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I
Lê atentamente o texto que se segue e responde de forma clara e cuidada, com frases
completas, às questões que te são colocadas.
Muitos senhores da sua importância, os galos passam a vida a ameaçar os pintos com
picadas de ver muitas estrelinhas à roda à volta da cabeça. E, quando muito bem lhes apetece,
abrem as goelas e espantam o silêncio com as cantorias que só eles sabem fazer. Os galos
não são bichos de trazer ao colo. Muito donos da sua crista vermelha e do seu penacho de
muita cor, os galos são desconfiados, ciumentos, vaidosos, e adoram namorar com as frangas
mais novas. Mas a gente habitua-se e acaba por gostar deles.
Perto da minha casa havia um galo que costumava cantar de madrugada. Era um canto
claro, cheio de força, que dava gosto ouvir. Esse galo pertencia à tia Ermelinda. O galo era um
bom cantador, corpulento e cheio de força. Mas tinha um senão: atacava as pernas dos moços
e das mulheres. Quando iam a passar, se o galo da Tia Ermelinda andasse na rua, vinha muito
devagarinho e zic!, bicava-os sem pedir licença. Como a Tia Ermelinda tinha varizes nas
pernas, não era senhora de entrar no galinheiro para ir deitar punhados de milho no comedoiro
e apanhar para um cestinho os ovos poisados no ninheiro. Tinha medo que o galo lhe bicasse
as pernas e as varizes começassem a sangrar. Quem lá estava era o Ricardo, um mocinho de
sete anos. Mas ele prevenia-se: na mão esquerda levava a cesta do milho e na outra um pau
comprido. O galo ficava com as pernas todas levantadas mas tinha respeitinho ao pau
comprido e o Ricardo lá fazia o seu serviço. Em troca recebia das mãos da Tia Ermelinda
quatro nozes, uma boa e três chocas, ou ao contrário, porque todas as nozes antes de serem
abertas parecem muito boas.
Um dia destes deixei de ouvir o canto do galo. E estranhei, tão habituado que estava
àquela cantoria. Teria a raposa aparecido em Vilarelho? Às vezes ela aparece e gosta de afiar
o dente no pescoço dos galarós para que estes não liguem as sirenes. Não. Raposa não foi.
Eu tinha a certeza porque os cães de Vilarelho não deram alarme. Fui falar com a Tia
Ermelinda. E ela disse:
- Já estou arrependida. Ai, se eu pudesse voltar atrás!... O bicho era bravo, mas eu
gostava de o ouvir cantar... Já me tinha habituado a acordar à hora que ele cantava... Mas
agora não se ouve nada, até incomoda tanto silêncio!
- Pois incomoda - disse eu.
E a Tia Ermelinda contou-me que por duas notas de mil vendera o galo ao senhor Vieira,
dono de uma pensão de Amarante.
- Estou arrependida. Não futurava que o galo fizesse tanta falta em Vilarelho. Oh oh!...
4- O galo tinha um hábito que causava um problema à tia Ermelinda. Que hábito era esse?
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4.1- O que fazia a tia Ermelinda para resolver esse problema?
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II
1- Completa o quadro que se segue com as palavras sublinhadas no texto.
Género Número
velho
actual
simples
quente
4- Classifica os NOMES que se seguem colocando uma cruz nas respevtivas colunas.
III
Inventa uma pequena história onde a personagem principal também seja um galo.
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Bom Trabalho!