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Entende-se como conformação dos metais a modificação de um corpo metálico para outra forma
definida.
Os processos mecânicos são constituídos pelos processos de conformação plástica, para os quais as
tensões aplicadas são geralmente inferiores ao limite de resistência à ruptura do material, e pelos
processos de conformação por usinagem, para os quais as tensões aplicadas são sempre superiores ao
limite mencionado, sendo a forma final, portanto, por retirada de material. Devido a sua natureza,
esses processos são também denominados “Processos de Conformação Mecânica”.
4) O que é e quais as principais características dos trabalhos mecânicos a frio, a morno e a quente?
Nos processos de conformação, tanto a deformação plástica quanto o atrito contribuem para a geração de
calor. Da energia empregada na deformação plástica de um metal, apenas 5 a 10% ficam acumulados na rede
cristalina, sob a forma de energia interna, sendo os restantes 90 a 95% convertidos em calor. Em algumas
operações de conformação contínua, como extrusão e trefilação, efetuadas em altas velocidades, a
temperatura pode aumentar de centenas de graus. Uma parte do calor gerado é dissipada (transmitido às
ferramentas ou perdido para a atmosfera), mas o restante permanece na peça, elevando-lhe a temperatura.
O trabalho a frio é acompanhado do encruamento (inglês "strain hardening") do metal, que é ocasionado pela
interação das discordâncias entre si e com outras barreiras – tais como contornos de grão – que impedem o
seu movimento através da rede cristalina. A deformação plástica produz também um aumento no número de
discordâncias, as quais, em virtude de sua interação, resultam num elevado estado de tensão interna na rede
cristalina. Um metal cristalino contém em média 10 6 a 108 cm de discordâncias por cm3, enquanto que um
metal severamente encruado apresenta cerca de 10 12 cm de discordâncias por cm 3. A estrutura característica
do estado encruado examinada ao microscópio eletrônico apresenta dentro de cada grão, regiões pobres em
discordâncias, cercadas por um emaranhado altamente denso de discordâncias nos planos de deslizamento.
Tudo isto resulta macroscopicamente num aumento de resistência e dureza e num decréscimo da
ductilidade do material (Figura 1.5). Num ensaio de tração, isso se traduz no aumento da tensão de
escoamento, Y, e do limite de resistência, Sr, bem como no decréscimo do alongamento total (alongamento
na fratura), ef.
O efeito do TF pode ser reduzido ou mesmo eliminado pela manutenção do material a uma temperatura
suficientemente elevada para que a vibração térmica dos átomos permita maior mobilidade das
discordâncias. Em temperaturas de cerca de 0,3 – 0,5 Tf, as discordâncias são bastante móveis para formar
arranjos regulares e mesmo se aniquilarem (somente as discordâncias de sinais opostos), formando uma
estrutura celular (subgrãos) com uma pequena defasagem de orientação cristalográfica entre as células. Este
processo é chamado de RECUPERAÇÃO. É um processo que depende do tempo e, embora não mude a
microestrutura, restaura parcialmente a maciez (menor resistência e maior ductilidade).
Em alguns metais o processo de recuperação aumenta a ductilidade mais do que diminui a resistência, sendo
então possível controlar as propriedades finais do produto deformado por meio de um severo trabalho a frio,
seguido de um recozimento de recuperação que restaura grande parte da ductilidade sem reduzir muito a
resistência.
Em resumo, os principais fatores que afetam a recristalização são:
1. uma quantidade mínima de deformação prévia: se o trabalho a frio prévio é zero, não há energia de
ativação para a recristalização e ficam mantidos os grãos originais;
2. quanto maior a deformação prévia, menor será a temperatura de recristalização;
3. quanto menor a temperatura, maior o tempo necessário à recristalização;
4. quanto maior a deformação prévia, menor será o tamanho de grão resultante (pois será maior o número
de núcleos a partir dos quais crescerão os novos grãos).
5. adições de elementos de liga tendem a aumentar a temperatura de recristalização (pois retardam a
difusão).
a) VANTAGENS:
menor energia requerida para deformar o metal, já que a tensão de escoamento decresce com o
aumento da temperatura;
aumento da capacidade do material para escoar sem se romper (ductilidade);
homogeneização química das estruturas brutas de fusão (e.g., eliminação de segregações) em virtude
da rápida difusão atômica interna;
b) DESVANTAGENS:
A normalização tem por objetivo fixar os conceitos e procedimentos gerais que se aplicam aos diferentes
métodos de ensaios. Suas principais vantagens são:
tornar a qualidade do produto mais uniforme;
reduzir os tipos similares de materiais;
orientar o projetista na escolha do material adequado;
permitir a comparação de resultados obtidos em diferentes laboratórios;
reduzir desentendimento entre produtor e consumidor.
14) O que é laminação? Quando se faz a laminação a quente e quando se faz a laminação a frio?
15) Quais as partes compões um sistema de laminação?
16) Como são classificados os cilindros para laminação? Dê as características de cada tipo.
20) Utilize os parâmetros de mudança de forma num paralelepípedo nas condições abaixo e determine as
deformações absoluta, relativa e logarítmica.
30 15
15 18 15
30
22) Calcular o comprimento do arco de contato e o ângulo de contato quando se laminam chapas de
espessura inicial hi = 12 mm, com passes de 20% e 35% (deformações logarítmicas), com rolos de
diâmetros D = 300 mm.
23) Calcular a redução máxima que pode ser realizada em uma chapa de espessura inicial hi = 15 mm,
laminada com rolos de diâmetros D = 250 mm, que produzem coeficiente de atrito 0,3.
24) Qual seria a carga máxima aproximada para reduzir o tarugo de aço abaixo a 1,75 mm de espessura,
em um passe a frio em um laminador com rolos de 400 mm de diâmetro?
Dados: σ0 = 21 Kgf/mm2
25) Em um processo de laminação a quente, calcular a carga e a potência necessária para deformar uma
placa de aço de 50 x 100 mm até 45 x 100 mm com rolos de diâmetro 450 mm e uma velocidade
angular de 60 rpm. Considere a tensão média de escoamento 25 kgf/mm 2 e despreze a deformação
lateral. Utilize as equações de Ekelund (com μ = 0,35 mm), de Siems e de Orowan-Pascoe.