Sei sulla pagina 1di 15

INTRODUÇÃO AOS BOVINOS

1. Bos taurus

O nome vaca é atribuído às fêmeas dos mamíferos da espécie Bos taurus. Este animal é
ruminante (animal que apresenta um sistema digestório adaptado para a digestão de
produtos de origem vegetal. Esse sistema digestório, possui um estômago com quatro
câmaras bastante diferentes entre si, onde alimento passa mais de uma vez pela boca.),
possuem porte médio a grande, cauda comprida e, na maioria dos casos, pelagem curta.

A partir do cruzamento entre duas subespécies de bovinos: o gado taurino (o


europeu Bos taurus taurus) e o gado zebuíno (o asiático Bos taurus indicus), temos
diversos tipos desses animais, na atualidade. Domesticados há pelo menos 5000 anos,
tais variedades foram sendo criadas, por seleção artificial, para atender às demandas
relativas ao que tais animais oferecem, com destaque para o transporte, leite, couro e
carne.

1.1 Raças europeias - Este grupo caracteriza-se pelo alto potencial de


crescimento, boa conversão alimentar, altos pesos de abate e carcaça com pouca
gordura, além de alta produção de leite. Entretanto, apresentam partos distócicos e peso
adulto elevado; como resultado, são animais de grande exigência de energia para
mantença. As vacas apresentam, em média, peso adulto de 700 a 800 kg, enquanto que
para os machos, esta média está em torno de 1.000 a 1.200 kg.

1.2 Raças zebuínas - Os representantes deste comparado as raças europeias,


apresentam baixas taxas de crescimento, baixos índices reprodutivos, e carcaça com
pouca aceitabilidade, principalmente por produzirem carne dura. Por outro lado,
apresentam excelente taxa de sobrevivência, boa habilidade materna, e são tolerantes a
parasitos e a altas temperaturas (clima). As vacas adultas têm, em média, de 350 a 450
kg e os machos de 600 a 700 kg.

1.3 Raças europeias adaptadas a clima tropical - Neste grupo estão todas as
raças denominadas "crioulas". Pelo processo de seleção natural pelo qual as espécies
passaram por séculos, constituem-se hoje, em animais que associam algumas
características comuns a raças europeias, com aquelas relacionadas à adaptabilidade de
raças zebuínas. As vacas adultas apresentam média de peso de, aproximadamente, 350 a
450 kg e os machos de 600 a 700 kg.

CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA DOS BOVINOS:

Classe - Mamíferos

Ordem - Ungulados (presença de casco)

Subordem - Artiodáctilos (casco fendido)

Grupo - Ruminantes

Família - Bovidae

Subfamília - Bovinae

Subespécies - Bos taurus indicus

Bos taurus taurus

Tabela 1. Principais Raças de bos taurus.

2. Espécies Bovinas

2.1 Bos taurus taurus

2.1.1. Raça holandesa

Origem
Originária dos Países Baixos a raça holandesa é o resultado de uma série de
cruzamentos entre bovinos de diversas regiões da Europa.

Características
A raça holandesa é universalmente conhecida como a de maior potencial para produção
de leite. Apresenta pelagem branca e preta ou branca e vermelha. Seu úbere possui
grande capacidade e boa conformação. As novilhas podem ter sua primeira cria por
volta dos dois anos de idade. Os bezerros nascem com 38 kg em média.

2.1.2 Raça Jersey


Origem
Originário da pequena ilha de Jersey, formada há séculos, pelo cruzamento de animais
provenientes da Normandia e da Bretanha. É uma raça criada em quase todo o mundo,
inclusive no Brasil.

Características
Apresentam uma estatura baixa, de 115 a 120 cm nas vacas. O úbere é quadrado, bem
irrigado, volumoso, com tetas pequenas e espaçadas. Seu leite é o mais apreciado para a
produção de manteiga. Produz em média 3.300 kg de leite com 5,0% de gordura. É a
mais precoce das vacas leiteiras. Em geral a primeira cobertura é feita dos 15 aos 18
meses de idade. Sua longevidade é também bastante grande. Nas regiões tropicais
mostra elevada tolerância ao calor. É popular em quase todos os países produtores de
lacticínios. No Brasil, aclima-se com facilidade na maioria dos estados.

2.1.3 Raça Pardo Suíço


Origem
O gado Pardo Suíço, constitui uma das raças bovinas mais antigas. Teve origem 1800
anos antes de Cristo. É proveniente do sudeste da Suíça, sendo disseminada em todos os
países vizinhos.

Características 
De pelagem parda clara a cinzenta escura, as vacas Pardo Suíças apresentam ventre
desenvolvido, sustentando um úbere típico de gado leiteiro, com tetas de tamanho
médio, bem colocadas. A aptidão predominante é a leiteira, mas também possui uma
boa capacidade para produção de carne. As novilhas são cobertas aos 2 1/2 anos. Nos
cruzamentos, transmite com grande fidelidade seus atributos, sendo às vezes difícil
distinguir um animal 3/4 de um puro, não só pela conformação e pelagem como também
pelas aptidões econômicas. Linhagens específicas para carne estão sendo desenvolvidas
produzindo resultados satisfatórios

2.1.3 Raça Guernsey


Origem
É originário da ilha de Guernsey. Admite-se a hipótese de que seja derivado do
cruzamento do gado Bretão com o Normando. O Guernsey é um gado que goza de
muita popularidade, tendo sido exportado para a Inglaterra, Estados Unidos, Canadá,
Austrália, Brasil e outros países.

Características
A Vaca Guernsey possui uma conformação tipicamente leiteira. Com um úbere grande,
bem conformado e irrigado, é especializada na produção de leite gordo, por isso,
classificada como raça manteigueira. É considerada mais rústica que a Jersey. Sua
longevidade é notável, servindo na reprodução até avançada idade. Nos cruzamentos
revela grande prepotência na transmissão de suas qualidades. Sua criação tem sido
recomendada ao lado de vacas de leite magro para operar misturas de compensação.

2.2. Bos taurus indicus


2.2.1 Raça Gir

Origem

A raça Gir que temos hoje no Brasil corresponde fielmente ao gado Gir encontrado ao
sul da península de Catiavar na Índia, de onde procede.

É uma raça de dupla aptidão, voltada ao mercado de carnes e produção de leite.Seleções


vem sendo feitas, dando resultados ótimos na produção de leite.

Características

As qualidades leiteiras das vacas são bastante pronunciadas, o que beneficia o


desenvolvimento do bezerro. Tenta-se a seleção de uma variedade leiteira. Em alguns
rebanhos a produção é regular em regime de semi-estabulação.
Para isso seria vantajoso formar uma nova raça cruzando o Gir com uma raça leiteira
bem adaptada, como, por exemplo, a Holandesa. O bezerro é pequeno, mas muito
resistente.

Às vezes encontra dificuldade em mamar devido à grossura exagerada das tetas.


Quando adulto, atinge cerca de 500kg nas fêmeas e 800kg nos machos. Um grande
defeito no Gir, é seu prepúcio muito baixo, que favorece o aparecimento de feridas,
podendo inutilizar o reprodutor

2.2.2 Raça Guzerá

Origem

O gado Guzerá já esteve a ponto de desaparecer no Brasil, mas graças a alguns criadores
que acreditaram em seu potencial, tomou forças sendo hoje a terceira raça zebuína com
maior número de animais no Brasil.
O Guzerá é natural da Índia, principalmente ao norte da península de Catiavar. A raça
desenvolveu-se em terras humosas e férteis, de clima extremamente quente e úmido.
É uma das maiores raças indianas.
Caracteriza-se por ser uma raça produtora de carne, mas também se mostra bem
adaptado como gado de trabalho e de leite.

Características
Como os demais zebus introduzidos no Brasil, a finalidade do Guzerá foi a produção de
carne. Tem a pelagem cinzenta prateada, quase preta com várias tonalidades e peso
adulto em torno de 600kg nas fêmeas e 900kg nos machos.
Apresentam boa rusticidade, resistência a parasitas, alta capacidade de caminhar longas
distâncias em busca de água e de alimentos. Podem ser criados em pastagens
relativamente grosseiras.

2.2.3.Raça Nelore

Origem

Originário da Índia, é constituído por um importante grupo de raças, dentre as quais se


sobressaem a Hariana e a Ongole. O berço da raça Ongole é a região do mesmo nome,
no Estado de Madras.
Esta região compreende Ongole, Guntur, Nelore, Venukonda e Kandantur. Grande
número de animais puros são encontrados nessa região.
No passado o Ongole foi exportado em grande escala para a América tropical e outros
países, com a finalidade de melhorar o gado nativo, através de cruzamentos.

Características
A raça Nelore é essencialmente produtora de carne. Dentre as variedades trazidas da
Índia, é a que vem sofrendo mais seleção, objetivando a obtenção de novilhos para
corte.
Tem a seu favor uma boa conformação, cabeça pequena e leve, ossatura fina e leve, e
alcança bom desenvolvimento. Os bezerros Nelore são sadios, fortes, espertos e, horas
depois do parto, já se deslocam com o rebanho. A perda de bezerros é mínima, bastante
inferior à de outras raças indianas, dada a sua natural rusticidade.

Experimentos demonstraram que o Nelore pode oferecer carcaças com 16,5 arrobas, aos
26 meses de idade e rendimento de 50 a 55%, quando alimentado em pastagem.

2.2.4. Raça Indubrasil

Origem

O Indubrasil surgiu na região do triângulo mineiro, resultado do cruzamento quase que


espontâneo das raças Gir, Guzerá e, em menor proporção, Nelore. A idéia principal era
de unir as boas qualidades de cada, numa única raça nacional.
O gado Indubrasil, ocupa atualmente o quarto lugar entre as principais raças de origem
indiana criadas no Brasil. Teve a sua época áurea entre os anos 1920 e 1935.
A partir de 1940 os criadores voltaram suas criações para as raças puras indianas e o
gado Indubrasil começou a perder terreno até se encontrar no atual estágio.
A aptidão econômica desse gado é a produção de carne. Se encontra rebanhos no sul da
Bahia, norte de Minas e em Goiás.

Características

As aptidões e qualidades se assemelham muito às das outras raças zebuínas. Todavia,


como é uma raça originária de cruzamentos relativamente recentes, sem muita
homogeneidade, não apresenta os mesmos resultados de produção.
Se criadores cessarem os cruzamentos e fizerem uma seleção bem orientada, é possível
que se torne uma raça altamente produtiva. É um gado pesado chegando 700kg nas
fêmeas 1000 kg nos machos mais forte, em geral seus rendimentos são menores.
3. Leite Bovino

A composição do leite bovino varia de acordo com alguns fatores como: alimentação,
genética, região, ano, mês, período de conservação da amostra e saúde da glândula
mamária, sendo este último medido através da contagem de células somáticas (CCS)
(VARGAS,2002).

A composição do leite, proposta por Fleischmann (1924) é de 87,5% de água e 12,5%


de matéria seca total, a matéria seca do leite é composta por 3,6% de gordura, 3,0% de
caseína, 0,6% de albumina, 4,6% de lactose e 0,7% de minerais. O que influencia esta
variação pode ser a raça, a ordem do parto, a fase da lactação e a alimentação. Algumas
raças têm maior aptidão para produção de gordura, como a raça Jersey, cujas vacas
produzem leite com 4 a 7% de gordura, enquanto que as demais raças apresentam leite
com teores de gordura em torno de 2,8 a 4,0% (FLEISCHMANN 1924).

A nutrição é o principal fator que determina o sucesso no desempenho das vacas


leiteiras, ou seja, a nutrição afeta as taxas de produção de leite, a reprodução e a saúde
dos animais (SANTOS E SANTOS, 2001), pois o aporte de nutrientes que chega à
glândula mamária através do sangue, tem papel fundamental na composição do leite
(SACARINI,2002).

A produção de leite pode também ser influenciada por fatores climáticos, como
temperatura ambiente e umidade relativa do ar, dependendo das características
individuais de cada animal (BARBOSA 1999).

Tabela 2. Comparação das raças leiteiras.

2.1. Somatotropina bovina (bST)

A somatotropina bovina (bST) ou hormônio de crescimento (GH), é um hormônio


produzido naturalmente pelo organismo dos bovinos, esta promove aumento no
consumo de matéria seca e na produção de leite, (HUBER et al., 1997). O uso do bST
em vacas em lactação tem efeitos sobre a absorção preferencial de nutrientes para a
síntese de leite, além de, aumentar a produção de leite quando aplicada em vacas
leiteiras de alta ou média produção. (TYRRELL et al., 1982), interferindo no
metabolismo de alguns órgãos e tecidos através de ações diretas (tecido adiposo e
fígado) e indiretas mediados pelo IGF-I (fator de crescimento semelhante à insulina tipo
I, que estimula a atividade ovariana, podendo ser recomendado em protocolos de
sincronização da ovulação ou superovulação.) (BAUMAN, 1992).

O aumento da produção de leite ocorre em decorrência do efeito homeorrético da


somatotropina, isto é, ele transporta os nutrientes presentes no organismo para a
glândula mamária, sendo que cerca de 60 a 80% da glicose corporal é usada para
produção de leite. A somatotropina reduz a sensibilidade à insulina (hormônio
responsável pela entrada da glicose nas células) para que mais glicose seja direcionada
para a glândula mamária. Este hormônio também mantém a conservação de nitrogênio,
disponibilizando mais aminoácidos para síntese de proteínas do leite e proteína
muscular, além de reduzir os níveis séricos de uréia.

A partir da década de 80, com as novas descobertas em biotecnologia, foi possível obter
o hormônio de crescimento bovino sintético em escala comercial, usando a técnica do
DNA recombinante, o que permitiu a disseminação do seu uso na pecuária leiteira
(EMBRAPA 2014).

O uso do hormônio bST, apresentou uma alta aplicabilidade na bovinocultura leiteira,


atuando em diversos aspectos, produção leiteira, eficiência reprodutiva, aumento da
qualidade dos embriões, além de permitir que o animal passe pelo período periparto
com menor ocorrência de alterações metabólicas. Vários estudos comprovam que a
administração de bST não afeta os parâmetros sanitários, não havendo registros de
aumento de casos de retenção de placenta, deslocamento de abomaso, febre do leite ou
cetose nas vacas tratadas com o hormônio.

4. Resistência a ectoparasitos

O Brasil é um país de clima tropical, com características climáticas que favorecem o


desenvolvimento e a sobrevivência do B. microplus na maior parte do ano (EVANS,
1992). O surgimento de novas variedades e espécies de gramíneas para pastejo
(Brachiaria spp e Pennisetun spp), que permitem maior lotação por área, há o
favorecimento da multiplicação, sobrevivência e desenvolvimento do carrapato
(FURLONG, 1992). A resistência do bovino ao B. microplus também deve ser levada
em consideração para o controle do carrapato, visto que a resistência aumenta com
maior grau de sangue Bos indicus no rebanho (OLIVEIRA & ALENCAR, 1990).

A resistência dos animais, entre e dentro de raças, é o fator mais importante que
influencia o custo do controle dos carrapatos, por ser mais barata, não requer gastos
adicionais para se produzir determinada quantidade de produto. O controle químico de
carrapatos, combinado ou não com vacinas anticarrapatos, aumenta o custo da produção
e os riscos de contaminação dos produtos. Assim, a utilização de animais de alta
resistência aos carrapatos é de grande importância. Em geral, animais Bos indicus são
mais resistentes às doenças parasitárias do que os animais Bos taurus (UTECH et al.,
1978).

TEGUMENTO

ALIMENTAÇÃO

MUTAÇÕES NEGATIVAS

Estudos tem sido realizados ao ser observado casos de doenças congênitas


acometendo bovinos, algumas consideradas esporáticas (sem causa definida), outras
ambientais (tendo como causa infecção viral, deficiência nutricional ou intoxicação) e
também hereditário (MARCOLONGO et al. 2010). Portando é importante saber as
doenças congênitas em bovinos, para que então essa não seja permanente em uma
população, de acordo com McLaren et al. (2007) as doenças congênitas são de fato
importante pois resultam na perda reprodutiva em bovinos, gerando então prejuízos e
acarretando danos econômicos ao produtor, trazendo consigo malformações fenotípicas,
deficiências funcionais, bem como o desenvolvimento do animal (PIMENTEL et al.
2007).

Essas doenças acometem diversas raças e apresentam-se em diversos órgãos. Na


dissertação feita por Marcolongo (2010) relatou-se os defeitos congênitos acometidos
em ruminantes, foram relatados defeitos congênitos afetantando o sistema esquelético
(condrodisplasia, escoliose, desvio lateral da mandíbula, fenda palatina e malformação
não classificada), sistema tegumentar (dermatólise mecânico-bolhosa, albinismo),
sistema nervoso central (degeneração cerebelar cortical, espinha bífida, entre outras),
sistema muscular (artrogripose, hiperplasia muscular hereditária), sistema
cardiovascular (persistência do ducto arterioso), sistema linfático (hipoplasia linfática),
sistema gastrointestinal (atresia anal e megaesôfago), entre outros sistemas.

Sendo doenças hereditárias hipermetria hereditária, artogripose, hipoplasia


linfática e suspeita de ser hereditária a condrodisplasia. E de origem ambiental, são os
defeitos congênitos como hipomielinogense, esse já identificado, foi decorrente a
carência de cobre. Ou um defeito que possivelmente seria ambiental como no caso de
fenda palatina, hipoplasia cerebelar, degeneração cerebelar cortical (MARCOLONGO
et al. 2010).

No caso do defeito afetando o sistema gastrointestinal como a atresia anal,


relatam que o animal terá um abdômen distendido e uma volume na região perineal
onde no caso o anus deveria estar, alguns dizem que esta doença apresenta
hereditariedade (RADOSTITS et al. 2002). Outro defeito acometendo o sistema
gastrointestinal é o megaesôfago, mais comum em cães, e raros em bovinos, este
apresenta o esôfago com uma certa flacidez e dilatação luminal, portando recorrendo a
uma disfunção motora do corpo esofágico (BROWN et al. 2007).

Já o sistema esquelético pode ter alterações na face, na coluna vertebral, alguns


defeitos sistêmicos e outros nas extremidades, é importante ressaltar pois em alguns
casos afetam diretamente o trato digestório. A fenda palatina não é muito frequente,
porem outras como campilognatia a qual apresenta um desvio lateral facial se observa.
Outro caso o qual traz complicações a alimentação é a prognatia, que é a protusão da
mandíbula (LEIPOLD et al. 1972). Já a braquignatia a mandíbula é curta com protusão
do maxilar (GELBERG, 2009). Já na coluna vertebral observa-se outros defeitos como
espinha bífida, escoliose, xifose, lordose, espinha curta letal, este caracterizado por ter a
fusão das vertebras com as costelas, sendo causada por um gene recessivo
(MARCOLONGO, 2010).

A casos como a sindactilia onde ocorre a fusão ou não divisão dos dedos
funcionais, essa é observada em bovinos da raça holandês, caracterizada por um gene
recessivo autossômico. (LEIPPOLD et al. 1983). Outro defeito esquelético sistêmico,
este muito aparente no estudo feito por Marcolongo et al (2010), onde os animais
apresentam a condrodisplasia, sabe-se que essa é decorrente a uma desordem no
processo de ossificação endocondral. São divididas em três tipos: dexter: é acometida
decorrente a um gene de dominância incompleta que em homozigose é letal, apresentam
encurtamento dos membros, e quando em consanguinidade é marcado pelo aborto no 7º
mês de gestação; telemark: tem pouco tempo de vida, por ficarem somente deitados,
comprometem o aparelho respiratório. Apresentam crânio arredondado e hidrocefalia,
pescoço curto, branquignatia, fenda palatina, protrusão da linga e outros defeitos,
caracterizada por gene autossômico simples (THOMPSON, 2007); branquicefálico: é
mais comum nas raças de corte, apresentam a cabeça pequena e arredondada, focinho
curto e prognatismo inferior, aparentemente é decorrente a um gene autossômico
recessivo (THOMPSON, 2007).

Assim como também tem os defeitos que afetam o sistema muscular, como a
artrogripose, caracterizada por intenso movimentos de contrações, flexão e extensão,
gerando uma atrofia muscular, rigidez articular gerando complicação na movimentação
(MARCOLONGO, 2010). E a hiperplasia muscular hereditária, essa observada em
diferentes raça bovinas, decorrente a mutação no gene MSTN o qual é responsável pela
síntese de miostatina, gera um crescimento exagerado da musculatura corpórea
(LISTRAT et al, 2005). Como mencionado os locais onde pode acontecer de ter uma
doença congênita e as doenças acometidas seriam muitas para serem descritas aqui,
portanto foram descritas as mais observadas.

E decorrente as ideias para realização do jogo proposto, ter a informação sobre


as doenças que já se conhece é relevância para o trabalho, desde que o objetivo do
presente trabalho é que a nova espécie criada seja decorrente a mutações positivas,
portanto sabendo-se das causas negativas é possível determinar aquilo que não se deseja
para o novo individuo criado.

REFERÊNCIAS

BROWN, C.C.; BAKER, D.C.; BARKER, I.K. Alimentary system. In: Maxie M.G.
(Ed.), Jubb, Kennedy, and Palmer's Pathology of Domestic Animals. Saunders
Elsevier, Philadelphia, v. 2., 5 ed, p. 1-298, 2007.

BAUMAN, D.E. 1992. Bovine somatotropin: review of na emerging animal


technology. J. Dairy Sci., 75:3432-3451.
BARBOSA, P. F. Estratégias de utilização de recursos genéticos para a produção de
leite. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 1999. 25p. (Embrapa Pecuária Sudeste.
Circular Técnica, 19).

EVANS, D.E. Tick infestation of livestock and tick control methods in Brazil: a
situation report. Insect Sci Applic, v.13, p.629-643, 1992.

HUBER, J.T., WU, Z.C., FONTES JR., C. et al. 1997. Administration of recombinant
bovine somatotropin to dairy cows for four consecutive lactations. J. Dairy Sci.,
80:2355-2360

FURLONG, J.; DERESZ, F.; MATOS, L. L. de; BALBI, M. V. The effect of cattle tick
Boophilus microplus
(Acari: Ixodidae) infestation on feed intake and milk yield of Holstein x Zebu crossbred
cows. In:
CONGRESSO PANAMERICANO DE VETERINÁRIA, 15., 1996, Campo Grande.
Anais... Campo Grande, 1996. p. 340.

FLEISCAMANN, W. Tratado de lecheria. Barcelona: Gili, 1924. 469p.

LEIPOLD, H.W.; DENNIS, S.M.; HUSTON, K. Congenital defects of cattle: nature,


cause, and effect. Advances in Veterinary Science and Comparative Medicine, v. 16,
p. 103-150, 1972.

LEIPOLD, H.W.; HUSTON, K.; DENNIS, S.M. Bovine congenital defects. Advances
in Veterinary Science and Comparative Medicine, v. 27, p. 197-271, 1983.

LISTRAT, A.; HOCQUETTE, J.F.; PICARD, B.; MÉNISSIER, F.; DJIANE, J.;
JAMMES, H. Growth hormone receptor gene expression in the skeletal muscle of
normal and double-muscled bovines during foetal development. Reproduction,
Nutrition, Development, v. 45, p. 393-403, 2005.

MARCOLONGO-PEREIRA, Clairton. Tese: Defeito congênitos diagnosticados em


ruminantes na região do Rio Grande do Sul. 2010. 91f. Dissertação (Mestrado em
Veterinária) – Laboratório Regional de Diagnóstico, Faculdade de Veterinária,
Universidade Federal de Pelotas.
MARCOLONGO-PEREIRA C.; SCHILD A. L.; SOARES M. P.; VARGAS JR S. F.;
RIET-CORREA F. Defeitos congênitos diagnosticados em ruminantes na região do Rio
Grande do Sul, Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 3, n. 10, p. 816-26,
2010.

MCLAREN P. J.; GAVE J. G.; PARKER E. M.; SLOCOMBE R. F. Chondroplastic


Calves in Northeast Victoria, Veterinary Phatology, v. 44, n. 3, p. 342-54, 2007.

OLIVEIRA, G.P., ALENCAR, M.M. Resistência de bovinos de seis graus de sangue


holandês-guzerá ao carrapato (Boophilus microplus) e ao berne (Dermatobia
hominis). Arq Bras Med Vet Zoot, v.42, n.2, p.127-135, 1990. 

OLIVEIRA NETO, Joaquim Batista de; MOURA, Arlindo de Alencar Araripe; NEIVA,
José Neuman Miranda  and  GUILHERMINO, Magda Maria.Indicadores de estresse
térmico e utilização da somatotropina bovina (bST) em vacas leiteiras mestiças (Bos
taurus x Bos indicus) no semi-árido do Nordeste.  Rev. Bras. Zootec. [online]. 2001,
vol.30, n.2, pp.360-367. ISSN 18069290.  http://dx.doi.org/10.1590/S1516-
35982001000200010.

PIMENTEL L. A.; RIET CORREA F.; GARDNER D.; PANTER K. E.; DANTAS A.
F. M.; MEDEIROS R. M. T.; MOTA R. A.; ARAÚJO J. A. S. Mimosa tenuiflora as a
cause of mal formations in ruminants in the Northeastern Brazilian semiarid rangelands,
Veterinary Pathology, v. 44, n. 6, p. 928-931, 2007.

RADOSTITS, O.T.; GAY, C.C.; BLOOD, D.C.; HINCHCLIFF, K.W. Clínica


Veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, caprinos e eqüinos.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 9 ed, p. 225, 2002

SACARINI, J.B.D. Produção e composição do leite de vacas holandesas alimentadas


com diferentes níveis de proteína e suplementadas com metionina. Tese (doutorado em
Zootecnia), 2002. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal,
SP, 161p.2002,

SANTOS, F.L., et al. Efeito da suplementação de lípidios na ração sobre a produção de


ácido linoléico conjugado (CLA) e a composição da gordura do leite de vacas. R. Bras.
Zootec., v.30, n.6, p.1931-1938, 2001.
THOMPSON K. Bones and joints. In: Maxie M.G. (Ed.), Jubb, Kennedy, and
Palmer's Pathology of Domestic Animals, v. 1, 5. Ed, Saunders Elsevier,
Philadelphia, p. 1-184, 2007.
TYRRELL, H.F., BROWN, A.C.G., REYNOLDS, P.J. et al. Effect of growth hormone
on utilization of energy by lactating Holtein cows. In: NINTH SYMPOSIUM ON
ENERGY METABOLISM (A. Ekern and F. Sundstol, ed.) EEAP Publication, 1982. n°
29. 

UTECH, K. B. W.; WHARTON, R. H.; KERR, J. D. Resistance to Boophilus microplus


(Canestrini) in
different breeds of cattle. Aust. J. Agric. Res., v. 29, p. 885-895, 1978.

VARGAS, L.H., et al. Adição de lipídios na ração de vacas leiteiras: parametros


fermentativos ruminais, produção e composição do leite. R. Bras. Zootec., v.31, n.1,
p.522- 529, 2002 (suplemento).
Maior
produtora de
leite kg/dia
Resistente a
Longevidade
ectoparasitos

Úbere bem Adaptada ao


desenvolvido clima tropical

Maior
Fértil absorção de
alimentos

Maior
Leite rico em
produção do
lipideos
homônio bST.

Potrebbero piacerti anche