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MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
MOTIVAÇÃO NO TRABALHO => Busca a razão para fazer e não a habilidade usada/de quem faz
Motivação distal = lida com processos afastados do trabalho. Ex: necessidades gerais.
Motivação proximal= lida com processos próximos ao comportamento. Ex: fixação de metas.
TEORIAS DA NECESSIDADE
Motivação é resultante dos desejos pessoais por determinadas coisas.
Às vezes são sentimentos vagos, quando não se tem consciência crítica da realidade.
Para haver a satisfação de uma necessidade, as mais simples precisam já estar atendidas
satisfatoriamente.
Auto-realização e satisfação
Pertencimento ao grupo e
necessidades sociais
Proteção e segurança
Fatores de motivação = aspectos do trabalho que são importantes para as necessidades de crescimento
Ex: realização, reconhecimento, responsabilidade, natureza do trabalho em si.
Certos fatores podem insatisfazer o trabalho, quando determinadas condições estão ausentes.
Quando neutros, o trabalhador desempenha motivação “basal” para a execução da tarefa, como manutenção
apenas.
Gestor => perceber o que de fato motiva, mantem e desmotiva, para equalizar a produtividade e a satisfação
profissional. Atentar-se para o conteúdo do trabalho em si e ao seu contexto.
TEORIA DO REFORÇO
Recompensas podem afetar o comportamento.
Não lida com a motivação em si, mas explica o comportamento como função de experiências recompensadas
anteriormente (tríplice contingência, modelagem/treinamento, reforço positivo ou negativo, uso de variáveis).
OBS: O feeedback ou o desempenho, com clareza dos critérios avaliados é o maior motivador (depende da
forma como é elaborado, comunicado, disponibilizado)
Recompensas são resultantes de unidades individuais de produtividade. Com tarefa feita, há
SISTEMAS reforçamento. Produção quantificada.
DE Ex: telemarketing, onde há meta a cumprir. Bônus para quem superar, dentro de determinado
INCENTIVOS esquema e tempo.
INTERVALO Reforço após determinado período.
FIXO Ex: salário certo na conta, no 5º dia útil.
Reforço após variedade de intervalos de tempo como média de esforço. Os intervalos podem
INTERVALO ser variáveis ou não.
VARIÁVEL Ex: de 5 em 5 anos, o MEC recadastra a IES. Há uma meta a cumprir neste período. O MEC só
avisa a data de visita nos 45’ do 2º tempo.
Espera do telefonema do namorado ou pela aprovação na vaga de emprego.
PROPORÇÃO Reforço após número de respostas certas.
FIXA Ex: pagamento após metas de vendas atingidas.
Reforço após número de variáveis de respostas certas. O funcionário sabe que após um número
PROPORÇÃO X de respostas, vem o reforço. O problema é que não se sabe qual é esse valor, numa
VARIÁVEL combinação de outras possibilidades
Ex: após 15, 19, 21, 30 respostas.
Caça níquel é programado assim, o que leva a compulsão e ao comportamento supersticioso.
TEORIA DA EXPECTATIVA
Estados cognitivos internos que provocam a motivação.
Explica quando e por que ocorre
Crença de que seu comportamento resultará em recompensas ou resultados que deseja;
caso contrário, não será motivado a adotar um comportamento.
Ex: aprendemos a ter essa expectativa. Vide a valorização do amor condicional de Rogers.
Toda ação precisa ter um fim, uma intenção. A motivação não é o processo do fazer, mas
no que ela quer alcançar.
OBS: À medida que o sujeito experimenta o sucesso em tarefas cada vez mais
difíceis, sua auto-eficácia aumenta.
TEORIAS DE JUSTIÇA
Decorrente do tratamento justo ao trabalhador.
Teoria da Equidade = busca condições de equidade, igualdade/justiça em suas relações com outras pessoas.
Avaliação psicológica sobre o quanto recebe do trabalho (resultado) em relação à suas contribuições.
A desigualdade, estado psicológico comparativo entre os indivíduos, gera tensão e diminui a motivação.
O que se compara é o resultado do retorno com a contribuição feita.
Resultado/retorno = recompensa/valorização pessoal pelo trabalho. Ex: salário, benefícios, bom tratamento,
prazer, status.
Obs: a má remuneração leva a um sentimento de raiva e o seu excesso a um sentimento de culpa. Para isso, o
trabalhador visa minimizar as desigualdades.
Ex: altera as contribuições (maior ou menor produtividade); modifica os resultados (busca de recompensas
adicionais); abandona a situação (faltas, atrasos).
Justiça processual = imparcialidade no processo de distribuição de recompensas, em oposição aos resultados
dessa distribuição. Focaliza a justiça na resolução dos conflitos ou da tomada de decisão sobre à repartição de
recursos (valiosos ou escassos) entre os membros envolvidos. Avaliação da situação ser justa, se os
procedimentos de decisão são justos, independente dos resultados. Preocupação não apenas com resultados,
mas com os procedimentos adotados. Assim, as pessoas podem aceitar resultados que lhes sejam
desfavoráveis se acreditarem que os procedimentos para chegar até eles foram justos.
Ex: em uma política anterior, certos trabalhadores recebem mais que outros, pelas mesmas contribuições feitas.
Para reverter isso, pode-se lançar um plano anual de pequenos reajustes salariais para compensar,
gradualmente, esta diferença.
Justiça distributiva = semelhante à equidade, mas há uma imparcialidade com que as recompensas são
encontradas entre as pessoas. Tratamento igual para os iguais e desigual para os desiguais.
Ex: a cada um em função de seu desempenho, de suas necessidades, de seu contributo social, mérito, etc...
OBS: a percepção da injustiça não se origina, necessariamente, de uma comparação social com outros. A
percepção da injustiça se dá quando esta foi proposital.
Ex: o aumento salarial não será cedido, conforme o combinado. Isso é percebido como injusto, quando as
justificativas dadas pela organização não forem plausíveis para o não cumprimento do acordo, ou quando se
percebe que houve uma manobra administrativa proposital que não permitiu um planejar antecipado para a o
cumprimento do acordo.
TEORIA DA FIXAÇÃO DE METAS
É a mais utilizada por psicólogos.
O comportamento é motivado por suas intenções e objetivos, relacionados à objetivos específicos.
Ex: um vendedor quer vender uma quantidade de seu produto em um determinado mês.
Meta = aquilo que se deseja conscientemente obter. Pode ser específica (aumentar a avaliação no
desempenho de uma determinada tarefa) ou genérica (ter bom desempenho como um todo). Metas
genéricas são mais bem sucedidas quando estão associadas a objetivos específicos.
Metas geram comportamentos específicos= para tirar 10,0 na AC, o aluno adota um comportamento
de estudo focado, com leituras de aula, exercícios.
O trabalhador precisa estar comprometido com a meta. Para isso, deve tê-la aceitado,
concordado com ela; tomado como sua, uma vez que o objetivo da organização não
necessariamente é o mesmo do trabalhador.
Feedback = fundamental para que o trabalhador saiba sobre o seu comportamento, se o
está levando ou não na direção do objetivo
Quanto mais difícil a meta, melhor deve ser o desempenho (até que se trabalhe no limite
de sua capacidade). Ex: para passar de ano, com bom aproveitamento, o aluno deve tirar
uma nota superior à média estipulada pela IES.
Metas específicas são mais eficientes do que as genéricas. Evitar o “faça o melhor que
puder”. Esta é uma meta vaga que não permite saber se de fato o trabalhador está
dando o melhor de si.
Metas autofixadas são melhores que aquelas determinadas pela empresa. Ex: permitir
que o funcionário estipule suas metas ou que participe na determinação destas.
TEORIA DO CONTROLE
Apoia-se na teoria da fixação de metas, mas focaliza como o feedback afeta a motivação para manter o
esforço para alcançar os objetivos.
TEORIA DA AÇÃO
Desejo de alguma coisa -> desenvolvimento de metas -> geração de plano ->
execução do plano -> feedback