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21/06/2019 Relator de recursos do novo CPC muda pontos polêmicos - Notícias - Portal da Câmara dos Deputados

DIREITO E JUSTIÇA

10/05/2012 - 19h28

Relator de recursos do novo CPC muda pontos polêmicos


As mudanças que podem causar maior polêmica durante a discussão Arquivo/ Gustavo Lima

do projeto do novo Código de Processo Civil (CPC – PL 8046/10)


foram sugeridas pelo relator de recursos, deputado Hugo Leal (PSC-
RJ). Nas audiências realizadas pela comissão especial que analisa a
proposta, essa parte do código foi a de maior controvérsia. Os
relatórios parciais do novo CPC foram apresentados na quarta-feira
(9). Para Hugo Leal, os
embargos infringentes não
Hugo Leal mudou o seu relatório na última hora e decidiu manter no o "vilão" da morosidade da
projeto um recurso que seria extinto: os embargos infringentes, Justiça.
utilizados para contestar decisões não unânimes das turmas.
O deputado explicou que recebeu vários estudos comprovando que esses recursos são poucos
em número, mas têm grande aceitação. “Não vi nada que justificasse os embargos infringentes
como vilão da morosidade processual”, argumentou.

Efeito da sentença
O sub-relator também mudou o ponto do projeto que permite o cumprimento imediato da
decisão de primeira instância, mesmo se houver recurso da parte perdedora. A proposta
original determina que a regra geral é a aplicação da sentença e que será necessária uma
petição específica para que o recurso impeça o cumprimento da decisão. Pelo código atual, o
recurso suspende, na maioria dos casos, a decisão do juiz (efeito suspensivo da apelação).

O relatório parcial foi por um meio termo. Não dá aos recursos da sentença efeito suspensivo
sempre (como é hoje), nem permite livremente a execução imediata da decisão do juiz (como
prevê a proposta). Hugo Leal sugeriu que a sentença só seja executada depois que o tribunal de
segunda instância fizer a análise preliminar do recurso. Nessa análise, o relator do processo vai
determinar se o recurso impede ou não a execução da sentença.

O deputado argumentou que a execução imediata da sentença, prevista no projeto original,


pode causar danos irreparáveis a uma das partes se a decisão for revista pela segunda
instância.

Para o sub-relator, a polêmica sobre os recursos é superestimada. “Os recursos que ficaram no
relatório não são os que estão inviabilizando a Justiça nem os culpados exclusivos da
morosidade processual. Os tribunais que têm estrutura julgam bem, sem demora”, afirmou.

CONTINUA:
Relatórios parciais do CPC mantêm princípios de agilidade processual
Novo CPC pode incluir bancos privados nas penhoras e incentivar atuação das
partes

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ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
PL-8046/2010

Reportagem – Carol Siqueira


Edição – Marcelo Oliveira

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