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E-BOOK

TUDO QUE
VOCÊ PRECISA
SABER SOBRE
INVESTIMENTOS

CONHEÇA OS PRINCIPAIS
PRODUTOS DISPONÍVEIS NO
MERCADO FINANCEIRO

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 1


SE VOCÊ NUNCA
INVESTIU, OU
SE JÁ INVESTE
NO MERCADO
FINANCEIRO...
...ESTE MANUAL É
PERFEITO PARA VOCÊ!

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 02


Investir é a melhor maneira de fazer com que seu dinheiro se multiplique e
trabalhe para você ao longo dos anos. Quando você escolhe boas aplicações
financeira, tem uma vantagem enorme, já que seu rendimento será maior e
você vai precisar de menos tempo e/ ou dinheiro para conseguir acumular
mais recursos e realizar todos os seus sonhos, como uma aposentadoria
tranquila, a compra de uma casa nova, um carro e assim por diante.

Existem diversos produtos de renda fixa e de renda variável que você


pode escolher para que seu retorno seja maior e mais estável. Na renda
fixa, aplicações como o CDB, LCI, LCA e debêntures são muito procurados
e, quando bem escolhidas, costumam gerar rendimentos bastante atrati-
vos aos investidores. Existem ainda os fundos de investimento, que tam-
bém podem obter rentabilidades muito interessantes. O investidor mais
arrojado ainda tem à sua disposição o mercado acionário, com uma vasta
gama de empresas cujas ações são negociadas na Bolsa de Valores e que
podem ser ótimas opções principalmente no longo prazo.

Via de regra, uma das lições mais importantes para os investidores é a di-
versificação. Colocar todo seu dinheiro em um único investimento costu-
ma ser uma estratégia ruim porque você corre mais riscos e seus ganhos
ficam limitados a um único produto ou classe de ativo. Já quando você
opta por uma alocação de recursos diversificada entre renda fixa, renda
variável e fundos seu risco é mitigado e seus rendimentos tendem a ser
mais estáveis e consistentes especialmente no longo prazo. Pensando
nisso, a XP Educação – empresa do grupo XP – em parceria com o Portal
InfoMoney, criou este guia de investimentos exclusivo para que você co-
nheça os principais produtos disponíveis no mercado financeiro e consiga
montar um portifólio diversificado e rentável.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 03


Perfil do Investidor
O primeiro passo antes de fazer qualquer aplicação é descobrir qual o seu
perfil de investidor. Ter uma noção clara dos seus objetivos com o dinheiro
aplicado, prazos e riscos que está disposto a correr ajuda a delimitar se
você é conservador, moderado ou agressivo. Com isso em mente, é mais
fácil escolher o investimento que atenderá mais adequadamente aos seus
objetivos.

Investidor Conservador
Possui a segurança como referência para as suas aplicações, assumindo
os menores riscos possíveis. Em razão da sua baixa tolerância ao risco,
mantém em seu portifólio um percentual reduzido de produtos de renda
variável, dando preferência aos de renda fixa. Possui como objetivo a pre-
servação de seu patrimônio. Realizam investimentos sólidos e que bus-
cam retorno a longo prazo.

Investidor moderado
Para o investidor moderado, a segurança é importante, mas ele busca re-
tornos maiores, aceitando, portanto, assumir algum risco. Permite que
parte de seu patrimônio seja alocado em renda variável e o restante em
aplicações mais estáveis. Além disso, preza pela busca de ganhos no mé-
dio e longo prazo.

Investidor Agressivo
Este perfil está associado a clientes que possuem total conhecimento e
amplo domínio do mercado de capitais. Busca retornos muito expressivos
no curto prazo, suportando quaisquer riscos. Tal modalidade de investidor
realiza as chamadas operações “alavancadas” ciente das chances de per-
da não só dos recursos investidos na operação, como porventura outros
que tenham sido alocados em outros investimentos.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 04


Análise periódica do portifólio
É importante fazer uma análise periódica de adequação do seu portfolio
ao seu perfil de risco. Isso porque com o passar do tempo o rendimento
dos ativos pode fazer com que o portifólio fique desbalanceado e perca
aderência ao seu modo de investir.

INFORMAÇÕES E TERMOS QUE VOCÊ


PRECISA CONHECER

GLOSSÁRIO
Selic
A taxa Selic serve como referência para todas as taxas da economia. É
conhecida como a taxa básica de juros da economia. O Copom define a
Selic Meta a cada 45 dias. Nos investimentos, a Selic é uma das principais
referenciais para aplicações pós-fixadas. Um exemplo é o Tesouro Selic,
que paga exatamente o mesmo percentual da Selic aos investidores. O
CDI (Certificado de Depósito Interbancário) oscila sempre muito próximo
da Selic.

CDI
O CDI foi criado para lastrear as operações de curtíssimo prazo entre os
bancos. Para o investidor, o importante é saber que o CDI funciona como
uma taxa de referência da renda fixa. Essa taxa oscila sempre muito pró-
ximo da Selic. A maioria das aplicações de renda fixa pós-fixadas referen-
ciam a rentabilidade no CDI.

Renda Fixa
Renda Fixa não é o nome de um investimento específico e sim de uma
classe de ativos com a mesma característica – de remunerar os investido-
res com regras pré-fixadas ou pós-fixadas. Quando um investidor adquire

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 05


um título de renda fixa ele se torna uma espécie de credor da instituição
que emitiu aquele ativo, emprestando o seu dinheiro em troca de uma re-
muneração pré-estabelecida.

TIPOS DE REMUNERAÇÃO

Cada investimento de renda fixa oferece um tipo de rentabilidade, que


pode ser pré-fixada, pós-fixada ou uma mistura de ambas. Entenda cada
uma delas:

Pré-fixada
O Ativo tem uma taxa predefinida no momento da compra. Por exemplo:
CDB que paga 10% ao ano. Neste caso, o investidor vai receber exatamen-
te essa taxa de retorno até o vencimento do título.

Pós-fixada
Neste caso, a rentabilidade do investimento é baseada em alguma taxa de
referência. A principal taxa utilizada como referencial é o CDI (Certificado
de Depósito Interbancário), que está sempre muito próximo da Selic (taxa
básica de juros). Por exemplo: 120% do CDI ao ano. Isso quer dizer que o
investidor não sabe exatamente qual será a sua rentabilidade, já que o CDI
pode variar, mas sabe que ela será um percentual fixo sobre o índice de
referência do período.

Pré + pós-fixada
A rentabilidade pré +pós-fixada é vista nos títulos Tesouro IPCA+, do Te-
souro Direto, e em outras aplicações de renda fixa – principalmente as
debêntures. Neste caso, o investidor recebe uma taxa pós-fixada (nor-
malmente algum índice de inflação, como o IPCA ou o IGP-M) acrescido de
uma taxa pré-fixada determinada na hora da compra do título. Por exem-
plo: IPCA + 5% a.a.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 06


CONHEÇA OS
PRINCIPAIS
INVESTIMENTOS
TIPOS DE RISCO

Risco de Crédito
É o risco de “default” ou “calote” do emissor. Quando você adquire um títu-
lo de renda fixa é como se emprestasse dinheiro para o emissor do título
em troca de uma remuneração. O risco é de não haver pagamento por par-
te da instituição por diversos motivos possíveis, como falta de recursos,
falência ou mesmo uma intervenção do Banco Central.
Para se prevenir, você pode avaliar o rating do título, muitas vezes anali-
sadas por agências de classificação de risco. Quanto maior o rating, me-
nor a chance do emissor não honrar com aquele compromisso.

Risco de liquidez
É a dificuldade de transformar o investimento em dinheiro novamente. No
caso de títulos de renda fixa, é preciso observar dois itens principais: a
data de vencimento do título e se ele possui carência. A data de vencimen-
to é quando o valor aplicado é creditado automaticamente na conta do
investidor, já com os juros de rendimento. Já a data de carência se refere
ao período no qual o investidor deve esperar até que possa fazer o resgate
daquela aplicação, mesmo antes do seu vencimento.

Risco de mercado
É o risco de oscilação de preços do papel, que pode trazer retornos positi-
vos ou negativos para o investidor. As ações têm risco de mercado porque
o preço dos papéis muda a todo momento, a cada negociação que é feita
na Bolsa de Valores. Já as aplicações de renda fixa apresentam risco de
mercado quando o investidor opta por vender o título antes do seu venci-
mento no mercado secundário.

FGC – Fundo Garantidor de Créditos


O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, responsável pelo auxí-
lio a correntistas, poupadores e investidores, com foco no pequeno inves-
tidor, em caso de falência da instituição financeira.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 08


O total de créditos de cada pessoa tem contra a mesma instituição asso-
ciada, ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglome-
rado financeiro, será garantido até o valor de R$250.000,00 (duzentos e
cinquenta mil reais) por CPF/CNPJ, limitado ao saldo existente.

Em dezembro de 2017, o Conselho Monetário Nacional aprovou a altera-


ção promovida no Regulamento do Fundo Garantidor de Créditos (FGC),
que estabelece as novas regras para a garantia oferecida pelo FGC.

A nova regra estabelece um teto de R$ 1 milhão, a cada período de 4 anos,


por CPF ou CNPJ, permanecendo o limite de R$ 250 mil por instituição fi-
nanceira/ conglomerado financeiro emissor.
A contagem do prazo de 4 anos se inicia na data de liquidação ou interven-
ção em instituição financeira onde o investidor detenha valores garanti-
dos pelo FGC.

Por exemplo, caso o cliente tenha o valor de R$ 250 mil recuperado após
a quebra de uma instituição financeira, o seu limite de cobertura ficará
em R$ 750 mil pelos próximos 4 anos. Quando esse prazo for atingido, ele
voltará a ter o limite de cobertura de R$ 1 milhão.

As novas regras são aplicáveis apenas para novos investimentos, realiza-


dos a partir do dia 22 de dezembro de 2017.

Produtos de renda fixa, como CDB, LCI, LCA e Letras de Câmbio, contam
com a proteção do FGC.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 09


Renda
Fixa

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 10


CDB
O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título privado emitido por
bancos, com o objetivo de captar recursos para financiar atividades como
por exemplo, concessão de crédito.

Uma explicação mais simplista é a de que o cliente empresta seus recur-


sos ao banco por um prazo acordado, e o banco devolve esse montante
acrescido de uma taxa de juros no período.

O CDB é mais indicado quando os juros estão em tendência de alta, porque


a rentabilidade acompanha a elevação da taxa.

É necessário se atender ao % do CDI que está sendo oferecido pela insti-


tuição financeira, que pode variar bastante, podendo chegar a remunera-
ções superiores ao 120% do CDI.

VANTAGENS
• É coberto pelo FGC;
• Recomendável para diversificar carteiras de investidores que priori-
zam segurança pela garantia do FGC.

DESVANTAGENS
• Há a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para apli-
cações de menos de 30 dias;
• Em caso de alocação acima de R$ 250 mil em uma mesma instituição/
conglomerado financeiro, o investidor poderá perder o valor aplicado
acima deste em caso de falência – ou intervenção do Banco Central –
da instituição emissora do ativo;

RISCO
Recomendamos que o valor da aplicação seja inferior aos R$ 250 mil por
aplicação. No caso de aplicações acima deste valor, sugerimos a diversifi-
cação a aplicações em mais instituições financeiras, minimizando seu risco
e continuando com a proteção do FGC na totalidade do seu investimento.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 11


PRAZO
Pode variar, oscilando desde a liquidez diária à data de vencimento pro-
posta pelo emissor do ativo, que pode chegar à 5 anos.

LIQUIDEZ
Há a possibilidade de optar por um CDB que possui liquidez diária. Há ou-
tros que estabelecem datas prefixadas para resgate. A XP oferece para
seus clientes a possibilidade de resgate antecipado, através da platafor-
ma, a preços de mercado.

TRIBUTAÇÃO DE RENDA FIXA

Tributação Aplicações
22,5% Até 6 meses
20% De 6 meses a 1 ano
17,5% De 1 anos a 2 anos
15% Superior a 2 anos

LC
A LC (Letra de Câmbio), apesar de não possuir relação com o investimento
em moedas, é utilizada pela instituição financeira como forma de capta-
ção de recursos financeiros para empréstimos às pessoas físicas ou jurí-
dicas que ficaram algum contrato de financiamento.

Portanto, são geradas por instituições financeiras que trabalham, em ge-


ral, com crédito consignado ou pessoal.

O termo câmbio vem da forma de cobrança destes créditos, que podem


ser via ação cambial. A rentabilidade deste tipo de investimento costuma
ser mais expressiva que os demais ativos de renda fixa.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 12


VANTAGENS
• É coberto pelo FGC;
• Recomendável para diversificar carteiras de investidores que priori-
zam segurança pela garantia do FGC.

DESVANTAGENS
Há a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para aplica-
ções de menos de 30 dias;

Em caso de alocação acima de R$ 250 mil em uma mesma instituição/con-


glomerado financeiro, o investidor poderá perder o valor aplicado acima
deste em caso de falência – ou intervenção do Banco Central – da institui-
ção emissora do ativo;

RISCO
Recomendamos que o valor da aplicação seja inferior aos R$ 250 mil por
aplicação. No caso de aplicações acima deste valor, sugerimos a diversifi-
cação a aplicações em mais instituições financeiras, minimizando seu risco
e continuando com a proteção do FGC na totalidade do seu investimento.

PRAZO
Pode variar, oscilando desde a liquidez diária à data de vencimento pro-
posta pelo emissor do ativo, que pode chegar à 5 anos.

LIQUIDEZ
LCs estabelecem datas prefixadas para resgate. A XP oferece para seus
clientes a possibilidade de resgate antecipado, através da plataforma, a
preços de mercado.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 13


TRIBUTAÇÃO DE RENDA FIXA

Tributação Aplicações
22,5% Até 6 meses
20% De 6 meses a 1 ano
17,5% De 1 anos a 2 anos
15% Superior a 2 anos

LCI e LCA
As LCIs (Letras de Câmbio Imobiliário) e LCAs (letra de crédito do Agrone-
gócio) são títulos de renda fixa, emitidos por instituições financeiras, com
objetivo de financiar o setor imobiliário e agrícola, respectivamente.
Os títulos podem ter rentabilidade pré ou pós-fixada. No caso da prefixa-
da, o investidor saberá exatamente quanto terá de rentabilidade no mo-
mento da aplicação. Já na pós-fixada, o investidor terá a rentabilidade de
sua aplicação indexada ao CDI.

VANTAGENS
• É coberto pelo FGC;
• Recomendável para diversificar carteiras de investidores que priori-
zam segurança pela garantia do FGC.

DESVANTAGENS
Há a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para aplica-
ções de menos de 30 dias;

Em caso de alocação acima de R$ 250 mil em uma mesma instituição/con-


glomerado financeiro, o investidor poderá perder o valor aplicado acima
deste em caso de falência – ou intervenção do Banco Central – da institui-
ção emissora do ativo;

RISCO
Recomendamos que o valor da aplicação seja inferior aos R$ 250 mil por
aplicação. No caso de aplicações acima deste valor, sugerimos a diversifi-

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 14


cação a aplicações em mais instituições financeiras, minimizando seu risco
e continuando com a proteção do FGC na totalidade do seu investimento.

PRAZO
Pode variar, oscilando desde a liquidez a partir de 90 dias à data de venci-
mento proposta pelo emissor do ativo, que pode chegar à 5 anos.

LIQUIDEZ
Há a possibilidade de optar por um LCI que possui liquidez diária a par-
tir de uma data de carência. Há outros que estabelecem datas prefixadas
para resgate. A XP oferece para seus clientes a possibilidade de resgate
antecipado, através da plataforma, a preços de mercado.

TRIBUTAÇÃO RENDA FIXA


As LCIs/LCAs são isentas de Imposto de Renda para Pessoas Físicas. Para
Pessoas Jurídicas, a tributação é a mesma que de outros títulos de Renda Fixa.

Letras Financeiras
Letras Financeiras são títulos emitidos por instituições financeiras com a
finalidade de captar recursos de longo prazo. Tem vencimento superior a
dois anos e valor de emissão elevado. Em contrapartida, oferece aos in-
vestidores melhor rentabilidade do que outras aplicações financeiras com
liquidez diária ou com prazo inferior de vencimento. Desta forma, a LF be-
neficia tanto as instituições financeiras que necessitam captar recursos
quanto os investidores que possuem montante relevante para aplicações
de longo prazo.

A remuneração pode ser por meio de taxas de juros prefixadas combi-


nadas ou não com taxas flutuantes oi índices de preços. Elas podem ser
recompradas pelas instituições financeiras emissoras em montante que
não ultrapasse 5% do total emitido. Devem ter valor nominal unitário igual
ou superior a R$ 150 mil.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 15


VANTAGENS
Diversificação de investimento, além de ser uma alternativa de aplicação
de longo prazo que oferece condições de remuneração diferenciadas.
Sendo um investimento em renda fixa, o investidor tem previsão do fluxo
de caixa gerado pelas remunerações (juros) e amortizações.

DESVANTAGENS
Valor unitário mínimo de R$ 150 mil pode ser um empecilho para pessoas
físicas. Prazo mínimo para vencimento de 24 meses, sem possibilidade de
recompra ou resgate antes desse prazo, e prazo mínimo para pagamento
de rendimentos de 180 dias.

RISCO
Não há garantia do FGC e, portanto, há o risco de crédito do emissor, ou
seja, o risco de a instituição emissora do título não honrar os pagamentos
previstos.

PRAZO MÍNIMO
24 meses, vedado o resgate total ou parcial antes do vencimento.

LIQUIDEZ
Liquidez no mercado secundário sujeita a oscilações e preços de mercado.

TRIBUTAÇÃO DE RENDA FIXA

TRIBUTAÇÃO APLICAÇÕES
22,5% Até 6 meses
20% De 6 meses a 1 ano
17,5% De 1 anos a 2 anos
15% Superior a 2 anos

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 16


Debêntures

Debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo que conferem a


seu detentor um direito de crédito contra a companhia emissora. Quem
investe em debêntures se torna credor dessas companhias. No Brasil, as
debêntures constituem uma das formas mais antigas de captação de re-
cursos pelas empresas.

Todas as características desse investimento como prazo, remuneração e


outros, são definidas na escritura de emissão e podem ser ou não conver-
síveis em ações da própria cia emissora.

As Debêntures de Infraestrutura, ou Debêntures Incentivadas, são títulos


emitidos por empresas com o objetivo de destinar recursos a projetos de
infraestrutura. Este investimento vem crescendo nos últimos anos, prin-
cipalmente pela isenção fiscal para pessoas fiscais.

Existem vários meios de remuneração nesse investimento. O mais comum


é atrelado à inflação (IPCA) somado ao pagamento de uma taxa prefixada,
mas também é possível que o rendimento seja vinculado ao DI. No caso
das Debêntures Incentivadas, os títulos oferecem apenas remunerações
atreladas ao IPCA.
O pagamento de juros é feito de maneira periódica de juros e amortização
(mensal, semestral ou anual) ou, em alguns casos, apenas na data de ven-
cimento dos títulos.

VANTAGENS
Por serem negociadas no mercado secundário, algumas debêntures pos-
suem liquidez razoável, e, portanto, há a possibilidade de resgate diário
em condições de mercado.

As Debêntures Incentivadas possuem isenção de Impostos de Renda sobre os


rendimentos e ganhos de capital para pessoas físicas, o que confere maior po-
tencial de ganho e estes investidores em relação a outros ativos de renda fixa.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 17


DESVANTAGENS
• Não possui garantia do FGC.
• Por ser emissão de empresas, podem ter risco superior aos demais ati-
vos de renda fixa.

RISCO
Por não possuir a garantia do FGC, o investidor deve avaliar o risco de cré-
dito atrelado à debênture. As emissões destes títulos, em muitos casos,
possuem avaliação de agências de rating, que podem auxiliar o investidor
na tomada de decisão.

PRAZO
A depender de cada emissão. Para as Debêntures Incentivadas, o prazo
mínimo é de 4 anos.

LIQUIDEZ
A liquidez destes títulos é limitada à disponibilidade dos mesmos no mer-
cado secundário, com os preços variando conforme condições de mercado.

CRI e CRA
O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e o CRA (Certificado de Rece-
bíveis do Agronegócio) são títulos de renda fixa emitidos por instituições
securitizadoras, com objetivo de financiar o setor imobiliário e o agrícola,
respectivamente.

Existe, várias formas de remuneração nesse investimento. O mais comum


é atrelado à inflação (IPCA) somado ao pagamento de uma taxa prefixada,
mas também é possível que o rendimento seja vinculado ao DI ou apenas
prefixado. O pagamento de juros é feito de maneira periódica de juros e
amortização (mensal, semestral ou anual) ou, em alguns casos, apenas
na data de vencimento dos títulos.

Diferentemente de outros títulos privados, os CRIs e CRAs não possuem a


garantia do FGC. Portanto, é recomendável que o investidor avalie a nota

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 18


de crédito concedida por uma agência de classificação de risco (rating) da
emissão dos ativos para conhecer os riscos da aplicação.

VANTAGENS
Há a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Em geral, há a previsão do fluxo de caixa das remunerações e amortiza-


ções do ativo aos investidores.

Regime fiduciário garante segregação do risco do emissor. Isso quer dizer


que, caso a securitizadora tenha dificuldades financeiras, o fluxo de paga-
mento para os investidores não será afetado, uma vez que os recebíveis
estão separados do patrimônio da companhia emissora.

DESVANTAGENS
• Não possui garantia do FGC.
• Liquidez reduzida. A recomendação seria resgatar os recursos apenas
na data de vencimento do ativo.

Os CRIs podem ou não ser destinados à investidores em geral. No caso dos


CRAs, apenas investidores qualificados podem adquiri-los.

RISCO
Por não possuir a garantia do FGC, o investidor deve avaliar o risco de cré-
dito atrelado ao CRI/CRA. As emissões destes títulos, em muitos casos,
possuem avaliação de agências de rating, que podem auxiliar o investidor
na tomada de decisão.

PRAZO
A depender da emissão de cada título. Na maioria deles, os prazos são
mais longos se comparados às LCIs e LCAs, por exemplo.

LIQUIDEZ
A liquidez destes títulos é limitada à disponibilidade dos mesmos no mer-

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 19


cado secundário, com os preços variando conforme condições de mercado.

TRIBUTAÇÃO RENDA FIXA


Os CRIs e CRAs são isentos de Imposto de Renda para Pessoas Físicas.
Para Pessoas Jurídicas, a tributação é a mesma que de outros títulos de
Renda Fixa.

Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido para
venda de títulos públicos federais para pessoas físicas por meio da internet.

Ao comprar um título público, você empresta dinheiro para o governo bra-


sileiro em troca do direito de receber no futuro uma remuneração por este
empréstimo. Logo, você receberá o que emprestou acrescido de juros. Os
recursos do Tesouro Direto são utilizados pelo Governo Federal para pro-
mover os investimentos em saúde, educação, infraestrutura, entre ou-
tros, no Brasil.

Dentre os títulos disponíveis, o investidor pode optar por prazos mais cur-
tos ou mais longos e por ativos prefixados ou pós-fixados, fato que torna
o Tesouro Direto acessível para todos os perfis de clientes.

Os prefixados são indicados para os investidores que visam o médio prazo


e você sabe exatamente o valor que irá receber se ficar com o título até o
vencimento. Já os pós-fixados, com o Tesouro Selic, são mais indicados
para investidores que visam o curto prazo, enquanto o Tesouro IPCA+ para
aqueles que tem como objetivo o longo prazo.

TESOURO SELIC
É um título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da
economia (Taxa Selic) do Brasil. O resgate do principal e dos juros pode
ocorrer no momento de resgate ou ocorre no vencimento título. Indicada
para investidores de perfil mais conservador e que visam o curto prazo.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 20


TESOURO PREFIXADO
É um título com rentabilidade definida no momento da compra, com o res-
gate do valor aplicado somado aos juros pré-fixados na data do venci-
mento. Indicado para investidores que acreditam que a taxa Selic no perí-
odo de aplicação.

Recomendável levar o título até o seu vencimento para não correr o risco
de perda do capital investido devido a possibilidade de oscilação no preço
do ativo no período de aplicação.

TESOURO PREFIXADO COM JUROS SEMESTRAIS


É um título com a rentabilidade definida, acrescida de juros definidos no
momento da compra. O pagamento dos juros é semestral, e o resgate do
principal ocorre na data de vencimento do título.

Recomendável levar o título até o seu vencimento para não correr o risco
de perda do capital investido devido a possibilidade de oscilação no preço
do ativo no período de aplicação.

TESOURO IPCA
É um título com a rentabilidade vinculada à variação do índice de inflação
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de um “prêmio”
(juros) definido no momento da compra. O resgate do valor nominal atua-
lizado ocorre na data de vencimento do título. É indicado aos investidores
que buscam rentabilidade real (juros pagos no momento da compra me-
nos a inflação no período). Sua principal vantagem é que seu dinheiro será
atualizado de acordo com a inflação (IPCA) do país.

Recomendável levar o título até o seu vencimento para não correr o risco
de perda do capital investido devido a possibilidade de oscilação no preço
do ativo no período de aplicação.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 21


TESOURO IPCA COM JUROS SEMESTRAIS
É um título com a rentabilidade vinculada à variação do índice de inflação
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de juros definidos
no momento da compra. O pagamento dos juros é semestral e o resgate
do valor nominal atualizado ocorre na data de vencimento do título. Indi-
cado para investidores que desejam obter um fluxo de rendimentos peri-
ódicos em função do pagamento dos cupons semestrais.

Recomendável levar o título até o seu vencimento, para não correr o risco
de perda do capital investido devido à possibilidade de oscilação no preço
do ativo no período de aplicação.

VANTAGENS
A principal vantagem dos títulos do Tesouro é o risco-retorno envolvendo
a aplicação. O retorno, em muitos casos pode ser considerado superior
aos principais índices econômicos de nosso país e são muito utilizados
por gestores de fundos pela segurança apresentada.

São indicados para investidores mais conservadores devido aos baixos


riscos apresentados.

Possibilidade de resgate (liquidez) diária também é uma vantagem dos tí-


tulos do Tesouro.

DESVANTAGENS
A “necessidade” de levar grande parte dos títulos até a data de vencimento
em virtude das oscilações dos títulos no curto prazo, que podem levar o in-
vestidor a resgatar seus títulos com perda do capital investido em caso de
necessidade de utilização dos recursos anteriormente a data de vencimento.

Incidência de IR regressivo nos rendimentos e cupons recebidos. Dessa


forma, o investidor deve sempre se atentar à tabela de IR caso desejar
realizar um resgate antes do vencimento do ativo.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 22


RISCOS
Os títulos públicos são 100% garantidos pelo Tesouro Nacional. Também
poderia citar outros riscos aqui, como de crédito, de mercado, de fraude
e de oscilação nos preços dos ativos. Por esta última razão, recomenda-
mos aos investidores levar os títulos de Tesouro Prefixado e IPCA+ até o
vencimento das aplicações, visto que os preços dos títulos podem sofrer
variações ao longo do período de aplicação. No caso do Tesouro Selic, que
são recomendados inclusive para curto prazo, não há esse risco de vola-
tilidade de preços.

APLICAÇÕES MÍNIMAS
Com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos, o Tesouro
Nacional permite aplicações a partir de apenas R$ 30,00 ou 1% do valor
do título.

PRAZO
Os títulos do Tesouro Direto possuem liquidez diária.

TRIBUTAÇÃO DOS TÍTULOS DO TESOURO SEGUE OS DEMAIS ATIVOS DE


RENDA FIXA
Lembrando que a cobrança de IR (Imposto de Renda) incide apenas sobre
os rendimentos obtidos e não sobre valor total aplicado.

Tributação Aplicações
22,5% Até 6 meses
20% De 6 meses a 1 ano
17,5% De 1 anos a 2 anos
15% Superior a 2 anos

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 23


Fundos de
Investimento

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 24


Os fundos de investimento são uma alternativa interessante para quem
não tem muito tempo nem conhecimento para analisar o mercado e pre-
fere deixar o dinheiro nas mãos de um profissional especializado. O res-
ponsável por escolher os ativos do fundo é o gestor a quem caberá as
decisões de compra e venda de ações ou títulos, sempre respeitando as
regras que estão descritas no regulamento do fundo.

Para você entender melhor como funciona um fundo, vamos dar um


exemplo bem simples: você tem um dinheiro sobrando e resolve investir
em ações. Sempre que escolhe fazer isso por meio de um fundo, o gestor
juntará seu dinheiro ao de outras pessoas que também fizeram o mesmo
e comprará ações de empresas negociadas na Bolsa de Valores com o vo-
lume financeiro total. Além disso, com esses recursos, o gestor consegue
comprar várias ações, trazendo diversificação à sua carteira, mesmo com
um volume de aplicação pequeno. Outra vantagem são as operações de
compra e venda dos ativos, cujos custos você teria sozinho, enquanto no
fundo são diluídas entre todos os cotistas.

PRINCIPAIS TIPOS DE FUNDOS


Fundos de Renda Fixa
Os fundos de renda fixa são aplicações em geral conservadoras e devem
ter pelo menos 80% de seus recursos aplicados nessa classe de ativos,
como títulos públicos, debêntures e emissões bancárias. Muitos desses
fundos apresentam uma liquidez elevada, isto é, o investidor pode ter
seus recursos resgatados em períodos curtos, de 1 a 15 dias, o que é mais
vantajoso, comparado a investimentos em títulos bancários com resgate
de 1 a 2 anos.

Os gestores de fundos de renda fixa podem priorizar os investimentos em tí-


tulos atrelados à inflação, com o objetivo de ganhar com o aumento dos índi-
ces de preços, ou então investir em títulos dívida de empresas privadas, cujos

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 25


rendimentos serão maiores a depender do risco de inadimplência associado.

Fundos Multimercados
Como o próprio nome indica, os fundos multimercado podem investir em
diversos mercados, como o de ações, moedas, juros e até mesmo commo-
dities. Cabe ao gestor analisar o cenário e compor o portifólio com os ati-
vos que ele acredita serem os mais adequados para o momento. A depen-
der do multimercado, existe um tipo de estratégia específica que o gestor
seguirá, com base no seu processo e filosofia de investimentos.

A classe dos fundos multimercado possui a vantagem da flexibilidade,


dada a quantidade elevada de estratégias que podem apresentar. Além
disso, por não apresentarem compromisso de concentração em algum fa-
tor de risco específico, tais fundos podem se adaptar a diferentes ambien-
tes de mercado.

Fundos de ações
Os fundos de ações são uma ótima opção para quem quer ter uma parte
do capital investida no mercado acionário. Ao invés de ter todo o trabalho
de selecionar as melhores ações para comprar, o investidor simplesmen-
te delega esta tarefa para o gestor do fundo, que investe nas empresas
após uma análise aprofundada de toda a equipe.

A depender do fundo, o portifólio pode ser focado em empresas com his-


tórico de distribuição elevada de diversos, ou ainda em companhias que
possuem potencial elevado de crescimento. Em geral, será uma composi-
ção de 10 a 15 ações.

Fundos cambiais
Com objetivo de acompanhar a variação de moedas estrangeiras, os fun-
dos cambiais aplicam os recursos dos investidores em títulos emitidos em
dólares ou euros por bancos e empresas. Esse tipo de fundo precisa apli-
car pelo menos 80% de seu portfólio, via derivativos, em moeda estran-
geira. O restante deve ser investido em títulos e operações de renda fixa.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 26


É uma opção atrativa para investidores que buscam proteção contra a
valorização de moeda estrangeira, como os que têm dívida em dólar ou
tem planos futuros de viajar para o exterior. Isso porque o fundo cam-
bial permite comprar euros e dólares com antecedência e manter o valor
de compra até a viagem ou o vencimento da dívida. Porém, é considerado
bem arriscado para pequenos investidores que buscam multiplicação do
patrimônio porque os valores para a conversão de moedas variam muito
e são pouco previsíveis.

Fundos imobiliários
São condomínios de investidores que têm por objetivo aplicar recursos no
desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou imóveis prontos,
como hotéis, shoppings centers, edifícios comerciais, escolas, loteamen-
tos, etc.

Estes fundos têm suas cotas negociadas na Bolsa de Valores e o investi-


dor pode comprar e vender como se fosse uma ação negociada na bolsa.
O objetivo do fundo é conseguir retorno por exploração de alocação, ar-
rendamento, venda do imóvel e demais atividades do setor imobiliário. O
retorno pode se dar pela distribuição de resultados mensais de receita de
aluguéis, que é isento de Imposto de Renda para pessoas físicas ou pela
venda das cotas na Bolsa de Valores.

CUSTOS DE INVESTIR EM FUNDOS


Confira as principais taxas cobradas pelos gestores de fundos
de investimentos.

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
Percentual sobre o patrimônio líquido do fundo. É a taxa cobrada pela
prestação de serviço do gestor. Em geral, quanto mais complexa a estra-
tégia do fundo, como no caso de ações e multimercado, maiores tendem
a ser as taxas. Mais importante do que analisar o valor da taxa de ad-
ministração, é saber se a gestão tem capacidade de entregar um retorno
condizente.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 27


TAXA DE PERFORMANCE
Se estiver estabelecido no regulamento do fundo, o gestor cobrará a taxa sempre
que superar a rentabilidade de um índice de referência predefinido. Isso pode ser um
incentivo interessante para alinhar os interesses do gestor e do investidor na busca
pela melhor rentabilidade possível.

IMPOSTOS DE RENDA NOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS


Os fundos de investimento de renda fixa e multimercado que possuírem regime de
tributação Longo Prazo seguem a seguinte tabela regressiva:

PRAZO DE APLICAÇÃO ALÍQUOTA DO IR (COBRADA SOBRE O LUCRO)


Até 180 dias 22,5%
De 181 a 360 dias 20%
De 361 a 720 dia 17,5%
Acima de 720 dia 15%

Já os fundos com regime Curto Prazo possuem a seguinte tabela:

PRAZO DE APLICAÇÃO ALÍQUOTA DO IR (COBRADA SOBRE O LUCRO)


Até 180 dias 22,5%
Acima de 180 dias 20%

Os fundos de ações, por sua vez, seguem uma regra mais simples, o prazo de
aplicação é independente e a alíquota do IR é de 15% (cobrada sobre o lucro).

COME-COTAS
O come-cotas é um processo de antecipação do recolhimento do Imposto de
Renda nos ganhos de aplicações em fundo. O imposto é recolhido semestral-
mente, nos últimos dias de maio e novembro. Esse processo é realizado por
meio da redução do número de cotas do investidor, de forma semelhante a
um resgate.
Estão sujeitos ao come-cotas apenas os fundos com regime tributário de
curto prazo ao longo prazo. Logo, os fundos com tributação de renda variável
estão isentos ao come-cotas. Para os fundos de curto prazo, a alíquota do co-
me-cotas é de 20%, enquanto para os de longo prazo o percentual é de 15%.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 28


Previdência
Privada

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 29


A Previdência Privada é um investimento que os valores de contribuição
serão aplicados em um fundo e ficarão rendendo até você decidir iniciar
os resgates (ou contratação de renda). Um dos grandes diferenciais do
produto é a possibilidade de efetuar portabilidade do seu plano atual para
outro plano sem pagar Imposto de Renda. Ou sejam você pode, por exem-
plo, trocar de uma previdência que está rendendo pouco para uma que
está rendendo mais.

Para quem ainda não tem um plano de Previdência e desejar iniciar suas
contribuições, primeiro precisa escolhe o tipo de plano mais adequado
para você, que pode ser o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) ou o PGBL
(Plano Gerador de Benefício Livre) A principal diferença entre os dois está
nos benefícios fiscais.

Quem contrata um PGBL consegue deduzir até 12% da renda tributável ao


ano da base de cálculo do Imposto de Renda. Isso significa que a pessoa
poderá pagar menos IR agora, colocar o dinheiro para render e só acertar
as contas com o Leão lá na frente. Entretanto, isso só é possível e indicado
para quem entrega a declaração completa do IR.

Já o VGBL não oferece nenhuma vantagem de dedução no momento da


contribuição, em compensação, tem o benefício no momento do resgate.
Isso porque, no VGBL, o imposto incide apenas sobre os rendimentos obti-
dos e não sobre o valor total acumulado, como acontece no PGBL.

Outro ponto importante que precisa ser analisado é o planejamento su-


cessório. Quem já tem uma idade avançada pode optar pelo VGBL, já que
apenas este plano oferece a opção de incluir os beneficiários e, em caso
de falecimento, o valor acumulado não entra no inventário – o que evita
uma grande dor de cabeça e gastos com os honorários dos advogados.

Com o VGBL, em pouco tempo, independentemente de serem ou não her-


deiros, os beneficiários receberão o valor acumulado pelo titular, sem bu-
rocracia.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 30


Principais taxas

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
É a taxa cobrada pela instituição pela administração de um fundo de pre-
vidência.

É importante procurar planos com taxas de administração justas que pos-


sibilite o fundo ter uma rentabilidade acima do seu objetivo (Ex.: superar
o CDI)

TAXA DE CARREGAMENTO
A taxa de carregamento é o valor descontado das contribuições aos pla-
nos de previdência. O investidor deve fugir de seguradoras que cobram
esta taxa, que tem um impacto significativo no acúmulo de capital.

Tributação
Existem duas formas de tributação e cabe a você decidir, no momento de
contratação do plano, qual a melhor opção para o seu caso.

TABELA PROGRESSIVA
Na tabela progressiva, a alíquota do Imposto de Renda segue as mesmas
regras aplicadas aos salários e aumenta de acordo com o valor que você
vai receber do plano. Ex.: se você já é tributado no imposto de renda em
27,5% e fizer um resgate, pagará 27,5% de IR.

TRIBUTAÇÃO REGRESSIVA
Já a tributação regressiva foi criada justamente para estimular as aplica-
ções de longo prazo – que devem ser o objetivo dos planos de previdência.
Neste caso, a alíquota diminui com o tempo e é calculada de acordo com a
data de cada contribuição ou aporte.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 31


CONFIRA A TABELA REGRESSIVA:

PERÍODO DE APORTES ALÍQUOTA DO IR


Até 2 anos 35%
De 2 a 4 anos 30%
De 4 a 6 anos 25%
De 6 a 8 anos 20%
De 8 a 10 anos 15%
Mais de 10 anos 10%

Ou seja: se você optar pela tabela regressiva e resgatar o plano em até


dois anos (o que não é aconselhado se tratando de previdência privada),
vai pagar um imposto bem alto por isso (alíquota de 35%). Já se fizer uma
contribuição e resgatar 10 anos depois, pagará apenas 10% de IR. Pense
nisso antes de fechar um plano, pois, apesar de parecer pequena, esta di-
ferença garante um valor líquido muito maior para o titular.

COME COTAS
Imposto antecipado que incide semestralmente sobre os fundos de curto
e longo prazo de renda fixa e multimercados. Todos os planos de previ-
dência são isentos de come cotas e esse valor fica rendendo no plano, um
grande diferencial do produto.

Seguro de vida
Eventos inesperados e a falta do pilar financeiro de uma família, além do
impacto emocional, podem gerar grandes dificuldades financeiras. O se-
guro de vida nada mais é do que a concentração da garantia de proteção
e tranquilidade financeira para seus familiares e/ou pessoas que depen-
dam de você, no caso da sua falta ou incapacidade de geração de renda.

Na XP, os seguros disponíveis são divididos em 4 categorias: Resgatável,


Temporário, Temporário digital e Proteção em vida. Dependendo das co-
berturas desejadas, a contratação pode ser feita de diferentes formas.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 32


RESGATÁVEL
Os seguros resgatáveis, além de oferecerem a possibilidade de manter a
apólice por toda a vida, terminando de pagar antecipadamente, te permi-
tem resgatar parte ou até todo valor pago até o momento.

A esquemática deste produto é simples: você escolhe o valor do benefício


a ser recebido no caso de sinistro e o prazo de pagamento – 10, 20, 30
anos – e a partir da contratação a proteção de sua família e dependentes
será vitalícia. Se em algum momento você precisar acessar os recursos
financeiros utilizados para o pagamento do seguro, é possível resgatar a
contribuição.

Esse recurso é bastante utilizado em casos de sucessão patrimonial ou


empresarial, por exemplo. Garante, também, que seus beneficiários te-
nham liquides para arcar com custos de inventário, independente do mo-
mento de vida.

TEMPORÁRIO E TEMPORÁRIO DIGITAL


No seguro temporário você tem a possibilidade de “alugar” uma proteção
temporária. A grande vantagem, em relação ao resgatável, é o valor pro-
duto – por ter um período de vigência mais curto e justamente por não
oferecer a possibilidade de resgate, os riscos para a seguradora são me-
nores e, portanto, o preço da cobertura se torna mais acessível.
Esse tipo de produto se encaixa bem num cenário em que o pilar financeiro tinha
dependentes jovens ou com compromissos financeiros com um prazo definido,
como filhos ainda em idade de estudos e um financiamento de um imóvel. Com
esse recurso, você garante que o futuro dos seus dependentes não seja prejudi-
cado no caso da sua ausência no período em que a geração de renda é essencial.

PROTEÇÃO EM VIDA
Além das coberturas de morte, é possível contratar coberturas que te
protegem em vida caso imprevistos aconteçam, como uma invalidez ou
um diagnóstico de doença grave. Nestes casos, quem geralmente recebe
o benefício é o próprio segurado.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 33


Na linha de proteção em vida, existem produtos que indenizam os segu-
rados em caso de incapacidade temporária – em casos de internação, por
exemplo, o benefício é pago de acordo com a quantidade de dias de afas-
tamento – assim como em cenário de invalidez por acidente ou doença, e
diagnóstico de doenças graves.

Com estes produtos, o cliente tem a possibilidade de buscar melhores


condições de tratamento e focar em sua saúde, sem se preocupar com a
necessidade de geração de renda que pode ser prejudicada.

COE (Certificado de Operações Estruturadas)


Já pensou em combinar a proteção oferecida pela renda fixa com a possi-
bilidade de ganhos mais robusto proporcionada pela renda variável? Essa
é a proposta do COE (certificados de operações estruturadas). Lançada
em 2014, a aplicação ganhou um novo impulso em outubro de 2015, quan-
do a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) regulamentou as ofertas pú-
blicas de COE.

O COE é um investimento que permite ao investidor lucrar em cenários


em que dificilmente ele obteria ganhos som correr grandes riscos. É um
tipo de investimento inovador e flexível, que combina elementos de Ren-
da Fixa e Renda Variável, com retornos atrelados a ativos e índices, como
câmbio, inflação, ações ou ainda a mercados em que o brasileiro médio
está pouco habituado a investir, como fundos ou ações internacionais.

A grande vantagem é poder obter retornos expressivos, com riscos conhe-


cidos. O pior cenário é conhecido desde o início da estrutura. O investidor
recebe de acordo com os cenários previstos, sempre. Dessa forma, quem
aplica hoje já tem noção de quanto dinheiro terá ao final do investimen-
to. Apesar de, na teoria, os COEs poderem ser estruturados de forma que
o investidor possa perder parte do capital investido, na prática a imensa
maioria dos títulos emitidos é de capital protegido – ou seja, na pior das
hipóteses, quem investir vai sair com o mesmo dinheiro que entrou.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 34


CARACTERÍSTICAS
I. Sofisticação do investimento: Acesso à produtos sofisticados no mer-
cado externo, com capital protegido e sem exposição cambial.
II. Diversificação: Excelente instrumento para reduzir a correlação da
carteira do cliente à dinâmica local.
III. Alto potencial de valorização: Possibilidade de obter retornos expressivos.
IV. Baixo Risco de Crédito: Bancos emissores de primeira linha.
V. Taxa zero de administração e custódia.
VI. Não há pagamento antecipado de IR (come-cotas).
VII. Ticket Mínimo: R$ 15.000,00 em média.

PRINCIPAIS RISCOS
Crédito
Como tem capital protegido, o principal risco desse investimento é jus-
tamente o da instituição financeira que emite o COE, uma vez que usual-
mente a parte de renda fixa do papel é constituída por um título de crédi-
to emitido por um banco. Assim, é importante para o investidor conhecer
bem o banco que emite o título antes de comprá-lo, uma vez que ele não é
protegido pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Em caso de falência da
instituição financeira, portanto, o investidor pode perder todo o dinheiro
que aplicou.

Liquidez
Os COEs têm um vencimento definido no momento da sua emissão. A pos-
sibilidade de o investidor resgatar o capital antes do vencimento até exis-
te, mas ele correrá o risco de embolsar um prejuízo que não era esperado
por ser obrigado a revender o papel ao banco com deságio. Ou seja, o ca-
pital protegido é garantido apenas no vencimento. Então o ideal é que o
investidor só compre um COE com prazo de vencimento de dois anos, por
exemplo, se planejar usar o dinheiro depois desse período.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 35


Ações

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 36


Ação é a menor parcela do capital social das companhias ou sociedades
anônimas. Ao comprar uma ação o investidor se torna sócio da empresa
e, portento, pode ganhar com o crescimento e a distribuição dos lucros. A
grande vantagem do mercado de ações em relação a abrir o próprio ne-
gócio é que o investidor pode se tornar sócio de empresas bastante sóli-
das, com posição de liderança de mercado, barreiras de entrada a novos
concorrentes e enorme potencial de crescimento. É por esse motivo que
muita gente acha que investir na Bolsa é menos arriscado do que se tornar
empresário ou empreendedor.

As ações podem ser de dois tipos, ordinárias ou preferenciais, sendo que a


principal diferença é que as ordinárias dão ao seu detentor direito de voto
nas assembleias de acionistas e as preferenciais permitem o recebimen-
to de dividendos em valor superior ao das ações ordinárias, bem como a
prioridade no recebimento de reembolso do capital.

O primeiro lançamento de ações no mercado é chamado de Oferta Pública


Inicial (também conhecido pela sigla em inglês IPO – Initial Public Offer).
Após a abertura de capital e a oferta inicial, a empresa poderá realizar
outras ofertas públicas, conhecidas como “Follow on”.

As oferts públicas de ações (IPO e Follow on) podem ser primárias e/ou
secundárias. Nas ofertas primárias, a empresa capta recursos novos para
investimento e reestruturação de passivos, ou seja, ocorre efetivamente
um aumento de capital da empresa. As ofertas secundárias, por sua vez,
proporcionam liquidez aos empreendedores, que vendem parte de suas
ações, num processo em que o capital da empresa permanece o mesmo,
porém ocorre um aumento na base de sócios.

Investir diretamente em ações costuma ser uma boa opção para aqueles
que podem acompanhar de perto o dia a dia da Bolsa e dispõem de tempo
para estudar e avaliar fatores que influenciam as empresas e os setores
de economia. A seleção das melhores ações e o timing da sair e entrar no
mercado estão sob a responsabilidade do próprio investidor. Se por um

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 37


lada, é preciso lidar com todos os riscos da aplicação, por outro, os custos
costumam ser menores do que no investimento via fundos.

Existem duas maneiras de analisar o mercado de ações: na ótica funda-


mentalista, observa-se os dados econômicos, indicadores de mercado fi-
nanceiro, balanços e resultados das empresas, além de métodos próprios
a fim de identificar perspectivas e oportunidades. Já na ótica técnica, es-
tuda-se os movimentos do mercado, principalmente pelo uso de gráficos,
com propósito de prever futuras tendências no preço.

Na compra direta de ações, o investidor precisa abrir conta em uma corre-


tora, que fará a ponte de suas ordens com a Bolsa. A negociação de ações
é feita pela internet, usando o home broker.

Além do mercado à vista, existem instrumentos conhecidos por derivati-


vos, que permitem mitigar riscos de oscilação de preço, de modo a ofere-
cer um mecanismo de proteção ao mercado contra possíveis perdas, além
de servir para criar estratégias especulativas em relação a trajetória de
preço e permitem a ampliação da exposição de risco e retorno esperado
do investidor, já que o capital inicialmente investido para comprar uma
opção é relativamente pequeno.

Tributação das ações

MERCADO À VISTA
O Imposto de Renda sobre ganhos com ações é de 15%. Porém, o investi-
dor está isento quando a soma de suas vendas mensais de ações forem
inferiores a R$ 20 mil.

MERCADO DE OPÇÕES, A TERMO E DE FUTUROS


Quando o investidor opera nestes mercados paga 15% da alíquota quando
há lucro, independente do volume financeiro.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 38


DAY TRADE
Neste caso, especificamente, o valor da alíquota é de 20% sobre o lucro obtido.

Lembre-se: o recolhimento é mensal e deve ser feito até o último dia útil
do mês seguinte às operações.

PRINCIPAIS RISCOS
Mercado
É o principal risco de investimento em ações. Isso porque o preço varia
diariamente e o investidor por perder dinheiro se houver oscilação nega-
tiva durante o período da sua aplicação nos papéis daquela companhia.

Liquidez
O investidor pode não encontrar compradores potenciais no momento
que quiser vender o papel e no preço desejado. Isso acontece principal-
mente com ações de empresas menores que têm pouca negociação na
Bolsa de Valores.

PLATAFORMAS
Plataformas de negociação são softwares que permitem ao investidor
acessar o mercado por meio de um ambiente seguro, estável e com agili-
dade. Com elas, é possível realizar operações de compra e venda de ativos
na bolsa de valores, consultar o book de ofertas, realizar análises, contro-
lar o risco de operação e otimizar o seu operacional.

Vantagens
• Oportunidade de realizar os mais diversos tipos de análises técnicas
• Uso das ferramentas que proporcionam maior velocidade no fecha-
mento de negócios e captura de oportunidades de mercado.
• Maior autonomia operacional, facilitando o controle de fluxo de envio,
cancelamento, confirmação e alteração de ordens.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 39


• Possibilidade de negociações via algoritmos.
• Mitigação de riscos por meio da verificação de limites pré-negociação
definidos pela corretora.
• Tecnologia e conectividade: é possível acompanhar estratégias realiza-
das nas plataformas em tempo real por meio de um dispositivo móvel.

Análise Fundamentalista
Análise fundamentalista é um dos métodos mais tradicionais de avaliar
empresas com o intuito de tomar uma decisão de investimento. Este mé-
todo leva em consideração não apenas os fatores relacionados à situa-
ção financeira, econômica e de mercado das companhias, mas também o
cenário econômico global nos qual estão inseridas. Tal análises tem um
horizonte de médio e longo prazo.

A análise fundamentalista não se limita a análise de ações, podendo tam-


bém ser aplicada a uma empresa não listada na bolsa de valores, um setor
da economia, uma commodity, e moedas.

A XP Investimentos possui uma área dedicada a análise fundamentalista


de ações, com um time de dez especialistas dedicados à análise diária dos
fundamentos das empresas que acompanhamos, além do impacto de fa-
tores macroeconômicos, políticos e internacionais.

Análise Técnica
A análise técnica ou análise gráfica é a forma pela qual são utilizados grá-
ficos para determinar o momento de entrar e sair de um ativo. Os gráficos
refletem a expectativa de todos os agentes que estão atuando no mer-
cado, logo se estivermos observando um aumento de preços é por que a
demanda está maior que a oferta e se estivermos observando uma perda
de níveis de preços é porque a oferta é maior que a demanda.

É como se estivéssemos fazendo uma pesquisa de opinião, em que, por meio


dela, tentamos identificar as melhores tendências, para que possamos investir no
mercado e projetar o futuro caminho dos preços dentro de uma lógica de maiores

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 40


probabilidades, acreditando que os padrões ocorridos no passado se repetem.

Esta técnica vem sendo apreciada por muitos que operam no mercado fi-
nanceiro, visando rentabilizar seu portfólio de investimentos procurando
identificar o melhor “momento” para realizar as operações e ser mais sim-
ples em suas análises.

ALGUNS PONTOS IMPORTANTES NORTEIAM OS INVESTIDORES A UTILIZA-


REM A ANÁLISE TÉCNICA:

• Todos os fatores externos já estão embutidos no último preço da ação;


• Os preços se movimentam em tendências;
• O futuro repete o passado;

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 41


Derivativos

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 42


Derivativo é um instrumento financeiro cujo valor final depende (deriva),
total ou parcialmente, do valor de outro ativo – que pode ser uma ação,
moedas, juros, entre outros.

Os derivativos são utilizados muitas vezes para fins de gestão de risco de


empresas e de investidores pessoas físicas, que buscam proteção contra
oscilações indesejadas – estratégia conhecida como hedge. Eles também
são utilizados por investidores que montam operações visando um lucro
mais elevado, já que eles possibilitam uma alavancagem maior, o que traz
também um risco mais elevado.

Mercado futuro
O mercado futuro é como outro mercado qualquer que conta com a pre-
sença de vendedores e compradores influenciados pela oferta e demanda
dos ativos negociados. A diferença é que, em vez de ativos à vista, são
negociados contratos para liquidação em uma data futura específica, pre-
viamente autorizada.

O mercado futuro oferece diversos contratos, mas vale destacar os mini-


contratos do Índice Bovespa (WIND) e os minicontratos de Dólar (WDOL),
que movem grandes volumes financeiros diariamente. Os principais agen-
tes neste mercado são investidores especulando, dado a possibilidade de
alavancagem, e investidores protendo seu patrimônio (hedgers).

Opções
No mercado de opções o investidor compra o direito, porém não a obriga-
ção, da compra ou de venda de um ativo financeiro, com preços e prazos
de exercício determinados. Ao comprar, por exemplo, o investidor tem o
direito de comprar um ativo no preço (conhecido como preço de exercício
ou strike) e prazo predefinidos.

Vamos supor o exemplo de um investidor que comprou uma opção de


compra das ações da empresa XYZ a R$ 100, em um dia específico no fu-
turo. Neste dia, o investidor terá alternativa de comprar ou não a ação,

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 43


dependendo do preço que o papel está sendo negociada.

Se o preço de mercado for superior a R$ 100, o investidor exercerá sua opção, pois
poderá comprar por R$ 100 uma ação que vale mais do que isso no mercado. Caso
o preço no mercado seja abaixo de R$ 100, a opção não deve ser exercida, pois
vale mais a pena comprar o papel diretamente no mercado à vista. Neste caso
a opção terá virado “pó”, como é frequentemente falado no mercado financeiro.

Como o comprador de uma opção tem o direito e o vendedor uma obri-


gação, sempre que uma opção é negociada é pago um prêmio, que pode
ser comparado, por exemplo, ao prêmio de uma apólice de seguro. Assim,
quem adquire o direito, ou seja, quem compra a opção, paga um prêmio,
enquanto vende a opção acaba recebendo este prêmio.

Existem opções de compra, conhecidas em inglês como call e opções de


venda, conhecidas como put. Assim, o investidor tem quatro alternativas
básicas: comprar ou vender uma opção de compra e comprar ou vender uma
opção de venda. Estas operações são comumente ilustradas em gráficos de
“payoff”, que ilustram o quanto o investidor ganha ou perde de acordo com
o preço do ativo objeto no vencimento.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 44


Criptomoedas

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 45


Criptomoedas são moedas digitais, criptografadas e descentralizadas,
ou seja, sua emissão não depende do Banco Central. Em vez disso, as
principais criptomoedas do mercado são produzidas por milhares de
computadores espalhados pelo mundo – é a chamada mineração de mo-
edas digitais. Estas máquinas são mantidas por pessoas, que usam esta
força computacional para criar criptomoedas, além de registrar e apro-
var as operações feitas com a moeda digital.

O exemplo mais conhecido de criptomoeda é o Bitcoin, que foi definido por


seu criador como “um sistema de dinheiro eletrônico peer-to-peer, que
replica as propriedades do dinheiro físico num ambiente digital.

Sua oferta e quantidade emitida (no máximo 21 milhões) é predeterminada


pelas regras estabelecidas em um software e é assegurada pelos partici-
pantes da rede, sem um banco central, como as moedas tradicionais. Seu
preço é definido livremente pelo mercado. Baseado numa tecnologia deno-
minada blockchain, o sistema é considerado seguro, apesar de não ter uma
entidade centralizadora ou instituições financeiras por trás.

PRINCIPAIS RISCOS
Mercado
As criptomoedas são um investimento de renda variável que possuem
muita volatilidade, então o risco de mercado é elevado e o investidor deve
fazer uma boa análise antes de alocar seu capital neste tipo de produto.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INVESTIMENTOS 46


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