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Tecnificación e implementación de tres métodos de cultivo hidropónico: WATER


CULTURE, EBB & FLOW (FLOW AND DRAIN) y DRIP SYSTEM RECOVERY.

SERGIO NICOLAS ECHEVERRI GONZALEZ

Tesis de Grado

Director
Julián David Fernández
Ingeniero Electrónico

PONTIFICIA UNIVERSIDAD JAVERIANA


FACULTAD DE INGENIERIAS
DEPARTAMENTO DE ELECTRONICA Y CIENCIAS DE LA COMPUTACION
SANTIAGO DE CALI
2016
2

Santiago de Cali, Abril 11 de abril de 2016

Dra.
ANA VICTORIA PRADOS ARBOLEDA
Directora de Carrera de Ingeniería Electrónica
PONTIFICIA UNIVERSIDAD JAVERIANA
Cali

Cordial Saludo,

En calidad de director del trabajo de grado titulado “Tecnificación e


implementación de tres métodos de cultivo hidropónico: WATER CULTURE, EBB
& FLOW (FLOW AND DRAIN) y DRIP SYSTEM RECOVERY”, realizado por el
estudiante Sergio Nicolás Echeverri González, hago constar que lo he revisado
y considero que cumple con los requisitos para ser sometido a consideración del
jurado evaluador.

Atentamente,

______________________________.

JULIAN DAVID FERNANDEZ


3

Santiago de Cali, Abril 11 de abril de 2016

Ingeniera
ANA VICTORIA PRADOS ARBOLEDA
Directora de Carrera de Ingeniería Electrónica
PONTIFICIA UNIVERSIDAD JAVERIANA
Cali

Cordial Saludo,

Por medio de la presente estamos haciendo entrega del trabajo de grado titulado
“Tecnificación e implementación de tres métodos de cultivo hidropónico: WATER
CULTURE, EBB & FLOW (FLOW AND DRAIN) y DRIP SYSTEM RECOVERY”,
para ser sujeto de consideración del comité de trabajos de grado.

Espero que este proyecto cumpla con todos los requerimientos académicos
necesarios para su respectiva aprobación.

Atentamente.

_____________________________________

SERGIO NICOLAS ECHEVERRI GONZALEZ


1

CONTENIDO

Pág.

1. GLOSARIO ............................................................................................... 12
1.1 ABREVIACIONES ........................................................................................ 12
2. ABSTRACT ........................................................................................................ 13
2.1 ABSTRACT EN ESPAÑOL ........................................................................... 13
2.2 Abstract (Ingles)............................................................................................ 14
3. INTRODUCCION ............................................................................................... 15
4. DEFINICION DEL PROBLEMA ......................................................................... 17
5. OBJETIVOS ....................................................................................................... 20
5.1 OBJETIVO GENERAL .............................................................................. 20
5.2 Objetivos específicos .................................................................................... 20
6. JUSTIFICACIÓN ................................................................................................ 21
7. ALCANCE .......................................................................................................... 22
8. MARCO DE REFERENCIA................................................................................ 23
8.1 TENDENCIA ACTUAL DE LA HIDROPONÍA POR LOS 3 MÉTODOS
ESCOGIDOS ...................................................................................................... 33
8.2 Casos de éxito similares ............................................................................... 34
9. METODOLOGÍA ................................................................................................ 37
9.1 METODOLOGÍA A BASE DE MODELADO POR UML ................................ 37
9.2 Diagrama de la base de datos ...................................................................... 38
9.3 Diagrama de casos de uso ........................................................................... 40
9.3.1 Casos de usos del método WATER CULTURE ..................................... 40
9.3.2 Casos de usos del método DRIP SYSTEM ............................................ 41
9.3.3 Casos de usos del método FLOOD AND DRAIN ................................... 42
9.4 Diagrama de secuencia ................................................................................ 44
9.4.1 Diagrama de secuencia para cambio de estados en las entradas y las
salidas ............................................................................................................. 44
2

9.4.2 Diagrama de secuencia para el modelo de adquisición de datos ........... 45


9.4.3 Diagrama de secuencia de los controladores ......................................... 46
9.4.4 Diagrama de secuencia para la consulta de los datos de los sensores . 47
9.4.5 Diagrama de secuencia para el funcionamiento automático .................. 48
9.5 Diagrama de despliegue ............................................................................... 50
9.6 Diagrama de componente ............................................................................ 50
10. DISEÑO E IMPLEMENTACIÓN ....................................................................... 53
10.1 DISEÑO DE LAS ESTRUCTURAS ............................................................ 53
10.1.1 Método de Cultivo WATER CULTURE ................................................. 55
10.1.2 Método de cultivo DRIP SYSTEM ........................................................ 56
10.1.3 Método de cultivo FLOOD & DRAIN..................................................... 57
10.2 Diseño de hardware.................................................................................... 58
10.2.1 Diagrama P&ID .................................................................................... 59
10.2.2 Lista de variables de control y monitoreo: ............................................ 60
10.2.3 Lista de TAG’s: ..................................................................................... 64
10.2.4 Componentes de la planta: ................................................................... 65
10.2.5 Diagrama de conexionado tablero: ....................................................... 66
10.3 Implementación de hardware: .................................................................... 68
10.3.1 Pruebas de recolección de datos ......................................................... 68
10.3.2 Tablero Finalizado: ............................................................................... 75
10.3.3 Dispositivos en campo:......................................................................... 78
10.4 Implementación del Software ..................................................................... 81
10.4.1 Interfaces JSON: .................................................................................. 82
10.4.2 UI (User Interface): ............................................................................... 83
10.4.3 Perfiles de usuario: ............................................................................... 96
10.4.4 Recursos: ............................................................................................. 97
10.5 Criterios de diseño: ..................................................................................... 98
10.5.1 Grafcet y máquinas de estado: ............................................................. 98
11. PRUEBAS Y DATOS ..................................................................................... 103
11.1 ANÁLISIS DE DATOS: ............................................................................. 103
3

11.2 Protocolo de pruebas................................................................................ 105


11.2.1 Pruebas de unidad ............................................................................. 106
11.2.2 Pruebas de integración:...................................................................... 110
11.2.3 Pruebas de validación: ....................................................................... 115
12. CONCLUSIONES .......................................................................................... 120
13. TRABAJOS FUTUROS .................................................................................. 121
14. REFERENCIAS ............................................................................................. 122
4

LISTA DE FIGURAS

Pág.

Figura # 1 Diagrama de clasificación de la hidroponía .......................................... 24

Figura # 2 Sistema Hidropónico Wick [31]. ............................................................ 25

Figura # 3 Sistema Hidropónico Water Culture [31]. .............................................. 26

Figura # 4 Sistema Hidropónico EBB & FLOW [31]. .............................................. 27

Figura # 5 Sistema Hidropónico Drip System [31]. ................................................ 27

Figura # 6 Sistema Hidropónico N.F.T. [31]. .......................................................... 28

Figura # 7 Sistema Hidropónico Aeroponic [31]. .................................................... 29

Figura # 8 Tabla de comportamiento poblacional rural y urbano en Colombia. ..... 33

Figura # 9 Diagrama de la estructura de la base de datos. ................................... 38

Figura # 10 Diagrama de caso del Método WATER CULTURE. ........................... 41

Figura # 11 Diagrama de caso del Método DRIP SYSTEM. .................................. 42

Figura # 12 Diagrama de caso del Método DRIP SYSTEM. .................................. 43


5

Figura # 13 Diagrama de secuencia de cambio de estados en las entradas y las


salidas. ............................................................................................................ 45

Figura # 14 Diagrama de secuencia de la adquisición de datos. ........................... 46

Figura # 15 Diagrama de secuencia de los contadores. ........................................ 47

Figura # 16 Diagrama de secuencia de la consulta de datos de los sensores. ..... 48

Figura # 17 Diagrama de secuencia automática. ................................................... 49

Figura # 18 Diagrama de despliegue. .................................................................... 50

Figura # 19 Modelo de componente. ..................................................................... 51

Figura # 20 Materiales para estructuras. ............................................................... 54

Figura # 21 Construcción de las estructuras de madera. ....................................... 54

Figura # 22 Construcción de botellas y tubería. ..................................................... 55

Figura # 23 Estructura básica WC. ........................................................................ 55

Figura # 24 Estructura básica DS. ......................................................................... 56

Figura # 25 Estructura básica FND. ....................................................................... 57


6

Figura # 26 Vistas de la estructura final de los tres métodos en un ángulo frontal y


lateral............................................................................................................... 58

Figura # 27 Diagrama de P&ID. ............................................................................. 59

Figura # 28 Realimentación en el tanque de solución de nutrientes. ..................... 61

Figura # 29 Relación de nutrientes de acuerdo al nivel de pH de la solución


nutritiva. El rango recomendado de pH se encuentra indicado por las líneas de
color verde (entre 5.3 y 6.3) [33]. .................................................................... 63

Figura # 30 Diagrama de conexionado .................................................................. 67

Figura # 31 Configuración de los sensores de nivel. ............................................. 69

Figura # 32 Circuito de amplificación Vo=2Vi. ....................................................... 72

Figura # 33 Representación decimal del número binario de 8 bits de entrada al


conversor VS voltaje de salida en el amplificador. .......................................... 74

Figura # 34 Voltaje de salida en el amplificador VS porcentaje de cerrado en la


válvula proporcional. ....................................................................................... 75

Figura # 35 Gabinete para proteger el tablero. ...................................................... 76

Figura # 36 Tablero implementado dentro del gabinete. ........................................ 77

Figura # 37 Sensor de nivel en campo. ................................................................. 79


7

Figura # 38 Sensor de temperatura y humedad relativa en campo. ...................... 79

Figura # 39 Válvulas de alimentación del sistema ubicadas en campo. ................ 80

Figura # 40 Válvulas de drenaje del sistema ubicadas en campo. ........................ 81

Figura # 41 Comunicación entre servidor y ARDUINO. ......................................... 83

Figura # 42 Pantalla LOGIN de la interfaz gráfica.................................................. 84

Figura # 43 Pantalla Mi Perfil de la interfaz gráfica. ............................................... 85

Figura # 44 Pantalla USUARIOS de la interfaz gráfica. ......................................... 86

Figura # 45 Pantalla TIPOS CLIENTES de la interfaz gráfica. .............................. 87

Figura # 46 Pantalla DASHBOARD de la interfaz gráfica, parte superior. ............. 88

Figura # 47 Pantalla DASHBOARD de la interfaz gráfica, parte inferior. ............... 88

Figura # 48 Pantalla SOE de la interfaz. ................................................................ 89

Figura # 49 Pantalla CULTIVO de la interfaz gráfica. ............................................ 90

Figura # 50 Pantalla IO de la interfaz gráfica. ........................................................ 91

Figura # 51 Pantalla LÍMITES de la interfaz gráfica. .............................................. 92


8

Figura # 52 Pantalla HISTÓRICOS de la interfaz gráfica. ..................................... 93

Figura # 53 Pantalla HISTORICOS de la interfaz gráfica. ..................................... 93

Figura # 54 Pantalla D_DRIPSYSTEM de la interfaz gráfica. ................................ 94

Figura # 55 Pantalla D_FLOODANDDRAIN de la interfaz gráfica. ........................ 95

Figura # 56 Pantalla D_WATERCULTURE de la interfaz gráfica. ......................... 95

Figura # 57 Grafcet del Método WALTER CULTURE. ........................................... 99

Figura # 58 Grafcet del Método DRIP SYSTEM. ................................................. 100

Figura # 59 Grafcet del método FLOOD AND DRAIN. ........................................ 101

Figura # 60 Gráfica Tiempo VS Temperatura y Humedad Relativa. .................... 104

Figura # 61 Gráfica Tiempo VS pH. ..................................................................... 105

Figura # 62 Función de prueba sensores de nivel alto o bajo tanque principal. .. 106

Figura # 63 Función de prueba de encendido y apagado de las válvulas


solenoides. .................................................................................................... 107

Figura # 64 Función de prueba de apertura de la válvula proporcional. .............. 107


9

Figura # 65 Función de prueba de nivel para los tanques patrones de WC y FND.


...................................................................................................................... 108

Figura # 66 Función de prueba de humedad del suelo para los métodos DS y FND.
...................................................................................................................... 108

Figura # 67 Kit de calibración del sensor de pH................................................... 109

Figura # 68 Función de prueba para lectura de nivel de pH. ............................... 109

Figura # 69 Función de prueba para lectura de temperatura y humedad relativa.


...................................................................................................................... 110

Figura # 70 Función de prueba interrogación y respuesta del servidor al Arduino.


...................................................................................................................... 111

Figura # 71 Codificador a formato JSON de actuadores. .................................... 112

Figura # 72 Codificador a formato JSON de sensores. ........................................ 113

Figura # 73 Rutina de llenado de los tanques patrones para los métodos WC y


FND dentro del ARDUINO............................................................................. 114

Figura # 74 Sistema con las plantas cultivadas. .................................................. 115

Figura # 75 Problemas de riego método WC. ...................................................... 116

Figura # 76 Problema de alta presión en el cultivo DS. ....................................... 117


10

Figura # 77 Método de cultivo FND. .................................................................... 117

Figura # 78 Vista general del cultivo. ................................................................... 118


11

LISTA DE TABLAS

Pág.

TABLA 1 Cuadro comparativo de los 3 métodos de cultivo hidropónico………...31

TABLA 2 Tabla de TAG’s…………………………………………………………..…..63

TABLA 3 Captura de nivel de Ph……………………………………………….……..69

TABLA 4 Captura de datos para el uso de la válvula proporcional……………….71


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1. GLOSARIO

● HIDROPONÍA: Es el conjunto el métodos de cultivo basados en agua ya


sea usando o no un sustrato para el desarrollo de raíces de las plantas.
● WATER CULTURE: Es un método de cultivo hidropónico basado en el uso
de solo agua sin ningún tipo de sustrato.
● EBB & FLOW (FLOOD AND DRAIN): Es un método de cultivo hidropónico
en el cual el riego se implementa inundando el cultivo y drenando cada
determinado tiempo.
● DRIP SYSTEM RECOVERY: es un método de cultivo hidropónico en el cual
el riego se hace por medio de goteo en la base de las plantas.
● SUSTRATO: es el medio inerte usado para el desarrollo de las raíces en
algunos cultivos hidropónicos, este no aporta ningún tipo de nutriente a la
planta.

1.1 ABREVIACIONES

● JSON: JavaScript Object Notation


● XML: Extensible Markup Language
● UML: Unified Modeling Language
● P&ID: Piping And Instrumentation Diagram
● WC: Water Culture
● DS: Drip System
● FND: Flood And Drain
● SOE: Sequence Of Events
13

2. ABSTRACT

2.1 ABSTRACT EN ESPAÑOL

Este trabajo de grado tuvo como objetivo la realización de un sistema de


cultivo hidropónico con la tecnificación e implementación de tres métodos
diferentes de cultivo hidropónico de manera independiente. Los métodos usados
fueron: Water Culture, EBB & FLOW (Flood and Drain) y Drip System Recovery.
Cada uno de los métodos implementados posee condiciones diferentes en cuanto
a exposición a la solución de nutrientes y oxigenación en raíces propicias para el
crecimiento de determinadas plantas.

El sistema posee un monitoreo sobre los cultivos por medio del censado de
algunas variables que afectan el desarrollo de cualquier sembrado. Estas variables
son: temperatura, humedad relativa, humedad del suelo, nivel alto o bajo de la
solución de nutrientes y pH.

Este sistema de cultivo hidropónico trae ventajas significativas como facilitar el


mantenimiento del sembrado a la hora de fumigar, fertilizar, irrigar, monitorear,
entre otras acciones relacionadas al cuidado que se debe tener con la planta, así
mismo ahorrar costos en mano de obra, reducir los riesgos de contaminación,
garantizar la calidad en la producción y permitir conocer el estado del cultivo de
forma fácil y rápida, posibilitando la toma de decisiones sobre el mismo. La
adquisición de datos se realizó mediante la tarjeta de desarrollo ARDUINO MEGA
ADK que logra cumplir con la totalidad de condiciones de diseño del sistema de
cultivo. El uso de elementos software open source basados en lenguaje C/C++
en adición conjunta con circuitos de acople para la tarjeta permitieron la
integración y recolección de datos provenientes de la planta. Los datos son
almacenados en un servidor el cual contiene la base de datos con la información
recolectada por los sensores con un tiempo de muestreo determinado para
satisfacer las aplicaciones de monitoreo y control de riego en los cultivos. Se
implementó una interfaz gráfica con la cual se logra la interacción entre el sistema
y el usuario, donde este tiene control y observabilidad sobre los tres métodos de
cultivo, sin la necesidad de la presencia física del personal en el lugar del
sembrado.
14

Palabras Clave: hidroponía, control de cultivo, tecnificación, cultivo,


temperatura, humedad relativa, humedad del suelo, nivel de solución de nutrientes
y pH.

2.2 Abstract (Inglés)

The main purpose of this capstone project was the design and implementation
of three different hydroponic crop methods: water culture, EBB & FLOW (Flood
And Drain) and Drip System Recovery. Each one of the implemented methods has
different conditions depending on the nutrient solution exposure and root
oxygenation given to the crop planted.
The system has a constant supervision of the sensed variables that affects the
crop. These variables are: temperature, humidity, soil humidity, pH and nutrient
solution level.
This hydroponic system has some significant advantages that make it an
interesting option of implementation, this system has an easier maintenance when
you are developing tasks like fumigating, fertilizing, or other tasks that have to be
done in a normal crop; these systems save costs of man labor, reduce
contamination risks, guarantee the quality of the harvest and allows the farmer to
know the state of the variables in a fast and easy way. The data was acquired
using the development card ARDUINO MEGA ADK that covers all the design
requirements of the system. The software components used on this
implementation were based on open source and developed in C/C++ language. In
addition with all the coupling circuits that helped the system gather the data from
the field devices in the plant system. All the data is stored in a database of a
server, with the data updated and acquired from the sensors with a time sample
rate to accomplish all the control and monitoring applications of the irrigation
system. The graphic user interface allows the user to have an interaction with the
three hydroponic methods implemented in the system device. giving the user full
control and overview capabilities of all the irrigation methods, without the need of a
physical presence of the personnel in the crop site.

Keywords: Hydroponie, crop control, technification, crop, temperature, relative


humidity, soil humidity, nutrient solution level and pH.
15

3. INTRODUCCION

El desarrollo humano ha logrado grandes avances en diversos campos gracias


a la manipulación del entorno. Sin embargo, este éxito ha provocado un
crecimiento acelerado de habitantes, siendo este uno de los grandes problemas
ecológicos, pues a medida que la población humana se expande, crece la
demanda de alimento, lo que requiere cada vez más extensiones de tierra, al
caso de llegar a cultivar en lugares no convencionales como en el desierto de
Israel. El crecimiento demográfico afecta también otras variables que determinan
el éxito en la producción de alimentos, como el clima, el nivel de pH, la humedad,
los componentes orgánicos, los nutrientes, etc. debido a la falta de concientización
humana lo cual genera día a día un aumento de la contaminación del suelo y el
aire.

Por lo anterior surge la necesidad de buscar nuevas alternativas en la


agricultura, como los cultivos hidropónicos; estos han demostrado ser altamente
productivos, destacándose por el uso eficiente del agua utilizada para el riego, la
cultivación se hace sin necesidad del uso de suelos. Lo anterior destaca que a
futuro esta técnica promete mejorar la producción de alimentos sin usar grandes
extensiones de tierra y mejorando el manejo de agua para el riego de cultivos.

El término hidropónico, significa cultivar plantas sin tierra, al suministrar con el


agua la cantidad necesaria de alimento requerido, para desarrollar cultivos sanos y
altamente productivos en menores espacios. En este sistema el agua acarrea los
nutrientes hasta la raíz de la planta; esto hace que las raíces no tengan que
desarrollarse tanto, puesto que no tienen que recorrer espacios en busca de
alimento como sucede con los cultivos en tierra. [1]

El documento que se presenta a continuación consiste en el diseño e


implementación de tres diferentes métodos de cultivo hidropónico; ellos son Water
Culture, EBB & FLOW (Flood and Drain) y Drip System Recovery. El sistema
dispone de dispositivos (sensores) que permiten percibir las variables del cultivo
(temperatura, humedad relativa, humedad del suelo, nivel de solución de
nutrientes y pH) mediante un monitoreo y un conjunto de cinco válvulas para
ejercer control de riego. La adquisición de datos se realizó mediante la tarjeta de
desarrollo ARDUINO MEGA ADK que logra adaptarse a todas las condiciones de
diseño del proyecto y además cuenta con muchas ventajas como circuitos de bajo
costo de no más de 200 USD, software libre basado en lenguaje C++ y
acoplamiento directo con la tarjeta sin necesidad de hacer circuitos de acople.
16

Para el monitoreo y control de todas las variables del sistema se desarrolló


una interfaz gráfica en lenguaje PHP, HTML5, CSS y Javascript para todos los tres
métodos de cultivo hidropónico. Los datos adquiridos por el sistema son
guardados en una base de datos implementada MySQL, todos estos datos
permiten que el usuario tenga acceso a la información actualizada y de históricos
si así lo requiere. Esta aplicación es una alternativa en el campo de la agricultura
hidropónica la cual se encuentra en desarrollo como propuesta innovadora. La
opción de tecnificar este tipo de cultivos eleva la calidad y la cantidad de
producción de los métodos usados convencionalmente, así como también la
aplicación de este tipo de cultivos en el hogar.
17

4. DEFINICION DEL PROBLEMA

Los cultivos hidropónicos no son algo nuevo; desde el año 1600 se venían
realizando estudios acerca del crecimiento de plantas sin necesidad de usar suelo.
El científico belga Jan Van Helmonr, fue el primero en realizar un documento
sobre el tema al tomar 200 libras de suelo seco y sembrar en él un tallo de sauce
de 5 libras, dosificando determinada cantidad de agua durante 5 años. Como
resultado, Van Helmont comprobó que el suelo que había usado solo había
cambiado su peso en unas pocas onzas mientras el sauce había aumentado hasta
llegar a las 160 libras, lo cual le permitió concluir que las plantas toman sus
nutrientes del agua dosificada, no del suelo en el cual se encuentran sembradas
[2].

Posteriormente, en 1699 John Woodward realizó un estudio donde dispuso


plantas en agua compartiendo una cantidad de suelo diferente. El resultado
evidenció que las plantas que habían tenido acceso a la mayor cantidad de suelo
habían logrado desarrollarse mejor. Esto generó un gran debate pues no se podía
concluir que el agua era el único medio que brinda alimento a las plantas; era
necesario conocer cuál era la sustancia que generaba que las plantas crecieran
[2].

Se necesitó de muchos más estudios para poder determinar que el suelo


contiene los nutrientes y minerales que las plantas requieren para su desarrollo.
Nutrientes y minerales logran ser absorbidos por las plantas solo si se encuentran
diluidos en el agua, de tal forma que los hallazgos encontrados permitieron
descartar la necesidad de usar suelo para hacer que una planta se desarrolle
completamente, ya que en realidad se necesita una solución de nutrientes y
minerales diluidos en agua y una oxigenación correcta que llegue a las raíces.

En nuestros días los cultivos hidropónicos han llegado a ser de gran


aceptación a nivel mundial. A pesar de tener altos costos los beneficios que traen
en cuanto a calidad y producción son significativos. Los principales cultivos
hidropónicos que se encuentran implementados son los de hortalizas y flores,
pues estas plantas se caracterizan por requerir mucho cuidado. En lugares como
Holanda, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos, México y Medio Oriente, cuentan
con sistemas de cultivos hidropónicos comerciales bastante desarrollados y
competitivos en el mercado [2]. Esto demuestra el futuro de la hidroponía como
alternativa de la agricultura en todo el mundo y especialmente en Colombia como
18

una oportunidad de mejorar la competitividad de nuestros productos y abrir nuevos


mercados.

Teniendo en cuenta que Colombia es un país principalmente agrícola, se hace


necesario fortalecer el agro del país por medio de ideas innovadoras que permitan
suplir la demanda interna y competir en el mercado global. La implementación de
cultivos hidropónicos podría ser considerada como una de ellas, puesto que
poseen diferentes ventajas sociales y económicas que mejoran el entorno laboral;
de manera social se ve una mejora ecológica, reduciendo el área necesaria para
cultivar determinada cantidad de plantas; y de manera económica hay ventaja al
aumentar la producción por área usada [3]. Colombia cuenta con una agricultura
muy poco tecnificada donde todavía la gran mayoría de trabajo es realizada a
mano y dependiendo de factores climáticos como: la temperatura, la humedad, el
pH, la exposición solar y las temporadas. Los cultivos hidropónicos permiten
controlar todas las variables o por lo menos las de mayor importancia en el
crecimiento de determinada planta. [3]

Si bien, existen cientos de métodos de implementación de cultivos


hidropónicos; todos hacen uso de 4 elementos básicos:
• Medio inerte (no siempre es necesario).
• Medio de Crecimiento (solución de nutrientes y minerales).
• Oxígeno.
• Luz solar

A las variables previamente descritas se deben de adicionar varias variables


básicas, el pH del medio de crecimiento, el porcentaje de oxígeno en la solución,
la humedad, temperatura, intensidad solar y velocidad del viento. El cultivo
hidropónico permite modificar algunas de estas variables de manera fácil y rápida;
el poder controlar algunas de estas, se refleja en la calidad de plantas y frutos que
se obtienen. El control de las variables implica la implementación de algunos
dispositivos que se encarguen del sensado y otros actuadores que se activen o
desactiven cuando sea necesario.

Los beneficios con la tecnificación de diferentes métodos de cultivo


hidropónico se encuentran en la medida que se logra disminuir la producción de
residuos, aumentar la productividad por metro cuadrado, homogeneizar el
producto, disminuir recursos invertidos y la intervención humana en el proceso.
Estas ventajas se alcanzan a partir de la aplicación de método de cultivo en su
19

mayoría automatizado, que controle las variables de forma rápida y precisa; la


implementación debe aprovechar al máximo el espacio, ahorrar tiempo y dinero.

El objetivo de comparar diferentes métodos capaces de controlar el proceso de


crecimiento de plantas en un cultivo hidropónico, es que a su vez se puede
agrupar un producto final estandarizado el cual posteriormente puede ser
comercializado como un producto ecológico y rentable, ya que se tiene como
interés optimizar los recursos utilizados (nutrientes, minerales, agua, entre otros).
De tal forma que cabe preguntarse: ¿Cómo se pueden aprovechar los métodos de
cultivo hidropónico, a partir de la implementación de un control de variables para
automatizar el proceso de crecimiento en plantas?
20

5. OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GENERAL

 Diseñar e implementar una estructura mínima de los cultivos hidropónicos


por el método WATER CULTURE, EBB & FLOW (FLOOD AND DRAIN) y
DRIP SYSTEM RECOVERY.

5.2 Objetivos específicos

● Buscar información actualizada sobre el manejo y recursos para la


operación de cultivos hidropónicos del tipo WATER CULTURE, EBB & FLOW
(FLOOD AND DRAIN) y DRIP SYSTEM RECOVERY.

● Definir las variables necesarias para la operación de sistemas con cultivos


hidropónicos del método WATER CULTURE, EBB & FLOW (FLOOD AND DRAIN)
y DRIP SYSTEM RECOVERY.

● Diseñar y construir un prototipo básico para cultivos hidropónicos con los


métodos WATER CULTURE, EBB & FLOW (FLOOD AND DRAIN) y DRIP
SYSTEM RECOVERY.

● Diseñar e implementar una interfaz gráfica para el monitoreo y control de


variables en los métodos WATER CULTURE, EBB & FLOW (FLOOD AND DRAIN)
y DRIP SYSTEM RECOVERY de cultivos hidropónicos.

● Validar el proceso de cultivos hidropónicos con los métodos WATER


CULTURE, EBB & FLOW (FLOOD AND DRAIN) y DRIP SYSTEM RECOVERY
mediante la siembra de plantas de cosecha rápida.
21

6. JUSTIFICACIÓN

Colombia es un país que basa gran parte de su economía en la agricultura;


razón por la cual sería de gran interés para la nación la posibilidad de implementar
nuevas formas alternativas de cultivo, como los hidropónicos; puesto que al no
tratar con la tierra se puede cultivar y cosechar flores, hortalizas o frutos, de
manera limpia y fresca.

Con el objetivo de ser un país más competitivo en los mercados


internacionales de un mundo globalizado y reconociendo que Colombia es un país
en desarrollo, la hidroponía genera más producción en menos terreno, sin el
peligro de la contaminación y la generación de muchos ingresos. [1]

Teniendo en cuenta lo anterior es necesario generar un esfuerzo común entre


los diferentes sectores vinculados en el desarrollo de la agricultura, organizaciones
productoras, entidades gubernamentales y entidades de desarrollo académico,
tecnológico y científico. En la Pontificia Universidad Javeriana de Cali por medio
de trabajos de grado como el de “DISEÑO E IMPLEMENTACIÓN DE UNA
ESTACIÓN METEOROLÓGICA PARA LA PONTIFICIA UNIVERSIDAD
JAVERIANA CALI” realizada por Daniel Alberto Pérez y Juan David Castaño [4] y
con convenios con algunos ingenios azucareros, se ha trabajado para mejorar la
parte agrícola de la ciudad de Santiago de Cali. Esto demuestra el compromiso de
la Universidad y concretamente de la Carrera de Ingeniería Electrónica con el
mejoramiento productivo del país.

Razón por la cual, al implementar un sistema hidropónico con el uso de tres


diferentes métodos Water Culture, EBB & FLOW (Flood and Drain) y Drip System
Recovery además, teniendo un control en las variables (temperatura, humedad
relativa, humedad del suelo, nivel de solución de nutrientes y pH) que determina el
crecimiento del cultivo, se asegura una cosecha de alimentos frescos, de gran
calidad y apropiados para la venta y posterior consumo.
22

7. ALCANCE

Se entrega un sistema hidropónico compuesto de tres prototipos básicos de


cultivos hidropónicos mediante los métodos Water Culture, EBB & FLOW (Flood
and Drain) y Drip System Recovery con plantas en crecimiento. La estructura de
soporte, riego, sensado y control está conformada por los sensores de nivel,
humedad de suelo, humedad relativa, temperatura, pH, actuadores, tablero
eléctrico y servidor.

Se entregará un sistema software de control y monitoreo basados en


tecnología, clientes, servidor, con aplicaciones de interrogación automática de
dispositivos, almacenamiento de datos históricos, contadores y estadísticas. Así
como despliegues de parametrización, resumen de datos, gestión de usuarios y
supervisor de dispositivos en campo.

En la culminación del trabajo de grado la tesis se entregan los siguientes


elementos:

● Tres estructuras mínimas de cultivo por los métodos WATER CULTURE,


EBB & FLOW (FLOOD AND DRAIN) y DRIP SYSTEM RECOVERY con hortalizas
crecidas.

● Hardware: conjunto de cinco sensores, cinco válvulas, actuadores y


circuitos de acondicionamiento para los respectivos dispositivos hardware.

● Bomba de alimentación para los tres métodos y agitador para el tanque


principal.

● Software, códigos fuente de control y monitoreo de cada una uno de los


cultivos.

● Software, interfaz gráfica.

● Software, bases de datos en SQL que permitan consignar las variables


monitoreadas y almacenadas para su posterior análisis.
23

8. MARCO DE REFERENCIA

Palabras Claves: Hidroponía – Control – Tecnificación - Cultivo.

Hidroponía: La hidroponía es un método de cultivo de plantas en donde se


evita el uso del suelo y se reemplaza implementando diferentes modelos de
irrigación de soluciones que contienen todos los nutrientes y minerales necesarios
para el crecimiento de una planta. El implementador del cultivo tiene la elección de
decidir si usar o no diferentes medios inertes, permitiendo con los métodos
seleccionados desarrollar las raíces de la planta. La RAE (Real Academia
Española) define la Hidroponía como un cultivo de plantas en soluciones acuosas,
por lo general con algún soporte de arena, grava, etc. [5]

Control: Modelamiento de sistemas para el estudio de procesos teniendo en


cuenta entradas, salidas y perturbaciones; usado para el mejoramiento de
sistemas a fin de optimizar el proceso necesario para llegar a un resultado final
deseado.

Tecnificación: Proceso mediante el cual se permite optimizar un proceso por


medio de la implantación de diferentes técnicas modernas; es la forma de
optimizar un proceso eficientemente. La RAE (Real Academia Española de la
Lengua) define tecnificar como Introducir procedimientos técnicos modernos en las
ramas de producción que no los empleaban.

Cultivo: Es la disposición de plantas para producción de una especie vegetal


en especial; normalmente se usa para obtener ganancias económicas o
científicas. El cultivo es el método por medio del cual se logra masificar y
estandarizar la producción de organismos vegetales.

Los cultivos hidropónicos pueden ser divididos en dos grandes grupos, los
cultivos en agua y los cultivos en sustrato. En agua como su nombre lo dice, se
caracterizan por no tener ningún tipo de medio inerte en el cual las raíces puedan
desarrollarse. Por lo tanto estas deben estar constantemente en contacto con la
solución de nutrientes y minerales, pues al no tener un medio que lo retenga, las
raíces pierden humedad rápidamente, poniendo en riesgo la planta. El segundo
cuenta con un medio inerte que provee estabilidad a la planta, ayuda a contener la
humedad y así mismo permite la oxigenación de las raíces.
24

Los cultivos en sustrato o medio inerte son los más comunes, pues son los
más fáciles de implementar y los que poseen el menor costo. El autor Howard M.
Resh en su libro Cultivos Hidropónicos (1997) clasifica los cultivos en medio inerte
de acuerdo al sustrato que se use, en este caso el autor lo divide en, cultivo en
arena, cultivo en grava, cultivo en aserrín, cultivo en lana, cultivo NFT (técnica de
flujo laminar de nutrientes) y otros que no son tan implementados.[2] El siguiente
diagrama muestra la clasificación del autor:

Figura # 1 Diagrama de clasificación de la hidroponía

Cada uno de los medios inertes posee características particulares que lo


destacan o lo atenúan según el método que se desee implementar y la planta que
se desee cultivar, un ejemplo de esto sería el cultivo de lechuga. La lechuga es
una planta que debido a sus características debe permanecer en contacto con la
solución de crecimiento pues esta es la fuente principal de hidratación de la planta,
por lo tanto, si se dispone la planta en un medio inerte que sea incapaz de retener
cantidades altas de solución como la grava, esta no tendría el suficiente acceso a
25

la fuente de hidratación y como consecuencia podría llegar al punto de


marchitarse y morir. Lo que se trata de explicar anteriormente es que tanto la
elección de un medio inerte como la de un tipo de cultivo van ligados y no se
deben tomar a la ligera; para esto es necesario tener en cuenta las prestaciones
del medio inerte y los requerimientos que tiene la planta.

Existen centenares de formas para implementar cultivos hidropónicos en


cultivos en agua y medios inertes, sin embargo estos se pueden ver como
variaciones de 6 tipos básicos, cada uno de los métodos es distinto y posee tanto
ventajas como desventajas en diferentes aspectos; a continuación se explican
cada uno de los 6 métodos hidropónicos más conocidos:

1. WICK (mecha): Este sistema es el más simple de todos; es un sistema


pasivo, lo que quiere decir que no posee partes móviles. Consiste en un conjunto
de mechas ubicadas de tal forma que entren en contacto con el medio de
crecimiento y el medio inerte; la solución de nutrientes y minerales se dosifica
reguladamente en el medio inerte.

Figura # 2 Sistema Hidropónico Wick [31].


·
- Ventajas: bajo costo y fácil implementación.
- Desventajas: No es útil en todas las plantas, para las plantas que poseen
un alto consumo de agua las mechas no proporcionan el suficiente medio
de crecimiento.
26

2. WATER CULTURE: Este es un sistema activo lo que significa que posee


partes móviles. Se basa en un medio inerte que está en contacto directo con el
medio de crecimiento; normalmente se implementa por medio de espumas que
flotan sobre la solución de nutrientes y minerales. Para poder mantener la
oxigenación de las raíces es necesario inyectar en el medio de crecimiento
burbujas de aire con un pequeño compresor de pecera.

Figura # 3 Sistema Hidropónico Water Culture [31].

· Ventajas: Bajo costo, es perfecto para implementar en plantas que tengan un


alto consumo de agua como la lechuga, pues al tener las raíces sumergidas en el
medio de crecimiento tienen toda el agua que necesiten a disposición.
· Desventajas: solo es útil para plantas que poseen un alto consumo de agua,
no es útil para plantas grandes ni para plantas de larga duración.

3. EBB & FLOW (FLOOD AND DRAIN): Como su nombre indica, se basa en
un sistema de inundación y drenaje en donde la planta se encuentra dispuesta en
un medio inerte en el cual cada determinado tiempo es saturado con el medio de
crecimiento (solución de nutrientes y minerales). Tanto el medio como el medio de
crecimiento están separados físicamente; normalmente el medio de crecimiento se
conserva en un reservorio ubicado debajo de la planta y es dosificado por medio
de bombas hidráulicas. Las dosificaciones del medio de crecimiento pueden variar
de acuerdo a las necesidades del cultivo, humedad relativa, tiempo, evolución del
crecimiento de la planta y del medio inerte usado.
27

Figura # 4 Sistema Hidropónico EBB & FLOW [31].

· Ventajas: es un sistema muy versátil y normalmente se usa individualmente


en cada planta lo que permite la manipulación de plantas infectadas o
malformadas.
· Desventajas: Alto costo y es vulnerable ante posibles caídas en la
alimentación eléctrica.

4. DRIP SYSTEM, RECOVERY/NON RECOVERY: El sistema por goteo es


uno de los más usados a nivel mundial debido a su fácil operación. Existen dos
tipos de sistemas de goteo: uno en el cual se recupera el medio de crecimiento y
se vuelve a bombear por goteo a las plantas y otro en el cual no se recupera el
medio de crecimiento una vez goteado.

Figura # 5 Sistema Hidropónico Drip System [31].


28

· Ventajas: el sistema por goteo con recuperación es un sistema más


eficiente pues reutiliza el exceso de medio de crecimiento y el sistema de goteo
sin recuperación es un sistema más económico de implementar y que no exige
mucho mantenimiento.
· Desventajas: el sistema por goteo con recuperación es más costoso para
implementar y mantener y el sistema por goteo sin recuperación es menos
eficiente.

5. N.F.T. NUTRIENT FILM TECHNIQUE: en esta técnica de cultivo


hidropónico se bombea constantemente medio de crecimiento a la planta lo que
implica que no sea muy necesario el uso de un medio inerte donde disponer las
plantas, se puede usar una base plástica de la cual cuelgan las raíces y estas son
constantemente humedecidas por el medio de crecimiento.

Figura # 6 Sistema Hidropónico N.F.T. [31].

· Ventajas: se ahorra el costo de implementación de un medio inerte y de un


temporizador.
· Desventajas: es un sistema muy vulnerable a las fallas de alimentación
eléctrica pues las raíces pierden rápidamente la humedad si no se están
humedeciendo constantemente.
29

6. AEROPONIC: Este sistema es muy parecido el N.F.T la diferencia es que


el medio de crecimiento no es dosificado por bomba; este es nebulizado a presión
sobre las raíces permitiendo que estas tengan un mayor acceso a oxígeno del
aire.

Figura # 7 Sistema Hidropónico Aeroponic [31].

· Ventajas: en esta técnica las plantas tienen una exposición máxima al aire
que se encuentra alrededor.
· Desventajas: Alto costo, alta vulnerabilidad por pérdidas de alimentación
eléctrica.

Cada uno de los métodos y sus posibles variaciones pueden ser


implementados de mejor manera dependiendo del medio inerte que se use.
Existen métodos que pueden ser implementados en todos los medios inertes; sin
embargo, eso no quiere decir que sean eficientes. El método elegido debe
funcionar de la mano del medio inerte. A continuación se describirán los medios
inertes más usados y cuál método de cultivo es el más propicio para estos.

1. ARENA: La arena al ser un medio inerte muy denso permite que las plantas
desarrollen sus raíces laterales de mejor forma; esto implica que la planta va a
poder acceder a más solución de nutrientes y no va a depender tanto de sus
raíces principales. Una de las características intrínsecas de la arena es la
capacidad de drenar lentamente y conservar la humedad; es muy importante que
30

esta haya sido lavada correctamente antes de su uso pues puede sedimentarse y
generar lodos en el fondo de los recipientes. El método de Drip System,
Recovery/Non Recovery es el más propicio para implementar en este medio
inerte.

2. GRAVA: La grava debe estar compuesta por granito molido que se encuentre
entre 1/16 y 3/4 de pulgada; esto garantiza que haya un buen drenaje de la
solución y también una muy buena captación de oxígeno en las raíces de la
planta. Este tipo de medio inerte es propicio para utilizar el método de EBB &
FLOW (Flood and Drain).

3. ASERRÍN: El aserrín es un medio inerte que además de su bajo costo,


facilidad de transporte y disponibilidad, distribuye muy bien la humedad de forma
lateral. Es muy importante tener en cuenta que no es muy bueno usar aserrín muy
fino; es preferible el aserrín con una buena proporción de virutas, pues transporta
mejor la humedad y evita las sedimentaciones. La supervisión previa al uso del
aserrín debe ser exhaustiva pues muchas veces puede contener cloruro de sodio
y pesticidas que pueden afectar el cultivo. El método de Drip System,
Recovery/Non Recovery es el más propicio para implementar en este medio
inerte.

4. NFT (Nutrient Film Technique): En esta técnica se ubican las plantas en


canales con huecos para ubicar las plantas en cada uno de ellos, la solución de
nutrientes y minerales es bombeada desde un extremo de la canal hasta el otro
extremo. Es importante que en la canal quede suficiente espacio como para que el
oxígeno pueda entrar ya que la poca oxigenación genera etileno el cual envejece
las raíces de las plantas prematuramente.

5. LANA: La lana tiene una muy buena capacidad de contener la humedad y es


un material no degradable; posee un pH que oscila entre los 7 y los 8,5 los cuales
son niveles muy cercanos a los niveles óptimos entre 6 y 6.5. Al ser la lana un
material muy liviano es fácil de manipular y trabajar con él. Es un material fácil de
esterilizar, proporciona una buena aireación radicular y es fácil de implementar. El
método de Drip System, Recovery/Non Recovery es el más propicio para
implementar en este medio inerte.

6. OTROS: En otros se encuentra el uso de más medios inertes que no son muy
implementados, algunos de estos son: la turba, la vermiculita, las espumas
sintéticas, la perlita, etc.
31

Los tres métodos de cultivo con los que se trabajó en esta tesis son:

● Water Culture.
● EBB & FLOW (Flow and Drain).
● Drip System Recovery.

El siguiente cuadro comparativo permite ver la comparación entre cada uno de


los tres métodos de cultivo hidropónico seleccionados, la elección de estos se
basó principalmente en 3 motivos, primero su fácil implementación, segundo que
todos pudieran implementarse por medio de los mismos materiales y haciendo uso
de estructuras similares, y tercero que cada uno tuviera un método de riego
diferente, el siguiente cuadro muestra cada uno de los métodos de cultivo
elegidos para el desarrollo de la tesis:

Tabla 1 Cuadro comparativo de los 3 métodos de cultivo hidropónico.

Durante la investigación de trabajos de grado previamente realizados


alrededor de esta temática en los que se involucran los temas de control de
cultivos hidropónicos con alguno de los tres métodos seleccionados, se encontró
32

que a nivel nacional el tema no ha sido muy desarrollado. En la Universidad


Javeriana Cali no se encuentra ningún tipo de trabajo de grado relacionado
directamente con el tema; en una investigación paralela realizada en otras
Universidades de la ciudad se encontraron dos trabajos de grado que desarrollan
el tema de los cultivos hidropónicos desde diferentes campos de acción. En
Ingeniería industrial se encontró un proyecto de grado de Alizander Peña y
Victoria Eugenia titulado “Sistema de producción aplicados a los cultivos
hidropónicos de tomate” cuyo contenido desarrolla la planeación de cultivo de
tomate para producción, preparación, siembra, cultivo y recolección a gran escala.
[6]. Por otra parte se encontró un trabajo de grado de Loaiza Ruiz y José María.
Titulada “Evaluación privada de la tecnología de cultivos hidropónicos:
Análisis de dos casos”; esta se desarrolla desde la visión de la Carrera de
Economía, a través de una evaluación sobre la relación de costo y beneficio que
trae la implementación de nuevas tecnologías en un cultivo hidropónico. Se
presenta un análisis de los pasos básicos del cultivo hidropónico y operaciones
que pueden y merecen ser automatizadas. [7]. Los dos trabajos de grado
encontrados en la ciudad de Cali a pesar de no desarrollar ningún tema dentro del
campo de acción de este trabajo de grado (Ingeniería Electrónica) son un insumo
significativo para documentación en caso de que se desee implementar el
proyecto a gran escala y como negocio lucrativo.

A nivel nacional se encontraron numerosos trabajos de grado que desarrollan


el tema de la Hidroponía; Universidades como la Nacional de Palmira, el CIAT
(Centro Internacional de Agricultura Tropical) y la Universidad Nacional de Bogotá
poseen varios trabajos de grado que desarrollan el tema. Sin embargo, no se hace
un avance sobre la tecnificación de la hidroponía; se desarrollan investigaciones
sobre diferentes tipos de cultivos, soluciones nutritivas, cambio de condiciones del
cultivo, pero ninguna de estos plantea la implementación de sistemas de
automatización y control en el cultivo; esto le brinda a este trabajo de grado una
potencial capacidad innovadora, pues en la hidroponía una de las mejores formas
de estandarizar una producción y garantizar su calidad es ejerciendo control sobre
diferentes variables de forma automática. Lo aqui mencionado se presenta como
iniciativa para nuevas investigaciones que permitan el desarrollo de la hidroponía
en el país.

Uno de los trabajos de grado que sirvió de ayuda se encuentra en la


Universidad Tecnológica de Pereira, trabajo de grado titulado “Sistema digital de
adquisición de datos para control en cultivos de champiñones” escrito por
Omar Enrique Castro Hernández y John Asdrúbal Herrera Vélez; en este trabajo
33

de grado se implementó un sistema de monitoreo de dos variables: humedad


relativa y temperatura por medio del uso de un microcontrolador PIC16C74 [8]. De
la lectura de este trabajo de grado se pudo extraer y referenciar la forma en que se
realizó la toma de datos por medio de un circuito de acople y el flujo del programa
en código implementado, tratando de buscar buenas prácticas de desarrollo de
software.

8.1 TENDENCIA ACTUAL DE LA HIDROPONÍA POR LOS 3 MÉTODOS


ESCOGIDOS

La evolución de los mercados y la necesidad constante de mejorar la calidad y


la producción de productos agrícolas ha forzado a la agricultura a evolucionar
buscando nuevas y mejores maneras de cultivar. La implementación de cultivos
hidropónicos en diferentes países como Canadá, Holanda, Estados Unidos y
México, ha logrado grandes avances en cultivos de hortalizas y flores, pues estos
cultivos exigen un mayor cuidado [3].

Según el Anuario de las Naciones Unidas se puede ver que la población


humana tiende a ubicarse en zonas urbanas; la población rural tiende a
mantenerse estable o decrecer [9]. En el caso de Colombia la distribución
poblacional no es diferente, la siguiente gráfica ilustra lo dicho anteriormente:

Figura # 8 Tabla de comportamiento poblacional rural y urbano en Colombia.


34

En la gráfica anterior podemos ver que la población urbana en Colombia a


partir del año 1951 crece significativamente lo que implica el crecimiento de las
ciudades y la disminución de tierras cultivables. Para garantizar la seguridad
alimentaria se hace necesario aumentar la producción por área de cultivo e
implementar cultivos en zonas menos productivas o no convencionales. Como una
opción para contrarrestar el efecto del crecimiento poblacional y lo que esto
demanda en cuanto a espacio y productos agrícolas, se puede hacer uso de
métodos de cultivos hidropónicos. Estos métodos aumentan la producción por
área y la calidad de los productos, lo cual contribuye a la implementación en zonas
geográficas poco productivas y lugares no destinados para el cultivo.

8.2 Casos de éxito similares

Existen diferentes desarrollos en el campo de la tecnología donde se logra


implementar pequeñas estructuras para el crecimiento de plantas dentro de casa,
estas estructuras cuentan con diferentes sensores que controlan el riego o la
iluminación de acuerdo a las necesidades de la planta. Uno de los dispositivos que
más llamó la atención para el desarrollo de este trabajo de grado fue
implementado por ITPLANTS [10] con el ITPLANTER, este consiste en un cubo de
29x30x29 cm en donde se efectúa el método de Flood & Drain. El dispositivo es
un producto que ya se encuentra en el mercado, alrededor de los 250 dólares;
cuenta con sensores de iluminación, color, temperatura ambiente y temperatura
del agua, para controlar la iluminación LED, la bomba de riego y la temperatura del
agua. Una de las principales ventajas que posee este producto es la capacidad de
monitorear los datos desde una computadora y luego exportar estos datos a un
servidor accesible por Internet.

Sin embargo ITPLANTS no es la única empresa dedicada al desarrollo de


estas pequeñas estructuras, existen otras empresas como AEROGARDEN [11]
con una gama extensa de productos basados en cultivos hidropónicos por Dip
System y Water Culture; estos dispositivos oscilan entre 80 y 350 dólares y se
ofrece todos los materiales necesarios para cualquier tipo de cultivo que se desee
implementar. Así mismo se encuentran también empresas como CLICK AND
GROW [12] con dispositivos muy sencillos de usar que solo exigen de parte del
usuario un cambio de agua mensual y mantener conectado el dispositivo a un
tomacorriente; estos dispositivos tienen un valor aproximado de 99 dólares y han
35

logrado un gran reconocimiento por parte de medios de comunicación como el


New York Times [13].

Se encontraron otros trabajos de carácter más académico que comercial como


los nombrados anteriormente. En la mayoría de estos se trabaja con métodos de
cultivo Water Culture y el control es realizado por medio de microprocesadores de
bajo costo como el SK40C usado en el paper “A DEVELOPMENT OF AN
AUTOMATIC MICROCONTROLLER SYSTEM FOR DEEP WATER CULTURE”
[14], que implementa una pantalla LCD para poder monitorear el estado de las
variables de temperatura y el nivel de pH; con el nivel de pH obtenido se dosifican
diferentes soluciones que permiten mantener el pH de la solución en un rango de
entre 4.5 y 6. Por otra parte está el paper titulado “FIRST ADVANTAGES ON THE
DEVELOPMENT OF A HYDROPONIC SYSTEM FOR CHERRY TOMATO
CULTURE” [15] en el cual se trabajó con el microcontrolador PIC16F877A y se
desarrollaron 2 sensores; el primero de pH basado en una construcción de un
electrodo selectivo de iones (ISE siglas en inglés) y el segundo de conductividad
eléctrica construido a partir de dos barras de oro 7 de milímetros separadas entre
sí a 1 cm de distancia; ambos sensores debieron ser acoplados a el
microprocesador por medio de circuitos y calibrados experimentalmente.

Como otra opción de implementación se encontró el paper titulado


“MICROPROCESSOR-BASED INSTRUMENT FOR HYDROPONIC GROWTH
CHAMBERS USED IN ECOLOGICAL LIFE SUPPORT SYSTEMS” [16] en el cual
los autores optan por trabajar con una tarjeta de adquisición de datos AT-MIO-
16E-2 de la National Instruments y el software de desarrollo LabVIEW para el
control de nivel y pH en un tanque de solución de nutrientes. Las variables y los
niveles fueron controlados por medio de la interfaz gráfica de panel frontal del
programa; a pesar de tener una fácil aplicación, se requiere de un PC conectado
todo el tiempo para que el sistema ejecute sus tareas. A pesar de que los
elementos son de mediano costo (DAQ aproximadamente 200 dólares más costos
del PC) se debe contar con las licencias para el uso del software.

Finalmente se encontró un paper titulado “AUTOMATED INDOOR


AQUAPONIC CULTIVATION TECHNIQUE” [17] en el cual se hace uso de un
Arduino MEGA como cerebro para la recepción de toda la información de los
sensores y control de los actuadores. El dispositivo está implementado
principalmente para controlar la temperatura del tanque donde se encuentran los
peces que se crían en la solución nutritiva que circula hacia las plantas, esto hace
que sea crítico mantener el nivel del tanque para evitar la posible muerte de algún
36

pez. Los sensores de temperatura implementados fueron dos, uno para medir la
temperatura ambiente (DHT11) y el otro para evaluar la temperatura de la
solución nutritiva (DS18B20); la temperatura de la solución se debe mantener
entre 25⁰ C y 30⁰ C para garantizar la salud de los peces y las condiciones
óptimas de crecimiento de las plantas. Fue implementado un switch de flotador
que se activa en el momento en el que la solución nutritiva baja a un nivel crítico;
una de las partes más interesantes de este desarrollo es el doble propósito de
diseño de este dispositivo, el primero la cría de peces y el segundo el cultivo de
plantas que además de tener la posibilidad de ser comercializadas ayudan a la
purificación del agua en la que se encuentran los peces.
37

9. METODOLOGÍA

9.1 METODOLOGÍA A BASE DE MODELADO POR UML


Es un lenguaje gráfico para visualizar, especificar, construir y documentar un
sistema. UML ofrece un estándar para describir un "plano" del sistema (modelo),
incluyendo aspectos conceptuales tales como procesos de negocio, funciones del
sistema, y aspectos concretos como expresiones de lenguajes de programación,
esquemas de bases de datos y compuestos reciclados.
Es importante remarcar que UML es un "lenguaje de modelado" para
especificar o para describir métodos o procesos. Se utiliza para definir un sistema,
para detallar los artefactos en el sistema y para documentar y construir. En otras
palabras, es el lenguaje en el que está descrito el modelo.
UML no puede compararse con la programación estructurada, pues UML
significa Lenguaje Unificado de Modelado, no es programación, solo se diagrama
la realidad de una utilización en un requerimiento. Mientras que, programación
estructurada, es una forma de programar como lo es la orientación a objetos; la
programación orientada a objetos viene siendo un complemento perfecto de UML,
pero no por eso se toma UML sólo para lenguajes orientados a objetos. [32]
El uso del lenguaje de modelamiento UML en el sistema de cultivo hidropónico
permitió que se desarrollara el diseño de la aplicación del control e interfaz gráfica
de manera sencilla, puesto que al no implementarlo en un lenguaje estructural
como el de JSON, se pudo especificar de mejor forma los detalles del sistema, con
el fin de no omitir ningún componente importante en la creación de este. Con el
lenguaje UML se logró abordar los diferentes problemas que se presentaban a la
hora de implementar los tres métodos en un mismo sistema, logrando disminuir la
complejidad, asegurar un sistema con un buen nivel de control y de alta fidelidad
de toma y lectura de datos para las diferentes decisiones que se tomen con
respecto a ellos, los riegos de los métodos o agregación de nutrientes.
Por ejemplo sin el uso de este lenguaje, la construcción de todas las bases de
datos que maneja el sistema sería más difícil, con UML se pudo identificar que las
bases de datos ya sea la lista de los diferentes usuarios, o la toma de información
de los sensores, los grafcet utilizados en el sistema, entre otras bases de datos
usadas; se usa la estructura de base de datos de MySQL, en donde se actualizan
con los datos generados por los diferentes actuadores y solicitudes del usuario.
También la implementación de las diferentes secuencias que maneja el
sistema, se diseñaron con el lenguaje de modelación UML, dividiendo cada
secuencia en todos los actores en cada proceso, por ejemplo, en la secuencia
cuando se recibe una señal para conocer el valor de algún dato; dicha señal es
enviada por el usuario.
38

9.2 Diagrama de la base de datos

Para guardar toda la información adquirida, se implementó una base de datos


de MySQL, la cual está basada en un modelo de cliente servidor. En esta base de
datos se encuentra consignada toda la información necesaria para que el sistema
opere de forma correcta y además que la información de datos de tendencia y
datos históricos se encuentren de manera asequible. La información almacenada
es la siguiente: variables de parametrización, configuración y auxiliares. Todas las
relaciones existentes entre los datos también se encuentran consignadas dentro
de la base de datos; el diagrama de clases específica el modelo en que se
implementó la estructura de la base de datos.

El diagrama de la base de datos, nos presenta una abstracción de la realidad


de cada uno de los componentes del sistema. A continuación se muestra la
estructura:

Figura # 9 Diagrama de la estructura de la base de datos.


39

En la figura anterior se puede observar toda la estructura de la base de datos,


esta consta de 8 tablas principales las cuales son:

● Usuarios: Como su nombre lo dice, en esta tabla se encuentra consignada


toda la información de cada uno de los usuarios, que de una u otra manera tienen
acceso a la interfaz gráfica, la información consignada dentro de la tabla es: el
usuario, su respectiva contraseña, nombre completo, rol, de acuerdo a los
permisos que tenga y el status en el que se encuentre: online u offline.
● SOE: Sus siglas en inglés indican Sequence Of Events, lo que en español
se traduce como secuencia de eventos. En esta tabla se consignan todo los
cambios que le ocurren al sistema; cada cambio está ligado a una etiqueta de
tiempo, lo que es de vital importancia para hacer seguimiento histórico del cultivo y
sus estados.
● IO_States: Estados, como su nombre lo dice. En esta tabla se consigna
toda la información recolectada de los actuadores y sensores del sistema, se ligan
a una etiqueta de tiempo, para así poder realizar un seguimiento adecuado.
● ClimaREF: Como su nombre lo indica en esta tabla se consigna todos los
datos referentes al clima y horarios, las variables de esta base de datos son;
sunrise, en donde se guardan las horas que faltan para la salida del sol, sunset
que son las horas que faltan para la puesta del sol, temp, indica la temperatura,
temp_min, es la temperatura mínima, temp_max, la temperatura máxima,
pressure, es el indicativo de la presiòn, humidity, da el valor de la humedad
relativa, wind_speed, es la velocidad del viento, wind_deg, es la dirección del
viento, clouds, las nubes para ver la intensidad solar, weather, el que permite ver
el estado del clima y el timestamp, es la estampilla de tiempo.
● MetaConfiguration: Es la base de datos en donde se encuentran
consignadas todas las funciones de las cuales se pueden hacer uso; esta contiene
dos ítemes: el MetaName en donde está creado el nombre de la función y el
MetaValue que es su valor equivalente.
● SensorDataRT: En esta tabla están consignados el valor actualizado de
los sensores y los actuadores del sistema de monitoreo y control del cultivo,
cuenta con un ID para el procesamiento de la información. Un TAG, el cual vincula
el ID con el tipo de método de cultivo hidropónico, con el que se está trabajando, y
dos etiquetas de tiempo que permiten darle calidad a estos datos: la primera
etiqueta corresponde al RTdate, la cual muestra el tiempo en el momento de la
adquisición del dato en el arduino y la otra etiqueta es el SVdate, que es la del
tiempo del dato cuando fue adquirido en el servidor. El poder tener estos dos
tiempos permite ver la sincronía entre el arduino y el servidor y tener en cuenta el
tiempo que tarda el sistema en adquirir o enviar un dato.
40

● ProcessType: Base de datos que indica en qué método se encuentra el


usuario.

9.3 Diagrama de casos de uso

Para realizar los casos de uso se tuvo presente que la persona que estaría a
cargo de la interfaz gráfica no contaría con conocimientos en control ni electrónica;
se estima que el perfil de esta persona es de un técnico agrónomo con
conocimientos en el cultivo deseado, por lo tanto se procura hacer uso de un
lenguaje simple y comprensible, que facilite la utilización del sistema hidropónico
elaborado.

A continuación se muestran las funciones que, dependiendo del método de


cultivo, el usuario puede llevar a cabo, ya sea como consulta o como ejecución de
alguna función específica.

9.3.1 Casos de usos del método WATER CULTURE

Como se puede observar en la Figura N°10, el usuario en el método WATER


CULTURE debe tener acceso a toda la información crítica que afecta este tipo de
cultivo, esto debido a que este método no posee un substrato, el cual retenga la
humedad; por tal motivo se debe verificar constantemente el nivel de la solución
nutritiva. La temperatura y humedad relativa se deben medir en un nivel máximo o
mínimo previamente establecido. El usuario en este método además de poder
conocer el nivel actualizado de la solución nutritiva, puede también conocer los
tiempos de activación y desactivación del riego; estos tiempos son también de vital
importancia, pues de estos depende que haya la suficiente cantidad de oxígeno
disponible para la buena absorción del mismo en las raíces. El usuario según sus
privilegios podrá manipular el modo del riego entre automático y manual.
Finalmente el usuario puede consultar y exportar los históricos con los cuales
puede tomar decisiones en la manera como se está llevando el método.

A continuación se presenta una imagen que resume todos los casos de uso
que puede llevar a cabo un usuario en el método WATER CULTURE.
41

Figura # 10 Diagrama de caso del Método WATER CULTURE.

9.3.2 Casos de usos del método DRIP SYSTEM

Como se puede observar en la Figura N°11, el usuario en el método DRIP


SYSTEM reduce las variables de análisis con respecto al método WATER
CULTURE. Esto se debe a que este método, al usar un sustrato (arena) que
conserva la solución de nutrientes en él, no requiere tener en cuenta el nivel de la
solución, por tal motivo se debe medir la humedad del suelo y la temperatura a un
nivel máximo y/o mínimo previamente establecido. El usuario en este método
también puede conocer los tiempos y la duración entre cada riego, tiene la
posibilidad de iniciar el proceso cada vez que lo desea y presenta un paro de
emergencia, si presenta un problema en el que tenga que parar de manera
42

inmediata el método. Finalmente el usuario puede consultar y exportar los


históricos con los cuales puede tomar decisiones de la manera que desee.

A continuación se presenta una imagen que resume todos los casos de uso
que puede llevar a cabo un usuario en el método DRIP SYSTEM:

Figura # 11 Diagrama de caso del Método DRIP SYSTEM.

9.3.3 Casos de usos del método FLOOD AND DRAIN

Como se puede observar en la Figura N°12, el usuario en el método FLOOD


AND DRAIN tiene la mayor cantidad de variables por analizar. Esto debido a que
este método requiere mayor cuidado, al tener dos tiempos de análisis, diurno y
43

nocturno. Por tal motivo se debe medir la humedad del suelo, el nivel de solución
nutritiva y la temperatura a un nivel máximo o mínimo, todo esto con valores
previamente establecidos. Además conoce el tiempo y duración entre riegos y el
nivel de solución nutritiva diurno y nocturno. El usuario puede consultar y exportar
los históricos con los cuales puede tomar decisiones sobre cómo se está llevando
el cultivo.

A continuación se presenta una imagen que resume todos los casos de uso
que puede llevar a cabo un usuario en el método FLOOD AND DRAIN.

Figura # 12 Diagrama de caso del Método DRIP SYSTEM.


44

9.4 Diagrama de secuencia

Los diagramas de secuencia se encargan de evidenciar el proceso de


interacción entre los componentes del sistema, ya sea virtual o tangible. Cada uno
de estos componentes cumple con funciones de acuerdo a sus características;
entre los componentes que hacen parte del sistema se encuentra, el usuario
(SCADA Administrator), el servidor de interfaz gráfica (SCADA UI Robusto), la
base de datos (DataBase), el componente de adquisición de datos (DA
Component), el controlador (Arduino) y los equipos en campo (Planta). Así mismo
la conexión entre cada uno de los componentes se da por medio de funciones o
comandos de control y ejecución.

Se comienza con el diagrama de secuencia de cambio de estados en las


entradas y las salidas, luego el de la adquisición de datos, en seguida con el de
los contadores para el manejo de historial y tendencias. Después el programa para
monitorear los sensores y finalmente la secuencia del funcionamiento automático
del sistema.

9.4.1 Diagrama de secuencia para cambio de estados en las entradas y las


salidas

El siguiente diagrama muestra el proceso de modificación para alguna de las


entradas o salidas del sistema, también se puede ver la relación que hay entre
cada uno de los componentes:
45

Figura # 13 Diagrama de secuencia de cambio de estados en las entradas y las


salidas.

Para llevar a cabo la escritura y la lectura de entradas y salidas, el usuario por


medio de un ‘’click’’ en la interfaz gráfica envía la consulta de las entradas y las
salidas al componente de adquisición de datos. Esté a su vez, por medio del
puerto serial envía el comando ‘’valve’’ al controlador para que este envíe de
vuelta por el puerto serial, y en formato JSON, el estado de las entradas y las
salidas del sistema. Posteriormente se dirige al servidor de interfaz gráfica, donde
se realiza la consignación de la información en la base de datos, dejándolo en
formato para ser interpretado por el usuario de forma fácil, como por ejemplo un
botón encendido o apagado en la interfaz gráfica.

9.4.2 Diagrama de secuencia para el modelo de adquisición de datos

El siguiente diagrama muestra el modelo de adquisición de datos para su


posterior consignación en la base de datos de MySQL. Este proceso de
adquisición de datos se realiza reiterativamente cada 30 segundos debido a que
46

este es un tiempo prudente para el que el monitoreo de variables como el nivel


puede cambiar significativamente, la siguiente figura muestra lo descrito:

Figura # 14 Diagrama de secuencia de la adquisición de datos.

Todo el proceso de adquisición de datos se realiza continuamente cada 30


segundos. Este se compone de dos partes: la primera, en la cual se consultan las
entradas y salidas al Arduino y la segunda, en la cual se interroga al Arduino sobre
el estado de los sensores; finalmente, teniendo todos los datos requeridos por el
modelo de adquisición de los mismos, estos son insertados en la base de datos de
MySQL, en donde estarán disponibles para cuando se los requiera.

9.4.3 Diagrama de secuencia de los controladores

El siguiente diagrama de secuencia muestra el modelo utilizado para poder


calcular datos importantes como valores máximos, valores mínimos y promedios;
el tiempo de inicio de los contadores está diseñado para ejecutarse cada 3, 5 y 15
minutos. La siguiente figura muestra lo descrito:
47

Figura # 15 Diagrama de secuencia de los contadores.

Su función principal al realizar los cálculos sobre los datos adquiridos, es


poder consignar los promedios para una posterior visualización de históricos. El
remuestreo de los datos permite una mejor visualización de las tendencias en el
tiempo.

9.4.4 Diagrama de secuencia para la consulta de los datos de los sensores

El siguiente diagrama muestra la consulta de los sensores dispuestos en


planta para su posterior inserción en la base de datos de MySQL. La siguiente
figura muestra lo descrito:
48

Figura # 16 Diagrama de secuencia de la consulta de datos de los sensores.

Para llevar a cabo el monitoreo de los sensores, se hace la petición por medio
de la interfaz gráfica. Se aprecia que en el SCADA, inicialmente se encuentra el
usuario, el cual da las órdenes, como por ejemplo, tener conocimiento de los
estados de los sensores. La señal de pregunta que el usuario manda, va al
servidor de interfaz gráfica SCADA, este luego lo envía al componente de datos
por medio de la función GET, posteriormente, la señal llega al Arduino para
interrogar sobre el estado en el que se encuentran los sensores, por ejemplo el
valor de la temperatura o humedad relativa. Dentro del Arduino, el cual está
conectado a los diferentes sensores del sistema, se realiza la realimentación de
los valores extrayendo la información y enviándola nuevamente al nodo JSON,
luego se dirige al SCADA, donde se realiza la interpretación de la información para
presentarla en la interfaz Web del usuario.

9.4.5 Diagrama de secuencia para el funcionamiento automático

El siguiente diagrama muestra la secuencia para el funcionamiento automático


del sistema y es de vital importancia, pues es el encargado de ejecutarse
49

continuamente: mientras no existe ninguna supervisión por parte del usuario


administrador, se debe garantizar que cada uno de los sistemas de riego se active
repetidamente según los tiempos abruptos de los sensores que ponen en riesgo el
cultivo. La siguiente Figura muestra el diagrama de secuencia automática:

Figura # 17 Diagrama de secuencia automática.


De manera más detallada, el proceso consiste en que el diagrama de
secuencia automática es activado por el usuario administrador, por medio del
servidor de interfaz gráfica SCADA. Siempre y cuando la variable de activación se
encuentre en 1, el sistema automático estará corriendo reiterativamente hasta que
el usuario administrador cambie el estado de la variable de activación a 0. Ya
dentro del lazo de reproducción repetitivo se hace la interrogación constante del
estado de las entradas, salidas y sensores por medio del componente de
adquisición de datos, el cual a su vez contiene la secuencia de control necesaria
50

para activar y desactivar cada uno de los sistemas de riego. Finalmente el


resultado del cambio de entradas, salidas y sensores es consignado en la base de
datos de MySQL para que el usuario administrador pueda verlo por medio de la
interfaz gráfica.

9.5 Diagrama de despliegue

Por medio del diagrama de despliegue logramos ver cada uno de los
componentes del sistema y cómo están relacionados entre sí. El sistema de
diseño e implementación de tres métodos de cultivos hidropónicos, WATER
CULTURE, DRIP SYSTEM y FLOOD AND DRAIN, se encuentra implementado
por medio de 4 componentes principales, el primero el WEB BROWSER, el
segundo el SCADA server, el tercero el Arduino y el cuarto la planta.

Figura # 18 Diagrama de despliegue.

El diagrama de despliegue nos permite dar una mirada global sobre todos los
componentes que hacen parte de todo el sistema de control y monitoreo de este
trabajo de grado, también se tienen en cuenta los vínculos que existen entre cada
uno de los elementos.

9.6 Diagrama de componente


51

El modelo de componentes consiste en la unión de los elementos primordiales


que tiene el sistema de cultivo hidropónico, tanto físicos como virtuales, en donde
se juntan los elementos que controlan al sistema desde el computador, es decir el
sistema SCADA website, dataBase y DA Component, con el Arduino controlador
mediante una comunicación por el puerto serial.

Figura # 19 Modelo de componente.

Los componentes dentro de este modelo son los siguientes:

● SCADA Website: En este componente el usuario tiene la interfaz final con


la que interactúa con el sistema. Es aquí, donde se generan los cálculos
necesarios para la toma de decisiones, los valores de los promedios, los máximos
y mínimos; los diferentes contadores son algunos de los datos que se evalúan y se
almacenan en los históricos.
52

● DataBase: En este componente, se puede conocer todos los datos del


sistema de cultivo, tomados de los diferentes actuadores (sensores, válvulas,
entre otros) dentro de este, para conocer la evolución que se tiene en los
diferentes métodos dentro del sistema. Los datos que se encuentran en este
componente son: Estado actual de los actuadores, estado histórico de los
actuadores, datos históricos de los sensores con diferentes tomas de tiempos, es
decir 3, 5 y 15 minutos, lista de usuarios, roles y parámetros de configuración del
SCADA.

● DA Component: Este componente se encarga de monitorear la planta de


manera constante.

● Arduino Controlador: Este componente representa al programa de control


secuencial y el gestionador del funcionamiento, registro de datos e inspección de
los diferentes sensores y actuadores.
53

10. DISEÑO E IMPLEMENTACIÓN

Teniendo en cuenta que se pretende implementar tres estructuras básicas de


cultivos hidropónicos mediante los métodos Water Culture, EBB & FLOW (Flow
and Drain) y Drip System Recovery, con plantas en crecimiento, se intentó buscar
soluciones que cumplieran con las diferentes necesidades del proyecto; un costo
moderado de hardware, desarrollo en software libre, una fácil implementación
tanto en hardware como en software y un mantenimiento sencillo con partes
fáciles de reemplazar.

10.1 DISEÑO DE LAS ESTRUCTURAS

Durante el proceso de diseño de las estructuras de los tres tipos de cultivos


hidropónicos, se tuvieron en cuenta algunos principios considerados importantes
en la implementación del trabajo de grado. Inicialmente, se intentó generar
estructuras con potencial de ser extrapoladas a grandes estructuras con fines
comerciales, posteriormente deberían ser económicas y de fácil implementación,
como por ejemplo, el uso de materiales fáciles de conseguir en el Valle del Cauca
(botellas de gaseosa y madera comercial). Finalmente, se tuvo en cuenta que
existen algunos materiales que pueden con el tiempo liberar elementos en la
solución de nutrientes, nocivos para la planta o el consumo humano; este es el
caso de materiales como láminas galvanizadas de Zinc, que con el tiempo van
liberando este elemento en el medio de crecimiento y que luego se hace presente
en el fruto de las plantas al cosechar. Teniendo en cuenta lo anterior y conociendo
las necesidades particulares de cada uno de los métodos de cultivo hidropónico
cada estructura cuenta con su propio diseño.
54

Figura # 20 Materiales para estructuras.

Figura # 21 Construcción de las estructuras de madera.


55

Figura # 22 Construcción de botellas y tubería.

En las figuras anteriores Número 20, 21 y 22, se ilustra el proceso de


construcción de las estructuras; en ellas se pueden ver también los materiales
usados, principalmente bastidores de madera, tubería PVC y botellas de gaseosa.

10.1.1 Método de Cultivo WATER CULTURE

Figura # 23 Estructura básica WC.


56

Para el diseño de la estructura se tuvieron en cuenta tres necesidades: La


primera, la oxigenación de las raíces; debido a que la gran mayoría de ellas están
sumergidas completamente en agua, se debe garantizar una correcta oxigenación
de la solución nutritiva. Esto se puede lograr inyectando aire directamente en
tanque con un oxigenador de pecera o haciendo que esta se oxigene por medio
del uso de un agitador. Segundo, la oscuridad en las raíces, evitando la entrada de
luz en las botellas de gaseosa; esto es necesario para poder garantizar el cien por
ciento de humedad y evitar el posible crecimiento de algas que origina
competencia por nutrientes y cambios en la acidez del medio de crecimiento por
descomposición de la misma. Finalmente, se cuenta con una espuma que logra
sostener de manera adecuada las plantas.

10.1.2 Método de cultivo DRIP SYSTEM

Figura # 24 Estructura básica DS.


57

El diseño de esta estructura se basó principalmente en la necesidad de


contener el medio de crecimiento (arena) en las botellas de gaseosa, para esto en
el fondo de las botellas se implementaron ruedas de fibra de coco que funcionan
como filtros para contener la arena y permitir el paso de la solución de nutrientes.

10.1.3 Método de cultivo FLOOD & DRAIN

Debido a que en este método el medio de crecimiento está compuesto por


pequeñas piedras, la implementación de la fibra de coco en el fondo de las
botellas solo fue de una rueda que brindará soporte para evitar que alguna piedra
caiga por la tubería y pueda ir a dar al tanque principal. Es recomendable
oscurecer las paredes de las botellas para evitar el crecimiento de algas, pero en
este caso no se hizo para poder observar el funcionamiento del riego en las
botellas. Se hizo uso de tubería de alimentación y de drenaje de ¾ de pulgada,
esto para garantizar un llenado y drenaje más rápido ayudando a que haya una
mejor circulación de aire en las raíces de las plantas.

Figura # 25 Estructura básica FND.


58

Para el diseño de todas las estructuras se tuvo en cuenta una pendiente de


aproximadamente 2 grados, que ayuda a que toda la solución de nutrientes pueda
ser evacuada de los tres métodos y no queden residuos de esta, que puedan
propiciar el crecimiento de algas en las tuberías de PVC. La siguiente imagen
muestra el diseño final de las estructuras:

Figura # 26 Vistas de la estructura final de los tres métodos.

En las anteriores figuras se puede observar las tres estructuras unidas entre sí
para tener una mejor fortaleza. Para la Figura N°26, primero se tiene el método
FLOOD & DRAIN, en la mitad el método de DRIP SYSTEM y en la parte de atrás
el método WATER CULTURE. El orden de las estructuras de izquierda a derecha
es el siguiente: primero el método WATER CULTURE, segundo el método DRIP
SYSTEM y tercero el método FLOOD & DRAIN.

10.2 Diseño de hardware

Los dispositivos elegidos para la implementación de todo el sistema de


monitoreo y control de los métodos de cultivo, fueron seleccionados con el fin de
lograr factible acople al ARDUINO, dado que es el elemento encargado de ejercer
59

el control de riego; así mismo, se tuvo en cuenta que todo el hardware se


encontrara en el comercio fácilmente y tuviera un costo moderado.

10.2.1 Diagrama P&ID

El diagrama de P&ID fue desarrollado para mostrar toda la tubería instalada y


cómo es la conexión entre tanques y botellas usadas, asimismo toda la
instrumentación implementada.

Figura # 27 Diagrama de P&ID.

En la figura anterior se puede analizar toda la tubería e instrumentación


implementada para cada uno de los métodos. La tubería cambia dependiendo del
método usado, como se puede ver en la Figura 27. Para los métodos de WATER
60

CULTURE y DRIP SYSTEM se usa tubería de PVC de ½ pulgada, mientras que


para el método de FLOOD & DRAIN se emplea tubos de PVC de ¾ de pulgada.
En cuanto a la instrumentación se puede notar que se encuentra toda dirigida
hacia el CONTROL BOARD (tablero de control) puesto que ahí se encuentran
dispuestas todas las fuentes de alimentación, circuitos de acople entre sensores y
el ARDUINO, juego de relevos para control de salidas y el ARDUINO.

10.2.2 Lista de variables de control y monitoreo:

Existen muchas variables que afectan el crecimiento y calidad de las plantas


en un cultivo. Unas se pueden considerar más relevantes que otras dependiendo
de las implicaciones que su cambio en el tiempo genera en la planta; algunas de
estas variables son:

● Altitud.
● pH
● Oxígeno disuelto.
● Temperatura.
● Exposición solar.
● Humedad relativa.
● Humedad del suelo.
● Precipitación de agua.
● Color en las hojas.

En el desarrollo del sistema no se tendrán en cuenta las variables altitud,


oxígeno disuelto, exposición solar, precipitación de agua y color en las hojas, esto
se debe principalmente a los siguientes motivos:

● Altitud: La altitud es una variable que permanece constante durante todo el


desarrollo del cultivo, es por esto que su efecto sobre el crecimiento de las plantas
va a ser siempre el mismo haciendo innecesaria su supervisión.

● Oxígeno disuelto: Esta es una variable de vital importancia en el


crecimiento de los cultivos, pues de acuerdo a los niveles de oxígeno disuelto en
el sustrato depende la cantidad del mismo que puede ser absorbido por las raíces.
Sin embargo, no se decidió hacer el control ni el monitoreo de esta variable debido
a su alto costo de implementación; este sensor se encuentra en el mercado por un
valor aproximado de 400 USD. La solución a la falta de control y monitoreo fue
resuelta implementando una tubería de realimentación al tanque principal con
61

pequeños agujeros por los cuales recircula el agua a alta presión cada vez que es
activada la bomba.

Figura # 28 Realimentación en el tanque de solución de nutrientes.

● Exposición solar: La exposición solar es una variable que depende


principalmente del tiempo en el cual la planta se encuentra en exposición directa al
sol. Se decidió no trabajar con esta variable debido a que se encuentra
correlacionada a la temperatura, pues a mayor exposición solar el aumento de la
temperatura es directamente proporcional. El control a las altas exposiciones
solares pueden ser detectadas con un aumento de la temperatura, lo que activaría
los sistemas de riego automáticamente.

● Precipitación de agua: En el caso de los cultivos hidropónicos la medición


de las precipitaciones de agua no son muy importantes, pues un sistema de cultivo
hidropónico no depende de la cantidad de agua a la que la planta tenga acceso
mediante la lluvia, sino por el sistema de riego.

● Color de las hojas: El color de las hojas es un gran indicador del estado
del cultivo, indicadores como puntas cafés son índices de humedad relativa muy
62

baja o poca absorción de agua, colores pálidos y amarillentos se relacionan con la


deficiencia en algunos nutrientes como nitrógeno. El implementar un sistema que
pudiera monitorear el color en las hojas tendría una complejidad bastante alta y
necesitaría un nivel alto de conocimiento en tratamiento e interpretación de
imágenes.

Para propósitos de este trabajo de grado se decidió trabajar con las variables
que se consideran más importantes y se encuentran más documentadas en las
fuentes consultadas. Las siguientes son las variables elegidas:

● Temperatura: De la temperatura dependen muchos procesos bioquímicos


que controlan el crecimiento de la planta como lo es la fotosíntesis [18]. Para esta
implementación el rango de temperatura usado fue 8⁰ C para la temperatura
mínima crítica y 34⁰ C para la temperatura máxima crítica[18].

● Humedad relativa: La humedad relativa se define como la cantidad de


vapor de agua presente en el aire. Este afecta principalmente la transpiración de la
planta de lo cual depende la absorción de agua y nutrientes; si la humedad
relativa en el aire es muy baja, la planta debe compensar aumentando la
transpiración, reduciendo la fotosíntesis, y si la humedad relativa es muy alta la
planta puede sufrir problemas de polinización y es más propensa a adquirir
enfermedades [19]. El rango deseado en el que debe mantenerse la humedad
relativa debe ser entre 25% como humedad relativa crítica baja y 75% como
humedad relativa crítica alta.

● Nivel de solución nutritiva: El nivel de la solución de nutrientes es


controlado independientemente para cada uno de los cultivos. Para el caso de
FLOOD & DRAIN el nivel de inundación debe mantenerse aproximadamente 1.5
centímetros por debajo del sustrato, esto para evitar el crecimiento de algas en la
superficie y daños en el tallo de la planta. Para el caso de WATER CULTURE el
nivel durante el día se mantiene a 23 centímetros para garantizar una mayor
absorción de nutrientes y en la noche este nivel disminuye a 21 centímetros para
maximizar la absorción de oxígeno en las raíces [2].

● pH de la solución de nutrientes: el pH de la solución garantiza que todos


los elementos puedan ser absorbidos por la planta: cuando el nivel de pH es bajo,
la absorción de fósforo en la planta se detiene, lo que trae repercusiones en tallo y
hojas; cuando el nivel de pH es muy alto, algunos nutrientes pierden solubilidad y
no pueden ser absorbidos. Finalmente, en cualquiera de los dos casos, las raíces
63

se pueden ver seriamente afectadas. El rango de operación del pH recomendado


en la solución es entre 5.3 y 6.3 [2]. la siguiente gráfica muestra la relación entre el
nivel de pH y los nutrientes presentes en la solución:

Figura # 29 Relación de nutrientes de acuerdo al nivel de pH de la solución


nutritiva. El rango recomendado de pH se encuentra indicado por las líneas de
color verde (entre 5.3 y 6.3) [33].

● Humedad del suelo: Esta humedad hace referencia al volumen de agua


presente en el suelo. Generalmente en un suelo normal, el volumen de agua
máximo puede alcanzar a llenar un 45% en donde el suelo se encontraría
completamente saturado de agua y 0% absolutamente nada de agua. El rango de
humedad del suelo, es recomendable que mantenga entre 10% y 20% para el
correcto desarrollo de las plantas [2].
64

10.2.3 Lista de TAG’s:

TAG Método de Descripción


Cultivo

LV001a: Water Culture Válvula de alimentación para control de nivel

LV001b: Water Culture Válvula de drenaje para control de nivel

CT001: Water Culture Transmisor de humedad del suelo

TT001: Water Culture Transmisor de temperatura

LT001: Water Culture Transmisor de nivel

LV002a: Drip System Válvula de alimentación para el control de riego

LV002b: Drip System Válvula de drenaje para el control de riego

GT002: Drip System Transmisor de humedad del suelo

LV003a: Flood & Drain Válvula de alimentación para el control de riego

LV003b: Flood & Drain Válvula de drenaje para el control de riego

GT003: Flood & Drain Transmisor de humedad del suelo

LT003: Flood & Drain Transmisor de nivel para control de nivel

VALVE: Todos Válvula manual de alimentación principal para los 3


métodos de cultivo.

TANK: Todos Tanque principal para contener la solución de


nutrientes.

SW1: Todos Interruptor de nivel alto en el tanque principal.

SW2: Todos Interruptor de nivel bajo en el tanque principal.


65

CT001 Todos Humedad relativa

DT000: Todos Transmisor de nivel de pH en el tanque principal.

PUMP: Todos Bomba de alimentación para los 3 métodos de


cultivo.

Tabla 2: Tabla de TAG’s.

La Tabla N°2, muestra cada uno de los Tags usados para los métodos de cultivo
hidropónico, en color azul los TAG’s que involucran el método de cultivo WATER
CULTURE, en color amarillo el método DRIP SYSTEM, el verde para el método de
cultivo FLOOD & DRAIN y por último en color rojo los tags que son tenidos en
cuenta para cualquiera de los tres métodos de cultivo hidropónico.

10.2.4 Componentes de la planta:

Los componentes que integran la planta son principalmente todos los equipos
electrónicos implementados para poder hacer control y monitoreo de los 3
métodos de cultivo. Todos los componentes fueron elegidos principalmente por
costos y fácil compatibilidad con el ARDUINO; los siguientes son los elementos
elegidos:

● BREAKER: Se implementaron 2 BREAKERS marca SCHNEIDER


ELECTRIC modelo DOMA61 C20, uno para proteger cada fase de la alimentación
principal, estos dispositivos soportan hasta 20A. [20]
● Fuente AC: Se implementó como fuente de voltaje AC un transformador de
24 VAC con tap central +12V, 0 y -12V. el transformador soporta una carga de
hasta 5A.
● Fuente Arduino DC: La fuente de voltaje DC es un adaptador de 5V a 2A.
● Fuente válvulas DC: La fuente de voltaje DC es una fuente DC para riel
din marca REINGPOWER modelo LP1100D-24MDA, tiene una salida de 24VDC y
soporta hasta una corriente de 4.2A. [21]
● ARDUINO MEGA ADK: El ARDUINO MEGA ADK es el cerebro de todo el
dispositivo, en este se toman todas las decisiones sobre los sistemas de riego. El
dispositivo cuenta con 54 salidas o entradas digitales, 16 entradas análogas y está
basado en un microcontrolador ATmega2560. [22]
66

● Módulo WIFI: Para la conexión WIFI se compró el SHIELD WIFI para


ARDUINO, este SHIELD puede ser configurado como cliente o servidor y además
cuenta con espacio para insertar la memoria micro SD donde son almacenados
los datos.[23]
● REAL TIME CLOCK: Este dispositivo fue implementado para mantener la
hora actualizada y que el dispositivo pudiera conocer si está en el intervalo de
horas diurnas o nocturnas. es de marca SAINSMART modelo DS1307. [24]
● RELEVOS: Este dispositivo se implementó para poder hacer la unión entre
la parte digital de poca potencia y disparar las salidas de alta potencia compuestas
por las válvulas, agitador y bomba. Se hizo uso del kit de 8 reles marca
SAINSMART modelo 8 CHANNEL DC 5V RELAY; cada relevo soporta una carga
de hasta 10A lo que lo vuelve más que suficiente para los requerimientos de los
actuadores. [25]
● Sensor humedad del suelo: Para hacer la medición de la humedad del
suelo se hizo uso de un higrómetro genérico basado en el chip LM393 para hacer
la comparación de la resistencia de entrada. [26]
● Sensor de pH: Este kit usado permite hacer la lectura del nivel de pH en la
solución de nutrientes, así mismo ser calibrado con sustancias ya verificadas en
su nivel de pH, el fabricante del kit usado es ATLAS-SCIENTIFIC.[27]
● Flotador de nivel: Se hizo uso de 2 flotadores para marcar el nivel alto y el
nivel bajo del tanque principal, el modelo del flotador es el ZP18010. [28]
● Sensor de Humedad Relativa y Temperatura: Para la medición de
temperatura y humedad relativa se decidió trabajar con el sensor DHT22. Este es
un sensor robusto y confiable con una precisión de más o menos 2% en humedad
relativa y más o menos 0.5 ⁰ C.[29]
● Sensor de Nivel: El sensor de nivel elegido fue el HC-SR04 hecho por la
compañía VIVOTECH, este sensor posee un rango de operación de 2 centímetros
hasta 4 metros con una precisión de 3 milímetros.[30]

10.2.5 Diagrama de conexionado tablero:

La disposición de todos los dispositivos implementados en el tablero de


control fue diseñada buscando una organización que permitiera conectar
fácilmente todos los elementos. En la parte superior del tablero se dispusieron
todas las fuentes de alimentación; en la parte central, se dispuso el ARDUINO y
en la parte inferior, sensores, circuitos de acople, relevos y la bornera de
distribución. En la bornera de distribución están dispuestas todas las conexiones
con los actuadores y sensores; se encuentra dividida en dos zonas, la primera con
67

15 borneras para los actuadores y la segunda, 19 borneras para los sensores. La


siguiente figura muestra el diagrama de conexionado del tablero:

Figura # 30 Diagrama de conexionado

En la Figura 30 se muestran todos los dispositivos implementados en el


tablero. Cada una de las fuentes posee las polaridades de voltaje de diferente
68

color para que así pueda ser más fácil reconocerlos; los siguientes fueron los
colores elegidos:

● Toma corriente 110VAC: Tierra color negro, Neutro color marrón y Fase
color verde.
● Fuente 24VDC: Tierra color azul claro y 24VDC color púrpura.
● Fuente 24VAC: +12VAC color Azul oscuro, Neutro color negro y -12VDC
color amarillo.
● Fuente 5VDC: Tierra color gris y 5VDC color rojo.

Existen algunos dispositivos que no se encuentran en la Figura 30, esto se


debe a que no poseen ningún circuito de acople entre el sensor y el Arduino; este
es el caso de dispositivos como los sensores de nivel y flotadores. También
existen otros dispositivos que no se encuentran en el diagrama de conexionado,
estos son el módulo WIFI y el RTC (Real Time Clock), esto se debe a que se
encuentran dispuestos en la parte superior del ARDUINO MEGA ADK.

10.3 Implementación de hardware:

Teniendo en cuenta el diagrama de despliegue podemos tener una mirada


global de todos los componentes y así poder ubicar en este, cada uno de los
elementos hardware que tenemos. Según sus características y su función estos
necesitan ser acoplados y configurados para que cumplan su función de acuerdo a
los requerimientos del sistema.

10.3.1 Pruebas de recolección de datos

En el proceso de la toma de pruebas y obtención de datos se tuvo en cuenta


que cada sensor entrega su valor de una forma única según su fabricación. Esto
genera ciertos problemas en la implementación del sistema: pese a que los
valores que los sensores ofrecen son muy útiles en la toma de decisiones, son
muy homogéneos; es decir que no se encuentran estandarizados en la forma de
salida que se desea para el dispositivo y su correcto funcionamiento. Un claro
ejemplo de esto puede ser las unidades en las que se entregan los datos, ohmios,
metros, bits, fahrenheit, celsius, etc. Razón por la cual toca hacer ajustes
matemáticos antes de ver los valores finales de salida del sistema en la
visualización por computador.
69

A continuación se muestran las diferentes pruebas que se llevaron a cabo con


el fin de observar si el comportamiento que genera el sistema es el que se espera
como se tenía previsto.

Sensores de nivel: Los sensores de nivel son sensores de ultrasonido que


trabajan en rangos de operación desde 2 centímetros hasta más de 1 metro, este
rango de operación es muy amplio y funciona teniendo como punto inicial el
sensor, lo que quiere decir que la distancia aumenta a medida que el objeto en
frente del sensor se aleja. Para la implementación del nivel en los tanques
patrones de WATER CULTURE y FLOOD & DRAIN el punto inicial debe ser el
fondo de cada uno de los tanques y este ir aumentando hasta llegar al nivel
máximo en el que el agua se derramará. Para el tanque de WATER CULTURE el
fondo del tanque se encuentra a 27 centímetros del sensor y en el caso del tanque
de FLOOD & DRAIN este se encuentra a 36 centímetros; ambos se toman como
puntos iniciales de nivel para sus respectivos métodos de cultivo.

Figura # 31 Configuración de los sensores de nivel.


70

En la figura anterior, se puede ver cómo la medición de los sensores de nivel


después de la calibración toman como punto inicial el fondo de cada uno de los
tanques respectivamente y este nivel va aumentando a medida que el nivel de la
solución de nutrientes también aumenta.

● Sensor de pH: Para la implementación del sensor de pH se hizo uso del kit
ATLAS SCIENTIFIC, el cual viene con una sonda de prueba que puede ser
calibrada usando los recipientes incluidos en el mismo. Estos recipientes
contienen en su interior sustancias con tres valores diferentes de pH, el primero de
4.0, el segundo de 7.0 y el último 10.0. Para realizar el proceso de calibración del
sensor, inicialmente se introdujo la sonda en el recipiente de pH 4.0 y por medio
del comando F se calibró el dispositivo para este nivel de Ph; seguidamente, la
sonda fue introducida en el recipiente de pH 10.0 y por medio del comando T el
dispositivo quedó calibrado para el nivel de pH 10; finalmente, por medio del
comando E la configuración de calibración es guardada en el circuito. La siguiente
tabla muestra el conjunto de valores adquiridos durante 2 minutos en cada una de
las soluciones de pH.
71

Tabla N°3: Captura de nivel de pH.


En la tabla anterior podemos ver el comportamiento del sensor durante 2
minutos después de la calibración; es evidente que el comportamiento de las
lecturas obedece al esperado y se encuentran dentro del porcentaje de error del
sensor de más o menos 2%.

● Control válvula proporcional: Para la implementación de la válvula


proporcional se tuvo en cuenta principalmente que el ARDUINO no cuenta con
salidas analógicas y la válvula proporcional implementada de marca JOHNSON,
tiene como señal de control un voltaje análogo entre 0 y 10 voltios. Es entonces
necesario hacer la conversión de datos digitales a voltaje análogo, para esto se
utilizó el conversor digital - análogo DAC-AD5330, el cual por medio de 8 bits
genera un voltaje de salida variable entre 0 a 5 voltios, esto es muy conveniente
pues solo fue necesario implementar un pequeño circuito de amplificación, que
72

cumpliera con la condición de que el voltaje de salida fuera igual a dos veces el
voltaje de entrada. La siguiente gráfica muestra el circuito implementado.

Figura # 32 Circuito de amplificación Vo=2Vi.

La figura anterior muestra el circuito de amplificación implementado entre la


salida del conversor DAC-AD5330 y la señal de control de la válvula proporcional
JOHNSON. Por medio de este circuito se logró que el voltaje de control oscilara
entre 0 y 10 voltios como se deseaba. La siguiente tabla muestra el dato digital de
8 bits de entrada al conversor DAC-AD5330, el voltaje de salida en el amplificador
de voltaje y el porcentaje de apertura aproximado en la válvula proporcional.
73

Tabla N°4: Captura de datos para el uso de la válvula proporcional.


74

En la figura anterior se puede ver la respuesta de la válvula a cambios de 5 en


5 en el valor digital de 8 bits. La válvula posee un comportamiento muy lineal,
aproximadamente entre 2 y 3 por ciento, por cada cambio de 5 unidades en la
representación decimal de los 8 bits del conversor DAC. La siguiente gráfica
muestra el comportamiento de los datos:

Figura # 33 Representación decimal del número binario de 8 bits de entrada al


conversor VS voltaje de salida en el amplificador.

En la figura anterior se puede ver el comportamiento del voltaje de salida


cuando se hacen cambios en el de la entrada de 8 bits del conversor, el
comportamiento lineal es evidente y se puede expresar por medio de la ecuación
Vo=0.0358b + 1.0088 siendo Vo el voltaje de salida y b la representación del
número binario de 8 bits; a pesar de haber un voltaje mínimo de 1 voltio, podemos
ver que este no representa un problema, pues aún con este voltaje siempre
presente la válvula puede llegar a estar 100% cerrada.
75

Figura # 34 Voltaje de salida en el amplificador VS porcentaje de cerrado en la


válvula proporcional.

Para el voltaje mínimo de aproximadamente 1 voltio, la válvula proporcional,


estaría completamente cerrada y a medida que el voltaje de control aumenta, esta
va disminuyendo el porcentaje de cerrado en que se encuentra. El
comportamiento de la válvula es lineal y puede ser expresado con la ecuación:

𝑃(𝑉𝑜 ) = −0.1099 𝑉𝑜 + 1.0682

Donde P, es el porcentaje de cerrado en la válvula y Vo es el voltaje de salida


en el amplificador de voltaje.

Gracias a la implementación del conversor DAC-AD5330 y el amplificador de


voltaje, se logró hacer que la válvula proporcional trabajara dentro de todo su
rango de operación, de 0% para una válvula proporcional completamente abierta y
100% para una válvula completamente cerrada.

10.3.2 Tablero Finalizado:

El tablero fue implementado en un gabinete industrial de las siguientes


dimensiones: 60 centímetros de alto, 40 centímetros de ancho y 25 centímetros de
profundidad. A su vez, este se encuentra fijo a una estructura metálica a una altura
76

de 130 centímetros del suelo haciendo más fácil trabajar en él y protegiéndolo del
clima. Las siguientes imágenes muestran el gabinete:

Figura # 35 Gabinete para proteger el tablero.

En el tablero se encuentran todos los elementos a los que llamaremos


PLANTA. En él se encuentran en la parte superior todas las fuentes de voltajes AC
y DC; en la parte media, el controlador ARDUINO y algunos de los circuitos de
acople de los sensores y las salidas; en la parte inferior podemos ver todas las
borneras de comunicación de los sensores y actuadores hacia el exterior del
gabinete.
77

Figura # 36 Tablero implementado dentro del gabinete.

En la figura anterior podemos ver cómo se encuentran implementados todos


los elementos de la planta:

● Breaker: Estos breakers C60N SCHNEIDER protegen la entrada principal


de alimentación del tablero de 110V.
● Fuente AC -12V 0V +12: Este transformador de tap central se encarga de
tomar el voltaje de entrada y convertirlo en un voltaje alterno de -12V a +12V. Esta
fuente se encarga de alimentar las válvulas LV001b y LV002a.
● Fuente DC 5V: Esta fuente de 2A es usada para alimentar el ARDUINO
MEGA ADK, el RTC (Real Time Clock), el conversor DAC, el sensor de humedad
relativa y temperatura DHT22, los sensores de humedad del suelo LM393, los
78

sensores de nivel HC-SR04, el sensor de pH 5.0, los sensores de nivel bajo o alto,
y los relevos de control de salidas SAINSMART.
● Fuente DC 24V: Esta fuente es usada para alimentar las válvulas LV003a y
LV003b.
● ARDUINO: Este dispositivo es el ARDUINO MEGA ADK el cual es el
encargado de ejercer control sobre todo el sistema. Además se encuentra
conectado a todos los dispositivos de sensado y es el encargado de enviar toda la
información por el puerto serial al servidor.
● Conversor DAC: Este conversor digital-análogo se encarga de hacer la
conversión de la salida digital de 8 bits del arduino a un voltaje análogo entre 0V y
10V el cual es usado para el control de apertura de la válvula proporcional.
● RTC: Este dispositivo es el que se encarga de administrar el tiempo y fecha
para que en caso de perder la alimentación el sistema no pierda el control del
tiempo en el que se ejecutó alguna orden.
● Relés: Este dispositivo de marca SAINSMART 8CH es usado para la
activación de cada una de las salidas exceptuando la válvula proporcional de
alimentación LV001a.
● Sensor Humedad del Suelo: Estos circuitos se encargan de recibir el
voltaje de los sensores puestos en campo y convertirlos en voltajes de 0V a 5V
que son enviados posteriormente al ARDUINO para ser analizados.
● Sensor pH: El sensor de pH implementado por medio del kit de medición
pH 5.0 de ATLAS SCIENTIFIC se encuentra dividido en dos partes la primera una
prueba de medición que se encuentra dispuesta dentro del recipiente de solución
nutritiva y la segunda parte que es el circuito que se encuentra ubicado en el
tablero, el cual envía todos los datos por medio del puerto serial a el ARDUINO.
● Borneras de entradas y salidas: Estas borneras están divididas en dos
partes, la de entradas las cuales se encargan de comunicar todos los sensores
con el tablero (menos el sensor de pH) y la de salidas las cuales se encargan de
conectar todos los actuadores al tablero.

10.3.3 Dispositivos en campo:

No todos los circuitos de los componentes de la planta se encuentran en el


tablero, algunos de estos se encuentran dispuestos en campo. Este es el caso de
los sensores de nivel para los tanques patrones de los sistemas de riego WATER
CULTURE y FLOOD AND DRAIN. El sensor de temperatura y humedad relativa,
al no necesitar de ningún circuito de acople extra para comunicarse con el
ARDUINO, están conectados directamente por medio de la bornera de entradas.
79

La siguiente imagen muestra cómo se encuentran dispuestos los sensores en la


estructura:

Figura # 37 Sensor de nivel en campo.

Figura # 38 Sensor de temperatura y humedad relativa en campo.


80

En el caso de ambos sensores estos fueron ubicados debajo de pequeñas


estructuras plásticas que garantizaran la protección contra el clima y sobre todo de
cualquier contacto con agua que pudiera causar un mal funcionamiento o
cortocircuito.

Los actuadores del sistema se encuentran dispuestos en campo directamente


en la tubería de PVC. La siguiente Figura muestra cómo están ubicados los
actuadores:

Figura # 39 Válvulas de alimentación del sistema ubicadas en campo.

En la figura anterior se pueden ver las 3 válvulas de alimentación para cada


uno de los sistemas de riego. De izquierda a derecha la válvula LV003a, es la
válvula que llena los recipientes del método FLOOD AND DRAIN por medio de
una tubería de ¾ de pulgada en PVC; en el centro de la figura la válvula LV002a
se encarga de alimentar los goteros del sistema de riego DRIP SYSTEM por
medio de una tubería de ½ pulgada y en la parte derecha de la Figura #39, la
válvula proporcional LV001a, la cual es la encargada de suministrar la solución
nutritiva a el sistema de riego WATER CULTURE.

Las anteriores válvulas cumplen la función de suministrar a todos los métodos


la suficiente cantidad de solución nutritiva cada determinado tiempo, pero se hace
necesario que en métodos como WATER CULTURE y FLOOD AND DRAIN hayan
81

válvulas que controlen la salida de solución de nutrientes. En la siguiente Figura


podemos ver estas válvulas y cómo se encuentran implementadas en campo:

Figura # 40 Válvulas de drenaje del sistema ubicadas en campo.

Las válvulas LV003b y LV001b son las encargadas de drenar a necesidad la


solución de nutrientes de cada uno de los métodos de cultivo, la primera para el
método FLOOD AND DRAIN que usa una válvula de ¾ de pulgada y la segunda
para el método WATER CULTURE con una válvula de ½ pulgada. En el caso del
método de cultivo DRIP SYSTEM el drenaje no es manipulado para garantizar que
la solución de nutrientes sea drenada a medida que el sustrato la libere por
gravedad.

10.4 Implementación del Software

Para el diseño del software de gestión de transferencia de información


utilizado para programar la interfaz Arduino - Servidor se utilizó Python como
lenguaje de programación principal. Python dentro de su core principal no incluye
una librería de acceso a los registros del puerto serial del sistema operativo por lo
cual se instaló el modulo llamado PySerial para su desarrollo. Del lado del servidor
82

se implementa un controlador de comunicaciones serial RS232 bajo el esquema


maestro esclavo, donde el servidor tiene el rol maestro sobre el Arduino. El
controlador tiene un esquema de funcionamiento basado en polling (muestreo
continuo) con una frecuencia de consulta de 1 segundo sobre el esclavo, en este
caso el Arduino.

Dentro del Arduino se implementaron las secuencias de control local sobre


actuadores y recolección de datos, bajo una lista de comandos que son solicitados
por demanda del servidor.

Lista de comandos del Arduino:

● SetValve
● ResetValve
● ProValve
● SetLevel
● GetSensorData

El protocolo utilizado para las transferencias de información y comandos entre


los actores Arduino y servidor, emplea el formato JSON.

El controlador de gestión del puerto Serial RS232 utilizado es el nativo de


Arduino Software.

10.4.1 Interfaces JSON:

JSON o Javascript Object Notation es un formato de presentación de datos,


que permite hacer el intercambio de datos independiente del lenguaje que se use,
esto hace que la plataforma sea más versátil y siga las tendencias mundiales en
cuanto a la estandarización del intercambio de datos. Una de las mayores
ventajas que tiene el uso de JSON es que puede ser leído por cualquier lenguaje
de programación. Por lo tanto, puede ser usado para el intercambio de información
entre distintas tecnologías. Su utilización es relativamente nueva, aunque ha sido
ampliamente aceptada como forma estandarizada de trabajo con datos.

En el desarrollo de este trabajo de grado, la presentación de los datos en


formato JSON fue hecha por medio de código implementado en el ARDUINO, el
cual compone las cadenas y extrae los datos de las variables.
83

Figura # 41 Comunicación entre servidor y ARDUINO.

La Figura anterior muestra la forma en que fue implementado el formato


estándar de J-SON; este solo se encuentra implementado en la transmisión de
datos desde el ARDUINO hacia el SERVIDOR. Esto se debe a que todo el envío
de la información tanto de estado de variables, tiempos y sensores es requerido
constantemente. El volumen de datos en transmisión hace necesario el protocolo
pues facilita el desencapsulamiento y extracción de información. Este no es el
caso de la transmisión de datos desde el SERVIDOR hacia el ARDUINO; en este
sentido solo viajan pequeños requerimientos u órdenes que no hacen necesario
que la información sea presentada en un formato estándar de comunicación J-
SON; algunos de estos requerimientos son los siguientes:

● Valve ON #, enciende la válvula deseada.


● Valve OFF #, apaga la válvula deseada.
● GetValves, devuelve el estado de las variables al servidor.
● GetSensor, devuelve el estado de los sensores al servidor.
● ValvePro, dispone la válvula en un porcentaje deseado entre 0 y 99 por
ciento.

10.4.2 UI (User Interface):

Para el diseño de la interfaz gráfica se tuvo en cuenta principalmente las


recomendaciones del estándar ISO 9241[34], este se encuentra orientado al
usuario como tal, ayudando a generar una interfaz que sea mucho más útil y fácil
de usar: todas las recomendaciones se encuentran basadas en técnicas de
ergonomía y conocimientos de usabilidad. La implementación de estas
recomendaciones en la interfaz gráfica nos permite garantizar una buena
aceptación y experiencia por parte del usuario.
84

La interfaz gráfica según su implementación debe cumplir con dos funciones


básicas. La primera, permitir el monitoreo del sistema; en esta función el usuario
en forma ‘’normal’’ tiene acceso a los historiales, a los estados de actuadores y
sensores de manera actualizada; con esta función el usuario no podrá realizar
ninguna manipulación de la información, solo elegir entre qué variables quiere ver
o no. La segunda función que debe cumplir la interfaz gráfica es la de control
manual; en esta función el usuario con rol de ‘’administrador’’ cuenta con la
capacidad de manipular manualmente las válvulas, limitar los rangos de operación
y datos del dispositivo. Razón por la cual, el tener acceso al control hace
necesario que haya una verificación entre un usuario ‘’normal’’, el cual solo debe
tener acceso al monitoreo y el usuario ‘’administrador’’ con acceso a ambos.

A continuación se explica cada una de las pantallas a las cuales los usuarios
tienen acceso:

● LOGIN: Esta es la primera pantalla de ingreso a la interfaz gráfica. En esta,


el usuario se identifica con su nombre de usuario y contraseña previamente
generados; esta verificación permite identificar a quien se encuentra accediendo
al servidor y su ROL.

Figura # 42 Pantalla LOGIN de la interfaz gráfica.


85

Basado en la parte 17 del estándar ISO 9241 acerca de los espacios para
llenar, se diseñó una pantalla la cual contuviera una pequeña descripción del
trabajo de grado y dos campos de llenado de ‘’usuario’’ y ‘’contraseña’’ seguidos
de un botón de inicio de sesión [34].

● Mi Perfil:

Figura # 43 Pantalla Mi Perfil de la interfaz gráfica.

 En esta pantalla de ingreso a la interfaz gráfica, como antes se


mencionó se encuentra el nombre del usuario y la contraseña, como las
opciones para cambio de contraseña y la de actualización de datos,
además de permitir ver cuántos clientes se encuentran en línea, cuántos en
estado de desconexión y cuál es el número total de usuarios del sistema.
En esta pantalla se hace la descripción del rol del usuario que puede ser de
administrador o usuario de monitoreo.

 En la parte inferior derecha de la pantalla se encontraran datos


relacionados con la zona geográfica como son la descripción del clima, la
temperatura, máxima, mínima, presión, humedad, velocidad del viento,
dirección del viento y porcentaje de nubosidad. Estos datos son adquiridos
por medio de la implementación de una API para desarrolladores ofrecida
por The Weather Channel.
86

● USUARIOS:

Figura # 44 Pantalla USUARIOS de la interfaz gráfica.

En esta pantalla se recopilan los datos para la creación del usuario como tal.
En esta se solicitan el nombre de usuario que va a utilizar, el nombre completo del
cliente y la contraseña acompañada de las facultades como administrador o
usuario de monitoreo. Aquí también se encuentra la opción para eliminar el mismo
usuario.

La información de la parte derecha de la pantalla sobre estados de usuarios y


datos geográficos mencionados en la pantalla de perfil se sigue manteniendo
igual.
87

● TIPOS CLIENTES:

Figura # 45 Pantalla TIPOS CLIENTES de la interfaz gráfica.

En esta pantalla es posible observar el listado de los usuarios y sus facultades.

● Dashboard: Esta pantalla es la más importante de toda la interfaz gráfica,


en ella se encuentra el resumen de la información más relevante sobre el
cultivo, una pequeña descripción sobre el tipo del mismo, la fecha de inicio,
la fecha estimada de fin o de cosecha del cultivo según el agrónomo lo vea
conveniente, valor de entradas, las salidas y controles principales de
MANUAL y AUTOMÁTICO. En esta pantalla se buscó hacer la información
lo más sencilla y entendible para el usuario y como dice en la parte 3 del
estándar ISO 9241 se validó y se refinó con varios usuarios escogidos
aleatoriamente, a estos se les dio una pequeña explicación sobre el sistema
y su funcionamiento y posteriormente se vio como interactuaron con la
interfaz gráfica y las opiniones sobre la misma [34].
88

Figura # 46 Pantalla DASHBOARD de la interfaz gráfica, parte superior.

Figura # 47 Pantalla DASHBOARD de la interfaz gráfica, parte inferior.


89

En la anterior pantalla, se muestra la descripción del cultivo y las


características principales como son fecha de inicio y la fecha aproximada del final
de la siembra. Es posible observar el porcentaje de progreso del cultivo.
De igual forma se hizo uso de figuras interactivas que permiten al usuario
relacionar más las variables mostradas con los valores dados, el uso de colores
como el verde para salidas activas y color rojo para salidas desactivadas.

● SOE:

Figura # 48 Pantalla SOE de la interfaz.

En esta pantalla, el usuario tiene acceso a un listado de todos los eventos que
ocurren en el sistema, cada uno de estos está enumerados e identificados
respectivamente, así mismo cuenta con una descripción en la cual se puede ver
fecha y hora exacta del instante en el que ocurrió el evento.
90

● CULTIVO:

Figura # 49 Pantalla CULTIVO de la interfaz gráfica.

En esta pantalla es donde se realiza la recolección de la información que el


usuario podrá observar en la pantalla DASHBOARD sobre los datos particulares
del cultivo y los tiempos del mismo, acompañado de la ubicación geográfica como
el país y la ciudad. Al lado derecho se conservan los datos de usuarios en línea y
los componentes de la región geográfica.
91

● IO: Esta pantalla está diseñada para un usuario administrador, el cual tiene
conocimiento sobre todos los componentes del sistema y en este caso del
ARDUINO y su rol como controlador. Una imagen del ARDUINO y un listado de
las entradas y las salidas del mismo, permite al usuario hacer una relación
física entre puertos de salida y entrada. Se hace uso de colores rojo para
salidas desactivadas y verde para salidas activadas.

Figura # 50 Pantalla IO de la interfaz gráfica.

Esta pantalla tiene una finalidad puramente informativa y se encuentra


diseñada para la verificación del funcionamiento correcto en las salidas del
ARDUINO por parte del usuario administrador.
92

● LIMITES:

Figura # 51 Pantalla LÍMITES de la interfaz gráfica.

En esta pantalla se consignan todos los rangos de operación para las variables
como temperatura, humedad del suelo, humedad relativa, pH y niveles que son las
que determinan la necesidad de la activación del sistema de riego para uno de los
cultivos.
93

● HISTÓRICOS:

Figura # 52 Pantalla HISTÓRICOS de la interfaz gráfica.

Figura # 53 Pantalla HISTORICOS de la interfaz gráfica.


94

En la pantalla de históricos el usuario puede graficar los datos recolectados de


la base de datos, haciendo así más sencilla su interpretación, analizando
tendencias, promedios, y comportamientos de las variables.
El usuario puede elegir la variable a graficar en el tiempo y número de muestras
deseado.

● D_DripSystem: En esta pantalla el usuario puede monitorear el método de


cultivo DRIP SYSTEM por separado, ver cada uno de los componentes que
se encuentran asociados al control de riego y su estado, rojo para
desactivado y verde para activado; lecturas de variables actualizadas como
humedad del suelo, pH, temperatura y humedad relativa importantes para la
activación del sistema de riego.

Figura # 54 Pantalla D_DRIPSYSTEM de la interfaz gráfica.

La principal intención del diseño de esta pantalla fue asemejar la gráfica al


sistema en campo, la parte izquierda en una vista frontal y la derecha una vista de
la parte superior de las válvulas de alimentación.

● D_FloodAndDrain: La pantalla le presenta al usuario el método de cultivo


FLOOD AND DRAIN; en esta se pueden ver cada uno de los componentes
implícitos en el sistema de riego y su estado (activo o desactivo).
95

Figura # 55 Pantalla D_FLOODANDDRAIN de la interfaz gráfica.

El usuario puede realizar un monitoreo actualizado enfocado únicamente en el


método de cultivo deseado, esto permite que su lectura sea más sencilla y permite
que él mismo saque conclusiones sobre su funcionamiento más rápidamente.

● D_WaterCulture: El método WATER CULTURE fue representado por


medio de esta pantalla; en ella el usuario puede monitorear tanto los
actuadores como las variables de los sensores que afectan este cultivo:

Figura # 56 Pantalla D_WATERCULTURE de la interfaz gráfica.


96

Para esta pantalla es vital que el usuario pueda observar el estado de la


válvula proporcional, la cual tiene un rango de operación de 100% (cerrada) a 0%
(abierta), de esta válvula depende el control continuo de nivel en los tanques
cuando la válvula de drenaje se encuentra en estado activo (verde).

La plataforma de acceso al sistema web está basado en navegadores web


HTML5, como lo son Google Chrome, Firefox y Safari. El sistema fue probado y
diseñado bajo los entornos anteriormente mencionados. Las interfaces de usuario
y control sobre el software se fundamentan en transacciones AJAX y HTTP, bajo
codificación tipo JSON, los cuales están soportados dentro de los navegadores
web.

10.4.3 Perfiles de usuario:

La definición de perfiles de usuarios para la interfaz gráfica, se basó en los


casos de uso y las funciones que se pueden realizar. Como características
básicas existen dos grupos de funciones, el primer grupo sólo con funciones de
monitoreo y el segundo con funciones de monitoreo, configuración y manipulación
manual del sistema. Como se puede observar, el primer grupo de funciones se
encuentra contenido en el segundo grupo de funciones, lo que quiere decir, que
podemos expresar la definición de perfiles en dos tipos de usuarios: uno con
restricciones y el otro con todo el control sobre la interfaz gráfica. El siguiente es el
listado de algunas de las funciones que podrían realizar los usuarios:

Usuario tipo 1:
● Monitoreo métodos WC, DS y FND.
● Monitoreo completo en el tablero principal (DASHBOARD)
● Generación de gráficas.
● Exportación de históricos.
● Monitoreo de variables.
● Monitoreo de actuadores.
● Monitoreo de rangos de operación, máximos y mínimos.
● Monitoreo de eventos (SOE)

Usuario tipo 2:
● Todas las funciones del usuario tipo 1.
● Selección de modalidad manual o automática.
● Manipulación manual de los actuadores.
● Modificación de los rangos de operación, máximos y mínimos.
97

● Creación, modificación y eliminación de usuarios.

La creación de estos dos tipos de usuarios está a cargo del usuario tipo 2 o
como también lo llamamos usuario administrador. Este puede crear tantos
usuarios como se desee y darles las atribuciones de tipo 1 o 2 según como se
necesite. Todo esto se hace por medio de la pantalla de creación de usuarios en
interfaz gráfica.

10.4.4 Recursos:

Los recursos software presentados a continuación son aquellas bibliotecas o


frameworks de software libre utilizados como soporte para la creación del sistema de
control de la planta. A continuación se explica en detalle cómo se incorporan estos
componentes dentro del sistema.

● WAMP Server: Plataforma de software para servidor que presenta


los servicios web para soportar las aplicaciones de control y monitoreo.
● PHP 5.2: Lenguaje de servidor que soporta el despliegue del HTML y
cálculos asociados al sistema SCADA
● MySQL: Motor de almacenamiento de datos estructurado.
● MySQL connection for Python: Conexión entre los componentes
de comunicación con el Arduino y la base de datos.
● BootStrap: Framework de interacción con el usuario para HTML,
Javascript y CSS
● jQuery: Soporte de acciones bajo la tecnología AJAX.
● jQuery UI: Soporte de interacción con el usuario.
● Python: Lenguaje de programación para la comunicación, control y
monitoreo del controlador desde el servidor.
● Python JSON: Módulo de python para interpretación de código
JSON
● PySerial: Módulo de Python para habilitar el puerto serial en Python
● Arduino: Software de programación en C/C++ para el Arduino
MEGA
● HeidiSQL: Herramienta de gestión de base de datos para MySQL.
98

10.5 Criterios de diseño:


10.5.1 Grafcet y máquinas de estado:

En el diseño de la estructura, debido a costos de implementación, se decidió


desarrollar un sistema que controlara los 3 métodos de cultivo al mismo tiempo,
esto se logró gracias a que los métodos cuentan con algunos elementos en
común, los cuales al unificar funcionan de manera adecuada y generan un sistema
de cultivo hidropónico con condiciones más recomendables. Esos elementos
similares son los siguientes; cada método por separado requiere de un tanque de
acumulación de sustancia nutritiva, una bomba encargada de hacer el riego, un
sensor de temperatura, un sensor de humedad relativa, un switch de nivel alto y
otro de nivel bajo y finalmente el Arduino.

Como los tres métodos necesitan esos elementos, en el sistema final se


coloca uno de cada uno y se limita por medio del software el comportamiento. Esta
limitación depende del hardware usado, debido a que cada uno funciona como un
proceso individual, donde al monitorear las variables y dependiendo de los valores
de las misma; se ejecutan las órdenes para suplir las necesidades de cada
método.

De manera que, al poner elementos compartidos, estos deberán satisfacer las


necesidades exigidas por los tres métodos individual o grupalmente. Por ejemplo,
la bomba y el tanque: en el momento de seleccionar los más recomendables para
el sistema, debían de cumplir el requisito de poder suplir con agua a los 3
métodos; es decir, que el tanque debería tener el agua suficiente para que la
bomba, a su vez, con la presión adecuada activara el riego suficiente que los
cultivos hidropónicos implementados requieren.

A continuación se muestran el grafcet de cada uno de los procesos


implementados en dónde se puede observar el comportamiento de cada método
de cultivo hidropónico:

WATER CULTURE

Para el método de cultivo water culture es de vital importancia mantener el


nivel del agua al máximo determinado por la estructura, pues de este depende el
bienestar de las raíces. La medida del nivel de la solución de nutrientes en el
tanque se realiza de manera constante por medio del sensor LT-001. En la
siguiente figura se puede observar el Grafcet del método WALTER CULTURE:
99

Figura # 57 Grafcet del Método WALTER CULTURE.

Con el Grafcet se puede ver que inicialmente se hace un monitoreo general del
método para determinar cuál es el nivel de la solución de nutriente en el tanque
patrón y de acuerdo al valor adquirido, se decide si está por encima (HLWC) o por
debajo (LLWC) del valor requerido. En el caso de que el valor del tanque esté por
encima del valor requerido la bomba será apagada y la válvula de drenaje LV-
001b activada; en caso contrario, si el valor del nivel de la solución de nutrientes
es bajo, se activa la válvula de alimentación LV-001a y la bomba (PUMP) hasta
que este nivel sea estabilizado. El proceso de recirculación de la solución de
nutrientes se activa cada que el tiempo de descanso haya transcurrido RTWC.

Lista de variables usadas en el método WATER CULTURE son las siguientes:


● SBWC: Start Button Water Culture, Boton de Inicio Water Culture.
● LLWC: Low Level Water Culture, Nivel Bajo Water Culture.
● HLWC: High Level Water Culture, Nivel Alto Water Culture.
● LSPWC: Level Set Point Water Culture, Nivel del Set Point Water Culture.
● WTWC: Work Time Water Culture, Tiempo de Trabajo Water Culture.
● RTWC: Rest Time Water Culture, Tiempo de Descanso Water Culture.
● LCTWC: Low Relative Humidity Water Culture, Humedad Relativa Baja
Water Culture.
● LTTWC: High Temperature Water Culture, Temperatura Alta Water Culture.
100

DRIP SYSTEM

Para el método de DRIP SYSTEM, es de vital importancia mantener el sustrato


(arena) húmedo, pues de este depende que las raíces que se encuentran en este
método puedan absorber la solución de nutrientes, el siguiente grafcet muestra el
proceso de riego:

Figura # 58 Grafcet del Método DRIP SYSTEM.

En la figura anterior, se puede ver que después de un tiempo determinado o


por el cambio drástico de variables como la humedad del suelo y la temperatura,
se inicia el proceso de riego de la estructura durante un tiempo de trabajo
previamente determinado en el software.

Lista de variables usadas en el método WALTER CULTURE son las


siguientes:
● SBDS: Start Button Drip System, Boton de Inicio Drip System.
● WTDS: Work Time Drip System, Tiempo de Trabajo Drip System.
● RTDS: Rest Time Drip System, Tiempo de Descanso Drip System.
101

● LCTDS: Low Soil Humidity Drip System, Humedad del Suelo Baja Drip
System.
● HTTDS: High Temperature Drip System, Temperatura Alta Drip System.
FLOOD & DRAIN:

En el método de cultivo hidropónico FLOOD AND DRAIN, se hace uso de un


sustrato de piedras de pequeño diámetro entre 3 y 7 milímetros, lo que permite
que la solución además de entrar rápidamente, logre drenarse velozmente. Es de
vital importancia para este método lograr mantener la humedad del suelo; además,
que tanto la inundación y drenaje de la solución de nutrientes mantengan los
niveles y la velocidad deseada. El siguiente grafcet muestra el proceso:

Figura # 59 Grafcet del método FLOOD AND DRAIN.


102

En la figura anterior se puede observar que este proceso se divide en 2


grandes líneas de ejecución, ambas con uso de recursos muy parecidos. Tanto la
una como la otra y de acuerdo al tiempo transcurrido y el monitoreo de variables
como la temperatura (TT-003), la humedad del suelo (CT-003), se hace la
activación del riego por medio de la apertura de la válvula de alimentación LV-
003a y la bomba (PUMP); después de haber cumplido el tiempo de inundación
determinada, se hace el drenaje de toda la solución de nutrientes con la apertura
de la válvula de drenaje LV-003b. La diferencia principal entre una línea de
ejecución y la otra es el horario en que este se ejecuta, pues los niveles y los
tiempos pueden variar de acuerdo al horario nocturno o diurno; esto se debe a que
algunas plantas tienen mayor absorción de nutrientes y oxígeno en determinado
horario.

Lista de variables usadas en el método FLOOD AND DRAIN son las


siguientes:
● SBFND: Start Button Flood And Drain, Boton de Inicio Flood And Drain.
● LDLFND: Low Day Level Flood And Drain, Nivel Bajo Diurno Flood And
Drain.
● HDLFND: High Day Level Flood And Drain, Nivel Alto Diurno Flood And
Drain.
● HTTFND: High Temperature Flood And Drain, Temperatura Alta Flood And
Drain.
● LCTFND: Low Soil Humidity Flood And Drain, Humedad del Suelo Baja
Flood And Drain.
● DLFND: Day Level Flood And Drain, Nivel Diurno Flood And Drain.
● DWTFND: Day Work Time Flood And Drain, Tiempo de Trabajo Diurno
Flood And Drain.
● DRTFND: Day Rest Time Flood And Drain, Tiempo de Descanso Diurno
Flood And Drain.
● LNLFND: Low Nigth Level Flood And Drain, Nivel Bajo Nocturno Flood And
Drain.
● HNLFND: High Nigth Level Flood And Drain, Nivel Alto Nocturno Flood And
Drain.
● NLFND: Nigth Level Flood And Drain, Nivel Nocturno Flood And Drain.
● NWTFND: Nigth Work Time Flood And Drain, Tiempo de Trabajo Nocturno
Flood And Drain.
● NRTFND: Nigth Rest Time Flood And Drain, Tiempo de Descanso Nocturno
Flood And Drain.
103

11. PRUEBAS Y DATOS

Para este capítulo se hace interpretación de algunas partes de la información


consignada por los sensores, así como también todo un grupo de pruebas que
fueron permitiendo ir cohesionando cada una de las partes del sistema hasta
poder integrar todo en una solución completa y funcional.

11.1 ANÁLISIS DE DATOS:

Para el análisis y documentación se hizo la extracción de varias bases de


datos, las cuales contienen toda la información recolectada por los sensores, cada
dato recolectado está ligado a una estampilla de tiempo la cual nos permite
conocer el minuto exacto para el cual el dato fue recolectado. En total se trabajó
con 6 bases de datos. La primera contiene toda la información de 9 sensores los
cuales se reconocen por su tag LT001, LT003, GT002, TT000, GT003, SW1, SW2,
CT000 y DT000. Aproximadamente el tiempo que tarda en tomarse cada dato es
de 0.33 segundos para un total de 2.97 segundos por bloque de todos los
sensores. La segunda base de datos y en las siguientes está contenidos en cada
una, los promedios para 1, 3, 5, 10 y 15 minutos. Posteriormente para la
interpretación de los datos se hizo un DOWNSAMPLE por medio del software
MATLAB este permite trabajar con menos datos y graficar más fácilmente
tendencias.

La siguiente gráfica muestra el comportamiento de las variables como son


temperatura y humedad relativa durante el transcurso de medio día (5 am a 5 pm).
104

Figura # 60 Gráfica Tiempo VS Temperatura y Humedad Relativa.

La anterior gráfica muestra el comportamiento de las dos variables


consideradas las más importantes y su correlación, podemos ver que poseen un
comportamiento inverso muy similar pues a medida que la temperatura aumenta la
humedad relativa disminuye. Esto se debe a que a medida que la temperatura
aumenta en el ambiente, el vapor de agua presente en el aire se hace menor.
Para las 11:50 am aproximadamente la temperatura se elevó a más de 34ºC lo
que provocó que el sistema de riego se activara automáticamente para evitar que
la humedad en las raíces se pierda y haya posibles daños en las plantas.

Para el caso de variables como el pH el comportamiento durante un periodo de


12 horas se puede ver por medio de la síguiente gráfica:
105

Figura # 61 Gráfica Tiempo VS pH.

En la gráfica anterior podemos ver el comportamiento de la variable de pH


durante el transcurso de medio día. El cambio de los valores no es muy
significativo (no mayor a 0.2); sin embargo, es evidente que hay una pequeña
disminución. Esto se debe a que las plantas absorben los nutrientes suficientes
para su nutrición y por ende la disminución en el contenido de los mismos genera
que el pH vaya cayendo hasta hacerse necesario agregar pequeñas dosis de
fertilizantes que eleven el pH a un nivel deseado. Para la dosificación de nutrientes
se hizo uso de triple 15 pues es un abono mineral que contiene altos niveles de
potasio, nitrógeno y fosforo, este fue diluido poco a poco en agua hasta que el
nivel de pH se encontrara en el rango deseado.

Finalmente podemos ver que hay algunas variables que son de vital
importancia para la activación del riego, de forma tal que se garantice la
hidratación suficiente en las plantas, este es el caso de la temperatura la cual al
ser muy alta pone en riesgo el cultivo y genera que algunas hojas se sequen.

11.2 Protocolo de pruebas

El protocolo de pruebas desarrollado intentó tomar todo el sistema tanto en su


parte hardware como software y dividirlo en unidades más simples y pequeñas,
las cuales permitieron realizar la verificación de una a una su funcionalidad. Ya
teniendo unidades completamente funcionales se hizo un conjunto de pruebas de
106

integración las cuales tienen como objetivo corroborar la interacción, entre las
interfaces de las unidades y garantizar la buena coordinación entre ellas.
Finalmente se hicieron las pruebas de verificación con todo el sistema completo.
En estas pruebas se verifica la interacción del usuario con la interfaz gráfica y los
resultados de su interacción con la misma [35].

11.2.1 Pruebas de unidad

● Voltaje de salida en las fuente de 5V: 5.5VDC


● Voltaje de salida en las fuente de 24VDC: 25.9VDC
● Voltaje de salida en las fuente de 12VAC: 15VAC
● Voltaje de alimentación principal 110VAC: 133VAC
● Prueba de cambio de voltaje a la salida de los sensores de nivel (flotadores)
5VDC: 5.5VDC y 0.1VDC

Figura # 62 Función de prueba sensores de nivel alto o bajo tanque principal.

● Encendido y apagado de las válvulas solenoides: se hizo la prueba por


medio del código de cambio en las salidas digitales del ARDUINO.
107

Figura # 63 Función de prueba de encendido y apagado de las válvulas


solenoides.
● Apertura de la válvula proporcional: la prueba de la apertura se hizo
teniendo ya implementado el conversor digital análogo de 8 bits y el circuito
amplificador de voltaje.

Figura # 64 Función de prueba de apertura de la válvula proporcional.

● Verificación de la lectura de nivel en los tanques patrones de los


métodos WC y FND: para esta prueba se tiene en cuenta la modificación de
la forma de lectura de los sensores para que se encuentren entre los
rangos deseados.
108

Figura # 65 Función de prueba de nivel para los tanques patrones de WC y FND.

● Lectura de la humedad del suelo para los métodos DS y FND: estos


sensores generan señales análogas entre 0 y 5 voltios DC, se encuentran
conectados a las entradas analógicas del ARDUINO.

Figura # 66 Función de prueba de humedad del suelo para los métodos DS y


FND.
109

● Prueba de lectura de nivel de pH en la solución de nutrientes: Esta


prueba se hizo para verificar los niveles de pH leídos por medio del sensor
y que estos fueran los mismos de las soluciones adquiridas con el kit de
calibración de pH 5.0 de ATLAS SCIENTIFIC.

Figura # 67 Kit de calibración del sensor de pH.

Figura # 68 Función de prueba para lectura de nivel de pH.


110

● Lectura de humedad relativa y de temperatura: Esta prueba de lectura


se hace por medio del sensor DHT22 conectado directamente al ARDUINO.

Figura # 69 Función de prueba para lectura de temperatura y humedad relativa.

11.2.2 Pruebas de integración:

Para esta prueba se implementó una rutina de código que toma todos los
datos de los sensores y actuadores, para luego enviarlos por medio del puerto
serial, es importante tener en cuenta que la comunicación entre el servidor hacia el
ARDUINO es en texto plano con funciones determinadas y la comunicación entre
el ARDUINO y el servidor es en formato JSON. En la siguiente figura se puede
ver la interrogación del servidor por medio de comandos como GETSENSORS al
ARDUINO y su respuesta en formato JSON en la función JSONSENSORS.
111

Figura # 70 Función de prueba interrogación y respuesta del servidor al Arduino.


112

Para la presentación de los datos se implementa el formato JSON con la


siguiente rutina para los actuadores:

Figura # 71 Codificador a formato JSON de actuadores.

En cuanto a los sensores la siguiente es la rutina que se implementó para


hacer la codificación en formato JSON:
113

Figura # 72 Codificador a formato JSON de sensores.

En las pruebas de integración se hizo la interrogación del ARDUINO para la


adquisición de los sensores o los actuadores. El requerimiento es generado por el
servidor y enviado al ARDUINO por medio de comandos en texto plano; la acción
seguida del ARDUINO es la recolección de toda la información y su presentación
en formato JSON para enviarla de vuelta por el puerto serial.

Para el caso del requerimiento del estado de los actuadores, el tiempo


aproximado en concluir la rutina es menor a 1 segundo y para el requerimiento de
los sensores debido al mayor volumen de datos toma alrededor de 3 segundos. Es
muy importante tener en cuenta estos tiempos, pues de estos depende la
velocidad de respuesta del sistema; también es importante tener en cuenta la
velocidad de cambio de las variables monitoreadas, estas ayudan a determinar
qué tan rápido se requiere la velocidad de respuesta del sistema.

La temperatura, la humedad relativa, la humedad del suelo y el pH son


variables que cambian muy poco en tiempos cortos como segundos o minutos, los
114

cambios significativos para estas variables van a estar siempre alrededor de


tiempos más prolongados como horas incluso días para el sensor de pH; para
cambios en cualquiera de las anteriores así el tiempo de respuesta del sistema
sea de más de 3 segundos este es más que suficiente y garantiza que la
respuesta está siendo oportuna en el tiempo.

El caso de la variable de nivel implementada con los sensores de ultrasonido


en los tanques de los métodos WC y FND no es el mismo a las otras variables,
esta debido a la capacidad de llenado de la bomba de 50 litros por minuto (0.833
litros por segundo) que cambia significativamente en cortos periodos de tiempo.
Se implementó una rutina de control de llenado dentro del ARDUINO pues este
garantiza un tiempo mucho más corto de respuesta que el del sistema, que si esta
rutina estuviera implementada en el servidor.

Figura # 73 Rutina de llenado de los tanques patrones para los métodos WC y


FND dentro del ARDUINO.
115

Al no haber la necesidad de codificar en formato JSON los datos y enviarlos


por el puerto serial hasta el servidor esto reduce el tiempo de respuesta del
sistema logrando que los tanques se llenen en el tiempo oportuno y sin derramar
la solución de nutrientes.

11.2.3 Pruebas de validación:

Las pruebas de validación se hicieron teniendo en cuenta ya todo el sistema completo


y la interacción entre todas sus partes. Mediante la interfaz gráfica se logró hacer el
control tanto manual como automático del sistema; la activación de todos los actuadores
tanto como la lectura de todos los sensores fue exitosa. Posteriormente se logró adquirir
los datos desde el servidor y graficarlos en la interfaz web para que el usuario pudiera
interpretar tendencias y sacar conclusiones.

Figura # 74 Sistema con las plantas cultivadas.

En el siguiente video se puede ver la prueba de validación del sistema completo antes
de hacer la siembra de las plantas, esto se hizo para poder garantizar que el sistema
estuviera trabajando en su totalidad y no arriesgar las plantas.

● https://www.youtube.com/watch?v=fn834rB7N7E
116

En este video se hace una breve descripción del sistema con todas sus partes,
actuadores, sensores y también el tablero. La activación del sistema de riego por medio
de la interfaz gráfica hace evidente que la prueba de validación fue exitosa. El sistema
funciona tecnológicamente bien; sin embargo, con el tiempo algunos elementos del
sistema fueron fallando, ya sea por su falta de robustez o poca vida útil. Uno de estos
casos fue el de la válvula de drenaje del método WC la cual quedó en estado abierto,
ocasionando que el agua se drenara por completo en varios momentos; en el caso de los
sensores de humedad relativa estos debido a su construcción de metal expuesto al medio
ambiente se oxidan rápidamente y fue necesario reemplazarlos varias veces.

Figura # 75 Problemas de riego método WC.

En la figura anterior se puede observar cómo debido al drenaje de toda la solución de


nutrientes algunas plantas no tuvieron acceso a esta y por ende no se desarrollaron y en
algunas de sus hojas se pudo apreciar un color amarillo y café síntoma de poca
hidratación y acceso a nutrientes.
117

Figura # 76 Problema de alta presión en el cultivo DS.

Algunos de los aspectos que no se tuvieron en cuenta en el caso del método de DS


fue la posible obstrucción de los agujeros de riego lo que causó que en ocasiones algunas
de las plantas no tuvieran suficiente acceso a la solución de nutrientes y para el caso de
las salidas libres, la presión se eleva de tal forma que hizo agujeros en la arena dejando
expuestas algunas de las raíces de las plantas.

Figura # 77 Método de cultivo FND.

En el caso del sistema de riego por el método FND se obtuvieron los mejores
resultados gracias a que la grava retiene la solución de nutrientes eficientemente y a su
vez permite la entrada de suficiente aire en las raíces. El sistema de riego funciona de
manera que se logró la mayoría del tiempo regar las plantas sin inconvenientes, el sensor
118

de ultrasonido gracias a su precisión logra activar y desactivar la bomba justo en el


momento indicado para evitar derrames. Algunas de las plantas lograron florecer y
conservarse en buena forma.

Figura # 78 Vista general del cultivo.

El siguiente video muestra el estado de las plantas después de 1 mes de cultivadas,


se pueden apreciar algunas diferencias de las plantas entre cada uno de los 3 métodos:

● https://www.youtube.com/watch?v=2Ecqq4lsHXM&feature=youtu.be

En el video se puede apreciar algunos de los resultados en las plantas después de 1


mes aproximadamente. El método con mejores resultados fue el del método FND con
plantas con buen crecimiento y florecimiento; en cuanto al método WC las plantas no
crecieron y por el contrario decayeron en su estado con algunas hojas secas y otras con
coloración amarilla, tampoco hubo florecimiento en estas plantas. En cuanto a las válvulas
en las que se encuentran alimentadas con voltajes DC (LV003b y LV002a) al ser
activadas estas se calientan significativamente haciendo peligroso el contacto con alguna
parte del cuerpo humano.
119

Se logró la validación de la adquisición de la información por medio de la base de


datos y la consulta de todo el historial recolectado en el tiempo. De estas bases de datos
se generaron algunas tablas y gráficas que fueron de ayuda para entender el proceso del
cultivo.
120

12. CONCLUSIONES

● Se logró diseñar e implementar un sistema básico para el control y


monitoreo de los métodos WC, DS y FND, teniendo en cuenta la medición
actualizada de las variables de temperatura, humedad relativa, tiempo,
humedad del suelo y pH. El funcionamiento de cada uno de los sistemas de
riego se ejecutó de acuerdo a las secuencias de control de forma individual
o conjunta.

● De acuerdo a la información recolectada sobre los métodos el sistema


funciona para mantener las plantas sin necesidad de una intervención
constante por parte del usuario; sin embargo las plantas al llegar a cierto
punto de crecimiento requieren cierta manipulación o tratamiento el cual se
encuentra fuera del alcance del prototipo.

● Del análisis realizado sobre los datos adquiridos durante la ejecución de


los procesos, se evidenció que algunas variables medidas en este prototipo
proveen información más valiosa para el usuario. Esto nos da a entender
que existen variables como la temperatura y humedad relativa que tienen
mucha influencia en las decisiones de control del sistema de riego. Por otra
parte, variables como el pH no afectan directamente los lazos de control
pero si revelan información post-riego.

● La implementación de una base de datos histórica permitió que los


usuarios pudieran tener acceso a tendencias que dentro de un análisis
fueron seleccionadas y categorizadas como las mejores condiciones para
un crecimiento óptimo de las plantas con el objetivo de lograr recrear estas
condiciones en futuros cultivos.
121

13. TRABAJOS FUTUROS

Del trabajo realizado en el desarrollo de este trabajo de grado se identificaron varias


mejoras que pueden llevar a futuros trabajos derivados del actual, como lo son el
reemplazo de un equipo robusto como servidor por un dispositivo microprocesador de
cálculo como un Rasberry pi para ejecutar las tareas del sistema SCADA. Esto mejora la
portabilidad del sistema sin disminuir las capacidades desarrolladas al sistema SCADA
como capacidad de cálculo, almacenamiento y respuesta de algoritmos de control.

Una funcionalidad adicional al sistema puede ser el uso de una cámara web para
realizar el registro fotográfico real o térmico del crecimiento de las plantas y hacer el
análisis gráfico del crecimiento, color y tamaño por medio de un procesamiento digital de
señales.

En el área de interfaz gráfica se identificó la posibilidad de incluir una tablet con una
aplicación en Android como pantalla HMI para interacción con los operadores. La tablet
presenta despliegues específicos para control en campo optimizados para cada tipo de
cultivo manteniendo los niveles de seguridad y privilegios del sistema.
122

14. REFERENCIAS

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Edición. Cartago: Editorial Tecnológica de Costa Rica, 2004, 108 p, ISBN
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1997. ISBN: 84-7114-641-X.

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