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A Criança

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o Meio
“O Eu, o Outro e o Nós” e a Interdependência com o Meio

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Dr.ª Vanessa de Mattos

Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
“O Eu, o Outro e o Nós”
e a Interdependência com o Meio

Fonte: Getty Images


Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Introdução;
• A Formação da Identidade na Criança;
• Objetivos de Aprendizagem por Faixa Etária.

Objetivos
• Analisar os campos de experiência presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
em especial o campo “O eu, o outro e o nós”;
• Entender o processo de criação da identidade da criança via interação sociocultural com
o meio;
• Analisar práticas pedagógicas que contemplem a noção de formação da identidade da criança.

Caro Aluno(a)!

Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.

Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.

No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões


de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.

Bons Estudos!
UNIDADE
“O Eu, o Outro e o Nós” e a Interdependência com o Meio

Contextualização
Como já vimos ao longo da unidade anterior, os campos de experiência constituem
a base estrutural pedagógica e visam proporcionar parâmetros para a prática do profes-
sor em sala de aula, bem como norteiam os currículos escolares quanto à aprendizagem
básica a ser garantida para o aluno em cada momento da sua formação.

Os campos de experiências não devem ser vistos e utilizados como uma lista de
conteúdos a ser desenvolvida com o aluno. Isso porque a proposta da BNCC para a
educação infantil parte da construção do conhecimento via competências e habilidades
a serem desenvolvidas através das experiências proporcionadas para a criança.

Dessa forma, os campos de experiência possibilitam que o professor desenvolva ou-


tro olhar sobre a educação infantil, possibilitando a exploração do mundo pela criança,
bem como a observação, o manuseio de objetos, a interação com o espaço e com os
aspectos socioculturais, valorizando a interação e o brincar como meio para a efetivação
da aprendizagem.

Outro ponto para o qual gostaríamos de chamar a atenção é para a possibilidade de


práticas que integrem simultaneamente mais de um campo de experiência, tendo em
vista que o foco da educação infantil é a aprendizagem integrada, e não dividida por
conteúdos específicos; dessa forma, você verá que os saberes se entrelaçam.

Sabendo disso, conheceremos um pouco sobre esse campo de experiência e suas


possibilidades em sala de aula. Para iniciarmos nossa conversa, observe a imagem a
seguir e responda: o que está sendo estimulado na criança ao colocá-la diante de
um espelho?

Figura 1
Fonte: Getty Images

A resposta para essa pergunta você verá ao longo desta unidade. Vamos lá?

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Introdução
O campo de experiência “O eu, o outro e o nós” é o primeiro da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) e tem como base a construção da identidade da criança via
relações interpessoais, buscando o respeito a si e aos outros pela interação sociocultural.

Figura 2
Fonte: Getty Images

Nesse campo, a interação com o meio se apresente de modo interdependente, ou


seja, há uma reciprocidade entre o meio físico e as relações socioculturais. De acordo
com Galvão (1995, p. 44) “A construção da consciência de si, que se dá por meio
das interações sociais, re-orienta o interesse da criança para as pessoas, definin-
do o retorno da preponderância das relações afetivas”.

Figura 3
Fonte: Getty Images

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UNIDADE
“O Eu, o Outro e o Nós” e a Interdependência com o Meio

A partir desse campo de experiência, o aluno deve conseguir compreender a si mes-


mo em contraposição ao outro. Deve conhecer as diferenças entre os indivíduos, a ideia
de pertencimento a um grupo social (ou vários sociais) e vivenciar a interação social.
De acordo com a BNCC (BRASIL, 2018, p. 38),
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão cons-
tituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo
que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros
pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais
(na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percep-
ções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se
e, simultaneamente, identificando- se como seres individuais e sociais.

O campo de experiência em questão privilegia a interação sociocultural da criança


com o outro. Tendo como base a perspectiva teórica de Vygotsky, partimos do ponto
em que a criança deve ter acesso a experiências que desenvolvam sua identidade, e essas
experiências incluem tanto o convívio com outras crianças quanto com os adultos que a
cercam, bem como com o meio em que ela está inserida.

Figura 4
Fonte: Getty Images

Não podemos perder de vista que a criança vivencia inúmeros espaços sociais, tais
como a escola, a família, a igreja, o clube e tantos outros. Em todos eles, a criança inte-
rage tanto com adultos quanto com outras crianças. De acordo com Seber (1995, p. 36),
É através do processo educativo que a criança se integra numa socie-
dade estruturada de determinada maneira e atravessando certo mo-
mento de sua história. É nessa realidade concreta que a criança terá
de se desenvolver, conquistar sua cultura, aprender a falar, escrever,
refletir sobre suas ações, até alcançar, na fase adulta, realização plena
como ser que se relaciona com seus semelhantes, ser que participa da
história da sua época, bem como dos progressos e dos princípios de
justiça e de direito em vigor. Compete, principalmente à educação,
concretizar tais conquistas ou deixá-las apenas como aspirações.

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Cada espaço tem relações sociais e culturais próprias, a partir das quais a criança
estabelece vínculos e interação.

Espaços sociais se remetem às relações sociais que acontecem a partir da interação entre os in-
divíduos. Para saber, veja o autor Jean-Claude Passeron em seu livro “O raciocínio sociológico”.

A Formação da Identidade na Criança


A partir dessa interação que a criança desenvolverá sua identidade, seus modos de
pensar, sentir e agir. No ambiente escolar, cabe ao corpo docente possibilitar experiên-
cias que possam colaborar para que a criança entenda a si e ao outro.

Figura 5
Fonte: Getty Images

Para saber mais sobre a socialização na educação infantil, veja o artigo: Socialização na
Educação infantil: o que acontece quando uma criança encontra a outra.
Disponível em: http://bit.ly/2CuIzBz

A criança cria sua identidade a partir da interação que estabelece com o meio e com
as demais crianças e adultos. Dessa forma, esse processo ocorre ao longo de sua vivência
e através de experiências disponibilizadas a elas. De acordo com Leontiev (1978, p. 282),

O homem não nasce dotado das aquisições históricas da humanidade.


Resultando estas do desenvolvimento das gerações humanas, não são
incorporados nem nele, nem nas suas disposições naturais, mas no
mundo que o rodeia, nas grandes obras da cultura humana.

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UNIDADE
“O Eu, o Outro e o Nós” e a Interdependência com o Meio

Observe a figura, ela exemplifica uma atividade de formação da identidade na criança,


disponível em: http://bit.ly/33mIz1X

A figura no link acima retrata o final de uma sequência didática intitulada pela pro-
fessora que a realizou como Baú de Memórias. A partir da análise de objetos pessoais
das crianças, a professora trabalhou a identidade delas a partir de suas histórias de vida,
bem como envolveu os pais no processo de aprendizagem dessas crianças.

Escola pública municipal do interior do Estado de São Paulo, disponível em: http://bit.ly/2WMuFUF

A figura no link acima, por sua vez, apresenta uma prática que foi realizada em uma
escola pública municipal do interior do Estado de São Paulo. Os alunos trouxessem um
objeto que tivesse significado para suas vidas e que eles aceitassem compartilhar com
os demais colegas da turma. Ao realizar essa atividade, os alunos puderam desenvol-
ver a ideia de identidade, ou seja, aquilo que lhe faz únicos no mundo, bem como foi
estimulada a oralidade e a interação com os adultos – no caso, os pais, que também
participaram dessa prática de ensino enviando cartinhas contando sobre a criança e o
objeto em questão.

Para saber mais sobre essa prática, acesse: Histórias de vida: como trabalhar a constru-
ção da identidade na Educação Infantil. Disponível em: http://bit.ly/33njaoX

Máscaras da diversidade, disponível em: http://bit.ly/2PNRHsK

Por meio dessa atividade foi possível desenvolver no aluno a empatia, o interesse e o
respeito pelos diferentes modos de vida. Puderam ainda traçar a sua história de vida e
em conjunto com os seus familiares. Realizaram o diálogo e a interação entre adultos e
criança. Em suma, essa atividade integrou vários campos de experiências presentes na
BNCC, tais como o “O eu, o outro e o nós”, “Espaços, tempos, quantidades, rela-
ções e transformações” e “Escuta, fala, pensamento e imaginação”.

A construção da identidade da criança deve ser estimulada a partir dos elementos


que a tornam única no mundo. Dessa forma, é muito comum a realização de atividades
que partam da reconstrução do documento de identidade, da certidão de nascimento, de
objetos particulares e de fotos da criança desde seu nascimento.

Dinâmica de projeto de identidade, disponível em: http://bit.ly/33mvPIZ

Isso porque esses elementos remetem à identidade individual e particular da criança.


Elementos que a tornam singulares no mundo.

Observe o vídeo a seguir. Nele, o menino Edgar realiza uma tarefa de casa em que
ele reconstrói seu registro de identidade, identificando quem é ele no mundo.

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Atividades de identidade (quem sou eu?) disponível em: https://youtu.be/pesOIU8u5Gg

A formação da identidade da criança é um processo simultaneamente singular e


coletivo. Singular, pois remete à trajetória de vida individual da criança; e coletiva, pois
estabelece conexão com outros indivíduos, bem como acontece em relação ao outro.
Dessa forma, mesmo que existam duas meninas chamadas “Maria” na mesma sala de
aula, ao se relacionarem, elas e os demais colegas conseguem visualizar elementos que
distinguem uma da outra.

Nessa perspectiva, os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação In-


fantil apontam a necessidade da intervenção e mediação do professor no processo de
construção da identidade da criança. De acordo com esse documento,
A ação do professor de educação infantil, como mediador das relações
entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas intera-
gem, possibilita a criação de condições para que elas possam, grada-
tivamente, desenvolver capacidades ligadas à tomada de decisões, à
construção de regras, à cooperação, à solidariedade, ao diálogo, ao
respeito a si mesmas e ao outro, assim como desenvolver sentimen-
tos de justiça e ações de cuidado para consigo e para com os outros.
(BRASIL, 1998, p. 43)

Projeto de identidade eu sou assim, disponível em: http://bit.ly/2oTFbwP

Observe o vídeo o seguir. Nele, as crianças aprendem a se diferenciar através da ob-


servação de sua imagem em um espelho. Nessa atividade, as crianças conseguem notar
sua individualidade e diferença em relação às outras crianças.

O eu, o outro e o nós na educação infantil, disponível em: https://youtu.be/YDkUm8J5w-s

Ao perceber a si via construção da sua identidade, a criança também percebe o outro,


sua identidade e particularidade. Esse é o meio para a criação do senso de respeito e
reciprocidade. Dessa forma, a formação da identidade da criança passa, necessariamen-
te, pelo convívio sociocultural e através da relação que estabelece com o meio em que
está inserida.

Conhecendo a altura de cada aluno, disponível em: http://bit.ly/2NjllnU

É em contato com o mundo e as pessoas à sua volta que a criança conhece e com-
preende a diversidade cultural. De acordo com a BNCC,
Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados
pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado,
de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na
Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças
entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos
de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do

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UNIDADE
“O Eu, o Outro e o Nós” e a Interdependência com o Meio

grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas


podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar
sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos
constituem como seres humanos. (BRASIL, 2018, p. 38)

Dessa forma, a construção da identidade da criança passa pelo contato com o outro
via interação com o meio, estabelecendo uma relação de interdependência. A disposição
de objetos com os quais ela possa se identificar é importante para esse processo. A edu-
cação infantil é o momento do brincar, como já sabemos, dessa forma, a disposição de
bonecos e bonecas que possam traçar relação de reconhecimento e pertencimento é um
estímulo à construção da identidade.

Figura 6
Fonte: Getty Images

A disposição de materiais também deve ser feita de modo diversificado, tendo em


vista a própria diversidade da nossa população e que se reflete no ambiente escolar. In-
felizmente, mesmo com toda diversidade étnica e racial existente no Brasil, a produção
de bonecas pretas ainda é pequena.

De acordo com um estudo realizado pela ONG Avante, em março de 2018, em


Salvador “de um total de 762 modelos de bonecas fabricadas no Brasil, 53 eram
negras (7% do total). Na venda online, o porcentual de bonecas negras ofertadas
nos sites era ainda menor: 3%.” (Fonte: Notícias de Impacto, agosto de 2019).

Para conhecer mais sobre esse assunto, leia a matéria “Bonecas negras para brincar e
ajudar na formação da identidade das crianças”, disponível em: http://bit.ly/2quixva

A construção da identidade da criança passa pela valorização da sua autoestima via


valorização da sua individualidade e reconhecimento do seu grupo social de pertenci-
mento. Ao possibilitar à criança tais relações, nós, professores, estimulamos para que

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ela aprenda a apreciar sua imagem, sua beleza, sua cor, cabelo e traços físicos. Todos
esses pressupostos estão presentes nesse campo de experiências.

Bonecas para ajudar na formação de identidade das crianças: http://bit.ly/2WON1UN

Assim, disponibilizar materiais que remetam à diversidade cultural brasileira presente


em nossa sala de aula, tais como bonecas pretas, livros de literatura infantil que remetam
à cultura afro-brasileira, dentre outros, garante que a educação seja mais justa, igualitária
e inclusiva.

Permite ainda que a diversidade cultural, presente em nosso cotidiano escolar, seja
valorizada, que a formação da identidade da criança ocorra e que haja o fortalecimento
da autoestima dessa via identificação de suas matrizes culturais e pelo respeito ao outro.
É a relação entre a criança e o meio físico e sociocultural na prática.

Objetivos de Aprendizagem por Faixa Etária


A BNCC e os campos de experiência também dividem esse processo por faixa etária
e propõem objetivos de aprendizagem que devem ser estimulados e desenvolvidos com a
criança via interação sociocultural. Para as criança de 0 a 1 ano e 6 meses, esse campo
de experiência propõe atividades que contemplem:
Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adul-
tos, as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e
interações; Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos;
Reconhecer as sensações de seu corpo em momentos de alimentação,
higiene, brincadeira e descanso; Construir formas de interação com
outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao con-
vívio social; Demonstrar sentimentos de afeição pelas pessoas com
as quais interage; Desenvolver confiança em si, em seus pares e nos
adultos em situações de interação. (BRASIL, 2018, p. 43-44)

Para essa faixa etária é interessante realizar atividades que possam estimular a intera-
ção da criança com seus pares e com o adulto via práticas dinâmicas, em sala de aula ou
ao ar livre, por meio da disposição de objetos no espaço em que a criança está inserida.
Nessas atividades, a criança é estimulada a interagir através do uso comum dos mesmos
objetos, possibilitando o convívio social e a percepção do outro.

Brincadeiras integram crianças e estimulam o desenvolvimento: http://bit.ly/32plp9Y

Para as crianças de 1 ano e 7 meses até 3 anos e 11 meses, esse campo de experi-
ência propõe atividades que contemplem:
Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com
crianças e adultos, além de uma imagem positiva de si e confiança em
sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios; Compartilhar
os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos;

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UNIDADE
“O Eu, o Outro e o Nós” e a Interdependência com o Meio

Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los


e fazendo-se compreender; Habituar-se a práticas de cuidado com o
corpo, desenvolvendo noções de bem-estar; Respeitar regras básicas
de convívio social nas interações e brincadeiras; Valorizar a diversi-
dade ao participar de situações de convívio com diferenças; Resolver
conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.
(BRASIL, 2018, p. 43-44)

Para essa faixa etária é interessante realizar atividades que possam estimular a cria-
ção da autonomia da criança a partir da disposição de tarefas possíveis, ligadas a rotinas
cotidianas, como se alimentar ou vestir-se sozinha. Trata-se da zona de desenvolvimento
proximal de Vygotsky.

Também propõe a resolução de conflitos de modo amigável, sempre com o auxílio do


professor. A troca de brinquedos, a contação de histórias e atividades artísticas também
são atividades significativas.

Figura 7
Fonte: Getty Images

Para as crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses, esse campo de experiência propõe


atividades que contemplem:
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm di-
ferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir; am-
pliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação
e cooperação; atuar de maneira independente, com confiança em suas
capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações. Ampliar as re-
lações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e coopera-
ção; Comunicar suas ideias e sentimentos com desenvoltura a pessoas e
grupos diversos; Adotar hábitos de autocuidado, valorizando atitudes re-
lacionadas à higiene, alimentação, conforto e cuidados com a aparência;
Compreender a necessidade das regras no convívio social, nas brinca-
deiras e nos jogos com outras crianças; Manifestar oposição a qualquer
forma de discriminação; Usar estratégias pautadas no respeito mútuo

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para lidar com conflitos nas interações com crianças e adultos. Neste
contexto, recomenda-se a realização de atividades que incentivem o per-
tencimento ao grupo e a empatia pelas diferenças, fazendo entender que
as relações se baseiam no respeito mútuo. (BRASIL, 2018, p. 43-44)

Para essa faixa etária é interessante realizar atividades que possam estimular o senso
de respeito, reciprocidade e empatia nas crianças, bem como atividades que incentivem
o reconhecimento das diferenças existentes entre elas.

Tudo bem ser diferente, disponível em: http://bit.ly/33qZb8Y

Ao trabalhar com a diversidade presente na sala de aula, o professor estimula a


criança a desenvolver o respeito à diferença e cria a noção de pertencimento via reco-
nhecimento de semelhanças e diferenças presentes nas crianças. Em suma, promove
a criação de uma geração de crianças que exercerão o pleno conceito de cidadania e
educação inclusiva.

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“O Eu, o Outro e o Nós” e a Interdependência com o Meio

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Vídeos
BNCC: Como trabalhar os campos de experiências de Educação Infantil?
Saiba mais sobre os campos de experiência.
https://youtu.be/StcfRxcQaeg

Leitura
Socialização na Educação infantil: o que acontece quando uma criança encontra a outra
Para saber mais sobre a socialização na educação infantil, veja o artigo.
http://bit.ly/2CuIzBz
Histórias de vida: como trabalhar a construção da identidade na Educação Infantil.
http://bit.ly/33njaoX
A Construção da identidade da criança na educação infantil numa perspectiva histórico-cultural
Saiba mais sobre a construção da identidade na criança.
PAIVA, N. S. G.; NUNES, L. dos G. A.; DEUS, M. F. de D. A Construção da identidade
da criança na educação infantil numa perspectiva histórico-cultural. Revista Olhares &
Trilhas, Uberlândia, Ano XI, n. 11, p. 85-96, 2010.
http://bit.ly/32iXDg1

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Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Básica, 2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.
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infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Pe-


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LEONTIEV, A. O homem e a cultura. In: ______. O desenvolvimento do psiquismo.


Lisboa: Livros Horizonte, 1978.

_______. Os Princípios Psicológicos da Brincadeira Pré-escolar. In: VYGOTSKY, L. S.;


LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São
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SEBER, M. G. Psicologia do pré-escolar: uma visão construtivista. São Paulo: Moder-


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