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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE ILHA SOLTEIRA

Técnico em Mecânica

LÚCIO DOS REIS RODRIGUES


LUIS FELIPE REIS SILVA
MARCUS VINICIUS DA SILVA FARIAS
PAULO HENRIQUE OLIVEIRA DA SILVA
PEDRO HENRIQUE DA SILVA

REFORMA FERRAMENTARIA: Organização Industrial

Ilha Solteira-SP
2019
LÚCIO DOS REIS RODRIGUES
LUIS FELIPE REIS SILVA
MARCUS VINICIUS DA SILVA FARIAS
PAULO HENRIQUE OLIVEIRA DA SILVA
PEDRO HENRIQUE DA SILVA

REFORMA FERRAMENTARIA: Organização Industrial

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso Técnico em
Mecânica da ETEC de Ilha Solteira,
orientado pelo Prof. Andreyson, como
requisito parcial para obtenção do título
de Técnico em Mecânica.

Ilha Solteira-SP
2019
Catalogação na Publicação
Serviço de Biblioteca e Documentação
Escola Técnica Estadual de Ilha Soltei

Rodrigues, Lúcio dos Reis


Silva, Luis Felipe Reis
Farias, Marcus Vinicius Da Silva
da Silva, Paulo Henrique Oliveira
da Silva, Pedro Henrique

Reforma Ferramentaria: Organização Industrial. Lúcio Dos Reis Rodrigues,


Luis Felipe Reis Silva, Marcus Vinicius Da Silva Farias, Paulo Henrique
Oliveira Da Silva, Pedro Henrique Da Silva. Ilha Solteira: Etec, 2019.
74 p.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Escola Técnica Estadual de


Ilha Solteira-SP, 2019.

Orientador: Prof. Andreyson Bicudo Jambersi

1. Organização Industrial. 2. Estrutura metálica. 3. Ferramentaria.


TERMO DE AUTENTICIDADE

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Nós, alunos abaixo assinados, regularmente matriculados no Curso Técnico em


Mecânica na ETEC de Ilha Solteira, declaramos ter pleno conhecimento do
Regulamento para realização do Trabalho de Conclusão de Curso do Centro Paula
Souza. Declaramos, ainda, que o presente trabalho é resultado do nosso próprio
esforço e que não há cópias ou plágios de obras impressas e eletrônicas.

Ilha Solteira, 19 de Novembro de 2019.

Nome dos autores RG Assinatura


Lúcio dos Reis Rodrigues 58.454.083-8
Luis Felipe Reis Silva 34.005.727-0
Marcus Vinicius da Silva Farias 55.163.517-4
Paulo Henrique Oliveira da SIlva 42.351.100-8
Pedro Henrique da Silva 55.163.532-0

Ilha Solteira-SP
2019
TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE DIVULGAÇÃO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Nós, abaixo assinados, na qualidade de titulares dos direitos morais e patrimoniais do


Trabalho de Conclusão de Curso – TCC: Reforma da Ferramentaria, regularmente
matriculados no Curso Técnico em Mecânica, autorizamos a ETEC de Ilha Solteira, a
divulgar, reproduzir e/ou disponibilizar a obra ou parte dela, em meio impresso e/ou
virtual – Internet a partir desta data, por tempo indeterminado.

Ilha Solteira, 19 de novembro de 2019.

Nome dos autores RG Assinatura


Lúcio dos Reis Rodrigues 58.454.083-8
Luis Felipe Reis Silva 34.005.727-0
Marcus Vinicius da Silva Farias 55.163.517-4
Paulo Henrique Oliveira da Silva 42.351.100-8
Pedro Henrique da Silva 55.163.532-0

Ilha Solteira-SP
2019
LÚCIO DOS REIS RODRIGUES
LUIS FELIPE REIS SILVA
MARCUS VINICIUS DA SILVA FARIAS
PAULO HENRIQUE OLIVEIRA DA SILVA
PEDRO HENRIQUE DA SILVA

REFORMA FERRAMENTARIA: Organização Industrial

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


a ETEC de Ilha Solteira como requisito parcial
para obtenção do título de Técnico em
Mecânica.

Escola Técnica Estadual de Ilha Solteira.

Aprovação: _____/_____/________

Prof. Me. Andreyson Bicudo Jambersi


Etec de Ilha Solteira

Prof. Dr. Alex Pereira da Cunha


Etec de Ilha Solteira

Prof. Esp. João Antônio da Silva


Etec de Ilha Solteira
Dedico este trabalho especialmente aos
meus familiares, amigos e professores.
AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus, nosso protetor e fonte de vida.


Ao orientador, Prof. Andreyson Bicudo Jambersi pela valorosa orientação,
dedicação e atenção.
À ETEC de Ilha Solteira – Centro Paula Souza, por disponibilizar os recursos
necessários à execução e finalização desta dissertação.
“O sucesso nasce do querer, da
determinação e persistência em se chegar
a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo,
quem busca e vence obstáculos, no
mínimo fará coisa admiráveis”.

JOSÉ DE ALENCAR
RESUMO

O projeto consiste em uma reforma na ferramentaria de nossa instituição, com a


construção de uma estrutura metálica para sustento de um telhado de zinco, também
organização do ferramental, padronização do layout e mudanças estéticas do
ambiente. É realizado essas melhorias através do estudo de tempo das aulas de
organização industrial e é aplicado conhecimentos sobre as aulas de segurança do
trabalho com o intuito de incentivar o trabalho produtivo em nossa oficina ao otimizar
o tempo de trabalho e evitar riscos biológicos que haviam na mesma.
Palavras-chave: Organização Industrial. Estrutura metálica. Ferramentaria.
ABSTRACT

This project consists of a renovation of the tool warehouse of the Etec de Ilha Solteira
institution, since the construction of a metallic structure to roof sustentation, but also
the tools arrangement, layout normalization and statically changes of the environment.
Those improvements are performed through the study of time from the industrial
arrangement classes and it is applied also knowledge from work’s security with the
intuit of work stimulation in our laboratory of mechanics to time optimization of the work,
avoiding biological risks that were present at the beginning.
Keywords: industrial arrangement. Metal structure. Tool warehouse.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Ferramentas utilizadas na mecânica......................................................... 16


Figura 2- Detalhamento de uma máquina esmerilhadora. ........................................ 18
Figura 3 - Detalhamento do rebolo da esmelhiradeira. ............................................. 19
Figura 4 - Demonstração da subdivisão das operações de furação.......................... 19
Figura 5 – ilustração da furadeira de bancada. ......................................................... 20
Figura 6 - Furadeira elétrica portátil. ......................................................................... 21
Figura 7 - Brocas de aço rápido aplicadas em ferros e metais.................................. 22
Figura 8 - Detalhamento de uma broca Helicoidal. ................................................... 22
Figura 9 - Serrote ...................................................................................................... 23
Figura 10 - Eletrodo Revestido .................................................................................. 24
Figura 11 - Processo de soldagem com eletrodo revestido ....................................... 25
Figura 12 - União de chapas com elementos de fixação ........................................... 26
Figura 13 - exemplos de elementos de fixação tipo permanente .............................. 26
Figura 14 - Estrutura de um rebite............................................................................. 27
Figura 15 - Rosca ...................................................................................................... 28
Figura 16 - Exemplificação de uma Rosca ................................................................ 29
Figura 17 - Roscas na União e desmontagens de peças .......................................... 29
Figura 18 - Estrutura do parafuso.............................................................................. 30
Figura 19 - Composição do parafuso ........................................................................ 30
Figura 20 - Diversidade de estrutura do parafusos ................................................... 31
Figura 21 - Rosca de perfil triangular ........................................................................ 32
Figura 22 - Aplicação da arruela em conjunto com o parafuso. ................................ 33
Figura 23 - Arruela Lisa. ............................................................................................ 33
Figura 24 – Frederick Taylor ...................................................................................... 34
Figura 25 - Frank e Lillian Gilbreth ........................................................................... 35
Figura 26 - Limpeza da ferramentaria para iniciação do projeto de construção ........ 40
Figura 27 - Retirada do ferramental .......................................................................... 41
Figura 28 - corte de 4 pedaços de viga base ............................................................ 42
Figura 29 - Viga base parafusada na parede ............................................................ 42
Figura 30 - Solda unindo viga base e inclinada ......................................................... 43
Figura 31 – União viga inclinada com viga frontal ..................................................... 43
Figura 32 - Solda unindo suporte de metalão com a viga inclinada .......................... 44
Figura 33 - Dimensionamento telhado ferramentaria ................................................ 44
Figura 34 - Colocação do telhado de zinco realizada ................................................ 45
Figura 35 - fixação telha com estrutura ..................................................................... 45
Figura 36 - Aplicação da espuma expansiva ............................................................. 46
Figura 37 - Sarrafos de madeira................................................................................ 46
Figura 38 - Forro sendo colocado recorte por recorte ............................................... 47
Figura 39 - Instalação da lâmpada de teto ................................................................ 47
Figura 40 – Banners educativos ................................................................................ 48
Figura 41 - Soldagem dos metalões e instalação da madeira de sustento da mesa. 49
Figura 42 - painel antes do início do projeto ............................................................. 50
Figura 43 - Painel reformado e pintado ..................................................................... 50
Figura 44 - prateleira de madeira pintada ................................................................. 51
Figura 45 - pré organização da ferramentaria ........................................................... 52
Figura 46 – prateleira realocada................................................................................ 52
Figura 47 – figuras de linguagens identificando cada chave do painel ..................... 53
Figura 48 – figuras de linguagem identificando ferramentas nas prateleiras ............ 54
Figura 49 – Numeração e letreiro das pratelieras identificando as mesmas ............. 54
Figura 50– Antes do início do projeto ........................................................................ 56
Figura 51 - Antes do início do projeto ........................................................................ 56
Figura 52 - Depois da finalização do projeto ............................................................. 57
Figura 53 – Painel depois da finalização do projeto .................................................. 57
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14

1.1 Objetivo ........................................................................................................ 14

1.1.1 Objetivos Específicos ................................................................................ 14

1.2 Justificativa ................................................................................................... 15

1.3 Metodologia .................................................................................................. 15

2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 16

2.1 Ferramentas ................................................................................................. 16

2.2 Corte ............................................................................................................ 16

2.3 Lixamento..................................................................................................... 17

2.3.1 ESMERILHADEIRA ............................................................................... 17

2.3.2 DISCOS E REBOLOS ........................................................................... 18

2.4 FURAÇÃO .................................................................................................... 19

2.4.1 FURADEIRA .......................................................................................... 20

2.4.2 BROCAS ............................................................................................... 21

2.5. SERRAMENTO............................................................................................... 23

2.5.1. SERROTE ................................................................................................ 23

2.6. SOLDAGEM ................................................................................................... 24

2.6.1 SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO .......................................... 24

2.7 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO ............................................................................ 25

2.7.1 TIPOS DE ELEMENTOS DE FIXAÇÃO .................................................... 27

2.8. Teoria da administração cientifica ................................................................... 34

2.8.1. Os principios de taylor ................................................................................. 34

2.8.2. Os estudos dos gilbreth ............................................................................... 35

2.9. A organização do espaço ................................................................................ 36

2.9.1 Tipos de leiaute ......................................................................................... 36

2.10 Metodologia Japonesa 5s .............................................................................. 37


2.10.1 Seiri - Senso de utilização ....................................................................... 37

2.10.2 Seiton - senso de organização ................................................................ 37

2.10.3 Seiso - senso de limpeza ........................................................................ 37

2.10.4 Seiketsu - senso de saúde ...................................................................... 38

2.10.5 Shitsuke - senso de autodisciplina .......................................................... 38

3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 39

3.1 Materiais .......................................................................................................... 39

3.2 Métodos ........................................................................................................... 39

3.2.1 LIMPEZA E RETIRADA DO FERRAMENTAL ........................................... 40

3.2.2. CONSTRUÇÃO DO TELHADO FERRAMENTARIA .................................... 41

3.2.2.1 Telhado de zinco .................................................................................... 44

3.2.2.2 Forro PVC ............................................................................................. 46

3.2.3 Pintura e instalações de banner educativos ferramentaria ........................... 48

3.2.4 Construção de uma mesa e reforma do painel ............................................. 48

3.2.5 REFORMA E INSTALAÇÕES DE PRATELEIRAS........................................ 51

3.2.6 REALIZAÇÃO DO INVENTÁRIO E FABRICAÇÃO DE FIGURAS DE


LINGUAGEM DA FERRAMENTARIA .................................................................... 53

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 55

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 58

6 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ...................................................... 59

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 60

APÊNDICE A - CRONOGRAMA DE TRABALHO ..................................................... 62

APÊNDICE B - INVENTÁRIO.................................................................................... 63

APÊNDICE C – DESENHOS TÉCNICOS DA ESTRUTURA METÁLICA E DA MESA


.................................................................................................................................. 68

APÊNDICE D – SUGESTÃO DE MANUTENÇÃO DA FERRAMENTARIA ............... 74


14

1 INTRODUÇÃO

Ferramentaria é um local onde ocorre fabricação de ferramentas ou a guarda


delas. A mesma é muito importante na indústria metal mecânica pelo fato de catalogar
e depositar o ferramental da organização, além de facilitar a vida do operário quando
há a necessidade de realizar um trabalho com uma determinada ferramenta
especifica, tornando o trabalho mais produtivo ao otimizar seu tempo.
A ferramentaria da nossa instituição se encontra em um estado desorganizado,
ou seja, não atendendo os requerimentos ergonômicos para que se realize um
trabalho mais produtivo e de qualidade.
Nela, é necessário que alguns pré-requisitos ergonômicos sejam atendidos, tais
como: organização, limpeza e segurança. Tendo em vista esses requisitos, foi notório
que a ferramentaria de nossa instituição precisava de uma mudança em seu layout
para que os trabalhos envolvidos na área da metal mecânica fossem mais produtivos
e eficazes. Para isso aplicamos a renomada metodologia japonesa 5s.

1.1 OBJETIVO

Este trabalho tem por objetivo principal realizar o planejamento e reforma


da ferramentaria da oficina mecânica da ETEC de Ilha Solteira, tornando-a um
ambiente estruturado, padronizado e ergonômico, para que a mesma atenda
aos usuários/alunos de forma acessível e eficiente.

1.1.1 Objetivos Específicos

• Dimensionar e ajustar layout da ferramentaria;


• Aplicar o método 5s;
• Padronizar e produzir etiquetagem para catalogar ferramental;
• Reaproveitar materiais;
• Aumentar a produtividade na própria área da ferramentaria e nas aulas
práticas que fazem uso desta.
15

1.2 JUSTIFICATIVA

A ferramentaria da oficina mecânica da ETEC de Ilha Solteira atualmente passa


por problemas como desorganização, falta de ergonomia e problemas relacionados à
segurança do trabalho. Visto a importância da ferramentaria no desenvolvimento de
atividades práticas tivemos a ideia de realizar uma reforma na mesma, com o intuito
de organiza-la e padroniza-la para otimizar o tempo de aulas práticas e diminuir os
risco que nela apresenta.

1.3 METODOLOGIA

O presente trabalho se trata de um estudo de caso envolvendo o projeto e


fabricação de uma estrutura metálica para suporte da ferramentaria, e também,
organização Industrial com a aplicação da ferramenta de 5s com a finalidade de ajudar
nos processos da área metal mecânica e reduzir os riscos de segurança que a mesma
apresenta.
16

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo serão discutidos os principais conceitos e processos de


fabricação utilizados no desenvolvimento da parte prática para que se tenha um
entendimento melhor na parte de métodos utilizados.

2.1 FERRAMENTAS

Do latim ferramenta, uma ferramenta é um instrumento que permite


realizar determinados trabalhos. Estes objetos foram concebidos para facilitar
a realização de uma tarefa mecânica que requer do uso de alguma força. A
chave de fenda, a pinça e o martelo são exemplos de ferramentas. A figura 01
à seguir demonstra algumas ferramentas:

Figura 1 - Ferramentas utilizadas na mecânica.

Fonte: Westrol (2019)

2.2 CORTE

O conceito de corte é a retirada de uma parte de uma chapa de metal


plana de formato qualquer (RIBEIRO, 2013).
17

Principais tipos ou maneiras de corte são:


• Puncionar: corte por meio de furos de pequenas dimensões.
• Seccionar: abrir furos de qualquer formado e de grandes dimensões.
• Entalhar: tirar pedaços, cortar um entalhe no contorno de uma peça já
formada.
• Corte parcial: um corte incompleto, no qual a parte cortada fica presa à chapa.
• Recorte: corte os excedentes de material de uma peça à qual foi dada outra
forma.
• Repassar: cortar uma peça pela segunda vez, obtendo uma forma exata.

2.3 LIXAMENTO

No lixamento, a superfície metálica da peça é desgastada até o ponto em que


os defeitos tenham sido removidos totalmente. O instrumento utilizado é a lixa, que
pode ser usada manualmente, ou com máquinas.
O lixamento manual consiste em se lixar a amostra sucessivamente com folhas
de lixas abrasivas. Essa operação tem como objetivo eliminar riscos e marcas mais
profundas na superfície oferecendo um melhor acabamento a ela, preparando para
polir ou pintar (ROHDE, 2010).
Em algumas operações de pintura, utilizam-se lixas de granulação mais fina.
Em processo de lixamento, os riscos ou imperfeições são eliminados com lixas mais
grossas. Na sequência, aplicam-se lixas menores com a finalidade de apagar riscos
causados pelas lixas anteriores. Devido ao grau de perfeição requerida em
acabamentos, é essencial que cada etapa de preparação seja executada
cautelosamente, é um dos processos mais demorados na preparação dos metais
(ROHDE, 2010).

2.3.1 ESMERILHADEIRA

Criada nos anos 30, a ferramenta multiuso é composta por motor elétrico que
aciona um disco ou esmeril que desbasta um objeto por abrasão. A principal função
dessa ferramenta é o desbaste, ou seja, esmerilhar ou lixar.
O processo de desbaste ou esmerilhamento tem o propósito de dar
18

acabamento a superfícies, especialmente melhorar a qualidade de acabamento


delas. No processo de corte, a intenção é separar material, através de um disco
abrasivo que fará um corte limpo no metal, cindindo as partes com maior
facilidade (LEONARDO PASTRE, 2019).
A Figura 02 demonstra um detalhamento da máquina esmerilhadora que
é usada para lixar peças e chapas metálicas.

Figura 2- Detalhamento de uma máquina esmerilhadora.

Fonte: FERMAT (2011)

2.3.2 DISCOS E REBOLOS

Para escolher o disco adequado para o processo, basta verificar


algumas informações descritas na etiqueta de identificação do disco onde estão
presentes todas informações, como a composição das resinas. O diâmetro do
furo de montagem pode variar de acordo com a esmerilhadora. Algumas usam
placa reforçada e outras uma bucha cônica, como demostra à Figura 03.
19

Figura 3 - Detalhamento do rebolo da esmelhiradeira.

Fonte: FERMAT (2011)

2.4 FURAÇÃO

A furação é um processo mecânico de usinagem para obter um furo em geral


cilíndrico em uma peça, com o uso da broca, normalmente multicortante. A ferramenta
ou a peça giram, e tanto a ferramenta como a peça podem se deslocar segundo uma
trajetória retilínea, coincidente ou paralela ao eixo principal da máquina, dependendo
do tipo de máquina (FERRARESI, 1977). Como demonstra à figura 04:

Figura 4 - Demonstração da subdivisão das operações de furação.

Fonte: TELECURSO 2000 (1996)


20

2.4.1 FURADEIRA

Pode-se considerar como uma máquina ferramenta especializada, uma


vez que sua função é apenas abrir furos, de modo que todo processo ocorre
mecanicamente e possibilita a utilização correta da broca, a ferramenta de
corte, podendo obter furos muito precisos.
O desenvolvimento tecnológico permitiu a criação de diferentes tipos de
máquinas a partir da furadeira a arco. Com o passar dos anos, os irmãos
Wilhelm Emil Fein e Carl Fein, em Stuttgart, Alemanha 1923, criaram a furadeira
elétrica portátil. A furadeira pode ser aprimorada para diferentes tipos de
dimensões de furos, aplicações em grande escala e industrial (MULTICOISAS,
2017).
Na indústria atual pode-se encontrar dos mais variados tipos de
furadeiras. Uma delas é a furadeira de bancada que utilizamos no
desenvolvimento deste trabalho, como demonstra a Figura 05:

Figura 5 – ilustração da furadeira de bancada.

Fonte: (DOCPLAYER, 2015)

A princípio, a furadeira sensitiva conta com uma árvore, que pode variar
a velocidade de rotação, onde a mesma se movimenta na mesma direção do
21

eixo através da alavanca de avanço, e a peça a ser furada é fixada na mesa por
parafusos ou outros meios de fixação. A mesa pode ser deslocada para cima ou para
baixo ao longo da coluna e pode girar em torno de seu próprio eixo.
Furadeira elétrica portátil, muito conhecida por sua funcionalidade, funciona
com o avanço e direção do furo, totalmente manual, possibilitando a furação de
componentes grandes e acessos restritos.
Salvo que, para a realização de furos, a peça ou componente a ser furado deve
estar firme e completamente apoiado e, para sua operação, deve-se utilizar as duas
mãos, uma vez que seu formato é totalmente anatômico para a utilização livre,
conforme demonstra a Figura 06.

Figura 6 - Furadeira elétrica portátil.

Fonte: Leroy Merlin (2019)

2.4.2 BROCAS

A ferramenta que faz a furação é denominada broca. Na execução do processo,


a ferramenta recebe o movimento de rotação, este que causa o corte no material. O
movimento de avanço ou penetração determina a profundidade do furo na peça ou a
penetração da ferramenta. Pode-se encontrar diferentes tipos de brocas para
determinados materiais.
Nesta seção será abordada apenas a broca de aço rápido que foi utilizada para
o desenvolvimento do projeto, como demonstrado a figura 07:
22

Figura 7 - Brocas de aço rápido aplicadas em ferros e metais.

Fonte: Leroy Merlin (2019)

As brocas helicoidais podem ser divididas em três partes, projetadas com


intenção de facilitar situações como fixação, afiação. As partes são corpo, haste e
ponta.
● Haste: a parte responsável pela fixação na máquina. Ela pode ser
cônica ou cilíndrica.
● Corpo: parte que corresponde ao comprimento utilizável da
ferramenta. Também funciona como guia, onde, na mesma, encontra-se dois
canais em forma helicoidal
● Ponta: é a extremidade da ferramenta responsável pelo corte e onde
recebe a afiação. Possui um ângulo de ponta, que varia de acordo com o
trabalho a ser submetida.
Todas as partes citadas anteriormente são representadas na Figura 08:

Figura 8 - Detalhamento de uma broca Helicoidal.

Fonte: Telecurso 2000 (1996)


23

Na extremidade da ponta, a broca possui duas arestas de corte, que funciona


tecnicamente como duas ferramentas de corte e, consequentemente, os cavacos
saem por dois lados, totalmente simétricos.

2.5. SERRAMENTO

Operação que consiste em cortar, abrir fenda ou abrir rasgos em um material,


executada com serra ou serrote. A serra manual é uma ferramenta composta de um
arco de aço-carbono, onde deve ser montada uma lâmina de aço-rápido ou aço
carbono dentada. As lâminas das serras ainda podem possuir dentes travados
alternadamente, cuja finalidade é facilitar o movimento da serra e reduzir seu atrito
com a peça.

2.5.1. SERROTE

O serrote é um tipo de serra manual em que a lâmina é acompanhada por uma


alça localizada em uma de suas extremidades e que é utilizada para segurar a
ferramenta. Também conhecido como “serrinha”, o arco de serra é indicado para
cortes manuais simples, como em tubos de PVC, por exemplo. Um ponto que deve
ser considerado é a quantidade de dentes. A regra é simples: quanto mais dentes a
serra tiver, mais fino será o corte por ela executado. A Figura 10 demonstra um serrote:

Figura 9 - Serrote

Fonte: Leroy Merlin (2019)


24

2.6. SOLDAGEM

A soldagem nada mais é que a junção de duas partes metálicas feita a


parte de uma fonte de calor, podendo ou não utilizar pressão. E como questões
principais do processo de soldagem, tem-se:
 Cuidado para evitar o contato do material aquecido com ar atmosférico;
 A remoção de resíduos que estão nas superfícies dos materiais;
 O controle das transformações de fase nas juntas soldadas.

2.6.1 SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO

O eletrodo revestido é constituído de um núcleo metálico chamado alma,


que pode ser ou não da mesma natureza do metal-base, porque o revestimento
pode, entre outras coisas, complementar sua composição química. Desse
modo, se o material a ser soldado é um aço de baixo carbono e baixa liga, a
alma será de aço com carbono (aço efervescente). Se o material for aço
inoxidável, a alma será de aço de baixo carbono (efervescente) ou aço
inoxidável. Se for necessário soldar ferro fundido, a alma será de níquel puro
ou liga de ferro-níquel, de ferro fundido, de aço.
O revestimento é composto de elementos de liga e desoxidantes (tais
como ferrosilício, ferro-manganês), estabilizadores de arco, formadores de
escória, materiais fundentes (tais como óxido de ferro e óxido de manganês) e
de materiais que formam a atmosfera protetora (tais como dextrina, carbonatos,
celulose). As Figuras 11 e 12 demonstram como funciona o processo:

Figura 10 - Eletrodo Revestido

Fonte: Telecurso 2000 (1996)


25

Figura 11 - Processo de soldagem com eletrodo revestido

Fonte: ESAB (2019)

Além de proteção contra a contaminação atmosférica, o revestimento tem as


seguintes funções:
1. Reduzir a velocidade de solidificação, por meio da escória.
2. Proteger contra a ação da atmosfera e permitir a de gaseificação do metal
de solda por meio de escória.
3. Facilitar a abertura do arco, além de estabilizá-lo.
4. Introduzir elementos de liga no depósito e desoxidar o metal.
5. Facilitar a soldagem em diversas posições de trabalho.
6. Guiar as gotas em fusão na direção da poça de fusão.
7. Isolar eletricamente na soldagem de chanfros estreitos de difícil acesso, a
fim de evitar a abertura do arco em pontos indesejáveis.

2.7 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

Na mecânica, é muito comum a necessidade de unir peças como chapas, perfis


e barras. Qualquer construção, por mais simples que seja, exige união de peças entre
si, como demonstra a Figura 13:
26

Figura 12 - União de chapas com elementos de fixação

Fonte: Telecurso 2000 (1996)

Entretanto, em mecânica, as peças a serem unidas exigem elementos


próprios de união que são denominados elementos de fixação.
Numa classificação geral, os elementos de fixação mais usados em
mecânica são: rebites, pinos, cavilhas, parafusos, porcas, arruelas, chavetas
etc.
A união de peças feita pelos elementos de fixação pode ser de dois tipos:
móvel ou permanente.
Nesse projeto são utilizados os tipos permanentes. No tipo de união
permanente, os elementos de fixação, uma vez instalados, não podem ser
retirados sem que fiquem inutilizados. É o caso, por exemplo, de uniões feitas
com rebites e soldas, como mostra a Figura 13.

Figura 13 - exemplos de elementos de fixação tipo permanente

Fonte: Telecurso 2000 (1996)

Tanto os elementos de fixação móvel como os elementos de fixação


permanente devem ser usados com muita habilidade e cuidado porque são,
27

geralmente, os componentes mais frágeis do projeto. Assim, para projetar um conjunto


mecânico, é preciso escolher o elemento de fixação adequado ao tipo de peças que
irão ser unidas ou fixadas. Se, por exemplo, unirmos peças robustas com elementos
de fixação fracos e mal planejados, o conjunto apresentará falhas e poderá ficar
inutilizado. Ocorrerá, portanto, desperdício de tempo, de materiais e de recursos
financeiros.

2.7.1 TIPOS DE ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

2.7.1.1. REBITE

Um rebite compõe-se de um corpo em forma de eixo cilíndrico e de uma


cabeça. A cabeça pode ter vários formatos.
Os rebites são peças fabricadas em aço, alumínio, cobre ou latão. Unem
rigidamente peças ou chapas, principalmente, em estruturas metálicas, de
reservatórios, caldeiras, máquinas, navios, aviões, veículos de transporte e treliças.
Como demonstra a figura 14 à seguir:

Figura 14 - Estrutura de um rebite

Fonte: Telecurso 2000 (1996)

Tipos de rebite e suas proporções

A Tabela 01 mostra a classificação dos rebites em função do formato da


cabeça e de seu emprego geral.
28

Tabela 1 - classificação dos rebites em função do formato da cabeça e de seu emprego geral.

Fonte: Telecurso 2000 (1996)

2.7.1.2 PARAFUSOS

Todo parafuso tem rosca de diversos tipos. A Figura 15 demonstra uma


rosca:

Figura 15 - Rosca

Fonte: Telecurso 2000 (1996).


29

ROSCAS

Rosca é um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica. Como


demonstrado na Figura 16:

Figura 16 - Exemplificação de uma Rosca

Fonte: Telecurso 2000 (1996)

As roscas podem ser internas ou externas. As roscas internas encontram-se no


interior das porcas. As roscas externas se localizam no corpo dos parafusos.
As roscas permitem a união e desmontagem de peças, como demonstra a
figura 17:

Figura 17 - Roscas na União e desmontagens de peças

Fonte: Telecurso 2000 (1996)

As roscas permitem, também, movimento de peças. O parafuso que movimenta


a mandíbula móvel da morsa é um exemplo de movimento de peças.
30

Parafusos

Outro elemento de fundamental importância é o parafuso. Parafusos são


elementos de fixação, empregados na união não permanente de peças, isto é,
as peças podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e
desapertar os parafusos que as mantêm unidas.
Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da haste
e do tipo de acionamento, como demonstra a Figura 18:

Figura 18 - Estrutura do parafuso

Fonte: Telecurso 2000 (1996)

O tipo de acionamento está relacionado com o tipo de cabeça do


parafuso. Por exemplo, um parafuso de cabeça sextavada é acionado por
chave de boca ou de estria.
Em geral, o parafuso é composto de duas partes: cabeça e corpo. Como
demonstra a Figura 19:

Figura 19 - Composição do parafuso

Fonte: Telecurso 2000 (1996)


31

O corpo do parafuso pode ser cilíndrico ou cônico, totalmente roscado ou


parcialmente roscado. A cabeça pode apresentar vários formatos, inclusive
parafusos sem cabeça.

Figura 20 - Diversidade de estrutura do parafusos

Fonte: Telecurso 2000 (1996)

Há uma enorme variedade de parafusos que podem ser diferenciados pelo


formato da cabeça, do corpo e da ponta. Essas diferenças, determinadas pela
função dos parafusos, permite classificá-los em quatro grandes grupos: parafusos
passantes, parafusos não-passantes, parafusos de pressão, parafusos
prisioneiros.

2.7.1.4 PORCAS

Porca é uma peça de forma prismática ou cilíndrica, geralmente metálica,


com um furo roscado no qual se encaixa um parafuso, ou uma barra roscada. Em
conjunto com um parafuso, a porca é um acessório amplamente utilizado na união de
peças.
A porca está sempre ligada a um parafuso. A parte externa tem vários
formatos para atender a diversos tipos de aplicação. Assim, existem porcas que
32

servem tanto como elementos de fixação como de transmissão.

Material de fabricação

As porcas são fabricadas de diversos materiais: aço, bronze, latão, alumínio,


plástico.
Há casos especiais em que as porcas recebem banhos de galvanização,
zincagem e bicromatização para protegê-las contra a corrosão (ferrugem).

Tipos de rosca

O perfil da rosca varia de acordo com o tipo de aplicação que se deseja. As


porcas usadas para fixação geralmente têm roscas com perfil triangular. No presente
projeto, utilizou-se a rosca triangular para melhor fixação das vigas e telhado, como
demostra a Figura 21:

Figura 21 - Rosca de perfil triangular

Fonte: Telecurso 2000 (1996)

2.7.1.3 Arruelas

A maioria dos conjuntos mecânicos apresenta elementos de fixação. Onde quer


que se usem esses elementos, seja em máquinas ou em veículos automotivos, existe
o perigo de se produzir, em virtude das vibrações, um afrouxamento imprevisto no
aperto do parafuso. Para evitar esse inconveniente utilizamos um elemento de
máquina chamado arruela. De acordo com a Figura 22:
33

Figura 22 - Aplicação da arruela em conjunto com o parafuso.

Fonte: Telecurso 2000 (1996)

As arruelas têm a função de distribuir igualmente a força de aperto entre a


porca, o parafuso e as partes montadas. Em algumas situações, também funcionam
como elementos de trava.
Os materiais mais utilizados na fabricação das arruelas são aço-carbono,
cobre e latão.
Em nosso TCC utilizamos a arruela lisa, cuja mesma, tem, além de distribuir
igualmente o aperto, a arruela lisa tem, também, a função
de melhorar os aspectos do conjunto.
A arruela lisa, por não ter elemento de trava, é utilizada em órgãos de máquinas
que sofrem pequenas vibrações.

Figura 23 - Arruela Lisa.

Fonte: Telecurso 2000 (1996)


34

2.8. TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA

Formulada por Frederick W. Taylor, Henry L. Gantt e frank e lillian Gilbreth,


entre 1890 e 1930, a organização cientifica do trabalho deu ênfase ás tarefas e
desenvolveu princípios na organização do trabalho.

2.8.1. OS PRINCIPIOS DE TAYLOR

Os princípios do taylorismo podem ser sintetizados nos seguintes itens:


 Desenvolver uma ciência da administração. Reduzir o saber do operário a
seus elementos mais simples. Desenvolver o melhor método para realizar
cada tarefa;
 Selecionar bem e habilitar (treinar e aperfeiçoar) o trabalhador para a
tarefa pela qual será responsável;
 Aplicar a ciência do trabalho e controlar cada detalhe de execução;
 Dividir equitativamente o trabalho e as responsabilidades entre a direção e
o operário.
A Figura 24 demonstra Frederick Taylor (pai da ciência administrativa).

Figura 24 – Frederick Taylor

Fonte: (da SILVA, AVANZI, 2011)


35

2.8.2. OS ESTUDOS DOS GILBRETH

Os estudos de Frank e Lillian Gilbreth estão relacionados a economia de movimento


e ao bem-estar do trabalhador, Figura 25 demonstrando fotografia do casal Gilbreth.

Figura 25 - Frank e Lillian Gilbreth

Fonte: (da SILVA, AVANZI, 2011)

Frank Gilbreth (1868-1924) estudou os movimentos e os tempos de produção.


Percebeu que o movimento e a fadiga estão interligados. Cada movimento eliminado
reduziria a fadiga. Para Gilbreth, o trabalhador pode aumentar os instantes de
felicidade, reduzindo a fadiga.
A fadiga se reduz se o trabalhador exercitar certa consciência e organização no
trabalho: conhecer bem seu ofício, trabalhar rápido, fazer o mínimo de movimento
para alcançar o resultado desejado e, também, executar o serviço atual, preparar-se
para o posto imediatamente superior e treinar seu sucessor, tudo ao mesmo tempo.
A psicóloga do trabalho Lilian Gilbreth (1878-1972) pesquisou a condição para
o bem-estar individual do trabalhador. Para ela, o objetivo final da administração
cientifica era ajudar os trabalhadores a alcançar seu potencial máximo como seres
humanos.
36

2.9. A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO

Pode ser chamado de leiaute a organização do espaço, e tem como base da


organização o dimensionamento com o apoio do desenho técnico do local a ser
organizado, levado em consideração a disposição física do equipamento, ferramenta,
dos materiais e a armazenagem de, e principalmente a circulação de pessoas no local.
O leiaute tem como principal base a organização racional do espaço em uma
instalação com base em um projeto. Tendo em vista o fluxo de materiais, atividade
realizada no local, integração do espaço com os objetos e a qualidade do trabalho
com adequação do espaço.

2.9.1 Tipos de leiaute

2.9.1.1 Leiaute por posição fixa

Quando o produto que está sendo fabricado ou processado tem posição fixa. É
usando para montagens complexa e normalmente de grande porte. Os componentes
menores podem ser produzidos em outros setores, que utilizam diferentes tipos de
leiaute, e posteriormente transferidos para o local da fabricação ou montagem final.

2.9.1.2 Leiaute funcional ou por processo

Quando se agrupam todas as operações de um mesmo tipo de processo.

2.9.1.3 Leiaute linear

Mais conhecido por linha de produção ou de montagem, ou ainda, de produto.


O material é que se move, com os equipamentos dispostos de acordo com a
sequência de operações, mantendo um fluxo progressivo.
37

2.9.1.4 Leiaute celular ou híbrido ou por tecnologia de grupo

Reúne tipo de maquinas e equipamento diferente, agrupados em centros de


trabalho. São células dedicadas a uma gama limitada de produtos. Peças codificadas
por semelhança. O material e as pessoas se movem. Os equipamentos são dispostos
de acordo com a necessidade, para facilitar o trabalho do grupo.

2.10 METODOLOGIA JAPONESA 5S

O conceito 5s consiste em 5 conceitos que dão o seu nome, esses são: Seiri,
Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke, que traduzidas ao português caracteriza com a
palavra ‘senso’ visando não descaracterizar com a ideia do programa. Esses são:
senso de utilização, senso de organização, senso de limpeza, senso de saúde e senso
de autodisciplina. Vejamos esses sensos separadamente.

2.10.1 Seiri - Senso de utilização

 Ganho de espaço;
 Facilidade de limpeza e manutenção;
 Melhor controle dos estoques;
 Redução de custos;
 Preparação do ambiente para aplicação dos demais conceitos de 5S.

2.10.2 Seiton - senso de organização

 Economia de tempo;
 Facilidade na localização das ferramentas;
 Redução de pontos inseguros.

2.10.3 Seiso - senso de limpeza

 Ambiente saudável e agradável;


 Redução da possibilidade de acidentes;
38

 Melhor conservação de ferramentas e equipamentos;


 Melhoria no relacionamento interpessoal.

2.10.4 Seiketsu - senso de saúde

 Facilidade de localização e identificação dos objetos e ferramentas;


 Equilíbrio físico e mental;
 Melhoria de áreas comuns (banheiros, refeitórios, etc);
 Melhoria nas condições de segurança.

2.10.5 Shitsuke - senso de autodisciplina

 Melhor qualidade, produtividade e segurança no trabalho;


 Trabalho diário agradável;
 Melhoria nas relações humanas;
 Valorização do ser humano;
 Cumprimento dos procedimentos operacionais e administrativos.
A convivência com esses 5 sensos faz com que o indivíduo se situe melhor
dentro de sua respectiva organização realizando o seu papel da melhor forma e assim
por consequência atingir melhor otimização do seu trabalho
39

3 MATERIAIS E MÉTODOS

Agora voltando para o projeto “Reforma da ferramentaria”, onde é necessário a


aquisição de diversos materiais. Neste projeto, parte dos materiais utilizados foram
provenientes de compra e outra parte foram obtidos por meio de doação, tratando-se
estes de materiais reutilizados.

3.1 MATERIAIS

Segundo a Tabela 2, estão listados os materiais utilizados no projeto, bem


como a quantidade e sua origem (materiais doados estão registrados sobre o valor
de "doação").

Tabela 2 - Lista de Materiais


Lista de Materiais
Descrição Quantidade (Unidade) Valor
Vigas U de 6m 3 Doação
Parafuso Brocante 30 R$3,00
Parafuso Cabeça Sextavada 10 R$5,00
Arruela lisa 10 R$1,20
Bucha 10 R$ 1,20
Telha de zinco 1 Doção
Forro P.V.C 4 m² R$ 180,00
Interruptor 1 R$ 2,00
Lâmpada 1 R$ 25,00
Espuma expansiva 1 R$ 22,25
Combustível -- R$ 40,00
Eletrodo E6013 20 R$ 10,00
Total -- R$ 319,5
Fonte: Autoria própria

3.2 MÉTODOS

Primeiramente fez-se o dimensionamento da ferramentaria através de um


esboço no Autodesk Inventor. Nesse esboço, foi dimensionado e selecionado
cuidadosamente, através de cálculos, onde cada componente iria se estabelecer. A
metodologia está descrita em 6 secções, como segue:
40

3.2.1 LIMPEZA E RETIRADA DO FERRAMENTAL

Para que o projeto fosse iniciado, teve-se que primeiro realizar uma
recolocação do ferramental e uma limpeza no local. Com isso, os passos do projeto
foram realizados com menos riscos e com mais praticidade, como demonstrado nas
Figuras 26 e 27.

Figura 26 - Limpeza da ferramentaria para iniciação do projeto de construção

Fonte: Autoria própria


41

Figura 27 - Retirada do ferramental

Fonte: Autoria própria

3.2.2. CONSTRUÇÃO DO TELHADO FERRAMENTARIA

Após o dimensionamento da ferramentaria, deu-se início a construção da


estrutura suporte do telhado. Nesta etapa foi realizado o corte das vigas base e
inclinadas, que obtendo 4 pedaços de 50 cm- viga base e 4 pedaços de 2,90 cm –
viga inclinada. Após a realização dos cortes, foram feitos furos nas vigas para passar
os parafusos sextavado e outros elementos de fixação com o intuito de fixar as vigas
base na parede e unir as vigas inclinadas com o telhado de zinco, sobretudo dando
origem a estrutura.
A fixação das vigas segue a seguinte ordem:
 Primeiramente as vigas base são fixadas na parede da ferramentaria com dois
parafusos em cada lado da extremidade das vigas, como demonstra Figura 28 e 29;
42

Figura 28 - corte de 4 pedaços de viga base

Fonte: Autoria própria

Figura 29 - Viga base parafusada na parede

Fonte: Autoria própria

 Vigas base e inclinada são unidas com solda, como demonstrado na Figura 30;
43

Figura 30 - Solda unindo viga base e inclinada

Fonte: Autoria própria

 Vigas inclinada e viga frontal são unidas com solda, demonstra a figura 31;

Figura 31 – União viga inclinada com viga frontal

Fonte: Autoria própria

 Viga inclinada e suporte de metalão são unidas por solda, como demonstra a
Figura 32.
44

Figura 32 - Solda unindo suporte de metalão com a viga inclinada

Fonte: autoria própria

3.2.2.1 Telhado de zinco

Com a estrutura já pronta iniciou-se a colocação do telhado de zinco, onde o


mesmo e recortado com a seguinte cotagem demonstrada na Figura 33 e 34:

Figura 33 - Dimensionamento telhado ferramentaria

Fonte: Autoria própria


45

Figura 34 - Colocação do telhado de zinco realizada

;
Fonte: Autoria própria

Logo após o recorte para o dimensionamento e a colocação do telhado, foi-se


realizado a fixação do telhado em conjunto a estrutura. Seguem os seguintes tópicos:
 Furos com parafusos brocante para fixação do telhado com a estrutura, como
demonstra figura 35;

Figura 35 - fixação telha com estrutura

Fonte: Autoria própria


46

 Aplicação da espuma expansiva com intuito de vedar as brechas que havia no


canteiro da ferramentaria, para que sujeira e fezes das aves não contaminem
o local, como demonstra Figura 36:

Figura 36 - Aplicação da espuma expansiva

Fonte: Autoria própria

3.2.2.2 Forro PVC

Após a instalação do telhado de zinco, o grupo se organizou e realizou a aquisição


do Forro de PVC. Ao adquirir o forro, começou então a instalação do próprio. Lista – se,
agora, as etapas cronológicas de trabalho de sua instalação:
 Construção de uma armação composta de 4 sarrafos de madeira de 2m, como
demonstrado na Figura 37;

Figura 37 - Sarrafos de madeira

Fonte : Autoria própria


47

 Realização do recorte do forro, para o dimensionamento da ferramentaria e em


seguida sua colocação, como demonstrado na Figura 38;

Figura 38 - Forro sendo colocado recorte por recorte

Fonte: Autoria própria

 Realizações de acabamentos especificamente no canto do forro.


Após a instalação do forro de PVC é instalado uma lâmpada de teto para melhor
luminosidade no ambiente. A instalação dessa lâmpada é realizada através da
reutilização de um circuito elétrico que já existia na ferramentaria, como demonstra a
Figura 39.

Figura 39 - Instalação da lâmpada de teto

Fonte: Autoria própria


48

3.2.3 PINTURA E INSTALAÇÕES DE BANNER EDUCATIVOS FERRAMENTARIA

Finalizado a instalação do telhado de zinco, iniciou-se uma nova fase do projeto


que foi a pintura da ferramentaria. Nela, utilizamos a tinta de cor verde claro para dar
maior claridade e harmonia ao ambiente. Fez-se também reutilização de banners que
seriam descartados, mas que possuíam conteúdos na área da mecânica de grande
ajuda para o ambiente da ferramentaria, como demonstra a figura 40.

Figura 40 – Banners educativos

Fonte: Autoria própria

3.2.4 CONSTRUÇÃO DE UMA MESA E REFORMA DO PAINEL

Com a construção do telhado da ferramentaria, partiu-se para a segunda


atividade proposta que foi a construção de uma mesa e a realização da reforma do
painel. A mesa foi construída com o intuito de sustentar um computador que lá será
instalado. A construção da mesa segue a seguinte ordem:
49

 Recorte de 4 metalões com uma determinada cotagem;


 Realização da soldagem desses metalões originando um retângulo;
 Soldagem de duas arestas desse retângulo com a pilastra e uma das arestas
com a prateleira;
 Recorte e instalação da madeira que irá realizar o sustento da mesa.
Todo processo descrito anteriormente é apresentado na Figura 41:

Figura 41 - Soldagem dos metalões e instalação da madeira de sustento da mesa

Fonte: Autoria própria

Finalizando a construção da mesa, em seguida iniciou-se a reforma do painel


da ferramentaria com finalidade de reforçar os ganchos e pintá-lo, dando assim uma
aparência melhor para o mesmo, como demonstra a Figura 42 e 43.
50

Figura 42 - painel antes do início do projeto

Fonte: Autoria própria

Figura 43 - Painel reformado e pintado

Fonte: Autoria própria


51

3.2.5 REFORMA E INSTALAÇÕES DE PRATELEIRAS

Em seguida à reforma do painel e construção da mesinha, começou-se a


reformas das prateleiras da ferramentaria onde acontecem os processos de lixamento,
limpeza e pintura, que seguem a seguinte cronologia:
I. Retirada do ferramental e lixamento das prateleiras;
II. Pintura da prateleira na cor verde, priorizando a claridade no ambiente, como
demonstra a Figura 44;

Figura 44 - prateleira de madeira pintada

Fonte: Autoria própria

III. Pré organização da prateleira antes da realização do inventário, como


demonstra a Figura 45;
52

Figura 45 - pré organização da ferramentaria

Fonte: Autoria própria

IV. Realocação da prateleira doada de outro setor da escola, como demonstra a


Figura 46.

Figura 46 – prateleira realocada

Fonte: Autoria própria


53

3.2.6 REALIZAÇÃO DO INVENTÁRIO E FABRICAÇÃO DE FIGURAS DE


LINGUAGEM DA FERRAMENTARIA

Terminado a reformar de todas as prateleiras e realizado a pré-organização,


todo o grupo iniciou a nova e última etapa do projeto, que foi a realização de um
inventário para a ferramentaria para que se tenha catalogado todo o ferramental da
mesma, como é demonstrado no Apêndice B, e fabricar etiquetas para identificação
e especificar o lugar de cada ferramenta, como demonstra a Figura 47, 48 e 49. Esse
último feito trará para a oficina um controle de uso e devolução das ferramentas. Após
essas ações é realizado uma última, que beneficiará muito o controle de devolução
das mesmas que se foi a realização de uma cautela para manter a autodisciplina dos
alunos.

Figura 47 – figuras de linguagens identificando cada chave do painel

Fonte: Autoria própria


54

Figura 48 – figuras de linguagem identificando ferramentas nas prateleiras

Fonte: Autoria própria

Figura 49 – Numeração e letreiro das pratelieras identificando as mesmas

Fonte: Autoria própria


55

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com a construção da estrutura e instalação do telhado de zinco, reduziram-se


riscos biológicos ao evitar que as fezes dos pombos alojados na oficina caíssem no
local fechado e de trabalho, locais que antes havia grandes riscos de proliferação de
microrganismos.
O ajuste de layout, instalação da prateleira e mesa foi de grande ajuda para a
organização da ferramentaria e armazenamento das ferramentas. Nas prateleiras, foi
realizado etiquetagem identificando cada ferramenta de trabalho e deixando claro seu
local de devolução, além da realização de um inventário como é demonstrado no
Apêndice B. Na mesa, dedicou-se um espaço para uma cautela de ferramentas e
outro espaço para a instalação de um computador para que professores não tenham
mais problemas ao realizar trabalhos na oficina e consequentemente ter que voltar a
sala para se fazer a chamada.
No acabamento da mesma foi realizado um reajuste na iluminação do ambiente,
pintura nas paredes e piso para que haja harmonia e iluminação no ambiente descrito.
Antes do projeto ser realizado, observava-se na oficina grande dificuldade dos
estudantes para encontrar as ferramentas e não havia padronização nos locais onde
as mesmas deveriam ser colocadas na devolução. Esse inconveniente fazia com que
os estudantes perdessem o interesse pela realização do trabalho que estava em
processo e acabava desestimulando o trabalho produtivo e qualitativo. A reforma da
ferramentaria e sua padronização aliada ao estudo de tempo obteve grande taxa de
sucesso no índice de produtividade e otimização do tempo, além de estimular os
estudantes a trabalhar com precisão e evitar parada abrupta do processo para
localizar ferramentas.
Nas Figuras 50, 51, 52 e 53 é demonstrado a comparação qualitativa do
ambiente através do antes e depois do Projeto “Reforma da Ferramentaria”.
56

Figura 50– Antes do início do projeto

Fonte: Autoria própria

Figura 51 - Antes do início do projeto

Fonte: Autoria própria


57

Figura 52 - Depois da finalização do projeto

Fonte: Autoria própria

Figura 53 – Painel depois da finalização do projeto

Fonte: Autoria própria


58

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a finalização do trabalho, é realizada a comparação qualitativa do estudo


de tempo antes e depois da reforma e observa-se de imediato um grande aumento na
taxa de produtividade e otimização de tempo decorrente exclusivamente da
consequência do impacto do nosso projeto em relação ao ambiente de trabalho.
Na ferramentaria realizou-se um inventario, etiquetas e modificações em seu
layout para ajudar e facilitar a ação de encontrar as ferramentas, tarefa que antes era
difícil, pois o local não se encontrava organizado e padronizado. Com a reforma,
estimulou-se o trabalho produtivo na oficina.
59

6 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

 Sistema de ventilação;
 Pontos de tomada;
 Troca da porta;
 Acabamento externo na lateral entre telhado e forro;
 Instalação de um computador na mesa para listagem e controle diário.
60

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4313798/mod_resource
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Acesso em: 04 dez. 2019.
61

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MACHADO, A. R. et al. Teoria da usinagem dos materiais. 2 ed. São Paulo: Blücher,
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TELECURSO 2000 PROFISSIONALIZANTE. Mecânica Elementos de máquina. São


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TELECURSO 2000 PROFISSIONALIZANTE. Mecânica Processos de Fabricação.


São Paulo. 1996.

WESTROL, 2019. Disponível em: <https://www.westrol.com.br/ferramentas-


manuais>. Acesso em: 06 dez. 2019.
62

APÊNDICE A - CRONOGRAMA DE TRABALHO

Atividades Tipo Data Inicial Data Final Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
A 01/jun 08/jun
Definição do escopo
B 01/jun 14/jun
A 01/jun 15/jun
Dimensionar o projeto
B 01/jun 14/jun
A 14/jun 28/jun
Determinação dos recursos
B 18/jun 26/jun
A 28/jun 12/jul
Calculo do orçamento inicial
B 28/jun 19/jul
A 28/jun 12/jul
Limpeza e organização
B 12/jul 26/jul
A 28/jul 12/ago
Deteminação dos materiais disponiveis
B 28/jul 31/jul
A 28/jul 15/ago
Obtenção dos materias em falta
B 28/jul 07/ago
A 01/ago 01/nov
Execução do projeto (parte prática)
B 01/ago 18/out
A 01/ago 10/nov
Digitação do projeto (parte escrita)
B 01/ago 12/nov
A 15/out 15/nov
Acabamentos
B 18/out 12/nov
A 18/out 30/nov
Realização do pré-projeto
B 01/nov 13/nov
A 30/nov 10/dez
Teste e revisões
B 01/nov 19/nov
A 28/nov 10/dez
Apresentação do projeto
B 19/nov 25/nov

Tipo A = planejado
Tipo B = realizado
63

APÊNDICE B - INVENTÁRIO
INVENTÁRIO DE FERRAMENTAS ETEC DE ILHA SOLTEIRA-SP
Ferramentas Endereço Quantidade Data de Inventário
Adap. 3/4" Painel de Chaves 1 25/09/2019
Alicate de corte Painel de Chaves 1 25/09/2019
Alicate de Pressão Painel de Chaves 2 25/09/2019
Alicate saca trava Painel de Chaves 1 25/09/2019
Alicate universal Painel de Chaves 1 25/09/2019
Arco de serra Painel de Chaves 2 25/09/2019
Broca cone morsa 09 mm Prateleira 3° E 1 25/09/2019
Broca cone morsa 27 mm Prateleira 3° E 1 25/09/2019
Broca cone morsa (1 x 7/16") Prateleira 3° E 1 25/09/2019
Cabeçote fresa Prateleira 4° E 1 25/09/2019
Chave allen 08 mm Prateleira 4° D 4 25/09/2019
Chave allen 1/2" Prateleira 1° D 4 25/09/2019
Chave allen 10 mm Prateleira 1° D 10 25/09/2019
Chave allen 11 mm Prateleira 1° D 7 25/09/2019
Chave allen 12 mm Prateleira 1° D 3 25/09/2019
Chave allen 13 mm Prateleira 1° D 1 25/09/2019
Chave allen 14 mm Prateleira 1° D 4 25/09/2019
Chave allen 16 mm Prateleira 1° D 1 25/09/2019
Chave allen 17 mm Prateleira 1° D 2 25/09/2019
Chave allen 19 mm Prateleira 1° D 1 25/09/2019
Chave allen 3/8" Prateleira 1° D 5 25/09/2019
Chave allen 5/15" Prateleira 1° D 2 25/09/2019
Chave allen 7/8" Prateleira 1° D 2 25/09/2019
Chave catraca 1/2" Prateleira 1° C 1 25/09/2019
Chave Combinada (1 1/8") Painel de Chaves 1 25/09/2019
64

Chave Combinada 1" Painel de Chaves 1 25/09/2019


Chave Combinada 11/16" Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave Combinada 14 mm Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave Combinada 15/16" Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave Combinada 17 mm Painel de Chaves 2 25/09/2019
Chave Combinada 17 mm Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave Combinada 19 mm Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave Combinada 21 mm Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave Combinada 22 mm Painel de Chaves 4 25/09/2019
Chave Combinada 24 mm Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave Combinada 26 mm Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave Combinada 27 mm Painel de Chaves 2 25/09/2019
Chave Combinada 32 mm Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave Combinada 5/8" Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave Combinada 7/8" Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa ( 1" )/( 15/16") Painel de Chaves 2 25/09/2019
Chave de boca/fixa ( 1x 1/4" )/( 1x 1/6") Painel de Chaves 2 25/09/2019
Chave de boca/fixa (11/16")/(13/16) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa (12 mm)/(14 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa (13/16")/(7/8") Painel de Chaves 3 25/09/2019
Chave de boca/fixa (16 mm)/(19 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa (17 mm)/(19 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa (19 mm)/(24 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa (19 mm)/(24 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa (20 mm)/(22 mm) Painel de Chaves 2 25/09/2019
Chave de boca/fixa (21 mm)/(23 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa (24 mm)/(21 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa (24 mm)/(27 mm) Painel de Chaves 3 25/09/2019
Chave de boca/fixa (25 mm)/(28 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
65

Chave de boca/fixa (26 mm)/(24 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019


Chave de boca/fixa (27 mm)/(32 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa (3/4")/(15/16") Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa (3/4")/(25/32") Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa (3/4")/(7/8") Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave de boca/fixa (30 mm)/(32 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave estria (1")/(15/16") Painel de Chaves 2 25/09/2019
Chave estria (13/16")/(7/8") Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave estria (16 mm)/(17 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave estria (17 mm)/(19 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave estria (21 mm)/(19 mm) Painel de Chaves 2 25/09/2019
Chave estria (21 mm)/(23 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave estria (24 mm)/(26 mm) Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave estria (25/32")/(3/4") Painel de Chaves 2 25/09/2019
Chave estria (5/16")/(1/4") Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave estria (5/8")/(11/16") Painel de Chaves 1 25/09/2019
Chave" L" 19mm Painel de Chaves 1 25/09/2019
Cossinete (1/4 x 28") Prateleira 1° E 1 25/09/2019
Cossinete (7/5 x 9" ) Prateleira 1° E 3 25/09/2019
Cossinete 1" Prateleira 1° E 3 25/09/2019
Cossinete 1/4" Prateleira 1° E 2 25/09/2019
Cossinete 18 mm Prateleira 1° E 12 25/09/2019
Cossinete 18x1,5 mm Prateleira 1° E 2 25/09/2019
Cossinete 1x8" Prateleira 1° E 1 25/09/2019
Cossinete 39x3 mm Prateleira 1° E 1 25/09/2019
Cossinete 5/16" Prateleira 1° E 4 25/09/2019
Cossinete 7/8" Prateleira 1° E 4 25/09/2019
Cossinete (5/18 x 18") Prateleira 1° E 1 25/09/2019
Cossinete 02 mm Prateleira 1° E 1 25/09/2019
66

Cossinete 14x2 mm Prateleira 1° E 16 25/09/2019


Cossinete 18x1,5 mm Prateleira 1° E 1 25/09/2019
Compasso externo Prateleira 4° D 1 25/09/2019
Compasso interno Prateleira 4° D 1 25/09/2019
Dinamômetro de 5 toneladas Prateleira 4° C 2 25/09/2019
Disco divisor fresadora Prateleira 4° E 1 25/09/2019
Goniômetro Prateleira 4° C 2 25/09/2019
Extensão Prateleira 1° C 1 25/09/2019
Extensão 3/4" Prateleira 1° C 1 25/09/2019
Jogo de broca para madeira Prateleira 3° E 1 25/09/2019
Jogo de cossinete Prateleira 1° E 12 25/09/2019
Jogo de macho de rosca (11/16 x 16") Prateleira 1° E 5 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 05 mm Prateleira 1° E 2 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 06 mm Prateleira 1° E 2 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 09,7 mm Prateleira 1° E 3 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 1/2" Prateleira 1° E 9 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 10 mm Prateleira 1° E 10 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 11/16" Prateleira 1° E 7 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 13/16" Prateleira 1° E 5 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 16x15" Prateleira 1° E 3 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 20,7 mm Prateleira 1° E 8 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 21 mm Prateleira 1° E 2 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 25 mm Prateleira 1° E 3 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 3/8" Prateleira 1° E 3 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 32 mm Prateleira 1° E 3 25/09/2019
Jogo de macho de rosca 9/16" Prateleira 1° E 5 25/09/2019
Kit fresadora Prateleira 4° E 2 25/09/2019
Lima bastarda Prateleira 2° D 14 25/09/2019
Lima bastardinha Prateleira 2° D 5 25/09/2019
67

Lima bastardinha mista Prateleira 2° D 23 25/09/2019


Lima meia-cana Prateleira 2° D 5 25/09/2019
Lima quadrada Prateleira 2° E 10 25/09/2019
Lima tipo-faca Prateleira 2° E 5 25/09/2019
Lima triangular Prateleira 2° E 4 25/09/2019
Limatão Prateleira 2° E 2 25/09/2019
Marcador alfabético 08 mm Prateleira 3° D 1 25/09/2019
Marcador alfabético 13 mm Prateleira 3° D 2 25/09/2019
Marcador alfabético 18 mm Prateleira 3° D 1 25/09/2019
Marcador numérico 09 mm Prateleira 3° D 1 25/09/2019
Marcador numérico 13 mm Prateleira 3° D 2 25/09/2019
Manilha 5/8" Painel de Chaves 1 25/09/2019
Manômetro argônio Prateleira 3° C 3 25/09/2019
Manômetro diox. de carbono Prateleira 3° C 1 25/09/2019
Manômetro oxigênio Prateleira 3° C 2 25/09/2019
Motor elétrico trifásico 1/3CV Prateleira 1° F 1 25/09/2019
Motor elétrico trifásico 1CV Prateleira 1° F 1 25/09/2019
Motor elétrico trifásico 3CV Prateleira 1° F 1 25/09/2019
Nível de tubulação Prateleira 4° D 1 25/09/2019
Passador de cossinete Prateleira 1° E 2 25/09/2019
Passador de macho Prateleira 1° E 3 25/09/2019
Sargento Prateleira 2° C 4 25/09/2019
Soquete 1/2" Prateleira 1° C 8 25/09/2019
Soquete 1/4" Prateleira 1° C 7 25/09/2019
Soquete 3/4" Prateleira 1° C 1 25/09/2019
Vazador jogo em MM Prateleira 3° D 15 25/09/2019
68

APÊNDICE C – DESENHOS TÉCNICOS DA ESTRUTURA METÁLICA E DA MESA


69
70
71
72
73
74

APÊNDICE D – SUGESTÃO DE MANUTENÇÃO DA FERRAMENTARIA

O quadro a seguir apresenta as ações sugeridas como manutenção. Essas


ações devem ser tomadas de modo a garantir que a ferramentaria esteja sempre
limpa, organizada e em condições para o uso.

Ação Frequência Sugestão de Procedimento


Limpeza do local Diário Com uma vassoura varrer o chão
do ambiente
Limpeza do telhado Quinzenal Com uma espátula realizar
raspagem do telhado
Organização do Diário Conferir a cautela e certificar se o
ferramental ferramental está organizado em
seu devido local
Limpeza geral das Quinzenal Com um pano realizar
ferramentas e prateleiras higienização do ferramental e
prateleiras

Se houverem pombas ou outro tipo de aves dentro do barracão da oficina, as


mesmas devem ser removidas o mais rápido possível, de modo a evitar que as
mesmas liberem fezes sobre o telhado da ferramentaria e demais equipamentos da
oficina.
75

APÊNDICE E – CAUTELA

O quadro a seguir apresenta o modelo de cautela proposto, com intuito de preservar


a organização na oficina.

CONTROLE DE FERRAMENTAS
FERRAMENTA PROFESSOR RETIRADA DEVOLUÇÃO RESPONSÁVEL
/
EQUIPAMENTO
76

CONTROLE DE CHAVES
FERRAMENTA PROFESSOR RETIRADA DEVOLUÇÃO RESPONSÁVEL
/
EQUIPAMENTO

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