Sei sulla pagina 1di 3
Catecismos te de alma e corpo, de sort que nem sequer por uma hora [233] poses estar seguro contra ele. Quio logo poderia preciptar-e repentinamente em miséria © necessi- dade, quando menos o esperas. Fue, pois, dito iso como exortago, nfo s6 para os que somos velhos © cres- dos, mas também para gente mora, que cumpre educarna douttina e compreensao cists, Pois dessa maneira posler-se-ia tanto mais faciliente infundie na juventude os Dez Mandamentos, o Credo ¢ o Pai nosso, de moo que 0s entrasse com prazer «© seriedade, ¢ destarte se exercitassem e acostumassem desde a mocidade. Pois ‘quanto aos velhos, 0 eas est mais ou menos" perdido, de Zomma que ao se po- diem conservaresins € ouiras coisas, a menos que eduquemos a gente que deve vir depois de nis e suceder-nos em nosso oficio e obra, a fim de que, por sua vez, ceduquem exitosamente os seus filhos, para que a Palavra de Deus e @ eristandade sejam conservadas. Conseguintemente, sais todo pai de familia ser seu dever, por cordem e mandamento de Deus, ensinar a seus filhos ou fazer que se thes ensine 0 {que lhes cumpre saber. Pos, jé que foram batizados e recebidos na cristandade também devem fruit essa comunio do Sacramento, fim de que nos possam servir ser ieis, Pois todos eles tm de ajudar-nos a erer,zmar,orare Tutar contra 0 Jiabo. Segue uma exortagio 8 confissio, Breve Exortaeao a Contfissao® Em todos os tempos ensinamos a respeito da contissiio que cla tem que ser livre e que abandonamos a tirania do papa, estando todos livres de sua coergio libertadas do insuportivel fardo imposto 2 cristandade. Pois, conforme todos expe- rimentamos, até agora nfo houve nada mais pesado do que o fato de se ter obrigado 1 todas as pessoas a se confessarem, sob pena de incorer no pior pecado mortal; [244] além disso, com a exigencia de enumerar tantos pecados oneraram-na ¢ tortu- ronan as conseigneias a tal ponto que ninguém mais foi eapaz de confessar-se de ‘onwacins stficientemente pura. E 0 pior de tudo foi que nio havi. ninguém que ensi- hire nein soubesse o que € a confissfo, o quanto ela € sill e consoladors, Pelo "ontintn, ransformaram-na em puro terror © martitio infernal, de sorte que se e8- 1 Hats dani mito, sompletament, ge, ase, mak ow menos. Nese tao, se herb eet). psoas: pace is phe Metewe, p16 caiendew derhaltenagt no seid de "sleungu, co arf lia eeenulnnne wl Reich BSLK,p. 725-1386 WA 309253.238. Trade teon Kner 442 Cecio Maior tava obrigado a confessar-se, embora no existisse nada mais adioso. Destas ts coisas estamos livres agora e n0s & concedido que no precisamos mais confess thos por obrigago nem temor. Também estamos livres da tortura de ter que enum: rar exatumente todos 0s pecadios. Alem disso, temos o privilégio de sabermios conn fazer uso salutar deta, para consolo e fortalecimento de nossa conscinca, ‘Hé agora qualquer pessoa sabe disso, infelizment, o apreneleram tie hewn que fazem o que bem entendem, usando a liberdade com se nunca mais devessem cai tivessem que confessar-se. Pois aprende-se depressa o que mais nos agrada, e pei tra com extrema facilidade quando 0 Evangelbo & suave e brando, Esses porcis, pporém, nfo deveriam estar incluidos no Evangelho, camo ji disse, nem ter proveito, dele. Deveriam ponmaneeer sob o papa, deixando empurtar e martirizar-se, fim de ‘que fossem obrigados a se confessat, jejuar, ete, mais do que munca, Pois quem niio ‘quer crer no Evangelho, nem viver de acorda com ele ¢ fazer 0 que convém a um ctistio, também no deve beneficiar-se dele, Acaso queres apenis tirar beneticio ‘sem nenhuma contribuicdo tua e sem nada investi? Por isso nada pregamos a gente dessa espécie, tampouco queremos ceder-Ihes, em nosso conhecimento, participa. gio em nossa libertade nem que tirem proveito dela. Entregamo-los a sujeigio a0 paps: ou seus semethantes, que 0s force como um verdadeito tirano. Porque 0 pov {que no quer obedecer ao Evungelho nada merece senfo um verdugo que seja 0 dbo e carrasco de Deus. Aos demais, porém, que aceitam conselho de bom rida, temos que pregar sempre, insistir com cles, cncorajare atraf-os, at fim de que no deinen passar em vo esse caro e consolador tesoura que o Evangelho oferece. Por ‘essa rai, também queremos falar um pouco da confisso, a fim de instruir exor- tar os simplices. Eu disse, em primeiro lugar, que além da confissdio, da qual estamos falando agora, aincla existem duas outras confisses, que, com maior propriedade, poderiam ser chamadas de confissilo comum de todos os cristéos, a saber, quando alpuém se confess privativamente a Deus ou ao préximo, pedindo perdao. Essas duas contis- sbes também esto contidas no Pai nosso, quando oramos: "Perdoa-nos nossas| vidas como n6s perdoamas 1 nossos devedores” [235], etc. Na verdade, todo 0 Pai nosso nada mais € do que uma confissdo nesse sentide. Pais que & nossa oragio Sendo confessar o que nfo temas e que no Fazemos o que & de nosso dever, dese- Jando graga © uma conseiéncia alegre? Tal confissio dove e tem que weontecer in- ‘cessantemente, enquanto vivemos. Pois, na verdade, 0 ser cristo consiste em reco uhecer que somos pecatores e pedir misericérdia ‘Do mesmo modo, também a segunda confissdo, em que cada qual se confess seu préximo, esti encerrada no Pai nosso: que confessamos e perdoamos. nosis pecados uns aos outros antes de nos dirigirmos a Deus para pedir perdo. Ora, tls ids somos devedores uns dos outros. Por isso devemos @ podemos confess i Publicamente perante fodas as pessoas, e ninguém precisa recear a wings, Pow. 443 vale o ditado: se um & probo, 1odes © sio™, © ninguém faz a Deus ou ao pr6ximo © «que &de sea dever, No entanto, a0 lado da culpa comum sinda existe a culpa espect fica: quando alguém provocou ira de outro, devendo pedir-the perdio. Analogamente temos duas absolvigées no Pai nosso: esta perdoada « divi que tenios tanto com Deus quanta com 0 préximo, se percoamos ao proximo © nos reconeiliamos com ele. ‘Ao lado dessa confissdo paiblica, didria ¢ necesséria, existe a confissio secreta, aque acontece com um irmao privativamente. A essa confissiio devemos recorrer {quando nos angustia ou oprime algo especial, com que nos forturamos € nfo nos dleixa sossegur, @ no nos sentimos suficientemente fortes na f8. Ai enti o expo- mos # um irmio, em busca de conselho, consolo e forgs, quando e quantas ve7es «quisermos. Pois essa confisso no esté formulada em termos ce mandamento, como ais duas anteriores; est no arbitrio de cada wm que dela precisa fazer uso em suit nnacessidade, Ela se originou e foi instituida quarto o préprio Cristo pos na boca de sts cristandade @ absolvigio, ordenanclo que se nes absolvesse de pecados. Onde, puis, houver um coragdo gue sente seus pecads e descja consolo, ele tem aqui um relugio seguro, oncle encontra ¢ ouve a Palavra de Deus de que Deus 0 desonert © absulve dos pecadas por meio de um ser humano. ‘Observa, pois, part o que jé disse multas vezes: a confissdo consiste de dss potest. A primeira parte ¢ obra © acio nossa: que lamente mews pecados ¢ anele cconsol0 ¢ alivio para minha alma. A outta parte & uma obra que Deus tealiza, absok ‘vendo de meus pecados pela palavra que colocou na bocado ser humano. Essa, ais, wobea mais sublime e nobre, [236] que toma a confissio tio deletosa e consoladora Até ngora se insist somente em nosso agir. A tina preocupagio era que a cont slo fosse feita de modo puro. A segunda parte, a mals necesséria, nfo mercceu ‘lenco nem foi pregada, como se nito passasse de uma boa obra, com a qual se Fiz yagamento a Deus. E se a confissio ndo tivesse sido completa ¢ feita com todas as ‘mindcias, a absolvicio seria invSlida e os pecados nao teriam sido perdoados. Com isso se Tevaram as pessoas ao desespero com a pureza da confiss30 ~ azo impos: vel, Nenhuma conseiéncia conseguia encontrar paz e confiar na absolvigdo. Dest rwsaeira nd apenas inutilizaram cara confissio, mas também a tomnaram dificil © wea, com sensivel prejurzo e perdi da alma, Portanto, temos que considerar a questio do seguinte modo: € preciso distin ire soparar bem as duas partes, considerando nossa obra de somenos importin- wi, tendo, porém, a Palavra de Deus em elevada e grande estima, E nido fagamos 0 1810 sto do prowbio podria comsistienewtagoinmo: sum revo pear ts aos ‘dora Fann; omen o ed de plor gues demas impel a coats pala que veceve neue pixie, 183C poe, WA 20,138 454515486; CF. umn *Catecisme Meco?’ abaix, 9462.69. 444 Catecino Maioe ‘contrario, como se quiséssemos realizar uma obra preciosa e oferecd-la a ele. De- ‘vemos tomar ¢ receber somente dele. Nao deves apresentar-e dizer 0 yk robo ou mau, Se és ctistlo, eu 0 sei perfeitamente; se nfo 0 fores, set melhor ainda. Na verdade, trata-se do seguinte: que lamentes tuas necessidades, que actos ajuds e recebas um coragio e uma conseiéneia alegre. Ninguém deve compelir-te a isso com mandamentos. NOs dizemos o spite {quent € cristio ou gostaria de s¢-lo tem aqui um conselho honesto —que vi Hus 16 tesouro preciose, Se nao fores cristo ou ni desejas esse consolo, qu outeo te abrigue"®. Com isso revogamos, uma vex por todas tra fo € a coagio do papa, de que ndo necessitamos, pois, conforme ja disse smamos: quem nio for conlessar-se espontaneamente por causa ca absol se abstenba. Igualmente, se alguém confia em sua obra por ter-se confessinly de iodo Go impecdvel, que fique longe. Fxortamos, poném, a que te confess « es pponhas tua necessidude, nie que o fagas para realizar uma obra, mmensagem que Deus tem para ti, Deves atentar para a palavra ou aay gt, cu, la em grande consideragio ¢ clevada estima como um excel tesouro, a ser accito com toda honra e wratidao. Se fosse resultado isso, além disso, se mosirasse a necessidae comover e incitar a ela, nio precisaria de muita insisténcia e conus cconsciéncia certamente impeliria a cada um e Ihe meter ano ia com ela: agiria entao como um pobre c misero mendigo que fies determinado lugar esti sendo distributdas abundantes desk, pas, Ai nido haveria necessidade de verdugo que o ineitayse ¢ palprancir Cestaunete coneria por si mesmo [237] © quanto ay pernas perm ‘oportunidad. Se agora se fizesse disso um manklamento de deveriam avorter para If, quer queiram, quer no, sev ‘buscar ali, nada mais aconteceria Sendo que todas itis em conseguir alguma coisa, « no ser para most digo. 1980 nao Ihes serviria para grande alogria x conse, peli ont am tanto mais 6 mandamento, Fol exatamente assim que 0s pregadores lo papa silens wari lo dessa excelent, rissa, somente para que se enxergasse que yule iu He quie procaine & 1 Nek vol GO ddetesta- a cespei- nolan as pessoas em 1 somos. Nessas sa exmola e indizivel Lesa, condigées, quem iia confessar-se com prizes? Nos, pois, wb queremos gue se evidence tua imundicie e que nels te contemph. nu» nuns espcthi e, sim, acon selhamos e dizemos: Se te sentes pobre ¢ misetavel, car ave use do salatar remé «dio. Ora, quem sentir sus miséria © neces uum desejo tio $55 A saber o papa urande por ela que correr com alegria, Aqueles, porém, que nao The do valor, nem ‘vem espontancamente, a esses deixamos if. No entanto, sadam que nl 0s conside- ramos cristios. Ensinamos, portato, 0 quanto a confissdo € excelente, preciosa ¢consoladora, © exortamos a que, em vista de nossa grande necessidade, no se despreze esse bemt presioso. Se fore cristo, nfo necessitas, em parte alguma, de minha imposigi0, rem do mandamento de papa. Certamente te convenceris ati mesmo ¢ me Procure: ris, para que possas desfmutar dos beneficios da confissio. Se, porém, a menospre- 7a © queres arrogantemente sepuir inconfesso, concluimos qué no é cristo © {que taméin nfo deves patieipur do Sacramento [du Santa Cela}; pois menosprezas ‘© que nenhum cristio deve menosprezare, desse modo, yrivas ai mesmo da possi bilidade de obter perio dos pecados. Ademai, isso € sinal seguro de que taubéin desprezas o Evangelho. Em resume, nao queremos saber de nenhuma forma de coergio. No entanto, nada temos a ver com aquele que no di cuvides a nossa presage ¢ exon The obedeee. Esse tanibém no deveri ter proveito do Evangelho. Se fosws erisia0,

Potrebbero piacerti anche