Sei sulla pagina 1di 30

msasmwitm &wwte& sis.

P E LA

lir yuttlir a per uana,


DADA

2P0B. E L CONGRESO J E N E R A E * f

EL DIA DIEZ DE NOVIEMBRE


4¿
de 1839.

L i m a : Impr enta de JOSE MASIAS.

1839.
EL PRESIDENTE PROVISORIO DE LA REPUBLICA.

Po r cuanto el Co ngreso J e n e r a l ha decretado lo siguiente:

EL CONGRESO JENERAL DEL PERU.

Co n s i d e r a n do :
[. Q u e la Co nstitución es propiedad de la N a c i ó n ;
I I . Q u e su publicidad debe hacerse de un m o d o auténtico que la
p o n g a á salvo de todo yerro ó alteración en su testo;

DECRETA.
Art. 1 L a Constitución solo puede imprimirse de orden del
Gobierno.
A r t . 2 . T o d o s sus ejemplares llevarán á la vuelta de la cará­
tula este decreto y la f irma manuscrita del Ministro de Estado del
D e s p a c h o de G o b i e r n o .
C o m u n i q ú e s e al Poder Ejecutivo para q u e disponga l o necesa­
r i o á su c u m p l i m i e n t o , m a n d á n d o l o i m p r i m i r , publicar y circular.
D a d o en la Sala de sesiones del C o n g r e s o en H u a n c a y o i 11 de
N o v i e m b r e de 1 8 3 9 . — A g u s t í n Guillermo Charun, diputado presi­
d e n t e . — R a m ó n Azpur, diputado secretario. — .Terrario Alvarez,
diputado secretario. — E l Ministro de E s t a d o del Despacito d e
G o b i e r n o y R e l a c i o n e s Estertores queda encargado de su c u m .
plimicnto.
P o r tanto, imprímase, publíquese y circúlese. D a d o en H u a n ­
c a y o á 11 de N o v i e m b r e de l b 3 9 . — A g u s t í n Gamarra. — P . O .
de S . £ . — B e n i t o Laso.
I

ttuancayoTi 11 de Noviewibn de 1 &;)!>.


En consecuencia de la resolución de! Congreso Jeneral e s ­
pedida en esta techa, concedo permiso al I). l>. Marcelino Aran-
d a , para que imprimaseis mil ej emplares de la Constitución, con
las calidades siguientes — l a . Q u e ha de presentar en el Ministe.
rio <lc Gobierno los primeros pliegos antes de tirarse para que
se cotej e el testo con la Constitución autógrafa:—2a. Q u e ha de
dar al Gobierno mil ej emplares gratis encuadernados para distri­
buirse en los Departamentos, y el resto lo venderá á precio de cos­
tumbre: — 3a. Q u e ha de cuidar también de que la edición y
el papel sean b u e n o s — G a m a r r a — P . O . de S. li.—Benito Laso.

' 't
E L CIUDADANO

G R A N MARISCAL RESTAURADOR DEL PERU, BENEME­


RITO DE LA PATRIA EN GRADO HEROICO Y EMINENTE, CONDECORA­

DO CON LAS M E D A L L A S DEL EJERCITO LIIIEUTADOU, DE Jl'NIN, DE

AYACUCHO Y ANCACII, CON L A DE RESTAURADOR l'OH E L l'ONCRK-

SO J K N E R A L , J E N E R A E I S n i O DE LAS FUERZAS DE MAR Y TIERRA, Y

PRESIDENTE PROV ISORIO DE LA REPUBLICA ÓCC. &C. &C.

POR CUANTO E L CONGRESO JEN E R A L


H A D A D O L A S I G U I E N T E CONSTITUCION*.

' E L C o n g r e s o J e n e r u l del P e r ú , c o n v o c a d o para hacer


t o d o cuanto crea conveniente al arreglo y felicidad del pais;
h a b i e n d o declarado en v i r t u d del pleno ejercicio de la sobe­
ranía ser insubsistente la Carta f u n d a m e n t a l d a d a por l a Con­
v e n c i ó n el año 3 4 — D a la s i g u i e n t e —

DE LA

R E P U B L I C A D E L PERU.

E X E L NOMBRE D E DIOS T R I N O Y UNO, A U T O R V SUPRE­


MO L E J I S L A D O R D E L A S S O C I E D A D E S .

TITULO I.

DE L A NACION.

A r t . i," L a N a c i ó n P e r u a n a es l a asociación p o l í t i c a
de t o d o s los peruanos.
A r t . 2.° L a N a c i ó n P e r u a n a es libre é independiente:
n o p u e d e ser p a t r i m o n i o de ninguna persona ni f a m i l i a , n i
hacer con otro estado pacto a l g u n o que se o p o n g a a sn i n d o
pendencia y u n i d a d .
T I T U L O II.
DE LA RELIJIO-V.

A i t . ;5." S u R c l i j i o n e s l a C a t ó l i c a , A p o s t ó l i c a , R o m a n a ,
q u e p r o f e s a sin p e r m i t i r el e j e r c i c i o p ú b l i c o d e c u a l q u i e r o t r o
culto.
T I T U L O III.
DE LOS PERUANOS.

A r t . 4." Los peruanos lo son, ó por nacimiento 6 por


naturalización.
A r t . 5." Son peruanos por nacimiento—
1. " L o s h o m b r e s l i b r e s n a c i d o s e n e l t e r r i t o r i o d e l P e r ú .
2 .° L o s n a c i d o s e n p a i s e s t r a n j e r o d e p a d r e s p e r u a n o s q u e
e s t é n al s e r v i c i o d e l a N a c i ó n .
3. ° L o s h i j o s d e p a d r e ó m a d r e p e r u a n o s n a c i d o s e n e l e s ­
t r a n j e r o , s i e m p r e que d e s d e el l u g a r de su residencia los m a n ­
d e n i n s c r i b i r e n el r e j i s t r o c í v i c o d e l a c a p i t a l d e l a R e p ú b l i c a .
A r t . 6." Son peruanos por naturalización—
1. ° L o s e s t r a n j e r o s a d m i t i d o s a l s e r v i c i o d e l a R e p ú b l i c a ,
c o n f o r m e a l a r t í c u l o 88, r e s t r i c c i ó n 5a. d e e s t a C o n s t i t u c i ó n .
2. " L o s e s t r a n j e r o s q u e h a y a n s e r v i d o fielmente e n e l e j é r ­
cito ó armada.
3. ° L o s e s t r a nj e r o s a v e c i n d a d o s e n e l t e r r i t o r i o a n t e s d e l
a ñ o v e i n t e , i n s c r i p t o s e n el r e j i s t r o c í v i c o .
4. ° L o s e s t r a n j e r o s e s t a b l e c i d o s p o s t e r i o r m e n t e q u e s i e n ­
d o profesores de alguna ciencia, arte ó industria útil, y tenien­
d o c u a t r o a ñ o s d e r e s i d e n c i a , se i n s c r i b a n e n el r e j i s t r o c í v i ­
c o ó se c a s e n c o n p e r u a n a .
5. " L o s españoles desde que manifiesten su voluntad de
d o m i c i l i a r s e e n e l p a i s , y se i n s c r i b a n e n e l r e j i s t r o c í v i c o .
6.° L o s q u e s o n c i u d a d a n o s p o r n a c i m i e n t o en las d e m á s
r e p ú b l i c a s H i s p a n o - A m e r i c a n a s , i n s c r i b i é n d o s e en el rej istro
cívico.
T I T U L O IV.
DE LA CIUDADANIA.

Art. 7° S o n c i u d a d a n o s l o s p e r u a n o s d e q u e h a b l a n Ios-
dos artículos anteriores.
A r t . 8." P a r a s e r c i u d a d a n o e n e j e r c i c i o se requiere^—
XV Ser casado, ó m a y o r de veinte y cinco años.
2. ° S a b e r l e e r y e s c r i b i r , e x c e p t o l o s i n d i j e n a s y m e s t i z o s ,
h a s t a e l a ñ o d e 1844, e n l a s p o b l a c i o n e s donde no hubiere
escuelas de instrucción primaria.
3." Pagar alguna contribución, no estando exceptuado por
Ta l e y .
A v t . 9." E l ejercicio de la ciudadanía se s u s p e n d e —
1. " P o r ineptitud física ó mental, que i m p i d a obrar libre y
reflexivamente.
2. " P o r tach a de deudor quebrado, ó deudor al tesoro p ú ­
blico, que legalmente ejecutado no paga.
3. ° P o r h allarse procesado criminalmente , y mandado
prender con arreglo á la ley.
4. ° P o r notoriamente vago, jugador, ebrio, ó d i v o r c i a d o
por culpa suya.
A r t . 10. E l derech o de la ciudadania se p i e r d e —
1. " P o r sentencia que imponga pena infamante.
2. ° P o r naturalización en otro estado.
3. ° P o r aceptar empleos, títulos, ó eualquiera gracia de
otra nación, sin permiso especial del Congreso.
4. ° P o r quiebra fraudulenta j u d i c i a l m e n t e declarada.
5. ° P o r los votos solemnes relijiosos, aun cuando se o b ­
tenga la esclaustracion.
6. ° P o r el h ech o de rebelión con armas, ó por sedición po­
pular contra el gobierno y autoridades constituidas.
A r t . 11. L o s que h an perdido la ciudadanía, á no ser
por profesión relijiosa, ó por traición á la patria, pueden ser
reh abilitados por el Congreso, m o t i v a n d o legalmente la im­
petración de la gracia.

TITULO V.
DE I.A FORMA BIS GOBIERNO.

A r t . 12. E l gobierno de la N a c i ó n Peruana es popular


representativo, consolidado en la unidad, responsable y al­
ternativo.
A r t . 13. E l ejercicio de la soberanía reside en los po­
deres lejislativo, ejecutivo y j u d i c i a l .
A r t . 14. N i n g u n o de los tres poderes podrá salir de
lo> límites que le prescribe la Constitución.

TITULO VI.
DEt PODER LEJISLATIVO.

A r t . 15. E l poder lejislativo se ejerce por un Congreso


compuesto de dos cámaras: una de D i p u t a d o s y otra de
Senadores.
A r t . 16. L o s D i p u t a d o s y Senadores son representan­
tes de la nación.
A r t . 17. L o s D i p u t a d o s y Senadores son i nvi olables
•por sus opiniones en el desempeño de su cargo.
—4~

A r t . 1«. L o s D i p u t a d o s y Senadores, n o pueden ser


acusados ó presos desde el d í a de su elección, hasta tres m e ­
ses después de c onc luidas las sesiones, sin previa autoriza­
c ión del Congreso, c on c onoc imiento de c ausa, y en su rec e­
so del C o n s e j o de E s t a d o , á n o ser en c aso de delito infra-
ganti, en el que será puesto inmediatamente á disposic ión de
su c ámara respec tiva, ó del C o n s e j o de Estado.
A r t . 19. C u a n d o el Congreso ó el C o n s e j o de E ¡tade
autorizare la ac usac ión, dec larando haber lugar a f o r m a c i ó n
de c ausa, queda el D i p u t a d o ó Senador suspenso del ejerc ic io
de sus func iones lejislativas, y sujeto al j u e z c ompetente.
A r t . 20. N i n g ú n i n d i v i d u o del c uerpo lejislativo podrá
ser d e m a n d a d o c ivilmente, ni ejec utado por deudas, desde su
elec c ión, hasta tres meses después de c onc luidas las sesiones.
A r t . 21. L o s D i p u t a d o s y Senadores durante las sesio­
nes, n o pueden admitir empleo, sino el de esc ala c onforme á
la ley.
A r t . 22. L a c ámara de D i p u t a d o s se renovará por ter­
c eras partes c ada dos a ñ o s , y la de Senadores por mitad c a d a
c uatro años.
A r t . 23. L a renovac ión de los D i p u t a d o s se hará por
suerte en los dos primeros bienios; y la de Senadores por m i ­
tad en el primer c uadrienio.
A r t . 24. L o s D i p u t a d o s y Senadores pueden ser«reele-
j i d o s , y solo en este c aso es renunc iable el c argo.

TITULO VIL
CAMARA DE DIPUTADOS.

A r t . 2 5 . L o s D i p u t a d o s serán elejidos por c olejips elec ­


torales que designará la ley.
A r t . 26. E l derec ho de elejir reside en los c iudadanos
en ejerc ic io.
A r t . 27. L a s c alidades de los elejibles, el m o d o de or­
ganizar los c olejios elec torales, y la f o r m a de sus pro c edi­
mientos, los detallará una le)'.
A r t . 28. P o r c ada treinta m i l almas, ó por u n a frac c ión
que pase de quinc e m i l , se elejirá un D i p u t a d o .
A r t . 29. E n la provincia en que hubiere menos de quin­
c e m i l , se elejirá siempre un D i p u t a d o .
A r t . 30. T a m b i é n se elejirá un suplente por c ada dos
D i p u t a d o s ; si fueren tres, serán dos los suplentes, y si uno, uno.
A r t . 31. Si un D i p u t a d o fuere e l e j i d o por la provinc ia
;fa su nac imiento, y por c ualquiera otra, prefiere la del nac r-
m i e n t o : si l o f u e r e p o r d o s p r o v i n c i a s , s i n h a b e r n a c i d o vr.
n i n g u n a d e e l l a s , l o s e r á p o r la q u e e l i j a .
A r t . 32. P a r a s e r D i p u t a d o se r e q u i e r e —
1. ° S e r p e r u a n o d e n a c i m i e n t o .
2.° C i u d a d a n o e n e j e rc ic i o .
3.° T e n e r treinta años c u m p l i d o s de edad.
4." T e n e r setec ientos pesos de renta c o m p r o b a d a c on los
d o c u m e n t o s que señale la ley de elec c iones.
5. " H a b e r n a c i d o en l a p r o v i n c i a , ó en el d e p a r t a m e n t o á
q u e esta pertenec e, ó tener en ella tres a ñ o s d e r e s i d e n c i a .
6 .° N o haber sido c ondenado a pena infamante, aun c uan­
do.se h a y a a l c a n z a d o la rehabilitac ión de los derechos polític os.
A r t . 33. No pueden ser e l e j i d o s Diputados—
l-° E l P r e s i d e n t e de la R e p ú b l i c a , los M i n i s t r o s de E s t a ­
d o , l o s C o n s e j e r o s d e E s t a d o , l o s P r e f e c t o s e n s u s r e s p ec t i ­
vos departamentos, y los Sub-prefec tos en las provinc ias de
su c argo.
2 .° J , o s j u e c e s de p r i m e r a instanc ia, en los distritos de su
jurisdic c ión.
3. ° L o s m i l i t a r e s p o r l o s d e p a r t a m e n t o s ó p r o v i n c i a s d o n d e
estén c on mando.
4 . ° L o s A r z o b i s p o s , O b i s p o s , l o s G o b e r n a d o r e s ec l e s i á s ­
t ic o s , V i c a r i o s j e n e r a l e s y c a p i t u l a r e s e n s u s d i ó c e s i s r e s p e c ­
tivas.
A r t . 34. A la c ámara de diputados c orresponde la ini­
c i a t i v a de las l e y e s s o b r e c o n t r i b u c i o n e s , n e g o c i a d o d e e m ­
préstitos y arbitrios; q u e d a n d o al s e n a d o la f a c u l t a d d e a d m i ­
tirlas, rehusarlas, ó devolverlas c on modific ac iones para que
se t o m e n en c o n s i d e r a c i ó n .
A r t . 35. C o r r e s p o n d e l e t a m b i é n a c u s a r a n t e el S e n a d o
a l P r e s i d e n t e d e la R e p ú b l i c a d u r a n t e el p e r i o d o d e s u m a n d o ,
si a t e n t a r e c o n t r a l a i n d e p e n d e n c i a y u n i d a d n a c i o n a l ; á l o s
m i e m b r o s de ambas c ámaras; á los ministros de estado; á los
del c o n s e j o de estado, y á los voc ales de la c orte suprema por
d e l i t o s d e t r a i c i ó n , a t e n t a d o s c o n t r a l a s e g u r i d a d p ú b l ic a ,
c o nc u s i ó n , y e n g e n e r a l p o r t o d o d e l i t o c o m e t i d o e n el e j e r ­
c ic i o d e s u s f u n c i o n e s , á q u e e s t é i m p u e s t a p e n a i n f a m a n t e .

T I T U L O VIII.

CAMARA DE SENADORES.

A r t . 36. L a c ámara de senadores se c o m p o n e d e v e i n ­


tiún c iudadanos. S u e l e c c i ó n se h a r á p o r l o s d e p a r t a m e n t o s
c onforme al n ú m e r o q u e les d e s i g n e la l e v d e elec c iones, d e
—6—

entre los nucidos en ellos ó a vecinda dos a l menos por cinco


a ños.
A r t . 37. Se elejirán del m i s m o m o d o dos suplentes poi­
ca da tres sena dores.
A r t . 38. Pa ra ser sena dor se r e q u i e r e —
1. ° Ser perua no de na cimiento.
2. " C i u da da n o en ejercicio.
3. ° T e n e r cua renta a ños cumplidos de eda d.
4. ° T e n e r una renta de setecientos pesos procedente de
bienes ra ices, ó una entra da de m i l pesos a l a ño, comproba da
con los documentos que seña le la ley de elecciones.
A r t . 39. N o pueden ser sena dores los que n o pueden
ser diputa dos.
A r t . 40. Si un m i s m o ciuda da no fuere e l e j i d o pa ra se­
na dor y pa ra diputa do, prefiere la elección de sena dor.
A r t . 41. A la cámara de sena dores corresponde da r ins­
trucciones a l presidente de la República pa ra el concorda to
con la Silla A p o s t ó l i c a .
A r t . 42. Ta m b i é n le pertenece conocer, si ha luga r á
forma ción de ca usa , en la s a cusa ciones que ha ga la cáma ra de
diputa dos; debiendo concurrir el v o t o unánime de los dos ter­
cios de los sena dores presentes pa ra forma r sentencia .
A l t . 43. La sentencia del sena do en el caso del a rtículo
a nterior, no produce otro efecto, que suspender del empleo a l
a cusa do, el que queda rá sujeto á j u i c i o según la lev.

TITULO IX.

VUXCIONT.S COMUN'ES A AMBAS CAMARAS.

A r t . 44. La s dos cáma ra s se reunirán por primera v e z


el veiritiocho de J u l i o del a ño de 1841, a un sin necesida d de
convoca toria : sus sesiones dura rán noventa dia s útiles, que
pueden proroga rse por treinta m a s , á j u i c i o del congreso.
A r t . 45. E n lo sucesivo se reunirán ca chi dos a ños, de
f o r m a que la siguiente lejisla tura a bra sus sesiones el veintio­
cho de J u l i o de 1843, y a si progresiva mente.
A r t . 46. Ca da cáma ra ca lifíca la s elecciones de sus res­
pectivos m i e m b r o s , resolviendo la s duda s que ocurra n sobre
ella s.
A r t . 47. Ca da cáma ra tiene el derecbo esclusivo de po­
licía en la ca sa de sus sesiones, y el de forma r sus correspon­
dientes presupuestos.
A r t . 48. N o se puede ha cer la a pertur a .de la sesión
biena l, con menos de los dos tercios de los miembros de ca da
una de la s cáma ra s.
A r t . 49. C u a n d o e l c o n g r e s o sea c o n v o c a d o extraordina­
riamente, o b s e r v a r á l o p r e v e n i d o e n el a r t í c u l o a n t e r i o r , y s o l o
se o c u p a r á d e l o s o b j e t o s d e s u c o n v o c a t o r i a . Si entre tanto
l l e g a r e el t i e m p o d e l a s e s i ó n o r d i n a r i a , c o n t i n u a r á t r a t a n d o
en esta de los m i s m o s c on preferenc ia.
A r t . 50. T o d o senador ó d i p u t a d o - p a r a ejerc er su c a r g o
p r e s t a r á a n t e el p r e s i d e n t e d e s u r e s p e c t i v a c á m a r a el j u r a ­
m e n t o de o b r a r c o n f o r m e á la c o n s t i t u c i ó n .
A r t . 51. L a s c ámaras deberán reunirse en u n solo
c uerpo.
1. " E n la apertura de la sesión bienal, en la del c ongreso
e x t r a o r d i n a r i o , y al c errar las sesiones.
2 .° P a r a h a c e r el e s c r u t i n i o en l a e l e c c i ó n d e p r e s i d e n t e de
l a R e p ú b l i c a , ó e l e j i r l o c u a n d o le c o m p e t e s e g i m esta l e y f u n ­
damental.
3. ° E n c a s o d e d e l i b e r a r s o b r e l o s o b j e t o s q u e c o m p r e n ­
d e n las a t r i b u c i o n e s 2a, 3a, 4a, 5 a , 16, 17, 18, 19, 2 2 , 2 5 y 26.
A r t . 52. L a presidenc ia del c ongreso alterna entre los
presidentes de las c ámaras.
A r t . 53. C u a l q u i e r m i e m b r o d e las c á m a r a s p u e d e p r e ­
sentar en l a s u y a p r o y e c t o s d e ley p o r e s c r i t o , ó h a c e r las p r o ­
p o s i c i o n e s que j u z g u e c onvenientes; s a l v o las q u e c orrespon­
den esc lusivamente á la de diputados.
A r t . 54. E l c argo de d i p u t a d o ó senador, c esa por
nombramiento de c onsejero de estado.

T I T U L O X.

ATRIBUCIONES DI'.I. CONGRESO.

A r t . 55. Son atribuc iones del c o n g r e s o —


la. D a r , interpretar, m o d i f i c a r y d e r o g a r las leyes.
2a. Dec r e t a r la g u e r r a , o í d o el p o d e r e j e c u t i v o , y r e q u e ­
rirlo p a r a q u e n e g o c i e l a p a z .
3a. A p r o b a r ó desec har los tratados de paz, y demás c on­
venios proc edentes de las relac iones esteriores.
4a. A p r o b a r los c onc ordatos c elebrados c o n la silla apos­
t ó l i c a p a r a s u r a t i f i c a c i ó n , y a r r e g l a r el e j e r c i c i o d e l p a t r o n a t o .
5a. Prestar ó negar su c onsentimiento para el ingreso
d e t r o p a s e s t r a n j e r a s e n el t e r r i t o r i o d e l a R e p ú b l i c a , y e s t a ­
c i ó n d e e s c u a d r a s en sus p u e r t o s .
6a. A p r o b a r ó d e s e c h a r el p r e s u p u e s t o d e l o s g a s t o s d e l
a ñ o , e s t a b l e c e r l a s c o n t r i b u c i o n e s n ec e s a r i a s p a r a c u b r i r l o s ,
s u p r i m i r las establec idas, d e t e r m i n a r la i n v e r s i ó n d e las ren­
tas nac ionales, y t o m a r a n u a l m e n t e c uentas al p o d e r e j e c u t i v o
—-8—

Ya. A b r i r emprésti tos dentro y fuera de la R e p ú b l i c a , e m ­


p e ñ a n d o el e r é d i t o n a ci o n a l , y d e si g n a r los fondos para cu­
b ri r l o s .
8a. Determ i n a r e l p e s o , l e y , ti p o y d e n o mi n a ci ó n d e l a
m o n e d a , y u n i f o r m a r l o s p e s o s y m e di d a s .
9a. C r e a r ó s u p ri mi r e m p l e o s p ú b li c o s , y a si g n a r l e s l a
c o r r e s p o n d i e n t e d o t a ci ó n .
10. C o n c e d e r cartas de c i u d a d a n í a , y rehabi li tar á los que
l a h a y a n p e r di d o .
11. F o r m a r planes jenerales de enseñanza para t o d o esta­
b l e c i m i e n t o d e e d u c a c i ó n é i n s t r u c c i ó n p ú b li c a .
12. A r r e g l a r la demarcaci ón políti ca del terri tori o.
13. C o n c e d e r premi os de h o n o r á los pueblos, corporaci o­
n e s ó p e r s o n a s q u e h a y a n h e c h o e mi n e n t e s s e r vi ci o s á l a
n a ci ó n .
14. C o n c e d e r p r e mi o s p e c u ni a ri o s , c u a n d o se h a y a c u ­
bi e r t o l a d e u d a p u b li c a .
15. C o n c e d e r a m ni s ti a s é i n d u l t o s .
16. P r o c l a m a r la e l e c c i ó n d e l p r e s i d e n t e d e l a R e p ú b li c a
hecha por los coleji os electorales, ó hacerla c u a n d o n o resulte
e l e j id o s e g ú n l a l e y .
17. Adm ii t r ó n o l a r e n u n ci a d e l e n c a r g a d o d e l p o d e r
e j e c u ti v o .
18. R e s o l v e r l a s d u d a s que ocurran en caso de perpetua
i m p o si bi il d a d fís i ca d e l p r e s i d e n t e , y d e c l a r a r si d e b e ó n o
p r o c e d e r s e á n u e v a e l e c ci ó n .
19. E l eij r l o s c o n s e j e r o s d e e s t a d o d e d e n t r o ó f u e r a d e
su seno.
20. E s t a b l e c e r a d u a n a s , y if jar la escala de derechos de
i m p o r t a ci ó n y e s p o r t a c i o n .
21. H aib il t a r ó c e r r a r l o s p u e r t o s m a y o r e s p a r a el c o m e r ­
ci o c o n e l e s t r a n j e r o .
22. Reconocer la deuda n a ci o n a l , y fi j a r l o s m e d i o s p a r a
c o n s o li d a r l a y a m o r ti z a r l a .
23. A p r o b a r ó r e c h a z a r las propuestas d o c u m e n t a d a s q u e
l e p a s e e l E j e c u t i v o p a r a j e n e r a l e s d e m a r y ti e r r a .
24. Determ
i n a r si h a d e h a b e r f u e r z a a r m a d a y e n q u e n u ­
m e r o , á s e ñ a l a d a s d i s t a n c i a s d e l l u g a r d e s u s s e si o n e s .
25. V ai
r a r el l u g a r de sus sesi ones c u a n d o lo j u z g u e nece­
s a ri o , y l o a c u e r d e n l o s d o s t e r c i o s d e l a s c á m a r a s r e u ni d a s .
26. D e c l a r a r c u a n d o la R e p ú b l i c a esté en p e l i g r o , y otor­
g a r d e t a l l a d a m e n t e al P r e s i d e n t e l a s f a c u l t a d e s q u e j u z g u e bas-,
t a n t e s p a r a s a l v a r l a , d e s i g n á n d o l e el t i e m p o y l u g a r e s e n q u e
debe usarlas, y con o b li g a ci ó n de dar cuenta al C o n g r e s o del
u s o que d e ellas h a y a hecho.
TITULO XI.
IDKMACION Y PROMULGACION DE LAS LEYES.

A r t . 56. Son iniciativas de ley —


í.° L o s proyectos que presenten los Senadores ó Diputados.
2." L o s que presente el P o d e r E j e c u t i v o por m e d i o de sus
Ministros.
A r t . 57. A p r o b a d o un proyecto en la cámara de su ori-
j e n , pasará á la otra para que discutido en ella se apruebe ó
deseche.
A r t . 58. A p r o b a d o el proyecto por la m a y o r í a absoluta
de cada cámara, se pasará al poder E j e c u t i v o , quien lo suscri­
birá y publicará inmediatamente, si n o tuviere observaciones
que hacer.
A r t . 59. Si el E j e c u t i v o tuviere que hacer observacio­
nes, lo devolverá con ellas á la cámara de su o r i j e n , en el tér­
m i n o de 15 dias útiles, o y e n d o previamente al C o n s e j o de
Estado.
A r t . 60. Reconsiderado en ambas cámaras con presen­
cia de las observaciones del E j e c u t i v o , si f uere aprobado por
la mayoría absoluta de una y otra, se tendrá por sancionado y
se hará ejecutar. P e r o si no obtuviere la aprobación en l a
f orma indicada, n o se podrá considerar hasta la legislatura s i ­
guiente, en la que podrá proponerse de nuevo.
A r t . 61. Si el E j e c u t i v o no lo devolviese pasado el t é r ­
m i n o de los quince dias útiles y perentorios, se tendrá por
sancionado, y se promulgará; salvo que en aquel t é r m i n o el
C o n g r e s o cierre sus sesiones, en cuyo caso se verif icará la d e ­
volución dentro de los ocho primeros dias de la lejislatura
Siguiente.
A r t . 62. Si un proyecto de ley es desechado por la c á ­
m a r a revisora, no podrá ser presentado hasta la lejislatura s i ­
guiente; mas si la cámara en que t u v o su o r i j e n , insistiere en
que se reconsidere, procederá la revisora á verif icarlo; p u -
d i e n d o concurrir al debate dos miembros de la que insiste,
A r t . 63. E n las adiciones que haga la cámara revisora
ú los proyectos, se guardarán las m i s m a s disposiciones que
en ellos.
A r t . 64. E n la interpretación, modif icación ó revoca­
ción de las leyes existentes, se observarán los m i s m o s requisi­
tos que en su f ormación.
A r t . 65. E l Congreso para promulgar sus leyes, usará
de la f órmula siguiente.
E l Congreso de la R e p ú b l i c a Peruana, ha dado la ley s i ­
guiente ( A q u i el testo). 2
Comuniqúese al poder Ejecutivo pata que disponga h*
necesario a su cumplimiento, mandándolo imprimir, pub licar
y circular.
Art. 66. El Poder Ejecutivo hará ejecutar, guardar j*
cumplir las leyes b ajo esta fórmula.
E l Ciudadano N. Presidente de la Repúb lica. Por cuan­
to el Congreso ha dado la ley siguiente (Aquí el testo) Por
tanto, mando se imprima, pub lique y circule y se le dé el de­
b ido cumplimiento.
Art. 67. Si el Ejecutivo no promulgare la ley después
de seis dias de comunicada por el Coagreso, lo requerirá el
Consejo de Estado para que la promulgue dentro de tercero
dia; y no haciéndolo, el Presidente del Consejo la circulará á
las autoridades de la Repúb lica, quedando así promulgada, y
dará cuenta al Congreso.

T I T U L O XII.
PODER EJECUTIVO.

Art. 68. Es Jefe Supremo del Poder Ejecutivo el ciu­


dadano nomb rado Presidente de la Repúb lica.
Art. 69. Para ser Presidente de la Repúb lica se nece->
sitan las miomas calidades que para Consejero de Estado.
Art. 70. La elección del Presidente de la República se
hará por los colejios electorales, según el modo y forma que
prescrib a la ley.
Art. 71. £1 Congreso hará la apertura de las actas, su
calificación y escrutinio.
Art. 72. El que reuniere la mayoría ab soluta de votos
del total de electores de los colejios de provincia será el
Presidente.
Art. 73. Si dos ó mas individuos ob tuvieren dicha ma­
yoría, será Presidente el que reúna mas votos. Si ob tuvieren
igual número, el Congreso elejirá á pluralidad absoluta uno de
ellos.
Art. 74. Cuando ninguno reúna la mayoría ab soluta, el
Congreso elejirá Presidente entre los tres que hub ieren ob te­
nido mayor número de votos.
Art. 75. Si mas de dos ob tuvieren mayoría relativa con
igual número de votos, el Congreso elejirá entre todos ellos.
Art. 70. Si en la votación que en los casos precedentes
se haga por el Congreso resultare empate, lo decidirá la
suerte.
Art. 77. L a elección de Presidente en estos casos deb s
quedar concluida en \vna sola 6esion,
—11—

A r l . 78. L a duración del cargo del Presidente de la


Rep ública es la de -seis años, y ningún ciudadano p uede ser
uxlejido, sino desp ués de un periodo igual.
Art. 79. El Presidente es responsable de los actos de
su administración, y la resp onsabilidad se hará efectiva con­
cluido su p eriodo.
Art. 80. L a dotación del Presidente se determinará p or
una ley, sin que pueda aumentarse ni disminuirse en el tiempo
de su mando.
Art. 81. La Presidencia de la Rep ública vaca de hecho
p or muerte, ó por cualquier p acto que haya celebrado contra
la unidad é indep endencia nacional; y de derecho p or admi­
sión de su renuncia, p erp etua imp osibilidad física ó moral, y
término de su p eriodo constitucional.
Art. 82. Cuando vacare la Presidencia de la República
por muerte, pacto atentatorio, renuncia ó p erp etua imp osibili­
dad física ó moral, se encargará p rovisionalmente del p oder
ejecutivo el Presidente del Consejo de Estado, quien en estos
casos convocará á los colejios electorales dentro de los prime­
ros diez dias de su gobierno para la elección del Presidente.
Art. 83. Si concluido el p eriodo constitucional no se
hubiese hecho la elección p or algún accidente, ó verificada
ella, el electo estuviere fuera de la Cap ital, el Presidente del
Consejo de Estado se encargará del p oder Ejecutivo, mien­
tras se practica la elección ó llega el electo.
Art. 84. Si en alguno de los casos antedichos faltare el
Presidente del Consejo, se encargará del sup remo p oder eje­
cutivo el que lo haya subrogado accidentalmente en la Pre­
sidencia.
Art. 85. E l ejercicio de la Presidencia se suspende p or
p onerse el Presidente á la cabeza del e jército en caso de guer­
ra, y p or enfermedad temp oral. En cualquiera de estos casos
se encargará de la Presidencia de la Rep ública el Presidente
del Consejo de Estado.
Art. 86. El Presidente p ara ejercer su cargo p restará
ante el Congreso el juramento siguiente.
Yo N. jura p or Dios y estos Santos Evanjelios, que ejer­
ceré fielmente el cargo de Presidente que me ha confiado la
Rep ública, que protejeré la Relijion del Estado, conservaré la
integridad, indep endencia y unidad de la nación, guardaré y
haré guardar su Constitución y leyes.
Art. 87. Son atribuciones del Presidente de la Rep ú­
blica—'
la. Conservar el o'rden interior y seguridad esterior de la
Kcpúblicü,
12-

2a. Ordenar l o conveniente para que se parifiquen las elec­


ciones populares en el tiempo, m o d o y forma prescritos por
l a ley.
3a. C o n v o c a r á Cong reso para el tiempo señalado por la
Constitución, y extraordinariamente con acuerdo del C o n s e j o
de E s t a d o , ó por sí, cuando este n o pueda reunirse.
4a. A b r i r la sesión del Cong reso ordinario y la del e x ­
traordinario, presentando un mensaje sobre el estado de la
República, y las mejoras ó reformas que j u z gu e convenientes,
p u d i e n d o las cámaras hacer por sí la apertura de la sesión, si
ei Presidente tuviere alg ún i m p e d i m e n t o .
5á. T e n e r parte en la formación de las leyes con arreg lo ¿
esta Constitución.
6a. Publicar, circular, y hacer ejecutar las leyes del C o n ­
g reso.
7a. D a r decretos y órdenes para el m e j o r cumplimiento
de la Constitución y d e las leyes.
8a. Hacer observaciones á los proyectos de ley que le pase
el Cong reso, oyendo previamente al C o n s e j o de Estado.
9a. Requerir á los tribunales y jueces por la pronta y
exacta administración de justicia.
10. Suspender por cuatro meses á lo m a s , y trasladar á
cualquier funcionario del poder j u d i c i a l , cuando á su j u i c i o
l o e x i j a la conveniencia pública.
11. Hacer que se cumplan las sentencias de los tribunales
y juzg ados.
12. O rg a n i z a r , distribuir y disponer de las fuerzas de mar
y tierra.
13. Declarar la g uerra y hacer la paz, con aprobación del
Cong reso, y en su receso del C o n s e j o de E s t a d o .
14. D i s p o n e r de la g uardia nacional conforme alart. 150.
15. Conceder patentes de corso, y letras de represalia.
16. D i r i j i r las neg ociaciones diplomáticas y celebrar tra­
tados de paz, amistad, alianza, comercio y cualesquiera otras
con los demás estados H i s p a n o - A m e r i c a n o s , con aprobación
del Cong reso.
17. R e c i b i r l o s ministros estranjeros y admitir losconsules
18. N o m b r a r con aprobación del Senado, y en su receso
con la del C o n s e j o de Estado, plenipotenciarios, ministro» re­
sidentes y encarg ados de neg ocios, y removerlos á su arbitrio..
19. N o m b r a r y remover los cónsules y los v i c e - c o n s u l e s .
20. N o m b r a r con aprobación del Cong reso, los jenerales
necesarios para completar el n ú m e r o desig nado en el art. 147.
21. Nombrar los j e f e s y oficiales, y tkmas empleados dei
ejército y armada conforme á las leyes.
—lo.

C o n c e d e r retiros, licencias, m o n t c - p i o s , y pensione:,


m i l i t a r e s á l o s i n d i v i d u o s d e l e j é r c i t o y a r m a d a c o n f o r m e ¡i
las leyes.
23. N o m b r a r los Ministros d e Estad o y removerlos, ha­
c i e n d o e f e c t i v a su r e s p o n s a b i l i d a d s e g u n las l e y e s .
24. N o m b r a r los majistrad os d e los tribunales d e justicia
y d emás funcionarios d el pod er j u d i c i a l , conforme á esta
Constitución.
25. C u di a r d e l a r e c a u d a c i ó n c i n v e r s i ó n d e l o s f o n d o s d e
la h a c i e n d a n a c i o n a l .
26. H a c e r en los reglamentos d e h a c i e n d a y d e c o m e r c i o ,
c o n acuerd o d el C o n s e j o d e E s t a d o , las alteraciones c o n v e ­
n i e n t e s al s e r v i c i o p ú b l i c o , d a n d o c u e n t a al p o d e r l e j i s l a t i v o .
27. D a r reglamentos d e policia para mantener la seguri­
d ad y m o r a l p ú b l i c a .
28. N o m b r a r los e m p l e a d o s d e las oficinas d e la R e p ú b l i ­
ca, trasladarlos á su j u i c i o y r e m o v e r l o s , con acuerd o d el C o n ­
sejo d e Estad o.
29. N o m b r a r los Prefectos y Sub-prcfectos conforme á la
Constitución.
30. D a r reglamentos á los establecimientos d e beneficen­
cia pública, y velar sobre la recta i n v e r s i ó n d e sus f o n d o s .
31. C u di a r d e l a i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a : h a c e r e n l o s r e g l a ­
m e n t o s y planes d e e n s e ñ a n z a las alteraciones que crea c o n ­
v e n i e n t e s , h a s t a q u e se d é p o r el C o n g r e s o el p l a n d e e d u c a ­
ción nacional.
32. Presentar para los A r z o b i s p a d o s y Obispad os, d e la
r.erna q u e l e p a s e el C o n s e j o d e E s t a d o .
33. P r e s e n t a r p a r a l a s d i g n id ad e s y c a n o n g í a s d e l a s
cated rales segun las leyes, y p a r a los curatos y d e m á s benefi­
cios eclesiásticos s e g u n la p r a c t i c a vi ¡ente.
34. P r o v e e r las capellanías legas d e patronato nacional.
35. E j e r c e r las f u n c i o n e s d el patronato, con arreglo á las
ieyes.
36. C e l e b r a r c o n c o r d a t o s c o n la silla A p o s t ó l i c a , c o n f o r ­
m e á las instrucciones d a d a s p o r el S e n a d o .
37. C o n c ed e r ó n e g a r e l p a s e á l o s d e c r e t o s c o n c i l i a r e s ,
b u l a s , b r e v e s , y r e s c r i p t o s p o n t i f i c i o s ; si s o n s o b r e n e g o c i o s
generales con consentimiento d el Congreso; con el d el Sena­
d o y e n s u r e c e s o , d e l C o n s e j o d e E s t a d o , si se v e r s a n s o b r e
negocios particulares; y c o n aud iencia d e la corte s u p r e m a d e
J u s t i c i a , si f u e r e n sobre asuntos c o n t e n c i o s o s .
38. P r o v e e r t o d o s los e m p l e o s q u e n o le están p r o h i b i d o s
por la coustitucion y las leyes,
—14—

.jy. Espedir las cartas de ciudadanía.


40. Co nmutar la pena capital de un criminal, previo info r­
m e del tribunal ó j u e z de la causa, siempre que co ncurran
graves y po dero so s mo tivo s, no siendo en lo s caso s exceptua­
do s po r la ley. ••
41. P e d i r al cuerpo lejislativo la pro ro gacio n de sus s e ­
sio nes o rdinarias hasta po r treinta días.
42. Permitir que po r lo s puerto s meno res y caletas p u e ­
dan las embaixueio nes estranjeras sacar lo s fruto s que pro du­
ce el pais.
43. R e mo v e r á lo s vo cales de la co rte suprema c o n el
vo to unánime del C o n s e j o de E s t a d o : co n el de lo s do s t e r ­
ci o s á lo s da las superio res, y co n la pluralidad abso luta á l o s
j u e c e s de primera instancia.
44. D e lo s empleo s militares co nferido s en el campo de
batalla, so lo dará no ticia al Co ngreso .
A r t . 88. So n restriccio nes—
l a . No puede permitir el ejercicio público de o tro culto
que el de la R e l i g i ó n Católica, A p o s t ó l i c a , R o m a n a .
2a. No puede diferir ni suspender las eleccio nes co nsti­
tucio nales, ni las sesio nes del Co ngreso .
¿a. No puede salir del territo rio de la R e p ú b l i c a , sin per­
m i s o del Co ngreso .
4a. No puede mandar perso nalmente la fuerza armada,
sin permiso del Co ngreso , y en su receso del C o n s e j o de E s ­
tado ; y en caso de mandarla, ejercerá la auto ridad superio r
militar según o rdenanza, y será respo nsable co nfo rme á ella.
5a. No puede dar empleo militar, civil, po lítico ni ecle­
siástico á estranjero alguno, sin acuerdo del C o n s e j o de E s -
rado , á excepción de aquello s que determine la ley.
6a. No puede co no cer en asunto alguno j u d i c i a l .
7a. No puede o rdenar que sea j u z g a d o algún ciudadano
pdr o tro tribunal ó j u z g a d o que el señalado po r la ley.
8a. No puede privar de la libertad perso nal, y en caso d e
que asi lo e x i j a la seguridad pública, po drá librar o rden de
arresto , debiendo po ner dentro de cuarenta y o cho ho ras al
detenido á disposición del j u e z co mpetente.
9a. No po drá emplear en comisión alguna á los co nsejero s
BíO la apro bación de las do s terceras partes del Co nsejo .
10. No puede trasmitir ni en to do , ni en parte á perso na
alguna, el uso discrecio nal de las facultades que se le d é n
detalladamente en los caso s en que la patria esté en peligres .
O l N I S T a o S r>r. JSSTADU

A r t . 89. Habrá á l o mas cuatro M i n i s t r o s <ic l i s t a d o


Jjara el despacho de los negocios de la administración pública»
A r t . 90, L a s ordenes v decretos del Presidente de la
R e p ú b l i c a serán firmados por los M i n i s t r o s en sus respecti­
vos ramos, sin c u y o requisito no se obedecerán.
A r t . 91 i P a r a ser M i n i s t r o de E s t a d o se requieren las
m i s m a s calidades que para Senador.
A r t . 92\ E n la apertura de las sesiones del Congreso
le presentarán una m e m o r i a del estado de su respectivo r a m o ,
y los correspondientes proyectos de ley, é igualmente darán
los informes que se les pidan.
A r t . 93. E l M i n i s t r o de Hacienda presentará al C o n ­
sejo de E s t a d o , tres meses antes de abrirse la sesión bienal
del Congreso, la cuenta de la inversión de las sumas decretadas
para los gastos del año anterior, y asi m i s m o el presupuesto
jeneral de todos los gastos y entradas del año siguiente.
A r t . 94. L o s M i n i s t r o s de E s t a d o pueden concurrir á
los debates de cualquiera de las cámaras, y se retirarán antes
de la votación.
A r t . 95. L o s M i n i s t r o s son responsables de los actos
del Presidente que autorizen con sus firmas contra la C o n s t i ­
tución y las leyes, pudiendo hacerse efectiva esta responsable
l i d a d durante su cargo.

TITULO X III.
CONSEJO DE ESTADO.

A r t . 96. Habrá un C o n s e j o de E s t a d o , compuesto ú¡.


quince i n d i v i d u o s elejidos por el Congreso de dentro ó fue­
ra de su seno, el que también elejirá cinco suplentes.
A r t . 97. P a r a ser consejero de E s t a d o se necesitan la'
m i s m a s calidades que para senador.
A r t . 98. N o podra haber en el consejo mas de tra
militares y tres eclesiásticos.
A r t . 99. N o pueden ser consejeros-—
1. ° L o s jenerales y j e f e s con m a n d o de fuerza armada.
2. ° L o s M i n i s t r o s de Estado.
A r t . 100. Este consejo será presidido por uno de sus
miembros, que elejirá el Congreso e n c a d a lejislatura:
A r t . 101. Para reemplazar al Presidente del C o n s e j o
en cualquiera ocurrencia, hará sus veces el vice-presidente,
que también nombrará el Congreso, y asi m i s m o un tercero
para los cascas legales en que falten los dos primeros; y en ci
de faltar los tres, los consejeros presentes nombrarán al que
deba reem plazarlos.
A r t . 102. L a duración del Presidente del C o n s e j o será
de una lej islatura á otra.
A r t . 103. Son atribuciones del C o n s e j o —
l a . V e l a r sobre la observancia de la Constitución y las
leyes, dirij iendo-al ej ecutivo primera y segunda representa­
ción para su cumplimiento, e x ij i e n d o la responsabilidad en
la tercera, en el tiempo y forma que señala esta Constitución.
2a. A c o r d a r la reunión del Congreso extraordinario, por
sí solo, ó á propuesta del Presidente de la R e p ú b l i c a , de­
biendo en el primer caso reunir los sufraj ios de los dos ter­
cios de consejeros presentes.
3a. Prestar su dictamen en los casos en que el Presi­
dente l o pidiere.
4a. Declarar cuando la patria está en peligro, y otorgar
detalladamente al Presidente las facultades que sean necesa­
rias para salvarla, señalándole el tiempo y lugares en que.
deba ejercerlas, y la obligación de dar cuenta al Congreso, y en
su receso al C o n s e j o de E s t a d o , del uso que de ellas hubiere
hecho.
5a. N o m b r a r un tribunal de siete vocales, con las mismas
calidades que se requieren en los consej eros, para hacer efec­
t i v a la responsabilidad de la Corte Suprema, ó de alguno de­
sús miembros, y para los recursos de nulidad que se inter­
pongan de las sentencias que esta pronuncie en última instancia.
6a. Presentar al Presidente de la República ternas dobles
de suj etos aptos para llenar las vacantes que resultaren en la
corte suprema y superiores de j u s t i c i a , y para suplentes
en caso de impedimento temporal de los propietarios.
7a. F o r m a r según la ley la terna para la presentación de
A r z o b i s p o y Obispos.
8a. R e c i b i r el j uramento, en receso del Congreso, al que
se encargue del poder ej ecutivo por incapacidad ó ausencia
del Presidente, ó en caso de vacante.
9a. E x a m i n a r la cuenta de los gastos del a ñ o anterior, y
t i presupuesto del entrante para pasarlo á la Cámara de D i ­
putados con sus observaciones.
ÍO. D a r al Congreso razón detallada de sus dictámenes
y resoluciones.
11. D a r su dictamen al Presidente de la República sobre
los proyectos de ley que j u z g a r e conveniente presentar al
Congreso, y sobre las observaciones que. hiciere á los que
este le pase.
—17—

12. D i r i m i r las competencias entre las autoridades a d m i ­


n i strat i vas.
A r t . '104. L o s di ctámenes del C o n s e j o son puramente
consulti vos, á excepci ón de los casos en que la C o n s t i t u c i ó n
e x i j e que el ejecut i vo proceda con su acuerdo.
A r t . 10.5. L o s Consejeros de E s t a d o son responsables
ante el Congreso de los di ctámenes que dieren contra la C o n s ­
ti tuci ón y las leyes.
Ai t . 106. Son responsables á 1A nación todos los con­
sejeros que rehusaren desempeñar las funci ones del supremo
poder ejecuti vo, en los casos en que sean llamados á encar­
garse de él por esta Consti tuci ón.
A i t. 107. L o s consejeros ti enen el derecho de asi sti r
á cualqui era de las cámaras á tomar parte en la di scusi ón de
los proyectos de' ley sobre que -el consejo hubi ere d a d o s u
di ctamen.
A r t . 108. N o puede haber consejo si n los dos terci os
del total de sus mi embros.
A r t . 109. E n caso de un trastorno políti co, será b a s ­
tante el n ú m e r o de ocho i n di vi d u o s para formar consejo, y
deben tomar las medi das conveni entes para salvar la patri a.
A r t . 110. E l consejo se renueva cada d o s años por m i ­
tad sali endo por suerte la pr i mera.

TITULO XIV.
PODER JUDICIAL.

A r t . 111. E l poder j u d i c i a l se ejerce por los tr i bunales


y jueces.
A r t . 112. P o d r á n ser destituidos por juicio y s e m e n ci a
legal.
A r t . 113. Habrá en la capi tal de la R e p ú b l i c a una c o r ­
te suprema de justi ci a: en las de departamento, á j u i c i o d e l
C o n g r e s o , cortes superi ores; y en los di stri tos j u di ci a l e s ,
j u z g a d o s de pri mera i nstanci a, cuya di vi si ó n terri tori al se
hará por una ley.
A r t . 114. Habrá tri bunales y j u z g a d o s privativos para
las causas de comerci o, min ería, d i e z m o s , aguas, presas y
comi sos. El n ú m e r o de sus vocales, sus atri buci ones, y lu­
g a r e s en q u e d e b a n e s t a b l e c e r s e l o s j u z g a d o s s e d e t e r m i n a r á
por u n a l e y .
—-18—

Goaarfe- SUPREMA DE JUSTICIA.

A r t . 115. L a corte suprema se compone de siete vocales


r y un fiscal, nombrados de la terna doble que. presente el C o n ­
sejo, de E s t a d o al E j e c u t i v o .
A r t . 116. E l presidente de la suprema será elejido de
su seno por los vocales de ella, y su duración será la de
uu año.
A i t . 1 1 / . P a r a s^ r vocal ó fiscal de la Corte Suprema
se r e q u i e r e —
ha , Ser peruano, de nacimiento.
2.° Ser ciudadano en ejercicio. .
o." T e n e r cuarenta años de edad.
4.° Haber sido vocal ó fiscal de alguna corte superior por
ocho años, ó haber ejercido la abogacía por veinte.
A r t . 118. Son atribuciones de la corte s u p r e m a -
l a . Conocer de las causas criminales que se le formen al
Presidente de la R e p ú b l i c a , á los miembros de las cámaras,
i los M i n i s t r o s de E s t a d o y consejeros, según los artículos
\35 y 42;. j * M ni m ed • »b avt t 1> • i<*
2a. D é l a residencia del Presidente de la R e p ú b l i c a y d e -
mas que ejerzan el supremo poder ejecutivo, y de la de sus
Ministros. .
3a. D e los negocios contenciosos de los i n d i v i d u o s del
cuerpo diplomático, y cónsules residentes en la R e p ú b l i c a , y
de las infracciones del derecho internacional.
4a. D e los pleitos que se susciten sobre contratas celebra­
das p o r el gobierno-supremo, ó por sus ajentes.
5a. D e los despojos hechos por el supremo poder e j e c u t i -
. v o , para solo el efecto de la restitución. f
éa. D e los derechos contenciosos entre departamentos ó
- provincias, y pueblos de distintos departamentos.
7u. D e los recursos de nulidad, ó los que establezca la
l e y , contra las sentencias dadas en última instancia por las
•:cortes superiores, y demás tribunales conforme a l a s leyes.
8a. E n segunda y tercera instancia de la residencia de los
prefectos.
9a. E n tercera instancia de la residencia de los demás e m ­
pleados públicos que por las leyes estén sujetos á ella.
ÍO. D i r i m i r la competencias entre las cortes superiores,
y las de estas con los demás tribunales ó j u z g a d o s .
11. Hacer efectiva la responsabilidad de las"cortes supe­
riores, y conocer de las causas de pesquisa y demás que st
intenten contra ella ó sus miembros, en r a z ó n de su oficio.
12. Presentar al Congreso en 'a apertura de sus sesionen
informes para la mejora <ie la administración d e justicia.
13. O í r las d ud as d e los d emás tribunales y j u z g a d o s , so»
bre la intelijencia d e alguna ley, y consultar fund ad amente al
Congreso, y en su receso al Consejo d e E s t a d o .
14. Requerir a las cortes superiores en su respectivo caso,
para el pronto d espacho d e las causas pend ientes en ellas.
15. Proponer ternas al ejecutivo, para relator, secretario
d e cámara, y procurad ores, y nombrar los d emás e m p l e a d o s
d e su d epend encia.

CORTES SUPERIORES DE JUSTICIA.

A r t . 119. L a s cortes superiores d e justicia se c o m p o ­


nen d el n ú m e r o d e vocales y fiscales que d esigne la ley.
A r t . 120. Para ser i n di v i du o d e una corte se requiere—-
1. " Ser peruano d e nacimiento.
2. " Ser ciud ad ano en ejercicio.
3. ° T e n e r treinta años d e ed ad .
4. ° Haber sid o juez d e primera instancia, relator ó atento
fiscal, al menos por cuatro años, ó abogad o con estud io abier­
to por ocho.
A r t . 121. Son atribuciones d e las cortes superiores.
l a . Conocer en segund a y tercera instancia, d e tod as las
causas civiles d e que conocen los j u z g a d o s d e primera, en
los casos y m o d o que d esigna la ley.
2a. D e las causas criminales d e que conocen los jueces d e
primera instancia, mientras se establece el juicio por jurad os.
3a. D e los recursos d e fuerza.
4a. E n primera instancia d é l a resid encia le los prefector-.
5a. E n segund a instancia d e la d e ios d emás emplead os
públicos que por las leyes estén sujetos A ella.
Ga. D e las causas d e pesquisa, v d emás que se susciten
contra los jueces d e primera instancia en r a / o n d e su oficio. -
Ta. D i r i m i r las competencias entre los juzgad os d e su
d epend encia
8a. Conocer en segund a y tercera instancia d e las causas '
d el fuero militar, con los jefes que en clase d e conjueces d e ­
ban concurrir conforme a la ley.
9a. R e a t a r á a l o ; jueces d e primera instancia para el
pronto d espacho d e las causas pend ientes en sus ju/.gad os.
10. Proponer al ejecutivo en ternas d obles para jueces d e
primera instancia d e su d istrito, y en ternas sencillas, para
ájente fiscal, relatores, secretarios d e cámara y procurad ores;-
y nombrar los d emás emplead os d e su d epend encia.
•SO­
JUZGADOS DE PRIMERA INSlANCtA-

Art. 122. Para ser juez de primera instancia ó ajeutv


fiscal se requiere—
1. ° Ser p eruano de nacimiento.
2. ° Ser ciudadano en ejercicio.
3. ° Tener treinta años de edad.
4. ° Ser abogado recibido en cualquiera tribunal de la Re.
p ublica, y haber ejercido la p rofesión p or cinco años cuando
menos con rep utación notoria.
Art. 123. Son atribuciones de estos jueces, conocer eu
p rimera instanc ia de las causas civiles del fuero común de
su distrito judicial, de las cap ellanías laicales y sucesión a
mayorazgos y de las criminales en la turma actual, mientras
se establece el juicio p or jurados.

DE LA ADMINISTRACION DE JUSTICIA.

Art. 124. Habrá jueces de p az p ara el desemp eño de


las atribuciones que les designe la ley.
Art. 125. L a p ublicidad £B esencial en los juicios: los
tribunales p ueden discutir en secreto los negocios, p ero las
votaciones se hacen en alta voz y á puerta abierta,y las sen­
tencias deben ser motivadas, esp resando la ley, y en su de­
f e c o los fundamentos en que se ap oyan.
Art. 126. Se p rohibe todo juicio p or comisión.
Art. 127. Ningún tribunal ni juez p uede abreviar ni
susp ender, en caso alguno, las formas judiciales que designa
la ley.
Art. 128. Ningún ciudadano está obligado á dar tes­
timonio contra sí mismo en causa crimina! bajo de juramento
ú otro apremio. Tamp oco debe admitirse el del marido con­
tra su mujer, ni el de esta contra su marido, ni el de los p a­
rientes en línea recta, ni el de los hermanos ni cuñados.
Art. 129. Ningún p oder ni autoridad p uede abocarse
caucas p endientes en otro juzgado, sustanciarlas ni hacer re-
vivir p rocesos concluidos.
Art. 130. Los majintradós, jueces y demás emp leados
d«-l p oder judicial son resp onsables de su conducta confor­
me a la ley.
Art. 131. Producen acción p op ular contra los magis­
trados y jueces, el soborno, la p revaricación, el cohecho, la
abreviación ó susp ension.de las formas judiciales, el p roce­
dimiento ilegal coatrala seguridad personal y la del domicilio.

A r t . 132. Se establece el j u i c i o por jurados para Las
causas criminales del fuero común. L a ley a rregla rá MIS p r o ­
cedimientos, y designa rá los luga res donde ha n de forma rse.
A r t . 133. Q u e da a bolida la pena de confisca ción He
bienes, y ninguna pena a fecta rá á otro que a l c u l p a d -

TITULO XV.
nF.JIMF.N I N T E R I O R PE LA REPUBLICA.

A r t . 134. E l gobierno superior político de ca da depa r­


ta mento residirá en un prefecto, bajo la inmedia ta dependen­
cia del gobierno supremo. E l de ca da provincia en un sub-
jireiecto, ba jo la inmedia ta dependencia del prefecto. E l de
ca da distrito en un goberna dor, ba jo la dependencia inmedia ­
ta del sub-prefecto.
A r t . 135. Pa ra ser prefecto se r e q u i e r e —
1.° Ser perua no de n a cimiento.
2° C i ua
d a
d n o en ejercicio.
3.° T e n e r un a propieda d r a í z que p r o d u z c a quinientos
pesos a l menos.
A r t . 136. Pa ra ser sub-prefecto se requiere—*
1. ° Ser perua no de na cimiento.
2. " C i u da da n o en ejercicio.
3. ° T e n e r una propieda d ra iz que p r o d u z c a tresciento*
pesos a l a ño.
A r t . 137. Pa ra ser goberna dor se r e q u i e r e —
1. ° Ser perua no de na cimiento.
2. ° C i u da da n o en ejercicio.
3. * Ser na cido en el distrito, ó a vecinda do en él por cinco
a ños a l menos.
A r t . 138. La dura ción de los prefectos y sub-prefectos
será la de tres a ños, y dos la de los goberna dores; p u d i e n d *
ser r e m o v i d o s a ntes á j u i c i o del ejecutivo.
A r t . 139. Son a tribuciones de estos f u n c i o n a r i o s —
l a . Ma ntener el orden y segurida d públic a en sus res­
pectivos territorios.
2a. Ha cer ejecuta r la constitución, la s leyes del congreso
y los decretos y ordenes del poder ejecutivo.
3a. Ha cer cumplir la s sentencia s de los tribuna les y j u z ­
ga dos, y c u i d a r de que los funciona rios de su dependencia lle­
nen exa cta mente sus deberes.
4a. Son jefes d é l a a lta y ba ja policía .
Sa. Compete ta mbién á los prefectos la i n t e n d e n t a - ec«*
nómica de la ha utenda publica del Depa rta mento.
A r t . 165. L a s cárceles son lugares de seguridad y no
de castigo. T o d a severidad inútil á la custodia de los presos
es prohib ida. 1
A r t . 166. T o d o ciudadano tiene derecho á conservar
su b uena reputación, mientras no se le declare delincuente
conforme á las leyes.
A r t . 167. É s inviolab le el derecho de propiedad: si el
b ien púb lico legalmente reconocido < x i j i e r e la propiedad de
algún ciudadano, será previamente KH e m n i z a d o de su valor.
A r t . 168. N i n g ú n estranjero podra adquirir porninc.im
título propiedad territorial en la Repúb lica, sin quedar por
este hecho sujeto á las ob ligaciones de ciudadano, cuyos dere­
chos gozará al m i s m o tiempo.
A r t . 169. E s lib re todo genero de trab ajo, industria ó
comercio, á n o ser que se oponga á las costumb res púb licas, 6
4 la seguridad, ó salub ridad de los ciudadanos.
A r t . 170. L o s que inventen, mejoren <S Introduzcan
nuevos medios de adelantar la industria, tienen la propiedad
eselusiva de sus descub rimientos y producciones: la lev Ifs
asegura la patente respectiva ó el rezarcimiento por la p é r d i ­
d a que esperimenten en el caso d e pub licarlo.
A r t . 171. T o d o ciudadano tiene el derecho de presenta!
peticiones al congreso ó al poder ejecutivo, con tal que sear..
suscritas individualmente. Solo á los cuerpos legalmente
constituidos, es permitido presentar peticiones firmadas co­
lectivamente para ob jetos que estén en sus atrib uciones.
A r t . 172. N i n g ú n i n d i v i d u o , ni reunión de i n d i v i d u o s
ni corporación legal puede hacer peticiones á nombre del pue­
b lo, ni menos arrogarse el título de pueb lo sob erano; la c o n ­
travención á este y al anterior artículo es un atentado contra
la seguridad púb lica.
A r t . 173. L a Constitución garantías la deuda púb lica
interna y esterna: su consolidación y amortización merecen
eon preferencia la consideración del congreso.
A r t . 174. G a r a n t i z a tamb ién la instrucción p r i m a r i a
gratuita á todos los ciudadanos, la de l o s estab lecimientos en
que se enseñen las ciencias, literatura y artes, la inviolab ili­
dad de las propiedades intelectuales, y los estab lecimientos
4f? piedad y de b eneficencia.
A r t . 175. L a propiedad de los derechos políticos y c i ­
viles de lo» ciudadanos exije de la sociedad el deb er de con-
• currir al sosten de esa protección por medio de las armas, y
<Je las contrib uciones, en razón de sus fuerzas y de sus b ienef.
A r t . 176. N i n g ú n peruano está ob ligado á h a c e r l o qu$
« 9 mande la l e y , ó i m p e d i d o de hacer l o que ella no prohib e»
25.

A'i t. 177. T o d o peruano puede reclamar ante el con-


gr< 50 ') poder ejecutivo las infracciones de la Constitución.
A r t . 178. L o s estranjeros gozarán de los derechos c i ­
viles al igual de los peruanos, con tal que se som etan á las
m i s m a s cargas y pensiones que estos.
A r t . 17!). N i n g ú n cuerpo arm ado puede hacer recluta-
• m i e n t o , ni e x i j i r clase alguna de a u x i l i o , sino por m e d i o de
las autoridades civiles.
A r t . 180. N i n g ú n ciudadano puede ser obligado en
tiem po de paz á alojar en su casa uno ó m as m ilitares: en
tiem po de guerra, solo la autoridad civil puede ordenarlo.
A r t . 181.. N o se reconocen en la R e p ú b l i c a com andan-
íes jenerales de departam ento en tiem po de p a z , y solo podrá
haberlos en tiem po de guerra.
A r t . 182. T o d a s las leyes que n o se opongan á esta
C o n s t i t u c i ó n quedan v i j e t e s .

TITULO XIX.
OBSERVANCIA Y REFORMA DE l .A CONSTITUCION.

A r t . 183. E s inalterable la f o r m a de gobierno popular


representativo, consolidado en la unidad, responsable y alter»
nativo, y la división é independencia de los poderes k j i s l a t i -
v o , ejecutivo y judicial.
A r t . 184. E l Congreso inm ediatam ente después de la
apertura de sus sesiones, exam inará si la Constitución ha sido
exactam ente observada, y si sus infracciones están eorrejidas,
proveyendo lo conveniente para que se haga efectiva la res­
ponsabilidad de los infractores.
A r t . 185. T o d o funcionario público al tom ar posesión
de su cargo, ratificará el j u r a m e n t o de fidelidad á la C o n s ­
titución.
A r t . 186. L a reform a de uno ó m a s artículos constitu­
cionales se hará por el Congreso conform e á las siguientes
disposiciones.
A r t . 187. L a proposición en que se pida la reform a de
uno o m as artículos, podrá presentarse en cualquiera de las
dos cám aras, firm ada al m enos por un tercio de sus m i e m b r o s
presentes.
A r t . 188. S e r á l e i d a por tres veces con intervalo de seis
dias de una á otra lectura. D e s p u é s de la tercera, se delibe­
rará si há ó no lugar á adm itirla á discusión.
A r t . 189. E n el caso de la afirm ativa, pasará á una co­
m i s i ó n de nueve i n d i v i d u o s elejidos por m a v o r í a absoluta de
4
l a c á m a r a , p a r a q u e e n e l t é r mi n o d e o c h o d i a s p r e s e n t e s u
r e s p e c ti v o i n f o r m e s o b r e l a n e c e s i d a d d e h a c e r la r e f o r m a .
A r t . 190. P r e s e n t a d o se p r o c e d e r á á la d i s c u s i ó n , y se
o b s e r v a r á l o p r e v e n i d o en la f o r m a c i ó n d e las l e y e s ; s i e n d o n e ­
c e s a ri o l o s d o s t e r c i o s d e s u f r a j i o s e n c a d a u n a d é l a s c á m a r a s .
A r t . 191. S a ni
c o n a d a la necesi dad de hacer la r e f o r m a ,
s e r e u ni r á n l a s d o s c á m a r a s p a r a f o r m a r el c o r r e s p o n d i e n t e -
p r o y e c t o ; b a s t a n d o e n este c a s o l a m a y o r í a a b s o l u t a .
A r t . 192. E l m e n c i o n a d o p r o y e c t o p a s a r á a l e j e c u ti v o ,
q ui e n oyendo al Consejo de Estado, lo presentará con su
m e n s a j e a l c o n g r e s o e n s u p r i m e r a r e n o v a ci ó n .
A r t . 193. E n las p r i m e r a s s e si o n e s d e l c o n g r e s o r e n o ­
v a d o , s e r á d i s c u t i d o e l p r o y e c t o p o r l a s d o s c á m a r a s r e u ni d a s ,
y l p q u e se r e s o l v i e r e p o r m a y o r í a a b s o l u t a , se t e n d r á p o r a r t í ­
c u l o c o n s t i t u c i o n a l , y se c o m u n i c a r á a l P o d e r E j e c u t i v o p a r a
s u p u b l i c a c i ó n y o b s e r v a n ci a .
D a d a en la sala d e sesi ones d e l C o n g r e s o en H u a n c a y o
á 10 d e N o v i e m b r e d e 1 8 3 9 . — A g u s t í n Guillermo Charún, i
D ­
p u t a d o p o r C a ñ e t e , P r e si d e n t e : Greg orio Hidal
g o, i D putado
p o r M a y n a s : Antonio Rodrí
g uez, i D p u t a d o por C h a c h a p o y a s :
José Mercedes l ig o, Di p u t a d o p o r P a t á z : José Ciríaco García,
iD p u t a d o p o r l a U ni o n : .Cipriano C. Zeg arra, iD p u t a d o su­
p l e n t e p o r A ri c a : Mariano Becerra, iD p u t a d o por C o n d e s u -
y o s : José Fernandez. Dávlla, i
Y c e - p r ei
s dente, D ip u t a d o por A r e ­
q u i p a : Jost G. Paz Soldán, Di p u t a d o p o r A r e q u i p a : José Mur-
g uia, iD p u t a d o p o r C a m a n á : Mariano Marcelino de Loai/za,
i
D p u t a d o p o r T a r a p a c á : Remijio Jaure
g ul, i D putado por
Huamanga: Pió Vicente Rose/, Di p u t a d o p o r P a ri n a c o c h a s :
José Mariano Akarado, i
D p u t a d o p o r C a n g a l l o : Manuel Tello
ij Calirera, D
i p u t a d o p o r L u c a n a s : Ag ustín Galiano, i
D putado
p o r e l C u z c o : Justo IJerryra, i
D p u t a d o p o r el C u z c o : Apolinar
Mariano Olarte, D
i p u t a d o p o r Q u i s p i c a n c h i : José Benito Cal­
derón, Di p u t a d o p o r P a u c a r t a r a b o : Antonio Cacercs, i
D putado
p o r C a n a s : Marcelino Torres, D i putado por Calca: Laurencio
Poncc, Di p u t a d o p o r A b n n c a y : Santiag o Montesinos, iD putado
p o r C o t a b a m b a s : Pedro Caro, Di p u t a d o p o r C a n c h i s : Melchor
lnojosa, iD p u t a d o p o r C h u m b i b i l c a s : José Arrióla, i
D putado
s u p l e n t e p o r P a r u r o : Gahrlel Del g ado, i
D putado por Huanca-
v e li c a : Narciso de Llmai/lla Fernandez, i D putado por T a y a -
c a j a : Manuel Villarán, D
i p u t a d o p o r H u a y l a s : Antonio Pardo
de Flg ueroa, iD p u t a d o p o r H u a y l a s : Pedro Antonio C'isneros,
iD p u t a d o p o r C o n c h u c o s : Manuel Fernando Rlnco?i, D
i putado
por H u a ri : Juan de Acosta, i
D putado suplente por Pasco:
José fiereza, i
D p u t a d o p o r P a s c o : Greg aria Cartajena, i
D pu-
t a d o por í l ü a n u c o : José de Fuentes í jI urra, Diputado por
íluamalies: Hilario Lira, D i p u t a d o por J a u j a : Femando
José de Torres, D i p u t a d o p o r J a u j a : Estanislao Márquez,
D i p u t a d o p o r J a u j a : Manuel Jesús González, Diputado por
C a j a t a m b o : José Ildtfunso Coloma, Diputado por Cajamar-
«a: José j
Hi inio dé Madalengoi
j tia, Diputado por Trujillo:
Francisco Herrera, D i p u t a d o p o r P a i r a : Manuel Marta de
Herrera, D i p u t a d o p o r P i u r a : Juan de //¡arraguirre. Diputado
p o r H u a m a c h u c o : Joaquín Jiménez, D i p u t a d o por H u a m a c h u -
c o : José Ignacio jVi il, D i p u t a d o p o r J a é n : Juan José Gavina de
Porras, D i p u t a d o p o r C h i c l a y o : Manuel Ferreyros, Diputado
p o r L i m a : Lucas Fellker, D i p u t a d o p o r L i m a : Bernardo Soffia,
D i p u t a d o p o r L i m a : Francisco de Vidal, D i p u t a d o por H u a r o -
c h i r í ; Narciso Fcrnandini, D i p u t a d o s u p l e n t e p o r l e a : Juan,
Bautista Navarrete, D i p u t a d o p o r Y a u y o s : Gregorio Vento,
D i p u t a d o p o r C a n t a : Gaspar Caceres, D i p u t a d o p o r C h a n c a y :
Juan Francisco de Reyes, Diputado por A z a n g a r o : Eugenio
Escobado, D i p u t a d o p o r A z a n g a r o : Melchor Pacheco, Diputado
p o r L a B ) p a < Juan Frisancho, D i p u t a d o por L a m p a : AnatesMU
randa, D i p u t a d o p o r H u a n c a n é : Juan Valdes, D i p u t a d o p o r
C a r u b a y u : Julián Zamalloa, D i p u t a d o por Chucuito: Luis
Sosa, D i p u t a d o p o r C h u c u i t o : Ramón Azpur, Diputado per
C a s t r o - V i r e y n a , s e c r e t a r i o : Jervach Aharez, Diputado por
A n d a h u a y l a s , secretario.
Por t a n t o , m a n d o se i m p r i m a , p u b l i q u e , c i r c u l e y se l e
áé el d e b i d o c u m p l i m i e n t o .
D a d o en la casa del s u p r e m o G o b i e r n o en H u a n c a y o á
d i e z dias del mes de N o v i e m b r e del a ñ o del Señor, de m i l
ochocientos treinta y n u e v e — V i g é s i m o de la I n d e p e n d e n c i a ,
y décimo octavo d e la Repúb lica.—Agustín Gamarru.—El
m i n i s t r o di; g u e r r a y m a r i n a e n c a r g a d o del d e s p a c h o d e h a ­
c i e n d a — Ramón Castilla—El ministro de gob ierno y relaciones
(«steriorea—Benito Laso.

INDICE.
C O N S T I T U C I O N P O L I T I C A DE L A R E P U B L I C A
D E L PERU.

T I T U L O I.
De la n a c i ó n Página 1
T I T U L O II.
De laRelijion 2
T I T U L O III.
De los Peruanos., ,,.,,.,...., ,.,.. 2
T I T U L O TV.
D e la C i u d a d a n í a
T I T U L O V.
De la forma de Gobie rno
T I T U L O VI.
De l P o d e r L e j i s l a t i v o
TITULO VIL
C á m a r a de D i p u t a d o s
T I T U L O VIII.
C á m a r a de Se nadore s
T I T U L O . IX.
F u n c i o ne s comune s á ambas C á m a r a s . . . .
T I T U L O X.
A t r i b u c i o ne s de l Congre so
T I T U L O XI.
F o r m a c i ó n y promulgación de las L e y e s . * * • 1 •*• •
T I T U L O XII.
P o de r .Eje cutivo *
M i n i s t r o s de E s t a d o
T I T U L O XIII.
C o n se j o de E s t a d o
T I T U L O XIV.
P o de r J u d i c i a l
C o r t e supre ma de J u s t i c i a
Cortes supe riore s de J u s t i c i a . . .
J u z g a d o s de prime ra Instancia
D e la administración de J u s t i c i a
T I T U L O XV.
Re i i me n inte rior de la R e p ú b l i c a .
T I T U L O XVI.
Policía
T I T U L O XVII.
De la fue rza pública
T I T U L O XVIII.
Garantías Nacionale s
< r aran ti as individuale s..
T I T U L O XIX.
Obse rvancia \ re forma d « ^ * á » f e * u u c i o n ,. 2*

Potrebbero piacerti anche