- Princípio da igualdade processual ou da paridade de armas (par conditio): significa dizer que as partes, como regra, devem ter as mesmas oportunidades de atuação processual e devem ser tratadas de forma igualitária, na medida das suas igualdades.
Cuidado:
No processo PENAL, o MP e a Defensoria Pública possuem algum benefício
de prazo?
MP: NÃO. Em matéria penal, o Ministério Público não goza da prerrogativa da
contagem dos prazos recursais em dobro (STJ, Info 533).
Defensoria Pública: SIM. Também em matéria penal, são contados em dobro
todos os prazos da Defensoria Pública (STJ. AgRg no AgRg no HC 146.823, julgado em 03/09/2013). - Princípio da imparcialidade do juiz: corresponde ao devido distanciamento do julgador em relação aos fatos que deve apreciar. Sob esta perspectiva, o julgador não apenas pode, mas deve ser imparcial. Se houver uma aproximação indevida entre o julgador e os fatos postos à sua apreciação ou com as partes envolvidas, haverá, fatalmente, a ocorrência de uma das hipóteses de suspeição (art. 254, CPP) ou impedimento (art. 252, CPP). - Princípio da não autoincriminação (nemo tenetur se detegere): ninguém é obrigado a produzir ou a ajudar que se produza prova contra si mesmo. - Princípio da vedação às provas ilícitas: prova ilícita é aquela que viola a norma (princípios e regras) constitucional e a norma infraconstitucional. A sua utilização é proibida constitucionalmente (art. 5°, LVI, CF). Além disso, são inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas (art. 157, CPP), pois o CPP adota a teoria dos frutos da árvore envenenada (artigo 157 do CPP). A jurisprudência do STF, todavia, admite a utilização das provas ilícitas em benefício do réu.