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CURSO DE SAÚDE PÚBLICA (Pós-Laboral) - ISCISA

Bioestatística II 2020
AULA 1: TESTE T PARA AMOSTRAS DEPENDENTES (amostras emparelhadas)

Para realizarmos os testes de igualdade de variâncias e os testes de médias, precisamos que as


duas populações sejam independentes. Porém, na prática, temos algumas situações onde as
populações não são independentes. Numa situação de comparação inter laboratorial onde dois
laboratórios medem a mesma peça, por exemplo, as medidas entre os laboratórios não são
independentes. Neste caso, utilizamos o teste pareado.
Característica das amostras dependentes (pareadas): para cada unidade amostral realizamos
duas medições. As medidas são tomadas em um único indivíduo em dois pontos distintos no
tempo. Em geral, observações pareadas correspondem a medidas tomadas antes e depois de
uma dada intervenção -- cada indivíduo é examinado antes que um certo tratamento seja
aplicado e novamente depois que o tratamento foi completado. Outro tipo de
emparelhamento: o pesquisador casa os indivíduos de um grupo com aqueles de um segundo
grupo de modo que os membros de um par sejam parecidos (em relação a características tais
como a idade e o género).
Este teste é usado na tentativa de se controlar fontes de variação que poderiam influenciar os
resultados da comparação. Se as medidas são feitas no mesmo sujeito uma certa variabilidade
biológica é eliminada -- não temos que nos preocupar com o fato de um sujeito ser mais
velho do que outro ou se um é homem e o outro é mulher. A intenção do emparelhamento é,
portanto, fazer uma comparação mais precisa.
Consideremos duas amostras dependentes e . Neste caso
consideraremos observações pareadas, isto é, podemos considerar que temos na realidade
uma amostra de pares . Vamos definir , para .
Assim obteremos a amostra , resultante das diferenças entre os valores de cada
par. Aqui, apesar das amostras serem dependentes, vamos considerar que .
Para realizar o teste pareado devemos primeiramente estabelecer uma das hipóteses

O parâmetro será estimado pela média amostral das diferenças, ou seja, , O


parâmetro será estimado pela variância amostral das diferenças, ou seja,

O teste será realizado pela expressão

que sob segue uma distribuição de Student com graus de liberdade. Tudo o que foi
dito para o teste comum serve para o teste pareado, basta substituir a média por eo
desvio padrão amostral por . Com isto, temos que a um nível de significância :
1. Os pontos críticos são determinados por e para o caso bilateral, para o caso unilateral
à direita e para o unilateral à esquerda.
2. Calculamos sob a hipótese nula, o valor:

3. Critério:

 Teste bilateral: se ou rejeitamos . Caso contrário, não


rejeitamos .
 Teste unilateral à direita: se rejeitamos . Caso contrário, não rejeitamos .
 Teste unilateral à esquerda: se rejeitamos . Caso contrário não
rejeitamos .

4. O intervalo de confiança para o parâmetro é dado por

para o caso bilateral. Se o teste é unilateral à direita, o intervalo de confiança para o


parâmetro é dado por

e, se o teste é unilateral à esquerda, o intervalo de confiança para o parâmetro é dado por

Exemplo 1: Oito pessoas participaram num ensaio clínico para estudar o efeito de uma
determinada dieta na redução do teor de colesterol no sangue:
Teor de colesterol Antes da dieta 201 231 221 260 228 237 326 235
no sangue Após período a dieta 200 236 216 233 224 216 296 195

Ao nível de significância de 5%, verifique a eficácia da dieta sobre o teor de colesterol.

Teor de colesterol Antes da dieta 201 231 221 260 228 237 326 235
no sangue Após período a dieta 200 236 216 233 224 216 296 195
Diferenças d 1 -5 5 27 4 21 30 40

Dados :  d  0 d  15,375 s d  16,2387 n8


 H  :d  0
Hipóteses
 H1 :  d  0
Nível de significância: 5%
n n

d  d
d i  (d i  d )2
Estatística do teste: t  onde d  i 1
e sd  i 1

sd / n n n 1

Regra de decisão: Rejeitar H  ( d  0) se tCalculado  1,895

15,375  0
t calculado   2,678
16,2387 / 8
Decisão: Rejeitar H  ( d  0)

Conclusão: Ao nível de significância de 5%, há evidências suficientes para apoiar a afirmação de


que a Dieta é eficiente na redução do teor de colesterol no sangue.

Ficha de Exercícios 1
1. Exemplo 1: Uma companhia farmacêutica está interessada em investigar uma nova droga,
que talvez tenha a propriedade de baixar a taxa de colesterol (TC). As determinações foram
feitas em mg/100ml antes e depois de o tratamento ser ministrado em cada indivíduo. Os
resultados de um experimento realizado com 6 indivíduos, aleatoriamente escolhidos,
foram:
TC antes 217 252 229 200 209 213
TC depois 209 241 230 208 206 211
a) Determine a média amostral das diferenças, a variância e o desvio padrão das diferenças.
b) Ao nível de significância de 5%, teste afirmação de há evidência experimental para
concluirmos que a nova droga diminui a taxa de colesterol em indivíduos que a utilizam.
c) Com 90% de confiança determine o intervalo de confiança para  d .

2. Os seguintes dados vêm em um estudo que examina a eficácia da cotinina na saliva como
indicador para exposição à fumaça do tabaco. Em uma parte do estudo, a sete individuo –
nenhum dos quais grandes fumantes e todos eles se abstiveram de fumar pelo menos uma
semana antes do estudo. Foi solicitado fumar um único cigarro. Foram tomadas amostras da
saliva de todos os indivíduos 2, 12, 24 e 48 horas depois de terem fumado o cigarro. Os
níveis de cotinina a 12 horas e a 24 horas são mostrados abaixo.

Individuo 1 2 3 4 5 6 7
Níveis de cotinina Depois de 12 horas 73 58 67 93 33 18 147
(mmol/l) Depois de 24 horas 24 27 49 59 0 11 43

Acredita-se que o nível de cotinina depois de 24 horas seja mais baixo do que o depois de 12
horas.
a) Construa um intervalo de confiança de 95% para a verdadeira diferença de medias de
níveis de cotinina depois de 12 horas e depois de 24 horas.
b) Ao nível de significância de 5%, teste a hipótese de que o nível de cotinina depois de 24
horas seja mais baixo do que o depois de 12 horas. O que você conclui?

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