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SEJAM BEM VINDOS!!!

INFORMAÇÕES
IMPORTANTES!!!
NR 10 - Prevenção de Riscos nos
Trabalhos com Eletricidade
Introdução à Segurança com Eletricidade

A energia elétrica é insumo fundamental à economia das


nações e indispensável ao atendimento das necessidades e à
evolução da espécie humana. Ela é de uso universal e está
presente na iluminação, comunicação, informação,
aquecimento, refrigeração, transportes, industrialização,
entretenimento e tantos outros serviços e aplicações do dia-a-
dia de todos nós, produzindo a evolução, o conforto e o bem
estar do homem.
Introdução à Segurança com Eletricidade

No Brasil, as denominadas regras de convivência para


trabalhos com energia elétrica são: a Norma
Regulamentadora 10 (NR-10) estabelecida pelo Ministério do
Trabalho e Emprego e algumas Normas Técnicas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Em especial
a este curso destaca-se a NBR-14039 - Instalações Elétricas
em Média (Alta) Tensão.
Objetivos

Este curso pretende apresentar normas relacionadas com


segurança em instalações elétricas, destacar os riscos
associados ao emprego da energia elétrica aplicada ao
sistema elétrico de potência, fornecer conceitos
complementares para o controle dos riscos e desenvolver
atitudes e comportamentos no campo da Segurança e Saúde
no Trabalho.
Orientação

Este treinamento é dirigido à prevenção de acidentes, no qual


permite ao trabalhador ampliar sua visão de segurança
garantindo sua integridade física e em nenhuma hipótese vai
substituir treinamentos voltados à execução de tarefas
específicas de trabalho.
Acidentes de Origem Elétrica

Lamentavelmente os acidentes de trabalho ocorrem desde os


tempos mais remotos sendo que as instalações e os serviços
que direta ou indiretamente empregam a energia elétrica, em
função da sua natureza, complexidade e intensidade
apresentam significativos riscos para todos os trabalhadores,
usuários e terceiros, sendo, consequentemente, potenciais
causadores de acidentes no trabalho.
Acidentes de Origem Elétrica
Fonte: Fundação COGE

Indicadores 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Números de empregados (média) no setor


elétricos 111.666 101.720 97.148 96.741 97.399 96.591

Acidentes típicos com afastamento 1.246 1.241 1.055 1.059 994 1.008

Total – ACIDENTES TÍPICOS 1.023 1.009 994 826 1.050 964

Acidentes típicos sem afastamento 2.269 2.250 2.049 1.885 2.044 1.972

Acidentes fatais típicos - CONCESSIONÁRIAS 26 15 17 23 14 9

Acidentes fatais típicos - EMPREITEIRAS 49 49 60 55 66 52

Total –ACIDENTES FATAIS TÍPICOS NO SETOR 75 64 77 78 80 61


Perdas Representativas para Empresas e Trabalhadores

Fonte: Fundação COGE

Para a Empresa Para o Empregado

Pagamento do salário do trabalhador durante os


15 primeiros dias do afastamento Dor física resultante das lesões

Atraso da produção durante o afastamento Redução de seu salário

Danos aos maquinários ou equipamentos Sequelas e incapacidade para o trabalho

Má imagem da empresa perante seus clientes e Abalo psicológico do empregado


opinião pública
Causas mais Frequentes de Acidentes em Instalações e
Serviços com Eletricidade

 Contatos acidentais em instalações elétricas por falta de


isolamento, de invólucros, de barreiras, etc.;

 Despreparo ou incapacidade na execução de manutenções


em instalações energizadas;

 Inexistência ou irregularidades no aterramento elétrico;

 Falta ou irregularidade na comunicação ou orientação;

 Ausência ou inadequação no travamento e/ou na


constatação de inexistência de energia e/ou na sinalização;
Causas mais Frequentes de Acidentes em Instalações e
Serviços com Eletricidade

 Instalações mal projetadas ou dimensionadas de forma


inadequada;

 Falta de EPI ou inadequação do EPI ou de seu uso;

 Ligações erradas ou conexões elétricas irregulares;

 Falta ou deficiência de isolamento de circuitos próximos,


durante serviços em instalações elétricas desenergizadas;

 Incêndios ou explosões provocadas por faiscamento,


curtos-circuitos ou má conservação.
• NR10 - Básico

Setores da Eletricidade
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Quando fala-se em setor elétrico, normalmente está se


referindo ao Sistema Elétrico de Potência (SEP), definido
como: O conjunto de todas as instalações e equipamentos
destinados à geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica até a medição inclusive
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

No Brasil a geração de energia elétrica é 80% produzida a


partir de hidrelétricas, 11% por termoelétricas e o restante por
outros processos. A partir da usina a energia é transformada
em subestações elétricas elevadoras, elevando o seu nível de
tensão e transportada em corrente alternada (60 Hertz) através
de cabos elétricos, até as subestações rebaixadoras,
delimitando a etapa de transmissão. A geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica apresentam riscos diferenciados
em relação ao consumidor final.
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é


tratada nas subestações rebaixadoras, rebaixando o seu nível de
tensão e tendo sua qualidade controlada, pode ser transportada
por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por
estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus
acessórios), cabos elétricos e transformadores para novos
rebaixamentos, e finalmente entregue aos clientes. A geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica apresentam riscos
diferenciados em relação ao consumidor. final.
Geração de Energia Elétrica

A tensão de saída dos geradores é ampliada a níveis mais


altos, usualmente em tensões de 138KV a 765kV por meio de
transformadores elevadores de interface com a transmissão
de energia elétrica.

Finalidade: viabilizar as transmissões a longa distâncias, pois


diminui-se a corrente elétrica e assim os níveis de perdas
joules e queda de tensão ao longo das linhas de transmissão.
Potência de algumas Usinas Hidrelétricas Brasileiras

Usina Potência (MW)


USINA DE ITAIPU (PR) 92,24 milhões
USINA DE TUCURUÍ (PA) 8370
USINA DE ILHA SOLTEIRA (SP) 3444
USINA DE P. AFONSO I-II-III-IV (BA) 2462
USINA DE JUPIÁ (MS) 1551
USINA DE SERRA DA MESA (GO) 1275
USINA DE FURNAS (MG) 1216
Riscos de Manutenção na Geração de Energia Elétrica

Os riscos nesta etapa são similares e comuns a todos os


sistemas de produção de energia e estão presentes em
diversas atividades, destacando os seguintes:

 Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários


(turbinas, geradores, transformadores, disjuntores,
capacitores, chaves, sistemas de medição,etc.);

 Manutenção das instalações industriais após a geração;

 Operação de painéis de controle elétrico.


Transmissão de Energia Elétrica

Basicamente esta etapa é constituída por linhas de condutores


destinados a transportar a energia elétrica desde a etapa de
geração até a etapa de distribuição, abrangendo processos de
elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em
subestações próximas aos centros de consumo.
Atividades Características no Setor de Transmissão

Inspeção das linhas de transmissão:

 São verificados: o estado da estrutura e seus elementos, a


altura dos cabos elétricos, condições da faixa de servidão e
a área ao longo da extensão da linha de domínio. As
inspeções são realizadas periodicamente por terra ou por
helicóptero.
Atividades Características no Setor de Transmissão

 Manutenção de Linhas de Transmissão;


 Substituição e manutenção de isoladores
 Substituição de elementos pára-raios;
 Substituição e manutenção de elementos das torres e
estruturas;
 Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos;
 Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc;
Atividades Características no Setor de Transmissão

 Construção de Linhas de Transmissão;


 Escavações e fundações civis;
 Distribuição e posicionamento de bobinas em campo;
 Lançamento de cabos (condutores elétricos);
 Instalação de acessórios (isoladores, pára-raios);
 Tensionamento e fixação de cabos;
 Ensaios e testes elétricos.
Distribuição de Energia Elétrica

É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais


após a transmissão, indo das subestações de distribuição
entregando energia elétrica aos clientes.

A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos


potenciais de 110, 127, 220 e 380 V até 230 kV.
Atividades Características no Setor de Distribuição

As atividades de transmissão e distribuição de energia elétrica


podem ser realizadas em sistemas desenergizados “linha
morta” ou energizados “linha viva”.
Atividades Características no Setor de Distribuição

 Construção de redes de distribuição.


 Montagens de transformadores e acessórios em estruturas
nas redes de distribuição;
 Construção de estruturas e obras civis;
 Montagens de subestações de distribuição;
 Manutenção das redes de distribuição aérea;
 Manutenção das redes de distribuição subterrânea;
 Poda de árvores;
Atividades Características no Setor de Distribuição

 Montagem de cabinas primárias de transformação;


 Limpeza e desmatamento das faixas de servidão;
 Medição do consumo de energia elétrica;
 Operação dos centros de controle e supervisão da
distribuição.
• NR10 - Básico

Choques Elétricos e
seus Efeitos
Choque Elétrico

É uma perturbação de natureza e efeitos diversos que se manifesta no corpo


humano, quando por ele circula uma CORRENTE ELÉTRICA.

Por que isso acontece?

O corpo humano é ou se comporta


como um CONDUTOR ELÉTRICO, que
possui, inclusive, uma RESISTÊNCIA.
Choque Elétrico

O choque elétrico pode ocasionar contrações violentas dos


músculos, a fibrilação ventricular do coração, lesões térmicas
e não térmicas podendo levar a óbito, como efeito indireto
temos as quedas e batidas, etc.
Choque Elétrico

Quais são os tipos de choque elétrico?

 Choque Dinâmico
 Choque Eletrostático
 Choque Atmosférico
Choque Elétrico - Dinâmico

Produzido por contato direto com circuito energizado.


Estabelecido um contato com o circuito, o choque continua
enquanto existir esse contato.
Choque Elétrico - Eletrostático

O que ocorre pelo contato com um corpo eletrizado. Em geral,


esse tipo é de pouca duração, justamente o tempo necessário
para descarregá-lo. Sendo pequeno este, justifica-se a
inocuidade do choque.
Choque Elétrico - Atmosférico

Choque originado da ação direta ou indireta das descargas


atmosféricas. Esse tipo geralmente tem efeitos terríveis e
imediatos. Existem casos em que a vítima sofre verdadeira
explosão interna.
Choque Elétrico

Fatores determinantes da gravidade?

 Percurso da corrente elétrica;

 Intensidade da corrente;

 Características da corrente elétrica;

 Tempo de exposição a passagem da corrente;

 Resistência elétrica do corpo humano.


Choque Elétrico – Percurso da Corrente Elétrica

mão/mão
(3%) cabeça/pé
(10%)
mão/pé pé/pé
(8%) (0%)
Choque Elétrico – Intensidade da Corrente Elétrica

Lei de Ohm:

I = intensidade da corrente elétrica.


U
I= U = tensão elétrica (D.D.P.)
R
R = resistência elétrica.

Quanto mais intensa for a corrente elétrica ( I ) mais graves serão os


efeitos fisiológicos.
Choque Elétrico – Característica da Corrente Elétrica

Fonte: IEC 479-1


Choque Elétrico – Tempo de Exposição da Corrente Elétrica

Fonte: IEC 479-1 percurso “mão esquerda - pé”


Choque Elétrico – Resistência Elétrica do Corpo Humano

A resistência que o corpo humano oferece à passagem da


corrente é quase que exclusivamente devida à camada
externa da pele.

Esta resistência está situada entre 100K e 600K ohms,


quando a pele encontra-se seca e não apresenta cortes, e a
variação apresentada é função da sua espessura.
Choque Elétrico – Resistência Elétrica do Corpo Humano

Quando a pele encontra-se úmida, condição mais facilmente


encontrada na prática, a resistência elétrica do corpo diminui.
Cortes também oferecem uma baixa resistência elétrica.

A resistência oferecida pela parte interna do corpo, constituída,


pelo sangue, músculos e demais tecidos, comparativamente à
da pele é bem baixa, medindo normalmente 300 ohms em
média e apresentando um valor máximo de 500 ohms.
Choque Elétrico – Resistência Elétrica do Corpo Humano

As diferenças da resistência elétrica apresentadas pela pele à


passagem da corrente, ao estar seca ou molhada, pode ser
grande, considerando que o contato foi feito em um ponto do
circuito elétrico que apresente uma diferença de potencial de
120 volts, teremos:

120
Quando Seca;    0,3 mA.
400.000
120
Quando Molhada;    8 mA
15.000
Choque Elétrico – O Choque e o seu Corpo

Lesões Térmicas

 Queimadura de 1º, 2º e 3° grau nos músculos e pele;


 Aquecimento e dilatação dos vasos sangüíneos;
 Aquecimento/carbonização de ossos e cartilagens;
 Queima de terminações nervosas e sensoriais.
Choque Elétrico – O Choque e o seu Corpo

Lesões Não Térmicas

 Danos celulares;
 Espasmos musculares;
 Contração descoordenada do coração ( fibrilação );
 Parada respiratória e cardíaca;
 Ferimentos resultantes de quedas e perda do equilíbrio.
Choque Elétrico – O Choque e o seu Corpo

A morte por asfixia ocorrerá, se a intensidade da corrente


elétrica for de valor elevado, normalmente acima de 30 mA e
circular, pelo diafragma, normalmente por alguns minutos.

A asfixia advém do fato do diafragma da respiração se


contrair tetanicamente, cessando assim, a respiração. Se não
for aplicada a respiração artificial dentro de um intervalo de
tempo inferior a três minutos, ocorrerá sérias lesões cerebrais
e possível morte.
Choque Elétrico – O Choque e o seu Corpo

A fibrilação ventricular do coração ocorrerá se houver


intensidades de corrente da ordem de 15mA que circulem por
períodos de tempo superiores a um quarto de segundo. A
fibrilação ventricular é a contração disritimada do coração
que, não possibilitando desta forma a circulação do sangue
pelo corpo, resulta na falta de oxigênio nos tecidos do corpo e
no cérebro. O coração raramente se recupera por si só da
fibrilação ventricular.
Choque Elétrico – Queimaduras

A passagem de corrente elétrica através de um condutor cria


o chamado efeito joule, ou seja, uma certa quantidade de
energia elétrica é transformada em calor.

Em relação às queimaduras por efeito térmico, aquelas


causadas pela eletricidade são geralmente menos dolorosas,
pois a passagem da corrente poderá destruir as terminações
nervosas.
Choque Elétrico – Tipos de Queimaduras

Queimaduras por contato

Quando se toca uma superfície condutora energizada, as


queimaduras podem ser locais e profundas atingindo até a
parte óssea, ou por outro lado muito pequenas, deixando
apenas uma pequena “mancha branca” na pele.
Choque Elétrico – Tipos de Queimaduras

Queimaduras por arco voltaico

O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica


através do ar, e geralmente é produzido quando da conexão e
desconexão de dispositivos elétricos e também em caso de
curto-circuito, provocando queimaduras de segundo ou
terceiro grau.
Choque Elétrico – Tipos de Queimaduras

Arco voltaico – Baixa Tensão


Choque Elétrico – Tipos de Queimaduras

Arco voltaico – Alta Tensão


Choque Elétrico – Tipos de Queimaduras

Queimaduras por vapor metálico e metal derretido

Na fusão de um elo fusível ou condutor, há a emissão de


vapores e derramamento de metais derretidos (em alguns
casos prata ou estanho) podendo atingir as pessoas
localizadas nas proximidades.
Choque Elétrico – Causas Operacionais

Contato com um condutor nú energizado

Uma das causas mais comuns desses acidentes é o contato


com condutores aéreos energizados. Normalmente o que
ocorre é que equipamentos tais como guindastes, caminhões
basculantes tocam nos condutores ou durante as construções
civis as ferragens tocam os condutores.
Choque Elétrico – Causas Operacionais

Falha na isolação elétrica

Os condutores quer sejam empregados isoladamente, como


nas instalações elétricas, quer como partes de equipamentos,
são usualmente recobertos por uma película isolante. No
entanto, a deterioração por agentes agressivos, o
envelhecimento natural ou forçado ou mesmo o uso
inadequado do equipamento podem comprometer a eficácia
da película, como isolante elétrico.
Choque Elétrico – Causas Operacionais

Calor e Temperaturas Elevadas

A circulação da corrente em um condutor sempre gera calor e,


por conseguinte, aumento da temperatura do mesmo. Este
aumento pode causar a ruptura de alguns polímeros, de que
são feitos alguns materiais isolantes, dos condutores elétricos.
Choque Elétrico – Causas Operacionais

Umidade

Alguns materiais isolantes que revestem condutores absorvem


umidade, como é o caso do nylon. Isto faz com que a
resistência isolante do material diminua.
Choque Elétrico – Causas Operacionais

Oxidação

Esta pode ser atribuída à presença de oxigênio, ozônio ou


outros oxidantes na atmosfera. O ozônio torna-se um
problema especial em ambientes fechados, nos quais operem
motores, geradores.

Estes produzem em seu funcionamento arcos elétricos, que


por sua vez geram o ozônio. O ozônio é o oxigênio em sua
forma mais instável e reativa.
Choque Elétrico – Causas Operacionais

Radiação

As radiações ultravioleta têm a capacidade de degradar as


propriedades do isolamento, especialmente de polímeros. Os
processos fotoquímicos iniciados pela radiação solar provocam
a ruptura de polímeros, tais como, o cloreto de vinila, a
borracha sintética e natural.
Choque Elétrico – Causas Operacionais

Produtos Químicos

Os materiais normalmente utilizados como isolantes elétricos


degradam-se na presença de substâncias como ácidos,
lubrificantes e sais.
Choque Elétrico – Causas Operacionais

Desgaste Mecânico

As grandes causas de danos mecânicos ao isolamento elétrico


são a abrasão, o corte, a flexão e torção do recobrimento dos
condutores.
Choque Elétrico – Causas Operacionais

Fatores Biológicos

Roedores e insetos podem comer os materiais orgânicos de


que são constituídos os isolamentos elétricos, comprometendo
a isolação dos condutores. Outra forma de degradação das
características do isolamento elétrico é a presença de fungos,
que se desenvolvem na presença da umidade.
Choque Elétrico – Causas Operacionais

Altas Tensões

Altas tensões podem dar origem à arcos elétricos ou efeitos


corona, os quais criam buracos na isolação ou degradação
química, reduzindo, assim, a resistência elétrica do
isolamento.
Choque Elétrico – Causas Operacionais

Pressão

O vácuo pode causar o desprendimento de materiais voláteis


dos isolantes orgânicos, causando vazios internos e
conseqüente variação nas suas dimensões, perda de peso e
conseqüentemente, redução de sua resistividade.
Choque Elétrico – Campo Eletromagnético

É gerado quando da passagem da corrente elétrica nos meios


condutores. O campo eletromagnético está presente em
inúmeras atividades humanas, tais como trabalhos com
circuitos ou linhas energizadas, solda elétrica, utilização de
telefonia celular e fornos de microondas.
• NR10 - Básico

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Conteúdo da Norma
Norma Regulamentadora 10

Esta Norma está direcionada à necessidade de controle da


situação acidentária no país envolvendo “energia elétrica” e
de atualização dos métodos de prevenção frente às recentes
mudanças na organização do trabalho. Em 2003, o número
total de óbitos no trabalho ficou em 2.582. Comparando os
números dos três anos anteriores, os trabalhadores em
energia morreram sete vezes mais.
Norma Regulamentadora 10
Fonte: Fundação COGE 2002
Norma Regulamentadora 10

Um dos principais pontos da nova NR-10 consiste em fortalecer


e firmar as atribuições dos responsáveis das empresas lhes
impondo políticas de segurança, saúde e a promoção de ações
destinadas à preservação da vida dos trabalhadores, através
da organização segura do trabalho, da implementação de
procedimentos integrados as instruções de segurança, da
promoção de capacitação e treinamentos dos trabalhadores, do
reconhecimento, da antecipação e controle dos riscos elétricos.
Norma Regulamentadora 10

10.1 Objetivo e Campo de Aplicação

10.1.1 A NR-10 estabelece os requisitos e condições mínimas


objetivando a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
Norma Regulamentadora 10

10.1 Objetivo e Campo de Aplicação

10.1.2 Esta norma se aplica às fases de geração,


transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de
projeto, construção, montagem, operação, manutenção das
instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas
proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais
estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
Norma Regulamentadora 10

10.2 Medidas de Controle

10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas


devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco
elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de
análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no
trabalho.
Norma Regulamentadora 10

10.2 Medidas de Controle – Item 12.2.1 (Discussão)

A Nota Técnica que foi inserida ao texto da NR10, obriga


análise detalhada das atividades, restringindo de forma clara
a exposição dos trabalhadores a riscos graves e eminentes,
devendo essa condição ser escrita de forma explícita no seu
texto:

 As atividades citadas somente poderão ser desenvolvidas


por um único profissional, em instalações elétricas
segregadas, ou seja, REALIZADAS EM ZONA LIVRE.
Norma Regulamentadora 10

10.2 Medidas de Controle – Item 12.2.1 (Discussão)

As atividades citadas deverão ser precedidas de analise de


risco especifica, elaborada com a participação dos
empregados envolvidos, SESMT e CIPA, e, assinada por
profissional Autorizado e Habilitado, considerando-se:

 Riscos elétricos;

 Riscos adicionais;

 Autorização profissional (conforme 10.8);


Norma Regulamentadora 10

10.2 Medidas de Controle – Item 12.2.1 (Discussão)

Estado Saúde Compatível;

Método de trabalho;

 Procedimentos operacionais;

 Situações de emergência;

 EPI, EPC e ferramental;

 Características do local e da instalação.


Norma Regulamentadora 10

10.2 Medidas de Controle

10.2.4 É obrigatório as empresas com carga acima de 75kW,


possuírem um Prontuário das Instalações Elétricas, contendo
no mínimo os documentos relacionados a seguir:

 Especificações do sistema de aterramento e demais


equipamentos e dispositivos de proteção;
 Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e
administrativas de Segurança e Saúde;
Norma Regulamentadora 10

10.2 Medidas de Controle

 Documentação das inspeções e medições do sistema de


proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos
elétricos (Laudo do Pára-Raios)

 Especificação dos Equipamentos de Proteção Coletiva e


Individual e o Ferramental Aplicável ao serviço, baseados
nos Estudos de Curto-Circuito e Seletividade;
Norma Regulamentadora 10

10.2 Medidas de Controle

 Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em


equipamentos de proteção individual e coletiva;

 Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em


áreas classificadas;
Norma Regulamentadora 10

10.2 Medidas de Controle

 Documentação comprobatória da qualificação, habilitação,


capacitação, autorização dos profissionais e dos
treinamentos realizados que tenham participado com
avaliação e aproveitamento satisfatório;
Norma Regulamentadora 10

10.2 Medidas de Controle

 Relatório Técnico das inspeções atualizadas, assinado por


profissional habilitado (Laudo Técnico), contendo
recomendações e cronograma de adequações para
atendimento as não conformidades relacionadas aos itens
acima.
Norma Regulamentadora 10

10.2 Medidas de Controle

10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser


organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa
formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à
disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e
serviços em eletricidade.
Norma Regulamentadora 10

10.2 Medidas de Controle

10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de


Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional
legalmente habilitado.
Norma Regulamentadora 10

10.2 Medidas de Controle

Uma importante inovação, constante no item 10.2.5 da


norma, diz respeito a empresas que exerçam atividades nas
proximidades de Sistemas Elétricos de Potência (SEP) que
estarão obrigadas a possuir além do Prontuário de Instalações
Elétricas, um Plano de Emergência e Certificados de
Aprovação dos Equipamentos de Proteção Coletiva e
Individual.
Norma Regulamentadora 10

10.2.8 Medidas de Proteção Coletiva

10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações


elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente,
medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Norma Regulamentadora 10

10.2.8 Medidas de Proteção Coletiva

10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem,


prioritariamente, a desenergização elétrica conforme
estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de
tensão de segurança.
Norma Regulamentadora 10

10.2.8 Medidas de Proteção Coletiva

10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do


estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas
outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das
partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de
seccionamento automático de alimentação, bloqueio do
religamento automático.
Norma Regulamentadora 10

10.2.8 Medidas de Proteção Coletiva

10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser


executado conforme regulamentação estabelecida pelos
órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às
Normas Internacionais vigentes.
Norma Regulamentadora 10

10.2.9 Medidas de Proteção Individual

10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as


medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou
insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados
equipamentos de proteção individual específicos e adequados
às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na
NR 6.
Norma Regulamentadora 10

10.2.9 Medidas de Proteção Individual

10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às


atividades, devendo contemplar a condutibilidade,
inflamabilidade e influências eletromagnéticas.

10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos


com instalações elétricas ou em suas proximidades.
Norma Regulamentadora 10

10.3 Segurança em Projetos

Introduz o conceito de antecipação no reconhecimento dos


riscos potenciais de futuras instalações, que orienta o
projetista nessa fase preliminar do projeto a fazer
modificações que irão neutralizar esses riscos, tornando mais
eficiente a execução de atividades sob a filosofia da segurança
do trabalho.
Norma Regulamentadora 10

10.3 Segurança em Projetos

Os projetos de instalações elétricas devem considerar:

 Dispositivos de desligamento de circuitos (disjuntores);

 Dispositivos de impedimento de reenergização (relês de


bloqueio) que vão eliminar o risco de eletrocussão de
trabalhadores em trabalhos de manutenção em circuitos
desenergizados;
Norma Regulamentadora 10

10.3 Segurança em Projetos

 O espaço seguro para acesso aos componentes, o que


impede contatos acidentais com partes energizadas, em
atividades de manutenção;

 Proteção contra choque elétrico;

 Condições para a adoção de aterramento temporário;


Norma Regulamentadora 10

10.3 Segurança em Projetos

 Iluminação normal e de emergência adequada e posição de


trabalho segura;

 Sinalização e identificação eficiente.


Norma Regulamentadora 10

10.4 Segurança na Construção, Montagem, Operação e


Manutenção

10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas,


montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e
inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores e dos usuários.
Norma Regulamentadora 10

10.4 Segurança na Construção, Montagem, Operação e


Manutenção

10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser


adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos
riscos adicionais, especialmente quanto à altura,
confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade,
umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-
se a sinalização de segurança.
Norma Regulamentadora 10

10.4 Segurança na Construção, Montagem, Operação e


Manutenção

10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em


condições seguras de funcionamento e seus sistemas de
proteção devem ser inspecionados e controlados
periodicamente (Plano de Manutenção Preventiva e
Corretiva).
Norma Regulamentadora 10

10.4 Segurança na Construção, Montagem, Operação e


Manutenção

10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo


ou comissionamento de instalações elétricas devem atender à
regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e
somente podem ser realizados por trabalhadores que atendam
às condições de qualificação, habilitação, capacitação e
autorização estabelecidas nesta NR.
Norma Regulamentadora 10

10.5 Segurança em Instalações Elétricas


Desenergizadas

10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as


instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os
procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:

 Seccionamento;

 Impedimento de reenergização;
Norma Regulamentadora 10

10.5 Segurança em Instalações Elétricas


Desenergizadas

10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as


instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os
procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:

 Seccionamento;

 Impedimento de reenergização;
Norma Regulamentadora 10

10.5 Segurança em Instalações Elétricas


Desenergizadas

 Constatação da ausência de tensão;


 Instalação de aterramento temporário com
equipotencialização dos condutores dos circuitos;
 Proteção dos elementos energizados existentes na zona
controlada (Anexo I da NR10);
 Instalação da sinalização de impedimento de
reenergização.
Norma Regulamentadora 10

10.5 Segurança em Instalações Elétricas


Desenergizadas

10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser


mantido até a autorização para reenergização, devendo ser
reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos
abaixo:

 Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;


Norma Regulamentadora 10

10.5 Segurança em Instalações Elétricas


Desenergizadas

b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não


envolvidos no processo de reenergização;

c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização


e das proteções adicionais;

d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização;


Norma Regulamentadora 10

10.5 Segurança em Instalações Elétricas


Desenergizadas

e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de


seccionamento.
S
• Sinalização
S
• Separação (Proteção)
A
• Aterramento
• Constatação
C
• Impedimento
I
• Desenergização
D
Norma Regulamentadora 10
Norma Regulamentadora 10

10.6 Segurança em Instalações Elétricas Energizadas

10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão


igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior
a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser
realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece
o item 10.8 desta Norma.
Norma Regulamentadora 10

10.6 Segurança em Instalações Elétricas Energizadas

• BA1 • BA4 • BA5

• Trabalha em • Capacitado • Qualificado


proximidade ou Habilitado
com • Trabalha com
ão eletricidade ão eletricidade ão • Trabalha com
aç aç aç eletricidade
• Informação • Recebe um
iz Formalizada
iz iz
treinamento • Recebe um
or or de segurança or treinamento
ut ut – NR10 – ut de segurança
A A A – NR10 –
Norma Regulamentadora 10

10.6 Segurança em Instalações Elétricas Energizadas

10.6.1.2 As operações elementares


como ligar e desligar circuitos elétricos,
realizadas em baixa tensão, com
materiais e equipamentos elétricos em
perfeito estado de conservação,
adequados para operação, podem ser
realizadas por qualquer pessoa não
advertida.
Norma Regulamentadora 10

10.6 Segurança em Instalações Elétricas Energizadas

10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona


controlada devem ser realizados mediante procedimentos
específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo I.
Norma Regulamentadora 10

10.6 Segurança em Instalações Elétricas Energizadas

SI

PE = Ponto Energizado
Rzr = Raio da Zona de Risco
PE Rzc = Raio da Zona Controlada
ZL = Zona Livre
SI =Superfície Isolante
Norma Regulamentadora 10

10.6 Segurança em Instalações Elétricas Energizadas

10.6.3 Os serviços em
instalações energizadas, ou em
suas proximidades devem ser
suspensos de imediato na
iminência de ocorrência que
possa colocar os trabalhadores
em perigo.
Norma Regulamentadora 10

10.6 Segurança em Instalações Elétricas Energizadas

10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem


implementadas ou para a entrada em operações de novas
instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente
elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos
desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.
Norma Regulamentadora 10

10.6 Segurança em Instalações Elétricas Energizadas

10.6.4 O responsável pela


execução do serviço deve
suspender as atividades quando
verificar situação ou condição de
risco não prevista, cuja
eliminação ou neutralização
imediata não seja possível.
Norma Regulamentadora 10

10.7 Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT)

10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações


elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas
atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas
controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao
disposto no item 10.8 desta NR.
Norma Regulamentadora 10

10.7 Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT)

10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem


receber treinamento de segurança, específico em segurança
no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas
proximidades, com currículo mínimo, carga horária e demais
determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.
Norma Regulamentadora 10

10.7 Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT)

10.7.3 Os serviços em
instalações elétricas
energizadas em AT, bem
como aqueles executados no
SEP, não podem ser
realizados individualmente.
Norma Regulamentadora 10

10.7 Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT)

10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em


AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente
pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para
data e local, assinada por superior responsável pela área.
Norma Regulamentadora 10

10.7 Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT)

10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em


AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela
execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia,
estudar e planejar as atividades e ações a serem
desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos
básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade
aplicáveis ao serviço.
Norma Regulamentadora 10

10.7 Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT)

10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT


somente podem ser realizados quando houver procedimentos
específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.

10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem


ser sinalizados com identificação da condição de desativação,
conforme procedimento de trabalho específico padronizado.
Norma Regulamentadora 10

10.7 Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT)

10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas


em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP
devem dispor de equipamento que permita a comunicação
permanente com os demais membros da equipe ou com o
centro de operação durante a realização do serviço.
Norma Regulamentadora 10

10.8 Habilitação, Qualificação, Capacitação e


Autorização do Trabalhadores

10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que


comprovar conclusão de curso específico na área elétrica
reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o


trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.
Norma Regulamentadora 10

10.8 Habilitação, Qualificação, Capacitação e


Autorização do Trabalhadores

10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que


atenda às seguintes condições, simultaneamente:

a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de


profissional habilitado e autorizado; e

b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e


autorizado.
Norma Regulamentadora 10

10.8 Habilitação, Qualificação, Capacitação e


Autorização do Trabalhadores

10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o


capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissional
habilitado e autorizado responsável pela capacitação.

10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores


qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com
anuência formal da empresa.
Norma Regulamentadora 10

10.8 Habilitação, Qualificação, Capacitação e


Autorização do Trabalhadores

10.8.5 A empresa deve estabelecer


Habilitado Qualificado
sistema de identificação que permita
a qualquer tempo conhecer a
abrangência da autorização de cada Capacitado
trabalhador, conforme o item
10.8.4.
Norma Regulamentadora 10

10.8 Habilitação, Qualificação, Capacitação e


Autorização do Trabalhadores

10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações


elétricas devem ser submetidos a exame de saúde compatível
com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em
conformidade com a NR 7 e registrado em seu prontuário
médico.
Norma Regulamentadora 10

10.8 Habilitação, Qualificação, Capacitação e


Autorização do Trabalhadores

10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem


bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir:

a) troca de função ou mudança de empresa;

b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por


período superior a três meses;.
Norma Regulamentadora 10

10.8 Habilitação, Qualificação, Capacitação e


Autorização do Trabalhadores

c) modificações significativas nas instalações elétricas ou


troca de métodos, processos e organização do trabalho.

10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser


precedidos de treinamento especifico de acordo com risco
envolvido.
Norma Regulamentadora 10

10.8 Habilitação, Qualificação, Capacitação e


Autorização do Trabalhadores

10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às


instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e na
vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR,
devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que
permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as
precauções cabíveis.
Norma Regulamentadora 10

10.9 Proteção Contra Incêndio e Explosões

10.9.1 As áreas onde houver instalações ou equipamentos


elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e
explosão, conforme dispõe a NR 23 – Proteção Contra
Incêndios.
Norma Regulamentadora 10

10.9 Proteção Contra Incêndio e Explosões

10.9.4 As áreas classificadas ou sujeitas a risco de incêndio


ou explosões, devem possuir dispositivos de proteção, como
alarme e seccionamento automático para prevenir
sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento,
aquecimentos ou outras condições anormais de operação.
Norma Regulamentadora 10

10.9 Proteção Contra Incêndio e Explosões

10.9.5 Os serviços em eletricidade nessas áreas somente


poderão ser realizados mediante permissão para o trabalho
com liberação formalizada, ou supressão do agente de risco
que determina a classificação da área.
Norma Regulamentadora 10

10.10 Sinalização de Segurança

10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser


adotada sinalização adequada de segurança, destinada à
advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na
NR26 (Sinalização de Segurança), conforme abaixo:
 Identificação de circuitos elétricos;
 Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de
manobra e comandos;
Norma Regulamentadora 10

10.10 Sinalização de Segurança

 Restrições e impedimentos de acesso;

 Delimitações de áreas;
Norma Regulamentadora 10

10.11 Procedimentos de Trabalho

10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser


planejados e realizados em conformidade com procedimentos
de trabalho específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por
profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta
NR.
Norma Regulamentadora 10

10.11 Procedimentos de Trabalho

10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores


indicado e em condições de exercer a supervisão e condução
dos trabalhos.
Norma Regulamentadora 10

10.11 Procedimentos de Trabalho

10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus


membros, em conjunto com o responsável pela execução do
serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e
planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local,
de forma a atender os princípios técnicos básicos e as
melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.
Norma Regulamentadora 10

10.11 Procedimentos de Trabalho

10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise


de riscos das tarefas e a competência dos trabalhadores
envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no
trabalho.
Norma Regulamentadora 10

10.12 Situação de Emergência

10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a


executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados,
especialmente por meio de reanimação cardio-respiratória.

10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a


manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a
incêndio existentes nas instalações elétricas.
Norma Regulamentadora 10

10.13 Responsabilidade

10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta


NR são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.

10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de


trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade,
propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
Norma Regulamentadora 10

10.13 Responsabilidade

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas


que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho;

b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento


das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto
aos procedimentos internos de segurança e saúde;
Norma Regulamentadora 10

10.13 Responsabilidade

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do


serviço as situações que considerar de risco para sua
segurança e saúde e a de outras pessoas.
Norma Regulamentadora 10

10.14 Disposições Finais

10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas


exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o
fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis.
Norma Regulamentadora 10

10.14 Disposições Finais

10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas


constantes nesta NR, o MTE adotará as providências
estabelecidas na NR 3 (Embargo ou Interdição).

10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas


alimentadas por extra-baixa tensão.
• NR10 - Básico

Normas Técnicas
Normas Técnicas

As NBR’s (Normas Brasileiras Registradas), da ABNT,


(Associação Brasileira de Normas Técnicas) são manuais de
padronização técnica orientativa e especificatória, não
possuindo a força de “Lei”, salvo quando nominadas em Lei. O
“R” ao final do “NB” indica, contudo, que são registradas no
Sistema Brasileiro de Normalização e se constituem em
referência técnica fundamental para as instalações elétricas
(quando for o caso) e serviços, desde seu planejamento,
execução, conservação e utilização.
Normas Técnicas

Algumas normas técnicas referenciadas subitamente no


contexto da norma são:

 NBR 5410 (Instalações Elétricas em Baixa Tensão);


 NBR 14039 (Instalações Elétrica em Média Tensão de 1,0
kV a 36,2 kV);
 NBR 5418 (Instalações Elétricas em Atmosferas
Explosivas);
 NBR 6151 (Classificação dos Equipamentos Elétricos e
Eletrônicos quanto à proteção contra os choques elétricos);
Normas Técnicas

 NBR 13570 (Instalações Elétricas em locais de afluência de


público – requisitos específicos);
 NBR5419 (Proteção de Estruturas Contra Descargas
Atmosféricas);
 NBR IEC 60269 (Dispositivos Fusíveis de Baixa Tensão);
 NBR IEC 60898 (Disjuntores para proteção de sobrecargas
– Instalações Domésticas e Similares);
 NBR 5413 (Iluminância de Interiores);
Normas Técnicas

 NBR 5460 (Sistema Elétrico de Potência);


 NBR 5473 (Instalação Elétrica Predial);
 NBR 6533 (Estabelecimento de segurança aos efeitos da
corrente elétrica percorrendo o corpo humano).
Normas Técnicas – NBR 5410

1.1 Esta Norma fixa as condições a que devem satisfazer as


instalações elétricas aqui estabelecidas, a fim de garantir seu
funcionamento adequado, a segurança de pessoas e animais
domésticos e a conservação dos bens.

1.2 Esta Norma aplica-se às instalações elétricas alimentadas


sob uma tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em
corrente alternada, com freqüências inferiores a 400 Hz, ou a
1 500 V em corrente contínua.
Normas Técnicas – NBR 14039

1.1 Esta Norma estabelece um sistema para o projeto e


execução de instalações elétricas de média tensão, com
tensão nominal de 1,0 kV a 36,2 kV, à frequência industrial,
de modo a garantir segurança e continuidade de serviço.
Normas Técnicas – NBR 14039

1.3 Esta Norma abrange as instalações de geração,


distribuição e utilização de energia elétrica, sem prejuízo das
disposições particulares relativas aos locais e condições
especiais de utilização constantes nas respectivas normas. As
instalações especiais, tais como marítimas, de tração elétrica,
de usinas, pedreiras, luminosas com gases (neônio e
semelhantes), devem obedecer, além desta Norma, às
normas específicas aplicáveis em cada caso.
Normas Técnicas – NBR 14039

1.8 Esta Norma não se aplica:

a) às instalações elétricas de concessionários dos serviços de


geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, no
exercício de suas funções em serviço de utilidade pública;

b) às instalações de cercas eletrificadas;

c) trabalhos com circuitos energizados.


Normas Técnicas – Internacionais

Quando as NBR forem insuficientes ou omissas, poder-se-á


utilizar as normas técnicas internacionais para o atendimento
das prescrições legais da NR10, procurando sempre utilizar as
mais aplicáveis.

 IEC – International Electrotecnical Commission.


 NEC – National Electrical Code
 IEEE – Institute of Electrical and Electronics Engineers
• NR10 - Básico

Medidas de Controle
Medidas de Controle

Partes vivas de instalações elétricas não devem ser


acessíveis;

Massas ou partes condutivas acessíveis não devem oferecer


perigo, seja em condições normais, seja, em particular, em
caso de alguma falha que as torne acidentalmente vivas.
Medidas de Controle

As medidas de proteção para atender a primeira premissa


constituem o que se chama de proteção básica e são
conhecidas como proteção contra choques devidos a
contatos diretos geralmente, são devidos a
desconhecimento, negligência ou imprudência das pessoas.

Exemplo: encostar em condutor elétrico, barramentos,


parafusos de conexão, etc.
Medidas de Controle

As medidas de proteção para atender a segunda premissa


constituem o que se chama de proteção supletiva e são
conhecidas como proteção contra choques devidos a
contatos indiretos.

Exemplo: geladeira em que a isolação do cabo de alimentação


foi danificada e encostou na estrutura metálica.
Medidas de Controle

As técnicas de proteção das pessoas contra os perigos devidos


à eletricidade podem também ser classificadas da seguinte
forma:

Proteção passiva: que trata das medidas visando limitar a


corrente elétrica que atravessa o corpo humano ou a impedir
que se estabeleça o contato com as partes energizadas.
Medidas de Controle

Proteção ativa: que trata dos métodos que estabelecem a


atuação de dispositivos que atuam sobre os circuitos elétricos
todas as vezes que ocorrer uma situação com potencialidade
de colocar em perigo a integridade das pessoas.
Medidas de Controle
Fonte: NBR 5410

Métodos de proteção contra choques elétricos

Proteção
Tipo Passiva Ativa
condutora

Isolamento das partes vivas


Completa
Barreiras e invólucros

Obstáculos e anteparos
Parcial
Contatos Diretos Colocação fora do alcance

Uso de dispositivos
Complementar Bloqueio e impedimentos Diferencial (DR) de alta
sensibilidade
Medidas de Controle
Fonte: NBR 5410

Métodos de proteção contra choques elétricos


Proteção
Tipo Passiva Ativa
condutora

Isolação dupla ou reforçada,


Sem condutor de
Equipotencialização
proteção (terra)
Separação elétrica
Contatos
Indiretos
Seccionamento
Com condutor de
Aterramento de proteção automático da
proteção (terra)
alimentação

Contatos Diretos Extra baixa tensão


e Indiretos Desenergização
Medidas de Controle
Fonte: NBR 5410

Competência de Pessoas
Código Classificação Característica Aplicação

BA1 Comuns Pessoas inadvertidas -

Pessoas suficientemente informadas ou supervisionadas por


Locais de
pessoas qualificadas de modo a lhes permitir evitar os perigos
BA4 Capacitados serviço
que a eletricidade pode apresentar (pessoal de manutenção
elétrico
e/ou operação)

Locais de
Pessoas que têm conhecimentos técnicos ou experiência
Qualificados serviço
BA5 suficiente para lhes permitir evitar os perigos que a
Habilitadas elétrico
eletricidade pode apresentar (engenheiros e técnicos)
fechados
Medidas de Controle – Proteção Adicional

Situações em que as pessoas possam estar em condições


agravantes com relação aos choques elétricos (pele úmida,
molhadas ou imersas em água - Tabela 19 da BR 5410)
exigem o uso de dispositivos de proteção a corrente de fuga
(DR) de alta sensibilidade ou de equipotencialização
suplementar.
Medidas de Controle – Proteção Adicional

Situações especiais, em que o acesso é restrito a pessoas


advertidas (BA-4) e qualificadas (BA-5) e guardadas certas
exigências específicas, de tensão e sinalização, são admitidas
medidas chamadas parciais (uso de obstáculos e colocação
fora de alcance).
Medidas de Controle – Proteção Adicional

Em situações muito especiais em que o acesso é restrito a


pessoas BA-4 e BA-5, e mediantes instruções específicas
quanto aos locais e às tarefas a serem realizadas, além do
atendimento a exigências de controle de acesso, distâncias e
espaços e saídas do ambiente, as proteções poderão ser
omitidas.
Medidas de Controle

Processo de Desenergização

1. Seccionamento
2. Impedimento de reenergização
3. Constatação de ausência de tensão
4. Aterramento temporário
5. Proteção dos elementos energizados
6. Instalação da sinalização de impedimento de energização
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

1. Seccionamento (Desligar)
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Dois aspectos importantes devem ser destacados:

 O seccionamento tem maior eficácia quando há a


constatação visual da separação dos contatos (abertura de
seccionadora, retirada de fusíveis, etc.).

 A abertura da seccionadora deverá ser efetuada após o


desligamento do circuito ou equipamento a ser seccionado,
evitando-se a formação de arco elétrico.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

2. Impedimento de Reenergização
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

É o processo pelo qual se impede o religamento acidental do


circuito seccionado. Este impedimento pode ser feito por meio
de bloqueio mecânico, como por exemplo:

 Retirada dos fusíveis de alimentação local;

 Travamento da manopla dos disjuntores por cadeado ou


lacre;

 Extração do disjuntor quando possível.


Medidas de Controle – Processo de Desenergização

3. Constatação da Ausência de Tensão


Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Usualmente, por meio de sinalização luminosa ou de


voltímetro instalado no próprio painel, deve-se verificar a
existência de tensão em todas as fases do circuito. Na
inexistência ou na inoperabilidade de voltímetros no painel,
deve-se constatar a ausência da tensão como equipamento
apropriado ao nível de tensão à segurança do usuário, como
por exemplo, voltímetro, detectores de tensão de proximidade
ou contato.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

4. Aterramento
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

A instalação de aterramento temporário tem como finalidade a


equipotencialização dos circuitos seccionados (condutores ou
equipamento), ou seja, ligação elétrica efetiva confiável e
adequada intencional à terra interligando-se os condutores ou
equipamentos à malha de aterramento através de dispositivos
apropriados e mantida continuamente durante a intervenção
na instalação elétrica.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

5. Proteção de Partes Energizadas


Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Deverão ser protegidos contra contatos acidentais todos os


elementos energizados existentes na zona controlada, para
que não possam se tocados acidentalmente. Tais
equipamentos deverão receber isolamento conveniente por
meio de mantas, calhas, capuz, de material isolante, etc.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

6. Sinalização
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

6. Sinalização
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Este tipo de sinalização é utilizado para diferenciar os


equipamentos energizados dos não energizados. Os cartões,
avisos ou etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio
devem ser claros e adequadamente fixados. No caso de
método alternativo, procedimentos específicos deverão
assegurar a comunicação da condição impeditiva de
energização a todos os possíveis usuários do sistema.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Falando mais um pouco – Sinalizações de Segurança

A sinalização de segurança consiste num procedimento


padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir as
pessoas quanto aos riscos ou condições de perigo existentes,
proibições de ingresso ou acesso e cuidados e identificação
dos circuitos ou parte dele.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Falando mais um pouco – Sinalizações de Segurança

Destinada advertir as pessoas


quanto ao perigo de ultrapassar
áreas delimitadas onde haja a
possibilidade de choque
elétrico, devendo ser instalada
em caráter permanente.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Falando mais um pouco – Sinalizações de Segurança

Destinada a advertir para o fato


do equipamento em referência
estar incluído na condição de
segurança, devendo a placa ser
colocada no comando local dos
equipamentos.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Falando mais um pouco – Sinalizações de Segurança

Destinada a advertir para o fato


do equipamento em referência,
mesmo estando no interior da
área delimitada para trabalhos,
encontrar-se energizado.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Falando mais um pouco – Sinalizações de Segurança

Destinada a alertar quanto a


possibilidade de exposição a
ruído excessivo e partes
volantes, quando de partida
automática de grupos auxiliares
de emergência.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Falando mais um pouco – Sinalizações de Segurança

Destinada a advertir quanto ao


perigo de explosão, quando do
contato de fontes de calor com
os gases presentes em salas de
baterias e depósitos de
inflamáveis, devendo a mesma
ser afixada no lado externo.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Falando mais um pouco – Sinalizações de Segurança

Destinada a alertar quanto à


obrigatoriedade do uso de
determinado equipamento de
proteção individual.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Falando mais um pouco – Sinalizações de Segurança

Destinada a alertar quanto a


necessidade do acionamento do
sistema de exaustão das salas
de baterias antes de se
adentrar, para retirada de
possíveis gases no local.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Falando mais um pouco – Sinalizações de Segurança

Destinada a alertar a Operação,


Manutenção e Construção
quanto a necessidade de espera
de um tempo mínimo para fazer
o Aterramento Móvel
Temporário de forma segura e
iniciar os serviços.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Falando mais um pouco – Sinalizações de Segurança

Advertir terceiros quanto aos


perigos de choque elétrico nas
instalações dentro da área
delimitada. Instalada nos muros
e cercas externas das
subestações.
Medidas de Controle – Processo de Desenergização

Falando mais um pouco – Sinalizações de Segurança

Advertir terceiros para não


subir, devido ao perigo da alta
tensão. Instaladas em torres,
pórticos e postes de
sustentação de condutores
energizados.
Medidas de Controle

Isolamento

A isolação é destinada a impedir todo contato com as partes


vivas da instalação elétrica. As partes vivas devem ser
completamente recobertas por uma isolação que só possa ser
removida através de sua destruição.

As tintas, vernizes, lacas e produtos análogos não são,


geralmente, considerados como constituinte de uma isolação.
Medidas de Controle

Barreira e Invólucros

As barreiras ou invólucros são destinados a impedir todo


contato com as partes vivas da instalação elétrica.

As barreiras e invólucros devem ser fixados de forma segura e


ser de uma robustez e de uma durabilidade suficientes para
manter os graus de proteção e a apropriada separação das
partes vivas nas condições normais de serviço, levando-se em
conta as condições de influências externas relevantes.
Medidas de Controle

A retirada da barreiras, a abertura de invólucros ou


coberturas ou a retirada de partes dos invólucros ou
coberturas não deve ser possível a não ser:

 Com a utilização de uma chave ou de uma ferramenta;

 Após a desenergização das partes vivas protegidas por


essas barreiras, invólucros ou coberturas, não podendo ser
restabelecida a tensão enquanto não forem recolocadas as
barreiras, invólucros ou coberturas;

Que haja interposta uma segunda barreira ou isolação que


Medidas de Controle

 Que haja interposta uma segunda barreira ou isolação que


não possa ser retirada sem a ajuda de uma chave ou de
uma ferramenta, e que impeça qualquer contato com as
partes vivas.
Medidas de Controle – Barreira e Invólucro
Medidas de Controle

Obstáculo e Anteparo

A proteção parcial somente é admitida quando se verificam


simultaneamente as seguintes premissas:

 O acesso ao local é controlado e restrito a pessoas


advertidas e/ou qualificadas (BA4 e BA5);

 A tensão nominal existente está dentro dos limites da Faixa


II do Anexo A1 da NBR 5410.
Medidas de Controle

Os obstáculos impedem os contatos acidentais, mas não


impede o contato por ação deliberada. Os obstáculos impedem:

 Uma aproximação física não intencional das partes vivas


(por exemplo, por meio de corrimãos ou de telas de arame);

 Contatos não intencionais com partes vivas por ocasião de


operação de equipamentos sob tensão (por exemplo, por
meio de telas ou painéis sobre os seccionadores).
Medidas de Controle – Obstáculo e Anteparo
Medidas de Controle

Colocação Fora de Alcance

Outra proteção parcial contra contatos diretos é a colocação


fora do alcance destinada a impedir os contatos fortuitos com
as partes vivas.

Partes simultaneamente acessíveis que se encontrem a


potenciais diferentes não devem se encontrar no interior da
zona de alcance normal.
Medidas de Controle - Colocação Fora de Alcance

Posicionamento Distância
Horizontal além do piso 1,25m
Horizontal sob o piso 0,75m
Vertical acima do piso 2,5m
Vertical abaixo do piso 1,25m
Medidas de Controle

Proteção com o uso de dispositivos de alta sensibilidade

Essa proteção é baseado na corrente diferencial/residual.


Compreendem essa proteção os interruptores a corrente de
fuga (IDR) como os disjuntores a corrente de fuga (DDR).

A utilização de tais dispositivos é reconhecida como uma


medida de proteção complementar, portanto não dispensa de
forma alguma o emprego das outras medidas de proteção
básica.
Medidas de Controle

Proteção com o uso de dispositivos de alta sensibilidade

Independentemente do esquema de aterramento, os circuitos


devem ser objetos de proteção adicional contra contatos
diretos por dispositivos DR de alta sensibilidade, isto é, com
corrente diferencial residual igual ou inferior a 30 mA.
Medidas de Controle

O uso dos dispositivos DR é obrigatório nos seguintes casos


(NBR 5410/2004):

 Circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo


banheira/chuveiro (exceto circuitos que alimentem pontos
de luz com altura maior que 2,5 m);

 Circuitos que alimentem tomadas de corrente em áreas


externas;
Medidas de Controle

 Circuitos de tomadas de corrente em áreas internas que


possam alimentar equipamentos no exterior;

 Circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas-


cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no
geral, a todo local interno molhado em uso normal ou
sujeito a lavagens (podem ser excluídas as tomadas
destinadas a alimentar refrigeradores e congeladores, desde
que não diretamente acessíveis).
Medidas de Controle

Função dos dispositivos DR

Protegem pessoas contra os efeitos


nocivos causados por choques
elétricos, por detecção da corrente de
fuga e desligamento imediato;

Protegem também instalações contra


falhas de isolação, evitando perdas de
energia e possíveis focos de incêndio;
Medidas de Controle

Proteção com o uso do Aterramento

É muito comum a pergunta do por que de aterrar os sistemas


elétricos. A resposta é bem simples. Aterram-se os sistemas
elétricos basicamente por três motivos.

 Controle de sobretensões;
 Segurança pessoal;
 Proteção contra descargas atmosféricas.
• Isolação de todas as partes vivas em
relação à terra ou aterramento de um
I
ponto através de impedância.
• Um ponto diretamente aterrado
T
Primeira letra — Situação da alimentação em relação à terra:
Medidas de Controle – Aterramento (Classificação )
• Massas ligadas ao ponto da
alimentação aterrado (em corrente
alternada, o ponto aterrado é

N
normalmente o ponto neutro).
• Massas diretamente aterradas,
independentemente do aterramento
eventual de um ponto da

T
alimentação.
Segunda letra — Situação das massas da instalação elétrica em relação à terra:
Medidas de Controle – Aterramento (Classificação )
• Funções de neutro e de proteção
combinadas em um único
C
condutor (condutor PEN).
• Funções de neutro e de proteção
asseguradas por condutores
S
distintos.
Outras letras (eventuais) — Disposição do condutor neutro e do condutor de proteção:
Medidas de Controle – Aterramento (Classificação )
Medidas de Controle - Aterramento (Classificação)

Classificação TT
Medidas de Controle - Aterramento (Classificação)

Classificação TNS
Medidas de Controle - Aterramento (Classificação)

Classificação TNC
Medidas de Controle - Aterramento

Qual a diferença entre terra, neutro, e massa?

 O terra é um condutor construído através de uma haste


metálica e que , em situações normais, não deve possuir
corrente elétrica circulante.

 O neutro é um “condutor” fornecido pela concessionária de


energia elétrica, pelo qual há o “retorno” da corrente
elétrica.

 A massa é a estrutura/corpo de proteção do equipamento.


• NR10 - Básico

Técnicas
Análise de Riscos
Técnicas – Análise de Riscos

O objetivo é criar o hábito de verificar os itens de segurança


antes de iniciar as atividades, auxiliando na prevenção dos
acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os
aspectos de segurança.

Será preenchido de acordo com as regras de Segurança do


Trabalho. “A Equipe somente iniciará a atividade, após realizar
a identificação de todos os riscos, medidas de controle e após
concluir o respectivo planejamento da atividade”.
Técnicas – Análise de Riscos

Riscos Associados

 De origem elétrica;

 De queda;

 Transporte e com equipamentos;

 Ataques de insetos;

 Riscos Ocupacionais;

 Riscos Ergonômicos;

 Ataque de animais peçonhentos/domésticos.


Técnicas – Análise de Riscos

Riscos Associados - Elétricos

 Choque por contato;


 Choque por descarga atmosférico;
 Choque por campo eletromagnético.
Técnicas – Análise de Riscos

Riscos Associados - Queda

As quedas, conseqüência de choques elétricos, de utilização


inadequada de equipamentos de elevação (escadas, cestas,
plataformas), falta ou uso inadequado de EPI, falta de
treinamento dos trabalhadores, falta de delimitação e de
sinalização do canteiro do serviço e ataque de insetos.
Técnicas – Análise de Riscos

Riscos Associados - Transporte

Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo, o


deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos
de prestação de serviços.
Técnicas – Análise de Riscos

Riscos Associados - Animais

Na execução de serviços em torres, postes, subestações,


usinas, leitura de medidores, serviços de poda de árvores e
outros pode ocorrer ataques de insetos, tais como abelhas e
formigas.
Técnicas – Análise de Riscos

Riscos Associados - Ocupacionais


Grupo 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5
VERDE VERMELHO MARRON AMARELO AZUL
Riscos Riscos Riscos de
Riscos Físicos Riscos Químicos
Biológicos Ergonômicos Acidentes
Esforço físico
Ruídos Gases Vírus Arranjo físico
interno
Jornadas de Ferramentas
Calor Sílica Bactérias trabalho inadequadas ou
prolongadas defeituosas
Posturas
Umidade Carvão Mineral Parasitas Eletricidade
inadequadas
Ritmo Animais
Vibrações Calcário Bacilos
excessivos peçonhentos
Técnicas – Análise de Riscos

Riscos Associados – Outros

- Área Classificada

Área na qual a probabilidade da presença de uma atmosfera


explosiva é tal que exige precauções para a construção,

instalação e utilização de equipamentos elétricos.


Técnicas – Análise de Riscos

Riscos Associados – Outros

- Atmosfera Explosiva

Misturas de substâncias inflamáveis com o ar na forma de:


gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição, a
combustão se propaga através da mistura.
Técnicas – Análise de Riscos

Definições

Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar


lesões ou danos à saúde das pessoas.

Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de


causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência
de medidas de controle. Os riscos podem ser eliminados ou
controlado.
Técnicas – Análise de Riscos

Definições

Riscos/Perigo

Controle do Risco
Risco ainda presente

Eliminação do Risco
Risco Isolado
Técnicas – Análise de Riscos

Análise Sistêmica da Análise de Riscos

Existe Procedimento
N APR
Passo a Passo Completa

S
Utilizar APR
APR
S É N Completa no
Simplificada no Campo Frequente? Campo

Execução da
Atividade
• NR10 - Básico

Responsabilidades
Responsabilidades

Cabe as Empresas

 Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina


do trabalho;

 Instruir os empregados, através de ordens de serviço,


quanto às precauções a tomar no sentido de evitar
acidentes do trabalho e doenças ocupacionais;
Responsabilidades

Cabe as Empresas

 Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelos


órgãos competentes;

 Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade


competente.
Responsabilidades

Cabe os Empregados

 Observar as normas de segurança e medicina do trabalho,


bem como as instruções dadas pelo empregador;

 Colaborar com a empresa na aplicação das leis sobre


segurança e medicina do trabalho;

 Usar corretamente o EPI quando necessário.


Responsabilidades

SESMT

Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e


Medicina do Trabalho está regulamentado conforme dispositivo
da Lei 6.514/77 – Portaria 3.214/78, especificado na Norma
Regulamentadora NR 4.
Responsabilidades

SESMT

A NR- 4 estabelece a obrigatoriedade da existência do SESMT


em todas as empresas privadas, públicas, órgãos públicos da
administração direta e indireta dos poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação
das Leis Trabalhistas – CLT, com a finalidade de promover a
saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.
Responsabilidades

PPRA

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um


documento de revisão anual, que visa identificar, avaliar,
registrar, controlar e mitigar os riscos ambientais existentes ou
que venham a existir no ambiente de trabalho, promovendo a
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.
Responsabilidades

PCMSO

É fundamental que o PCMSO seja elaborado e planejado


anualmente com base em um preciso reconhecimento e
avaliação dos riscos presentes em cada ambiente de trabalho,
em conformidade com os riscos levantados e avaliados no
PPRA, bem como em outros documentos de saúde e
segurança, e inclusive no mapa de riscos desenvolvido pela
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
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