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TUDO QUE
VOCÊ PRECISA
SABER SOBRE
INVESTIMENTOS
CONHEÇA OS PRINCIPAIS
PRODUTOS DISPONÍVEIS NO
MERCADO FINANCEIRO
Via de regra, uma das lições mais importantes para os investidores é a di-
versificação. Colocar todo seu dinheiro em um único investimento costu-
ma ser uma estratégia ruim porque você corre mais riscos e seus ganhos
ficam limitados a um único produto ou classe de ativo. Já quando você
opta por uma alocação de recursos diversificada entre renda fixa, renda
variável e fundos seu risco é mitigado e seus rendimentos tendem a ser
mais estáveis e consistentes especialmente no longo prazo. Pensando
nisso, a XP Educação – empresa do grupo XP – em parceria com o Portal
InfoMoney, criou este guia de investimentos exclusivo para que você co-
nheça os principais produtos disponíveis no mercado financeiro e consiga
montar um portifólio diversificado e rentável.
Investidor Conservador
Possui a segurança como referência para as suas aplicações, assumindo
os menores riscos possíveis. Em razão da sua baixa tolerância ao risco,
mantém em seu portifólio um percentual reduzido de produtos de renda
variável, dando preferência aos de renda fixa. Possui como objetivo a pre-
servação de seu patrimônio. Realizam investimentos sólidos e que bus-
cam retorno a longo prazo.
Investidor moderado
Para o investidor moderado, a segurança é importante, mas ele busca re-
tornos maiores, aceitando, portanto, assumir algum risco. Permite que
parte de seu patrimônio seja alocado em renda variável e o restante em
aplicações mais estáveis. Além disso, preza pela busca de ganhos no mé-
dio e longo prazo.
Investidor Agressivo
Este perfil está associado a clientes que possuem total conhecimento e
amplo domínio do mercado de capitais. Busca retornos muito expressivos
no curto prazo, suportando quaisquer riscos. Tal modalidade de investidor
realiza as chamadas operações “alavancadas” ciente das chances de per-
da não só dos recursos investidos na operação, como porventura outros
que tenham sido alocados em outros investimentos.
GLOSSÁRIO
Selic
A taxa Selic serve como referência para todas as taxas da economia. É
conhecida como a taxa básica de juros da economia. O Copom define a
Selic Meta a cada 45 dias. Nos investimentos, a Selic é uma das principais
referenciais para aplicações pós-fixadas. Um exemplo é o Tesouro Selic,
que paga exatamente o mesmo percentual da Selic aos investidores. O
CDI (Certificado de Depósito Interbancário) oscila sempre muito próximo
da Selic.
CDI
O CDI foi criado para lastrear as operações de curtíssimo prazo entre os
bancos. Para o investidor, o importante é saber que o CDI funciona como
uma taxa de referência da renda fixa. Essa taxa oscila sempre muito pró-
ximo da Selic. A maioria das aplicações de renda fixa pós-fixadas referen-
ciam a rentabilidade no CDI.
Renda Fixa
Renda Fixa não é o nome de um investimento específico e sim de uma
classe de ativos com a mesma característica – de remunerar os investido-
res com regras pré-fixadas ou pós-fixadas. Quando um investidor adquire
TIPOS DE REMUNERAÇÃO
Pré-fixada
O Ativo tem uma taxa predefinida no momento da compra. Por exemplo:
CDB que paga 10% ao ano. Neste caso, o investidor vai receber exatamen-
te essa taxa de retorno até o vencimento do título.
Pós-fixada
Neste caso, a rentabilidade do investimento é baseada em alguma taxa de
referência. A principal taxa utilizada como referencial é o CDI (Certificado
de Depósito Interbancário), que está sempre muito próximo da Selic (taxa
básica de juros). Por exemplo: 120% do CDI ao ano. Isso quer dizer que o
investidor não sabe exatamente qual será a sua rentabilidade, já que o CDI
pode variar, mas sabe que ela será um percentual fixo sobre o índice de
referência do período.
Pré + pós-fixada
A rentabilidade pré +pós-fixada é vista nos títulos Tesouro IPCA+, do Te-
souro Direto, e em outras aplicações de renda fixa – principalmente as
debêntures. Neste caso, o investidor recebe uma taxa pós-fixada (nor-
malmente algum índice de inflação, como o IPCA ou o IGP-M) acrescido de
uma taxa pré-fixada determinada na hora da compra do título. Por exem-
plo: IPCA + 5% a.a.
Risco de Crédito
É o risco de “default” ou “calote” do emissor. Quando você adquire um títu-
lo de renda fixa é como se emprestasse dinheiro para o emissor do título
em troca de uma remuneração. O risco é de não haver pagamento por par-
te da instituição por diversos motivos possíveis, como falta de recursos,
falência ou mesmo uma intervenção do Banco Central.
Para se prevenir, você pode avaliar o rating do título, muitas vezes anali-
sadas por agências de classificação de risco. Quanto maior o rating, me-
nor a chance do emissor não honrar com aquele compromisso.
Risco de liquidez
É a dificuldade de transformar o investimento em dinheiro novamente. No
caso de títulos de renda fixa, é preciso observar dois itens principais: a
data de vencimento do título e se ele possui carência. A data de vencimen-
to é quando o valor aplicado é creditado automaticamente na conta do
investidor, já com os juros de rendimento. Já a data de carência se refere
ao período no qual o investidor deve esperar até que possa fazer o resgate
daquela aplicação, mesmo antes do seu vencimento.
Risco de mercado
É o risco de oscilação de preços do papel, que pode trazer retornos positi-
vos ou negativos para o investidor. As ações têm risco de mercado porque
o preço dos papéis muda a todo momento, a cada negociação que é feita
na Bolsa de Valores. Já as aplicações de renda fixa apresentam risco de
mercado quando o investidor opta por vender o título antes do seu venci-
mento no mercado secundário.
Por exemplo, caso o cliente tenha o valor de R$ 250 mil recuperado após
a quebra de uma instituição financeira, o seu limite de cobertura ficará
em R$ 750 mil pelos próximos 4 anos. Quando esse prazo for atingido, ele
voltará a ter o limite de cobertura de R$ 1 milhão.
Produtos de renda fixa, como CDB, LCI, LCA e Letras de Câmbio, contam
com a proteção do FGC.
VANTAGENS
• É coberto pelo FGC;
• Recomendável para diversificar carteiras de investidores que priori-
zam segurança pela garantia do FGC.
DESVANTAGENS
• Há a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para apli-
cações de menos de 30 dias;
• Em caso de alocação acima de R$ 250 mil em uma mesma instituição/
conglomerado financeiro, o investidor poderá perder o valor aplicado
acima deste em caso de falência – ou intervenção do Banco Central –
da instituição emissora do ativo;
RISCO
Recomendamos que o valor da aplicação seja inferior aos R$ 250 mil por
aplicação. No caso de aplicações acima deste valor, sugerimos a diversifi-
cação a aplicações em mais instituições financeiras, minimizando seu risco
e continuando com a proteção do FGC na totalidade do seu investimento.
LIQUIDEZ
Há a possibilidade de optar por um CDB que possui liquidez diária. Há ou-
tros que estabelecem datas prefixadas para resgate. A XP oferece para
seus clientes a possibilidade de resgate antecipado, através da platafor-
ma, a preços de mercado.
Tributação Aplicações
22,5% Até 6 meses
20% De 6 meses a 1 ano
17,5% De 1 anos a 2 anos
15% Superior a 2 anos
LC
A LC (Letra de Câmbio), apesar de não possuir relação com o investimento
em moedas, é utilizada pela instituição financeira como forma de capta-
ção de recursos financeiros para empréstimos às pessoas físicas ou jurí-
dicas que ficaram algum contrato de financiamento.
DESVANTAGENS
Há a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para aplica-
ções de menos de 30 dias;
RISCO
Recomendamos que o valor da aplicação seja inferior aos R$ 250 mil por
aplicação. No caso de aplicações acima deste valor, sugerimos a diversifi-
cação a aplicações em mais instituições financeiras, minimizando seu risco
e continuando com a proteção do FGC na totalidade do seu investimento.
PRAZO
Pode variar, oscilando desde a liquidez diária à data de vencimento pro-
posta pelo emissor do ativo, que pode chegar à 5 anos.
LIQUIDEZ
LCs estabelecem datas prefixadas para resgate. A XP oferece para seus
clientes a possibilidade de resgate antecipado, através da plataforma, a
preços de mercado.
Tributação Aplicações
22,5% Até 6 meses
20% De 6 meses a 1 ano
17,5% De 1 anos a 2 anos
15% Superior a 2 anos
LCI e LCA
As LCIs (Letras de Câmbio Imobiliário) e LCAs (letra de crédito do Agrone-
gócio) são títulos de renda fixa, emitidos por instituições financeiras, com
objetivo de financiar o setor imobiliário e agrícola, respectivamente.
Os títulos podem ter rentabilidade pré ou pós-fixada. No caso da prefixa-
da, o investidor saberá exatamente quanto terá de rentabilidade no mo-
mento da aplicação. Já na pós-fixada, o investidor terá a rentabilidade de
sua aplicação indexada ao CDI.
VANTAGENS
• É coberto pelo FGC;
• Recomendável para diversificar carteiras de investidores que priori-
zam segurança pela garantia do FGC.
DESVANTAGENS
Há a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para aplica-
ções de menos de 30 dias;
RISCO
Recomendamos que o valor da aplicação seja inferior aos R$ 250 mil por
aplicação. No caso de aplicações acima deste valor, sugerimos a diversifi-
PRAZO
Pode variar, oscilando desde a liquidez a partir de 90 dias à data de venci-
mento proposta pelo emissor do ativo, que pode chegar à 5 anos.
LIQUIDEZ
Há a possibilidade de optar por um LCI que possui liquidez diária a par-
tir de uma data de carência. Há outros que estabelecem datas prefixadas
para resgate. A XP oferece para seus clientes a possibilidade de resgate
antecipado, através da plataforma, a preços de mercado.
Letras Financeiras
Letras Financeiras são títulos emitidos por instituições financeiras com a
finalidade de captar recursos de longo prazo. Tem vencimento superior a
dois anos e valor de emissão elevado. Em contrapartida, oferece aos in-
vestidores melhor rentabilidade do que outras aplicações financeiras com
liquidez diária ou com prazo inferior de vencimento. Desta forma, a LF be-
neficia tanto as instituições financeiras que necessitam captar recursos
quanto os investidores que possuem montante relevante para aplicações
de longo prazo.
DESVANTAGENS
Valor unitário mínimo de R$ 150 mil pode ser um empecilho para pessoas
físicas. Prazo mínimo para vencimento de 24 meses, sem possibilidade de
recompra ou resgate antes desse prazo, e prazo mínimo para pagamento
de rendimentos de 180 dias.
RISCO
Não há garantia do FGC e, portanto, há o risco de crédito do emissor, ou
seja, o risco de a instituição emissora do título não honrar os pagamentos
previstos.
PRAZO MÍNIMO
24 meses, vedado o resgate total ou parcial antes do vencimento.
LIQUIDEZ
Liquidez no mercado secundário sujeita a oscilações e preços de mercado.
TRIBUTAÇÃO APLICAÇÕES
22,5% Até 6 meses
20% De 6 meses a 1 ano
17,5% De 1 anos a 2 anos
15% Superior a 2 anos
VANTAGENS
Por serem negociadas no mercado secundário, algumas debêntures pos-
suem liquidez razoável, e, portanto, há a possibilidade de resgate diário
em condições de mercado.
RISCO
Por não possuir a garantia do FGC, o investidor deve avaliar o risco de cré-
dito atrelado à debênture. As emissões destes títulos, em muitos casos,
possuem avaliação de agências de rating, que podem auxiliar o investidor
na tomada de decisão.
PRAZO
A depender de cada emissão. Para as Debêntures Incentivadas, o prazo
mínimo é de 4 anos.
LIQUIDEZ
A liquidez destes títulos é limitada à disponibilidade dos mesmos no mer-
cado secundário, com os preços variando conforme condições de mercado.
CRI e CRA
O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e o CRA (Certificado de Rece-
bíveis do Agronegócio) são títulos de renda fixa emitidos por instituições
securitizadoras, com objetivo de financiar o setor imobiliário e o agrícola,
respectivamente.
VANTAGENS
Há a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.
DESVANTAGENS
• Não possui garantia do FGC.
• Liquidez reduzida. A recomendação seria resgatar os recursos apenas
na data de vencimento do ativo.
RISCO
Por não possuir a garantia do FGC, o investidor deve avaliar o risco de cré-
dito atrelado ao CRI/CRA. As emissões destes títulos, em muitos casos,
possuem avaliação de agências de rating, que podem auxiliar o investidor
na tomada de decisão.
PRAZO
A depender da emissão de cada título. Na maioria deles, os prazos são
mais longos se comparados às LCIs e LCAs, por exemplo.
LIQUIDEZ
A liquidez destes títulos é limitada à disponibilidade dos mesmos no mer-
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido para
venda de títulos públicos federais para pessoas físicas por meio da internet.
Dentre os títulos disponíveis, o investidor pode optar por prazos mais cur-
tos ou mais longos e por ativos prefixados ou pós-fixados, fato que torna
o Tesouro Direto acessível para todos os perfis de clientes.
TESOURO SELIC
É um título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da
economia (Taxa Selic) do Brasil. O resgate do principal e dos juros pode
ocorrer no momento de resgate ou ocorre no vencimento título. Indicada
para investidores de perfil mais conservador e que visam o curto prazo.
Recomendável levar o título até o seu vencimento para não correr o risco
de perda do capital investido devido a possibilidade de oscilação no preço
do ativo no período de aplicação.
Recomendável levar o título até o seu vencimento para não correr o risco
de perda do capital investido devido a possibilidade de oscilação no preço
do ativo no período de aplicação.
TESOURO IPCA
É um título com a rentabilidade vinculada à variação do índice de inflação
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de um “prêmio”
(juros) definido no momento da compra. O resgate do valor nominal atua-
lizado ocorre na data de vencimento do título. É indicado aos investidores
que buscam rentabilidade real (juros pagos no momento da compra me-
nos a inflação no período). Sua principal vantagem é que seu dinheiro será
atualizado de acordo com a inflação (IPCA) do país.
Recomendável levar o título até o seu vencimento para não correr o risco
de perda do capital investido devido a possibilidade de oscilação no preço
do ativo no período de aplicação.
Recomendável levar o título até o seu vencimento, para não correr o risco
de perda do capital investido devido à possibilidade de oscilação no preço
do ativo no período de aplicação.
VANTAGENS
A principal vantagem dos títulos do Tesouro é o risco-retorno envolvendo
a aplicação. O retorno, em muitos casos pode ser considerado superior
aos principais índices econômicos de nosso país e são muito utilizados
por gestores de fundos pela segurança apresentada.
DESVANTAGENS
A “necessidade” de levar grande parte dos títulos até a data de vencimento
em virtude das oscilações dos títulos no curto prazo, que podem levar o in-
vestidor a resgatar seus títulos com perda do capital investido em caso de
necessidade de utilização dos recursos anteriormente a data de vencimento.
APLICAÇÕES MÍNIMAS
Com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos, o Tesouro
Nacional permite aplicações a partir de apenas R$ 30,00 ou 1% do valor
do título.
PRAZO
Os títulos do Tesouro Direto possuem liquidez diária.
Tributação Aplicações
22,5% Até 6 meses
20% De 6 meses a 1 ano
17,5% De 1 anos a 2 anos
15% Superior a 2 anos
Fundos Multimercados
Como o próprio nome indica, os fundos multimercado podem investir em
diversos mercados, como o de ações, moedas, juros e até mesmo commo-
dities. Cabe ao gestor analisar o cenário e compor o portifólio com os ati-
vos que ele acredita serem os mais adequados para o momento. A depen-
der do multimercado, existe um tipo de estratégia específica que o gestor
seguirá, com base no seu processo e filosofia de investimentos.
Fundos de ações
Os fundos de ações são uma ótima opção para quem quer ter uma parte
do capital investida no mercado acionário. Ao invés de ter todo o trabalho
de selecionar as melhores ações para comprar, o investidor simplesmen-
te delega esta tarefa para o gestor do fundo, que investe nas empresas
após uma análise aprofundada de toda a equipe.
Fundos cambiais
Com objetivo de acompanhar a variação de moedas estrangeiras, os fun-
dos cambiais aplicam os recursos dos investidores em títulos emitidos em
dólares ou euros por bancos e empresas. Esse tipo de fundo precisa apli-
car pelo menos 80% de seu portfólio, via derivativos, em moeda estran-
geira. O restante deve ser investido em títulos e operações de renda fixa.
Fundos imobiliários
São condomínios de investidores que têm por objetivo aplicar recursos no
desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou imóveis prontos,
como hotéis, shoppings centers, edifícios comerciais, escolas, loteamen-
tos, etc.
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
Percentual sobre o patrimônio líquido do fundo. É a taxa cobrada pela
prestação de serviço do gestor. Em geral, quanto mais complexa a estra-
tégia do fundo, como no caso de ações e multimercado, maiores tendem
a ser as taxas. Mais importante do que analisar o valor da taxa de ad-
ministração, é saber se a gestão tem capacidade de entregar um retorno
condizente.
Os fundos de ações, por sua vez, seguem uma regra mais simples, o prazo de
aplicação é independente e a alíquota do IR é de 15% (cobrada sobre o lucro).
COME-COTAS
O come-cotas é um processo de antecipação do recolhimento do Imposto de
Renda nos ganhos de aplicações em fundo. O imposto é recolhido semestral-
mente, nos últimos dias de maio e novembro. Esse processo é realizado por
meio da redução do número de cotas do investidor, de forma semelhante a
um resgate.
Estão sujeitos ao come-cotas apenas os fundos com regime tributário de
curto prazo ao longo prazo. Logo, os fundos com tributação de renda variável
estão isentos ao come-cotas. Para os fundos de curto prazo, a alíquota do co-
me-cotas é de 20%, enquanto para os de longo prazo o percentual é de 15%.
Para quem ainda não tem um plano de Previdência e desejar iniciar suas
contribuições, primeiro precisa escolhe o tipo de plano mais adequado
para você, que pode ser o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) ou o PGBL
(Plano Gerador de Benefício Livre) A principal diferença entre os dois está
nos benefícios fiscais.
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
É a taxa cobrada pela instituição pela administração de um fundo de pre-
vidência.
TAXA DE CARREGAMENTO
A taxa de carregamento é o valor descontado das contribuições aos pla-
nos de previdência. O investidor deve fugir de seguradoras que cobram
esta taxa, que tem um impacto significativo no acúmulo de capital.
Tributação
Existem duas formas de tributação e cabe a você decidir, no momento de
contratação do plano, qual a melhor opção para o seu caso.
TABELA PROGRESSIVA
Na tabela progressiva, a alíquota do Imposto de Renda segue as mesmas
regras aplicadas aos salários e aumenta de acordo com o valor que você
vai receber do plano. Ex.: se você já é tributado no imposto de renda em
27,5% e fizer um resgate, pagará 27,5% de IR.
TRIBUTAÇÃO REGRESSIVA
Já a tributação regressiva foi criada justamente para estimular as aplica-
ções de longo prazo – que devem ser o objetivo dos planos de previdência.
Neste caso, a alíquota diminui com o tempo e é calculada de acordo com a
data de cada contribuição ou aporte.
COME COTAS
Imposto antecipado que incide semestralmente sobre os fundos de curto
e longo prazo de renda fixa e multimercados. Todos os planos de previ-
dência são isentos de come cotas e esse valor fica rendendo no plano, um
grande diferencial do produto.
Seguro de vida
Eventos inesperados e a falta do pilar financeiro de uma família, além do
impacto emocional, podem gerar grandes dificuldades financeiras. O se-
guro de vida nada mais é do que a concentração da garantia de proteção
e tranquilidade financeira para seus familiares e/ou pessoas que depen-
dam de você, no caso da sua falta ou incapacidade de geração de renda.
PROTEÇÃO EM VIDA
Além das coberturas de morte, é possível contratar coberturas que te
protegem em vida caso imprevistos aconteçam, como uma invalidez ou
um diagnóstico de doença grave. Nestes casos, quem geralmente recebe
o benefício é o próprio segurado.
PRINCIPAIS RISCOS
Crédito
Como tem capital protegido, o principal risco desse investimento é jus-
tamente o da instituição financeira que emite o COE, uma vez que usual-
mente a parte de renda fixa do papel é constituída por um título de crédi-
to emitido por um banco. Assim, é importante para o investidor conhecer
bem o banco que emite o título antes de comprá-lo, uma vez que ele não é
protegido pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Em caso de falência da
instituição financeira, portanto, o investidor pode perder todo o dinheiro
que aplicou.
Liquidez
Os COEs têm um vencimento definido no momento da sua emissão. A pos-
sibilidade de o investidor resgatar o capital antes do vencimento até exis-
te, mas ele correrá o risco de embolsar um prejuízo que não era esperado
por ser obrigado a revender o papel ao banco com deságio. Ou seja, o ca-
pital protegido é garantido apenas no vencimento. Então o ideal é que o
investidor só compre um COE com prazo de vencimento de dois anos, por
exemplo, se planejar usar o dinheiro depois desse período.
As oferts públicas de ações (IPO e Follow on) podem ser primárias e/ou
secundárias. Nas ofertas primárias, a empresa capta recursos novos para
investimento e reestruturação de passivos, ou seja, ocorre efetivamente
um aumento de capital da empresa. As ofertas secundárias, por sua vez,
proporcionam liquidez aos empreendedores, que vendem parte de suas
ações, num processo em que o capital da empresa permanece o mesmo,
porém ocorre um aumento na base de sócios.
Investir diretamente em ações costuma ser uma boa opção para aqueles
que podem acompanhar de perto o dia a dia da Bolsa e dispõem de tempo
para estudar e avaliar fatores que influenciam as empresas e os setores
de economia. A seleção das melhores ações e o timing da sair e entrar no
mercado estão sob a responsabilidade do próprio investidor. Se por um
MERCADO À VISTA
O Imposto de Renda sobre ganhos com ações é de 15%. Porém, o investi-
dor está isento quando a soma de suas vendas mensais de ações forem
inferiores a R$ 20 mil.
Lembre-se: o recolhimento é mensal e deve ser feito até o último dia útil
do mês seguinte às operações.
PRINCIPAIS RISCOS
Mercado
É o principal risco de investimento em ações. Isso porque o preço varia
diariamente e o investidor por perder dinheiro se houver oscilação nega-
tiva durante o período da sua aplicação nos papéis daquela companhia.
Liquidez
O investidor pode não encontrar compradores potenciais no momento
que quiser vender o papel e no preço desejado. Isso acontece principal-
mente com ações de empresas menores que têm pouca negociação na
Bolsa de Valores.
PLATAFORMAS
Plataformas de negociação são softwares que permitem ao investidor
acessar o mercado por meio de um ambiente seguro, estável e com agili-
dade. Com elas, é possível realizar operações de compra e venda de ativos
na bolsa de valores, consultar o book de ofertas, realizar análises, contro-
lar o risco de operação e otimizar o seu operacional.
Vantagens
• Oportunidade de realizar os mais diversos tipos de análises técnicas
• Uso das ferramentas que proporcionam maior velocidade no fecha-
mento de negócios e captura de oportunidades de mercado.
• Maior autonomia operacional, facilitando o controle de fluxo de envio,
cancelamento, confirmação e alteração de ordens.
Análise Fundamentalista
Análise fundamentalista é um dos métodos mais tradicionais de avaliar
empresas com o intuito de tomar uma decisão de investimento. Este mé-
todo leva em consideração não apenas os fatores relacionados à situa-
ção financeira, econômica e de mercado das companhias, mas também o
cenário econômico global nos qual estão inseridas. Tal análises tem um
horizonte de médio e longo prazo.
Análise Técnica
A análise técnica ou análise gráfica é a forma pela qual são utilizados grá-
ficos para determinar o momento de entrar e sair de um ativo. Os gráficos
refletem a expectativa de todos os agentes que estão atuando no mer-
cado, logo se estivermos observando um aumento de preços é por que a
demanda está maior que a oferta e se estivermos observando uma perda
de níveis de preços é porque a oferta é maior que a demanda.
Esta técnica vem sendo apreciada por muitos que operam no mercado fi-
nanceiro, visando rentabilizar seu portfólio de investimentos procurando
identificar o melhor “momento” para realizar as operações e ser mais sim-
ples em suas análises.
Mercado futuro
O mercado futuro é como outro mercado qualquer que conta com a pre-
sença de vendedores e compradores influenciados pela oferta e demanda
dos ativos negociados. A diferença é que, em vez de ativos à vista, são
negociados contratos para liquidação em uma data futura específica, pre-
viamente autorizada.
Opções
No mercado de opções o investidor compra o direito, porém não a obriga-
ção, da compra ou de venda de um ativo financeiro, com preços e prazos
de exercício determinados. Ao comprar, por exemplo, o investidor tem o
direito de comprar um ativo no preço (conhecido como preço de exercício
ou strike) e prazo predefinidos.
Se o preço de mercado for superior a R$ 100, o investidor exercerá sua opção, pois
poderá comprar por R$ 100 uma ação que vale mais do que isso no mercado. Caso
o preço no mercado seja abaixo de R$ 100, a opção não deve ser exercida, pois
vale mais a pena comprar o papel diretamente no mercado à vista. Neste caso
a opção terá virado “pó”, como é frequentemente falado no mercado financeiro.
PRINCIPAIS RISCOS
Mercado
As criptomoedas são um investimento de renda variável que possuem
muita volatilidade, então o risco de mercado é elevado e o investidor deve
fazer uma boa análise antes de alocar seu capital neste tipo de produto.
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