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Leitura

Aula 1
A disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica oferece aos estudantes
requisitos básicos de iniciação à pesquisa e do trabalho científico que permite ao
aluno conhecer o mundo da pesquisa científica, saber formular projetos de
pesquisa e treinar técnicas de estudo.

Para essa primeira aula vamos compreender a importância da leitura para


que os estudantes possam desenvolver pesquisas que propiciem um trabalho
científico claro e coerente com os objetivos e questões propostos a pesquisa.

O texto que irá nortear nosso estudo é do livro “Fundamentos de


Metodologia Científica”, das autoras Lakato e Marconi.

1. Leitura

A leitura constitui-se em fator decisivo de estudo, pois propicia a ampliação


de conhecimentos, a obtenção de informações básicas ou específicas, a abertura
de novos horizontes para a mente, a sistematização do pensamento, o
enriquecimento de vocabulário e o melhor entendimento do conteúdo das obras.

É necessário ler muito, continuada e constantemente, pois a maior parte


dos conhecimentos são obtidos por intermédio da leitura. Ler significa:

• conhecer,

• interpretar,

• decifrar,

• distinguir os elementos mais importantes dos secundários e utilizá-los como


fonte de novas ideias e do saber, através dos processos de busca,
assimilação, retenção, crítica, comparação, verificação e integração do
conhecimento.

Elementos auxiliares para identificar um texto:


a) o título - apresenta-se acompanhado ou não por subtítulo, estabelece o assunto
e, às vezes, até a intenção do autor;

b) a data da publicação - fornece elementos para certificar-se de sua atualização e


aceitação (número de edições), exceção feita para textos clássicos, onde não é a
atualidade que importa;

c) a "orelha" ou contracapa - permite verificar as credenciais ou qualificações do


autor; é onde se encontra, geralmente, uma apreciação da obra, assim como
indicações do "público" a que se destina;

d) o índice ou sumário - apresenta tanto os tópicos abordados na obra quanto as


divisões a que o assunto está sujeito;

e) a introdução, prefácio ou nota do autor - propicia indícios sobre os objetivos do


autor e, geralmente, da metodologia por ele empregada;

f) a bibliografia - tanto final como as citações de rodapé, permite obter uma ideia das
obras consultadas e suas características gerais.
Os livros ou textos selecionados servem para leituras ou consultas podendo
ajudar nos estudos em face dos conhecimentos técnicos e atualizados que contêm,
ou oferecem subsídios para a elaboração de trabalhos científicos, incluindo
seminários, trabalhos escolares e monografias.
Somente a seleção de obras não é suficiente, a leitura deve conduzir à
obtenção de informações tanto básicas quanto específicas, variando a maneira de ler,
segundo os propósitos em vista, mas sem perder os seguintes aspectos:
• leitura com objetivo determinado, mantendo as unidades de pensamento,
avaliando o que se lê;
• preocupação com o conhecimento de todas as palavras, utilizando para isso
glossários, dicionários especializados da disciplina ou mesmo dicionário geral;
• interrupção da leitura, quer periódica quer definitivamente, se perceber que as
informações não são as que esperava ou não são mais importantes;
• discussão frequente do que foi lido com colegas, professores e outras
pessoas.
Para uma leitura com resultados satisfatórios são necessários alguns fatores
como:
a) atenção - buscar o entendimento, a assimilação e apreensão dos conteúdos
básicos do texto;
b) intenção - interesse ou propósito com a leitura;
c) reflexão - consideração e ponderação sobre o que se lê, observando todos os
ângulos, tentando descobrir novos pontos de vista, novas perspectivas e relações;
desse modo, favorece-se a assimilação das ideias do autor, assim como o
esclarecimento e o aperfeiçoamento delas, o que ajuda a aprofundar o conhecimento;
d) crítico - avaliação do texto. Implica julgamento, comparação, aprovação ou não,
aceitação ou refutação das diferentes colocações e pontos de vista. Ler com espírito
crítico significa fazê-lo com reflexão, não admitindo ideias sem analisar ou ponderar,
proposições sem discutir, nem raciocínio sem examinar; consiste em emitir juízo de
valor, percebendo no texto o bom e o verdadeiro, da mesma forma que o fraco, o
medíocre ou o falso;
e) análise - divisão do tema em partes, determinação das relações existentes entre
elas, seguidas do entendimento de toda sua organização;
f) síntese - reconstituição das partes decompostas pela análise, procedendo-se ao
resumo dos aspectos essenciais, deixando de lado tudo o que for secundário e
acessório, sem perder a sequência lógica do pensamento.

Existem vários tipos de leitura, mas para a escrita de textos científicos, o tipo
de leitura mais proveitosa é a de estudo ou informativa, porque coleta informações
para que o pesquisador possa ler, reler, utilizar o dicionário, marcar ou sublinhar
palavras ou frases-chave.

Segundo Lakato e Marcone (2003), as fases e as etapas de uma leitura


informativa são:
a) de reconhecimento ou prévia - leitura rápida, cuja finalidade é procurar um assunto
de interesse ou verificar a existência de determinadas informações;

b) exploratória ou pré-leitura - leitura de sondagem, tendo em vista localizar as


informações, uma vez que já se tem conhecimento de sua existência;
c) seletiva - leitura que visa à seleção das informações mais importantes relacionadas
com o problema em questão e concentração em informações verdadeiramente
pertinentes ao problema de pesquisa;

d) reflexiva - mais profunda do que as anteriores, refere-se ao reconhecimento e à


avaliação das informações, das intenções e dos propósitos do autor;

e) crítica - avalia as informações do autor. Implica saber escolher e diferenciar as


ideias principais das secundárias, hierarquizando-as pela ordem de importância. O
propósito é obter, de um lado, uma visão global do texto e, de outro, descobrir as
intenções do autor com base na compreensão do quê e do porquê de suas
proposições, retificar ou ratificar nossos próprios argumentos e conclusões;

f) interpretativa - relaciona as afirmações do autor com os problemas para os quais,


através da leitura de textos, está buscando uma solução para as metas de quem
estuda ou pesquisa. Trata-se de uma associação de ideias, transferência de
situações e comparação de propósitos, mediante os quais seleciona-se apenas o
que é pertinente e útil, o que contribui para resolver os problemas propostos por
quem efetua a leitura;

g) explicativa - leitura com o intuito de verificar os fundamentos de verdade


enfocados pelo autor (geralmente necessária para a redação de monografias ou
teses).

1.1. Sublinhar e Resumir

A leitura informativa também é denominada de leitura de estudo, assim, o que


se pretende é, através das técnicas que ela requer, demonstrar como o estudante deve
proceder para melhor estudar e absorver os conteúdos e significados do texto. As
sucessivas etapas são o caminho a ser percorrido, mas duas outras técnicas são
necessárias: saber como sublinhar e como fazer os resumos da parte lida.

Cada texto, capítulo, subdivisão ou mesmo parágrafo têm uma ideia principal,
um conceito fundamental, uma palavra-chave ou frase-chave, que se apresenta
como fio condutor do pensamento do autor.

O leitor pode sublinhar essas palavras ou frases para orientar o seu resumo,
seguindo algumas noções básicas como:
a) nunca assinalar nada na primeira leitura, cuja finalidade é apenas organizar o texto
na mente, de forma hierarquizada, para depois destacar o mais importante;

b) sublinhar apenas as ideias principais e os detalhes importantes, usando dois traços


para as palavras-chave e um para os pormenores mais significativos, a fim de destacar
as primeiras;

c) quando aparecem passagens que se configuram como um todo relevante para a


ideia desenvolvida no texto, elas devem ser inteiramente assinaladas com uma linha
vertical, à margem, as passagens que despertam dúvidas, que colidem com o tema
exposto e as proposições que o apoiam devem ser assinaladas com um ponto de
interrogação;
d) cada parágrafo deve ser reconstituído a partir das palavras sublinhadas, e sua
leitura tem de apresentar a continuidade e a plenitude de um texto de telegrama,
com sentido fluente e concatenado;

e) cada palavra não compreendida deve ser entendida mediante consulta a


dicionários e, se necessário, seu sentido anotado no espaço intermediário, para
facilitar a leitura.

Após assinalar, com marcas ou cores diferentes, as várias partes


constitutivas do texto e de sucessivas leituras, vamos proceder à elaboração dos
registros, a partir do que foi sublinhado no texto de pesquisa, o esquema respeita a
hierarquia emanada do fato de que, em cada frase, a ideia expressada pode ser
condensada em palavras, frases e parágrafos-chave.

Exemplo de esquema para construção de um projeto de pesquisa:

Fonte: Google http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2010000200014


Resumo consiste na capacidade de condensação de um texto, parágrafo,
frase, reduzindo-o a seus elementos de maior importância. Diferente do esquema,
o resumo forma parágrafos com sentido completo, não indica apenas os tópicos,
mas condensa sua apresentação. Por último, o resumo facilita o trabalho de captar,
analisar, relacionar, fixar e integrar aquilo que se está estudando, e serve para expor
o assunto, inclusive em uma prova.

Tarefa:

Após a leitura do texto responda as questões da atividade 3 e ao fórum na atividade


4.
Bibliografia

MARCONI, M.A. e LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica.

5. ed. São Paulo: Atlas 2003.

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