................................................................................................. ..94
Embolia Pulmonar ................................................................................................. ..96
Equilíbrio Hidro-eletrolítico ................................................................................... ..99
Escala Analgésica da OMS...................................................................................... 106
Escala Analógica Visual de Dor ............................................................................. 109
Escalas de Dor........................................................................................................ 110
Estratégia Transfusional........................................................................................ 114
Evento Adverso/Acidente Anestésico.................................................................. 120
Fisiologia e Farmacologia do Idoso ...................................................................... 121
Fórmulas Utilizadas em Controle Hemodinâmico .............................................. 125
Fórmulas Utilizadas em Equilíbrio Ácido-Base .................................................... 127

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Fórmulas Utilizadas em Equilíbrio Hidroeletrolítico .................................. 130
Fórmulas Utilizadas em Solução Polarizada .............................................. 132
Fórmulas Utilizadas em Ventilação Mecânica ........................................... 133
Fórmulas Utilizadas na Expansão Plasmática ............................................ 136
Hipertemia Maligna ................................................................................. 138
Hipertensão Arterial ................................................................................ 141
Hipertensão Intracraniana ....................................................................... 144
Hipotensão Arterial Induzida.................................................................... 149
Infarto do Miocárdio................................................................................ 152
Insuficiência Cardíaca .............................................................................. 155
Insuficiência Hepática .............................................................................. 157
Insuficiência Renal ................................................................................... 159
Insuficiência Respiratória ......................................................................... 165
Intoxicação por Anestésico Local Prevenção e Tratamento ....................... 167
Intubação: Jejum X Estômago Cheio ......................................................... 174
Isquemia Miocárdica................................................................................ 177
Limpeza de Aparelhos de Anestesia ......................................................... 181
Manejo da Hipotensão no Transoperatório .............................................. 183
Medicação Pré-Anestésica - Adultos ........................................................ 185
Medicação Pré-Anestésica - Pediátrico..................................................... 187
Monitoração da Consciência Intra-Operatória .......................................... 189
Náuseas e Vômitos no Pós-Operatório ..................................................... 194
Paciente Alérgico ao Latex ....................................................................... 198
Parada Cardíaca e Reanimação - Adulto ................................................... 201
Parada Cardíaca e Reanimação na Gestante ............................................. 205
Parada Cardíaca e Reanimação Pediátrica ................................................ 210
Processo Legal ......................................................................................... 214
Questionário de MCGILL - Avaliação da Dor ............................................. 218
Reposição Hídrica na Criança ................................................................... 221
Reposição Hídrica no Adulto .................................................................... 225
Seqüela Neurológica de Bloqueio Regional............................................... 230
Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono............................... 232
Suspeita de Lesão de Nervo Periférico ..................................................... 234
Tabelas de Drogas Inotrópicas e Vasoativas ............................................. 236
Terapêutica de Coagulopatia Perioperatória ............................................ 241
Transporte Intra-Hospitalar do Paciente Crítico ........................................ 243
Tratamento da Cefaléia Pós-Punção Dural................................................ 246
Ventilação Controlada Mecânica em Anestesia (VCM) .............................. 247
Via Aérea Difícil ....................................................................................... 254
Volumes Intravascular e Celular ............................................................... 257

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Alta Ambulatorial

Luiz Marciano Cangiani*


Andre de Moraes Porto**

Anestesia Ambulatorial

• Ambiente adequado
• Fluxograma
• Seleção de pacientes
• Seleção de procedimentos
• Seleção de drogas
• Seleção de técnicas
• Critérios de alta

Ambiente

Resolução 1409/94 do CFM

• Condições da unidade
• Critérios de seleção do paciente
• Condições de alta

Incorpora a Resolução 1802/06 do CFM Incorpora


norma quanto ao uso de anestésico local (CNT-SBA)

* Co-Responsável pelo CET Instituto Penido Burnier e Centro Médico de Campinas


Editor Chefe da Revista Brasileira de Anestesiologia - Período 1995 a 2003.
** Co-Responsável pelo CET Instituto Penido Burnier e Centro Médico de Campinas

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Fluxograma

Avaliação pelo Cirurgião Testes de Avaliação da


Psicomotricidade
Instruções do Cirurgião
Medicação Pré-Anestésica
Agendamento
PROCEDIMENTO

Avaliação pelo Anestesiologista


Recuperação 1

Instruções do Anestesiologista
Recuperação 2

ADMISSÃO
ALTA
(Orientações)

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Anestesia Ambulatorial

Seleção de Pacientes

Considerar

• Critérios de inclusão e exclusão


• Capacidade de cumprir com as
orientações pós-operatórias

Anestesia Ambulatorial

Seleção de Procedimentos

•Duração
•Extensão
•Dor
•Hemorragia
•Infecção

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Seleção de Drogas e Técnicas

Considerar:

• Estado físico do paciente


• Tipo de procedimento

Anestesia Ambulatorial

Estágios da Recuperação e Critérios de Alta

Estágio I Estágio III


Sala de operação SRPA-2

Estágio II Estágio IV
Sala de operação ou
Residência
SRPA-1

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Anestesia Ambulatorial
Recuperação Pós-Anestésica em Unidade
Ambulatorial Independente

Estágio I da Sala de Operação


Recuperação ou Exame Unidade
Ambulatorial
Quando o estágio II
ocorrer na sala de
Estágio II da SRPA-1 operação, o paciente
Recuperação Unidade Ambulatorial poderá passar direto
para a SRPA-2

Estágio III da SRPA-2


Recuperação Unidade Ambulatorial

Anestesia Ambulatorial
Recuperação Pós-Anestésica em Unidade Ambulatorial
Integrada ao Hospital ou Mista

Estágio I da Sala de Operação do


Recuperação Centro Cirúrgico
Quando o estágio II
Estágio II da SRPA-1 ocorrer na sala de
operação, o paciente
Recuperação Centro Cirúrgico poderá passar direto
para a SRPA-2
Estágio III da
SRPA-2
Recuperação Unidade Ambulatorial

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Alterações do Equilíbrio
Ácido-Básico

Danielle Maia Holanda Dumaresq*


Roberto César Pontes Ibiapina**
Fernando Santiago Limaverde***

Diagrama 1 - A concentração de íons hidrogênio (H+) no plasma sanguíneo e em


outras soluções sofre intensa e contínua regulação fisiológica. A concentração de H+
-1
no plasma permanece na faixa nanomolar de 36-43 nmol.L ; pH 7,37 - 7,44.

Solução tampão seria aquela que é capaz de atenuar a variação do valor


de seu pH, resistindo à adição, dentro de limites, de reagentes ácidos ou
alcalinos (Quadro 1).

* TSA/SBA, Responsável CET Instituto Dr. José Frota, Fortaleza-CE, Mestrado em cirurgia pela Universidade
Federal do Ceará.
** TSA/SBA, Co-Responsável CET Instituto Dr. José Frota, Fortaleza-CE
*** TSA/SBA, Instrutor CET Instituto Dr. José Frota, Fortaleza-CE; Título especialista em Dor

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Quadro 1 - Sistemas tampões, *O tampão bicarbonato é o principal

Os tampões no organismo humano

Tampões Ácidos Bases Principal ação de


conjugadas tamponamento
-
Hemoglobina HHb Hb eritrócitos
-
Proteínas HProt Prot intracelular
2-
Tampão fosfato H PO -
2 4
HPO intracelular
-4
Bicarbonato* CO —> H CO HCO extracelular
2 2 3 3

Algoritimo 1 - Alterações na concentração de H+ e consequentemente no pH,


podem ter origem em ácidos voláteis, determinando um distúrbio respiratório
ou em ácidos não voláteis, determinando um distúrbio metabólico.

Equação de Henderson–Hasselbalch para determinação do pH:

pH = pKa × log [ HCO3- ]


(α × PaCO2)

pH = 6.1 × log [ 24 ] = 7.40


(0.03 × 40)

pH = pKa × log [ RIM ]


PULMÃO

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Interpretação do estado ácido-básico:

Algoritmo 2 - Interpretação do estado de acidose, PaCO2 = Pressão parcial de



dióxido de carbono, HCO3 =bicarbonato, BE= excesso de base.

Algoritimo 3 - Mecanismos compensatórios na acidose.

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Algoritmo 4 - Interpretação do estado de alcalose, PaCO2 = Pressão parcial de

dióxido de carbono, HCO3 =bicarbonato, BE= excesso de base.

Algoritimo 5 - Mecanismos compensatórios na alcalose.

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Diagrama 2 - Hiato Aniônico (Anion Gap): Diferença entre maior cátion e a soma dos
anions do fluido extra celular. Adiferença é dada por proteínas carregadas nega-
tivamente e que não são normalmente mensuradas. Acidose com Anion Gap eleva-
do está associado a aumento da produção de ácidos (acidose láctica) , ingestão de
ácidos (intoxicação por salicilatos) ou retenção de ácidos (insuficiência renal).

Tratamento da acidose metabólica- Reposição de bicarbonato (1ml de


+ -
Na HCO3 a 8,4%=1mEq :
+ -
Na HCO3 = 0,3 x BE x Peso

Referências

1 . Kellum J A, Review:Determinants of blood pH in health and disease. Crit Care,2000; 4:6–14


2 . Sirker A A, Rhodes A, Grounds R M , Bennett E D, REVIEW:Acid -base physiology: the traditional
and the modernapproaches. Anaesthesia, 2002, 57, pages 348-356.
3 . Paul G. Barash, Robert K. Stoelting, Bruce F. Cullen. Clinical APaul G. Barash, Robert K. Stoelting,
Bruce F. Cullen. nesthesia Lippincott Williams & Wilkins, 2005.

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Analgesia para Parto Vaginal

José Edison de Moraes*


Ricardo Vieira Carlos**
Ivan Magrin***

Procedimentos Iniciais

Revisão do material de intubação, ventilação e aspiração.


Verificar a existência de drogas de apóio e vasopressores (efedrina,
fenilefrina ou metaraminol).

Alimentação durante o Trabalho de Parto

Permitida a ingestão de líquidos claros: água, suco de frutas sem polpa, chá
claro, café preto, isotônicos.
Alimentos sólidos devem ser evitados.

Preparo e Uso dos Vasopressores

Efedrina
Bolus de 5 mg quando necessário (qualquer queda da PAS).
-1
Diluir 1,0 ml (50 mg) + 9,0 ml de diluente = 5 mg.ml .
Fenilefrina
Bolus de 50 µg quando necessário (qualquer queda da PAS).
-1
Diluir 1,0 ml (10 mg) + 9,0 ml de diluente = 1000 µg.ml .
-1
Diluir novamente a solução 1,0 ml (1000 µg) + 19,0 ml de diluente = 50 µg.ml .

Metaraminol
Bolus de 200 – 400 µg quando necessário (qualquer queda da
-1
PAS). Diluir 1,0 ml (10 mg) + 9,0 ml de diluente = 1000 µg.ml .
-1
Diluir novamente 2,0 ml (2000 µg) + 8,0 ml de diluente = 200 µg.ml .

* Médico assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de SP


Médico anestesiologista da Maternidade Pró Matre Paulista
** Médico assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo
Médico anestesiologista da Maternidade Pró Matre Paulista
*** Médico anestesiologista da Maternidade Pró Matre Paulista

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Venoclise com cateter 20 G, evitando dobras.
Expansão volêmica com 250 ml de solução cristalóide em 1 hora.
-1
Manter a infusão venosa com a mesma solução na velocidade de 120 ml.h . Manter
oximetria de pulso contínua e controle da pressão arterial a cada 5
minutos nos primeiros 20 minutos e a seguir a cada 15 minutos até o final do procedimento.

Analgesia Peridural Continua

Lavar as mãos.
Paciente sentada na posição de “yoga”.
Anti-sepsia da região lombar com solução de clorexidine alcoólica, álcool 70% ou álcool
iodado.

Anestesia da pele e subcutâneo com lidocaína sem epinefrina Punção entre L2-
L3 ou L3-L4 e identificação do espaço peridural.
Injeção peridural de bolus inicial de 100 µg de fentanil espinhal + 8 ml de bupivacaína
com epinefrina, variando a concentração entre 0,125% - 0,5% de acordo com a evolução do
trabalho de parto e intensidade da dor às contrações uterinas.
Após 30 minutos da indução anestésica, iniciar infusão de solução anestésica
-1
(*) de bupivacaína 0,05% com epinefrina + 2,5 µg.ml de fentanil espinhal na velo-cidade de
-1
10 ml.h através de bomba de infusão contínua ou bolus de 5 ml a cada 30 minutos até o
nascimento.

Preparo da Solução Anestésica para Infusão (*)

2 ml de bupivacaína 0,5% com epinefrina.


1 ml (50 µg) de fentanil espinhal.
17 ml de água destilada ou solução fisiológica (sem conservante).

Manter a paciente em decúbito lateral esquerdo e quando em decúbito dorsal


horizontal para exames manter deslocamento manual do útero para esquerda e para cima
(evitando compressão aorto-cava).
Manter infusão de ocitocina durante o trabalho de parto conforme orientação do
obstetra.
Caso necessário ajustar a analgesia, administrar bolus de 2-3 ml de bupivacaína 0,5%
com epinefrina.
Após o nascimento e dequitação placentária, manter infusão de solução de ringer
-1
lactato (500 ml) + 10 U.I. de ocitocina (40 gotas.minuto ).
Antibioticoterapia a critério médico.
Ao término do procedimento 0,2 mg de metilergometrina (Methergim®) ou 0,2 mg de
ergometrina (Ergotrate®) IM (quando não houver contra-indicação).

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Após o término da cirurgia, 2 g de dipirona IV + 75 mg de diclofenaco IM
profundo na região glútea ou 100 mg de cetoprofeno IV diluído em 100 ml de
solução cristalóide.
Na necessidade de complementação da anestesia para cesárea, administrar
bolus de 3-5 ml de bupivacaína 0,5% com epinefrina ou 3-5 ml de lidocaína 2%
com epinefrina a intervalos de 2 minutos, até atingir nível de T6.
Ao término da cirurgia (operação cesárea), administrar 1 mg de morfina via
peridural e 75 mg de diclofenaco IM profundo na região glútea ou 100 mg de
cetoprofeno IV diluído em 100 ml de solução fisiológica.

Analgesia Combinada Raqui-peridural


KIT agulha através de agulha

Lavar as mãos.
Paciente sentada na posição de “yoga”.
Anti-sepsia da região lombar com solução de clorexidine alcoólica ou álcool
70% ou álcool iodado.
Anestesia da pele e subcutâneo com lidocaína sem epinefrina
Punção entre L2-L3 ou L3-L4 e identificação do espaço peridural.
Punção subaracnóidea com agulha ponta de lápis calibre 27 G através da
agu-lha de peridural.
Injeção de 1-2 ml de sufentanil (5-10 µg) + 0,3 ml de morfina (60 µg) nos casos em
que o trabalho de parto esteja com cérvico dilatação < 4 cm em especial nas primigestas.
Injeção de 0,5 ml de bupivacaína 0,5% hiperbárica (2,5 mg) + 0,3 ml de morfina (60 µg) + 1
ml de sufentanil (5µg) ou 0,5 ml de fentanil espinhal (25 µg) nos casos de trabalho de parto já
bem estabelecidos com cérvico dilatação > 4 cm em primigestas ou em multíparas.
Retirada da agulha de raqui e passagem do cateter de peridural em direção
cefálica e fixação do mesmo.
Manter paciente em decúbito dorsal horizontal com deslocamento uterino
con-tínuo para esquerda e para cima durante os primeiros 10 minutos após
indução anestésica e a seguir decúbito lateral esquerdo.
Quando em decúbito dorsal horizontal para exames, manter deslocamento
ma-nual do útero para esquerda e para cima (evitando compressão aorto-cava).
Após 30 minutos da indução anestésica, iniciar infusão de solução anestésica
-1 -1
(*) de bupivacaína 0,05% com epinefrina + sufentanil 0,25 µg.ml ou 2,5 µg.ml
-1
de fentanil espinhal na velocidade de 10 ml.h através de bomba de infusão
contínua ou bolus de 5 ml a cada 30 minutos até o nascimento.

Preparo da solução anestésica para infusão (*)

2 ml de bupivacaína 0,5% com epinefrina.


1 ml (50 µg) de fentanil espinhal ou 1 ml (5 µg) de
sufentanil. 17 ml de água destilada ou solução fisiológica.

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Caso necessário ajustar a analgesia, administrar bolus de 2-3 ml de
bupivacaína 0,5% com epinefrina via peridural até alívio da dor somente 20
minutos após a indução anestésica.
Manter infusão de ocitocina durante o trabalho de parto conforme
orientação do obstetra
Após o nascimento e a dequitação placentária, manter infusão de solução
-1
de ringer lactato (500 ml) + 10 U.I. de ocitocina (40 gotas.minuto ).
Antibioticoterapia a critério médico.
Ao término do procedimento 0,2 mg de metilergometrina (Methergim®) ou
0,2 mg de ergometrina (Ergotrate®) IM (quando não houver contra-indica-ção).

Após o término da cirurgia, 2 g de dipirona IV + 75 mg de diclofenaco IM


profundo na região glútea ou 100 mg de cetoprofeno IV diluído em 100 ml de
solução cristalóide.

Analgesia combinada Raqui-peridural


Punções Separadas

Lavar as mãos.
Paciente sentada na posição de “yoga”.
Anti-sepsia da região lombar com solução de clorexidine alcoólica ou álcool
70% ou álcool iodado.
Anestesia da pele e subcutâneo com lidocaína sem epinefrina.
Punção entre L2-L3 ou L3-L4 e identificação do espaço peridural para passa-
gem do cateter em direção cefálica.
Punção subaracnóidea com agulha ponta de lápis calibre 27 G no
interespaço logo abaixo ao da punção peridural.
Injeção de 1-2 ml de sufentanil (5-10 µg) + 0,3 ml de morfina (60 µg) nos
casos em que o trabalho de parto com cérvico dilatação < 4 cm em especial nas
primigestas Injeção de 0,5 ml de bupivacaína 0,5% hiperbárica (2,5 mg) + 0,3 ml
de morfina (60 µg) + 1 ml de sufentanil (5µg) ou 0,5 ml de fentanil espinhal (25
µg) nos casos de trabalho de parto já bem estabelecidos com cérvico dilatação >
4 cm em primigestas ou em multíparas.
Manter paciente em decúbito dorsal horizontal com deslocamento uterino
con-tínuo para esquerda e para cima durante os primeiros 10 minutos após
indução anestésica e a seguir decúbito lateral esquerdo.
Quando em decúbito dorsal horizontal para exames, manter deslocamen-to
manual do útero para esquerda e para cima (evitando compressão aorto-cava).

Após 30 minutos da indução anestésica, iniciar infusão de solução anestésica


-1 -1
(*) de bupivacaína 0,05% com epinefrina + sufentanil 0,25 µg.ml ou 2,5 µg.ml
-1
de fentanil espinhal na velocidade de 10 ml.h através de bomba de infusão
contínua ou bolus de 5 ml a cada 30 minutos até o nascimento.

Documento controlado pela Qualidade – Versão 01 – Dezembro/2016 PC-026


Página 17 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Preparo da solução anestésica para infusão (*)

2 ml de bupivacaína 0,5% com epinefrina.


1 ml (50 µg) de fentanil espinhal ou 1 ml (5 µg) de
sufentanil. 17 ml de água destilada ou solução fisiológica.

Caso necessário ajustar a analgesia, administrar bolus de 2-3 ml de


bupivacaína 0,5% com epinefrina via peridural até alívio da dor somente 20
minutos após a indução anestésica.
Manter infusão de ocitocina durante o trabalho de parto conforme
orientação do obstetra.
Após o nascimento e a dequitação placentária, manter infusão de solução
-1
de ringer lactato (500 ml) + 10 U.I. de ocitocina (40 gotas.minuto ).
Antibioticoterapia a critério médico.
Ao término do procedimento 0,2 mg de metilergometrina (Methergim®) ou
0,2 mg de ergometrina (Ergotrate®) IM (quando não houver contra-indicação).
Após o término da cirurgia, 2 g de dipirona IV + 75 mg de diclofenaco IM
profundo na região glútea ou 100 mg de cetoprofeno IV diluído em 100 ml de
solução cristalóide.

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Analgesia Pós-Operatória - Adultos

Emily Santos Montarroyos*


Mauro Rodrigues Araújo**

* Especialização em Anestesiologia pelo Instituto Penido Burnier - Campinas-SP Especialização


em Terapia da Dor pelo Hospital do Câncer A.C.Camargo - São Paulo-SP
Especialização em Acupuntura Médica pela Associação Médica Brasileira de Acupuntura (AMBA) - São Paulo-SP
** Especialização pelo CET Integrado da Campinas.
Certificado em área de atuação em Dor/AMB

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Via Venosa Apresentação Dose Dose em Bolus Intervalo
Nalbufina 10mg/ml 0,1 – 0,3mg/kg 1 – 5mg 4/4h, 6/6h, 8/8h
Tramadol 50mg/ml 0,5 – 1,0mg/kg 10 – 50mg 4/4h, 6/6h, 8/8h
Fentanil 50mcg/ml 1,0 – 2,0mcg/kg 20 – 100mcg 1xdia, 12/12 h
Morfina 10mg/ml 0,08 – 0,12mg/kg 0,5 – 3,0mg 3/3h, 4/4h,
6/6h, 8/8h,
12/12h e 1xdia
Metadona 10mg/ml 0,1 a 0,2mg/kg 0,5 – 3,0mg 4/4h, 6/6h,
8/8h, 12/12h e
1x dia
Doses variam conforme o paciente (idade, comorbidades e uso prévio de opióides)

Via Venosa (PCA) Dose Infusão Dose em Intervalo de


Inicial Contínua Bolus Segurança
Fentanil (10mcg/ml) 50 a 100mcg 25mcg/h 15mcg 10 min
Morfina (0,2mg/ml) 0,5 – 1,0mg 1mg/h 0,5 mg/h 5 -20 min
Tramadol (2mg/ml) 50mg 10mg/h 5mg 6 – 10 min

Via Neuroeixo Apresentação Dose Intervalo


Fentanil 100mcg/2ml 20 – 30mcg (BSA) Dose única
25 -100mcg (BPD) 4 a 6h (bolus catéter PD)
Morfina 0,2mg/ml 0,05mg – 0,2mg Dose única
2mg/2ml (BSA) 4/4h, 6/6h, 8/8h,
0,5 a 2mg (BPD) 12/12h,1xdia
(bolus catéter PD)
Sufentanil 50mcg/ml 2,5 – 5mcg (BSA) 4/4h, 6/6h
25 - 100mcg (BPD) (bolus catéter PD)
Via Intra- Apresentação Dose Intervalo
articular
Fentanil 100mcg/2 ml 1,0 – 2,0mcg/kg 1xdia
Morfina 0,2mg/ml, 2mg/ml, 0,08 – 0,12mg/kg 1xdia
10mg/ml
Bloqueios Apresentação Dose Intervalo
(Plexo Braquial,
Gânglio
Estrelado e
Venoso Regional)
Fentanil 100mcg 1,0 – 2,0mcg/kg 1xdia

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Via Subcutânea Apresentação Dose Intervalo
Nalbufina 10mg/ml 0,1 – 0,3mg/kg 4/4h, 6/6h, 8/8h
Tramado l 50mg/ml 0,5 – 1,0mg/kg 4/4h, 6/6h, 8/8h
Morfina 10mg/ml 0,08 – 0,12 mg/kg 4/4h, 6/6h, 8/8h
Via Intra-muscular* Apresentação Dose Intervalo
Nalbufina 10mg 0,1 – 0,3mg/kg 4/4h, 6/6h, 8/8h
Tramado l 50mg, 100mg 0,5 – 1,0mg/kg 4/4h, 6/6h, 8/8h
Fentanil 10mg, 20mg 1,0 – 2,0mcg/kg 1xdia, 12/12 h
Morfina 10mg, 30mg, 60mg 0,08 – 0,12 mg/kg 4/4h, 6/6h, 8/8h
* Deve ser evitada.

Coadjuvantes Apresentação Via Dose Intervalo


Cetamina 50mg/ml PD 5 – 100mg/dia
SC 50 – 450mg/dia
EV 50 – 450mg/dia *
(bolus 0,1mg/kg e
infusão contínua
0,2 – 0,3 mg/kg/h
Clonidina 150mg/ml EV 2 – 6 mcg/kg
0,100mg,0,150mg,
0,200mg VO 3 – 4mcg/kg
150mg/ml PD 2 – 4 mcg/kg Dose única
150mg/ml IT 15 - 45 mcg
Carbamazepina 200mg, 400mg VO 200 – 800mg/dia 8/8h, 12/12 h
Gabapentina 300mg, 400mg, VO 300 – 1200mg/dia 6/6h,
600mg 8/8h,12/12h
Amitriptilina 25mg, 50mg VO 12,5 – 75mg/dia 12/12h, 1x
noite
* O intervalo sofre variação de acordo com a analgesia obtida e presença de
efeitos colaterais.

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Via Oral Apresentação Intervalo* Dose Máxima
Diäria
Codeína 30mg, 3mg/ml 4/4h, 6/6h, 8/8h 720mg
Tramadol 50mg, 100mg, 4/4h, 6/6h, 8/8h 600mg
100mg/ml
Oxicodona 10mg, 20mg 12/12 h, 1xdia **
Morfina 10mg, 30mg, 60mg, 4/4h, 6/6h, 8/8h,
10mg/ml 12/12h, 1xdia **
Metadona 5mg, 10mg 4/4h, 6/6h, 8/8h,
12/12h, 1xdia **
Codeína + 7,5mg, 30mg + 4/4h, 6/6h, 8/8h 360mg
Paracetamol 500mg
Codeína + Diclofenaco 50mg + 50mg 8/8h 150mg
sódico
Tramadol +
Paracetamol 37,5 + 325mg 4/4h, 6/6h, 8/8h 300mg
Morfina de LC 30mg, 60mg, 100mg 1xdia, 12/12h **
* O intervalo entre as doses pode ser menor no início do tratamento e aumentar com a melhora da
dor.
** A dose máxima diária depende de eficácia e efeitos colaterais.
A via oral está indicada na fase de redução de dose das outras vias

Aine* Apresentação Dose Intervalo


Diclofenaco 75 mg/2ml 150mg/dia IM 12h/12h
Cetorolaco 30mg/ml 90mg/dia 8h/8h, 12/12h
60mg/ml
Cetoprofeno 100mg/frasco 200mg/dia diluído 12h/12h
em 100ml de soro EV
Tenoxicam 20mg/frasco 40mg/dia diluído em 24h
40mg/frasco 100ml de soro EV
Parecoxibe 20mg 40mg/dia diluído em 12h/12h, 24h
40mg 100ml de soro EV
Dipirona 500mg/ml 30mg/kg/dose 6h/6h, 8/8h
Paracetamol 750mg/cp 750mg 6/6h, 8h/8h

* As contra-indicações e os efeitos colaterais devem ser respeitados e bem


avaliados. A via oral está indicada tão logo seja possível.

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Dicas importantes

• O sucesso da analgesia depende da equipe multidisciplinar (Médicos, enfer-


meiros, auxiliares, familiares e administradores).
• A melhor técnica analgésica é a terapia balanceada, assim obteremos
melhor controle da dor com menor incidência de eventos adversos
(Analgesia Multimodal).
• A combinação de mais de um tipo de opióide na mesma prescrição deve ser
evitada sempre.
• Vias de administração diferentes, aumentam a insegurança do mesmo
medica-mento.
• A presença de nocicepção ativa reduz o surgimento de efeitos colaterais.
• Dose e frequência devem ser estabelecidas de maneira individual sempre.
• A necessidade de opióide é dinâmica e na analgesia pós-operatória, segue
padrão decrescente na Escada Analgésica /OMS.
• Avaliar e diagnosticar o comportamento doloroso é fundamental na
recupera-ção pós-operatória (Dor – 5º. Sinal vital).

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Analgesia Pós-Operatória -
Pediátrico

Luciana Cavalcanti Lima*


Ana Cintia Carneiro Leão**

* Mestre em saúde materno-infantil-IMIP


Presidente da Sociedade de Anestesiologia de Estado de Pernambuco
** Membro do Comitê de Anestesia Pediátrica da SBA
Diretora Científica da SAEPE

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Técnicas de Analgesia

Bloqueios periféricos e loco-regionais


Infiltração de ferida operatória (bupivacaína 0,125-0,25 % ou ropivacaína 0,2%)
Bloqueio ilioinguinal e iliohipogástrico (5ml- bupivacaína 0,25% ou ropivacaína
0,2%). Bloqueio do nervo dorsal do pênis (1-3 ml de bupivacaína 0,25% SEM
VASOCONSTRICTOR).
Boqueio de plexo braquial ( 0,6 ml/ Kg de bupivacaína 2-3mg/ Kg ou
ropivacaína 2-4mg/ Kg).

Bloqueio neuroaxial
Espinhal (bupivacaína 0,3-0,5 mg/ Kg).
Epidural: caudal, lombar ou torácica (bupivacaína 2-3mg/ Kg ou ropivacaína
3-4mg/ Kg).
Drogas adjuvantes: morfina epidural 0,03-0,05 mg/ Kg.
morfina espinhal 7mg/Kg em • 3anos e 10 g/Kg em >
3 anos
clonidina 2 g/ Kg
cetamina 0,5 mg/ Kg

Analgesia sistêmica
Intermitente contínua ou controlada pelo pacinte (PCA).

Analgésicos não opióides


Acetaminofeno 20 mg/ Kg via oral de 12/12h no pré-termo, 8/8h até 3
mêses e até 4/4h em > 3 mêses.
Dipirona 20-30 mg/ Kg de 6/6h por via retal ou endovenosa.
Cetorolaco (para > 2 anos) 0,5-1mg/kg até 30 mg 12/12h , 8/8h ou 6/6h
durante 2 dias no máximo.
Diclofenaco ( para > 1 anos) 1-2 mg/ Kg de 8/8h por via retal

Analgésicos opióides

Tramadol 1-2 mg/ Kg de 6/6h por via endovenosa.


Morfina 0,05- 0,2 mg/ Kg endovenosa até 4/ 4h.
PCA 1mg/Kg de morfina em 50 ml de SF0,9% até máximo de
50mg/50ml 0- 1 mês ————— 4µg/Kg/h = 0,2 ml/h
1- 3 meses ———— 10µg/Kg/h = 0,5 ml/h
> 3 meses ———— - 20µg/Kg/h = 1 ml/h

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Situações Especiais

Ambulatoria: opióide “FREE”


Dor fraca: acetaminofeno 20 mg/Kg de 12/ 12 h.
Dor forte: morfina 0,05 mg/ Kg endovenosa ou 0,02 mg/ Kg/h em infusão contínua.

Referências

1 . Robert Su¨ mpelmann and Sinikka Mu¨ nte - Postoperative analgesia in infants and children.
Current Opinion in Anaesthesiology 2003, 16:309–313.
2 . Martin J¨ohr - Postoperative pain management in infants and children: new developments.
Current Opinion in Anaesthesiology 2000, 13:285±289.
3 . Brenda Golianu and Gregory B. Hammer - Pain management for pediatric thoracic surgery.
Current Opinion in Anaesthesiology 2005, 18:13–21.
4 . Jean-Xavier Mazoita and Bernard J. Dalens - Ropivacaine in infants and children. Current Opinion
in Anaesthesiology 2003, 16:305–307
5 . Kahoru Nishina and Katsuya Mikawa - Clonidine in paediatric anaesthesia. Current Opinion in
Anaesthesiology 2002, 15:309±316
6 . Per-Arne Lonnqvist and Neil S. Morton - Paediatric day-case anaesthesia and pain control.
Current Opinion in Anaesthesiology 2006, 19:617–621.
7 . Katri Hamunen, Eija Kalso - A systematic review of trial methodology, using the placebo groups
of randomized controlled trials in paediatric postoperative pain. Pain 116 (2005) 146–158.
8 . P.-A. Lo¨nnqvist and N. S. Morton -Postoperative analgesia in infants and children. British Journal
of Anaesthesia 95 (1): 59–68 (2005)

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Anestesia no Obeso Mórbido

Raimundo Rebuglio*
Fernando Antonio Nogueira da Cruz Martins**
Rodolfo de Melo Rebuglio***

Cálculo da Dosagem de Fármacos em Obesos Mórbidos

Drogas PCI : ALT(CM)- 105/ : ALT-100 PCC: PCI + [0,4 X (PT-PCI)]


Succinilcolina X
Propofol Indução X
Propofol
Manutenção X
Fentanil X
Remifentanil X
Atracúrio X
Cisatracúrio X
Vecurônio X
Rocurônio X

*PCI: Peso Corporal Ideal/ PCC: Peso Corporal Corrigido/ PT: Peso Total

* Instrutor Co-Responsável Hospital Benef. Portuguesa de São Paulo


Presidente da SBA 1999
** Mestre e Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Univ. de São Paulo; Membro da Comissão
Cien-tífica SAESP; Co-responsável pelo CET do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
*** Médico em Especialização

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Antisepsia para Bloqueios
Neuroaxiais

Rogério Luiz da Rocha Videira*

Roupa exclusiva do centro cirúrgico


Gorro
Máscara facial (boca + nariz)

A mão está visivelmente suja?

Lavar com Esfregar as mãos


sabão comum com álcool gel 70-80 %

Lavar as mãos com


antisséptico degermante*
durante 1 minuto,
enxaguar e secar com
compressa estéril

*PVPI ou clorexidina em almotolia individual

* Médico Supervisor da Equipe de Emergência do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina Universidade
SP Médico da UNIFESP
Diretor Científico SAESP 2006/2007
Título Superior em Anestesiologia

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Será introduzido cateter?

Vestir avental estéril Usar luva estéril

Aplicar anti-séptico alcoólico* 3


x na região a ser manipulada

Usar material de punção descartável

Usar preferencialmente medicações


embaladas de forma estéril,
após verificação da validade e integridade

Referências

1 . Hepner, David L. M.D. Gloved and Masked-Will Gowns Be Next?: The Role of Asepsis during
Neuraxial Instrumentation. Anesthesiology. 2006;105:241-243.
2 . Videira RLR, Ruiz-Neto PP, Brandao Neto M. Post spinal meningitis and asepsis Acta Anaesth
Scand 2002;46:639-646

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Arritmias Cardíacas

Carlos Henrique Vieira*


Chrislaynne Florêncio de Sousa**

Algoritmo de Taquicardia com Pulso

* Instrutor do CET do Hospital das Clínicas da UFG, anestesiologista do Centro de Estudos de Anestesia de
Goiânia.
** ME-3 do CET do Hospital das Clínicas da UFG

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Algoritmo de Bradiarritmias

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Avaliação da Função Renal

Pedro Thadeu Galvão Vianna*

1 . Avaliação pré-anestésica:

-1
1.1 . Creatinina plasmática (PCr) > 1,4 mg/dl (suspeita de Insuficiência renal).
-1
1.2 . Cistatina C plasmática (no adulto, valores normais de 0.53 a 0.95 mg.L ).
1.3 . Ritmo de Filtração Glomerular (RFG) estimado.

1.3.1. Fórmula de CG (Cockcroft-Gault ).


-1
RFG (ml.min ) estimado= 140 – idade x peso corporal/72 x PCr x 0.85 (se for
mu-lher).
1.3.2. Fórmula da MDRD (Modification of Diet in Renal Desease ou Modificação
da Dieta na Doença Renal).
-1 -0.999 -0.176
RFG (ml.min ) estimado =170 x (Pcr) x (idade) x [0.762, se a paciente
-0.17
for do sexo feminino] x [1.18, se o paciente for da raça negra] x [uréia] x
+0.318
[albumina] .
1.3.3. Fórmula de Larsson para cistatina C
-1 -1.2623
RFG (ml.min ) estimado = 77.24 x [cistatina C
-1 1
(mg.L )]. 1.3.4. Recomendações :

1.3.4.1 . O resultado da PCr deve ser substituído pelo RFG estimado. 1.3.4.2
-1
. Registrar os valores acima de 60 mL.min (função renal normal),
como:
-1
> 60 mL.min .
-1
1.3.4.3 . Valores < 60 mL.min devem serem expressos nos seus
-1
verdadeiros valores, exemplo: 29,7 mL.min .

2 . Avaliação Intra-operatória da função renal.

-1
2.1 . Avaliar a diurese. Oligúria <0,5 ml.min .

* Professor Titular do Deptº de Anestesiologia da Fac. de Medicina de Botucatu - UNESP


Responsável pelo CET do Deptº de Anestesiologia da Fac. de Medicina de Botucatu
Presidente da Comissão de Educação Continuada da SBA
Responsável pelo CET
Presidente da SBA ano 2000

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Página 37 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
2.2 . Diagnóstico diferencial da oligúria na Insuficiência pré- renal ou na renal:

Pré-renal Renal

Densidade (refratômetria) 1,020 1,010

-1
Osmolaridade ( mOsm.L ) >500 >300
-1
Sódio Urinário- U Na+ - (meq.L ) <20 <40

Relação U Na+ / UCr <10 >10

Excreção Fracionária de Sódio = U Na+ x Pcr/ Ucr x PNa+ <1 >2


Proteínas PBM (proteínas de baixo peso molecular) Baixo Alto

Enzimas (N-acetil-glucosaminidade, fosfatase alcalina,


gamaglutamil transpeptidade) Baixo Alto

3 . Avaliação Pós-operatória da função renal – Classificação da Insuficiência


Renal Aguda ( IRA) – RIFLE.

RFG Débito urinário

Risco (Risk) 1,5 x Pcr <0,5.mL.kg-1.h-1 . 6 h

Lesão (Injury) 2.0 x Pcr <0,5.mL.kg-1.h-1 . 12 h

Falência (Failure) 3,0 x Pcr <0,3.mL.kg-1.h-1 . 24 h

Perda (Loss) IRA por


4 semanas

Doença Renal Terminal (End-stage IRA por


renal mais de
disease) 3 meses

Referências

1 . Meyers GL, Miller WG, Coresh J et al. Recomendations for improving serum creatinine
measurement: A report from the laboratory working group of the National Kidney Disease
Education Program. Clin Chem 2006; 52: 5-18

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Avaliação do Risco Cardíaco em
Cirurgia Não-Cardíaca
Florentino Fernandes Mendes*
Ana Luft**

* Responsável pelo CET-SBA-MEC-FCMPA


Doutor em Medicina pela FCMSCSP
** Anestesiologista
Mestranda em Medicina pela FFFCMPA

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Quadro 1 - Extratificação do risco cardiovascular * para cirurgias não-cardíacas

Elevado Intermediário Baixo**


Risco > 5% Risco < 5% Risco < 1%
Cirurgia de emergência Endarterectomia de Procedimento
extensa, especialmente no carótida, cirurgia de endoscópico
idoso cabeça e pescoço
Cirurgia de aorta e Cirurgia intraperitonial Procedimentos
vasculares extensas ou intratorácica superficiais
Vasculares periféricas Ortopédicas Catarata
Cirurgias prolongadas com Próstata Mama
grande mobilização de
líquidos e ou perda
sangüínea.

* Incidência combinada de morte e IAM não-fatal.


** Geralmente não necessitam de exames cardiovasculares específicos.

Quadro 2 - Preditores clínicos de aumento do risco cardiovascular


perioperatório (IAM, ICC, morte)
Maiores Intermediários Menores
IAM < 7 dias ou Angina leve Classe I e Idade avançada
recente (7 a 30 dias), II Classificação (> 70 anos)
com evidências de alto Canadense
risco, sintomas a teste
não-invasivo
Angina grave ou
instável
Insuficiência cardíaca Infarto antigo (história Hipertrofia de VE
descompensada ou onda Q patológica) Bloqueio de ramo
Valvulopatia grave esquerdo.
Alterações ST
BAV de alto grau. Insuficiência cardíaca Ritmo cardíaco
Arritmias prévia ou compensada diferente do sinusal,
ventriculares sintomá- com fibrilação atrial
ticas com cardiopatia
subjacente Diabetes Melito Baixa capacidade
(particularmente funcional
Arritmias
insulino dependente)
supraventriculares
com freqüência Insuficiência renal História de acidente
ventricular não Creatinina > 2mg/dL vascular cerebral
controlada
Doença vascular Hipertensão arterial
periférica sistêmica não-
controlada

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Quadro 3 - Estado funcional quanto a atividade física
(equivalente metabólico – MET)

Equivalente Metabólico (MET) Tipo de Atividade


Excelente (> 7 MET) Pratica futebol, natação, tênis,
corrida curtas distâncias
Moderada (4 a 7 METs) Caminhada com velocidade 6,4
Km/h
Ruim (< 4 METs) Pouca atividade, caminhadas
curtas (2 quadras) com veloci-
dade no máximo de 4,8 Km/h

MET – O consumo de oxigênio (VO2) de um homem de 40 anos, com 70Kg em repouso é de


3,5ml/Kg, ou o correspondente a 1 MET.

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Quadro 4 – Classificação das recomendações e evidência científica

Classe Descrição
I Existem evidências que o tratamento é benéfico e efetivo
IIa Existem evidências conflitantes, ou divergência de opiniões
sobre uso / eficácia do tratamento – II. O peso das evidências /
opiniões é favorável ao uso / eficácia – a
IIb O uso / eficácia é menos bem estabelecido por evidência / opi-
niões - b).
III
Existem evidências, ou concordância, que o procedimento /
tratamento não é efetivo / não deve ser usado e, em alguns
casos, pode ser prejudicial

Uso de betabloqueadores para prevenção de eventos cardíacos em cirurgias


não-cardíacas

Classe Descrição
I · Pacientes que estão recebendo betabloqueadores para o tratamen-
to de angina, arritmias sintomáticas, hipertensão ou outras ACC/
AHA indicações Classe I.
· Pacientes submetidos à cirurgia vascular, com alto risco para
achados de isquemia em testes pré-operatórios.
IIa · Pacientes submetidos à cirurgia vascular nos quais a avaliação
pré-operatória identificou doença coronariana.
· Pacientes submetidos à cirurgia vascular que apresentam alto ris-
co cardíaco (fatores de risco maiores e intermediários).
· Pacientes que, durante a avaliação pré-operatória, apresentam
doença coronariana ou alto risco cardíaco (fatores de risco maio-
res e intermediários) e que são submetidos a procedimentos maio-
res ou intermediários.
IIb · Pacientes que são submetidos a procedimentos maiores ou interme-
diários, incluindo cirurgia vascular, e que apresentam risco interme-
diário definido pela presença de um único fator clínico de risco.
· Pacientes submetidos à cirurgia vascular que apresentam baixo
risco cardíaco e que não estão em uso de betabloqueadores.
III · Pacientes submetidos a cirurgias que apresentam contra-indica-
ções absolutas ao betabloqueio
Referências
1 . Eagle KA, Berger PB, Calkins H, et al. ACC/AHA guideline update on perioperative
cardiovascular evaluation for noncardiac surgery a report of the American College of
Cardiology / American Heart Association task force on practice guidelines. Anesth Analg
2002;94:1052–1064.
2 . Fleisher LA, Beckman JA, Brown KA, et al. ACC/AHA 2006 guideline update on perioperative
cardiovascular evaluation for noncardiac surgery: focused update on perioperative beta-
blocker therapy a report of the American College of Cardiology /
American Heart Association Task Force on practice guidelines (Writing Committee to Update
the 2002 Guidelines on Perioperative Cardiovascular Evaluation for Noncardiac Surgery). JACC
2006;47: 2343–2355.
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Página 43 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Avaliação do Risco Neurológico

Leopoldo Palheta Gonzalez*

Abertura ocular Resposta Verbal Resposta motora

1. Nenhuma 1. Nenhuma 1. Sem resposta.


2. Somente a dor 2. Incompreensível 2. Extende membros à dor.
3. Ao comando verbal 3. Inapropriadas, 3. Flete membros à dor.
desconexa
4. Espontânea 4. Confusa. 4. Retirada a dor.
5. Orientado. 5. Localiza a dor.
6. Obedece comandos.

Escala de Glasgow

Abertura ocular Resposta Verbal Resposta motora

1. Ausente. 1. Ausente. 1. Sem resposta.


2. Presente somente 2. Inconsolável, agitado. 2. Extende membros à dor.
em resposta a dor.
3. Ao comando verbal. 3. Inconsitentemente 3. Flete membros à dor.
consolável.
4. Espontânea. 4. Chora mas consolavel. 4. Retirada a dor.
5. Sorri, interativo ao meio. 5. Localiza a dor.
6. Obedece comandos.

Escala de Glasgow modificada para pediatria

Trauma Cerebral:
ECG > 13 – trauma leve.
ECG 9 – 12 – Trauma moderado
ECG < 9 - Trauma severo

* TSA
Corresponsavel pelo CET Hosp. Getulio Vargas - Manaus/AM
Presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Amazonas.
Professor da Disciplina de Anestesiologia da Universidade do Estado do Amazonas.

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Hemorragia Subaracnoidea não traumática - Escala de Hunt and Hess

Descrição Grau
Assintomático, cefaléia leve, leve rigidez de nuca 1
Cefaleia Moderada, rigidez de nuca, ausência de déficit neurológico
além de paralisia neuronal. 2
Sonolência, confusão mental, déficit neurológico focal 3
Estupor, moderada a severa hemiparesia 4
Coma, descerbração 5

Sedação - Escala de Ramsay

Estado Mental
Ansioso e agitado 1
Cooperativo e tranquilo 2
Responde somente a comandos 3
Discreta resposta ao estimulo glabelar ou a comandos a alta voz 4
Difícil resposta ao estimulo glabelar ou a comandos a alta voz 5
Ausência total de resposta 6

Monitorização

Pressão de Perfusão cerebral (PPC) = PAM - PIC

Onde
PAM =Pressão Arterial Média.
PIC = Pressão Intracraniana.

Consumo Cerebral de Oxigênio (CMRO2)= FSC x (CaO2-


CvO2)

Fluxo Sanguíneo Cerebral = PPC - RVC

Onde
FSC = fluxo sanguíneo Cerebral Valores Normais:
iEO2 = índice de extração de oxigênio. 3,5 ml/100mg/min (50 ml/min).
SaO2= Saturação arterial de Oxigênio.

Onde
PPC = Pressão de Perfusão Cerebral Valores Normais:
RVC = Resistência Vascular Cerebral 50 ml/100g/min (700 ml/min)

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Avaliação do Risco Pulmonar

José Eduardo de Oliveira Lobo*


Carlos Gustavo Favre Drummond**
Leandro Bueno Mamari***

VEF1 – VOLUME EXPIRATÓRIO FORÇADO NO PRIMEIRO SEGUNDO


DLCO – CAPACIDADE DE DIFUSÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO
VO2 – CONSUMO DE OXIGÊNIO

* Título Superior em Anestesiologia/SBA


** Título de Especialista em Anestesiologia - SBA/AMB
*** Médico em Especialização

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Bloqueio Anestésico em Uso de
Anticoagulantes

Ricardo Marinho Teixeira*


Luis Gabriel Fernandéz Turkowski**

Bloqueios neuroaxiais devem ser evitados em pacientes com anticoagulação


oral plena com antagonistas de vitamina K. Quando for a técnica de escolha, a
reversão do INR deve estar documentada. Reversão do INR não documentada
em paciente anticoagulado é contra-indicação absoluta de bloqueio neuroaxial.

* Anestesiologista
TEA Soc. Brasileira de Anestesiologia
Título Superior de Anestesiologia
Co-responsável CET do Hospital Evangélico de Londrina
** Hematologista e Hemoterapêuta
Membro da Soc. Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
Médico efetivo do Hosp. Evangélico de Londrina.

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Medicações que interfiram com outros componentes da hemostasia podem
potencializar os riscos, sem alterar o INR. (AAS, AINH, ticlopidina, clopidogrel,
heparina não-fracionada e HBPM).
Depois de retirado o cateter recomenda-se o exame neurológico, testando
as funções sensitivas e motoras, por pelo menos 24 horas. Deve-se escolher a
solu-ção analgésica de menor bloqueio sensorial e motor.

Bloqueios Neuroaxial em Pacientes e Uso de


Heparinas de Baixo Peso Molecular (HBPM)

· A retirada dos cateteres deve ser considerada como uma nova punção.
· Não está indicado o uso de Protamina para a reversão das HBPM.

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Bloqueio Peridural com Corticóide
Para Hérnia de Disco
*
Guilherme Antonio Moreira de Barros
**
Lino Lemonica

*
Professor Doutor da Disciplina de Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos do Departamento de Anestesiologia
da Faculdade de Medicina da Unesp, Botucatu – SP.
**
Professor Livre Docente da Disciplina de Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos do Departamento de Aneste-
siologia da Faculdade de Medicina da Unesp, Botucatu – SP.

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“Red flags”

Fratura de coluna: RX simples de colunaB Suspeito?B Especialista Câncer ou


infecção: Hemograma, VHS e urina I (eventualmente RX, TC, RNM,
ou outros exames laboratoriais) B Suspeito? B Especialista
Cauda eqüina ou outra perda neurológica rapidamente progressiva: Con-
sulta URGENTE com especialista

Corticóide sistêmico

Via oral, ou injetável, durante uma semana. Ex.: acetato de dexametasona 4mg
injetável – 1 ampola intramuscular/dia, em dias alternados, no total de três
ampolas.

Exame de Imagem

Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância nuclear magnética (RNM):


Presença de hérnia discal com radiculopatia associada. Exclui: listese, artrose,
in-fecções, tumores e outras alterações anatômicas.

Exame neurológico

Alterações compatíveis com a área dolorosa em pelo menos três dos


parâmetros a seguir: reflexos, sensibilidades (tato, temperatura, dor,
propriocepção), força mus-cular, claudicação e lasègue (para MMII).

Depo-Corticóide

Ex.: Uso bastante controverso na literatura! Metilprednisolona e triancinolona:


no máximo em quatro sessões de injeção peridurai, em solução de baixa concentra-
ções de anestésico local, p.ex. bupivacaína 0,125% em volume total de 10 ml.

Referências

1 . Maurits van Tulder, Annette Becker, Trudy Bekkering, Alan Breen, Maria Teresa Gil del Real, Allen
Hutchinson, Bart Koes, Even Laerum, Antti Malmivaara. European Guidelines for the Management of
Acute Nonspecific Low Back Pain in Primary Care, 2004.
2 . Carmel Armon, Charles E. Argoff, Jeffrey Samuels, Misha-Miroslav Backonja. Assessment: Use of
epidural steroid injections to treat radicular lumbosacral pain. Report of the Therapeutics and
Technology Assessment Subcommittee of the American Academy of Neurology. Neurology,
68:723-9, 2007.
3 . William M Landau, Dewey A. Nelson. Correspondence to the Editor. Neurology, 69:614-
5, 2007.

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Cálculos Estatísticos Simples

Sérgio Bernardo Tenório*

Considerações sobre a estatística

• Todo estudo amostral objetiva obter informações que sejam válidas


para toda a população. Por exemplo, um estudo fictício objetiva saber se o uso
de spray de lidocaína na glote antes da intubação orotraqueal reduz a incidência
de laringoespasmo em crianças submetidas à adenoamigdalectomia.
Para isto um pesquisador seleciona dois grupos com 50 crianças a serem sub-
metidas à adenoamigdalectomia: o grupo A recebe spray e o grupo P nada. Nos
grupos A e B, respectivamente, 3 e 7 crianças desenvolveram laringoespasmo. Ao
leitor desta pesquisa interessa saber se estes resultados seriam aplicáveis aos seus
pacientes, para isto o pesquisador deve informar qual o resultado esperado se o
spray fosse aplicado a toda população de crianças submetidas a este tipo de
operação e nas mesmas condições da pesquisa. Há duas situações possíveis: o spray
não teria qualquer efeito se aplicado a toda população e esta diferença amostral
teria sido meramente casual ou o spray teria realmente efeito na profilaxia do
laringoespasmo e esta diferença retrata o que ocorreria na população.
• A estatística auxilia o pesquisador a fazer inferências a partir de estudos
amostrais utilizando a teoria das probabilidades.
• O pesquisador parte do pressuposto de que as populações são iguais (isto é,
com ou sem spray a incidência de laringoespasmo seria a mesma) e a estatística
calcula qual a probabilidade de que isto seja verdadeiro. Neste exemplo, a estatís-
tica calcula a probabilidade de se obter de modo aleatório duas amostras com 50
indivíduos de duas populações iguais e que tenham entre si diferença como a
encontrada no estudo amostral. Uma probabilidade pequena (p<5%) leva o pes-
quisador a afirmar que PROVAVELMENTE as populações devam ser diferentes e,
neste exemplo, isto seria devido ao tratamento com o spray. Por outro lado uma
probabilidade (p>5%) alta sugere que as populações são PROVAVELMENTE idên-

* Chefe do CET do HC- UFPr


Professor Adjunto da disciplina de Anestesiologia da UFPr
Médico do Hospital Pequeno Príncipe

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ticas e, portanto, a diferença encontrada teria sido obra do acaso. A palavra
prova-velmente é apropriada porque um estudo amostral não permite
conclusões absolu-tas.
Sempre haverá chance de erro. Nas diferenças amostrais estatisticamente
sig-nificativas pode estar ocorrendo o erro tipo α (ao contrário das conclusões
do pesquisador, as populações podem ser iguais) e nas diferenças sem
significância estatística pode estar ocorrendo um erro tipo α (ao contrário da
conclusão do pesquisador, as populações podem ser diferentes). As
probabilidades de estar havendo um erro α é o próprio valor do p enquanto a
probabilidade de ocorrência do erro α deve ser calculada.
•Os testes estatísticos são distribuições de probabilidades, recursos
utilizados pela estatística para realizar estes cálculos probabilísticos.
• Pode haver diferentes testes estatísticos para uma mesma tarefa e que
dão resultados iguais. O auxílio de um profissional da área sempre é
recomendável, mesmo para os iniciados.

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Cefaleia Pós-Punção Meningea

Eliana Marisa Ganem*

3
Modificado de Harrington BE .

OBS :
*O tratamento conservador (medidas de suporte e farmacológicas) pode ser mantido por 24 a 48 h,
3
dependendo da gravidade dos sintomas .
#
O melhor momento para realização do “blood patch” para se obter sucesso no tratamento da
5
cefaléia parece ser 24 h após a punção .
7
ºO segundo “blood patch” deve ser realizado pelo menos 24 h após o primeiro .

* Profa Adjunta Livre Docente do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp

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Tratamento Conservativo
Medidas de suporte: repouso no leito, hidratação intravenosa e
antiinflamatórios não esteroidais.
Medidas farmacológicas:
Cafeína – benzoato sódico de cafeína - 500 mg intravenoso ou 300 mg por via oral
– duas vezes ao dia.
Sumatriptan
Hormônio adrenocorticotrófico

Tratamento invasivo
- peridural com solução salina – volume 20 – 30
ml OBS: alto índice de recorrência dos sintomas
- peridural com sangue autólogo – “blood patch”
· Volume – 10 a 20 ml de sangue estéril, no local ou abaixo do local da punção
· Repouso em decúbito dorsal horizontal por 2 horas
- peridural com outras soluções alternativas
· Dextran 40
· Hidroxietilstarch
· Gelatina

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Cefaléia Pós-Punção Meningea

Tabela 1 - Quadro Clínico Clássico.


· História (provável ou confirmada) de punção meníngea
· Retardo do início de sintomas, geralmente dentro das 48 h
· Sintomas de natureza postural
· Cefaléia bilateral (frontal e/ou occipital)
· Possíveis sintomas associados
Vestibular: náusea, vômito,
tontura
Coclear: perda da audição, hiperacusia, zumbido
Ocular: fotofobia, diplopia, dificuldade de acomodação visual
2
Rigidez muscular de pescoço e ombros : dor escapular
1
Modificado .

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Tabela 2 - Classificação da gravidade da cefaléia pós-punção meníngea.

- cefaléia postural com pequena restrição de atividades


Leve diárias
- sem necessidade de repouso ao leito
- sem sintomas associados
- cefaléia que restringe as atividades diárias
Moderada - necessidade de repouso parte do dia
- sintomas associados presentes ou não
- cefaléia grave
Grave - repouso no leito
- presença de sintomas associados
ou pela escala analógica visual ou verbal:
1 – 3 leve 4 – 6 moderada 7 – 10 grave
1
Modificado .

3
Tabela 3 - Diagnóstico Diferencial .

Etiologia benigna
· Cefaléia não-específica (desidratação, ansiedade, hipoglicemia, abstinência
de cafeína)
· Exacerbação de cefaléia crônica
· Cefaléia hipertensiva
· Sinusite
· Hipotensão intracraniana espontânea
Etiologia grave
· Meningite
· Hematoma subdural
· Hemorragia subaracnóidea
· Trombose de seio venoso dural

Referências

1 . Lybecker H, Djernes M, Schmidt JF. Postdural puncture headache (PDPH): onset, duration,
severity, and associated symptoms. An analysis of 75 consecutive patients with PDPH. Acta
Anaesthesiol Scand, 1995; 39:605-612.
2 . Chan TM, Ahmed E, Yentis SM et al. Postpartum headaches: summary report of the National
Obstetric Anaesthetic Database (NOAD) 1999. Int J Obstet Anesth, 2003;
12:107-112.
3 . Harrington BE. Meningea puncture headache. In: Neal JM, Rathmell JP. Complications in regional
st
anesthesia & pain medicine. 1 ed. Philadelphia: Saunders Elsevier, 2007, pg. 75-87.
4 . Hendricks M, Stocks GM. Post-dural puncture headache in the parturient. Anaesth Int

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Página 59 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Care Med, 2007; 8:309-311.
5 . Gaiser R. Postdural puncture headache. Curr Opin Anaesthesiol, 2006; 19:249-253. 6 . Suldow C,
Warlow C. Epidural blood patching for preventing and treating post-dural
puncture headache. Cochrane Database Syst Rev, 2001; 2:CD001791.
7 . Vilming ST, Kloster R, Sandvik L. When should an epidural blood patch be performed in
postlumbar puncture headache? A theoretical approach based on a cohort of 79 patients.
Cephalalgia, 2005; 25:523-527.

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Checklist no Aparelho de Anestesia

Oscar César Pires*


Irimar de Paula Posso**
Elton Constantino***

Procedimento de checagem deve ser realizado diariamente antes da primeira


utilização do aparelho e uma revisão breve antes de cada caso subseqüente. As
orientações devem ser adaptadas para atender diferenças entre os di-versos
equipamentos, assim como devem ser seguidas especificações do manual do
fabricante sobre características e precauções específicas.

Equipamento para Ventilação de Emergência


1 . Verificar a disponibilidade e funcionamento de equipamento para
venti-lação de emergência (Ambú).

Sistema de Alta Pressão


2 . Inspecionar os manômetros da tubulação central se fornecem
pressão entre 45 e 55 psig;
3 . Verificar se as mangueiras estão conectadas adequadamente.

* Professor Assistente da Disciplina de Farmacologia da Universidade de Taubaté - UNITAU


Responsável pelo CET do Hospital Municipal de São José dos Campos - SP
** Professor Associado da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo - USP
Professor Titular, Livre Docente da Universidade de Taubaté - UNITAU
*** Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Universidade de Taubaté - UNITAU
Responsável pelo Serviço de Anestsiologia do Hospital Universitário da UNITAU

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Sistema de Baixa Pressão
4 . Fechar as válvulas de controle de fluxo e desligar os vaporizadores; 5 .
Verificar o nível de enchimento e a vedação das tampas dos
vaporizadores;
6 . Acoplar uma “pêra de aspiração” à saída comum de gás;
7 . Comprimir várias vezes a pêra de aspiração até que fique colapsada; 8 .
Verificar se a pêra permanece colapsada por pelo menos 10 segundos; 9 . Abrir
um vaporizador de cada vez e repetir 7 e 8;
10 . Retirar a pêra e conectar a tubulação de saída comum de gás;
11 . Ligar a chave geral do aparelho e todos os outros equipamentos elétri-cos
necessários;
12 . Testar a integridade e o funcionamento de todos os fluxômetros e
flutuadores;
13 . Tentar criar uma mistura hipóxica com O2/N2O.

Sistema Ventilatório
14 . Calibrar o monitor de O2 (Oxímetro de linha) em 21% no ar ambiente; 15 .
Instalar o sensor no circuito e liberar oxigênio direto para o sistema
respiratório;
16 . Verificar se o monitor mostra valor superior a 90%;
17 . Posicionar a chave seletora do sistema ventilatório no modo “bolsa”; 18 .
Verificar se o circuito está sem obstrução;
19 . Verificar a quantidade e apresentação do absorvedor de CO2;
20 . Verificar a correta instalação dos acessórios do sistema respiratório; 21 .
Fechar todos os fluxos de gás;
22 . Fechar a válvula de escape e ocluir a peça Y;
23 . Pressurizar o sistema com fluxo de O2 até 30 cmH2O;
24 . Assegurar que a pressão permanece em 30 cmH 2O por pelo menos 10
segundos;
25 . Pressurizar o sistema com fluxo de O2 até 50 cmH2O;
26 . Abrir a válvula de escape e verificar a diminuição da pressão; 27 .
Instalar uma segunda bolsa na peça Y;
28 . Regular os parâmetros do ventilador adequados ao próximo paciente;

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29. Regular o fluxo de O2 em 500ml/min e zerar o fluxo de outros gases;
30. Ligar o ventilador no modo automático;
31. Verificar se o fole fornece volume adequado na inspiração e se a bolsa
esvazia completamente na expiração;
32. Verificar se o monitor de volume está compatível com os parâmetros do
ventilador;
33. Verificar o funcionamento das válvulas unidirecionais;
34. Passar a ventilação para o modo “manual” (Bolsa – APL);
35. Ventilar manualmente, sentir a resistência e complacência do circuito e
observar o enchimento e esvaziamento da bolsa (pulmões artificiais);
36. Retirar a bolsa da peça Y.

Monitores
Testar e regular os limites dos alarmes de todos os monitores.

Após Finalizar a Utilização do Aparelho


14 . Desligar os vaporizadores;
15 . Abrir a válvula de escape;
16 . Posicionar a válvula seletora em “Bolsa”;
17 . Zerar todos os fluxômetros.

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CHECK-LIST RÁPIDO

Utilização do mesmo aparelho em casos subseqüentes

Sistema Ventilatório
1 . Posicionar a chave seletora do sistema ventilatório no modo “bolsa”; 2 .
Verificar se o circuito está sem obstrução;
3 . Verificar a quantidade e apresentação do absorvedor de CO2;
4 . Verificar a correta instalação dos acessórios do sistema respiratório; 5 .
Fechar todos os fluxos de gás;
6 . Fechar a válvula de escape e ocluir a peça Y;
7 . Pressurizar o sistema com fluxo de O2 até 30 cmH2O;
8 . Assegurar que a pressão permanece em 30 cmH 2O por pelo menos 10
segundos;
9 . Pressurizar o sistema com fluxo de O2 até 50 cmH2O;
10. Abrir a válvula de escape e verificar a diminuição da pressão; 11.
Instalar uma segunda bolsa na peça Y;
12. Regular os parâmetros do ventilador adequados ao próximo paciente; 13.
Regular o fluxo de O2 em 500ml/min e zerar o fluxo de outros gases; 14. Ligar o
ventilador no modo automático;
15. Verificar se o fole fornece volume adequado na inspiração e se a bolsa
esvazia completamente na expiração;
16. Verificar se o monitor de volume está compatível com os parâmetros do
ventilador;
17. Verificar o funcionamento das válvulas unidirecionais; 18. Passar
a ventilação para o modo “manual” (Bolsa – APL);
19. Ventilar manualmente, sentir a resistência e complacência do circuito e
observar o enchimento e colabamento da bolsa (pulmões artificiais);
20. Retirar a bolsa da peça Y.

Referências

1 . Morrison J – FDA anesthesia apparatus checkout recommenda-tions,1993. .Am Soc Anesthesiol


Newsl 1994;58:25–8.
2 . Brockwell RC, Andrews J – Delivery systems for inhaled anesthetics, in: Barash PG, Cullen BF,
th
Stoelting RK – Clinical Anesthesia, 5 Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006; 557-
94.
th
3 . Morgan Jr GE, Mikhail MS, Murray MJ – Clinical Anesthesiology, 4 Ed, International Edition,
McGraw-Hill, 2006; 45-90.
th
4 . Andrews JJ, Brockwell RC – Inhaled anesthesia delivery systems. In Miller RD, 6 Ed, Philadelphia,
Churchill Livingstone, 2004.

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Choque Anafilático

Jaci Custódio Jorge*


Ana Tereza Moreira Dantas de Andrade Pinto**

* Responsável pelo CET/SBA do IPSEMG – Belo Horizonte - MG; Coordenador da Clínica Anestesiológica
do Hospital Vera Cruz – Belo Horizonte – MG
** TSA – SBA; Anestesiologista do Hospital Lifecenter – Belo Horizonte – MG; Instrutora do CET/SBA do
IPSEMG – Belo Horizonte - MG

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Referências

1 . Batti MAS – Testes Alérgicos Prévios à Anestesia: Qual a Indicação?, em: Duarte NMC, Bagatini
A, Anzoategui LC – Curso de Educação à Distância em Anestesiologia: volume V, São Paulo,
Segmento Farma, 2005; 162-170.
2 . Hepner DL, Castells MC – Anaphylaxis During the Perioperative Period. Anesth Analg, 2003; 97:
1381-1395.
3 . Dewachter P, Hureaux VJ, Franck P et al – Anaphylactic Shock – A Form of Distributive Shock without
Inhibition of Oxygen Consumption. Anesthesiology, 2005; 103: 40-49.
4 . Mahajan R, Gupta R – Management of Anaphylactic Shock. Anesthesiology, 2005; 102: 1284.
5 . Schummer W, Schummer C, Wippermann J et al - Anaphylactic Shock: Is Vasopressin the Drug
of Choice?. Anesthesiology, 2004; 101: 1025-1027.
6 . Hepner DL, Castells MC – Lattex Allergy: An Update. Anesth Analg, 2003; 96: 1219-1229.

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Choque Cardiogênico

José Fernando Bastos Folgosi*

* Médico Anestesiologista Membro da Equipe de Anestesia


Responsável pelo cirurgia cardíaca do Hospital Neurológico de Goiânia
Título Superior em Anestesiologia/SBA
Título Especialista em Terapia Intensiva

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Referências

1 . Knobel E., Knobel M., Souza J A M. Choque Cardiogênico. In Knobel E. Condutas no Paciente
Grave. Atheneu, São Paulo, P 447 2006
2 . Alhashemi J A. Treatment Of Cardiogenic Shoc With Levosimendan In Combination With Beta-
Adrenergic Antagonists. Br J Anaesth 95 (5) : 648 – 50, 2005.
3 . Duvernoy C S., Bates E R. Management of Cardiogenic Shock Attribulate to Acute Myocardial
Infarction In The Reperfusion Era. J Intensive Care Med 20 (4) : 188 – 98, 2005.
4 . Nicolau J C., Stefanini E. Choque Cardiogênico : Monitorização Invasiva E Tratamento. Clínicas
Brasileiras de Medicina Intensiva 7 (13) : 205 – 226, 2002
5 . Terzi R G G., Araújo S. Choque Cardiogênico. Clínicas Brasileiras de Medicina Intensiva 8 (14) :
181 – 202, 2004

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Choque Hipovolêmico

Glória Maria Braga Potério*


Cristina Arrivabene Caruy**
Angélica de Fátima de Assunção Braga***

B BB BB
B BB BB

BB
B

* Professora Livre Docente do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Ciências Médicas da


UNICAMP. Chefe do Departamento de Anestesiologia da FCM – UNICAMP.
** Professora Doutora do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP.
Coordenadora do Serviço de Anestesiologia do Hospital das Clínicas da UNICAMP.
*** Professora Livre Docente do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP.
Coordenadora do Serviço de Anestesiologia do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da UNICAMP.

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Página 69 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
B

A
B B A

A
B
A A
A

A B

A A A
AA AA

B
A

B
A

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5 – Choque hemorrágico – recomendações para o uso de hemocomponente e
de líquidos de reposição de acordo com a perda volêmica e os testes
laboratoriais

Hb - hemoglobina; Ht - hematócrito; CH – concentrado de hemácias; PFC - plasma fresco congelado;


CP - concentrado de plaquetas; AAS - acido acetil salicílico; CEC - circulação extracorpórea;

Referências

1 . Manual de orientações para o uso de hemocomponentes e hemoderivados em cirurgias eletivas.


Protocolo de indicações de hemocomponentes e hemoderivados em transfusão maciça. Comitê
Multidisciplinar de Hemoterapia do Complexo Hospitalar da Universidade Estadual de
Campinas. 2001.
2 . Gutierrez G, Reines HD, Wulf-Gutierrez ME - Clinical review: hemorrhagic shock. Crit Care, 2004;
8:373-81.
3 . Tien H, Nascimento B Jr, Callum J et al. An approach to transfusion and hemorrhage in trauma:
current perspectives on restrictive transfusion strategies. Can J Surg. 2007; 50:202-9.
4 . Abraão J Estado de choque. Fisiopatologia e tratamento. em: Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB
et al Tratado de Anestesiologia SAESP, São Paulo, Atheneu, 2006; 667-82.
5 . Vane LA, Potério GMB, Braz LG – Sangue e soluções carreadoras de oxigênio. em: Cangiani LM,
Posso IP, Potério GMB et al Tratado de Anestesiologia SAESP, São Paulo, Atheneu, 2006; 951-
66.

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Choque Neurogênico

Lais Helena Navarro e Lima*


Rodrigo Moreira e Lima**

* Mestre em Anestesiologia
Equipe de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu
** Título de Especialista em Anestesiologia - SBA/AMB

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Referências

1 . Stevens RD, Bhardwaj A, Kirsch JR, Mirski MA. Critical care and perioperative management in
traumatic spinal cord injury. J Neurosurg Anesthesiol, 2003; 15:215-29.

2 . White JRM, Dalton HJ. Pediatric trauma: Postinjury care in the pediatric intensive care unit. Crit
Care Med, 2002; 30 (Suppl):S478-88.
3 . Pasternak JJ, Lanier WL. Neuroanesthesiology review – 2006. J Neurosurg Anesthesiol, 2007;
19:70-92.
4 . Harris MB, Sethi RK. The initial assessment and management of the multiple-trauma patient with
an associated spine injury. Spine, 2006; 31 (Suppl):S9-15.
5 . Tator CH. Review of treatment trials in human spinal cord injury: Issues, difficulties, and
recommendations. Neurosurgery, 2006; 59:957-86.
6 . Capan LM, Miller SM. Trauma and Burns. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK. Clinical
th
Anesthesia. 5 ed. Philadelphia. Lippincott Williams & Wilkins, 2006; 1262-97.

7 . Abrão J. Estado de choque. Fisiopatologia e Tratamento. In: Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB,
th
Nogueira CS. Tratado de Anestesiologia. SAESP. 6 ed. São Paulo. Ed. Atheneu, 2006; 667-82.
8 . American Spinal Injur y Association: International standards for neurological classifications of
spinal cord injury (revised). Chicago: American Spinal Injury Association, 2000; 1-23.

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Choque Séptico

André Luiz Braga das Dores*


Antonio Fernando Carneiro**
Silvio Antonio Fernandes***
Roberto Carlos O. Fernandes****

* Coordenador do SAVA/SBA; Membro Comissão Saude Ocupacional/SBA; Professor de Farmacologia da Fac.


Med. Univ. Católica; Membro Diretor da SAEGO; Membro CLIANEST-GO
** Prof. de Anestesiologia da Universidade Federal de Goiás; Prof. de Farmacologia da Universidade Catolica
de Goiás; Presidente da CET/SBA; Presidente da LASRA; Especialista em Medicina Intensiva.
*** Medico do Hosp. Ortopedico de Goiania/Goiás.
**** Médico do Hosp. Ortopédico de Goiania/Goiás

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Coma

Ricardo Souza Nani*


Joel Avancini Rocha Filho**

Coma

·* Médico Assistente da Equipe de Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas da faculdade deMedicina da USP
** Médico Supervisor da Equipe de Transplantes do Hospital das Clínicas da faculdade de Medicina daUSP
Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da USP

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Componentes do Exame Neurológico Sumário

Legenda:
G50%: solução de glicose a 50% PAM: pressão arterial média
IOT: intubação orotraqueal SNC: sistema nervoso central
GCS: Escala de Coma de Glasgow
(Glasgow Coma Scale) TC: tomografia computadorizada
SaO2: saturação arterial de oxigênio LCR: líquido cefalorraquidiano

Referências

1 . Walker MC, O’Brien MD. Neurological examination of the unconscious patient. J Royal
Soc Med 1999; 92:353-5
2 . Malik K, Hess DC. Evaluating the comatose patient: rapid neurological assessment is
key to appropriate mangement. Postgrad Med 2002; 111:38-55

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3 . Liao YJ, So YT. An approach to critically ill patients in coma. West J Med 2002; 176:184-7 4 .
Stevens RD, Bhardwaj A. Approach to the comatose patient. Crit Care Med 2006;34:31-41 5 .
Calderaro M, Rabello GD. Coma. Em: Martins HS, Brandão Neto RA, Scalabrini Neto A e Velasco IT.
Emergências Clínicas: abordagem prática. 2a edição. São Paulo: Manole,
2006 :56-74
6 . Bateman DE. Neurological assessment of coma. J Neurol Neurosurg Psychiatry 2001;
71:i13-7

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Conduta no Tratamento do
Broncoespasmo Intraoperatório

Marisa Pizzichini*
Ricardo Lopes da Silva**

* Anestesiologista da Santa Casa Misericórdia de Ctba-PR Co-


instrutora do CET da Santa Casa de Misericórdia de Ctba-PR
TSA
** Mestre em Clinica Cirúrgica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP; Doutor em Clinica Cirúrgica
pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP; Co-Responsavel pelo CET DA Santa Casa de Misericórdia
de Curitiba.

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Tabela I - Indicação de Intubação Traqueal e Ventilação Mecânica na Asma Aguda

Absoluta Relativa
· Parada Cardíaca progressiva exaustão durante o tratamento
· Parada Respiratória não-reversão ou piora da acidose respiratória
· Significativa alt. (ph < 7.20-7.25 ) após tratamento adequado
estado mental

Tabela II - Diagnóstico Diferencial Peri-operatório

1.Pressão Endotraqueal
elevada 2.Redução complacência 3.Outras Condições
-tosse, insuflação pulmonar -broncoconstrição -edema pulmonar
-cefelodeclive -edema vias aéreas -pneumotórax
-volume corrente: -secreção -embolia pulmonar
superdistensão -aspiração do
-tubo endotraqueal: secreção, conteúdo gástrico
calibre
-insuflação seletiva
-fluxo inspiratório elevado
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Controle da Temperatura

Álvaro Antônio Guaratini*

* Instrutor Co-Responsavel do Serviço de Anestesia da Santa Casa de São Paulo


Mestre em Medicina

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Página 85 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Referências

1 . Wang HE, Callaway CW, Peitzman AB, Tisherman SA. Admission hypothermia and outcome after
major trauma. Crit Care Med. 2005; 33:1296-1301.
2 . Sessler DI. Consequences and treatment of perioperative hypothermia. Anesthesiol Clin North
Am. 1994; 12:425-456.
3 . The Hypothermia After Cardiac Arrest Study Group: Mild therapeutic hypothermia to improve
the neurological outcome after cardiac arrest. N Engl J Med. 2002; 346:549-556.
4 . Marion DW, Penrod LE, Kelsey SF, et al. Treatment of traumatic brain injury with moderate
hypothermia. N Engl J Med. 1997; 336:540-546
5 . Charles E S, Eldar S. ipothermia in Trauma Victims. ASA November 2005 Newsletter. November
2005. Volume 69

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Critérios de Extubação

Clóvis Yoshiharu Aratani*


Kátia Gomes Bezerra de Oliveira**
Sérgio de Souza Oliveira***

Justificativas

A literatura médica não dá ênfase ao processo de extubação de um paciente


submetido a uma anestesia geral. No entanto, há consenso de que os
parâmetros

* Professor de Anestesiologia da Universidade de Cuiabá


Instrutor de Anestesiologia do CET/SBA HUJM/Sedare
** Professora de Anestesiologia do HUJM/UFMT
Responsável pelo CET/SBA HUJM/Sedare
*** Professor de Anestesiologia do HUJM/UFMT
Responsável pelo CET/SBA HUJM/Sedare

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clínicos devem ser avaliados de forma intensiva para que a extubação ocorra
com o menor risco possível, evitando-se o laringosespasmo e a
broncoaspiração. En-tão, a extubação traqueal deverá ser conduzida para que
ocorra com o paciente ainda em plano anestésico ou acordado.
Outros autores afirmam que a extubação não deverá ocorrer se houver instabi-
lidade hemodinâmica e/ou metabólica e se existir distensão abdominal importante,
principalmente se o nível de consciência do paciente estiver comprometido.
A despeito das informações clínicas obtidas diretamente do paciente, dados
objetivos fornecidos por equipamentos de monitorização poderão auxiliar na
de-cisão de extubar um paciente.
Assim, informações como a SpO2 torna-se fundamental para mostrar a
capaci-dade de captação do Oxigênio pelos pulmões e seu transporte até os
tecidos; da mesma forma, a medida do ETCO2 mostra o nível de produção, o
transporte de CO2 e a capacidade do organismo de eliminar este gás pelos
pulmões. Indiretamente a avaliação do ETCO2 pode informar se existe ou não o
efeito depressor da respira-ção provocado pelos opiódes e relaxantes
musculares, o que é facilmente compro-vado na prática anestésica.
A monitorização do relaxamento muscular poderá ser utilizada como
parâmetro para extubação uma vez que a SEQUÊNCIA DE QUATRO ESTÍMULOS
(SQE) pode mostrar com precisão aproximada o percentual de receptores
neuromusculares bloqueado.
O uso do ÍNDICE BISPECTRAL (BIS) ainda não é citado como referência na
extubação como o é na indução e manutenção da anestesia geral.
O algoritmo proposto não é aplicável à extubação de pacientes pediátricos.

Referências

1 . Oliveira ALM; Andrade JC; Malheiros RMF. Manejo das Vias Aéreas. In: Anestesiologia
– Princípios e Técnicas. Manica, JT et cols., 3ed. Cap 31, p 515. Artmed, Porto Alegre, 2004.
2 . Rebublio R, Amaral JLG; SliktaFºJ. Intubação Traqueal. In: Tratado de Anestesiologia SAESP, 6 ed.
Cap 87 p 1094. Atheneu, São Paulo, 2006.
3 . Airway Management. Rosenblatt WH. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK. Clínical Anesthesia.
(Biblioteca Virtual da SBA) http://www.sba.com.br/ensino/curso.asp?curso=2

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Desmame da Circulação
Extracorpórea

Maria José Carvalho Carmona*

CEC- circulação extracorpórea; EAB- equilíbrio ácido básico; Hb- hemoglobina; FC-
freqüência cardíaca; SNS – sistema nervoso simpático; PAM- pressão arterial

* TSA – Professora Livre-Docente Associada da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Uni-


versidade de São Paulo. Diretora da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

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sistêmica média; PVC-pressão venosa central; PAPo – pressão de artéria
pulmonar ocluída; ETE- ecocardiografia transesofágica, IC- índice cardíaco; PDE-
fosfodiesterase; BIAo – balão intra-aórtico; NO – óxido nítrico; RVS- resistência
vascular sistêmica; RVP – resistência vascular pulmonar, DAV- dispositivo de as-
sistência ventricular mecânica.

Referências

1 . Raja SG, Rayen BS: Levosimendan in cardiac surgery: current best available evidence. Ann Thorac
Surg 2006; 81: 1536-46
2 . Groban L, Dolinski SY: Transesophageal echocardiographic evaluation of diastolic function. Chest
2005; 128: 3652-63
3 . Levy JH, Bailey JM, Deeb GM: Intravenous milrinone in cardiac surgery. Ann Thorac Surg 2002;
73: 325-30
4 . Bolling SF, Dickstein ML, Levy JH, McCarthy PM, Oz MC, Savage RM: Management strategies for
high -risk cardiac surgery: improving outcomes in patients with heart failure. Heart Surg Forum
2000; 3: 337-49
5 . Urzua J, Lema G, Canessa R, Sacco C, Saez C: Cardiopulmonary bypass: new strategies for weaning from
cardiopulmonary bypass. Curr Opin Anaesthesiol 1999; 12: 21-7
6 . Randall M, Schell R, Applegate RL, Reves J G: Cardiopulmonary Bypass. In: Cardiothoracic Anesthesia.
Edited by Reves JG. Philadelphia, Churchil Livingstone, 1999, pp 9.1-9.30 7 . Broderick TJ, Wechsler AS:
Triiodothyronine in cardiac surgery. Thyroid 1997; 7: 133-
7
8 . Bowering J, Levy JH: The Postcardiopulmonary Bypass Period: Asystems Approach, A Practical
Approach to Cardiac Anesthesia. Edited by Hensley F, Martin D. Boston, Little, Brown, 1995, pp
232-245

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Diabetes Melitus

Deoclécio Tonelli*

Algoritmo no Manuseio Anestésico

* Coordenador Residência Médica da Faculdade de Medicina do ABC; Professor Assistente de Anestesiologia da


Faculdade de Medicina do ABC; Responsável Serviço de Dor da Faculdade de Medicina do ABC

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Esquema de Alberti
IDDM - cirurgias de qualquer porte
SG 10% 500 ml
Insulina regular 10 U 100 ml/hora
KCL 25 mEq p/ glicemias
entre 100-200 mg%
Glicemia
< 100 mg% 5U
> 200 mg% 15 U
> 350 mg% 20 U

Quanto Usar de Insulina?

• Produção: 0,5 a 1 U/kg/dia


• Cetoacidose: 0,1 U/kg/hora
70kg = 7 U/hora
• Lembrar: 1U baixa + 36 mg% a glicemia

• 200 a 250 mg/dl = 5U


250 a 300 mg/dl = 8U
300 a 350 mg/dl = 10U subcutânea
> 350 mg/dl = 12U

> 400 mg/dl = 15U


}
• Glicemia 150 - Ex. 300 150 = 2 U IV

Glicemia ... Conversão

S.A. = mg/100 ml, mg/dL, mg%


S.I. = mmol/L

mg% x 0,055 = mmol/L


mmol/L x 18 = mg%

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Deficiência Insulínica

Produção Diária de Insulina

Normolíneo 31 U
Não diabético
Obeso 114 U

Diabético I............................................ 4U

Normolíneo 14 U
Diabético II
Obeso 46 U

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Drogadição

Gastão Fernandes Duval Neto*


Hamer Nastasy Palhares Alves**
Luiz Antônio Nogueira Martins***
Ronaldo Laranjeira****

* Prof Doutor da Disciplina de Anestesiologia - FM UFPel - Presidente da CSO-SBA


** Médico Psiquiatra, Coordenador da Rede de Apoio a Médicos
*** Docente do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP
**** Livre Docente do Departamento de Psiquiatria, Coordenador da UNIAD

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Embolia Pulmonar

Carlos André Cagnolati*


Daniel Carlos Cagnolati*
Carlos Alberto Cagnolati*

* Todos: Co-responsáveis pelo CET - SBA da Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto - SP. Carlos André

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Tratamento
Suporte - cardiopulmonar: oxigenação, ventilação, drogas inotrópicas.
Anticoagulação - heparina não-fracionada: bolus – 80 u/kg / manutenção – 18
u/kg/h (manter TTPa de 1,5 a 2,5 o valor basal).
- heparina baixo peso molecular: enoxaparina – 1 mg/kg de
12/12 horas
- anticoagulação oral: warfarin – 5 mg/dia (manter INR entre
2 e 3) – início 3 a 4 dias após heparinização
Trombolíticos Pacientes com instabilidade hemodinâmica
- estreptoquinase (SK): 250.000 UI EV, após 100.000 UI/
hora durante 24 a 72 horas
- uroquinase (UK): 4.400 UI/kg EV, após 4.400 UI/kg/hora
durante 12 a 24 horas
- ativador de plasminogênio tecidual (rt-PA): 100 mg EV
por 2 horas
Outras Medidas - filtro de veia cava inferior: na contra-indicação absoluta de
fibrinolíticos ou anticoagulantes
EV ou oral; recorrência de TEP apesar de adequada terapêutica
anticoagulante
- embolectomia cirúrgica: em casos com choque refratário à
terapêutica clínica, alta mortalidade devido à instabilidade
hemodinâmica.

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Página 97 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Referências

1 . Guidelines on diagnosis and management of pulmonary embolism. Eur Heart J. 2000; 21: 1301-
36.
2 . Geerts WH, Heit JA, Clagett GP, et al. Prevention of venous thromboembolism. Chest 2001; 119:
132S-175S.
3 . ACEP. Clinical Policies Committee and the Clinical Policies Subcommittee on Suspect Pulmonary
Embolism.Clinical policy: Critical Issues in the evaluation and manegement of adult patients
presenting with suspect pulmonary embolism. Ann Emerg Med. 2003; 41:257-70.
4 . Diretrizes da Embolia Pulmonar - Arq. Bras. Cardiol.;vol.83; suppl.1 - São Paulo Aug. 2004.
5 . Schoepf U, Goldhaber SZ, Costello P. Spiral Computed Tomography for Acute Pulmonary
Embolism.Circulation. 2004;109:2160-7.

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Equilíbrio Hidro-eletrolítico

Emília Aparecida Valinetti*


Marcelo de Carvalho**
Ricardo Vieira Carlos***

As alterações de líquidos e eletrólitos estão relacionadas ao volume,


composi-ção ou ambos. Os líquidos estão distribuídos no corpo em
compartimentos, con-forme figura abaixo:

Distribuição água corporal em adultos e crianças a partir 2-3 anos de idade.

* Mestre e Doutora FMUSP


Membro Comitê Anestesia Pediátrica SBA
Membro Comissão Científica SAESP
Médica anestesiologista e Supervisora Serviço Anestesia ICr HC_FMUSP
** Mestre Farmacologia UNICAMP Médico
anestesiologista ICr HC-FMUSP
Médico anestesiologista Hospital Israelita Albert Einsten (HIAE)
*** TSA/SBA
Médico anestesiologista ICr HC-FMUSP
Médico anestesiologista PróMatre Paulista

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Necessidade médias basais diárias de água e eletrólitos para crianças

Necessidade médias basais diárias de água e eletrólitos para adultos

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1. Perda não 1. SIADH 1. UNa < 15mMol/L
renal de Na - UNa > 30mMol/L UOsm>400 mOsm/Kg
-UNa < 15mMol/L - Uosm > 300-400 mOsm/Kg H2O H2O
-UOsm > 400 mOsm/Kg H2O Hipotireoidismo Insuficiência cardíaca
Perdas GI Deficiência glicocorticóide Cirrose hepática
Perdas pele (queimadura) 2. Intoxicação hídrica Nefrose
Restrição Na 3. Insuficiência renal 2. Una > 30mMol/L
Fluído 3° espaço 4. Prejuízo excreção H2O Insuficiência renal
2. Perda renal de Na
- Una > 30 mMol/L
- UOsm < 300-400 mOsm/Kg H2O
Diuréticos
Insuficiência renal (tubular)
Deficiência mineralacorticóide

Figura 5. Avaliação da hiponatremia GI, gastrointestinal; Una, sódio urinário;


UOsm, osmolalidade urinária; SIADH, síndrome de inapropriada secreção do
hormônio antidiurético.

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Na+ elevado

Avaliação clínica do volume extracelular

Normal

Baixo Elevado
1.Perdas não renal de H2O 1.Perdas não renal de H2O 1. Iatrogênico
UNa<15 mMol/L UNa-variável Compostos
UOsm>400 mOsm/Kg H2O UOsm>400 mOsm/Kg H2O contendo sódio
Perdas GI Perdas GI 2. Excesso de
Perdas pele Perdas pele Mineralocorticóide
Diálise peritoneal 2.Perda renal de H2O UNa>20mMol/L
2.Perda renal de H2O UNa-variável UOsm>300mOsm/
UNa>20 mMol/L UOsm<290 mOsm/Kg H2O Kg H2O
UOsm<300-400 mOsm/Kg H2O Diabete insipidus Aldosteronismo
Diuréticos (inclusive agentes Doença renal Doença Cushing
Osmóticos) Diuréticos Hiperplasia côngênita
Doença renal (tubular) adrenal
Insuficiência adrenal
Obstrução parcial do trato urinário

Cálculos para Reposição do Sódio

+ + +
Déficit Na (mEq)= Peso (Kg)x0,2x(Na desejado – Na atual).

Cálculo osmolaridade plasmática (mOsm/L) e déficit de água.

Osmolaridade plasmática (mOsm/L)=

+ +
2(Na +K ) + Uréia (mg%) + Gligose (mg%)
6.0 18
+ +
Déficit de H20 (L) = Peso (Kg) x 0,6 x (Na atual - Na desejado)
+
Na atual

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Hipocalemia
+
Se K < 2mMol/L ou alterações no ECG ou fraqueza muscular/paralisia,
admi-nistrar até 40 mMol/hora EV de cloreto de potássio (em solução salina)
+
Se K > 2 mMol/L e sem alterações ao ECG, adminstrar até 10 mMol/hora EV
de cloreto de potássio
Monitorizar: Potássio sérico, magnésio sérico e ECG

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Hipercalemia
+
•Hipercalemia Leve (K < 6mMol/L)
- Restringir potássio, liberar ingesta de sódio e água
+
•Hipercalemia Grave (K > 7 mMol/L) com Manifestações Cardíacas
- Efeito Reversor de Membrana
Cálcio: 5 mMol EV em 5 minutos
Solução salina hipertônica
- Transferir Potássio para dentro da Célula
Glicose e insulina: 250-500 mL/h solução glicosada 10% + 10-20 unidades
de insulina regular para cada 100 gramas de glicose; monitorizar glicemia e
potássio Bicarbonato de Sódio: 50-100 mMol em 5-10 minutos
b2-agonista inalado ou endovenoso
- Remover Potássio do Organismo
Resinas quelantes de potássio
Diuréticos de alça (ex.
Furosemida) Diálise
- Monitorizar Potássio e ECG
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Hipocalcemia
Situação caracterizada pela concentração plasmática do íon cálcio < 1,0
mMol/ L ou cálcio sérico total < 2,2 mMol/L (8,5 mg/dL).
O tratamento na emergência:
- gluconato de cálcio a 10%, 10 mL administrados em 10 minutos;
- cloreto de cálcio a 10%, 10 mL em solução de glicose a 5%, administrada
em 30 minutos;
- corrigir déficits de magnésio, fosfato e potássio, se presentes.

Hipercalcemia
Situação caracterizada pela concentração plasmática do íon cálcio > 1,3
mMol/L ou cálcio sérico total < 5,4 mMol/L (10,5 mg/dL).
O tratamento na emergência:
- infusão intravenosa de solução salina (2 a 3 L em 3 a 6 horas);
- furosemida (40 a 100 mg IV a cada 2 a 4 horas);
- calcitonina (MRC unidades/kg SC a cada 3 a 4 dias);
- hidrocortisona (3 mg/kg/dia dividida em 4 doses);
- prednisona ( 40 a 80 mg/dia);
- hemodiálise ou diálise perotonial.

Hipomagnesemia
O tratamento é baseado na correção da causa da perda e reposição do
magnésio:
- medidas gerais (tratamento da causa base, correção de outros distúrbios
eletrolíticos e suspensão de possíveis fármacos causadores);
- reposição (sulfato de magnésio IV/IM – 0,1 mMol/kg/dia, sendo que 1 mEq
Mg = 0,5 mMol = 12 mg, e 1 g de sulfato de magnésio = 4 mMol = 8 mEq =
98 mg Mg).

Hipermagnesemia
Situação caracterizada pela concentração plasmática do magnésio > 3 mg/dL
(0,6 mMol/L). Fenômeno raro em indivíduos com função renal normal.
O tratamento agudo é feito pela administração intravenosa de cálcio (100 a
200 mg em 5 minutos).

Referências
1 . Zaloga GP, Kyrby RR, Bernards WC, Layon AI: Fluids and electrolytes. In: Civetta JM,Taylor RW,
Kirby RR - Chapter 29
2 . Critical Care,3rd ed. Philadelphia, Lippincott-Raven, 1997: 413-441

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Página 105 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Escala Analgésica da OMS

Anna Paula Mendonça Moreira*

Escala Analgésica da Organização Mundial de Saúde (OMS)

• Proposta da Escala:

- Nortear as condutas em casos de dor por câncer;


- Pode ser adaptada para tratamento das dores benignas;
- A escala deve ser analisada de maneira ascendente, e a dor tratada de acordo
potencia medicamentosa ou de complexidade dos quadros álgicos;

Escala Analgésica da OMS (modificada)*

procedimentosanestésicos

procedimentos neurocirúrgicos

combinações das anteriores

analgésicos antiinflamatórios
opióides potentes com ou sem
adjuvantes terapiasfísicas
terapias comportamentais

analgésicos antiinflamatórios
opióides fracos com ou sem
adjuvantes terapiasfísicas
terapias comportamentais

analgésicos antiinflamatórios com

ou sem adjuvantes terapiasfísicas

terapias comportamentais

* Título de Especialista em Anestesiologia - SBA/AMB

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• Medicações mais utilizadas:
- AINES;

- Opiódes Fracos;

- Opióides Fortes;

- Coadjuvantes;
- Antidepressivos

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- Anticonvulsivantes

- Miorrelaxantes

- Agonistas e bloqueadores adrenérgicos

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Página 108 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Escala Analógica Visual de Dor

João Batista Santos Garcia*

Hobbs GJ, Hodgkinson V. Assesment, measurement, histor y and examination. In: Rowbotham DJ,
Macintury PE (Eds). Clinical Pain Management: Acute Pain. London:
Arnold Publishers;2003.

* Prof. Adjunto Doutor do Departamento de Medsicina II da Universidade Federal do Maranhão(UFMA).


Rsponsável pelo Ambulatório de Dor do Hospital Universitário da UFMA e pelo Serviço de Dor do Instituto
Maranhense de Oncologia.

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Página 109 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Escalas de Dor

Onofre Alves Neto*

Mensuração da Dor Clínica

a - Escalas Unidimensionais

a. 1 – Escala de Categoria Numérica

O paciente estima a sua dor numa escala de 0 a 10

a. 2 - Escala Análogo-visual (EAV)

De um lado da escala: lado esquerdo representa sem dor e o lado direito a


pior dor possível. O paciente indica a magnitude de sua dor marcando um
ponto ao longo do comprimento da linha (10 cm)

* TSA-SBA, Doutor em Medicina pela UnB


Professor Adjunto de Anestesia da Universidade Federal de Goiás, em Goiãnia-GO
Presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor - SBED

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Do outro lado, uma escala de 0 a 10 cm representa o local que o paciente
apontou para a sua dor, com a correspondência do número.

a. 3 – Escala de Categoria Verbal ou Visual

Variando de “sem dor” a “pior dor possível” o paciente assinala a


intensidade de sua dor.
Esta escala não é sensível a pequenas mudanças na intensidade da dor e as
categorias apresentadas são restritivas.

a. 4 – Escala Facial de Dor

Podendo ser aplicada a crianças e adultos, tem a crítica de ser uma escala
de categorias, mas com descritores visuais, usando expressões faciais para
refletir a intensidade de dor.

Representam:
0 = nenhuma dor
1 = um pouco de dor
2 = um pouco mais de dor
3 = tem ainda mais dor
4 = tem muita dor
4 = tem dor máxima
Se usada na escala de 0 a 10, as faces devem ser codificadas com
os números 0, 2, 4, 6 8 e 10, respectivamente.

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Página 111 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Diagrama Corporal da Localização e
Distribuição da Dor

Referências

1 . Da Silva JA e Ribeiro-Filho NP – Avaliação e mensuração de dor –


Pesquisa, Teoria e Prática. FUNPEC Editora, 2006, 327-390
2 . Sousa FAEF – Mensuração da dor. In: Teixeira MJ et al – Dor –
contexto interdisciplinar. Editora Maio, Curitiba, 2003, 179-186

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Página 112 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
3 . Barros N – Qualidade de vida – Conceito e métodos de avaliação. In:
Andrade-Filho AC
– Dor – Diagnóstico e tratamento. Roca, São Paulo, 53-62
4 . Teixeira MJ e Yeng LT – Avaliação da dor. In: Teixeira MJ – Dor –
manual para o clínico – Atheneu, São Paulo, 2006, 25-38
5 . Sakata RK, Hisatugo MKI, Aoki SS, Vlanich R e issy AM – Avaliação da dor.
In: Cavalcanti
IL e Maddalena ML - Dor – SAERJ, Rio de Janeiro, 2003, 53-94

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Página 113 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Estratégia Transfusional

Elizabeth Milla Tambara*


Maria Célia Barbosa Fabrício de Melo**
Leonardo Pimpão Blume***

* Professora Titular do Departamento de Medicina da PUCPR


Professora Adjunta do Departamento de Cirurgia da UFPR
Doutora em Clínica Cirúrgica pela UFPR
Responsável pelo CET da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba
** Professora Adjunta do Departamento de Medicina da PUCPR
Doutora em Clínica Cirúrgica pela UFPR
Co-Responsável pelo CET da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba
*** ME1 do CET da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba

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Página 115 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
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Página 116 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
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Página 117 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
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Página 118 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
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Evento Adverso/Acidente
Anestésico

Haroldo de Oliveira Torres*

* Membro da CERR da SBA


Membro do C. Defesa Profissional da SAEGO.
Conselheiro Titular do CRM-GO

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Fisiologia e Farmacologia do Idoso

Dário Humberto de Paiva*

Principais alterações fisiológicas e farmacológicas do paciente idoso.

* Diretor Científico da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Gioás- SAEGO Co-


responsável do CET do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás
Membro da Clínica de Anestesia- Goiânia

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Página 121 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
B

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Página 122 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
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Página 123 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Referências

1 . Geriatric Anesthesia – Anesthesiology Clinics of North América, Vol 18; nº 1: mar 2002. 2 .
Geriatric Anesthesiology – Charles H. Mcleskey, Williams & Wilkins, 1997.
3 . Miller´s Anesthesia – Sixth edition, Vol 2, Capítulo62, 2005.
4 . Tratado de Anestesiologia SAESP – 6ª edição, Vol 2, Capítulo 125 – Anestesia e o Paciente Idoso.
5 . Raymond C. Coy- What is New in Geriatric Anesthesia? ASA Refresher Course, Vol 14, Chapter 13,
2006.
6 . Kathryn E. McGoldrick : The Graying of America : Anesthetic Implications for Geriatric
Outpatients – ASA Refresher Course, Vol 33, Chapter 14, 2005.
7 . Stanley Muravchick – Physiological changes of Aging, ASA Refresher Course, Vol 31, Chapter 13,
2003.

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Página 124 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Fórmulas Utilizadas em Controle
Hemodinâmico
Alexandre Slullitel*
Paulo Armando Ribas Junior**
Vera Coelho Teixeira***

Parâmetros Hemodinâmicos com Respectivos Valores e Fórmulas para Cálculo

* TSA
Co-responsável pelo CET do Hospital das Clínicas da FMRP-USP - Membro da Comissão Científica SAESP
2006/2007 - Membro do Comitê de Anestesia Cardiovascular e Torácica
** TSA - Anestesiologista Hospital Vita-Curitiba - Presidente do Comitê Anestesia Cardiovascular e Torácica -
Co-responsável CET Hospital de Clínicas UFPR
*** TSA - Responsável pelo CET do Hospital Felício Rocho de Belo Horizonte - Membro do Comitê de Anestesia
Cardiovascular e Torácica

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Página 125 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
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Fórmulas Utilizadas em Equilíbrio
Ácido-Base
Antonio Carlos A. Brandão*
Antonio Mauro Vieira**
Taylor Brandão Schnaider***
Thaina Alessandra Brandão****

Conceitos Importantes

pH normal no sangue arterial: 7,40 ± 0,05


- Acidemia: pH < 7, 35
- Alcalemia: pH > 7,45
PaCO2 normal: 40 ± 5 mmHg
- Acidose respiratória: PaCO2 > 45 mmHg
- Alcalose respiratória: PaCO2 < 35 mmHg
-
HCO3 normal no sangue arterial: 24 ± 2 mEq/L
-
- Acidose metabólica: HCO3 < 22 mEq/L
-
- Alcalose metabólica: HCO3 > 26 mEq/L

Respostas Compensatórias Esperadas

-
↑ HCO3 ↑ PaCO2

↓ HCO3- ↓ PaCO2

* Prof. Titular de Biofísica da Faculdade de Medicina da UNIVÁS – Pouso Alegre-MG Prof.


Titular de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da USF – Bragança Paulista-SP
Responsável pelo CET/ SBA de Pouso Alegre – MG
Membro do Comitê de Reanimação e Atendimento ao Politraumatizado da SBA
** Prof. Titular de Farmacologia da Faculdade de Medicina da UNIVÁS – Posuo Alegre-MG
Co-responsável do CET/SBA de Pouso Alegre – MG
*** Prof. Titular de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da UNIVÁS – Pouso Alegre-MG
**** Faculdade Medicina da UNIVÁS – Pouso Alegre - MG

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Página 127 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Cálculos

Distúrbios Metabólicos Resposta Compensatória Esperada


-
Acidose Metabólica PaCO = (1,5 x HCO ) + 8 ± 2 ou ↓ 1 mEq/L
2 3
-
do HCO = ↓ 1,2 mmHg PaCO
3 2
-
Alcalose Metabólica PaCO = (0,7 x HCO ) + 21 ± 2 ou ↑ 1 mEq/L
2 3
-
do HCO = ↑ 0,6 mmHg PaCO
3 2

Distúrbios Respiratórios Resposta Compensatória Esperada


-
Acidose Respiratória Aguda HCO = 0,1(PaCO - 40) + 24 ou ↑ 10 mmHg
3 2

PaCO = ↑ 1 mEq/L do HCO -


2 3
-
Acidose Respiratória Crônica HCO = 0,4(PaCO - 40) + 24 ou ↑ 10 mmHg
3 2
-
PaCO = ↑ 4 mEq/L do HCO
2 3
-
Alcalose Respiratória Aguda HCO = 0,2(40 - PaCO ) + 24 ou ↓ 10 mmHg
3 2
-
PaCO = ↓ 1 a 3 mEq/L do HCO
2 3
-
Alcalose Respiratória Crônica HCO = 0,5(40 - PaCO ) + 24 ou ↓ 10 mmHg
3 2
-
PaCO = ↓ 3 a 5 mEq/L do HCO
2 3

Variações do pH nos Distúrbios Respiratórios

Acidose Respiratória Aguda ↓ 0,08 do pH para cada 10 mmHg da PaCO2


Acidose Respiratória Crônica ↓ 0,03 do pH para cada 10 mmHg da PaCO2
Alcalose Respiratória Aguda ↑ 0,08 do pH para cada 10 mmHg da PaCO2
Alcalose Respiratória Crônica ↑ 0,03 do pH para cada 10 mmHg da PaCO2

Cálculos Necessários na Acidose Metabólica

Cálculo do Ânion-gap (AG)

+ - -
AG = Na - (HCO3 + Cl ) (normal: 8 a 12 mEq/L)
- se < 12 mEq/L – acidose hiperclorêmica
- se > 12 mEq/L – acidose com AG aumentado
*Calculo necessário em caso de acidose metabólica para determinação da etiologia

-
Calculo do ÄAG/Ä HCO3

- -
ÄAG/Ä HCO3 = (AG -12) / (24 – HCO3 ) (normal: 1 a 1,6)
- se < 1 – acidose metabólica hiperclorêmica
- se > 1,6 – alcalose metabólica
*Calculo necessário em caso de acidose metabólica com AG aumentado.

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Página 128 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
3 na Acidose Metabólica
- Método clássico:
Déficit de HCO3 (mEq/L) = BE x peso x 0,3
- Método atual: Déficit de HCO3 (mEq/L) = (HCO3 - desejado - HCO3 encontrado
UsodeNaHCO
x peso x 0,6)

Referências

1 . Cohen RM, Feldman GM, Fernandez PC. The balance of acid-base and charge in health and
disease. Kidney Int 1997; 52:287-293.
2 . Fenci V, Jabor A, Kzada A, Figge L. Diagnoses of metabolic acid-base disturbances in critically ill
patients. Am L Respir Crit Care Med 2000: 1632: 2246-51.
3 . Hood VL,Tanner RL. Protection of acid-base balance by pH regulation of acid production. New
Engl Journ Med 339(12):819-26, 1998.
4 . Lopes AC. Equilíbrio äcido-base e hidroeletrolítico. São Paulo: Atheneu: 2004
Riella MC, Pachaly MA. Metabolismo ácido-básico. In Riella MC. Princípios de nefrologia e distúrbios
hidroeletrolíticos. Rio de Janeiro: Guanabara Kogan: 2003. p. 162-80
5 . Rose BD, Post TW. Renal hydrogen excretion. Uptodate 11:3, 2004.
6 . Tonato E, Neto MC, Junior VGP. Princípios gerais e distúrbios do equilíbrio ácido-base. In: Knobel
E. Nefrologia e distúrbios do equilíbrio ácido-base. São Paulo, Atheneu, p.
35-45, 2004

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Página 129 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Fórmulas Utilizadas em Equilíbrio
Hidroeletrolítico

Adriano Araújo dos Santos Mendonça*


Wagner Ricardo Soares de Sá**
Waston Vieira Silva***

Água

1 . Água Corporal Total (ACT) (litros) = 0,6 x peso (kg)


2 . Volume Intracelular (VIC) = 0,4 x Peso (kg)
3 . Volume Extracelular (VEC) = 0,2 x Peso
(kg) 4 . Volume Plasmático = 0,2 x VEC
5 . Hiper-hidratação

6. Desidratação
* 2° Tesoureiro da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Goiás – SAEGO Médico
Anestesiologista do Centro de Estudos de Anestesia – CEA – Goiânia-GO Médico
Anestesiologista da Maternidade Modelo – Goiânia-GO
** Diretor de Defesa Profissional da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Goiás – SAEGO
Diretor do Centro de Estudos de Anestesia – CEA – Goiânia-GO
Médico Anestesiologista do Hospital Materno-Infantil – Goiânia-GO
*** Presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Goiás – SAEGO
Membro do Comitê de Reanimação e Atendimento ao Politraumatizado da SBA
2006/2007/2008 Instrutor Co-responsável pelo CET do Hospital das Clínicas da UFG

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Página 130 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
* Regra 4-2-1
4 ml/h de cristalóides para os primeiros 10 kg
2 ml/h para os próximos 10 kg
1 ml/h a partir de 20 kg
Ex.: paciente 70 Kg = 110 ml/h

** Compensação (venodilatação da anestesia)= 5 a 7


ml/kg Déficit = manutenção x tempo de jejum (em
horas) Perda = perda visível de líquidos (sangue)
3° espaço = variável depende da manipulação de tecidos. Quanto maior a
mani-pulação maior a perda para o 3° espaço

Cálculo do Déficit de Sódio


Déficit de sódio = Dose (mEq) = Peso (kg) x (140 - [Na] x 0,6 (ou 0,5
para mulheres)

Cálculo do Déficit de água


Déficit de água (litros) = ( [Na] atual - 140) x ACT/140

Hiperpotassemia
Glicose + insulina = 25 g de glicose em 10 UI de insulina regular durante 15
a 30 minutos EV

Hipopotassemia
KCI endovenoso: 0,5 a 1mEq/kg/h (máx. 10 a 20 mEq/h). Monitorizar ECG
+ +2
Sulfato de magnésio: 1 a 2 g em 60 minutos (Lembrar K ?= Mg ?)

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Página 131 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Fórmulas Utilizadas em Solução
Polarizada
Marilde Albuquerque Piccioni*

* Assistente do Instituto do Coração do Hospital das Clinicas - INCOR-HC


Doutora e Mestrado em Anestesiologia FEMUSP
Título Terapia Intensiva
Título Superior em Anestesiologia

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Página 132 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Fórmulas Utilizadas em Ventilação
Mecânica
Rogério Rehme*

Conceitos Básicos
Resistência das Vias Aéreas
· RVA = (PPico – PPL)/Fluxo de gás \ Quanto maior a diferença entre a pressão de
pico e a pressão de platô maior será a resistência da via aérea.
Observada através da curva Pressão x Tempo na Ventilação Controlada a
Volume com pausa (platô) inspiratória.

Complacência Tóraco-Pulmonar
· C = ∆V/∆P mL/cmH2O \ refere-se ao aumento de volume ocorrido em cada
unidade pressão aplicada aos alvéolos
· Cdin = VT/(Ppico – PEEP) \ leva em consideração o componente resistivo
· Cest = VT/(PPL – PEEP) \ exclui o componente resistivo; é complacência do
sistema respiratório
· 1/CTotal = 1/CPulmonar + 1/CTorácica \ a complacência total pode ser separada em
pulmonar e torácica
· Observada na curva (loop) Volume x Pressão

* Título Superior em Anestesiologia/SBA

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Página 133 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Auto-peep
· Pressão positiva não intencional no final da expiração
· Ocorre por aprisionamento do gás nos alvéolos (tempo expiratório
insuficiente)
· Seu diagnóstico pode ser difícil
· Observada na curva fluxo x tempo como um corte abrupto na expiração

Ajuste inicial do ventilador


· Proceder a checagem (check list) do aparelho de anestesia recomendada pelo
fabricante.
· Ventilação Controlada a Volume (VCV)
-1
· VT = 8 ml x Kg (peso ideal) ·
FR = 10 mpm
· Rel I:E = 1:2
· FiO2 = 0,3 a 0,5
· PEEP = 3 a 4 mmHg
· Pausa insp. = 25 a 50%
· Limite de pressão de vias aéreas = 30 a 40 cmH2O
· Verificar a pressão de vias aéreas (Pressão de Pico e Pressão de platô)

Manutenção da ventilação
Ajuste da ETCO2
· Manter ETCO2 entre 30 e 40 mmHg
· Manter ETCO2 £ 30 em caso de acidose metabólica
· Advertência! PCO2 muito baixa causa vasoconstrição cerebral que pode ser
prejudicial à perfusão cerebral
· Pode-se optar por PCV
1. Ajustar a pressão controlada para o valor da pressão de via aérea en-
contrada na VCV ou escolher arbitrariamente a pressão de 10 cmH 20
2. Alterar a pressão controlada para encontrar o V T desejado
· Para PCV ou VCV
· Ajustar o VT e/ou FR a fim de obter a ETCO2 desejada
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Página 134 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Ajuste da SpO2
· Manter SpO2 entre 95 e 100%
· SPO2 baixa pode ser sinal de áreas de atelectasia
· SpO2 baixa pode ser sinal de intubação seletiva ·
Para aumentar a SpO2

1. Manobra de recrutamento alveolar


· Advertência! A manobra pode reduzir temporariamente o débito
cardía-co
· Passar para ventilação manual
· Comprimir o balão reservatório e elevar a pressão de via aérea para 30
cmH20
· Manter a pressão por 30 seg
· Voltar à ventilação mecânica com PEEP

2. Instalar ou Aumentar progressivamente a PEEP (5 a 10 mmHg)


· Advertência! PEEP elevada pode diminuir o débito cardíaco
· Advertência! PEEP elevada pode causar barotrauma
· Evitar PEEP elevada em caso de hipovolemia, vasodilatação, falência de
VD

3. Aumentar FiO2
· Utilizar o menor valor possível para manter a SPO 2
· Valores elevados de FiO2 podem mascarar e/ou causar áreas de atelectasia

4. Tentar aumentar o tempo inspiratório (privilegiar a Ventilação


Alveolar) · Relação I:E invertida (2:1) pode ser útil
· Relação I:E invertida é ventilação de exceção
· Advertência! Relação I:E invertida pode causar aprisionamento de gás e
auto-peep

Referências

1 . Mechanical Ventilation, Neil R MacIntyre and Richard D. Branso. Editora Saunders (Elsevier).
2 . Clínicas Brasileiras de Medicina Intensiva Volume I – Básico, ano 5, Volume 8, 2000,
Carlos R R Carvalho. Editora Atheneu.
3 . Ventilação Mecânica – Da Fisiologia à Prática Clínica, Cid Marcos David. Editora RevinteR. 4 . Assistência
Ventilatória Mecânica, Costa Auler Júnior e Gomide do Amaral. Editora
Atheneu.

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Página 135 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Fórmulas Utilizadas na Expansão
Plasmática
Luiz Antonio Vane*
Nadia Maria da Conceição Duarte**

As alterações do volume sangüíneo no decorrer do tempo são calculadas a


partir de valores de volume sangüíneo estimado em 70 e 65 mL/Kg de peso
corpóreo para homens e mulheres respectivamente.

Volume sangüíneo em mL (homem) = Peso corpóreo em Kg x 70

Volume sangüíneo em mL (mulher) = Peso corpóreo em Kg x 65

Variação do volume sangüíneo (VVS) no tempo t:

VVS (mL/Kg) = 65 ou 70 x [1-(Hb inicial – Hbt)/ Hbt]

Onde:
Hb inicial = concentração de hemoglobina no início do procedimento
Hbt = concentração de hemoglobina do momento do calculo

Variação do Volume Plasmático (VVP) = (VCV/Ht) x (1-Ht)

Onde:
VCV = volume de células vermelhas, calculado a partir do valor do hematócrito e
do valor do volume de sangue total, considerando os valores para homem e mulher.

Variação da Expansão do Volume Extravascular

VVE (mL/Kg) = Vol infundido – (VVP – DU)


* Professor Titular de Anestesiologia do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu
– UNESP; Diretor científico da SBA
** Co-Responsável pelo CET do IMIP – Recife-PE; Diretora do Departamento Administrativo

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Página 136 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Onde:
DU é o débito urinário.

Volume de sangue sangrado ou a ser retirado na HNA (VS)

VS = VSE x (Hbi – Hbf)/Hbm

Onde:
VSE = Volume de sangue estimado
Hbi = valor da hemoglobina inicial
Hbf = valor da hemoglobina final
HNA = Hemodiluição Normovolêmica Aguda

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Página 137 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Hipertemia Maligna

Rohnelt Machado de Oliveira*

* Mestre em Cirurgia/Anestesiologia pela Universidade Federal do Paraná.


Anestesiologista do Hospital Nossa Senhora das Graças - Curitiba/Pr.
Secretário do Conselho de Defesa Profissional da SBA- 2006/2007.
Membro da Câmara Técnica em Anestesiologia do CRM-Pr.

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Página 138 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
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Página 139 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
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Página 140 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Hipertensão Arterial

Marcius Vinicius Mulatinho Maranhão*

* Professor de Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco (UPE).


Co-Responsável pelo CET do Hospital da Restauração e Hospital Getúlio Vargas.
Chefe do Serviço de Anestesiologia do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (PROCAPE).

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PAS - pressão arterial sistólica; PAD - pressão arterial diastólica; HSI -
hipertensão sistólica isolada; PA - pressão arterial; FC - freqüência cardíaca

Referências

1 . Arouson S, Fontes ML – Hypertension: a new look at na old problem. Curr Opin


Anaesthesiol.2006; 19: 59-64.
2 . Feitosa ACR, Ayub B, Caramelli B et al – I Diretriz de avaliação perioperatória. Arq Brás Cardiol.
2007; 88: e139-e178.
3 . Fontes ML – New insights in hypertension. ASA Refresher Courses in Anesthesiology. 2006; 34:
43-53.
4 . Hanada S, Kawakani H, Goto T et al – Hypertension and anesthesia. Curr Opin Anaesthesiol.
2006; 19: 315-319.
5 . Howell SJ, Sear JW, Foex P – Hypertension, hypertensive heart disease and perioperative cardiac
risk. Br J Anaesth. 2004; 92: 570-583,
6 . Spahn DR, Priebe HJ – Preoperative hypertension:remain wary?”yes” - cancel surgery? “no”.Br J
Anaesthesiol. 2004; 92: 461-464.

Publicações Eletrônicas 1- V Diretrizes Brasileira de Hiper tensão Ar terial


(www.publicacoes.cardiol.br/consenso/2006/vdiretrizes-ha.pdf)

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Hipertensão Intracraniana

Air ton Bagatini*


Daniel Volquind**

Hipertensão Intracraniana

* Presidente da Sociedade de Anestesiologia do RS; Membro da Comissão de Educação Continuada da SBA; Co-
Responsável pelo CET do SANE; Coordenador do Centro Cirúrgico do Hospital Ernesto Dornelles -Porto
Alegre/RS
** Vice-Presidente da Sociedade de Anestesiologia do RS; - Diretor Científico da Sociedade de Anestesiologia do RS;
Médico anestesiologista da CAN-Clínica de Anestesiologia Ltda – Caxias do Sul / RS; Médico represen-tante da
especialidade para Unimed – Nordeste/ RS; Médico chefe da Sala de Recuperação do Hospital da Unimed
– NERS/RS

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Sinal Avaliação Pontos
Abertura Ocular Nenhuma 1
A dor 2
Ao chamado 3
Espontânea 4
Resposta Verbal Nenhuma 1
Sons Incompreensíveis 2
Palavras Desconexas 3
Conversa com confusão 4
Orientado 5
Reposta Motora Nenhuma 1
Extensão/Descerebração 2
Flexão/Decorticação 3
Retirada a dor 4
Localiza a dor 5
Obedece a comandos 6
Total 3-15

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Referências

1 . Marcoux, KK – Management of Increased Intracranial Pressure in the Criticaly Ill Child


With an Acute Neurological Injury. AACN Clinical Insues 2005;16:212-231.
2 . Marshall LF – Head Injury, em Bennett JC, Plum F – Textbook of Medicine, Philadelphia,
WB Saunders, 1996, 2135-2139.
3 . Hickey R, Albin M – Intracranial Hypertension, em Bready LL, Mullins RM, Noorily SH et
al – Decision Making in Anesthesiology, .St.Louis, Mosby, 2000;348-351.
4 . Broderick J, Connoly S, Feldmann E et al – Guidelines for Management of Spontaneous
Intracerebral Hemorrage in Adults: 2007 Update: A Guidiline From the American Heart
Association / American Stroke Association Sroke Council, High Blood Pressure
Interdisciplinary Working Group: The American Academy of Neurology affirms the value
of this guideline as an educational tool for neurologists. Stroke 2007;38:2001-2023.
5 . Mckley BA, Parmley CL, Toneson AS - Standardized Management of Intracranial Pressure:
A Preliminary Clinical Trial. J Trauma 1999;46:271-279.
6 . Robertson CS. - Management of Cerebral Perfusion Pressure after Traumatic Brain
Injur y. Anesthesiology 2001;95:1513-1517.
7 . Marik PE, Varon J, Trask T.- Management Head Trauma. Chest 2002;122: 699-711.
8 . Mizumoto, N – Monitorização do Sistema Nervoso Central. Rev Bras Anest 1992;42:59-
70.
9 . Stocchetti N, Maas AIR, Chieregato A et al – Hyperventilation in Head Injury: A Review.
Chest 2005;127:1812-1827.
10. Blissitt, PA. Hemodynamic Monitoring in the Care of Critically Ill Neuroscience Patient. AACN
Advanced Critical Care 2006; 17:327-340.
11. Randell T, Niskanen M – Management of Physiological Variables in Neuroanaesthesia:
Maintaining Homeostasis During Intracranial Surger y. Curr Opin Anaesthesiol 2006;19:492-
497.
12. Schirmer CM, Hoit DA, Malek AM. – Descompressive Hemicraniectomy for the Treatment of
Intractable Intracranial Hypertension After Aneurysmal Subarachnoid Hemorrage. Stroke
2007;38: 987-992.

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Hipotensão Arterial Induzida

Antonio Fernando Carneiro*


Sílvio Antonio Fernandes Filho**
André Luiz Braga das Dores***

* Prof. de Anestesiologia da Universidade Federal de Goiás


Prof. de Farmacologia da Universidade Católica de Goiás
Presidente da CET/SBA
Presidente da LASRA
Especialista em Medicina Intensiva
Membro CLIANEST-GO.
** Médico do Hospital Ortopédico de Goiânia
*** Coordenador Curso Sava/SBA
Membro Comite Saúde Ocupacional/SBA
Membro Diretoria Saego
Prof. Farmacologia Universidade Católica de Goias
Membro CLIANEST-GO

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Referências

1 . Controlled Hypotension: A Guide to Drug Choice Drugs Drugs Adis International 67(7):1053-
1076, 2007 0012-6667 Drugs. 67(7):1053-1076, 2007. 2007
2 . The effect of esmolol-induced controlled hypotension in combination with acute normovolemic
hemodilution on cerebral oxygenation Acta Anaesthesiologica Scandinavica. 50(7):863-868,
August 2006. 2006
3 . Controlled Hypotension and Minimal Inflation Pressure: A New Approach for Pneumatic
Tourniquet Application in Upper Limb SurgeryAnesthesia & Analgesia. 97(5):1529-1532,
November 2003. 2003
4 . Clonidine Facilitates Controlled Hypotension in Adolescent ChildrenAnesthesia & Analgesia.
96(4):976-981, April 2003. 2003
5 . Clinical trial of esmolol-induced controlled hypotension with or without acute normovolemic
hemodilution in spinal surgery Acta Anaesthesiologica Scandinavica. 47(1):74-78, January 2003.
2003
6 . Controlled Hypotension in Children: A Critical Review of Available Agents Pediatric Drugs.
4(7):439-453, 2002. 2002

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Infarto do Miocárdio

Aretusa Chediak Roquim*


Ludhmila Abrahão Hajjar**
Filomena Regina Barbosa Gomes Galas***
José Otávio Costa Auler Junior****

* Médica plantonista da Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica – InCor-


** Médica assistente da Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica – InCor – HCFMUSP
Especialista em cardiologia e terapia intensiva
*** Médica supervisora da Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica – InCor – HCFMUSP
Especialista em anestesiologia e terapia intensiva
HCFMUSP – especialista em Anestesiologia
**** Professor Titular da Disciplina de Anestesiologia – FMUSP
Diretor Clínico do Hospital das Clínicas – FMUSP
Diretor da Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica - InCor

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Insuficiência Cardíaca

José Fernando Bastos Folgosi*

* Médico Anestesiologista Membro da Equipe de Anestesia


Responsável pelo cirurgia cardíaca do Hospital Neurológico de Goiânia
Titulo Superior em Anestesiologia/SBA
Título Especialista em Terapia Intensiva

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Referências

1 . Acc/Aha 2005 Guideline Update For The Diagnosis And Management Of Chronic Heart Failure In The
Adult. A Report Of The American College Of Cardiology/ Ame- Rican Heart Association Task Force On
Pratice Guide-Lines. Circulation 112 : E 154-E 235, 2005.
2 . Lagudis S., Knobel M., Bacal F. Insuficiência Cardíaca In Knobel E. Condutas No Paciente Grave.
Atheneu São Paulo, P 245 2006
3 . Nicolau J C., Stefanini.Fisiopatologia E Tratamento Da Insuficiência Cardíaca. Clínicas Brasileiras
De Medicina Intensiva 7 (13) 11- 39, 2002.
4 . Caterino J M., Kahan S. Emergências Médicas. Insuficiência Cardíaca. Guanabara Koogan P 17
2006.
5 . Nohria A, Lewis E, Stevenson L W . Medical Management Of Advanced Heart Failure. Jama 2002;
287 : 628 – 40.

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Insuficiência Hepática

Sérgio de Souza Oliveira*


Eduardo dos Santos Guim**
Ricardo Gonçalves Prado***

* Título Superior de Anestesiologista


** Título de Especialista em Anestesiologia
*** Título Superior de Anestesiologista

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Insuficiência Renal
Carmem Narvaes Bello*
Luiz Estevam Ianhez**

Fatores que afetam produção de creatinina:


1. Peso corpóreo
2. Diminuição com a idade
3. Mais lenta sexo feminino

Fatores que afetam depuração da creatinina (Cl Cr):


1. < em crianças até 2 anos
2. Queda progressiva em adultos após 20 anos
3. Massa muscular: < idosos / pacientes com miopatias
4. Gestação
5. Obesidade mórbida ou ascites volumosas (excretam < quantidade de
Cr/ kg / corrigir para peso corpóreo magro)
6. Hiperglicemia (diurese osmótica e redistribuição líquidos do
organismo)
7. Proteinúria (acúmulo do Cl Cr )
8. Hora do dia (mais alta a tarde)

Depuração de 24 horas: cuidados


1. Seguir instruções detalhadamente
2. Preservação da coleta

Período de tempo em minutos = 1440 (24 horas)

• Função renal flutuante pode interferir na avaliação


• Períodos < 24 (muito curtos) podem influenciar resultados
Fatores que afetam creatininemia:
Correção para área de superfície corpórea
2
Cl Cr calculado (1,73/SC em m )

* Doutora em Anespesiologia pela FMUSP, Médica Assistente do Seviço de Recuperação Pós-Anestésica da HC


da FMUSP, integrante da Comissão Científica da SAESP e do Conselho Editorial da Revista do CEDAR.
** Livre Docente da Nefrologia
Chefe do Setor Clínico da Unidade de Transplante Renal da Divisão da Clínica de Urologia - Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina Universidade São Paulo .

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DEC = depuração estimada da creatinina

Obs.: Em mulheres multiplicar o resultado por 0,85

Cl Cr X Grau de Disfunção Renal

Estado Renal Cl Cr mL/min


sexo masc. 80-130
Normal sexo fem. 80-125
pequena 52- 62,5
média 42-52
Disfunção
moderada 28-42
grave < 28
Anúria 0
RFG – mL/min (Cockroft & Gault)

Obs. PCr em dL
Cr < 1mg/dL calcular 1mg/dL
Reduzir em: paraplégicos (20%)
quadriplégicos (40%)

ANTIBIÓTICOS E DISFUNÇÃO RENAL

Exemplo CIPROFLOXACINA

Pacientes: Hemodiálise CAPD

Clcr 30-50 350mg 12/12h 250mg-500mg 24/24h pós-diálise


5-29 250-500mg 18/18h
<5 não definido

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CISTATINA C – CARACTERÍSTICAS

Proteína de baixo peso molecular


Inibidor de proteinases
cisteínicas
1985 Simonsen et al.: Correlação entre conc. pl. cistatina D e filtração
glomerular sendo então usado como marcador de função renal
Filtração glomerular e degradação tubular proximal (função renal
normal) Concentração sérica independe – massa muscular/sexo/raça
Normal = plasma 0,51-1,02 mg/dL / urina até 0,28 mg/dL
Rítmo de produção constante
Melhor marcador – hipotiroidismo
Tx. Renal – subestima função renal (estudo UTR ver relevância)
Asma (altas conc. dexametazona) – concentração mais elevada
Neoplasias – aumenta concentração queda RFG (melhor que
creatinina) Diabetes
Idosos
Crianças/ adolescentes
Prematuros / neonatos a termo - + elevada (declina após 1 ano
de idade) Cirrose hepática

Pacientes com Disfunção Renal


Relação Uréia / Creatinina Normal BUN/Cr = 10:1

Hipercalemia
Hiperfosfatemia
Hipocalcemia
Rabdomiólise > Ácido urico e Creatitininoquinase (isoenzima CK3)
Hb, Ht,Creatinina, Clcr, Uréia/ Glicosúria, Cetonúria, Bilirrubina,
Urobilinogênio, Esterase Leucocitária, Nitritos,Hb,Mioglobina
Proteínas = 150- 200 mg/dia
Albumina – até 30 mg/dia (tiras plásticas impregnadas devidamente)

IRA

Azotemia pré-renal = < 1% NTA = >1%


GNC < 1% ( fç. renal normal + > reabs. TP Na)
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Obs. FENa não deve ser usada para diferenciar renal X pré-renal

Osm. Urinária X Osmolaridade Plasmática


< 1 NTA / > 1 Pré-Renal

Fluxo Urinário
Anúria = < 100mL/dia
Insuf. Renal Oligúrica = 100-400 mL/dia
Insuf. Renal Não Oligúrica = > 400mL/dia

Depleção significativa vol. intravascular IRA Pré-Renal


Infusão de 1-2L SF 2-4h
(monitorização cuidadosa: ICC, insuf. intrarenal)

Ultra-sonografia Renal e Doppler


Cintilografia
Tomografia Computadorizada
Angiografia Renal

Biópsia Renal

DRC - ANTIBIOTICOTERAPIA

Exemplo : CIPROFLOXACINA

PACIENTES EM HD

Clcr 30-50 – 250-500 mg 12/12h


5-29 - 250-500 mg 18/18h
<5 – não definido

PACIENTES EM CAPD

250- 500mg cada 24h pós-diálise

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RISCO PARA DOENÇA ARTERIAL CRÔNICA

Hipertensão Arterial
Elevado
Diabetes Mellitus
História Familiar de DRC

Enfermidades sistêmicas
Infecções urinárias de repetição
Médio
Litíase urinária repetida
Uropatias
Crianças com < 5 anos
Adultos com > 60 anos
Mulheres Grávidas

ORGANOGRAMAPROPOSTO PARATRATAMENTO DRC

DIAGNÓSTICO DRC

Retardar Prevenir Modificar Preparo para


Progressão Complicações Comorbidades TRS

Inib. ECA Desnutrição Cardiopatias Educação

Contr. HAS Anemia Vasculopatia Escolha TRS

Contr.Glicemia Osteodistrofia Neuropatia Acesso


Restr. Protéica Acidose Retinopatia Início TRS

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Estadiamento e Classificação IRC
(diretrizes Soc. Br. Nefrologia)

Estágios RFG(mL/min/ Creatinina Grau de Insuf. Condutas


2
1,73m ) (mL/min) Renal

0 >90 0,6-1,4 Ausência lesão Rastreamento e


renal redução, risco
Grupos de risco DRC
DRC

1 <90 0,6-1,4 Lesão renal com Diagnóstico


função renal precoce e
normal tratamento
Trata/
comorbidades
Minimizar risco
CV
Desacelerar
progressão DRC

2 60-89 1,5-2,0 IR leve ou Estimar e


funcional desacelerar
progressão DRC

3 30-59 2,1-6,0 IR moderada ou Trata/


laboratorial complicações

Referenciar a
4 15-29 6,1-9,0 IR grave ou nefrologista
clínica Preparo TSR*

5 <15 >9,0 IR terminal ou TSR, se uremia


dialítica

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Insuficiência Respiratória

Fábio Ely Martins Benseñor*


Domingos Dias Cicarelli**
Joaquim Edson Vieira***

* Docente Colaborador - Disciplina de Anestesiologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.


Pós-Doutorando - Disciplina de Pneumologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
** Médico assistente, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Especialista em Medicina Intensiva, AMIB.
*** Médico assistente, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Doutor em Medicina, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.Secretário - CEDEM, Centro de
Desenvolvimento de Educação Médica - Prof. Eduardo Marcondes, Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo.

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Fórmula simplificada para cálculo da diferença alveolo-arterial de Oxigênio:
P(A-a)O2 = PAO2 – PaO2
PAO2 = (PB – PH2O) X FIO2 – PaCO2[FIO2 + (1 – FIO2)/R]
Onde: PB = pressão barométrica em mm Hg; PH2O = pressão de vapor d’água em
mm Hg; FIO2 = fraçãoinspirada de Oxigênio em número decimal; R = constante:
considere 0,8 para respiração fisiológica e 1,0 para o paciente intubado.

Referências

1 . Irwin RS: A physiologic approach to managing respiratory failure. In: Irwin RS, Cerra FB, Rippe JM
- Intensive Care Medicine, 4ª Edição, 1996.
2 . Kufel TJ, Grant BJB: Arterial blood-gas monitoring: respiratory assessment. In: Tobin MJ -
Principles and Practice of Intensive Care Monitoring, 1997.
3 . arbas CSV, Pinheiro BV, Vianna A, Magaldi R, Casati A, José A, Okamoto V. Ventilação mecânica
na crise de asma aguda. In: III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica; RBTI 2007;19 (2):
259-263.
4 . Jezler S, Holanda MA, José A, Suelene F. Ventilação mecânica na doença pulmonar obstrutiva
crônica. In: III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica; RBTI 2007;19 (2): 265-272.
5 . Amato MBP, Carvalho CRR, Ísola A, Vieira S, Rotman V, Moock M, José A, Suelene F. Ventilação
mecânica na Lesão pulmonar aguda (LPA) / Síndrome do desconforto respiratório Agudo
(SDRA). In: III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica; J Bras Pneumol 2007; 33 (Supl 2):
S119-S127.

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Intoxicação por Anestésico Local
Prevenção e Tratamento
Antonio Leite Oliva Filho*

Quadro I - Fatores Relacionados à Toxicidade Sistêmica

1 - Potência do Anestésico local.


Inerente ao agente (Quadros II, III e IV)
(Proporcional à Lipossolubilidade)

2 - Dose excessiva
2.1 - Massa total injetada
2.2 - Velocidade da injeção
2.3 - Volume de Distribuição (Quadro II)
2.4 - Velocidade de Eliminação (Quadro II)

3 - Vascularização do local de aplicação


3.1 - Velocidade de absorção (Quadro IV)
3.2 - Injeção intra-vascular acidental

4 - Outros fatores
4.1 - Acidose
4.2 - Insuf. Hepática (Quadro I, IV)
4.3 - Insuf. Renal (Quadro I, IV)
4.4 - Extremos de idade (*)
4.5 - Gravidez (*)

* = sem consenso

*Membro do Conselho Editorial da Rev Bras

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Quadro II - Farmacocinética
T β
Agente VDss Clearance 1/2
-1 -1 -1
(L.kg ) (L.kg .h ) (h)
Prilocaína 2,73 2,03 1,60
Lidocaína 1,30 0,85 1,60
Bupivacaína 1,02 0,41 3,50
Procaína 0,93 5,62 0,14
Ropivacaína 0,84 0,63 1,90
Levobupivacaína 0,78 0,32 2,60

Adaptado de Denson DD: Physiology and pharmacology of local anesthetics. In


Sinatra RS, Hord AH, Ginsberg B, et al (eds) : Acute Pain. Mechanisms and
Management , p 124. St . L ouis, Mosby Year Book, 1992

Quadro III - Uso Cliníco


Agente Latência Duração Toxicidade Dose Mx Indicações
(h) * (mg) **
-1
(mg.kg )
Ésteres
Procaína Curta 0,5 – 1 Baixa 400 / 600 Local
(5 – 10) Subaracn.
Tetracaína Longa 4–6 Alta 100 / 200 Subaracn.
( 1- 2) Bl. Perif.
Amidas
Lidocaína Média 1–2 Mode-rada 300 / 500 Local
(7 – 10) Bl. Perif.
Subaracn.#
Perid.
§
Bupivacaína Longa 2–4 Alta 175 / 225 Local
(3 – 4) Bl. Perif.
Subaracn.
Perid.
§
Levo-bupivacaína Longa 2–5 Moderada 200 / 225 Local
(3 – 4) Bl. Perif.
Subaracn.
Perid.
Analgesia

Continua

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§
Ropivacaína Longa 2–5 Mode-rada 200 / Local
(3) Bl. Perif.
Perid.
Analgesia

* A Duração apontada diz respeito a bloqueios espinhais (subaracnóidea ou


peridural) com dose única. Em infiltrações locais ou bloqueios periféricos, na
dependência da perfusão local, a duração pode chegar a valores até 4 vezes
maiores do que os sugeridos. Nos bloqueios centrais o prolongamento pode ser
obtido com técnicas contínuas (cateter).
** A segunda dose máxima sugerida implica uso de adrenalina 1:200.000. A dose
limite é apontada, entre parênteses, na base de mg por kg de peso. O limite
superior deve ser adotado soluções com adrenalina a 1:200.000. Para bloqueio
intercostal ou injeção intratraqueal os limites de dose devem ser reduzidos.
# A lidocaína é o anestésico local mais freqüentemente associado a Sintoma Neurológico
Transitório. Seu uso, em anestesia subaracnóidea, deve ser limitado a 60 mg.
§ Bloqueio sensitivo mais prolongado que o bloqueio motor, concentração
dependente.

Adaptado de: Covino BG, Wildsmith JAW: Clinical pharmacology of local anesthetic
agents. In Cousins MJ, Bridenbaugh PO (eds) : Neural blockade in clinical anesthesia
and management of pain, 97–128. Philadephia, Lippincott–Raven, 1998

Quadro IV - Propriedades Físico-Químicas

Agente pKa % íon Coef. Partição % Ligação


(pH 7,4) (Lipossolubil.) Protéica

Tetracaína 8,5 93 5.822 94


Bupivacaína 8,1 83 3.420 95
Ropivacaína 8,1 83 775 94
Lidocaína 7,9 76 366 64
Prilocaína 7,9 76 129 55
Procaína 8,9 97 100 6

Ashburn MA, Rice L J (eds) : The Management of Pain, pp 141–170. New York ,
Churchill Livingstone Inc., 1997
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Quadro V – Toxidade Neurológica
Versus Cardiovascular

Agente Toxicidade SNC Relação Tox.


SCV/SNC
Bupivacaína 4,00 2,00
Levobupivacaína 2,90 2,00
Ropivacaína 2,90 2,00
Tetracaína 2,00
Prilocaína 1,20 3,10
Lidocaína 1,00 7,10
Procaína 0,30 3,70

Quadro VI - Fases da INTOXICAÇÃO

Sinais de Alerta (Fase 1)


[conc. plasmática equivalente a 4 a 7 g/ml de
lidocaína] Loquacidade seguida de fala
empastada Distúrbios auditivos (tinitus)
Desorientação, náusea, vômito
Distúrbios gustativos (sensação gustativa metálica)
Distúrbios da visão (diplopia, escotomas)
Agitação psicomotora, parestesias (perioral, língua), tremores
(face, pescoço, extremidades)
Evolução (Fase 2)
[conc. plasmática equivalente a 7 a 8 g/ml de
lidocaína] Demora em responder, letargia
Sonolência
Hipotonia, atonia
Bradi e hipopnéia
Hipotensão
discreta
Agravamento (Fase 3) [conc. plasmática > 10 g/ml de lidocaína]
Movimentos tônico-clônicos generalizados (convulsão)
Hipotensão importante (> 10 g/ml de lidocaína)
Apnéia, hipoxia, cianose, coma (conc. plasm. > 15 g/ml de
lidocaína) Arritmias cardíacas
Parada cardíaca ((conc. plasm. > 25 g/ml de lidocaína)

Obs – em injeção intravascular acidental, a manifestação clínica de


toxicidade pode se iniciar com a Fase 3

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Algoritmo 1
Prevenção da Intoxicação por Anestésico Local

1 . Avaliar previamente (paciente x técnica)


(identificação de pontos de referência,
antecedentes de hipersensibilidade e
fatores de risco de toxicidade – Quadro I, II, III, IV e V

2 . Instalar Monitorização com Alarmes Ativados;

3 . Dispor de anticonvulsivante (diazepínico) e medicamentos / material de


ressuscitação;
4 . Garantir acesso venoso; disponibilizar fonte de oxigênio e máscara facial;

5 . Posicionar paciente;

6 . Calcular Limites de dose de A.L. para a técnica proposta e para o paciente


(QUADRO III) ;
7 . Injetar teste (solução com adrenalina 1:200.000 com ou sem AL). Observar,
por 1 a 2 min, variação de Freq. Cardíaca e Pressão Arterial; Na dúvida
reposicionar agulha e aplicar novo teste;
(teste com adrenalina pode não responder no idoso ou no betabloqueado)
(sedação prévia pode mascarar teste com anestésico local)
8 . Adicionar adrenalina ao AL (nas grandes doses ou em área de maior
vascularização);
9 . Injetar AL lentamente (ou de modo intermitente, com aspiração),
particularmente nas técnicas que exigem AL em grandes volumes e
concentrações elevadas – plexular ou peridural, p. ex.;
10 . Interromper injeção diante de sinal/sintoma da FASE 1 (Quadro VI);
Se os sinais ou sintomas forem de fase 2 ou 3, adotar algoritmo 2.
11 . Oxigenar a 100% (máscara facial) e Observar.

12 . Seguir algoritmo 2 se intensificar;


cancelar o procedimento regional se persistir quadro, sem agravamento;
ou continuar procedimento com maior cuidado, se houver reversão da
sintomatologia após 5 ou 10 min.

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Algoritmo 2
Terapia da Intoxicação por Anestésico Local

1 . Identificados sinais / sintomas de FASE 2 OU 3, cancelar procedimento


regional e solicitar concurso de outro colega;

2 . Se FASE 2 (letargia, hipo ou bradipnéia, hipotensão discreta)


2.1 – oxigenar (100%) e assistir ventilação;
2.2 – administrar midazolam ou diazepam (1 a 3 mg), venoso;
2.3 – Assistir Pressão Arterial:
2.3.1 – Posicionar em decúbito dorsal horizontal em leve céfalo-declive (10º)
2.3.2 – Infundir Solução Salina 0,9% em fluxo rápido;
2.3.3 – Se apresentar hipotensão (< 20% da PA inicial)
Fenilefrina (1 mg seguido de infusão q.s.p) ou efedrina (idem) para P.A.
± 10% que valor inicial.
2.5 – Manter assistências até estabilização ou;

3 . Se FASE 3 (crise convulsiva, apnéia, assistolia)


3.1 – Oxigenar (100%), intubar e administrar diazepam (até 10 mg) ou propofol
-1
(2 mg.kg )
3.1.1 – Considerar relaxante muscular se houver dificuldade de ventilação ou
se abalos musculares não cederem com diazepam.
3.2 – Em vigência de bradicardia
3.2.1 – Administrar 1 mg de atropina.
3.2.2 – Se não responder, adrenalina, 0,1 mg, venosa.
3.2.3 – Em vigência de extrassistolias ou taquiarritmias, considerar amiodarona
-1
(5 mg.kg ), gluconato de cálcio ou sulfato de magnésio).
4 . Se pulso ou PA não detectáveis, ou assistolia, iniciar Reanimação Cárdio-
Respiratória.
(parada cardíaca por intoxicação com anestésicos locais de longa duração
pode exigir mais tempo de manobras efetivas de reanimação do que outras
causas de parada cardíaca).
1
Considerar administração de solução de lipídios a 20%, na dose de 4 ml.kg ,
para mobilizar o anestésico local (bupivacaína) dos canais de sódio e agilizar
recuperação.
(há sugestão do uso do propofol, anticonvulsivante e terapia acessória pelo
1
seu excipiente lipídico. No entanto a dose de lipídio em uma dose de 2 mg.kg
de propofol, atingiria apenas 3% da dose de lipídio necessária. Dose maior de
propofol potencializaria as depressões do AL).
5 . Se houver recuperação, cancelar procedimento e continuar medidas de suporte
em UTI ou unidade.

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Referência
1 . Liu SS . Local Anesthetics and Analgesia. In Ashburn MA, Rice LJ, (eds): The Management of Pain.
New York: Churchill Livingstone Inc., 1997

196 - Manual de Algoritmos e Fórmulas Úteis em Anestesiologia

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INTUBAÇÃO:
Jejum X Estômago Cheio

Danielle Maia Holanda Dumaresq*


Oziel de Souza Lima**
Oziel de Souza Lima Filho***
Roberto César Pontes Ibiapina****

Algoritimo 1 - Recomendações para Jejum Pré-Operatório Segundo a ASA Task


Force on Preoperative Fasting.

* TSA/SBA, Responsável CET Instituto Dr. José Frota, Fortaleza-CE, Mestrado em cirurgia pela Universidade
Federal do Ceará.
** Presidente da SBA 1997; Coordenador do Centro de Estudos do Sono de Fortaleza; Co-Responsável pelo
CET Instituto Dr. José Frota, em Fortaleza
*** ME 3 (Casa de Saúde Campinas); Centro de Estudos do Sono de Fortaleza
**** TSA/SBA, Co-Responsável CET Instituto Dr. José Frota, Fortaleza-CE

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Algoritimo 2 - Preparo e manuseio do paciente com risco de aspiração
pulmonar. IBP= inibidor de bomba de prótons, IRS=Intubação por seqüência
rápida, ML= máscara laríngea. *SNG= Sonda nasogástrica: Pode ser usada antes
da indução, especialmente em situação de emergência. A presença de SNG não
garante o estô-mago vazio, podendo prejudicar a função do esfíncter esofágico,
no entanto, drena passivamente o conteúdo gástrico, sendo recomendado
permanecer durante indução.

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Algoritimo 3 - Passos a seguir em caso de Intubação por seqüência rápida (ISR).

Referências

1 . Moro ET. Prevenção da Aspiração Pulmonar do Conteúdo Gástrico. RBA,2004 54: 2: 261 - 275.
2 . Ng A, Smith G. Gastroesophageal Reflux and Aspiration of Gastric Contents in Anesthetic
Practice. Anesth Analg, 2001; 93:494-513.
3 . Paul G. Barash, Robert K. Stoelting, Bruce F. Cullen. Clinical APaul G. Barash, Robert K. Stoelting,
Bruce F. Cullen. nesthesia Lippincott Williams & Wilkins, 2005.

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Isquemia Miocárdica

Paulo Armando Ribas Jr.*


Ranger Cavalcante da Silva**
Clóvis Marcelo Corso***

1ª. Etapa – Modificação do Risco Pré-operatório

* Anestesiologista Hospital Vita Curitiba Co-responsável


CET Hospital de Clínicas UFPR Presidente Comitê
Anestesia Cardiovascular e Torácica
** Anestesiologista Hospital Vita Curitiba Co-
responsável CET Hospital de Clínicas UFPR
Mestre pela Universidade Federal do Paraná
*** Anestesiologista Hospital Vita Curitiba
Presidente Sociedade Paranaense de Anestesiologia

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* Sugestões

Beta-bloqueadores: (FC alvo menor 60)


- Atenolol 50-100 mg VO/dia se FC>65 e PAS>110
- Metoprolol 25-50 mg VO/dia

Estatinas:
- Simvastatina 10-20 mg/dia
- Atorvastatina 10-20 mg/dia

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2ª. Etapa – Estratégias Intra-operatórias:

Sugestões

Beta-bloqueadores EV:
- Esmolol (50-200 mcg/kg/min)
- Metoprolol (1-5 mg)

Alfa2-agonistas:
- Clonidina
- Dexmedetomidina

Hematócrito:
- Evitar menor 25. Ideal 30-35.
Glicemia:
- 140-180 mg/dl

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3ª. Etapa – Pós-Operatório:

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Limpeza de Aparelhos de Anestesia

Neuber Martins Fonseca*


Roberto Araújo Ruzi**
Beatriz Lemos da Silva Mandim**

* Professor Doutor e Responsável pelo CET/SBA FMUFU; Presidente CNT/SBA


** Anestesista SEANE e Co-responsável pelo CET

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Observação: Tubos corrugados siliconizados podem ser autoclavados.

Referências

1 . www.anvisa.gov.br/ser viçosaude/controle/processamento_artigos.pdf
2 . Manual do Aparelho Origami da Takaoka
3 . Parecer da CNTSA (Comissão de Normas Técnicas da SBA) do dia 26/12/06 – Normatização da
limpeza do Aparelho de Anestesia.

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Manejo da Hipotensão no
Transoperatório

Ricardo Lopes da Silva*


Elizabeth Milla Tambara**
Marisa Pizzichini***

* Mestre em Clínica Cirúrgica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP


Doutor em Clinica Cirúrgica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP
Co-Responsavel pelo CET DA Santa Casa de Misericórdia de Curitiba.
** Professora Titular do Departamento de Medicina da Pontificia Universidade Católica do Paraná
Professora Adjunta do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Paraná
Doutora em Clinica Cirúrgia pela Universidade Federal do Paraná
Responsável pelo CET da Snata Casa de Misericórdia de Curitiba.
*** Anestesiologista do Centro Médico Sugisawa
Instrutora CET da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba.

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Medicação Pré-Anestésica - Adultos

Ligia Andrade da Silva Telles Mathias*


Mauro Prado da Silva**

Objetivo Principal: diminuição da ansiedade e do medo Fármaco mais


freqüentemente utilizado: midazolam.
O midazolam é um benzodiazepínico de curta duração de ação, solúvel em
água e de metabolismo rápido. Suas características farmacológicas incluem:
sedação, produção de amnésia, relaxamento muscular, depressão mínima da
ventilação e do sistema cardiovascular e ação anticonvulsivante.
Não possui efeito analgésico, podendo causar agitação na vigência de dor. É
praticamente desprovido de efeitos cardiovasculares, porém, em situações de
into-xicação grave ou instabilidade hemodinâmica, pode causar hipotensão
arterial. É metabolizado no fígado, com formação de metabólitos ativos que são
excretados pelos rins.

Doses e vias de administração do midazolam:

Em adultos são mais costumeiramente utilizadas as vias muscular e oral, nas doses:

· via muscular: de 2,5 mg a 15 mg;


· oral: de 5 a 15 mg.
Em pediatria, podem ser utilizadas as vias:
-1
· muscular: 0,05 - 0,1 mg.kg ;
-1
· oral: 0,25 - 0,75 mg.kg – dose máxima: 20 mg;
-1
· sublingual: 0,2 - 0,3 mg.kg – dose máxima: 10 mg;
-1
· nasal: 0,2 - 0,3 mg.kg instilados nas narinas através de seringa de vidro
sem agulha
-1
ou spray - volume máximo 1mL (5 mg) solução de 5mg.mL ;
-1
· retal: 0,3 - 0,35 mg.kg em 5 mL de solução salina.

* Professora Adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de São Paulo


Responsável pelo CET e Chefe do Serviço de Anestesia da Santa Casa de São Paulo
Secretária da Comissão de Ensino e Treinamento da SBA
** Título Superior em Anestesiologia - SBA

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Algoritmo baseado no uso do MIDAZOLAM como MPA

Objetivo Principal: diminuição da ansiedade e do medo.


Fármaco mais freqüentemente utilizado: midazolam.
Doses: Adultos: via muscular: de 2,5 mg a 15 mg; oral: de 5 a 15 mg.
-1 -1
Em pediatria: muscular: 0,05 - 0,1 mg.kg ; oral: 0,25 - 0,75 mg.kg – dose
-1
máxima: 20 mg; sublingual: 0,2 - 0,3 mg.kg – dose máxima: 10 mg; nasal: 0,2 -
-1 -1
0,3 mg.kg - volume máximo 1mL (5 mg) solução de 5mg.mL ;
-1
retal: 0,3 - 0,35 mg.kg em 5 mL de solução salina.

Referências

1 . Ortenzi AV – Medicação Pré-Anestésica, em: Tratado de Anestesiologia - Cangiani LM, Posso IP,
Potério GMB et al, 6ª Ed, São Paulo, Atheneu, 2006; 1041-1046.
2 . Martins CAS - Benzodiazepínicos, em: Manual de fármacos para Anestesia – Vane LA, 1ª Ed, São
Paulo, Sociedade Brasileira de Anesatesiologia, 2006; 299-305.

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Medicação Pré-Anestésica - Pediátrico

Antonio Vanderlei Ortenzi*

* Professor Assistente Doutor, Departamento de Anestesiologia - Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP;


Título Superior em Anestesiologia (TSA) SBA-AMB; Instrutor do Núcleo de Via Aérea Difícil – SAESP; Certificado
de Atuação na Área de Tratamento da Dor SBA-AMB;
Título de Especialista em Acupuntura (TEAC) AMB-Colégio Médico de Acupuntura.

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Referências

1 . Bozkurt P – Premedication of the pediatric patient – anesthesia for the uncooperative child. Curr
Op Anesthesiol, 2007;20:211-215.
2 . Ortenzi AV – Medicação Pré-anestésica, em Cangiani LM et al – Tratado de Anestesiologia SAESP,
a
6 Ed., S. Paulo, Atheneu, 2006;1041-1046.
3 . Pang LM, Liu LMP, Coté CJ – Premedication and induction of Anesthesia, em Coté CJ, Todres ID,
rd
Ryan JF et al – A Practice of Anesthesia for Infants and Children, 3 Ed., Philadelphia, Saunders,
2001;172-195.
4 . Wright KD, Stewar t SH, Finley GA et al – Prevention and Strategies to Alleviate Preoperative
Anxiety in Children – A Critical Review. Behav Modif, 2007;31:52-79.

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Monitoração da Consciência
Intra-Operatória

Alberto Esteves Gemal*

Consciência é uma propriedade recente e não definida da mente. Não existe


um monitor da Consciência e a sua localização no Sistema Nervoso Central é
impreci-sa. Sugerimos a adoção de memória e estados de vigília e sono como
pontos de corte para o arsenal anestesiológico. Os monitores atuais (BIS,
Entropia, SEF e outros) são monitores de atividade elétrica cerebral.

Níveis de sedação segundo a Resolução do CFM- nº 1670/2003.

Intensidade Efeito

Leve Ansiólise (indivíduo psiquicamente estável e aparentemente


calmo); Responsividade quase normal à estimulação verbal
(indivíduo acordado com preservação das funções
cognitivas); Funções ventilatória (resposta muscular motora)
e cardiovascular (resposta autonômica) preservadas.
Moderada Depressão da consciência levando à diminuição da qualida-
de da resposta ao estímulo verbal isolado, mesmo que
acom-
panhado de estímulo tátil (sono facilmente despertável);
Vias
aéreas pérvias (tônus muscular mantido) e estabilidade
*
cardiocirculatória (resposta autonômica estável)
Profunda/Analgesia Depressão da consciência a um ponto tal que o indivíduo se
torna não-despertável, embora com resposta motora reflexa
mantida; Depressão motora da função ventilatória.
*A American Dental Association cunhou o termo Sedação Consciente em suas Guidelines
(2005), definido em termos de consciência e vias aéreas pérvias. http://www.ada.org/prof/
resources/positions/statements/anesthesia_guidelines.pdf. http://www.portalmedico.org.br/
resolucoes/cfm/2003/1670_2003.htm (verificado em agosto de 2007)

* Prof. Associado em Anestesiologia - Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense


PhD em Anestesiologia (University of Bristol, UK)
MSc em Engenharia Biomédica (COPPE/UFRJ) TSA/SBA
Co-responsável pelo CET do Hospital Universitário Antonio Pedro - UFF

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Classificação de memórias, segundo Lent.

a) Memória operacional (ou de trabalho, com curta duração)


b) Quanto ao tempo de retenção: ultra rápida, de curto prazo e de longo prazo
c) Quanto a natureza:
-Explícita ou declarativa, esta subdividida em episódica e semântica -Implícita
ou não declarativa com os subtipos de representação perceptual, de
procedimentos, associativa e não associativa

Fonte: Lent R; Cem Bilhões de Neurônios. Conceitos Fundamentais de


Neurociência. Ed. Atheneu, Rio de Janeiro, 2001.

Classificação de Memórias e suas áreas de associação cortical, segundo Kandel

Explícita Fatos Lobo Medial Temporal


(declarativa) Eventos

Memórias de Priming Neocórtex


longo prazo
Procedural N. Striatum
Implícita (habilidades e
(não hábitos)
declarativa)
Aprendizado Respostas
associativo emocionais Amígadala

Aprendizado Musculatura Cerebelo


não associativo esquelética
Habituação e Vias reflexas
sensibilização

Fonte: Kandel ER, Schwartz JH e Jessel JH; Principles of Neural Science.


th
4 Ed., McGraw-Hill, New York, 2000.
Classificação de Memórias, segundo Izquierdo.
1 - Memória de trabalho, de curta duração, durando de poucos segundos a
minutos (referenciada ao córtex pré frontal)
2 - Memórias de curta duração (até seis horas) e longa duração.
Mais complexas e capazes de sofrer retenção para posterior evocação
(referenciadas ao hipocampo e córtices entorrinal, cingulado e parietal).
Estas memórias tem seus componentes relacionados à memória explícita
ou implícita.
Fonte: Izquierdo I; Memória. Ed. Artmed, Porto Alegre, Brasil, 2002.
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Categorias ou níveis de percepção da consciência no período perioperatório
em relação ao sono e à memória

Paciente acordado com Memória Explícita


(Ia) - Com preservação da Memória de Trabalho
(Ib) - Com degradação da Memória de Trabalho
II Paciente acordado sem Memória Explicita, porém com Memória Implícita
III Paciente dormindo, com indícios de Memória Implícita
IV Paciente dormindo, com ausência de Memória Implícita

Fonte: Gemal AE; Curso Virtual de Anestesia Inalatória: Monitoração da


Consciên-cia Per Operatória).
http://www.sba.com.br/anestesiainalatoria/aula.asp?id=3&parte=1.
Acesso verificado em agosto de 2007 (área restrita aos sócios da SBA).

Acidentes Mnemônicos Pér Operatórios (AMPO)

Tipos Características Gerais


I - O paciente submetido à anestesia geral, sob efeito de relaxantes musculares
porém acordado, apresenta memória explícita (relato de fatos e atos do
período pér operatório) e relata ter sentido dor

II - O paciente submetido à anestesia geral, sob o efeito de relaxantes muscula-


res e acordado, porém com analgesia eficiente. Apresenta memória
explíci-ta porém relata não ter sentido dor

III - O paciente submetido à anestesia geral e dormindo, porém apresentando


indícios de preservação de memória implícita de atos e fatos pér
operatórios.

Fonte: Gemal AE, Belmont SA e Soares HLR; Transtornos Mnemônicos Pér


Opera-tórios.
o
Anais do 53 Congresso Brasileiro de Anestesiologia, 2006;294. Rio de Janei-ro

Frequências do EEG

δ (0,1 a 4 Hz) No indivíduo acordado há predominancia de ondas de alta


θ (4 a 8 Hz) frequência (α e β) e baixa amplitude elétrica (sigla em inglês HFLA,
α (8 a 12 Hz) High Frequency Low Amplitude), enquanto no indivíduo dor-
b1 (12 a 30 Hz) mindo há tendência a inversão destes padrões (LFHA Low
b2 (30 a 60 Hz) Frequency High Amplitude).
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Faixas de probabilidade do índice BIS

100 – 80 Alta probabilidade de estar acordado e apresentar Memória Explícita


80 – 60 Sonolento porém acordável por estímulos competentes. Alta probabili-
dade de perda da Memória de Trabalho e Memória Explícita, pode
haver preservação da Memória Implícita
50 – 30 Alta probabilidade de estar em estado de sono anestésico sem presença
de Memória Explícita ou Implícita
0 – 30 Baixa atividade elétrica cerebral com episódios de Supressão de Surto

Fonte: Dahaba AA; Anesthesia and Analgesia 101:765-73, 2005. Estas faixas
adimitem variação populacional e por uso de pré anestésicos. Faixas de
probabiidade.
Supressão de Surto (Burst Suppression) ocorre com atividade elétrica
cerebral abaixo de 5 V por períodos superiores a meio segundo. Taxa de
supressão de surto (Burst Suppression Rate - BSR) é a razão entre o tempo de
supressão de surto em segundos por minuto, variando de zero a um. Silêncio
cerebral é supressão de surto indefinidamente no tempo. Silencio cerebral é
sugestivo de sofrimento e morte cerebral.
Frequência de Borda Espectral (SEF95%) abaixo de 12-14 Hz é indicativa de
maior probabilidade do paciente estar entrando em estado de sono anestésico.
Valores mais baixos indicam que pode estar havendo predomínio das baixas
frequências delta e teta.

Medidas preventivas de AMPO durante anestesia geral

1 - Certificar-se de que o paciente esteja farmacocineticamente dormindo sono


anestésico. Rever a CAM que está sendo usada (CAM50?, CAM99,5?, CAMbar?)
ou o alvo plasmático teórico se for anestesia venosa alvo controlada.
2 - Avaliar os parâmetros monitorizados e compensar as respostas fisiológicas
aos diversos estímulos nociceptivos, as variações de volemia e a resposta
autonômica segundo a conveniência farmacológica (usar a droga certa na
hora certa)
3 - Usar relaxantes musculares judiciosamente
4 - Observar sinais de lacrimejamento, suor e turgor de pele, taquicardia e
hiperten-são, e outros indicativos de resposta autonômica exacerbada (que
podem ser parcialmente bloqueados e mascarados pelo uso de opióides)
5 - Identificar fatores que alterem a tensão arterial e frequência de pulso (p.ex.
volemia e resposta autonômica) e corrigir (p.ex. anestésicos gerais, opióides,
b-bloqueadores, a-agonistas, vasodilatadores e outros)
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Página 192 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
6 - No pós operatório imediato estas respostas alteradas serão tratadas com as
dro-gas específicas (não anestésicas) também segundo a conveniência
farmacológica. Toda queixa de dor deve ser relevada e convenientemente
tratada

No caso de Acidente Mnemônico Pér Operatório, conversar com o paciente e a


valiar a necessidade de referenciamento para psiquiatra para prevenir ou tratar
possível Sindrome de Stress Pós Traumático (SSPT).

Sugerimos a leitura do periódico Best Practice & Research Clinical


o
Anaesthesiology Volume 20 N 1, 2006 sobre Monitoração da Consciência e EEG
Processado.

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Náuseas e Vômitos no
Pós-Operatório

Paulo Adilson Herrera*

* Responsável CET Hospital Evangélico de Londrina

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Tabela 1 - Fatores de Risco para Náuseas e Vômitos no Pós-operatório.
Risco de Náuseas
Escore Simplificado e Vomitos por
Pontuação
Escore

Apfel et al. 1999 Masculino=0 Feminino=1 0 =10%


História Prévia de NVPO ou 1=21%
enjôo com movimentos;não =0
sim=1

Fuma ? Sim=0 não=1 2=39%

É antecipado a utilização de 3=61%


opióides no POI não=0 sim=1

4=79%

Koivuranta et al ,1997 Masculino=0 Feminino=1 0=17%


História prévia de NVPO não=0 1=18%
sim =1

Enjôo com movimentos não=0 2=42%


sim=1

Duração>60 min não=0 sim=1 3=54%

Fuma? Sim=0 não=1 4=47%

5=87%
Eberhart et al, 2004 Duração > 30 minutos não=0 0=9
(crianças) sim=1

Idade>3 não=0 sim=1 1=10%


Cirurgia de estrabismo não=0 2=30%
sim=1

História de vômito prévio ou 3=55%


irmão ou um dos pais com
históriaa de NVPO não=0 sim=1

4=70%
Obs. Risco baixo = 20%, moderado=50%, Alto>50%

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Tabela 2 - Estratégia anestésica objetivando reduzir riscos de náuseas e vômitos

Se possível optar por anestesia regional


Propofol na indução de anestesia geral
Evitar agentes emetôgenicos: Ketamin, etomidato, protóxido
Hidratar adequadamente
Considerar a utilização de alfa 2 agonistas: clonidina
Se possível anestesia venosa total ao invés de balanceada com agentes
inalatórios
Utilizar alta concentração de oxigênio ( FiO2=0,80)
Minimizar a utilização de opióides no intra e pós-operatório
Benzodiazepínicos como medicação pré-anestésica
Minimizar a dor pós-operatória, com a utilização de anestésicos locais e
anti-inflamatórios não esteróides quando não houver contra-indicação
Utilizar a menor dose possivel de neostigmine

Tabela 3 - Opções terapêuticas na profilaxia e tratamento de náuseas e


vômitos pós-operatórios.
Droga Dose -Adultos Dose – Crianças Momento da
Administração
Ondansentron 4-8mg IV 50–100 µg/kg até 4 mg Fim do procedimento
Dolasetron 12,5 mg IV 350 µg/kg até12.5 mg Fim do procedimento
Granisetron 0,35mg-1mg IV Fim do procedimento
Dexametasona 4-10 mg IV 150 µg/kg até8 mg Antes da indução
Droperidol 0,625-1,25mg IV 50–75 µg/kg até1.25 mg * Fim do procedimento
Dimenidrato 1-2mg/kg IV 0.5 mg/kg *
Prometazina 12,-25 mg IV Fim do procedimento

* Bolton et al em revisão recente (British Journal Anaesthesia ,2007) não conseguiram evidên -cia
para ação anti-emética do droperidol e dimenidrato em pós-operatório de amidalectomias em
crianças.
Obs. Opções de combinação de drogas :5-HT3 antagonistas + droperidol, 5-HT3 antagonistas +
dexametasona.

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Tabela 4 - Tratamento das náuseas e vômitos no pós-operatório em
pacientes que receberam profilaxia ou em pacientes que não receberam a
medicação.

Tratamento Inicial Tratameto de Resgate


Nenhum ou dexametasona Dose pequena de antagonista 5-HT3,
droperidol 0,625mg, prometazina 6,25 mg.
Prometazina 6,25mg ou dimenidrato 25-
Droperidol 0,625mg 50mg,
antagonista 5-HT3
Antagonista 5-HT3 Prometazina 6,25mg ou droperido 0,625 mg
Terapia com tripla Não repetir os antieméticos, utilizar
(dexametasona + dois antieméticos de classe diferente
antieméticos de classes
diferentes)

Obs. De maneira geral a droga que foi utilizada na profilaxia não deveria ser repetida para
tratamento das náuseas e vômitos no pós-operatório, Habib & Gan, 2005 encontraram maior
efetividade da prometazina e dimenidrato em pacientes que haviam recebido droperidol e
ondasentron como profiláticos.

Referências

1 . Bolton CM, Myles PS, Nolan T, Sterne JA. Prophylaxis of postoperative vomiting in children
undergoing tonsillectomy: a systematic review and meta-analysis. Br J Anaesth. 2006
Nov;97(5):593-604. Epub 2006 Sep 26. Review.
2 . Carlisle JB, Stevenson CA. Drugs for preventing postoperative nausea and vomiting.Cochrane
Database Syst Rev. 2006 Jul 19;3:CD004125. Review.
3 . Gan TJ. Risk factors for postoperative nausea and vomiting. Anesth Analg. 2006 Jun;102(6):1884-
98. Review.
4 . Habib AS, Gan TJ. The effectiveness of rescue antiemetics after failure of prophylaxis with
ondansetron or droperidol: a preliminary report. J Clin Anesth. 2005 Feb;17(1):62-5.
5 . Ho KY, Chiu JW. Multimodal antiemetic therapy and emetic risk profiling. Ann Acad Med
Singapore. 2005 Mar;34(2):196-205. Review.
6 . Rowbotham DJ. Recent advances in the non-pharmacological management of postoperative
nausea and vomiting. Br J Anaesth. 2005 Jul;95(1):77-81. Epub 2005 Apr 1. Review.
7 . Habib AS, Gan TJ. Evidence-based management of postoperative nausea and vomiting: a review.
Can J Anaesth. 2004 Apr;51(4):326-41. Review.
8 . Gan TJ, Meyer T, Apfel CC, Chung F, Davis PJ, Eubanks S, Kovac A, Philip BK, Sessler DI, Temo J,
Tramer MR, Watcha M; Department of Anesthesiology, Duke University Medical Center.
Consensus guidelines for managing postoperative nausea and vomiting. Anesth Analg. 2003
Jul;97(1):62-71, Review.

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Paciente Alérgico ao Latex
*
Luiz Roberto Sousa
Douglas Flávio Porsani**
Roberto Tsuneo Cervato Sato***

Justificativa e Objetivo

Apresentar uma consulta rápida sob a forma de algoritmo no atendimento


ao paciente alérgico ao Látex.

Conteúdo

Algoritmo no atendimento pré-operatório e ou emergencial, sala de cirurgia,


do paciente alérgico ao látex e a seqüência de alertas e prevenções no ambiente
hos-pitalar. Foi ressaltada a atenção na organização iniciada no internamento
até aos setores de suporte, finalizando com o atendimento no centro cirúrgico e
unidade de recuperação pós-anestésica.

Conclusão

A preparação do Manual sobre “Algoritmos e Fórmulas Úteis em


Anestesiolo-gia” a ser coordenado pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia
em muito contri-buirá para a consulta rápida e a imediata aplicação de condutas
pelo anestesiologista. O algoritmo apresentado ressalta a prévia organização
para o atendimento e sua aplicação

* Anestesiologista Chefe do Serviço de Anestesiologia do Hospital Universitário Cajuru – PUC/Curitiba PR


** Anestesiologia Preceptor da Residência Médica do CET-SBA/MEC do HUC
*** Mestre pela PUCPR e Anestesiologia do Hospital Universitário Cajuru

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Referências

1 . Heilman DK, Jones RT, Swanson MC, Yunginger JW. A prospective, controlled study showing that
rubber gloves are the major contributor to latex aeroallergen levels in the operating room. J
Allergy Clin Immunol 98(2):325-330, 1996.
2 . Vandenplas O, Delwiche JP, Evrared G, Aimont P, Van Der Brempt S, Jamart J, Delaunois L-
Prevalence of occupational asthma due to latex among hospital personnel. Am J Respir Crit
Care Med 151:54-60, 1995.
3 . Allarcon JB, Malito m, Linde H, Brito MEM – Alertia ao Látex. RBA Vol. 53, Nº 1, 2003:89-92.
4 . Bauer X, Ammon J, Chen Z, Beckman U, Czuppon AB. Health risk in hospitals through airborne
allergens for patients pre-sensitized to latex. Lancet 342:1148-1149, 1993.
5 . Beezhold D, Pugh B, Liss G, Sussman G. Correlation of protein levels with skin prick test reactions
in patients allergic to latex. J Allergy and Clin Immunol 98 (6):1097-102, 1996.
6 . Blanco C, Carrillo T, Castillo R, Quiralte J, Cuevas M. Latex allergy: clinical features and cross -
reactivity with fruits. Ann Allergy 73:309-314, 1994.

Unitermos: alergia ao látex, complicações.

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Parada Cardíaca e Reanimação -
Adulto

David Ferez*

* Professor Adjunto Doutor da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da Escola Paulista de Medi -
cina - UNIFESP.

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Parada Cardíaca e Reanimação na
Gestante
Adriano Araújo dos Santos Mendonça*
Wagner Ricardo Soares de Sá**
Waston Vieira Silva***

Causas de Parada Cardiorrespiratória (PCR) na Gestante

CAUSAS OBSTÉTRICAS CAUSAS NÃO-OBSTÉTRICAS


Hemorragia Tromboembolismo Pulmonar
Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia Choque Séptico
Síndrome HELLP Doença Cardiovascular
(congênita/adquirida)
Embolia de Líquido Amniótico Infarto do Miocárdio
Cardiomiopatia Periparto Alterações Endócrinas
Complicações de Anestesia Doenças Vasculares (colagenopatias)
Hipermagnesemia Trauma
Dissecção Aórtica Erros Médicos
Diabetes Gestacional Alergias
Asfixia por Aspiração Pulmonar Hemorragia Subaracnóidea

* 2° Tesoureiro da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Goiás – SAEGO Médico


Anestesiologista do Centro de Estudos de Anestesia – CEA – Goiânia-GO Médico
Anestesiologista da Maternidade Modelo – Goiânia-GO
** Diretor de Defesa Profissional da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Goiás – SAEGO
Diretor do Centro de Estudos de Anestesia – CEA – Goiânia-GO
Médico Anestesiologista do Hospital Materno-Infantil – Goiânia-GO
*** Presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Goiás – SAEGO
Membro do Comitê de Reanimação e Atendimento ao Politraumatizado da SBA
2006/2007/2008 Instrutor Co-responsável pelo CET do Hospital das Clínicas da UFG

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Fatores de Risco Materno relacionados à Anestesia

OBESIDADE

Cesariana de Emergência
Hipertensão Arterial
Falha de Intubação Traqueal*
Aspiração de Conteúdo Gástrico**
Troca de Fármacos
Uso Inadequado de Equipamento Anestésico

* Falha de intubação é de 1:300 (08 vezes maior do que na população geral)


** Mortes em Anestesia Geral são 16,7 vezes mais prevalentes do que na
Aneste-sia de Condução

Cuidados de emergência nas gestantes para reverter a PCR

Desviar o útero para esquerda 15-30° (compressão aorto-cava)


* Rapidamente obter via aérea livre e mantê-la**
Oxigênio a 100%
Reposição volêmica vigorosa
Esvaziamento uterino em 5 minutos se o feto for viável***
Continuar manobras de ressuscitação durante e após a
cesariana Manobras de reanimação iguais às da mulher não
grávida**** Corrigir acidose metabólica
Identificar e tratar a causa da PCR 6 H’s e 5 T’s

* Utilizar cunha de Crawford ou inclinar a mesa com o objetivo de manter o


débito cardíaco, aumentar o retorno venoso e melhorar a perfusão fetal
** Dificuldades: vias aéreas edemaciadas, mamas grandes, hipoxemia
precoce (redução CRF, metabolismo aumentado) e estômago cheio
*** A cesariana perimortem deve se iniciar após 04 minutos de RCP sem suces-so,
retirar o feto em 01 minuto, já que os melhores índices de sobrevida sem
lesão neurológica são observados com a retirada em até 05 minutos
**** Suporte Básico e Avançado à Vida semelhantes à não grávida, inclusive as
cargas da desfibrilação que não prejudica o feto. Lembrar da massagem
trans-abdominal
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Algoritmos de PCR na gestante de acordo com a idade gestacional

Abaixo de 20 semanas: reanimação semelhante à não gestante. Útero gravídico


não promove compressão aorto-cava

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20-23 semanas: útero gravídico promove compressão aorto-cava. Após 04 mi-
nutos de RCP sem sucesso deve-se retirar o feto, que provavelmente será
inviável

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Acima de 24-25 semanas: após 04 minutos de RCP sem sucesso deve-se realizar
cesariana de emergência para melhorar o prognóstico materno e fetal

Cesariana de emergência melhora o prognóstico materno

O prognóstico materno determina o prognóstico fetal

Referências

1 . American Heart Association. Circulation. 2005; 112: IV-150-IV-153.


2 . Katz V, Balderston K, DeFreest M. Perimortem cesarean delivery: Were our assumptions correct?
Am J of Obst and Gynecol 2005; 192:1916-1921.
3 . Cisneros-Rivas FJ. Paro cardíaco y embarazo. Revista Mexicana de Anestesiología 2006; 29: 1:
S246-S249.
4 . Morris S, Stacey M. Resuscitation in pregnancy. BMJ. 2003; 327: 1277–1279.
5 . Mallampati A, Guy E. Cardiac arrest in pregnancy and somatic support after brain death. Crit Care
Med 2005; 33: S325-S331.

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Parada Cardíaca e Reanimação
Pediátrica

Débora de Oliveira Cumino*


Daniela Bianchi Garcia Gomes**

Peculiaridades da parada e reanimação cardiopulmonar na criança:

· A causa mais freqüente de parada na criança é hipóxia progressiva,


evoluindo com bradicardia e assistolia.
· Utilizar os algoritmos de reanimação pediátrica em crianças < 14 anos
· Crianças < 8 anos, iniciar reanimação, com 2 respirações de resgate, e
depois chamar auxílio “Telefonar rápido”
· Compressão/ventilação: 1 reanimador = 30:2, 2 reanimadores = 15:2
· Choque único, seguido de compressões torácicas
· Realizar compressões torácicas com o mínimo de interrupção

Adaptado de Pediatric advanced Life Suport. Circulation, 2005; 112:167-187

* Médica anestesiologista do Hospital Pequeno Príncipe Co-


responsável do CET- Hospital universitário Cajuru-PUCPR
Membro do comitê de anestesia pediátrica - SBA 2005-2007
** Médica anestesiologista do Hospital Pequeno Príncipe Co-
responsável do CET- Hospital universitário Cajuru-PUCPR

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Adaptado de Pediatric advanced Life Suport.Circulation, 2005; 112:167-187

Legendas:

ABC – sigla do suporte básico e avançado de vida que designa seqüência de


avaliação e tratamento dos sinais vitais nesta ordem: A (airway) = vias aéreas, B
(breathing) = respiração, C (circulation) = circulação
AESP – atividade elétrica sem pulso DEA
– desfibrilador externo automático
DOPE –sigla mnemônica:D (deslocamento do TT), O(obstrução do
TT), P (pneumotórax), E (falha no equipamento)
FV – fibrilação ventricular
IO – intraósseo
IV – intravenoso
RCP – reanimação cardiopulmonar
TS – taquicardia sinusal
TSV – taquicardia supraventricular
TT – tubo traqueal
TV – taquicardia ventricular

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Adaptado de Pediatric advanced Life Suport.Circulation ,2005;112: 167-187

DEA: crianças de 1 a 8 anos - doses pediátricas Desfibrilação:


Primeira escolha - ritmos sem pulso: TV / FV Cardioversão:
Primeira escolha – ritmos com pulso: TV / TSV
Crianças >10 kg – pás de adulto (8-10 cm), lactentes < 10 kg – pás infantis (3- 5cm)

Intubação Traqueal:
Diâmetro interno TT = [idade (anos) ÷ 4] + 4 (sem cuff) ou +3 (com cuff)

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Adaptado de: Neonatal resuscitation guidelines.Circulation, 2005;112:167-187

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Processo Legal

Irimar de Paula Posso*


Desiré Carlos Callegari**

* Professor Associado de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da USP; Professor Titular de Anestesiologia


da Faculdade de Medicina da UNITAU; Advogado inscrito na OAB/SP; Ex-Presidente da SAESP
** Professor Assistente de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC; Vice-Diretor de Defesa Profissional
da SAESP; Ex-Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo

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Referências

1 . Código de Ética Médica - Resolução CFM nº1.246 de 26/01/1988


2 . Código de Processo Ético-Profissional – Resolução CFM nº 1.617 de de16/01/2001

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Questionário de MCGILL - Avaliação
da Dor
Kleber Machareth Souza*

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA DOR

PAI QUESTIONNAIRE
McGill-Melzac

Número do Prontuário Médico: ____________________________________ Data _____ / ____ / ____


Nome do Paciente: ______________________________________________ Idade _________________
Clínica (oncologia, reumatologia, cirurgia geral, etc): _____________________________________________
Diagnóstico Principal:
_________________________________________________________________________________________
Co-morbidades:
_________________________________________________________________________________________

Analgésicos Anteriormente Utilizados:

Analgésico Dose Tempo de uso em relação a esta avaliação Intervalo de administração

Capacidade Intelectiva do Paciente:


1 (baixa) 2 3 4 5 (elevada)

Este questionário foi elaborado com a finalidade nos fornecer maiores informações sobre sua dor. As
quatro perguntas principais são:
1 . Onde se localizar a dor?
2 . Qual o tipo da dor?
3 . Como é o comportamento da dor ao longo do

tempo? 4 . Qual a intensidade dela?

* Anestesiologista do Serviço de Anestesiologia da Associação Beneficente Santa Casa de Campo Grande/MS


Coordenador do Programa de Residência Médica Em Anestesiologia da Associação Beneficente Santa Casa de
Campo Grande/MS - COREME/MEC
Área de Atuação em Dor SBA/AMB

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LOCALIZAÇÃO DA DOR

Marcar nos desenhos acima a localização da dor. Coloque a letra E se dor externa,
a letra I se dor interna e a letra EI se dor externa e interna, na região assinalada correspondente.

DE QUE FORMA O PACIENTE RELATA SUA DOR?


Assinale as palavras que melhor a dor a ser avaliada. Assinale apenas uma palavra de cada que melhor a
descreva.
1 2 3 4
Pulsátil Em disparos Perfurante Cortante
Latejante Alternante Portada Lacerante
Lancinante
5 6 7 8
Pressão Puxando Queimando Formigando
Caimbra Apertando Escaldante Coçando
Esmagando Torcendo Ferroada
Picada
9 10 11 12
Pesada Esticada Cansada Repugnante
Ferindo Machucando Tensa Exaustiva Sufocante
Arrebetando/Rompendo
13 14 15 16
Amedrontadora Punitiva Maldita Irritante
Assustadora Árdua Cegante Importunante
Apavorante Cruel Deprimente
Violenta Intensa
“De matar!” Insuportável
Intolerável
17 18 19 20
Irradiante Apertada Fresco Persistente
Penetrante Paralisante Frio Nauseante
Perfurante Apertando (como que com as mãos) Congelante Agonizante
Rasgando Terrível
Torturadora

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QUAL O COMPORTAMENTO DA DOR AO LONGO DO TEMPO?

1 . Qual (is) palavra(s) você usaria para descrever a sua dor?

1 2 3

Continua Ritmica Breve


Constante Periódica Momentanea
Permanente Intermitente Transitória

2 . O que é capaz de promover alivio da dor?


3. O que é capaz de aumentar a sua dor?

QUAL A INTENSIDADE DA DOR?

As pessoas concordam em correlacionar as palavras que caracterizam a intensidade da dor aos


respectivos números:

1 2 3 4 5
Leve Desconfortável Aflitiva Horrível Insuportável

Aplique as perguntas correlacionando-as a palavra mais apropiada dentre as citadas acima:

Qual palavra descreve sua dor neste momento? _________________________________________________

Qual palavra descreve sua dor no momento de maior intensidade? __________________________________

Qual palavra descreve sua dor no momento de menor intensidade? _________________________________

Qual palavra descreve a pior dor de dente que você já teve? _______________________________________

Qual palavra descreve a pior dor de cabeça que você já teve? ______________________________________

Qual palavra descreve a pior dor de estômago que você já teve? ___________________________________

Referências

1 . Melzack R – The McGill Pain Questionnaire: Major Properties And Scoring Methods. Pain 1975,
1: 277-299.
th
2 . McMahon SB, Koltzenburg M – Wall And Melzack’s Textbook Of Pain, 5 Edition, Philadelphia,
Elsevier 2006, 1:225; 2: 232, 276, 293-301, 305; 3: 416.
nd
3 . Ramamurthy S, Rogers JN, Alanmanou E – Decision Making In Pain Management, 2 Edition,
Philadelphia, Elsevier 2006, 10: 22-23; Appendix 3: 345-347.
st
4 . Shorten G, Carr DB, Harmon D et al – Postoperative Pain Management, 1 Edition, Philadelphia,
Elsevier 2006, 11: 104-106.
nd
5 . Warfield CA, Bajwa ZH – Principles And Practice Of Pain Medicine, 2 Edition, Philadelphia,
McGrall-Hill 2004, 7: 73; 13: 153; 45: 465; 57: 572; 84: 844.
st
6 . Melzack R, Wall PD – Pain Management, 1 Edition, Philadelphia, Churchill Livingstone 2003, 38:
559-560.
nd
7 . Raj PP – Pain Medicine, 2 Edition, St. Louis, Mosby 2003, 17: 152-153; 20: 174-176. 8 . Raj PP –
st
Current Review Of Pain, 1 Edition, Philadelphia, Current Medicine 1994, 2:
28-29; 2: 45.
9 . Zimmermann M, Handwerker HO – Il Dolore. Prima Edizione, Milano, Fogliazza Editore 1988, 10:
268.

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Reposição Hídrica na Criança

Norma Sueli Pinheiro Módolo*

Composição Corporal Durante o Desenvolvimento


Compartimento Prematuro Termo Adulto
(+ 1,5 kg) (+ 3,5 kg) (+ 70 kg)
Água corporal total 83 73 60
(%) peso corporal
LEC 62 44 20
(% peso corporal)
Vol sg (ml/kg) 90 – 100 80-90 70
LIC 25 33 40
(% peso corporal)
Massa muscular 15 20 50
(% peso corporal)
Gordura 3 12 18
(% peso corporal)

Cálculo do Volume Sangüíneo Circulante

Paciente Vol sg (ml/kg)


Prematuro 90-100
Termo 80-90
3m a 1ª 75-80
3 a 6ª 70-75
> 6a 65-70

* Professora Adjunta Livre-Docente do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu –


Unesp.

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Estimativa do Déficit de Líquido

Sistema Classe I Classe II Classe III Classe IV


Hemorragia muito leve Hemorragia leve (perda 15% Hemorragia moderada Hemorragia grave (per-
(perda < 15% da volemia) a 25% da volemia) (perda 26% a 39% da da > 40% da volemia)
volemia)

Cardiovascular FC normal ou elevada Taquicardia Taquicardia significante Taquicardia intensa

Pulsos normais Pulsos periféricos podem Pulsos periféricos Pulsos centrais


estar diminuídos filiformes filiformes

PA normal PA normal Hipotensão Hipotensão significante

pH normal

Respiratório Freqüência normal pH normal Acidose metabólica Acidose significante


Taquipnéia
Nervoso central Ligeiramente ansioso Taquipnéia moderada Taquipnéia severa
Irritado, confuso Irritado ou letárgico Letárgico
Combativo Resposta à dor diminuída Coma

Pele Quente, rósea Extremidades frias, Extremidades frias, Extremidades frias,


rendilhado rendilhado ou palidez palidez ou cianose
Enchimento capilar
Enchimento capilar ativo retardado Enchimento capilar
prolongado

Rins Débito urinário normal Oligúria, densidade Oligúria, uréia aumentada Anúria
aumentada

Alteração da Volemia
Jejum pré-operatório

Idade Sólido, fórmula, leite Líquidos claros

< 6m 4 2
6 - 36 m 6 3
> 36 m 8 3

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Cálculo das perdas insensíveis (jejum pré e intra-operatórios)

-1 -1
Peso corporal (kg) ml.kg .h Total
-1 -1
0 - 10 4 40 ml.kg .h
-1 -1
>10 - 20 2 40 + 2 ml.kg .h (> 10 kg)
-1 -1
> 20 1 60 + 1 ml.kg .h

Avaliar estado volêmico da criança.


A reposição do jejum pré-operatório não deve ser considerada
nas crianças hidratadas

Perdas para o 3º espaço

-1 -1
Trauma mg.kg .h

Pequeno 1
Moderado 2-5
Grande 5 - 10
Múltiplas ressecções 10 - 15
Traumas maiores e
enterocolite necrotizante 50 - 100

Os líquidos utilizados para reposição da perda volêmica deverão ser


isotônicos em relação ao plasma.

Administração de Glicose

Velocidade de administração

-1 -1
4 mg/kg /min

Acompanhar com determinação periódica da glicemia

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Avaliação da Perda Volêmica

PA, FC; pulso, turgor, fontanelas, abafamento de bulhas, diurese, PVC,


tempe-ratura, oximetria, capnografia, capnometria, eletrólitos, densidade
urinária, osmolalidade urinária, enchimento capilar.
O importante e fundamental é a avaliação periódica e a vigilância contínua.

Referências

1 . Holliday MA, Segar WE. Maintenance need for water parenteral fluid therapy. Pediatrics.
1957;19:823-32.
2 . Moritz ML, Ayres JC. Preventing neurological complications from dysnatremias in children.
Pediatric Nephrol. 2005; 20: 1687-700.
3 . Taylor D, Durward A. Pouring salt on troubet waters. Arch Dis Child. 2004; 89:411-4. 4 . Cunliffe
M, Potter F. Four and fifth and all that. Brit J Anaesth. 2006; 97: 274-7.
5 . Duke T, Molyneux EM. Intravenous fluids for seriously ill children: time to reconsider. Lancet.
2003; 362: 1320-3.
6 . Neville KA, Verge CF, Resenberg AR, O’Meara MW, Walker JL. Isotonic is better than hypotonic
saline for intravenous rehydratation of children with gastroenteritis: a prospective randomised
study. Arch Dis Child. 2006; 91:226-32.
7 . Berleur MP, Dahan A, Murat I, Hazebroucq G. Perioperative infusions in paediatric patients:
rationale for using Ringer-lactate solution with low dextrose concentration. J Clin Pharm Ther.
2003; 28:31-40.
8 . Welborn LG, Norden JM, Seiden N. Effect of minimizing preoperative fasting on perioperative
glicose homeostasis in children. Paediatr Anaesth. 1993; 3:167-71.

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Reposição Hídrica no Adulto

Enis Donizetti Silva*


Claudia Marquez Simões**
Clarita Bandeira Margarido***

Modelo de distribuição das diferentes soluções para reposição hídrica

* Responsável CET 9186 - SMA Serviços Médicos de Anestesia Ltda.


** Co-responsável CET 9186 - SMA Serviços Médicos de Anestesia Ltda.
*** Co-responsáveis do CET.

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Colóides na reposição hídrica do adulto

Características das dextranas

6% 10%
Dextrana 40 Dextrana 70

Peso molecular médio (Dalton) 70 000 40 000


Efeito (horas) (aprox.) 5 3-4
Eficácia do volume (%) (aprox.) 100 175-(200)
Dose máxima (g/kg/dia) 1.5 1.5

cas das gelatinas

Referências

1 . Stephens R; Mythen M. Optimizing intraoperative fluid therapy. Current Opinion Anaesthesiol.


2003, 16(4):385-392.

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2 . Waters JH, Miller LR, Clack S, Kim JV. Cause of metabolic acidosis in prolonged surgery. Crit Care
Med 1999; 27:2142-2146.
3 . Holte K; Hahn RG; Ravn L et al. Influence of “Liberal” versus “Restrictive” Intraoperative Fluid
Administration on Elimination of a Postoperative Fluid Load. Anesthesiology. 2007, 106(1):75-
79.
4 . Kellum JA. Saline-induced hyperchloremic metabolic acidosis. Crit Care Méd. 2002,30:259–61.
5 . Boldt J; Haisch G; Suttner S et al. Are Lactated Ringer’s Solution and Normal Saline Solution Equal
with Regard to Coagulation? Anesthesia & Analgesia. 2002,94(2):378-384.
6 . Jacob M, Chappell D, Rehm M: Clinical update: perioperative fluid management. Lancet 2007;
369: 1984-6
7 . Stoiber M, Grasl C, Pirker S, Huber L, Gittler P, Schima H: Experimental validation of numerical
simulations: a comparison of computational fluid dynamics and the oil film method. Int J Artif
Organs 2007; 30: 363-8
8 . Hahn RG: Fluid therapy might be more difficult than you think. Anesth Analg 2007; 105: 304-5
9 . Davidson J, Griffin R, Higgs S: Introducing a clinical pathway in fluid management. J Perioper
Pract 2007; 17: 248-50, 255-6
10. Holte K, Kristensen BB, Valentiner L, Foss NB, Husted H, Kehlet H: Liberal versus restrictive fluid
management in knee arthroplasty: a randomized, double-blind study. Anesth Analg 2007; 105:
465-74
11. Goetz AE, Heckel K: [Perioperative fluid and volume management : Goal-directed therapy
necessary!]. Anaesthesist 2007; 56: 745-746
12. Michard F, Lopes MR, Auler JO, Jr.: Pulse pressure variation: beyond the fluid management of
patients with shock. Crit Care 2007; 11: 131
13. Michard F: Using pulse oximetry waveform analysis to guide fluid therapy: are we there yet?
Anesth Analg 2007; 104: 1606-7; author reply 1607-9

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Seqüela Neurológica de Bloqueio
Regional
Ayr ton Bentes Teixeira*

* Instrutor Co-Responsavel do Serviço de Anestesia da Santa Casa de São Paulo


Pós-Graduando a nível de Mestrado pela Santa Casa de São Paulo
Membro Comissão Científica SAESP 2006/2007

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Referências

1 . Fortuna A, Fortuna A – Complicações neurológicas da raquianestesia, em: Imbelloni, LE – Tratado


de Anestesia Raquidiana, Curitiba, Medidática Informática Ltda, 2001;164-177
2 . Ganem EM – Complicações neurológicas determinadas pela anestesia, em: Cangiani LM, Posso
IP, Potério GMB, Nogueira CS – Tratado de Anestesiologia SAESP, vol.2, 6ª Ed. São Paulo,
Atheneu, 2007; 2025-2032
3 . Horlocker TT, Wedel DJ – Neurologic Complications of Spinal and Epidural Anesthesia. Reg Anest
Pain Med, 2000; 25(1):83-98
4 . Brull R, McCartney CJL, Chan VWS, El-Beheiry H – Neurological Complications After Regional
Anesthesia: Contemporary Estimates of Risk. Anesth Analg 2007; 104(4):965-974
5 . Fragneto RY – The broken epidural catheter: an anesthesiologist’s dilemma. J Clin Anesth 2007;
19:243-244
6 . Brull R, McCartney CJL, Chan VWS, et al – Disclosure of Risk Associated With Regional Anesthesia:
A Survey of Academic Regional Anesthesiologists. Reg Anesth Pain Med, 2007; 32(1):7-11
7 . Tam NLK, Pac-Soo C, Pretorius PM – Epidural haematoma after a combined spinal-epidural
anaestheic in patient treated with clopridogrel and dalteparin. BJA 2006; 96:262-265
8 . Sèze MP, Sztark F, Janvier G, et al - Severe and Long-Lasting Complications of the Nerve Root and
Spinal Cord After Central Neuraxial Blockade. Anesth Analg 2007; 104(4):975-979
9 . Baer ET - Post–Dural Puncture Bacterial Meningitis. Anesthesiology 2006; 105(2):381-393
10. Mitra R, Fleischmann K - Management of the sheared epidural catheter: is surgical extraction
really necessary? J Clin Anesth 2007; 19:310-314
11. Wolff AP, Groen GJ, Wilder-Smith OH - Influence of Needle Position on Lumbar Segmental
Nerve Root Block Selectivity. Reg Anesth Pain Med 2006;31:523-530

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Síndrome da Apnéia e Hipopnéia
Obstrutiva do Sono
Oziel de Souza Lima*
Oziel de Souza Lima Filho**

*Aventar possibilidade de Polissonografia antes da cirurgia.

* Presidente da SBA 1997; Coordenador do Centro de Estudos do Sono de Fortaleza; Co-Responsável pelo
CET Instituto José Frota, em Fortaleza
** ME 3 Casa de Saúde Campinas; Centro de Estudos do Sono de Fortaleza

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SAHOS: Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono.
IAH: Índice de Apnéias e Hipopnéias (por hora).

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Suspeita de Lesão de Nervo
Periférico
Eliana Marisa Ganem*

* Profa Ajunta Livre Docente do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp

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2
Classificação de lesão neuronal

Neuropraxia – caracteriza-se por desmielinização segmentar sem


interrupção do axônio. Há bloqueio ou diminuição na velocidade de condução
neural. É rever-sível.
Axoniotimese – há lesão do axônio e da bainha de mielina com preservação
do endoneuro. Aparece após estiramentos e compressões. A regeneração
inicia-se após 6 semanas (velocidade de regeneração de 1 – 2 mm/24 h).
Neurotimese – há ruptura completa do nervo e tecido conjuntivo. O prognóstico
é ruim e o tratamento é cirúrgico.

Referências

1 . Borgeat A. Neurologic deficit after peripheral nerve block: what to do? Min Anesth, 2005;
71:353-5.
2 . Borgeat A, Blumenthal S. Nerve injury and regional anaesthesia. Curr Opin Anaesthesiol, 2004;
17:417-421.

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Tabelas de Drogas Inotrópicas e
Vasoativas
Mohamad Charif Mohamad Youssef *

Drogas Inotrópicas e Vasoativas

Dopamina – 5 amp (50mg cd) completa até 500 ml c/ SG 5% = 500 mcg/ml


Retirar antes do SG o volume de 50ml para substituir por 50ml de
dopamina
Infusão ml/hora:
Dose/Peso 5 10 40 50 60 70 80 90
0,5 0,3 0,6 2,4 3,0 3,6 4,2 4,8 5,4
1,0 0,6 1,2 4,8 6,0 7,2 8,4 9,6 10,8
2,5 1,5 3,0 12,0 15,0 18,0 21,0 24,0 27,0
3,0 1,8 3,6 14,8 18,0 21,6 25,2 28,8 32,4
5,0 3,0 6,0 24,0 30,0 36,0 42,0 48,0 54,0
7,5 4,5 9,0 36,0 45,0 54,0 63,0 72,0 81,0
10,0 6,0 12,0 48,0 60,0 72,0 84,0 96,0 108,0
15,0 9,0 18,0 72,0 90,0 108 126,0 144,0 162,0

Dobutamina – 1 amp (250 mg) completa até 500 ml SG 5% = 500 mcg /ml
Retirar antes do SG o volume de 20 ml para substituir por 20ml de dobutamina
Infusão ml/hora:
Dose/Peso 5 10 40 50 60 70 80 90
0,5 0,3 0,6 2,4 3,0 3,6 4,2 4,8 5,4
1,0 0,6 1,2 4,8 6,0 7,2 8,4 9,6 10,8
2,5 1,5 3,0 12,0 15,0 18,0 21,0 24,0 27,0
3,0 1,8 3,6 14,8 18,0 21,6 25,2 28,8 32,4
5,0 3,0 6,0 24,0 30,0 36,0 42,0 48,0 54,0
7,5 4,5 9,0 36,0 45,0 54,0 63,0 72,0 81,0
10,0 6,0 12,0 48,0 60,0 72,0 84,0 96,0 108,0
15,0 9,0 18,0 72,0 90,0 108 126,0 144,0 162,0

* Diretor Científico da Sociedade Paranaense de Anestesiologia - SPA - Biênio 2007-08


Anestesiolgista do Hospital Vita Curitiba e Vita Batel

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Adrenalina – 10 amps (1 mg cd) em 500 ml de SG 5% = 20 mcg/ml
Infusão ml/hora:
Dose/Peso 5 10 40 50 60 70 80 90
0,05 0,75 1,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5
0,1 1,5 3 12 15 18 21 24 27
0,3 4,5 9 36 45 54 63 72 81
0,5 7,5 15 60 75 90 105 120 135
1,0 15 30 120 150 180 210 240 270
2.0 30 60 240 300 360 420 480 540

Isoproterenol – 5 amps de 0,2 mg em 500 ml de SG 5% = 2 mcg/ml


Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
0,015 0,9 1,8 2,7 4,5 5,4 6,3 7,2 8,1
0,02 1,2 2,4 3,6 6 7,2 8,4 9,6 10,8
0,04 2,4 4,8 7,2 12 14,4 16,6 19,2 21,6
0,06 3,6 7,2 10,8 18 21,6 25,2 28,8 32,4
0,08 4,8 9,6 14,4 24 28,8 33,6 38,4 43,2
0,10 12,0 12 18 30 36 42 48 54

Noradrenalina – 2 amp de 4 mg em 500 ml SG 5% = 16 mcg/ml


Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
0,04 1,5 3 4,5 7,5 9 10,5 12 13,5
0,08 3 6 9 15 18 21 24 27
0,12 4,5 9 13,5 22,5 27 31,5 36 40,5
0,24 9 18 27 45 54 63 72 81
0,30 11,3 22,5 33,8 56,3 67,5 78,8 90 101,3
0,40 15 30 45 75 90 105 120 135

Milrinona – 1fr de 20ml (20mg) em 500 ml = 40 mcg/ml


Infusão ml/hora: Bolus de 50mcg/kg em 30 minutos a seguir:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
0,3 4,5 9 13,5 22,5 27 31,5 36 40,5
0,4 6 12 18 30 36 42 48 54
0,5 7,5 15 22,5 37,5 45 52,5 60 67,5
0,6 9 18 27 45 54 63 72 81
0,7 10,5 21 31,5 52,5 63 73,5 84 94,5

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Página 237 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Nitroprussiato - 1 amp (50mg) em 500 ml SG 5% = 100 mcg/ml
Infusão ml/hora: Proteger da luz
Dose/Peso 10 20 30 40 50 60 70 80 90
0,5 3 6 9 12 15 18 21 24 27
1,0 6 12 18 24 30 36 42 48 54
2,0 12 24 36 48 60 72 84 96 108
4,0 24 48 72 96 120 144 168 192 216
6,0 36 72 108 144 180 216 252 288 324
8,0 48 96 144 192 240 288 336 384 432
10,0 60 120 180 240 300 360 420 480 540

Nitroglicerina – 2 amps de 25 mg até 500 ml SG5% = 100 mcg/ml


Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
0,5 3 6 9 15 18 21 24 27
1,0 6 12 18 30 36 42 48 54
2,0 12 24 36 60 72 84 96 108
3,0 18 36 54 90 108 126 144 162
4,0 24 48 72 120 144 168 192 216

Drogas Anestésicas

Alfentanil – 2 amps (5 mg) em SG5% 250 ml = 20 mcg/ml


Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
0,2 6 12 18 30 36 42 48 54
0,4 12 24 36 60 72 84 96 108
0,6 18 36 54 90 108 126 144 162
0,8 24 48 72 120 144 168 192 216
1,0 30 60 90 150 180 210 240 270
2,0 60 120 180 300 360 420 480 540
3,0 90 180 270 450 540 630 720 810

Alfentanil – 1 amp (2,5mg) completa até 20ml da Seringa = 125 mcg/ml


Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
0,2 1 2 3 5 6 7 8 9
0,4 2 4 6 10 12 14 16 18
0,6 3 6 9 15 18 21 24 27
0,8 4 8 12 20 24 28 32 36
1,0 5 10 15 25 30 35 40 45
2,0 10 20 18 50 60 70 80 90
3,0 20 30 21 75 90 105 120 135

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Página 238 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Sufentanil – 1 amp (50 mcg) em 250 ml = 0,2 mcg/ml
Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
0,001 3 6 9 15 18 21 24 27
0,002 6 12 18 30 36 42 48 54
0,003 9 18 27 45 54 63 72 81
0,004 12 24 36 50 72 84 96 108
0,005 15 30 45 75 90 105 120 135

Sufentanil – 1 amp (50 mcg) completa até 20ml da seringa = 2,5 mcg/ml
Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
0,001 0,24 0,48 0,72 1,2 1,44 1,68 1,92 2,16
0,002 0,48 0,96 1,44 2,4 2,88 3,36 3,84 4,32
0,003 0,72 1,44 2,16 3,6 4,32 5,04 5,76 6,48
0,004 0,96 1,92 2,88 4,8 5,76 6,72 7,68 8,54
0,005 1,2 2,4 3,6 6 7,2 8,4 9,6 10,8

Remifentanil – 1fr de 5 mg diluídoem 500ml = 10 mcg/ml


Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
0,1 6 12 18 30 36 42 48 54
0,2 12 24 36 60 72 84 96 108
0,4 24 48 72 120 144 168 192 216
0,5 30 60 90 150 180 210 240 270
1.0 60 120 180 300 360 420 480 540

Remifentanil – 1fr de 2 mg diluídoem 250ml = 8 mcg/ml


Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
0,1 7,5 15 22,5 37,5 45 52,5 60 67,5
0,2 15 30 45 75 90 105 120 135
0,4 30 60 90 150 180 210 240 270
0,5 37,5 75 112,5 187,5 225 262,5 300 337,5
1.0 75 150 125 375 450 525 600 675
Remifentanil – 1fr de 2 mg diluído em 20ml da seringa = 100 mcg/ml
Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
0,1 0,6 1,2 1,8 3 3,6 4,2 4,8 5,4
0,2 1,2 2,4 3,6 6 7,2 8,4 9,6 10,8
0,4 2,4 4.8 7,2 12 14,4 16,8 19,2 21,6
0,5 3 6 9 15 18 21 24 27
1.0 6 12 18 30 36 42 48 54

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Propofol 1% – 1fr de 50 ou 100 ml = 10mg/ml
Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
20 12 24 36 60 72 84 96 108
30 18 36 54 90 108 126 144 162
50 30 60 90 150 180 210 240 270
100 60 120 180 300 360 420 480 540
150 90 180 270 450 540 630 720 810

Propofol 2% – 1fr de 50 ou 100 ml = 20mg/ml


Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
20 6 12 18 30 36 42 48 54
30 9 18 27 45 54 63 72 81
50 15 30 45 75 90 105 120 135
100 30 60 90 150 180 210 240 270
150 45 90 135 225 270 315 360 405

Dexmedetomidina – 1fr de 2ml (200mcg) em 500 ml = 0,4 mcg/ml


Infusão ml/hora:
Dose/Peso 10 20 30 50 60 70 80 90
0,2 5 10 15 25 30 35 40 45
0,3 7,5 15 22,5 37,5 45 52,5 60 67,5
0,4 10 20 30 50 60 70 80 90
0,5 12,5 25 37,5 62,5 75 87,5 100 112,5
0,7 17,5 35 53,5 87,5 105 122,5 140 157,5

Referências

1 . Omoigui S. The Anesthesia Drugs Handbook. Mosby – Wolfe. 2 ed. 1995: 4 - 338 2 . Miller R.
Miller’s Anesthesia. Elsevier Churchill Livingstone. 6 ed. 2005 ; 1509-29. 3 . American Heart
Association. Advance Cardiac Life Support. Circulation. 2005; 78 -
83.
4 . Barash P. Clinical Anesthesia. Lippincott Williams & Wilkins Publishers . 4 ed. 2001; 1085 - 98

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Terapêutica de Coagulopatia
Perioperatória

Joel Avancini Rocha Filho*


Ricardo Souza Nani**
Fernando Cássio do Prado Silva***

* Médico Supervisor da Equipe de Transplantes do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP
Doutor em Ciencias Médicas da Faculdade de Medicina da USP
Título Superior em Anestesiologia
** Médico Supervisor da Equipe de Transplante de Fígado do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da
USP Título Superior em Anestesiologia
*** Médico em Especialização - Equipe de Transplantes do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP

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R Tempo R é o período de tempo de latência até a formação inicial de fibrina
K Tempo K é a medida da velocidade com que é atingido certo nível de resistência
do coágulo
α Alfa mede a rapidez da formação de fibrina e ligação entre pontes (cross-link)
que representa a velocidade de endurecimento
MA Amplitude Máxima é a função direta das propriedades dinâmicas máximas da
ligação da fibrina e plaqueta, e representa o componente de resistência final do
coágulo
LY30 Taxa de lise 30 minutos após a MA, mede a taxa de redução da resistência do
coágulo 30 minutos após atingir a resistência máxima

TEG Diagnóstico Terapia Sangramento Microvascular


R > 15 B Fator coagulação 2U plasma fresco congelado
R > 30 BB Fator coagulação 4U plasma fresco congelado
MA < 40 B Atividade plaquetária Depende de contagem plaquetária*
α < 45º Hipofibrinogenemia Crioprecipitado (1U/10kg)
LY30 > 7.5% Hiperfibrinólise EACA, APT, ATX
EACA, ác. aminocapróico; APT, aprotinina; ATX, ác.tranexâmico.
3
*Contagem plaquetária < 50000 céls/mm = 5U
plaquetas *Considerar DDAVP (0,3µg/kg)

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Transporte Intra-Hospitalar do
Paciente Crítico
Arthur Vitor Rosenti Segurado*

* Mestre em medicina.
Anestesiologista do Serviço Médico de Anestesia (SMA),
Hospital Sírio-Libanês, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Samaritano.

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Página 244 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Referências

1 . GUIDELINES COMMITTEE OF THE AMERICAN COLLEGE OF CRITICAL CARE


MEDICINE; Society of Critical Care Medicine and American Association of Critical Care Nurses
Transfer Guidelines Task Force: Guidelines for the transfer of critically ill patients. Crit Care Med
21:931-937, 1993.
2 . HURST JM; DAVIS K JR; JOHNSON D; BRANSON RD; CAMPBELL RS& BRANSON PS. Cost and
complication during in-hospital transport of critically ill patients: A prospective cohort study. J
Trauma33:582-585, 1992.
3 . PEREIRA JÚNIOR GA; NUNES TL & BASILE-FILHO A. Transporte do paciente crítico. Medicina,
Ribeirão Preto, 34, 143-153, abr./jun. 2001.
4 . MANJI M & BION JF. Transporting critically ill patients. Intensive Care Med 21:781-783, 1995.
5 . SZEM JW; HYDO LJ; FISHER E; KAPUR S; KLEMPERER J & BARIE PS. High-risk intrahospital
transport of critically ill patients: safety and outcome of the necessary “road trip”. Crit Care
Med 23:1660-666, 1995.
6 . WEG JG & HAAS CF. Safe intrahospital transport of critically ill ventilator –dependent patients.
Chest 96:631-635, 1989.

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Página 245 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Tratamento da Cefaléia
Pós-Punção Dural

Fernando Antonio Nogueira da Cruz Martins*


Sérgio Stanícia**
Walfredo Luiz de Souza Seabra***

* Mestre e Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Univ. de São Paulo


Membro da Comissão Científica SAESP
Co-responsável pelo CET do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
** Responsável pelo CET do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e Hospital Santa Rita
*** Preceptor da Residencia Médica MEC/SBA do CET do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
Membro da Comissão Científica SAESP 2006/2007
Anestesiologista de Transplante hepático do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
Fellow of Pittsburgh University

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Página 246 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Ventilação Controlada Mecânica em
Anestesia (VCM)

Antonio Roberto Carraretto*


Humberto Ribeiro do Val**

Volume Corrente ( VT) é o volume inspirado (VTI) ou expirado (VTe) de gás


em cada ciclo ventilatório, geralmente expresso em mililitros (mL).
Ciclo Ventilatório é a unidade composta de um tempo inspiratório (Ti) e um
tempo expiratório (Te), ou seja, Ti+Te.
Relação I:E (I:E) é a relação entre os dois tempos do ciclo ventilatório. Tempo
Inspiratório (Ti) é o intervalo entre o início do fluxo inspiratório até o
início do fluxo expiratório. Dependendo do fluxo utilizado e do tempo inspiratório
pode ocorrer uma pausa inspiratória (Ti pausa), no intervalo entre o fim do fluxo
inspiratório e o início do fluxo expiratório. O Ti pausa pode ser expresso em segundos
ou em percentual do Tins . Durante o Ti pausa, o fluxo inspiratório é interrompido e a
válvula expiratória é mantida fechada. Nesta fase o volume é mantido nos pulmões
e a pressão do gás se equaliza, com distribuição nas vias aéreas de diferentes
resistências e constantes de tempo, descendo a um nível de platô (Pplatô). A diferen-
ça entre as pressões (Ppico-Pplatô) representa o componente resistivo das vias aéreas.
Freqüência ventilatória (f) é o numero de ciclos ventilatórios em um minuto
(cpm).

* Professor de Anestesiologia UFES; Mestre em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu,


UNESP - SP; Responsável CET Integrado HUCAM-HAFPES; Membro Comissão Educação Continuada SBA;
Anestesiologista do HAFPES e do CIAS - Unimed Vitória.
** Instrutor CET Integrado HUCAM-HAFPES; Diretor de Desenvolvimento da Ventlogos, Vitória - ES;
Anestesiologista da CMC e do CIAS - Unimed Vitória.

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Página 247 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Figura 1 - Curva Pressão/Tempo com pausa inspiratória

Complacência pulmonar (Cpulm) é a relação entre as variações do


volume pulmonar e da pressão transpulmonar.

Cpulm = ∆Vpulm / ∆Ptranspulm

Complacência da parede torácica (Ctórax) é a relação entre as variações


do volume torácico e da pressão transtorácica.

Ctórax = ∆Vtórax / ∆Ptranstórax

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Página 248 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Complacência total (Ctotal) é a soma das complacências pulmonar e da
parede torácica (100 mL/CmH2O).
∆V .
C= . . mL/cmH20
∆P

Complacência dinâmica (Cdin ou Cd), quando relacionada com o pico de pressão


– durante a ocorrência de um fluxo de gases.
Vt
Cdin =
Ppico _ PEEP
Complacência estática (Cestat ou Ce), quando relacionada a um platô de pressão
– durante a ausência de um fluxo de gases. A PEEP deve ser subtraída da Ppico
ou da Pplatô para os cálculos das complacências:

Vt
_
Cestat = Pplatô PEEP
Volume Minuto (VE) é o produto do volume expirado pela freqüência venti-
latória, geralmente é expresso em litros (L).
.
VE = VT * f . . L
Fluxo (V) é a velocidade do deslocamento do gás na unidade de tempo
(L/min ou L/s). Com o fluxo constante VT o é igual a:
.
VT = V * Tins . . mL
O fluxo ocorre de uma zona de maior pressão para uma de menor pressão (
∆P) e contra uma resistência das vias aéreas (Rva), podendo ser constante ou
variável - crescente, decrescente, sinusoidal (figura 2).

.
Rva = ∆P . . Rva = Ppico - Pplatô cm H O / L / s
∆V V
2

Trabalho respiratório desenvolvido, relacionado com a área da curva PV,


está mostrado na equação abaixo:
VS

Trab Resp = área da curva PV = w P * ∆V


VO

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Página 249 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
A ventilação pode ser controlada por volume ou controlada por pressão. As
curvas geradas por cada modo estão representadas na figura 2.
Na ventilação com volume controlado (VCV), durante a fase inspiratória, um
fluxo de gás (constante ou variado) é administrado até a obtenção do volume pré-
ajustado. A Pva será dependente da Rva e Ctotal do paciente.
Na ventilação com pressão controlada (PCV), durante a fase inspiratória, o
ventilador ajusta o fluxo para manter uma pressão constante nas vias aéreas,
ge-rando uma pressão máxima com as características de um platô (figura 2).
Devemos observar que em alguns ventiladores a pressão controlada
(Pcontrol) regulada será somada a PEEP (Pva = Pcontrol + PEEP), enquanto que em
outros a pressão ventilatória será o diferencial entre estas (Pva = Pcontrol –
PEEP).
Deve ser observada a diferença entre PCV e ventilação com ciclagem a pres-
são.

Figura 2 - Curvas de volume, fluxo e pressão em VCV e PCV

O volume minuto necessário para manter uma determinada PaCO2 pode ser
apro-ximado pela seguinte equação:

P CO conhecida * V conhecido
VE necessário = a 2 E

Pa CO2 desejada
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Página 250 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Regulagem do ventilador - os ventiladores podem apresentar controles
diretos (volume, freqüência e relação) e controles indiretos (fluxo, pressão,
tempo inspiratório e tempo expiratório). Após a determinação dos valores
basais, necessários ao paci-ente, procuramos os ajustes dos controles diretos e,
na sua ausência, prossegui-mos para os controles indiretos. Quando não
conhecemos o equipamento, uma alternativa é fazer um pré-ajuste, com uma
bolsa reservatório de anestesia acoplada simulando um pulmão. A seguir
transferimos para o paciente e realizamos os novos ajustes. É importante a
leitura do Manual de Instruções do equipamento. Nos dia-gramas abaixo os
parâmetros rodeados por círculos significam os controlados e as setas onde eles
atuam.

Figura 3. Controles de um ventilador.

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Página 251 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Regulagem básica de ventilador com VCV para adulto:
-1
1 - Determinar o volume corrente (VT) – 6 a 10 ml.kg .
2 - Determinar a freqüência ventilatória (f) – 8 a 12
cpm. 3 - Determinar uma das opções:
a. Relação Inspiração/Expiração (I:E) – 1:1 a 1:3 ou b.
Tempo inspiratório e/ou tempo expiratório (Ti – Te)
4 - Determinar o fluxo inspiratório – 20 a 40 L.min-1.*
5 - Determinar a pausa inspiratória (em tempo ou fração do Ti).*
6 - Determinar a pressão máxima (pressão de segurança) sobre as vias aéreas (Pva max)
– 25 a 35 cmH2O.
7 - Determinar a PEEP (4 a 8 cmH2O).
8 - Verificar a expansibilidade torácica, a ausculta e a pressão nas vias aéreas
(Pva). 9 - Com o auxílio da monitoração, ajustar os parâmetros, se necessário.

Regulagem básica de ventilador com PCV para adulto:

1 - Determinar a pressão inspiratória – (Pva – 12 a 20 cm H2O)


2 - Determinar a freqüência ventilatória (f) – 8 a 12 cpm.
3 - Determinar uma das opções:
a. Relação I:E – 1:1 a 1:3 ou
b. Tempo inspiratório e tempo expiratório (Ti – Te)
- Determinar a pressão máxima (pressão de segurança) sobre as vias aéreas
4 (P )
va max

– 25 a 35 cmH2O.
5 - Determinar a PEEP (4 a 8 cmH2O).
6 - Verificar a expansibilidade torácica, a ausculta e a pressão nas vias aéreas
(Pva). 7 - Com o auxílio da monitoração, ajustar os parâmetros, se necessário.
OBS(*): Dependendo do modelo do ventilador, alguns parâmetros podem não estar disponíveis.
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Página 252 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Referências

1 . Mushin WW, Rendell-Baker L, Thompson PW, Mapleson WW. Automatic Ventilation of the
Lungs. 3a. Ed.
2 . Blackwell Scientific Publications. Oxford. UK, 1980.
3 . Cairo JM, Pilbeam SP. Mosby´s Respiratory Care Equipment. 6 Ed. Mosby. St Louis USA, 1999.
4 . Branson RD, Hess DR, Chatburn RL. Respirator y Care Equipment. J.B.Lippincott Company.
Philadelphia, 1995.
5 . Jreige MM, Sobreira DP, Saraiva RA. Avaliação do Fluxo de Admissão de Gases no Sistema Rees-
Baraka. Rev Bras Anestesiol, 1996; 46: 2: 095 – 102.
6 . Motoyama EK. Fisiologia Respiratória na Infância. Em: Motoyama EK, Davis PJ. Anestesia
Pediátrica, 5ª ed, São Paulo, Livraria Santos Editora Ltda, 1991; pp. 3-73.
7 . Takaoka K. Regulagem de respiradores artificiais automáticos. Tese de doutorado apresentada à
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Departamento de Cirurgia). São Paulo,
1972; 1-175.

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Página 253 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Via Aérea Difícil

Cláudia Lütke*
Valéria Beraldi Melhado Fortuna**
Gustavo Felloni Tsuha***

LEGENDA

1 . Sinais sugestivos de intubação difícil:


•Distância tireo-mento < 6 cm
•Abertura bucal < ou = 3 cm
•Mobilidade atlânto – occipital reduzida
•Classificação de Mallampati > ou = II
•Complacência reduzida do espaço submandibular
• Incisivos centrais superiors longos
• Retrognatismo passivo
• Pescoço curto
• Pescoço largo
•Limitação da protrusão mandibular
•Palate ogival

2 . Sinais sugestivos de ventilação difícil:


•IMC > ou = 30 kg/m2
• Presença de barba
•Classificação de Mallampati > ou = III
• Idade > 57 anos
•Protrusão mandibular reduzida
•Distância tireo-mento < 6 cm
•História de ronco

* Título Superior em Anestesiologia - SBA ETI -AMIB


Médica Assistente da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva, EPM - UNIFESP
Coordenadora do Curso Teórico-Prático de Via Aérea Difícil ministrado pela SAESP Presidente
do Comitê de Via Aérea Difícil da SBA
** TSA - SBA
Membro do Núcleo de Via Aérea Difícil da SAESP
Médica Anestesiologista do Hospital Beneficência Portuguesa de Santos
*** TSA - SBA
Menbro Comissão Científica SAESP

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Página 254 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
3 . Preparo para intubação acordado:
•Oxigenação através de cateter nasal
•Sedação leve
•Antisialagogo
•Anestesia tópica
• Bloqueios nervosos (se não for condição estômago cheio)

4 . Para pacientes não cooperantes. Ex.: crianças, agitação psicomotora.


Anestesia inalatória ou propofol EV contínuo.

5 . Situação arriscada. Indicada nos casos onde a contratura muscular é um


agra-vante da dificuldade de manejo da via aérea.

6 . Capnografia presente, regular, SpO2 mantida e expansibilidade torácica normal.

7 . Capnografia ausente ou irregular, expansibilidade torácica limitada, queda


da SpO2, hipo ou hipertensão arterial com DOIS OPERADORES.

8 . Lâmina do laringoscópio de tamanho e tipo adequados; compressão laríngea


externa; posição olfativa (flexão do pescoço sobre o tórax e extensão da
cabeça sobre o pescoço.

9 . Classificação de Cormack & Lehane para o grau de visualização durante a


laringoscopia direta:

• I – fenda glótica inteiramente visível


•II – fenda glótica parcialmente oculta pela epiglote. Apenas comissura
posterior e aritenóides visíveis.
• III – apenas a epiglote visível
• IV – apenas o palato (mole) visível

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Página 255 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Entubação de Via Aérea Difícil

Referências

1 . Practice Guidelines for Management of the Difficult Airway – a report by the American Society of
Anesthesiologists Task Force on Management of the Difficult Airway. Anesthesiology,78(3),
1993. Pp 597-602.
2 . Lütke C. Abordagem à Via Aérea Difícil, em: Atualização em Anestesiologia vol. V. Sociedade de
Anestesiologia do Estado de São Paulo, 2000. Pp 126-139.
3 . Practice Guidelines for Management of the Difficult Airway – a report by the American Society of
Anesthesiologists Task Force on Management of the Difficult Airway.
Anesthesiology,98(5),2003. Pp 1269-77.
4 . Melhado VB e Fortuna AO. Via Aérea Difícil, em: Curso de Educação à Distância em
Anestesiologia vol. IV. Sociedade Brasileira de Anestesiologia, 2004. Pp 15–107.
5 . Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Intubação Traqueal Difícil, em: Projeto Diretrizes
– Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Vol.III, 2005. Pp 243-252.
6 . Combes X, Le Roux B, Suen P ET AL. Unanticipated Difficult Airway in Anesthetized Patients.
Prospective validation of a Management Algorithm. Anesthesiology, 100(5), 2004. Pp 1146-
1150.
7 . Kheterpal S, Han R, Tremper KK et al. Incidence and Predictors of Difficult and Impossible
Mask ventilation. Anesthesiology, 105(5), 2006. Pp 885-891.

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Página 256 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Volumes Intravascular e Celular

Leila Maria Chaves Ribeiro*


Luis Fernando Lopes**
José Costa***

Perdas do Compartimento Intravascular

* Médica Anestesiologista do Hospital Naval Marcílio Dias; Mestre e Pôs-Graduado Assistant Êtranger do
Hopital Necker Enfant Nalades
** TSA e Chefe de Serviço de Anestesiologia do Hospital Naval Marcílio Dias
*** TSA e Responsável pelo CET do Hospital Naval Marcílio Dias

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Página 257 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Perdas do Compartimento Intracelular

Documento controlado pela Qualidade – Versão 01 – Dezembro/2016 PC-026


Página 258 de 259 - Cópia não controlada se impressa.
Documento controlado pela Qualidade – Versão 01 – Dezembro/2016 PC-026
Página 259 de 259 - Cópia não controlada se impressa.

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