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Relatório de Estágio
ENGENHARIA CIVJL
- Dezembro 2006 -
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Relatório de Estágio
ENGENHARIA CIVIL
I'
-Dezembro 2006-
lsalu\ SIMA��Ili1EC!'IO'.OGIA E Có!S1Ml
INCTITUl"OPDI.Ittl:NICOClii!RlUA -------
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer aos meus pais, por todo o apoio e disponibilidade, e
pelo fàcto de me terem proporcionado a oportunidade de frequentar o curso superior que
desejava.
Ao docente Eng.0 Hugo Leio, um agradecimento especial pelo auxilio que me prestou na
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r:��llfmJ�Cr..CIGIA�CI:nloO
�OVTOP�trteNCO�au• -----
ÍNDICE GERAL
. AbRVia.tu.ras ...................................................................................................."................... 1
. Introduçlo ...........................................................................•................... 2
21.2 .0bjectivo . ..... ...... ... ....................... ........... . . ......... ................. ..... 7
.
2.1.3.Descri ção da obra ..... ...... ...... ..... .............. .................. ............... ... 7
. .
1 - 'Estaleir-o•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••....8
2 - Super Estrutura.........•.................................................................... .....9 ,
2.3.Betões (Ligantes Hidráulicos) ..... . ... .. ........ .. .... ....... ...... ........ 10
2.4 Cofragem .... ........... . ............................... . .......... .. ............ 1 1
2.5 - Trabalho efectu.ado em Estigio.... .••..•..•..........••.•......•........ ll
2.5 . 1. Cofragem . ..... ..... ... ........... ............................. ........ 12
2.5.2 Descoftagem .. ......... ................... . ........................... 13
2.5.3 Execução da armadura da laje ....... ......... ......... ...... ........ 14
2.5.4 Betonagem .......... ... ............. . .. .... ..... .. .......... ............ 17
.
n
4.S.Telhas ................................ ............................................. .. ........... 30
4.6.Caleiras. ......................................................................................... 31
4.8.Chaminés............................ ........................................................... 32
. C:c.llcl�e» .••.•..•.••.••••.•.•.••••.•••...••...•.•.•.••...•.••.•.•.•.•.••.••.•.••.•.•••..••.•••••••.•.• �
. BibHografta ......••....•................•............•....•....................................••.•.... 4!
m
)- Planta do Sótão/ Áreas;
� Planta de Coberturas;
� Alçado Principal;
� Alçado Posterior/ Corte 1 :2;
IV
ÍNDICE DE FIGURAS
v
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 2 Características dos diferentes tipos de Aços ..... ... ... ........... ... . .. ... ........ . .. . 1O
- .
VI
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E�SL."'!' �:lt Tr�OC<A!DES•AO
tHSTfTUTO POLfTtOCCO OE;..!"J.
ABREVIATURAS
• 0- Diâmetro;
• D.n.-Diâmetro nominal;
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e:,o;o...J�,H�:Ifff.C.O.OQUC�S'AO
IM$�1TUfOPOIITtcMccOf' 8F .&A
INTRODUÇÃO
Apesar do programa curricular do curso ter sido alterado, e da cadeira em causa ter sido
retirada do programa, o aluno decidiu apresentar o relatório da mesma maneira, não só por
achar ter sido proveitoso para a sua formação, mas tendo também em vista a obtenção de
equivalência a uma outra cadeira do 2° semestre.
O estágio curricular teve uma duração de três meses, tendo decorrido no período entre 1
de Agosto e 30 de Outubro de 2006. A empresa que permitiu a realização do estágio foi a firma
realização do mesmo.
Do primeiro capitulo consta uma pequena descrição da empresa, tendo decidido o aluno
trabalhos de abertura de roças, o sexto a execução de rebocos, sendo o sétimo capítulo o das
2
l��OI! rEt>O.O(JA!GU"IIO
tN$TtTUTO POUTtCNICO Of' BFJA
-CAPITÚLO I�
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
3
(1.
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EMPRESA
.Nome
. Ano de fundago
. 30 de Março de 2001
. Morada
Contactos
. Funcionários da empresa
. 2 Encarregados
. 2 Pedreiros
. 2 Serventes
. I Escriturária
. I Gerente
. Alvará
. Habilitação de alvará n° 42380
4
fSCti.Joll.l'(ltiO�Df n:·IO..OGIA fQU�OD
IN5TTTUTOPO&.fTtOilCQ � llf".;,..
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t$::f'.J< s..nr101 ,e Tt�·OGo• <tu·.;�
IH$TffUTO POIITtCNICO tr- ArJA
-CAPITÚLO II·
EXECUÇÃO DA SUPER ESTRUTURA
6
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"'t.ASl,tltiOII �TEC"'I.OC:•A! lll1'A0
tNSTrruTO POl.fTÍCNtCO � BIJ#
2.1.1-Introduclo
habitação plurifamiliar de três pisos e cave, este situa-se na Rua Gil Eanes/ Rua Bento
2.1.2-0bjectivo
A empresa Urbimor construções Lda Adquiriu um terreno, com o objectivo de nele construir
2.1.3-Descrição da obra
2
O edificio a construir será implantado num terreno com uma área de 1320,00m .Neste terreno
já existia uma outra estrutura, tendo sido necessário proceder à demolição da mesma.
O edificio é composto por quinze fogos, sendo três de tipologia T 4, seis de tipologia T3, e seis
de tipologia T2, quanto à cave é destinada a garagem, composta por 15 boxes fechadas, tendo
ainda duas salas que farão parte dos seiViços comuns de ambos os prédios.
7
1":\.�A�-.:RlO.-....e lE.C..O��AI EQ.S"TtiO
.MSTtTUTO PDl.ITtCft\IIICO Dr kJ"
1·Estaleiro
utilizando-o como annazém de todo o material que atrapalhasse a boa execução da obra,
principalmente aquando da execução da super estrutura, pois foi nesta fase da obra que foram
No entanto no local delimitado pelo terreno de construção, existia um contentor que dava apoio
à obra, e que servia não só para armazenar algum material de menores dimensões, como
também era este o local onde se encontrava o escritório do encarregado da obra, e toda a
documentação inerente à mesma. Servia ainda este contentor de local a reuniões periódicas
entre o dono da obra e todos os subempreiteiros.
8
'.t�OSU'PIC'":at ll"" .QJAfC::S!AO
tNSTilUTO POUTfCNICO Of 8f'JA
l-Super Estrutura
Os "objectivos finais" de uma estrutura, são os de resistir ás acções que lhe são aplicadas, e
transmitir essas cargas, com segurança, até à fundação durante o periodo de vida previsto.
Na concepção e dimensionamento de uma estrutura à que ter sempre presente que a arte de
projectar bem, é essencialmente, projectar com segurança e economia. Mas neste caso,
economizar não têm só a ver com a utilização de materiais mais baratos, ou em menores
de manutenção.
Em face do tipo de construção pretendida, foi considerada uma estrutura reticulada de pilares e
vigas de betão armado, que suporta e transmite as solicitações ao terreno de fundação. Os pisos
Lajes
Recebem as cargas verticais nos diversos pisos e cobertura e transmitem-nos ás vigas, pilares
ou paredes em que se apoiam. Podem ser vigadas, fungiformes, maciças ou aligeiradas, e
Vigas
Recebem as cargas provenientes das lajes, de outras vigas ou cargas lineares aplicadas
Fundações
Transmitem as cargas dos pilares e paredes resistentes ao terreno. Podem dividir-se em
9
�!M.PIOAJOII Df fiCII(i..oGI� IIIHTAO
INSmii'O POI.II'i'CtjiCO Of' IIE:JA
2.3 Betões(LigantesHidráulicos):
Os betões são materiais que resultam da mistura, em proporções, em proporções adequadas
(consoante a classe pretendida), de cimento, granulados finos (areias), granulados grossos
(britas) e água.
Para além destes componentes base, podem também conter adjuvantes e adições. No entanto se
a máxima dimensão do inerte for 4 mm ou menos, o material é designado por argamassa.
Os constituintes do betão devem de obedecer a certas regras:
10
u=tiUSiol'llltiO� O! 1!C'<O..QGO.Io r�m...O
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Na execução da obra foram utilizadas várias classes de betão; C 12/15, C 16/20, C 20/25. No
entanto apenas me irei referir à classe C 20/25, pois foi apenas esta que foi utilizada durante o
período em que decorreu o estágio.
2.4 Cofragem
Por cofragem entende-se o conjunto constituído por moldes (dispositivos destinados a conter e
dar forma ás massas de betão), cujos, são suportados por escoramentos e cavaletes.
As co:fragens devem suportar com segurança as acções a que vão estar sujeitas, durante e após
a betonagem, não esquecendo a concentração de pessoas e materiais ou equipamentos.
Podem ser divididas em diversos tipos, consoante o tipo de uso, cofragens correntes ou
Quanto à cofra.gem empregue em obra, foi a tradicional mista, pois os moldes eram de madeira,
e os prumos metálicos. Nos andares superiores assim como no bordo das consolas, foram
pode dizer que o tipo de cofragem utilizada tenha sido uma cofragem especial.
Foram ainda utilizadas variadas peças de menores dimensões, tais como, castanhas (são
roscadas nos varões até junto da cofragem, de modo a que esta fique segura), grampos,
• Tirar o nível do fundo da laje, ou do fundo das vigas (é necessário dar o desconto da
• Assoalhamento da laje;
11
2.5 O trabalho efeçtuado em estágio neste capitulo consistiu em:
2. 5. l.Cofi:asem:
Aquando do início do estágio. todos os trabalhos relacionados com a cofragem já haviam sido
efectuados, pelo que relacionado com este item, apenas procedi, juntamente com o encarregado
da obra à inspecção de toda a coftagem, nomeadamente. à correcta colocação dos prumos e
cavaletes e se estes eram em numero suficiente para garantir a segurança de todo o conjunto.
12
2.5 .2.Descofragem
acabados.
Este processo obedece a normas específicas, pois cada elemento tem o seu prazo de
desmoldagem, consoante o seu vão e consoante o tipo de elemento, e ainda há que considerar
o suporte de cargas adicionais que não estejam previstas na realização do projecto (por
exemplo concentração de materiais de grandes dimensões, como sejam paletes, prumos).
A laje que foi betonada no inicio do estágio assim como todos os elementos inerentes à
mesma, foram descofrados 21 dias após a betonagem. No entanto devido aos aspectos
referidos anteriormente (possibilidade de terem de suportar algumas cargas adicionais não
previstas), foram introduzidos extensores de cofragem a meio vão de todas as lajes, assim
como a meio vão de todas as vigas, o facto de escorar as lajes ajuda ainda a impedir uma
não são do que pequenas secções de madeira colocadas na laje, com o intuito de criarem
espaços que não fiquem preenchidos com betão, e que têm como finalidade evitar o esburacar
da laje afim de fazer passar algumas instalações técnicas (estas aberturas serão tratadas em
ponnenor mais à frente no capitulo das annaduras).
13
�..AS,;rEIIIOII Otllrwi.OI24n.;:s!AO
INSTITUTO POI.ITtCNICO C« IIEJA
Fig. 2.4.4-Pormenordo
negativo após os tubos de
exttacção de fumos colocados.
No que diz respeito a este item, o trabalho consistiu no acompanhamento dos trabalhos de
armação de ferro, em conjunto com o encarregado da obra, no qual foi garantido que a
armadura colocada em obra era aquela que estava assinalada no projecto de estabilidade, de
modo a garantir a boa execução do projecto.
14
flo».�S..,U!O'I or TtCOC.OGI• t �!S'..O
il'IST!TVlO PCI.nTÇNICO DE 111'-Ml
Como nem sempre em obra se consegue cumprir o que está definido no projecto, foi
15
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fXC'.A$VPIO!I Of UCOI':GOA t toiJ'A()
IN.tiTIJlD PDli�ÉI:MCO DI8EJA
as caixas de luz que se situavam no tecto, este processo pretende evitar a futura perfuração da
nos moldes.
Para garantir este recobrimento foram utilizadas "bolachas" em plástico, que permitem dar a
altura pretendida à laje, consoante a especificada no projecto, ficando estas bolachas inseridas
na laje após a betonagem. Quanto ao recobrimento da armadura superior, este é garantido
durante a betonagem, num processo referido posteriormente.
16
!$CC'..ASI.."ffiii•Dftlt'I0.031AIOD•AO
IN5TmrTO I'OliT'!CHICO Dt BfJA
2.5.4. Betonagem
Para que o betão possua as caracteristicas necessárias a um bom comportamento para cada
situação, é necessário especificar as principais propriedades, de modo a que, do projectista ao
utilizador seja possível garantir que terá a qualidade exigivel em obra.
Assim e ao abrigo da nova legislação Europeia e nacional, na especificação do betão deverá
constar, a classe de resistência, a máxima dimensão do inerte a utilizar, limitações básicas de
exposição (como sejam, classes de exposição, tipo de betão).
encarregado.
A betonagem decorreu por volta das 9h e OOm da manhã do dia 3 de Agosto, como tal, devido
à altura do ano em que nos encontrávamos, foram necessários alguns cuidados (devidamente
explicados mais à frente). Nesse mesmo dia por volta das 8h e OOm da manhã, iniciaram-se os
trabalhos finais de preparação da betonagem:
• Verificação de todos os escoramentos da laje;
• Preparação de homens e materiais (vibrador de agulha, extensões);
• Foi efectuada uma ligeira rega, tanto na cofragem como nas armaduras, esta rega têm
como finalidade huniedecer os materiais onde iria assentar o betão, pois a betonagem
foi efectuada numa altura do ano em que se verificam calores intensos, o que pode
levar a que os materiais absorvam parte da água da amassadura. alterando assim as
propriedades do betão;
17
�:0..0--0EUC!IO:OGI•tlli!I!Ul
INSTITUTO POUTI� Ot! 8FJ�
bomba e Camião
betoneira.
Para confirmar que a resistência do betão aplicado era a mesma daquele que foi pedido, foram
pedidos ensaios de resistência à compressão dos provetes obtidos na betonagem.
De acordo com a nova regulamentação aplicável, NPEN 12390-1-Ensaios em betão
endurecido, Parte l Formas dimensões e outros requisitos para o ensaio de provetes e moldes,
os provetes de referência para a determinação da tensão de rotura por compressão devem ser
cúbicos com 15 cm de aresta, e os provetes para a detenninação da tensão de rotura por flexão
devem ser prismáticos, com as dimensões de IS cm• 1 5 cm• 55 cm.
18
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IICOL41UPEIIJCift Cl T(;,oq.,Dc:iA l llES�AO
IIIISTITliTO PDUfttfj!CO O" lll'.iÀ
Os moldes devem ser em aço, com forma e dimensões adequadas, as superflcies interiores
devem ser lisas e rectificadas a 0,05 mm, sendo± 0,5° a tolerância da ortogonalidade das
Ê pois, importante que os moldes usados para este efeito se encontrem em boas condições de
conservação, isto é, sem empenas nem irregularidades. De facto, caso assim não seja, os
Foram pedidos ensaios aos provetes à empresa que forneceu o betão, sendo que os provetes
ensaiados apresentavam uma temperatura de 26°, sendo a temperatura ambiente de 29°,
apresentando uma tensão de rotura média à compressão de 27,6 Mpa (aos 21 dias), estando
acima da tensão de rotura mínima exigida com esse tempo, que se situa nos 25 Mpa, por se
S2 50a90
S3 100 a150
S4 � 160 (160a210)
ss �220
O betão aplicado em obra encontra-se na classe S3, pois após a realização dos ensaios ao
betão antes de este formar presa revelaram um abaixamento de 140 mm. A classe S3 é a
19
H<lOVII�'ER"" OE TtCOIO..CIQI•t OD'.O
tNSTrnJ'10 POLIT"'CNlCO CC: U.IA
Fig. 2.7.2- Enchimento da laje, presentes o encarregado e os operários com o vibrador de agulha
20
-CAPITÚLO III
ALVENARIAS
21
fr.o.AS<.IUIO"OI!li�OGI•tOlr-.0
INaTITUTO POl.rrrc•uco P:! arJA
3 . I Introdução
exterior (vulgo fachadas e empenas), obedeceram durante muito tempo a critérios, de natureza
mais ou menos empírica, alicerçados em muitos anos de experiência de utilização, quer no que
Na concepção das paredes exteriores, para além das considerações de ordem económica,
devem estar presentes algumas das seguintes preocupações, que constituem as principais
exigências funcionais a satisfazer pelas paredes exteriores dos edificios:
• Segurança e Estabilidade;
• Resistência ao fogo;
• Conforto Higrotérmico;
• Conforto Acústico;
• Estanquidade ao ar e à água;
• Aspecto estético, durabilidade e conservação;
Em obra, as paredes eram constituídas por dois panos de alvenaria de tijolo de 11, separados
por uma caixa-de-ar de 2 cm, na qual encosta o isolamento térmico e acústico.
22
ESOO<ASO.-Ol 1EC"'C',.QQo !QIE5TAO
IN$n1UTO POI.fTtcHico DE V.IA
• Baixo custo;
• Facilidade de manuseamento;
perfurado, blocos de aglomerado de cimento. Estes podem ainda ser distinguidos conforme as
Em obra fo i utilizado tijolo furado Ref. Lusoceram, de diferentes dimensões, sendo o mais
utilizado o tijolo de II, pois é aquele que constitui tantos os paramentos interiores como
paramentos que fazem a divisão entre os dois blocos, assim como nas paredes que dividem os
estacionamentos na cave.
verticais, bem como na fiscalização da sua execução. Posto isto, passo a descrever
23
hCO.A$\.l'UIOUt llCC..OOOA !Gft·"IO
1015TITllf0 POI.Il'lC
; MICO DE tiUA
prumáceos, e a equipa do sub empreiteiro entrava então em obra, para iniciar os trabalhos de
elevação dos paramentos, tendo sempre em atenção os seguintes passos:
• Molhar o tijolo, pois como o material é cerâmico, pode absolver parte da água da
argamassa desagregando-a;
• Preencher as faces furadas do tijolo (topos) com argamassa, pois é o sítio onde este se
24
�""I\.M!RmOlW:'IO.otõ!U61S•.ao
&NSTITUTO PQ.rrtCN�CO Of" •.-.JA
• Cada fiada de tijolo deve estar "desencontrada" da fiada que lhe está imediatamente
abaixo, de modo a ser feito o travamento da parede;
• A verticalidade do paramento é verificada constantemente recorrendo a vários
parede;
Nas ligações pilar parede foi utilizada uma rede de fibra de vidro, esta rede pretende evitar
fissurações dos paramentos, quando estes entram em contacto com a estrutura, e permitir
também uma melhor ligação entre ambos.
Outro dos constituintes de paramentos verticais é o isolamento. Em obra foram utilizados
dois materiais diferentes como isolamento, para os panos de alvenaria em contacto com o
exterior foi utilizado isolamento reflectivo em folha de alumínio com 12 mm de espessura,
Ref. Efienergética 132+.Nos panos de alvenaria dos vãos interiores, assim como na separação
de ambos os blocos e separação da caixa de escadas com os apartamentos foi utilizado
poliestireno extrudido (Wallmate).
25
ESCGI.A$1.PI!IIIOtt01! flt.li(I;,COAIG(STOO
IN$T!TUTO POlOTiCMCO OIIFJA
26
l�S�P!Riall Dt I!CliO..O:.A !60'.0
INSTITUTOPQI.ITCCNICO Oli lll'JA
-CAPITÚLO IV-
COBERTURAS
27
IIO.:U-DI!TWIO.-<GD�AO
INSTlTUTOPOllftCMCOC511F.IA
4 .1 Introdução
Historicamente, existem duas formas de coberturas; maciças (massa construída com pedra ou
blocos), onde o espaço fechado e a forma exterior não são necessariamente iguais, e esqueleto
(uma estrutura leve e também isoladora da luz). Estas derivam naturalmente dos paus e pedras
utilizados pelos primeiros construtores, mas, a modema tecnologia desenvolveu uma terceira
Uma cobertura que é uma estrutura de superficie, poderâ possuir uma curva única ou dupla, ou
ripas, por pilaretes (onde irão descarregar algumas cargas da cobertura), por chaminés,
conforme marca o projecto de arquitectura, estas paredes que servirão de suporte às ripas,
foram construídas em alvenaria de tijolo de 15. Privilegiou-se este tipo de construção, devido
ao seu baixo custo em comparação com uma estrutura maciça, e também devido ao facto de a
4.3 Pilaretes
São pilares de pequenas dimensões, nos quais assentam duas vigas existentes na estrutura da
28
l�st.rlltt()�I"!T�� ÇlSTAD
IIISTTTUTO POUTtCMCO01 111'-JA
-
.......
�
-
4 .4Rjpas
Em obra foram utilizadas ripas com diferentes comprimentos, mas todas elas da mesma classe
de resistência RIO.
Após efectuadas as paredes que iriam suportar a cobertura, procedeu-se à marcação do local
onde as ripas iriam assentar nas paredes, para tal processo recorreu-se a um esquadro de
grandes dimensões (de modo a que a cobertura ficasse toda ela de esquadria), e a fita métrica.
As ripas foram assentes com um afastamento de 38 cm umas das outras (o espaçamento entre
ripas depende do comprimento úti l das telhas), de modo a que o encaixe da telha assentasse na
extremidade da ripa. As ripas dos diferentes vãos encontram-se na parede divisória, ficando
29
fi�XAA SI.I'MIOR 01 tl�� I OD'-0
.,.smuTO-.1TtcNco w •r.u.
Fig. 4.4- Ponnenor de ligação entreaviga earipa fig. 4.4.1- telhado com as ripas colocadas
4.5 Telhas
Peça impermeável, feita de diversos materiais, e podendo adoptar diferentes formas, destinada
a ficar sobreposta a outras, e concebida para receber e evacuar a água das chuvas.
variados fàctores:
•
Duração;
• Formas disponíveis;
• Comportamento à deformação;
• Comportamento à permeabilidade;
• Comportamento à flexão;
• Comportamento ao frio;
A telha utilizada para revestir o telhado, foi a telha de aba e canudo (conhecida como telha
Lusa). As telhas são colocadas sobre as ripas, sendo fixadas pelos Pernes salientes. O encaixe
30
' ' :i.· f:T.;; ,-:,_·: ::.·.
-
E"'-V-"SI.��IOI!Oltt"C110!.0:10 IIII$TAO
IMSTifiiTO Pa.nt:c:NOC:O Dfi RJA
encaixe das telhas começa sempre a ser efectuado desde a bei ra do telhado até ao espigão
(ci mo do telhado).
Após as telhas colocadas, é fei to o espigão, que não é mai s do que o local onde se unem as
águas no ci mo da cobertura. Para a construção do espigão são necessários doi s materi ai s, o
telhio da cobri dei ra e os tamancos. O telhão da cobridei ra é a telha que di vi de as águas e
fecha a cobertura, enquanto que o tamanco é uma peça auxili ar colocada por cima das telhas, e
que têm como finali dade prender o telhão da cumeeira.
Foram ai nda utilizadas telhas de ventilação nos locai s de saída das tubagens de extracção de
cheiros dos W.C.
4.6 Calei ra
E um canal em construído em betão leve, e que se desti na à evacuação das águas das
coberturas.
As águas proveni entes da cobertura irão desaguar nas caleiras, sendo depoi s conduzidas
através destas até ao rés-do-chão por mei o de tubos de P.V.C., situados nas extremi dades do
edifíci o.
Cada telhado é composto por três calei ras, uma posterior, uma anteri or, e outra lateral, poi s
onde as coberturas dos doi s blocos se unem existe um guarda-fogo.
31
A caleira é um elemento de fácil execução, bastando esticar um fio com o declive pretendido
segundo cada direcção, e depois acertar o massame, com o topo do fio, recorrendo a réguas, e
Apesar de ser de ficil execução é primordial que fique bem efectuada, pois situa-se numa
zona sensível do edificio, visto a cobertura ser um local sempre em contacto com águas e
humidades. Posto isto a caleira foi pintada com membrana plástica. após o primeiro
enchimento, e antes do massame fmal, e também nas zonas em que iria ficar em contacto com
4. 7 Clarabóia
Existe uma clarabóia em cada edificio, de modo a providenciar uma iluminação natural à
alvenarias onde mais tarde irão assentar as clarabóias, que será feita de alumínio.
foram reduzidas as dimensões da clarabóia, tendo sido efectuada uma laje aligeirada
4.8 Chaminés
Elemento pelo qual é feita a extracção de fumos do edificio (fumo da cozinha, do esquentador,
O primeiro passo consistiu em passar os tubos em inox (0 180 para os fogões de sala, e 0 1 10
para as cozinhas) através dos negativos até uma altura regulamentar de 3,5 m acima da laje de
esteira, sendo depois a chaminé construida até essa altura, a construção de todas as chaminés
Após a estrutma telhada, é necessãrio dar especial atenção ao remate das chaminés, pois trata
32
ESCQUISW'E"Clt "'! T!Glle,�A � III!I'AO
�MSTITUfO PCl-ITfCHICO OE" V..IA
A solução para este problema, foi a criação de caleiras de pequenas dimensões em redor da
chaminé, efectuadas em betão leve, e revestidas por membrana de isolamento plástico Ref
Duquebel.
33
ISOO'.A S•'(li!Oq Dl TEÇ'!CoOGi. r 00'.0
O<SHT\ITO - ITtCHlCOOIE' IWJ"
-CAPITÚLO V-
ABERTURA DE ROÇOS
34
fl::::O..a
. SI;,!Ito.,M m ·�-·� .n�AI>
INSTli'UTOPOU,...,CiO
iii: DI lii"JA
5.1 Introdução
São aberturas na parede, com a finalidade de fazer passar todas as instalações técnicas, como
Os roços propriamente ditos, não estão assinalados no projecto, no entanto existem projectos
para desempenhar esse serviço. Cada um dos sub empreiteiros aquando da sua entrada em
obra, o primeiro trabalho realizado era a marcação dos roços (estes eram marcados com tinta,
tendo cada especialidade uma cor diferente) nos panos de alvenaria, pelo local onde passariam
A abertura de roços pode ser considerado um "trabalho sujo", pois produz bastante entulho
(material sobrante, quase sempre sem um aproveitamento prático). Para minorar esta situação,
era realizado um corte entre as duas extremidades do roço que se pretendia abrir, através de um
alvenaria.
35
ls:c.ASl1'010.� O! tiCW.OCIA Et.olS'AO
INSTtTUTO PO&at""CNICO OC ..JA
Quanto ao material sobrante, foi-lhe dado dois destinos, uma parte foi colocada na cave, e
cedidos pela C.M.M.N. para ser posteriormente reciclado, ao abrigo de um programa que a
36
��'(.I'UIOll ot Ttt'OCI..OCIA�GZS·
,iO
lNSTffUTOPOUTf:CNICO 0':' BEJA
-CAPITÚLO VI
REBOCO
37
IMI:ASI.�tlf TU'OQ-.CGIUGU7n
lNSTrntTOPOltttCNtCC Of llf.U..
6 . 1 Introdução
Consiste na aplicação de uma camada delgada de argamassa (geralmente inferior a 2 cm) que
reveste as paredes interiores (hoje em dia aplica-se apenas em zonas frias, como cozinhas e
6.2 O r
ebocopode ter diversas funções:
Tanto o reboco, como o suporte onde este serã assente devem obedecer a determinadas
características:
Foi novamente utilizado no reboco um produto da Fassa Bortolo, Ref KS9, trata-se de um
reboco à base de cal e cimento, que pode ser utilizado tanto em interiores como em exteriores.
Em obra foram observados os trabalhos de reboco interiores como exteriores, como tal serão
tratados à parte.
38
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INSTJTIITO POI.JTtCMCOOC' Br IA
Apenas as zonas :frias dos apartamentos, cozinhas e casas de banho, foram rebocadas com
argamassa.
• Alisamento da superficie, de modo a que esta fique com o mesmo enchimento das
mestras;
E de salientar a aplicação de uma rede de alumínio própria para o efeito, que foi utilizada nos
cantos, de modo a evitar fissuras.
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Para a execução do reboco exterior, foi necessário proceder à montagem de andaimes, esta
montagem foi feita através de pessoal ligado à própria empresa, obedecendo a todas as regras
O procedimento para a execução do reboco exterior foi igual ao utilizado para o reboco
interior, excepto a construção das mestras, visto que para o reboco exterior apenas foram
Aquando da minha última visita à ob� estava a proceder-se aos trabalhos de reboco
interiores e exteriores.
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-CAPITÚLO VII
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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7.1 Observações
7.2 Procedimentos mal executados - "Roçar" elemento estrutural
Em duas ou três ocasiões, foram efectuados pequenos rasgos em pilares de modo a passar
tubos das instalações especiais.
Apesar das aberturas serem de pequenas dimensões, este procedimento não está correcto, pois
Para evitar esta situação deveriam ter sido deixados negativos no pilar quando foi efectuada a
coftagem, ou ter sido pensado um pequeno reforço nessa zona, de modo a poder roçar o pilar
com segurança.
necessário aplicar todas as técnicas e meios disponíveis de modo a construir com a qualidade e
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INSmUTO POLIT:""��CO � BFJA
segurança desejável aos padrões actuais. Como tal em obra foi dada extrema importância à
Foi ainda tido em conta o bem-estar dos futuros utilizadores, utilizando todos os materiais
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-
CONCLUSÃO
apreendidos durante o decorrer do curso, que são de forma geral mais teóricos, com um
necessário dar uma resposta rápida e eficaz, no entanto tais situações colidem muitas vezes
Apesar da duração do estágio não ter permitido o acompanhamento total da obra, todas as fases
observadas, revestiram-se de fulcral importância para o tema de estágio que o aluno se propôs
realizar, permitindo a compreensão da forma como é realizado o desenrolar de uma obra "in-
situ".
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-
BmLIOGRAFIA
Martins, Portugal;
Espanha;
• Correia, M. Santos, Manual do Construtor Civil, Editor Rei dos Livros, ga edição
Lisboa, Portugal;
• Relatórios de Estágio;
• Consulta na Internet;
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ANEXO I-
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-ANEXOU-
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realização do estágio do aluno. Como não é possível estar a enumerar todos os trabalhadores
presentes em obra, encontram-se apenas referidos os nomes dos encarregados de cada equipa,
demonstrando assim a hierarquia existente na obra.
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-ANEXON-
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