Sei sulla pagina 1di 14

APÊNDICE ÚNICO

PLANO ESTRATÉGICO DE ENFRENTAMENTO DA COVID-19

MUNICÍPIO DE ITAPEMA-SC
I - APRESENTAÇÃO:

Em meio a essa crise global que estamos enfrentando talvez o único


consenso seja de que o Mundo nunca mais será o mesmo. A Humanidade
precisará rever conceitos, processos e valores para impedir que um inimigo
invisível seja capaz de novamente desordenar todas as relações e provocar o
caos.

A pandemia, que escancara a fragilidade das economias globais, talvez


faça surgir uma Sociedade que consiga enxergar os problemas e suas
soluções além das fronteiras geopolíticas, que seja mais solidária e mais
Humana.

Mas por ora, infelizmente, o cenário é de incerteza, principalmente pela


ausência de diálogo, de estratégias e de cooperação entre aqueles que
deveriam, acima das suas diferenças, propor as melhores ações para a
superação da crise.

A Organização Mundial de Saúde desenvolveu papel vital nesse


momento obscuro: elaborou estudos, monitorou a evolução da doença,
reconheceu o surto de Covid-19 como pandemia, e lançou, em 03 de fevereiro
deste ano o Plano de Preparação e Resposta, com orientações aos
organismos internacionais e aos Estados-Nações, para a adoção de medidas
nacionais e subnacionais de enfrentamento da doença (Anexo I).

Há alguns dias, em 14 de abril, a OMS emitiu novo documento, com a


atualização das estratégias de combate à pandemia, intitulado “COVID- 19
STRATEGY UPDATE” (ATUALIZAÇÃO DE ESTRATÉGIA COVID-19)

Conforme prefaciado pelo Diretor-Geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom


Ghebreyesus, “já se passaram mais de 100 dias desde que a OMS notificado
dos primeiros casos do que chamamos agora de COVID - 19, e muita coisa
mudou desde que lançamos o primeiro Plano de preparação e resposta há dois
meses1”. Assinala, também, a autoridade máxima da Saúde mundial:

Ao colocar sociedades e economias em espera, reduzimos a


capacidade do vírus de se espalhar por nossas comunidades.
Essas medidas defensivas ajudaram para limitar alguns dos
impactos a curto prazo do vírus, e nos deu tempo para traduzir
o que aprendemos sobre o vírus em soluções para que
possamos voltar para um modo de vida mais normal: um novo
normal2.

Destaca ainda: “A atualização se baseia nas evidências que o mundo


acumulou nos últimos três meses sobre como o COVID-19 se espalha, a
gravidade da doença que causa, como tratá-lo e como pará-lo”3.

E arremata: “Este documento orienta a resposta de saúde pública


ao COVID-19 em níveis nacional e subnacional, incluindo orientações
práticas para ações estratégicas, para o contexto local”4.

A adoção de um Plano Estratégico para o Enfrentamento da COVID-19


no Município de Itapema, portanto, segue o formato de atuação da
Organização Mundial de Saúde, de revisão e atualização das ações até então
adotadas, a partir das experiências locais e seus resultados, de modo a
garantir os avanço alcançados, tendo como foco o bem maior que é a vida,
porém, sem ignorar a importância da multisetorialidade, isto é, a necessidade

1
Essa é uma tradução livre do texto original: “It has now been more than 100 days since WHO
was notified of the first cases of what we now call COVID‑ 19, and much has changed since we
launched the first Strategic Preparedness and Response Plan two months ago”
2
“By putting societies and economies on hold, we have curtailed the ability of the virus to
spread through our communities. These defensive measures have helped to limit some of the
short-term impacts of the virus, and bought us time to translate what we have learned about the
virus into solutions so that we can get back to a more normal way of living: a new normal”.
3
“This strategy update is based on the evidence the world has accumulated in the past three
months about how COVID-19 spreads, the severity of disease it causes, how to treat it, and
how to stop it”.
4
“This document guides the public health response to COVID-19 at national and subnational
levels, including practical guidance for strategic action, tailored to the local context”.
de participação da economia, da ciência, da sociedade, das religiões, etc., para
a superação da crise.

II - DO RIGOROSO ATENDIMENTO PELO MUNICÍPIO DE ITAPEMA DAS


ORIENTAÇÕES DO PLANO DE PREPARAÇÃO E RESPOSTA, PUBLICADO
PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS), E DOS SEUS
RESULTADOS:

A estratégia de enfrentamento da COVID-19, sugerida pela OMS no


Plano de Preparação e Resposta (publicado em 03 de fevereiro), concentrava-
se, basicamente, nos seguintes pilares: distanciamento social e medidas de
higienização, para evitar a propagação acelerada da doença; diagnóstico
rápido e isolamento das pessoas infectadas e aquelas com as quais tiveram
contato e aparelhamento dos equipamentos de saúde, para evitar o colapso da
saúde pública.

De acordo com o último Boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância


Epidemiológica em 19 de abril, o Município de Itapema já realizou mais de
sessenta exames em pacientes atendidos pela rede municipal de saúde, sendo
constatada a ocorrência de 8 (oito) casos de COVID-19, dos quais quatro já
foram declarados curados. Cinquenta e dois casos foram descartados e três
ainda aguardam o resultado dos exames.

Desde o primeiro momento, o Município de Itapema deu início a


executar ações para conter o contágio do coronavírus na Cidade e enfrentar os
casos que inevitavelmente seriam diagnosticados. Nesse sentido, fomos
pioneiros na adoção de medidas restritivas, de circulação, ocupação de
espaços púbicos e sanitização de logradouros públicos.

Através do Decreto Municipal 15/2020 declaramos emergência no


Município, para dar seguimento na contratação dos insumos e equipamentos
necessários para o enfrentamento da crise.

Instalamos um hospital de campanha para o atendimento de todas as


síndromes gripais cujos sintomas são sugestivos da COVID-19. Nesse espaço,
são atendidos todos os pacientes do Município, com sintomas de gripe, com a
triagem dos possíveis casos de infecção pelo coronavirus e adoção das
medidas de saúde correspondentes. Equipamos o local com respiradores e
demais equipamentos que permitem o atendimento, inclusive, dos casos mais
graves.

Estima-se que, inevitavelmente, 50% da população terá contato com o


coronavírus até que se forme a imunidade coletiva e a epidemia perca força.
Desse percentual, 20% deverá apresentar algum sintoma (febre, coriza ou
tosse) e, destes, 15% precisarão de atendimento médico. Por fim,
aproximadamente 2% desse último público precisará de tratamento intensivo.

Reportando-nos ao caso de Itapema, de uma população de quase 70


mil habitantes, aproximadamente 35 mil pessoas deverão ser infectadas pelo
novo coronavírus; 7 mil apresentarão algum sintoma; 1.050 passarão pelo
Hospital de Campanha e 20 precisarão fazer uso de aparelho de respiração. O
Município possui doze respiradores, o que se pressupõe ser suficiente para o
atendimento dos casos previstos no curso dos próximos meses.

Todas as medidas sanitárias adotadas são, em suma, para “achatar” o


gráfico de contágio e evitar o colapso do sistema de saúde. Ao tempo em que o
Poder Público se equipou para o atendimento, buscou através do isolamento
social alongar o prazo de contágio, evitando a ocorrência simultânea da doença,
entendendo ter adotado as medidas necessárias para o enfrentamento da
pandemia.

Com isso, são oito os casos diagnosticados de COVID-19 em Itapema,


nenhum deles por contágio comunitário. Não há nenhum caso grave, estando,
portanto, aptos ao uso todos os respiradores adquiridos.
Ao avaliar as medidas adotadas nessa primeira fase, a Organização
Mundial de Saúde observou que as ações, notadamente, o distanciamento
social e a higienização, “ajudaram para limitar alguns dos impactos a curto
prazo do vírus, e nos deu tempo para traduzir o que aprendemos sobre o vírus
em soluções para que possamos voltar para um modo de vida mais normal de
viver”. Anotou, ainda, que “Países que conseguiram reduzir a transmissão e
controlar os surtos mantiveram a capacidade de fornecer atendimento clínico
de qualidade e minimizar mortalidade por outras causas através da
manutenção segura prestação de serviços essenciais de saúde”.

No caso específico de Itapema, como se segregou o atendimento das


síndromes gripais no hospital de campanha, as Unidades Básicas de Saúde
mantiveram os atendimentos normais e puderam promover a vacinação dos
idosos (grupo de risco da COVID-19) contra o H1N1, para evitar a supressão
dos seus sistemas imunológicos.

Deste modo, havendo o Município de Itapema: 1) equipado um hospital


de campanha exclusivamente para ao atendimento das síndromes gripais e
atendimento de eventuais casos de COVID-19; 2) adquirido equipamentos
(respiradores) para o atendimento de possíveis casos graves; 3) aplicado as
medidas restritivas sugeridas pela OMS (distanciamento social e práticas de
higiene, como o uso do álcool em gel, dentre outras); 4) avançado ainda em
relação às recomendações da OMS, ao exigir o uso universal de máscaras; 5)
isolado os casos diagnosticados da doença e evitado o contágio comunitário,
tem-se por integralmente cumpridas as medidas recomendadas pela
Organização Mundial de Saúde nessa primeira etapa, entre o Plano de
Preparação e Resposta (03/02/2020) e a publicação da Atualização de
Estratégia COVID-19, lançada no dia 14/04/2020.

III - DA NECESSIDADE DE UM PLANO ESTRATÉGICO DE


ENFRENTAMENTO DA COVID-19:
Ao refletir sobre essa primeira etapa orientada e coordenada de ações
de enfrentamento da COVID-19, a Organização Mundial de Saúde observou
que

Medidas de distanciamento físico e restrições de movimento,


geralmente chamados de "desligamentos" e "bloqueios",
resultam na transmissão lenta do COVID-19 limitando o
contato entre pessoas. No entanto, essas medidas podem ter
um profundo impacto negativo em indivíduos, comunidades e
sociedades levando a vida social e econômica a uma parada
próxima. Tais medidas afetam desproporcionalmente grupos
desfavorecidos, incluindo pessoas em situação de pobreza,
migrantes, deslocados internos pessoas e refugiados, que
costumam viver em superlotação e em configurações de
recursos, e dependem das atualizações diárias trabalho de
subsistência5.

E em razão disso, a própria OMS orienta:

Para países que introduziram uma ampla aplicação de


medidas de distanciamento físico e de movimentação em nível
populacional alto, existe uma necessidade urgente de planejar
uma transição de tais restrições de uma maneira que permitirá
a supressão sustentável da transmissão a um nível baixo,
permitindo simultaneamente a retomada de algumas partes da
vida econômica e social, priorizadas por equilibrando entre

5
“Physical distancing measures and movement restrictions, often referred to as “shut downs”
and “lock downs,” can slow COVID-19 transmission by limiting contact between people.
However, these measures can have a profound negative impact on individuals, communities,
and societies by bringing social and economic life to a near stop. Such measures
disproportionately affect disadvantaged groups, including people in poverty, migrants, internally
displaced people and refugees, who most often live in overcrowded and under resourced
settings, and depend on daily labour for subsistence”.
benefícios socioeconômicos e riscos epidemiológicos6.

No Brasil, porém, diante do embate político que se gerou entorno da


pandemia, isto é, das divergências de compreensão sobre a crise entre
Governo Federal e Governos Estaduais, seis dias após a publicação das
Atualização de Estratégia COVID-19 ainda não há um plano nacional,
tampouco estadual, para equilibrar as medidas restritivas às consequências
socioeconômicas mínimas possíveis.

Não há uma definição de critérios técnicos (número de contágios,


casos graves, ou lotação dos hospitais, por exemplo) para a retomada de
atividades econômicas e sociais. As decisões de paralisação, de retorno de
determinadas atividades, ou mesmo a volta à normalidade, são, portanto,
eminentemente políticas.

A OMS recomenda que “Os governos devem implementar medidas de


distanciamento físico e restrições de movimento proporcionais aos riscos à
saúde enfrentados pela comunidade, se precisarem de mais tempo para
implementar as medidas acima7 [para a preparação dos equipamentos de
saúde]”. No caso de Itapema, já devidamente cumprida essa etapa, e, portanto,
o propósito maior dessas medidas.

Na Atualização de Estratégia COVID-19, a Organização orienta o


equilíbrio de “medidas que abordem a mortalidade direta atribuível ao COVID-
19, a mortalidade indireta causada pelo colapso dos sistemas de saúde e a
interrupção de outros serviços sociais e de saúde essenciais, e os agudos e
efeitos nocivos a longo prazo para a saúde e o bem-estar pelas consequências

6
“For countries that have introduced widespread physical distancing measures and population-
level movement restrictions, there is an urgent need to plan for a phased transition away from
such restrictions in a manner that will enable the sustainable suppression of transmission at a
low-level whilst enabling the resumption of some parts of economic and social life, prioritized by
carefully balancing socio-economic benefit and epidemiological risk”.
7
“Governments may have to implement blanket physical distancing measures and movement
restrictions proportionate to the health risks faced by the community, if they need more time to
put in place the above measures”.
socioeconômicas de certas medidas de resposta8”.

Assinala, ainda, a necessidade de os Planos serem “flexíveis o


suficiente para reagir a situações epidemiológicas que mudam rapidamente
em diferentes partes do país e levar em conta os contextos e capacidades
locais para responder9”, e que, “essa abordagem precisa ser aplicada no
nível administrativo mais baixo possível em cada país para garantir uma
resposta adequada e personalizada, dependendo sobre a situação e as
capacidades de resposta10”.

Por fim, na Atualização de Estratégia COVID-19, publicada em 14 de


abril, a Organização Mundial de Saúde assinala que:

As decisões sobre quando e onde fazer a transição devem ser


baseados em evidências, orientadas por dados e
implementado incrementalmente. É essencial ter dados
precisos em tempo real no teste de casos suspeitos, natureza
e isolamento, status de todos os casos confirmados, o número
de contatos por caso e integridade do rastreio, e a capacidade
dinâmica sistemas de saúde para lidar com os casos COVID-
19.

Para reduzir o risco de novos surtos, devem ser levantadas as


medidas adotadas de maneira faseada e gradual, com base
em uma avaliação dos riscos epidemiológicos e benefícios
socioeconômicos de suspender restrições em diferentes locais

8
“[...] must balance measures that address the direct mortality attributable to COVID-19, the
indirect mortality caused by the overwhelming of health systems and the interruption of other
essential health and social services, and the acute and long-term detrimental effects on health
and wellbeing of the socioeconomic consequences of certain response measures”.
9
“[...] flexible enough to react to rapidly changing epidemiological situations in different parts of
the country, and take into account the local contexts and capacities to respond ” .
10
“This approach needs to be applied at the lowest administrative level possible in each country
to ensure a tailored and appropriate response depending on the situation and capacities to
respond”.
de trabalho, instituições e atividades sociais (como concertos,
eventos religiosos e eventos esportivos)11.

Em vista de todo o exposto, notadamente, do estrito cumprimento das


recomendações do Plano de Preparação e Resposta, das particularidades do
Município de Itapema, seguindo a Atualização de Estratégia COVID-19, da
OMS, entende-se ser se inestimável importância a definição, em nível local, de
um Plano Estratégico de Enfrentamento da COVID-19, que equilibre as ações
de controle de contágio com a liberação racional de atividades
socioeconômicas. A adoção de medidas locais, encontra ainda respaldo na
atribuição concorrente dos entes federados (União, Estados e Municípios) na
prestação dos serviços de saúde, conforme assentado pelo Supremo Tribunal
Federal no julgamento do mérito da Medida Cautelar na ADI 6341.

E não se trata de relativizar o valor maior, que é a Vida. Pelo contrário:


trata-se de privilegiá-la, com a compreensão de que o enfrentamento da
pandemia exige a multisetorialidade das ações, isto é, a participação da
economia, das entidades civis e da Sociedade como um todo. As entidades e a
Sociedade, através da consciência da adoção das medidas sanitárias; a
economia, para sustentar, direta e indiretamente, todas as ações públicas e
privadas de enfrentamento da crise.

Por derradeiro, ao tempo em que as atividades socioeconômicas são

11
“Decisions about when and where to transition must be evidence based, data driven and
implemented incrementally. It is essential to have real-time, accurate data on the testing of
suspected cases, the nature and isolation status of all confirmed cases, the number of contacts
per case and completeness of tracing, and the dynamic capacity of health systems to deal with
COVID-19 cases.

To reduce the risk of new outbreaks, measures should be lifted in a phased, step-wise manner
based on an assessment of the epidemiological risks and socioeconomic benefits of lifting
restrictions on different workplaces, educational institutions, and social activities (such as
concerts, religious events, sporting events)”.
permitidas com o cumprimento de medidas restritivas, são também
estabelecidas condições de paralisação das atividades, a depender de eventual
avanço da COVID-19 em Itapema.

IV – DAS MEDIDAS SANITÁRIAS PARA O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES


DIVERSAS:

É importante inicialmente destacar que a despeito de a Organização


Mundial de Saúde orientar o distanciamento social, a medida não pode ser
traduzida como ou lock down (bloqueio), isto é, a interrupção total as atividades
socioeconômicas. O distanciamento social importa na observância de medidas
como manutenção de distância mínima de 1 (um) metro entre as pessoas; não
cumprimentar com aperto de mãos, abraços ou beijos; dentre outras ações. O
isolamento social, a propósito, é orientado apenas às pessoas infectadas e
àquelas com as quais tiveram contato.

Nesse sentido, a OMS prevê diversas orientações para a manutenção


equilibrada das atividades socioeconômicas, inclusive, de eventos de massa,
aqueles esportivos ou religiosos.

Aliás, sobre as atividades religiosas, a OMS recomenda seja evitada ou


reduzida a realização de cultos presenciais, porém, destaca a importância das
lideranças para o convencimento dos fiéis quanto à necessidade da adoção
das medidas sanitárias. Seguindo-se, pois, as orientações da Organização
Mundial de Saúde e a Legislação Federal que reconheceu as atividades
religiosas como essenciais, passa-se a permitir com especiais restrições, as
celebrações religiosas no Município de Itapema.

 As atividades socioeconômicas em Itapema deverão observar,


pelo prazo de 60 (sessenta) dias, às seguintes medidas
sanitárias:

I – Manutenção, na entrada dos locais de acesso público, de recipiente


com álcool em gel 70%;

II – Distanciamento social de 1,5 (um vírgula cinco) metro entre


pessoas;

III – Uso de máscaras para acesso e exercício de atividades nos


prédios públicos, estabelecimentos comerciais de qualquer natureza,
escritórios e similares;

III – Higienização permanente das superfícies;

III – Restrição do atendimento nos supermercados a 50% da sua


capacidade e manutenção dos equipamentos de uso compartilhado, tais como
carrinhos, cestas e outros, devidamente higienizados.

IV – As atividades de restaurantes, padarias e similares, consideradas


essências no Município de Itapema, para o fornecimento de alimentos no local
adotarão as seguintes medidas:

a) restrição do atendimento público a 50% da capacidade;


b) disponibilização de álcool em gel na entrada do estabelecimento e
sabão e toalha de papel nos sanitários;
c) fornecimento de refeições nas mesas (a lá carte) ou higienização
dos talheres utilizados em buffet após o uso individual e utilização
de máscaras pelos clientes enquanto se servem;
d) adoção de distanciamento mínimo de 1,5 metros;
e) uso de máscaras pelos atendentes;
f) manutenção dos locais com o máximo da ventilação possível

V – As atividades da construção civil deverão observar o seguinte:

a) proibição de compartilhamento de EPI’s;

b) evitar o compartilhamento de objetos e ferramentas, ou mantê-los


higienizados;

c) priorizar locais arejados para a realização de reuniões;

d) evitar a aglomeração de pessoas nas obras, refeitórios, alojamentos,


veículos de transportes etc.;

e) instalar lavatórios dotados de sabonete líquido e papel toalha nos


locais de trabalho;

f) adotar medidas de higiene, especialmente, o uso de álcool em gel;

g) encaminhar à rede municipal de saúde das pessoas com sintomas


do coronavírus (febre, dor de cabeça, tosse seca e falta de ar);

h) proibição de eventos sociais, tal como confraternizações entre outros,


fora do horário de trabalho.

V - As atividades físicas em ambientes fechados, tais como nas


academias, consideradas essenciais, são permitidas mediante o atendimento
das seguintes medidas:

a) restrição do atendimento a 50% da capacidade;


b) proibição de exercícios coletivos;
c) uso de máscaras;
d) distanciamento mínimo de 1,5 metros;
e) disponibilização de álcool gel 70%, sabão e toalhas de papel;
f) higienização dos equipamentos com álcool 70% antes e depois do
uso individual;
g) manutenção dos locais com o máximo da ventilação possível.

VI – As atividades religiosas deverão atender-se ao seguinte:

a) limitação de uma reunião por semana, por templo;


b) limitação das cerimônias ao tempo de 1:30 (uma hora e trinta
minutos);
c) restrição do uso das acomodações (bancos ou cadeiras), a 50% da
capacidade do templo;
d) disponibilização de álcool em gel 70% na entrada dos templos e de
sabão e toalhas de papel nos sanitários;
e) ausência de contato físico (apertos de mão, abraços etc.);
f) uso de máscaras por todos os presentes;
g) higienização dos templos antes e após as cerimônias;

VII – Os condomínios com estabelecimentos comerciais de qualquer


natureza sem acesso direto às vias públicas deverão, três vezes por semana,
realizar a higienização de acessos e áreas comuns a base de amônia
quaternária;

 Permanecem proibidos os eventos coletivos não permitidos


neste Plano, bem como, a permanência em espaços públicos
para fins nele não previstos.

V – DAS HIPÓTESES DE ADOÇÃO DE MEDIDAS RESTRITIVAS


(ISOLAMENTO OU LOCK DOWN):

A conveniência das medidas sanitárias adotadas neste Plano


Estratégico de Enfrentamento da COVID-19 será revista no mínimo a cada 14
(quatorze) dias (período de incubação do coronavírus), podendo ser alteradas
a qualquer tempo por orientação da autoridade sanitária/epidemiológica.

No caso de constatação de contágio comunitário, deverão ser isolados


todos os grupos do qual faça parte o paciente.

Serão suspensas as atividades de restaurantes, padarias, academias e


igrejas acaso ocupados mais de 30% dos equipamentos do hospital de
campanha. Se a ocupação ultrapassar 60% serão suspensas as atividades do
comércio e da construção civil. Ultrapassado 80% de lotação do hospital de
campanha será realizado bloqueio (lock down) no Município de Itapema, com a
proibição de ingresso de pessoas provenientes de outras cidades.

Potrebbero piacerti anche