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(30/04/04)
Maria Lúcia Pereira Antunes
Você já pensou em não usar a energia elétrica durante um dia inteiro? Cozinhar sem usar o
microondas, lavar roupa a mão, nada de rádio, televisão ou computador? Depois disso, um
banho de água fria e dormir cedo, ou ler um livro à luz de velas. Atualmente, a energia
elétrica é fundamental. Mesmo sem consumir energia elétrica, você estaria consumindo outras
formas de energia. Todas as atividades humanas se relacionam ao consumo de energia, pois o
ser humano é o único ser vivo que necessita de mais energia do que aquela necessária à
manutenção de seus processos fisiológicos.
Uma delas é a energia solar. Dois processos básicos convertem a energia solar em energia
elétrica: o primeiro é realizado em uma usina que converge, através de espelhos, a luz solar
para aquecer água e produzir vapor que faz girar as turbinas; o segundo processo é converter
a luz solar diretamente em energia elétrica através de células fotovoltaicas, e constitui um dos
sistemas mais promissores. Uma outra alternativa é a energia dos ventos, uma vez que se
trata de uma fonte renovável, limpa e abundante. Hoje em dia são utilizados aerogeradores
para converter a energia eólica em energia elétrica (em Sorocaba encontra-se uma grande
empresa fabricante desses equipamentos). O desenvolvimento das tecnologias para a
utilização das energias solar e eólica deve ser intensificado e a utilização delas em situações
favoráveis deve ser incentivada. Existem ainda outras formas alternativas como a energia das
marés (que em breve será utilizada na região nordeste), energia geotérmica, etc.
Quando se discute o assunto energia, mudanças de hábitos são pontos fundamentais. Como
consumidor não esqueça de adquirir produtos de baixo consumo de energia e mantê-los em
condições adequadas de uso. Você leitor já pode utilizar a energia solar, através de painéis
solares para aquecer a água de seu banho etc. Pense nisso quando for construir sua casa. Use
corretamente o chuveiro, com as chaves nas posições adequadas a cada estação. Não namore
a geladeira, abra-a apenas para pegar e guardar os alimentos. Ao utilizar o ar condicionado
mantenha as portas e janelas fechadas. Além de economia para seu bolso você estará
contribuindo na questão energética. Não jogue energia fora. Combater o desperdício não é
função apenas do consumidor. Senhor comerciante: combata o desperdício já na construção e
reforma de suas instalações e dê atenção ao sistema de refrigeração e iluminação do
ambiente. Já as indústrias devem procurar aumentar a eficiência de suas máquinas e
processos.
Ponderar sobre formas alternativas de energia deve ser uma preocupação constante de toda a
sociedade, devendo se tornar um assunto que gere constantes discussões em todos os
âmbitos da sociedade. Tal assunto não deve fazer parte somente da rotina de técnicos e
cientistas, todos os cidadãos devem participar, opinar e finalmente optar por formas
alternativas de energia.
http://www.sorocaba.unesp.br/noticias/artigos/?a=14
1/5/2006
Perto de 80% respondiam que a utilização do galho era pior para o meio
ambiente e o restante o oposto. Claro que eu já tinha a expectativa deste
resultado, pois os jovens de hoje são muito mais conscientes quanto à
necessidade de preservação das florestas, e aquele galho os remitia
certamente às queimadas, associadas ao fogo, portanto, produção de
energia.
A segunda pergunta era então colocada: “o que vocês acham que é mais fácil
fazer, tirar energia deste galho ou desta pedra?”
Neste caso quase a unanimidade respondia que era do galho. Também óbvio.
Claro que queimar lenha, furar um poço de petróleo ou gás ou fazer uma
grande barragem para uma hidrelétrica é mais fácil do que construir uma
usina nuclear. A razão econômica sempre leva os investidores a optarem
pela alternativa de maior retorno no prazo menor possível. É esta lógica
que leva o Presidente Bush a não aderir ao Tratado de Quioto. A questão
central que se coloca é, qual o impacto ambiental destas opções, e as
alternativas para evitar estes impactos. Portanto, focando o tema na
relevância das fontes de energia quanto ao aquecimento global, não restam
dúvidas de que a energia nuclear leva vantagens significativas, por
representar emissões evitadas de gases do efeito estufa, sem falar nas
chuvas ácidas e outros impactos causados pela queima de combustíveis
fósseis.
Por esta composição da matriz energética dos EUA é que o Presidente Bush
se recusa aderir ao Tratado de Quioto, preferindo adotar estratégias
domesticas, que não exijam a substituição ou a modernização de seu parque
gerador de energia elétrica. Os EUA contam hoje com 106 usinas
nucleoelétricas que geram perto de 20% da energia elétrica do país (2.5
vezes o total da energia elétrica gerada no Brasil por todas as fontes em
conjunto), evitando a emissão de perto de 500 milhões de toneladas de CO2
para a atmosfera.
http://www.amasg.org.br/noticias/Noticias_detail.asp?id=1603
CAPÍTULO I
ENERGIA E SOCIEDADE
Fica claro, a partir do exposto, que novos caminhos tem que ser
trilhados na questão energética, buscando incorporar ao planejamento
do setor elétrico a nova realidade social, econômica e política do país,
principalmente na necessidade de se buscar um uso mais eficiente da
energia. Uma das novas possibilidades que se abrem para o
planejamento do setor elétrico é o emprego do gerenciamento pelo lado
da demanda (GLD), buscando integrar efetivamente o consumidor no
sentido de um uso mais eficiente dos recursos disponiveis. Para este fim,
métodos e procedimentos devem ser elaborados para avaliar o
comportamento e atitudes dos consumidores frente à problemática da
conservação da energia.
(1.1)
Denominando de "custo marginal da interrupção", vem
e assim
(1.3)
O governo, com uma maior parcela de poder relativo, deverá agir para
direcionar as empresas de energia elétrica no sentido de uma maior
integração a nova realidade política, econômica e social do país. Os
programas alternativos de gerenciamento pelo lado da demanda só
serão efetivos se forem assimilados e adotados pelas forças dominantes
nas organizações do setor elétrico.
1.5 Resumo