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FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA – FESURV

1ª Lista de Conformação Mecânica


Prof. Warley Augusto Pereira

1) Defina Conformação mecânica. Descreva as características dos processos mecânicos e dos


processos metalúrgicos de conformação?

Entende-se como conformação dos metais a modificação de um corpo metálico para outra forma
definida.

Os processos mecânicos são constituídos pelos processos de conformação plástica, para os quais as
tensões aplicadas são geralmente inferiores ao limite de resistência à ruptura do material, e pelos
processos de conformação por usinagem, para os quais as tensões aplicadas são sempre superiores ao
limite mencionado, sendo a forma final, portanto, por retirada de material. Devido a sua natureza,
esses processos são também denominados “Processos de Conformação Mecânica”.

Os processos metalúrgicos subdividem-se em conformação por solidificação, para os quais a


temperatura adotada é superior ao ponto de fusão do metal e a forma final é obtida pela
transformação líquido-sólido, e conformação por sinterização, em que a temperatura de
processamento é inferior ao ponto de fusão do metal (metalurgia do pó).

2) Em quais critérios podem ser classificados os processos de conformação plástica?

a) quanto ao tipo de esforço predominante;


b) quanto à temperatura de trabalho;
c) quanto à forma do material trabalhado ou do produto final;
d) quanto ao tamanho da região de deformação (localizada ou geral);
e) quanto ao tipo de fluxo do material (estacionário ou intermitente);
f) quanto ao tipo de produto obtido (semi-acabado ou acabado).

3) Como podem ser classificados os processos de conformação quanto ao tipo de esforço


predominante?
a) processo de conformação por compressão direta;
b) processo de conformação por compressão indireta;
c) processo de conformação por tração;
d) processo de conformação por cisalhamento;
e) processo de conformação por flexão.

4) O que é e quais as principais características dos trabalhos mecânicos a frio, a morno e a quente?

O trabalho a quente é definido como a deformação sob condições de temperatura e taxa de


deformação tais que processos de recuperação e recristalização ocorrem simultaneamente com a deformação.
De outra forma, o trabalho a frio é a deformação realizada sob condições em que os processos de
recuperação e recristalização não são efetivos.
No trabalho a morno ocorre recuperação, mas não se formam novos grãos (não há recristalização).
No trabalho mecânico a frio, provoca-se o aparecimento no metal do chamado efeito de
encruamento, ou seja, o aumento da resistência mecânica com a deformação plástica. O trabalho mecânico a
frio permite aumentar a resistência mecânica de certos metais não-ferrosos que não são endurecíveis por
tratamentos térmicos.
No trabalho a quente, devido à intensa vibração térmica - que facilita muito a difusão de átomos e a
mobilidade e aniquilamento das discordâncias - o encruamento e a estrutura distorcida dos grãos produzida
pela deformação são rapidamente eliminados pela formação de novos grãos livres de deformação, como
resultado da recristalização. É possível conseguir grandes níveis de deformação, uma vez que os processos
de recuperação e recristalização acompanham a deformação. Ela ocorre a uma tensão constante. E como a
tensão de escoamento plástico decresce com o aumento da temperatura (Figura 1.2), a energia necessária
para a deformação é geralmente muito menor para o trabalho a quente do que para o trabalho a frio ou a
morno.

No trabalho a morno ocorre uma recuperação parcial da ductilidade do material e a tensão de


conformação situa-se numa faixa intermediária entre o trabalho a frio e a quente.

5) Quais os mecanismos de geração de calor nos processos de conformação?

Nos processos de conformação, tanto a deformação plástica quanto o atrito contribuem para a geração de
calor. Da energia empregada na deformação plástica de um metal, apenas 5 a 10% ficam acumulados na rede
cristalina, sob a forma de energia interna, sendo os restantes 90 a 95% convertidos em calor. Em algumas
operações de conformação contínua, como extrusão e trefilação, efetuadas em altas velocidades, a
temperatura pode aumentar de centenas de graus. Uma parte do calor gerado é dissipada (transmitido às
ferramentas ou perdido para a atmosfera), mas o restante permanece na peça, elevando-lhe a temperatura.

6) Descreva o mecanismo de encruamento.

O trabalho a frio é acompanhado do encruamento (inglês "strain hardening") do metal, que é ocasionado pela
interação das discordâncias entre si e com outras barreiras – tais como contornos de grão – que impedem o
seu movimento através da rede cristalina. A deformação plástica produz também um aumento no número de
discordâncias, as quais, em virtude de sua interação, resultam num elevado estado de tensão interna na rede
cristalina. Um metal cristalino contém em média 10 6 a 108 cm de discordâncias por cm3, enquanto que um
metal severamente encruado apresenta cerca de 10 12 cm de discordâncias por cm 3. A estrutura característica
do estado encruado examinada ao microscópio eletrônico apresenta dentro de cada grão, regiões pobres em
discordâncias, cercadas por um emaranhado altamente denso de discordâncias nos planos de deslizamento.
Tudo isto resulta macroscopicamente num aumento de resistência e dureza e num decréscimo da
ductilidade do material (Figura 1.5). Num ensaio de tração, isso se traduz no aumento da tensão de
escoamento, Y, e do limite de resistência, Sr, bem como no decréscimo do alongamento total (alongamento
na fratura), ef.

7) Descreva o mecanismo de recuperação.

O efeito do TF pode ser reduzido ou mesmo eliminado pela manutenção do material a uma temperatura
suficientemente elevada para que a vibração térmica dos átomos permita maior mobilidade das
discordâncias. Em temperaturas de cerca de 0,3 – 0,5 Tf, as discordâncias são bastante móveis para formar
arranjos regulares e mesmo se aniquilarem (somente as discordâncias de sinais opostos), formando uma
estrutura celular (subgrãos) com uma pequena defasagem de orientação cristalográfica entre as células. Este
processo é chamado de RECUPERAÇÃO. É um processo que depende do tempo e, embora não mude a
microestrutura, restaura parcialmente a maciez (menor resistência e maior ductilidade).

8) Descreva o mecanismo de recristalização. Quais os principais fatores que afetam a recristalização?

Em alguns metais o processo de recuperação aumenta a ductilidade mais do que diminui a resistência, sendo
então possível controlar as propriedades finais do produto deformado por meio de um severo trabalho a frio,
seguido de um recozimento de recuperação que restaura grande parte da ductilidade sem reduzir muito a
resistência.
Em resumo, os principais fatores que afetam a recristalização são:
1. uma quantidade mínima de deformação prévia: se o trabalho a frio prévio é zero, não há energia de
ativação para a recristalização e ficam mantidos os grãos originais;
2. quanto maior a deformação prévia, menor será a temperatura de recristalização;
3. quanto menor a temperatura, maior o tempo necessário à recristalização;
4. quanto maior a deformação prévia, menor será o tamanho de grão resultante (pois será maior o número
de núcleos a partir dos quais crescerão os novos grãos).
5. adições de elementos de liga tendem a aumentar a temperatura de recristalização (pois retardam a
difusão).

9) Quais as vantagens e desvantagens do trabalho a quente?

a) VANTAGENS:

 menor energia requerida para deformar o metal, já que a tensão de escoamento decresce com o
aumento da temperatura;
 aumento da capacidade do material para escoar sem se romper (ductilidade);

 homogeneização química das estruturas brutas de fusão (e.g., eliminação de segregações) em virtude
da rápida difusão atômica interna;

 eliminação de bolhas e poros por caldeamento;

 eliminação e refino da granulação grosseira e colunar do material fundido, proporcionado grãos


menores, recristalizados e equiaxiais;
 aumento da tenacidade e ductilidade do material trabalhado em relação ao bruto de fusão.

b) DESVANTAGENS:

 necessidade de equipamentos especiais (fornos, manipuladores, etc.) e gasto de energia para


aquecimento das peças;
 reações do metal com a atmosfera do forno, levando as perdas de material por oxidação e outros
problemas relacionados (p.ex., no caso dos aços, ocorre também descarbonetação superficial; metais
reativos como o titânio ficam severamente fragilizados pelo oxigênio e tem de ser trabalhados em
atmosfera inerte ou protegidos do ar por uma barreira adequada);

 formação de óxidos, prejudiciais para o acabamento superficial;


 desgaste das ferramentas é maior e a lubrificação é difícil;

 necessidade de grandes tolerâncias dimensionais por causa de expansão e contração térmicas;

 estrutura e propriedades do produto resultam menos uniformes do que em caso de TF seguido de


recozimento, pois a deformação sempre maior nas camadas superficiais produz nas mesmas uma
granulação recristalizada mais fina, enquanto que as camadas centrais, menos deformadas e sujeitas
a um resfriamento mais lento, apresentam crescimento de grãos.

10) Quais as principais propriedades dos materiais obtidas por ensaio?

Os ensaios mecânicos permitem a determinação de propriedades mecânicas que se referem ao


comportamento do material quando sob a ação de esforços a que são expressas em função de tensões e/ou
deformações. Tensões representam a resposta interna aos esforços externos que atuam sobre uma
determinada área em um corpo. Entre as principais propriedades dos materiais obtidas o por ensaio, podem-
se citar:
 Resistência – Representada por tensões, definidas em condições particulares.
 Elasticidade – Propriedade do material segundo a qual a deformação que ocorre em função da
aplicação de tensão desaparece quando a tensão é retirada.
 Plasticidade – Capacidade de o material se deformar permanente sem se romper.
 Resiliência – Capacidade de absorção de tensão no regime elástico.
 Tenacidade – Reflete a energia total necessária para provocar a fratura do material.

11) Quais as finalidades mais importantes da execução dos ensaios?

As duas finalidades mais importantes da execução dos ensaios são:


 permitir a obtenção de informações rotineiras do produto – ensaios de controle: no recebimento de
materiais de fornecedores e no controle final do produto acabado;
 desenvolver novas informações sobre os materiais – no desenvolvimento de novos materiais, de
novos processos de fabricação e de novos tratamentos.

12) Quais as principais vantagens de se normalizar os materiais e os métodos de ensaios mecânicos?

A normalização tem por objetivo fixar os conceitos e procedimentos gerais que se aplicam aos diferentes
métodos de ensaios. Suas principais vantagens são:
 tornar a qualidade do produto mais uniforme;
 reduzir os tipos similares de materiais;
 orientar o projetista na escolha do material adequado;
 permitir a comparação de resultados obtidos em diferentes laboratórios;
 reduzir desentendimento entre produtor e consumidor.

13) Como podem ser classificados os ensaios dos materiais?

14) O que é laminação? Quando se faz a laminação a quente e quando se faz a laminação a frio?
15) Quais as partes compões um sistema de laminação?

16) Como são classificados os cilindros para laminação? Dê as características de cada tipo.

17) Descreva as etapas para o processo de laminação de produtos planos.

18) Quais as principais características dos produtos laminados?

19) Quais os defeitos mais comuns dos produtos laminados?

20) Utilize os parâmetros de mudança de forma num paralelepípedo nas condições abaixo e determine as
deformações absoluta, relativa e logarítmica.

- Dimensões inicias: h0 = 25 mm; b0 = 75 mm e l0 = 200 mm


- Dimensões após deformação: h1 = 20 mm; b1 = 80 mm e l1 = 234,375 mm

21) Nas condições abaixo, calcular:


a) A resistência a mudança de forma (Kf);
b) Força de deformação (FC);
c) Trabalho de deformação (W).
1) Seção aa: 2) Seção aa: 3) Seção aa:

30 15

15 18 15

30

22) Calcular o comprimento do arco de contato e o ângulo de contato quando se laminam chapas de
espessura inicial hi = 12 mm, com passes de 20% e 35% (deformações logarítmicas), com rolos de
diâmetros D = 300 mm.

23) Calcular a redução máxima que pode ser realizada em uma chapa de espessura inicial hi = 15 mm,
laminada com rolos de diâmetros D = 250 mm, que produzem coeficiente de atrito 0,3.

24) Qual seria a carga máxima aproximada para reduzir o tarugo de aço abaixo a 1,75 mm de espessura,
em um passe a frio em um laminador com rolos de 400 mm de diâmetro?

Dados: σ0 = 21 Kgf/mm2
25) Em um processo de laminação a quente, calcular a carga e a potência necessária para deformar uma
placa de aço de 50 x 100 mm até 45 x 100 mm com rolos de diâmetro 450 mm e uma velocidade
angular de 60 rpm. Considere a tensão média de escoamento 25 kgf/mm 2 e despreze a deformação
lateral. Utilize as equações de Ekelund (com μ = 0,35 mm), de Siems e de Orowan-Pascoe.

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