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Qual é o papel do mito no pensamento?

(sistema de referência)

Explicar o conceito de visão de mundo: por exemplo, quente e frio como contrários: crença
básica.

Areté nobre: conjunto de regras, normas de conduta, que determinam o comportamento. (o


que sustenta estas normas?)

Pensamento mítico: a ordem moral e natural estão misturadas: infrações morais resultam em
condenações naturais, ou eventos naturais como a peste ou seca ocorrem devido à um
desagravo aos deuses, se desobedece a moira... ora, pensar que estamos apenas contanto
com o acaso pode parecer desesperador quando há muito em questão.

O que é filosofia?

A maioria da turma entende a filosofia num sentido que chamo de prático: entender o
homem: ética e política........

Mas para entendermos melhor, vamos entrar no primeiro tema da disciplina que é o
surgimento da filosofia na Grécia: a passagem do pensamento mítico para a filosofia.

Em certo sentido a filosofia abordam o mesmo tema, porém de modo distinto. A religião ou
mito apela para a emoção e aos sentimentos, ao passo que a filosofia procura um discurso
impessoal e racional.

Mas qual é esse Objeto????

É a parte fundamental do que podemos chamar de “visão de mundo”. A ordem fundamental


das coisas. Não conseguimos imaginar ou conceber os objetos sem pressupor que eles
obedecem uma certa ordem. Podemos imaginar o seguinte: se você acordar dentro de um
navio, no meio do oceano... como você vai se sentir? Desorientado você não sabe onde está e
por que está ali. Nós não teríamos uma referência espacial (local onde estamos) e causal (por
que fomos parar ali). Isso nos daria nos causaria um sentimento de instabilidade e insegurança.
Do mesmo modo, nós precisamos de um conjunto de referências que nos oriente no
pensamento para que nos dê segurança e estabilidade. Nós temos que saber que as coisas vão
sempre se comportar da mesma maneira. O nosso pensamento precisa de um conjunto de
crenças que nos oriente (encontrar exemplos bons). Mas essa orientação é profunda: molda a
nossa visão de mundo.

Relativismo e paradigma. Certas referências ou valores estão tão sedimentados, que é muito
difícil, pensar de modo diferente. Penso de forma, muito diferente do meu pai, porém há
certas concepções de certo e errado, que estão impregnadas em mim (a noção de trabalho,
por exemplo, exemplo da kroton???). Exemplo do cachorro e da vaca. Como ideias e crenças,
(valores) determinam o mundo que nós vemos. O ponto é o relativismo mostra que o mundo,
que vemos nele, depende e supõe conceitos e ideias que são heranças culturais. Visão de
mundo mítica grega e visão de mundo filosófica: pensar e discutir as mesmas coisas de pontos
de vistas distintos. A moira, segundo cornford.
Visão de Mundo Dilthey: compreensão do todo: pré-teórico; o significado não se dá pela
explicação mas pela sentimento.

Papel da mitologia : formar as experiências interiores. A falta de rituais gera distúrbios... é a


má formação do homem, moral e intelectualmente (sistema de referência)

Rollo May diz que há tanta violência na sociedade norte-americana, hoje,


porque não há mais grandes mitos para ajudar os jovens a se relacionar com o mundo,
ou a
compreendê-lo, para além do meramente visível.

O fato é que, numa cultura que tenha se mantido homogênea por algum tempo, há uma
quantidade de regras subentendidas, não escritas, pelas quais as pessoas se guiam. Há
um
ethos ali, um costume, um entendimento segundo o qual “não o fazemos dessa
maneira”.

Uma mitologia não expressa, você poderia dizer. É a maneira como usamos
o garfo e a faca, a maneira como lidamos com pessoas, e assim por diante. Nem tudo
está
escrito nos livros. Mas nos Estados Unidos encontramos pessoas com todo tipo de
formação, todas juntas, convivendo, por isso a lei se tornou muito importante no país.
Os
legisladores e a lei são o que nos mantém unidos. Não há ethos. Você entende o que
quero
dizer?

Eu entendo a atração que isso exerce. Na juventude, eu tinha estrelas fixas. O


fato de estarem sempre ali era um conforto para mim. Elas me deram um horizonte
conhecido. E me disseram que lá fora havia um Pai bondoso e amável olhando por mim,
pronto para me receber, atento aos meus interesses o tempo todo. Ora, Saul Bellow diz
que
a ciência fez uma faxina nas crenças. Mas essas coisas eram valiosas para mim. Hoje
sou o
que sou por causa dessas crenças. Eu me pergunto o que acontece às crianças que não
têm
aquelas estrelas fixas, aquele horizonte conhecido – aqueles mitos.

E muito do que se julgava serem


os vícios do passado são as necessidades de hoje. A ordem moral tem de se harmonizar
com as necessidades morais da vida real, no tempo, aqui e agora. Eis aí o que não
estamos
fazendo. A religião dos velhos tempos pertence a outra era, outras pessoas, outro
sistema de
valores humanos, outro universo. Voltando atrás, você abre mão de sua sincronia com a
história. Nossos jovens perdem a fé nas religiões que lhes foram ensinadas, e vão para
dentro de si.
MOYERS: Quase sempre com a ajuda de drogas.
CAMPBELL: Sim. A experiência mística mecanicamente induzida é o que temos aí.
Tenho
assistido a muitos congressos de psicologia que lidam com a grande questão da
diferença
entre a experiência mística e o colapso psicológico.

MOYERS: O que acontece quando pessoas se tornam lendas? Você diria, por exemplo,
que
John Wayne se tornou um mito?
CAMPBELL: Quando se torna modelo para a vida dos outros, a pessoa se move para
uma
esfera tal que se torna passível de ser mitologizada.
MOYERS: Isso acontece com freqüência a atores de cinema, de onde tiramos muitos
dos
nossos modelos.
CAMPBELL: Lembro me, quando eu era criança, que Douglas Fairbanks era um
modelo
para mim. Adolphe Menjou era um modelo para meu irmão. É claro que esses homens
desempenhavam papéis de figuras míticas. Eram educadores para a vida.
Sim. Agora, o que é um mito? A definição de dicionário seria: História sobre
deuses. Isso obriga a fazer a pergunta seguinte: Que é um deus? Um deus é a
personificação
de um poder motivador ou de um sistema de valores que funciona para a vida humana e
para o universo – os poderes do seu próprio corpo e da natureza. Os mitos são metáforas
da
potencialidade espiritual do ser humano, e os mesmos poderes que animam nossa vida
animam a vida do mundo. Mas há também mitos e deuses que têm a ver com sociedades
específicas ou com as deidades tutelares da sociedade. Em outras palavras, há duas
espécies
totalmente diferentes de mitologia. Há a mitologia que relaciona você com sua própria
natureza e com o mundo natur al, de que você é parte. E há a mitologia estritamente
sociológica, que liga você a uma sociedade em particular. Você não é apenas um
homem
natural, é membro de um grupo particular. Na história da mitologia européia é possível
ver
a interação desses dois sistemas. No geral, o sistema socialmente orientado é o de um
povo
nômade, que se move erraticamente, para que você aprenda que o seu centro se localiza
nesse grupo. A m

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