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2ª FASE DO EXAME DA OAB - DIREITO PENAL

Aula 01: Princípio da presunção de inocência.

Alexandre Zamboni

COMPLEXO DE ENSINO RENATO SARAIVA.


Nomenclatura: Princípio da presunção de inocência, não
culpabilidade ou estado inocência.

Fundamento legal: art. 5.º, LVII, da Constituição Federal.

Texto positivado: “ninguém será considerado culpado


até o trânsito em julgado da sentença penal
condenatória.”
Principais desdobramentos deste princípio no âmbito de
um processo criminal.

- Inversão, como regra, do ônus da prova;

- Exigência de que o julgador tenha CERTEZA para condenar


o réu. Havendo DÚVIDA, deve o julgador absolver.

- Tratamento, quando possível, condigno com sua condição de


inocente aos olhos da Constituição.

- A REGRA é a liberdade; prisão é exceção.


Principais questionamentos que podem ser cobrados na tua prova
(peça prático-profissional ou questões discursivas) acerca deste
princípio.

- Na dosimetria da pena NÃO PODEM ser considerados registros


criminais pertinentes a processos a que responde o acusado sem trânsito
em julgado de decisão condenatória;

- Também, quando da condenação, NÃO PODEM ser considerados


inquéritos policiais, arquivados ou em andamento, procedimentos de
apuração de ato infracional a que tenha respondido imputado quando
menor de 18 anos e fatos em relação aos quais tenha sido aceito o
benefício da transação penal no âmbito dos Juizados Especiais Criminais
(art. 76, §§ 4.º e 6.º, da Lei 9.099/1995). Existe súmula sobre isso? SIM,
a de número 444 do STJ (é vedada a utilização de inquéritos policiais
e ações penais em curso para agravar a pena-base).
- É constitucional a regressão de regime carcerário em
consequência da prática de crime doloso, ainda que não
haja, quanto a esse delito, sentença condenatória
transitada em julgado. O art. 118, I, da Lei 7.210/1984 (Lei
de Execuções Penais) estabelece que a execução da
pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma
regressiva, com a transferência para qualquer dos
regimes mais rigorosos, quando o condenado praticar fato
definido como crime doloso ou falta grave, não exigindo
o trânsito em julgado de sentença condenatória para
esse fim.
- O juiz pode ordenar a revogação do benefício da
suspensão condicional do processo concedido ao
acusado em face do art. 89 da Lei 9.099/1995 tão
somente em caso de ele ser processado pela prática
de outro crime, mesmo que não haja sentença
condenatória transitada em julgado quanto a
esse novo delito.
- Não existe obrigação legal para que o condenado
APELE em liberdade. Existe súmula sobre isso?
SIM, a de número 347 do STJ (o conhecimento de
recurso de apelação do réu independe de sua
prisão).
- O entendimento ATUAL do STF é o de que a
execução provisória da pena NÃO viola o princípio
da presunção de inocência, mas sim o relativiza.

Avena.

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