Sei sulla pagina 1di 3

Aula nona (Direito administrativo)

Assunto: O acto administrativo definitivo e executório

(1) Definitividade horizontal

Acto administrativo (2) Definitividade vertical

definitivo (3) Definitividade material

Acto administrativo executório: é o acto administrativo que


obriga por si e cuja execução coerciva a lei permite independentemente de
sentença judicial.
Acto administrativo definitivo: é o acto de autoridade por
excelência, é o comportamento de um órgão da Administração Pública que
manifesta o seu poder unilateral.
Segundo Marcelo Caetano, fica-se a saber, segundo a autoridade da
administração, quem tem poder de exigir e quem tem poder de cumprir ou
prestar, quem possui a faculdade de agir e a quem respeita o dever de acatar.
Deste modo, uma decisão é definitiva porque define e porque é a última palavra
da Administração Pública.
Todavia, a definitividade só é entidida quando se estuda os seus três
sentidos:
a) Definitividade horizontal
Trata-se daquele carácter definitivo do acto administrativo que põe termo
ao procedimento administrativo ou a um incidente autónomo deste, ou, ainda,
que exclui um interessado de um procedimento.
Neste sentido, ficam excluídos da definitividade horizontal: a) os actos
anteriores ao acto definitivo ( os actos preparatórios, aqueles que visam prepar
a decisão final, como por exemplo os estudos, pareceres, informações
burocráticas); b) os actos transformados em actos definitivos (actos sujeitos a
ratificação-confirmação, isto é, aqueles que quando praticados não são
definitivo, e só o são se forem ratificados pelo órgão competente; os actos
sujeitos a confirmação, isto é, aqueles que são praticados por subalternos, mas
a lei sujeita a confirmação pelo superior hierárquico); os actos sujeitos a
confirmação diferem dos actos sujeitos a ratificação-corfirmação pelo facto de
estes não serem definitivos nem executórios, e aqueles serem definitivos
embora não sejam executórios. Há igualmente a considerar os actos sujeitos a
reclamação necessária, isto é, aqueles que só se tornam definitivos quando
esgotado o prazo previsto por lei para reclamação e sem que alguém tenha
reclamado; c) os actos posteriores ao acto administrativo praticado, incluíndo-
se:
- os actos complementares: são aqueles que visam assegurar o
conhecimento ou a plena eficácia do acto definitivo. Por exemplo, a redação de
acta, o acto de registo, a notificação aos destinatários do acto definitivo, o visto
do Tribunal de Conta, a publicação no Diário da República;
- os actos de execução: são aqueles que a lei manda praticar com vista a
pôr em prática as determinações contidas no acto administrativo. Por exemplo,
a ordem de demolição de um prédio que ameaça ruir, se o proprietário não o
fizer por si , a ordem de desocupação ou ocupação de terrenos ou edifícios.
- os actos meramente confirmativos: são aqueles que têm por objecto os
actos definitivos anteriomente praticados. Diferenciam-se dos actos
confirmativos, na medida em que, esses últimos, podem tornar definitivo um
acto anterior não definitivo, ao passo que os actos meramente confirmativos
são, no fundo, a confirmação de um acto definitivo.
b) Definitividade vertical
É verticalmente definitivo o acto praticado por um órgão da administração
colocado de tal forma na hierarquia que a sua decisão constitui a última palavra.
Dito de modo diferente, o acto é verticalmente definitivo quando é praticado
pelo órgão que ocupa a posição suprema da cadeia da hierarquia.
Por isso, o acto do subalterno não é passível de impugnação se não for antecedido de um
recurso hierárquico necessário, isto é, o particular tem que recorrer para o superior hierárquico, e
apenas da decisão deste se pode recorrer contenciosamente.
Em Angola, praticam acto vericalmente definitivo:
i. O Presidente da República, enquanto titular do Poder Executivo;
ii. Os órgãos do Estado, que tenham natureza de órgãos independentes,
ou seja, os órgãos que não integram em qualquer hierarquia;
iii. Os órgãos subalternos que tenham competências exclusiva;
iv. Os órgãos máximos da Administração Local, dos Institutos Públicos e
das associações públicas;
v. Os actos praticados por delegação ou subdelegação de poderes, nos
casos em que a lei os considere definitivo.

c) Definitividade material
É materialmente definitivo o acto que no exercício do poder administrativo
define a situação jurídica de um particular perante a administração ou da da
administração perante o particular.
A definição de situação jurídica é elemento essencial para que o acto seja considerado
materialmente definitivo. São exemplos disso, os actos que terminam com a punição e os actos
expropriativos.
Neste quadro, não são materialmente definitivos os actos administrativos que não definem
situações jurídicas, tais como: os actos internos, informações dadas ao públicos, actos opinativos e os
actos praticados fora do exercício do poder administrativo.
Por isso, como refere Freitas do Amaral, está-se perante o “ princípio da tripla definitividade do
acto”. Assim, para que um acto seja definitivo, é necessário que seja horizontal, vertical e
materialmente definitivo.

Potrebbero piacerti anche