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ÍNDICE

ÍNDICE DE TABELAS..............................................................................................................4
ÍNDICE DE FIGURAS...............................................................................................................5
1. BETÃO....................................................................................................................................6
1.1 Requisitos básicos.............................................................................................................7
1.2 Fornecimento, recepção e transporte do betão fresco no estaleiro...................................7
1.2.1 Ensaio de trabalhabilidade.........................................................................................7
1.3 Operações antes da betonagem.......................................................................................10
1.4 Colocação e compactação...............................................................................................10
1.5 Protecção e cura..............................................................................................................11
1.6 Operações após betonagem.............................................................................................12
1.7 Métodos de execução especiais.......................................................................................12
1.8 Execução com produtos prefabricados e com componentes pré-moldados no estaleiro 13
1.8.1 Generalidades..........................................................................................................13
1.8.2 Produtos prefabricados............................................................................................13
1.8.3 Componentes pré-moldados no estaleiro.................................................................13
1.8.4 Manuseamento e armazenagem...............................................................................13
1.8.4.1 Generalidades...................................................................................................13
1.8.4.2 Manuseamento..................................................................................................13
1.8.4.3 Armazenamento................................................................................................13
1.8.5 Colocação e ajustamento.........................................................................................14
1.8.5.1 Generalidades...................................................................................................14
1.8.5.2 Colocação.........................................................................................................14
1.8.6 Execução de juntas e trabalhos de acabamento.......................................................14
1.8.6.1 Generalidades...................................................................................................14
1.8.6.2 Trabalhos no estaleiro......................................................................................14
1.8.6.3 Juntas estruturais..............................................................................................15
1.9 Tolerâncias geométricas..................................................................................................15
1.9.1 Generalidades..........................................................................................................15
1.9.2 Sistema de referência...............................................................................................16
1.9.3 Fundações................................................................................................................16
1.9.4 Pilares e paredes......................................................................................................17
1.9.5 Vigas e lajes.............................................................................................................18
1.9.6 Secções....................................................................................................................18
1.9.7 Desempenho de superfícies e arestas.......................................................................20
1.9.8 Tolerâncias para aberturas e inserções....................................................................20
2. CIMBRES E COFRAGENS................................................................................................21
2.1 Requisitos básicos...........................................................................................................22
2.2 Materiais..........................................................................................................................22
2.2.1 Produtos descofrantes..............................................................................................22
2.2.2 Cimbres....................................................................................................................22
2.2.3 Cofragens.................................................................................................................22
2.2.4 Cofragens especiais.................................................................................................23

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2.2.4.1 Cofragem deslizante.........................................................................................23
2.2.4.2 Outras cofragens especiais...............................................................................23
2.3 Acabamentos da superfície.............................................................................................23
2.4 Inserções nas cofragens elementos embebidos...............................................................23
2.4.1 Generalidades..........................................................................................................23
2.4.2 Inserções provisórias...............................................................................................24
2.5 Remoção das cofragens e dos cimbres............................................................................24
2.6 Cálculo e segurança das cofragens e Cimbres................................................................24
2.6.1 Requisitos básicos....................................................................................................24
2.6.1.1 Cimbres............................................................................................................25
2.6.1.2 Cofragens..........................................................................................................25
2.6.1.3 Cofragens deslizantes.......................................................................................25
2.6.1.4 Cofragens de permeabilidade controlada.........................................................25
2.6.1.5 Inserções nas cofragens....................................................................................25
2.6.2 Irregularidades das superficies cofradas..................................................................25
2.6.3 Remoção das cofragens...........................................................................................26
3. ARMADURAS......................................................................................................................29
3.1 Generalidades..................................................................................................................30
3.2 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das armaduras..........................................30
3.3 Soldadura........................................................................................................................31
3.4 Emendas..........................................................................................................................31
3.5 Ligação e colocação das armaduras................................................................................31
3.6 Pré-esforço......................................................................................................................31
3.6.1 Generalidades..........................................................................................................31
3.6.2 Materiais para pré-esforço.......................................................................................32
3.6.2.1 Sistemas de pré-esforço por pós-tensão...........................................................32
3.6.2.2 Baínhas.............................................................................................................32
3.6.2.3 Aço de pré-esforço e outros materiais para pré-esforço...................................32
3.6.2.4 Elementos de ancoragem e acessórios..............................................................32
3.6.2.5 Apoios das armaduras de pré-esforço..............................................................32
3.6.2.6 Caldas de injecção de cimento.........................................................................32
3.6.2.7 Lubrificantes, ceras e outros produtos..............................................................33
3.6.2.8 Documentação..................................................................................................33
3.6.3 Transporte e armazenamento...................................................................................33
3.6.4 Execução das armaduras de pré-esforço..................................................................33
3.6.5 Colocação das armaduras de pré-esforço................................................................33
3.6.5.1 Generalidades...................................................................................................33
3.6.5.2 Armaduras de pré-esforço por pré-tensão........................................................34
3.6.5.3 Armaduras aderentes de pré-esforço por pós-tensão........................................34
3.6.5.4 Armaduras de pré-esforço interiores e exteriores não aderentes......................34
3.6.6 Operações de injecção.............................................................................................34
3.6.7 Operações de lubrificação........................................................................................34
4. INSPECÇÃO.........................................................................................................................35
4.1 Classes de inspecção.......................................................................................................36
4.2 Inspecção de materiais e produtos..................................................................................37

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4.3 Âmbito da inspecção da execução..................................................................................38
4.4 Inspecção dos cimbres e das cofragens...........................................................................38
4.4.1 Inspecção antes da betonagem.................................................................................38
4.4.2 Inspecção depois da betonagem...............................................................................39
4.5 Inspecção das armaduras.................................................................................................39
4.5.1 Inspecção antes da betonagem.................................................................................39
4.5.2 Inspecção depois da betonagem...............................................................................39
4.6 Inspecção do pré-esforço................................................................................................39
4.6.1 Inspecção de identificação.......................................................................................39
4.6.2 Inspecção antes da betonagem.................................................................................39
4.6.3 Inspecção antes do pré-esforço................................................................................40
4.7 Inspecção das operações de betonagem..........................................................................40
4.8 Inspecção de produtos prefabricados..............................................................................41
4.8.1 Generalidades..........................................................................................................41
4.8.2 Verificações de recepção.........................................................................................41
4.9 Acções na eventualidade de não conformidades.............................................................41

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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Classe de consistência do betão...............................................................................9
Tabela 2 - Desvios estruturais permitidos (Pilares e paredes)......................................................17
Tabela 3 - Desvios estruturais permitidos (Vigas e lajes)............................................................18
Tabela 4 - Desvios estruturais permitidos (Secções transversais)................................................19
Tabela 5 - Classe de irregularidades das superfícies cofradas......................................................26
Tabela 6 - Coeficiente de endurecimento das peças de betão.......................................................27
Tabela 7 - Tempo e cura necessária para a descofragrem dos elementos de betão......................27
Tabela 8 - Requisitos da inspecção de mteriais e produtos..........................................................37
Tabela 9 - Plano de fiscalização no âmbito da inspecção.............................................................38
Tabela 10 - Requisitos do planeamento, exame e documentação................................................40

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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Molde para o ensaio de abaixamento.............................................................................8
Figura 2 - Medição do abaixamento...............................................................................................9
Figura 3 - Formas de abaixamento.................................................................................................9

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1. BETÃO

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1.1 Requisitos básicos
Os materiais não devem conter substâncias nocivas em quantidades que possam ser prejudiciais à
durabilidade do betão ou causar corrosão das armaduras e devem ser adequadas ao uso previsto
para o betão.
O betão deve ser especificado e produzido de acordo com o prEN 206: 1997

1.2 Fornecimento, recepção e transporte do betão fresco no


estaleiro
 O betão deve ser inspecionado no local da sua colocação.
 Devem ser minimizadas durante a carga, transporte e descarga, do mesmo modo que
durante o transporte no estaleiro, quaisquer alterações prejudiciais do betão fresco, tais
como segregação, exsudação, perda de basta ou de quaisquer outras alterações.
 Quando requerido, devem ser colhidas também amostras para ensaios de identidade no
local de colocação ou, no caso de betão pronto, no local de entrega.
 Na recepção do betão fresco deve ser realizado o ensaio de consistência do betão (por
exemplo, Ensaio de Abaixamento), para averiguar se corresponde com a consistência
especificada no projecto.

1.2.1 Ensaio de trabalhabilidade


Pode-se recorrer ao Ensaio de Abaixamento, onde o betão fresco é compactado no interior de
um molde com forma tronco-Conica (Cone de Abrams).
Quando o cone é removido subindo-o, o abaixamento do betão estabelece a medida de sua
consistência.

Aparelho e utensílio:
o Molde (Cone de Abrams)
 Metal
 Interior do Molde liso
 Forma tronco-cónica
 2 pegas
o Varão de compactação
o Régua
o Colher
o Placa/Superfície não absorvente, rígida e plana
o Cronómetro

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Figura 1 - Molde para o ensaio de abaixamento

Procedimento:
o Humedecer o molde (Cone de Abrams) e a placa/superfície
o Coloca o molde sobre a placa
o Manter o molde fixo contra a placa/superfície
o Encher o molde com o betão em 3 camadas (1/3 da altura do molde)
o Compactar cada camada com 25 pancadas
o Na camada de topo, amontoar o betão acima do molde e após sua compactação,
rasar a superfície e remover o excesso de betão no topo e na placa/superfície.
o Remover o Cone de Abrams subindo-o cuidadosamente na vertical
o Realizar toda a operação desde o início de enchimento até à remoção do molde,
sem interrupção, durante 150 segundos.
o Medir o abaixamento com aproximação a 10 mm

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Figura 2 - Medição do abaixamento

NB: O resultado só é válido no caso de se verificar o Abaixamento Verdadeiro

Figura 3 - Formas de abaixamento

NOTA: Se em dois ensaios consecutivos se verificarem a deformação de uma porção de betão


da massa do provete, o betão não apresenta a plasticidade e a coesão adequada ao ensaio de
abaixamento.

Tabela 1 - Classe de consistência do betão

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1.3 Operações antes da betonagem
 Deve ser estabelecido nas classes de inspecção 2 e 3 um plano de betonagem para
execução, incluindo todas as acções importante para a execução referidas na prENV
13670-1.
 Quando requerido no projecto, antes do início da execução deve ser feito e documentado
um ensaio inicial.
 Todos os trabalhos preparatórios devem ser concluídos, inspecionados e documentados
conforme requerido pela classe de inspecção antes do início da betonagem.
 Se o betão for aplicado directamente contra o terreno ou rocha, o betão deve ser protegido
de contaminação e da perda de água.
 O terreno, rocha, cofragens ou elementos estruturais em contacto com a secção a betonar
devem estar a uma temperatura que não origine a congelação do betão antes de ter a
resistência suficiente para suportar os efeitos da congelação.
 Se for previsível a ocorrência de temperatura ambiente inferior a 0º no momento da
betonagem ou durante o período da cura, devem ser tomadas precauções para proteger o
betão contra os danos resultantes da congelação.
 Se for previsível a ocorrência de temperatura ambiente elevada no momento da
betonagem ou durante o período de cura, devem ser tomadas precauções para proteger o
betão contra efeitos prejudiciais.

1.4 Colocação e compactação


 O betão deve ser colocado e compactado de modo a assegurar que todas as armaduras e
elementos a integrar no betão ficam adequadamente embebidos de acordo com as
tolerâncias do recobrimento e que se obtém a resistência e durabilidade pretendidas.
NOTA: É necessário assegurar uma compactação adequada nas mudanças de secção,
em zonas apertadas, saliências, zonas de elevada densidade de armadura e juntas de
construção.

 O ritmo de colocação e compactação deve ser suficientemente elevado para evitar juntas
frias e suficientemente baixo para evitar assentamentos excessivos ou sobrecarga no
cimbres e nas cofragens.
NOTA 1: Pode formar-se uma junta fria durante a aplicação do betão se o betão da
frente de betonagem fizer presa antes da aplicação e a compactação da camada
seguinte.
NOTA 2: Podem ser necessários requisitos adicionais quanto ao processo de colocação
e da cadência de colocação em zonas em que forem estabelecidos requisitos especiais a
respeito do acabamento da superfície.

 A segregação deve ser minimizada tanto quanto possível durante a colocação e


compactação.

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 O betão deve ser protegido contra a radiação solar, vento forte, congelação, água, chuva e
neve durante a colocação e compactação.
 O betão leve não deve ser bombado a não ser que, comprovadamente, a bombagem não
afecte significativamente a resistência do betão endurecido.

1.5 Protecção e cura


 O betão nas idades jovens deve ser objecto de cura e protecção:
o Para minimizar a retração plástica;
o Para assegurar uma resistência superficial adequada;
o Para assegurar uma durabilidade adequada na zona superficial;
o Para assegurar resistência à congelação;
o Para proteger contra vibrações prejudiciais, impacto ou danos.
NOTA: Se for utilizado betão de alta resistência, deverá ser prestada especial
atenção à prevenção de fissuração por retracção plástica.

 Os métodos de cura devem permitir obter baixas taxas de evaporação da superfície do


betão ou manter esta permanentemente húmida.
NOTA: A cura é suficiente quando as condições atmosféricas durante o período de cura
requerido forem tais que a taxa de evaporação da superfície do betão seja baixa, por
exemplo, em clima húmido, chuvoso ou enevoado.

 Logo que a compactação e as operações de acabamento superficial do betão terminar, a


cura da superfície se for necessária, deve ser iniciada sem demora. Para evitar fissuração
por retração plástica em superfícies livres, deve ser executada, se for necessária, uma cura
temporária antes do acabamento.
 A duração da cura aplicada deve ser função do desenvolvimento das propriedades do
betão na zona superficial.
 Para betões submetidos a ambientes correspondentes às classes de exposição ambiental
X0 e XC1, e só para estes (ver prEN 206:1997), a duração mínima da cura deve ser de
12h, desde que o início de presa não exceda 5h, e a temperatura da superfície do betão
seja igualou superior a 5ºC.

A não ser que esteja especificado de outro modo em disposições válidas no local da
construção, devem aplicar-se as seguintes regras:
o O betão utilizado em ambientes correspondentes às classes de exposição
diferentes de X0 e XC1 deve ser curado até que a resistência da superfície tenha
atingido, no mínimo, 50% da resistência característica à compressão;
o Este requisito pode ser transformado em períodos de cura nas normas nacionais
ou em disposições válidas no local da construção ou pode considerar-se satisfeito
se forem cumpridos os períodos estabelecidos no Quadro E.lndo anexo E.

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 Não é permitida a utilização de membrans de cura em juntas de construção, em
superfícies a tratar ou superfícies em que seja pretendida a aderência a outros materiais,
excepto se estes forem totalmente removidos antes da operação subsequente ou se se
provar que não têm efeitos prejudiciais nas operações subsequentes.

Excepto se for permitido nas especificações de projecto, as membranas de cura não


devem ser utilizadas em superfícies com requisitos especiais de acabamento.

 A temperatura da superfície do betão não deve descer abaixo de 0ºC até que o betão da
zona superficial tenha atingido uma resistência tal que consiga resistir a acção do gelo
sem sofrer danos (em geral desde que fc > 5MPa).
 Excepto se for especificado de outro modo nas disposições válidas no local da
construção, a temperatura máxima do betão num elemento não deve exceder 65ºC, a não
ser que exista informação que prove, com a combinação dos materiais que foi usada,
temperaturas mais elevadas não terão efeitos adversos significativos no comportamento
em serviço do betão.

1.6 Operações após betonagem


 Após a descofragem, todas as superfícies devem ser inspecionadas de acordo com a
classe de inspeção, para avaliar a sua conformidade com os requisitos.
 A superfície deve ser protegida contra todos os danos e deteriorações durante a
construção.
 Qualquer requisito respeitante aos ensaios “in situ” do betão endurecido, à sua
frequência e aos critérios de conformidade deve estar de acordo com as
especificações de projecto.

1.7 Métodos de execução especiais


 Os métodos de execução especiais devem ser especificados. Quaisquer alterações devem
ser acordadas e registadas nas especificações do projecto.
 A execução com betão especial, tal como de agregados leves, betão de resistência
elevada, betão de agregados pesados, betão submerso etc., deve estar conforme com as
disposições válidas no local da construção, procedimentos acordados ou métodos
conhecidos ou comprovados.
 O betão para cofragens deslizantes deve ter uma presa adequada. O deslizamento das
cofragens deve ser efectuado com equipamento adequado e de acordo com métodos que
garantam a obtenção de recobrimento das armaduras especificado, da qualidade do betão
e do acabamento da superfície.

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1.8 Execução com produtos prefabricados e com componentes
pré-moldados no estaleiro
1.8.1 Generalidades
 A prENV 13670-1 fornece requisitos para as operações de construção que envolva
componentes estruturais pré-moldados no estaleiro ou produtos estruturais prefabricados,
desde a sua recepção no estaleiro até à conclusão da sua instalação e à recepção
definitiva.
 Quando se utilizarem componentes pré-moldados no estaleiro e produtos, deve ser
verificada a existência de coordenação entre estes elementos e o comportamento
estrutural do conjunto da estrutura.

1.8.2 Produtos prefabricados


 Os produtos prefabricados, desde a produção em fábrica e até à recepção no estaleiro,
devem satisfazer as Normas Europeias de produto ou Aprovações Técnicas Europeias
que forem aplicáveis. No caso de não existirem especificações técnicas europeias,
aplicam-se as disposições válidas no local da construção.

1.8.3 Componentes pré-moldados no estaleiro


 Os componentes pré-moldados no estaleiro podem ser considerados como produtos
prefabricados se estiverem em conformidade com a Norma Europeia de produto
aplicável.
 O componente pré-moldado no estaleiro não conforme com qualquer norma de produto
não devem ser considerados como produtos prefabricados. A sua fabricação está coberta
pela prENV 13670-1.
 Os requisitos para operações subsequentes à produção de componentes pré-moldados no
estaleiro são os mesmos que para produtos prefabricados.

1.8.4 Manuseamento e armazenagem


1.8.4.1 Generalidades
 O manuseamento, armazenagem e proteção dos produtos prefabricados devem ser
executados de acordo com as especificações de projecto.

1.8.4.2 Manuseamento
 Deve ser disponibilizado um esquema definido os pontos de poio e as correspondentes
forças, as disposições do sistema de elevação e, onde necessário, quaisquer disposições
especiais.
 Deve estar disponível a massa total de cada produto prefabricado e qualquer possível
desvio.

1.8.4.3 Armazenamento
 As instruções de armazenamento dos produtos prefabricados devem definir o local de
armazenamento e pontos de apoio admissíveis, altura máxima de pilhas de

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armazenamento, medidas de protecção e, onde necessário, quaisquer disposições
necessárias para assegurara estabilidade.

1.8.5 Colocação e ajustamento


1.8.5.1 Generalidades
 Os requisitos para a colocação e ajustamento dos produtos prefabricados devem constar
das especificações de montagem.
 Antes do fornecimento dos produtos prefabricados, devem estar disponíveis no etaleiro as
especificações de montagem necessárias para o seu manuseamento e eventual
armazenagem no estaleiro.
 O programa de trabalhos com a sequência das operações no local deve estar disponível no
estaleiro.
 Não se deve iniciar a montagem antes de se terem verificado os pontos anteriores.

1.8.5.2 Colocação
 As especificações de montagem devem definir as disposições dos apoios, os
escoramentos necessários e, onde necessário, as disposições de estabilidade provisórias.
 Os acessos e posições de trabalho devem constar das especificações de montagem para
guiamento do produto prefabricado e alcance dos equipamentos de elevação.
 Devem ser tomadas medidas de execução que assegurem a eficácia e estabilidade dos
apoios provisórios e definitivos. Estas medidas devem minimizar o risco de possíveis
danos e comportamento inadequado.
NOTA: Podem ser necessárias informações especiais para assegurar uma instalação
segura e para evitar danos acidentais.

 A montagem dos produtos prefabricados deve estar de acordo com os planos e os


pormenores dos desenhos de montagem e a sequência de operações do programa de
trabalhos.
 Durante a instalação, devem ser verificadas a posição correcta dos produtos
prefabricados, a dimensão exacta dos apoios, as condições de juntas e a disposição global
da estrutura e devem ser feitos todos os ajustamentos necessários.

1.8.6 Execução de juntas e trabalhos de acabamento


1.8.6.1 Generalidades
 Deve ser efectuada uma inspencção antes da execução das juntas e antes de qualquer
trabalho de acabamento.
 Os trabalhos de acabamento devem ser efectuados tendo como orientação os requisitos
estabelecidos nas especificações de montagem e levado em consideração as condições
elimáticas.

1.8.6.2 Trabalhos no estaleiro


 A colocação de quaisquer armaduras adicionais necessárias para a conclusão da estrutura
deve estar em conformidade com das secções 6 e 7 da prENV 13670-1.

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 A betonagem no estaleiro deve estar em conformidade com os requisitos da secção 8 da
prENV 13670-1.

1.8.6.3 Juntas estruturais


 Quaisquer elementos de ligação devem estar intactos, correctamente colocados e
adequadamente executados para assegurarem um comportamento estrutural eficaz.
 As ligações roscadas e colocadas devem ser executadas de acordo com a tecnologia
específica dos materiais utilizados.
 É suposto que constam das especificações de projecto requisitos para assegurar que:
o As juntas possuem uma dimensão compatível com o método de selagem;
o As inserções de aço de qualquer tipo usadas para a ligação das juntas estarem
adequadamente protegidas contra a corrosão e acção do fogo graças a uma seleção
adequada dos materiais de revestimento;
o As ligações estruturais soldadas são executadas com materiais soldáveis e
submetidas a inspecção.

1.9 Tolerâncias geométricas

1.9.1 Generalidades
 A estrutura completa deve respeitar os desvios máximos permitidos para evitar efeitos
prejudiciais em termos de:
a) Resistência mecânica e estabilidade em situações provisorias e de serviço;
b) Comportamento em serviço durante a utilização da estrutura;
c) Compactibilidade geométrica entre a estrutura e a colocação dos seus
componentes não estruturais.
NOTA: Podem ser desprezados pequenos desvios acidentais em relação aos
valores de referencia que não tenham consequências significativas no
desempenho da estrutura terminada.

 Esta secção trata dos tipos de desvios geométricos relevante para a estrutura de um
edifício. Fornecem-se valores numéricos para tolerâncias estruturais, isto é, tolerâncias a
segurança da estrutura. Definem-se duas classes de tolerância estrutural. A prENV
13670-1 não inclui os valores permitidos para a classe de tolerância 2. A classe de
tolerância 2 foi definida para permitir a especificação de valores nacionais. Excepto se
estiver estabelecido de outro modo nas especificações de projecto, aplica-se a classe de
tolerância 1.
NOTA 1: A classe de tolerância 1, considerada como classe de tolerância normal,
cumpre os pressupostos de projecto da ENV1992 e o nível de segurança pretendido. A
utilização da classe de tolerância 2 deverá ser feita em conjunto com a classe de
inspecção 3.
NOTA 2: As tolerâncias apresentadas em 1.9.4 à 1.9.6 são tolerâncias normativas
consideradas essências para resistência mecânica e a estabilidade das estruturas para
cumprir os requisitos da 1.9.1 (a).

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NOTA 3: No anexo F da prENV 13670-1 fornecem-se valores recomendados para
outras tolerâncias. Estas tolerâncias podem ser estruturais ou não estruturais,
dependendo da função do elemento. As especificações de projecto deverão referir se
estas tolerâncias são aplicáveis.

 Os requisitos desta secção referem-se à estrutura concluída. Quando incorporados


componentes numa estrutura, qualquer verificação intermédia destes componentes deve
ficar dependente da verificação final da estrutura concluída.
 Quaisquer requisitos de tolerância especiais devem ser identificados nas especificações
de projecto e deve ser fornecida a seguinte informação:
o Quaisquer modificações dos desvios indicados na prENV 13670-1;
o Qualquer outro tipo de desvio que deva ser verificado, em conjunto com
parâmetros definidos e valores permitidos;
o Se essas tolerâncias especiais são aplicáveis a todos os componentes importantes
ou componentes específicos identificados pra o efeito.
 Não são definidas na prENV 13670-1 as tolerâncias relativas às superfícies entre
elementos em que se pretende que a transmissão de forças se faça por contacto total entre
as superfícies. Quaisquer requisitos para este tipo de superfícies devem ser definidos nas
especificações de projecto.
 Não são fornecidas na prENV 13670-1 tolerâncias para elementos betonados debaixo de
água.
 Se determinado desvio geométrico for objecto de requisitos diferentes (de forma
redundante), aplica-se a tolerância mais restrita.
 Estão fora do âmbito da prENV 13670-1 a definição de requisitos para combinação de
tolerâncias de construção e de deformações estruturais.

1.9.2 Sistema de referência


 As tolerâncias de posição em planta são referidas âs linhas secundárias em planta.
 As plantas de posição em altura são referidas às linhas secundárias em altura, que podem
ser reportadas a uma cota de nível.
 Quaisquer requisitos em relação às linhas secundárias devem ser estabelecidos nas
especificações de projecto.
NOTA: A ISO 4463-1: 1998 “Measurement methods for building. Setting out
measurements – Part 1: Planning and organization measuring procedures, acceptance
criteria” fornce orientações para estabelecimento das linhas secundárias.

1.9.3 Fundações
 As fundações podem ser constituídas por fundações directas no terreno, maciços de
encabeçamento de estacas, etc… Na Figura F.1 do Anexo F na prENV 13670-1 são
indicados valores recomendados para a posição dos centros das fundações.
NOTA: As fundações directas no terro podem ser betonadas “in situ” ou executas com
elementos prefabricados de betão. Os requisitos de tolerância de fundações profundas,
tais como estacas, paredes moldadas, diafragmas, ancoragens especiais etc., não são
indicados na prENV 13670-1.

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1.9.4 Pilares e paredes
 Os valores para desvios estruturais permitidos de pilares e paredes são fornecidos na
figura seguinte:
NOTA: A figura F.2 do Anexo F fornece orientações para os desvios permitidos das
posições de pilares e paredes, medidos em relação às linhas secundárias.

Tabela 2 - Desvios estruturais permitidos (Pilares e paredes)


Nº Tipo de desvio Descrição Desvio permitido
Δ Classe 1
A Inclinação de um pilar a O maior dos
qualquer nível num edifício de seguintes valores:
um só piso ou vários pisos. h/300 ou 15mm

B Desvio entre alinhamentos dos O maior dos


centros de pilares. seguintes valores:
t/30 ou 15mm

C Curvatura de um pilar entre O maior dos


pisos adjacentes. seguintes valores:
h/300 ou 15mm

D Desvio de um pilar ou parede a O menor dos


qualquer nível, em relação a seguintes valores:
uma linha vertical passando 50mm
pelo seu centro até ao nível da
base, num edifífio de n pisos ou
(n>1)
(n é o número de pisos, quando ∑h/(200 n1/2)
n>1)

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1.9.5 Vigas e lajes
 Os desvios indicados para o alinhamento e o nivelamento das vigas e lajes também se
aplicam a outros elementos tanto horizontais como indicados.
 Os valores dos desvios estruturais permitidos tanto para vigas como para pilares são
fornecidos na figura segunte.

Tabela 3 - Desvios estruturais permitidos (Vigas e lajes)


Nº Tipo de desvio Descrição Desvio permitido Δ
Classe 1
A Localização de uma ligação O maior dos seguintes
pilar/viga medida em relação ao valores:
pilar. ± b/30

b= dimensão do pilar na mesma ou


direcção de Δ
± 20mm

B Posição do eixo do apoio O maior dos seguintes


valores:
ℓ= Distância pretendida à face ± ℓ/20

ou

± 15mm

1.9.6 Secções
 As dimensões das secções transversais, o recobrimento e a posição das armaduras
passivas e das armaduras de pré-esforço não devem apresentar, em relação aos valores
pretendidos, desvios superiores aos definidos na figura seguinte.
NOTA: Os valores apresentados para os desvios admissíveis não se aplicam aos
produtos prefabricados. Estes deverão estar conformes com as normas de produtos
aplicáveis.
 A conformidade com os requisitos estabelecidos para o recobrimento deve ser verificada
em cada medição individual, excepto se as disposições válidas no local da construção
permitir uma abordagem estatística.

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Tabela 4 - Desvios estruturais permitidos (Secções transversais)
Nº Tipo de desvio Descrição Desvio permitido Δ
Classe 1
A Dimensões da secção transversal ℓi= medida da secção transversal
Aplicável a vigas, lajes e pilares
Para ℓi < 150mm ± 10mm
ℓi= 400m ± 15mm
ℓi ≥ 2500mm ± 30mm

com interpolação linear para


valores intermédios

NOTA 1: Para fundações, os desvios para mais devem estar indicados nas especicações de projecto se requerido.
Os desvios para menos são os indicados.

NOTA 2: As tolerâncias para os elemementos de betão especiais em trabalho de geotecnia betonadas directamente
contra o terreno não fazem parte da prENV13670-1, por exemplo paredes moldadas, estacas cravadas, etc. No
entanto, fazem parte dela as fundações normais betonadas directamente no terreno (por exemplo, betões de
limpeza, etc).
B Posição das armaduras passivas Para todos valores de h:
Secção transversal Δ(minus) - 10mm

h ≤ 150mm, Δ(plus) +10mm


h ≤ 400mm, Δ(plus) +15mm
h ≤ 2500mm, Δ(plus) +20mm
com interpolação linear para
valores intermédios

Cmin= recobrimento mínimo requerido


Cn= recobrimento nominal = cmin+|Δ(minus)|
C= recobrimento real
Δ= desvio admissível de Cn
h= altura da secção transversal
Requisito: Cn + Δ(plus) > C > Cn - |Δ(minus)|
NOTA: Os desvios para mais (Δ(plus)) do recobrimento das armaduras de fundações e elementos de
betãoconstituintes dessas Fundações podem ser aumentados 15mm. Os desvios para (Δ(minus)) são os indicados.

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C Emendas por sobreposição ℓ= comprimento da sobreposição - 0,06 ℓ

D Localização das armaduras de pré-esforço Para h ≤ 200mm ± 0,03 h


Corte longitudinal Para h > 200mm: O menor dos
seguintes valores
±0,03h ou ±30mm

Recobrimento de betão medido até - 15mm


a baínha

NOTA: Os valores apresentados referen-se tanto à localizaçaão vertical como horizontal.


Desvios para menos do recobrimento nominal de cada armadura de pré-esforço e das armaduras passivas, caso B.

1.9.7 Desempenho de superfícies e arestas


Na figura F.5 do Anexo F da prENV 13670-1 são apresentados valores recomendados para os
desvios de superfícies e do desempenho.

1.9.8 Tolerâncias para aberturas e inserções


Na Figura F.6 do Anexo F da prENV 13670-1 são apresentados valores recomendados para os
desvios das aberturas e inserções.

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2. CIMBRES
E
COFRAGENS

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1.10 Requisitos básicos
 Os cimbres e cofragens, incluindo os seus apoios e fundações, devem ser dimensionados
e construídos de modo a que sejam:
o Capazes de resistir a qualquer acção a que fiquem submetidos durante a
construção;
o Suficientemente rígidos para assegurar que as tolerâncias especificadas para a
estrutura são satisfeitas e que a integridade do elemento estrutural não é afectada.

A forma, função, aspecto e durabilidade das obras permanentes não devem ser danificados ou
deteriorados pelo comportamento dos cimbres e das cofragens ou pela sua remoção.

1.11 Materiais
Podem ser utilizados materiais que conduzam à satisfação dos critérios estabelecidos em 1 e
tolerâncias geométricas para a estrutura. Eles devem estar em conformidade coma as normas
aplicáveis, se existirem. Devem ser tomadas em consideração as características de cada material
em particular.

1.11.1Produtos descofrantes
 Os produtos descofrantes devem ser escolhidos e aplicados de forma a não serem
prejudiciais ao Betão, às armaduras ou às cofragens e não terem efeitos nocivos ao meio
ambiente.
 Os produtos descofrantes não devem ter efeitos nocivos à qualidade da superfície, na sua
cor ou nos revestimentos subsequentes, a não ser que sejam intentos.
 Os produtos descofrantes devem ser aplicados de acordo com as especificações do
produto ou as disposições válidas no local da construção.

1.11.2Cimbres
 Quando requerido, o metodo de montagem e desmontagem de estruturas provisórias deve
estar descrito em instruções próprias. Estas devem estabelecer os requesitos para a
montagem, ajuste, contra-flecha intencional, carregamento, desmontagem, descofragem e
desmantelamento.
 O projecto dos cimbres deve tomar em consideração a deformação durante e após a
betonagem para previnir a fissuração do betão jovem. Este objectivo pode ser atingido:
o Limitando as deformações ou assentamento;
o Controlando a sequência da betonagem ou especificação do betão, por exemplo,
retardando a sua presa.

1.11.3Cofragens
 As cofragens devem conservar o betão na forma pretendida até este endurecer.

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 As cofragens e as juntas entre painéis ou pranchas devem ficar suficientemente estanques
para evitar a perda de finos.
 As cofragens susceptíveis de absorver quantidades significativas de água do betão ou de
facilitar a evaporação devem ser adequadamente humedecidas para reduzir a saída de
água do betão, a não ser em casos que esse propósito é deliberado, como, por exemplo,
no caso de cofragens de permeabilidade controlada.
 A superfície interior das cofragens deve ser limpa. Se as cofragens forem utilizadas para
produzir superfícies de betão aparente, o tratamento das suas superfícies deve ser o
adequado á obtenção do acabamento pretendido.

1.11.4Cofragens especiais
1.11.4.1 Cofragem deslizante
 Quando se utilizar cofragem deslizante, o projecto do sistema deve ter em conta as
propriedades do material constituinte e prever meios de controlo da geomemetria das
obras.
 Devido á necessidade de inclinar as cofragens e ao atrito entre as cofragens e o betão
ainda jovem, deve ser utilizado um sistema de guiamento contínuo da armadura em
relação a cofragem para assegurar que o recobrimento exigido respeita as tolerâncias
apresentadas na seçcao 10.

1.11.4.2 Outras cofragens especiais


 Os correspondentes requesitos devem ser apresentados nas especificações de projecto.

1.12 Acabamentos da superfície


Se forem requeridos acabamentos especiais, estes devem ser estabelecidos ans especicações de
projecto. Podem ser especificados painéis experimentais de tamanho conveniente como forma de
aprovação da qualidade da superfície.
NOTA: O acabamento da superfície depende do tipo de cofragem, do betão (agregados,
cimento, adições, adjuvantes), da execução e da protecção após a betonagem.

1.13 Inserções nas cofragens elementos embebidos


1.13.1Generalidades
 As inserções temporárias para manter as cofragens em posição, as barras, baínhas, e
elementos semelhantes a incorporar no betão e peças embebidas tais como embebidos
tais como chapas de ancoragem, chumbadouros e epaçadores, de ancoragem,
chumbadouros e epaçadores, devem:
o Ser fixados firmimente de forma a assegurar a sua manutenção na posição
definida durante a betonagem e a compactação;
o Não introduzir acções inaceitáveis na estrutura;

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o Não reagir de forma prejudicial com o betão, à armadura ou aço de pre-esforço;
o Não produzir deslocações ou manchas inaceitáveis na superfície;
o Não alterar o desempenho funcional e a durabilidade do elemento estrutural;
o Não impedir a colacação e a compactação adequada do betão fresco.

 Qualquer peça embebida deve ser suficientemente resistente e rígida para poder manter a
sua forma durante a betonagem e deve estar isenta de contaminante que possam afectar a
si propria, ao betão ou às armaduras.

1.13.2Inserções provisórias
 Entalhes e orificios utilizados para trabalhos provisórios devem ser preenchidos e
acabados com um material de qualidade equivalente ao do betão circundante, a não ser
que, pela função do elemento, possam ficar abertos ou que outro método tenha sido
especificado ou acordado.

1.14 Remoção das cofragens e dos cimbres


 Os cimbres e as cofragens não devem ser desmontados antes de o betão ter adquirido a
resistência suficiente para:
o As superfícies resistirem a eventuais danos resultantes da descofrgem;
o Suportar as acções impostas ao elemento de betão nesta fase;
o Evitar deformações superiores às tolerâncias especificadas, devidas ao
comportamento elastico e não elastico (fluência) do betão.
 A descofragem deve ser feita de forma não submeter à estrutura em choques,
sobrecargas ou danos.
 As cargas sobre os cimbres devem ser aliviadas com uma sequêsncia que garanta que os
outros elementos não ficam submetidos a cargas excessivas. A estabilidade dos cimbres e
das cofragens deve ser mantida quando se aliviam as cargas e durante as operações de
remoção.
 Os procedimentos para escoramento e para reescoramento, quando utilizados para
minimizar os efeitos do carregamento inicial, carregamento subsequente ou para evitar
deformações excessivas devem ser pormenorizados em intruções próprias.
 Se as cofragens constituirem parte integrante do sistem de cura, o tempo de sua
permanência deve ser calculado de acordo com os requesitos da proteção e cura do betão.

1.15 Cálculo e segurança das cofragens e Cimbres


1.15.1Requisitos básicos
 As principais acções a tomar em consideração no projecto incluem as combinações de:
o Peso próprio das cofragens, das armaduras e do betão;

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o Impulso nas cofragens levando em consideração o tipo de betão (incluindo
possível subpressão);
o Sobrecargas devidas às operações de construção (pessoal, equipamento, etc,…)
incluindo efeitos estáticos e dinâmicos da colocação do betão, da compactação e
tráfego na obra;
o Sobrecargas devidas ao vento e à neve.
 É importante prever um contraventamento eficaz e os seus meios de ligação.

1.15.1.1 Cimbres
 As cunhas para ajustamento correcto dos apois das cofragens deverão ser corretamente
fixadas para evitar deslizamentos durante a betonagem.
 Deverão ser tomados em consideração os cimbres apoiados no terreno a influencia de
assentamentos diferenciais.

1.15.1.2 Cofragens
 Pode ser útil para a limpeza dos moldes prever uma janela provisória no fundo dos
moldes.

1.15.1.3 Cofragens deslizantes


 As medidas para garantir a protecção das armaduras podem ser:
o Tratamento das superfícies após a deslocação de cofragem, por exemplo,
acabamento com talocha;
o Aplicação de um produto apropriado nas superfícies;
o Aumento do recobrimento nominal.

1.15.1.4 Cofragens de permeabilidade controlada


 A utilização de cofragens de permeabilidade controlada melhora a qualidades do betão
nas zonas do recobrimento e reduz significativamente o numero e o tamanho das bolhas
de ar.

1.15.1.5 Inserções nas cofragens


 Quando se utilizam inserções de alumínio ou de aço galvanizado, deverão tomar-se
medidas para evitar reações entre o betão e o metal.
 Não deverão ligar electricamente metais com condutibilidade elétrica diferente.

1.15.2Irregularidades das superficies cofradas


Segundo a norma ACI (2001) as irregularidades permitidas dividem-se em bruscas ou graduais.
Desalinhamentos resultantes da deslocação, má combinação ou má colocação das cofragens ou
imperfeição dos materiais de cofragem são consideradas irregularidades bruscas. Irregularidades
resultantes do empenamento ou outras variações no plano da cofragem são consideradas
graduais.

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 Existem quatro classes de superfícies cofradas. O responsável pelo projecto deve indicar
qual das classes atribuir ao trabalho. Essas classes organizam-se segundo a tabela que se
segue:
Tabela 5 - Classe de irregularidades das superfícies cofradas

o A Classe A é adoptada para superfícies expostas à vista do público, onde a


aparência tem especial importância.
o A Classe B apresenta uma textura grosseira, normalmente usada em superfícies
revestidas com estuque, ou gesso, ou reboco.
o A Classe C é a classe standard para superfícies permanentemente expostas que
não levam nenhum revestimento;
o A Classe D é o mínimo requisito de qualidade para superfícies onde a rugosidade
não é desagradável, normalmente aplicada m superfícies que estão
permanentemente ocultas.

1.15.3Remoção das cofragens


 O projectista deve especificar a resistência mínima que o betão deve atingir antes da
remoção das cofragens. Quando elas são retiradas, não deve existir uma deformação ou
distorção excessiva ou evidência de estragos no betão devido à remoção do suporte ou da
operação de descofragem.
 Quando as cofragens são retiradas antes do tempo de cura especificado, deverão tomar-se
medidas para a continuação da cura de betão e providenciar protecção térmica adequada
para o betão.
 As cofragens e cimbres não devem ser removidos das vigas, paredes e principalmente
lajes, até que estes elementos estruturais tenham resistência suficiente para suportar o seu
próprio peso e alguma eventual carga. Como regra geral, a cofragem dos pilares é
removida antes das cofragens das vigas e lajes.
o Pode-se prever a resistência do betão aos 28 dias com amostras de betão com 3 ou
mais dias através de um coeficiente de endurecimento. Esse coeficiente está
referido na Tabela que se segue:

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Tabela 6 - Coeficiente de endurecimento das peças de betão

 Baseando nos parâmetros da norma ACI (2001).quando o responsável pelo projecto não
menciona qual a resistência que o betão em obra deverá atingir até à remoção das
cofragens, podem usar-se os tempos demonstrados na Tabela que se segue:
NOTA: Estes tempos representam o número cumulativo de dias, ou horas, não
necessariamente consecutivos, durante os quais a temperatura do ar que rodeia o betão
está acima dos 10ºC. Se a temperatura ambiente se manter abaixo dos 10ºC, ou se forem
usados agentes retardadores, estes tempos devem ser incrementados.

Tabela 7 - Tempo e cura necessária para a descofragrem dos elementos de betão

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3. ARMADURAS

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1.16 Generalidades
 O aço das armaduras deve estar em conformidade com a Norma Europeia para as
armaduras de aço, EN 10080, quando disponível e com as disposições vãlidas no local da
construção.
 Cada produto deve ser identificável com clareza.
 Os dispositivos de amarração e os acopladores devem estar em conformidade com a ENV
1992-1-1, uma Aprovação Técnica Europeia ou disposições válidas no local da
construção.
 Ã superfície das armaduras deve estar lifre de ferrugem solta e de substâncias prejudiciais
que possam afectar desfavoravelmente o aço, o betão ou a aderencia entre ambos.
 Só devem ser utilizadas armaduras de aço galvanizado com um cimento que não afecte
desfavoravelmente a aderência à armadura galvanizada.

1.17 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das


armaduras
 O corte e debragem do aço das armaduras devem respeitar as especificações de projecto.
São aplicáveis os seguintes requesitos:
o A dobragem deve ser efectuada a um ritmo uniforme;
o Quando permitido por normas nacionais ou disposições válidas no local da
construção, é autorizada a dobragem do aço a temperaturas inferiores a -5ºC desde
que o correspondente procedimento satisfaça as precauções adicionais fornecidas;
o A menos que permitido pelas especificações de projecto, não é permitida a
dobragem com recurso ao aquecimento do varão.
 Para a dobragem de varões, o diâmetro do madril usado deve ser adequado ao tipo de aço
usadoe nunca inferior aos indicados no Quadro 5.1 da ENV 1992-1-1 (Ver anexo C) ou
deve seguir as disposições válidas no local da construção.
 Para armaduras soldadas e redes eletrosoldadas dobradas após a soldadura, o diâmentro
do madril deve ser adequado ao tipo de aço usado e nunca inferior aos indicados no
Quadro 5.2 da ENV 1992-1-1 (Ver anexo C) ou deve seguir as disposições válidas no
local de construção.
 Os varões de aço, reses electrosoldadas e paineis de varões não devem ser danificados
durante o transporte, armazenagem (isolado do solo), mauseamento e colocação nas
cofragens.
 A desdobragem de varões so deve ser autorizada se:
o For utilizado equipamento especial para limitar contrações de tensões;
o O procedimento de desdobragem tiver sido aprovado.

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NOTA: A autorização pode ser concedida nas especificações de projecto ou nas
disposições válidas no local da construção.
 Não devem ser usadas armaduras provenientes de rolos a não ser que exista equipamento
apropriado e os procedimentos de rectificação tenham sido aprovados.

1.18 Soldadura
 A soldadura deve ser efectuada satisfazendo as disposições válidas no local da construção
 Só é permitida a soldadura de aço conforme com o EN 10080:1999 e de aço classificado
como soldável nas disposições válidas no local da construção.
 A soldadura não deve ser efectuada nas zonas de dobragem dos varões nem perto delas.
Devem ser respeitados os limites indicados no Quadro 5.2 da ENV 1992-1
 É permitida a soldadura por pontos para a montagem da armadura desde que não existam
contraindicações nas disposições válidas no local da contrução.

1.19 Emendas
 Os varões devem ser emendados por sobreposição, acopladores ou soldadura, de acordo
com a ENV 1992-1-1 ou com disposições válidas no loca da construção.

1.20 Ligação e colocação das armaduras


 A colocação das armaduras deve respeitar as especificações do projeto;
NOTA 1: Deverá ser prestada especial atenção ao recobrimento e às armaduras nas
proximidades de aberturas de pequena dimensão que não foram contempladas no projecto de
estrutura.
NOTA 2: Supõe-se que as especificações de projecto fornecem informações detalhadas
quanto à configuração e ao espaçamento dos varões, bem como a precauções a ter em zonas de
grande densidade de armadura.
 As armaduras devem ser posicionadas e fixadas por forma a que a sua posição final
cumpra as tolerâncias na Pré-Norma Europeia. A ligação das armaduras pode ser
efectuada com arame ou por soldadura por pontos.
 O recobrimento das armaduras especificado deve ser assegurado usando espaçadores. Só
é permitida a utilização de espaçadores de aço em contacto com superfície do betão em
ambientes secos, por exemplo, classe de exposição XO do prEN 206: 1997.
 Os requisitos de recobrimento aplicam-se ao valor nominal, Cn, e dizem respeito à
superfície exterior de qualquer armadura mesmo nas zonas de eventuais peças de ligação.

1.21 Pré-esforço

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1.21.1Generalidades
 Os requisitos que se seguem aplicam-se às construções em betão pré-esforçado usando os
seguintes procedimentos:
o Pré-esforço aderente por pré-tensão;
o Pré-esforço aderente por pós-tensão;
o Pré-esforço por pós-tensão não aderente, interno ou externo.
NOTA 1: É necessário prestar especial atenção à necessidade de medidas de
segurança.
NOTA 2: Disposições válidas no local da construção incluem certificados emitidos
por organismos de certificação europeus ou nacionais.

1.21.2Materiais para pré-esforço


1.21.2.1 Sistemas de pré-esforço por pós-tensão
 Os sistemas de pré- esforço por pós tensão devem estar em conformidade com as
Aprovações Técnicas Europeias ou com disposições válidas no local da construção.
 Todos os elementos do sistema pré-esforço por pós-tensão devem ser compatíveis, por
exemplo, pertencer ao mesmo sistema.

1.21.2.2 Baínhas
 As baínhas de aço devem estar em conformidade com a EN 523
 Baínhas de outros materiais que não de aço devem estar em conformidade com as normas
de produto aplicável, se existir, ou disposições válidas no local da construção.

1.21.2.3 Aço de pré-esforço e outros materiais para pré-esforço


 O aço das armaduras de pré-esforço (arames, cordões, varões) deve estar em
conformidade com a secção 3.3 da ENV 1992-1-1 ou com as disposições válidas no local
de construção ou com a ENV 10138, quando aplicável. Para armaduras não aderentes
(interiores ou exteriores) as propriedades do material devem estar conforme a secção 3 da
ENV 1992-1-5.
 Outros materiais que não o aço, susceptíveis de serem usados para pré-esforçar, tais como
fibras de carbono, de vidro ou de aramide, devem estar em conformidade com as
Aprovações Técnicas Europeias ou com disposições válidas no local da construção.

1.21.2.4 Elementos de ancoragem e acessórios


 Deve-se verificar se os elementos de ancoragem e os acessórios para o sistema de pré-
esforços são os especificados ou acordados.

1.21.2.5 Apoios das armaduras de pré-esforço


 Os apoios das armaduras de pré-esforços deve:
o Ser inócuos tanto para o aço como para o betão;
o Ter rigidez suficiente para assegurar uma fixação estável das armaduras na
posição pretendida;
o Não danificar as bainhas;

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 O espaçamento dos apoios das armaduras de pré-esforço deve ser tal que mantenha as
bainhas no alinhamento e nível pretendidos.

1.21.2.6 Caldas de injecção de cimento


 As caldas de injecção correntes para enchimento de bainhas e dispositivos de
ancoragem devem estar conforme com a EN 447:1996

1.21.2.7 Lubrificantes, ceras e outros produtos


 Os lubrificantes ou ceras para enchimento de bainhas e dispositivos de ancoragem de
armaduras não aderentes devem estar conforme a ENV 1992-1-5.

1.21.2.8 Documentação
 As especificações de projecto e a documentação de execução relacionada com o pré-
esforço e os documentos de identificação e de aprovação de materiais ou armaduras
deve estar no locar da construção.
 Quando os materiais são entregues no local, eles devem ser acompanhados por uma
guia de remessa. Não devem ser aceites materiais sem documentação sem
documentação apropriada.
 Guias de remessa, relatórios de ensaio e não-conformidades devem ser incluídos no
relatório do pré-esforço.

1.21.3Transporte e armazenamento
 Os materiais sensíveis à corrosão, por exemplo, aço de pré-esforço, baínhas, dispositivos
de ancoragem, acopladores, armaduras prefabricadas e fabricadas no estaleiro, devem ser
protegidos de influências prejudiciais durante o transporte e armazenamento e também
enquanto estiverem a ser colocados na estrutura antes da protecção definitiva. Quaiquer
materiais que tenham sofrido corrosão significativa devem ser substituídos por materiais
conformes.
 O cimento, adições no estado seco e os adjuvantes para as caldas devem ser protegidos da
água e da humidade durante o fornecimento e armazenamento no estaleiro.

1.21.4Execução das armaduras de pré-esforço


 As armaduras de pré-esforço devem ser montadas de acordo com as Aprovações Técnicas
Europeias ou com disposições válidas no locas da construção.
 O tipo e a classe do aço de pré-esforço ou de ancoragens, corte a maçarico ou soldadura
de aço nas proximidades de aço de pré-esforço. Não é permitida a soldadura de painéis de
distribuição de tensão, chapas de ancoragem e a soldadura por pontos de chapas
perfuradas, excepto se estiverem estabelecidos de outro modo nas especificações de
projecto.
 A baínha e as suas juntas devem ser seladas como protecção contra a penetração de água.

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1.21.5Colocação das armaduras de pré-esforço
1.21.5.1 Generalidades
 As armaduras de pré-esforço devem ser colocadas e fixadas de modo a que conservem a
sua posição dentro das tolerâncias admissíveis.
 As armaduras de aço devem ter uma parte rectilínea à entrada da ancoragem e das uniões.

1.21.5.2 Armaduras de pré-esforço por pré-tensão


 As extremidades das armaduras devem ser protegidas contra corrosão.

1.21.5.3 Armaduras aderentes de pré-esforço por pós-tensão


 A injecção de armaduras de pré-esforço por pós-tensão aderentes deve estar conforme a
EN 446: 1996 e EN447: 1996

1.21.5.4 Armaduras de pré-esforço interiores e exteriores não aderentes


 Sempre que as armaduras exteriores tiverem de ser protegidas com calda, a calda e a
injecção devem estar conformes com a secção 9.3.
 Nos restantes casos de bainhas e as ancoragens das armaduras devem ser preenchidas de
acordo com o método especificado com um lubrificante ou cera não corrosiva conforme
com a ENV 1992-1-

1.21.6Operações de injecção
 O processo de fabrico de caldas (amassadura, razão a/c, procedimento, duração) deve
assegurar as propriedades pretendidas em conformidade com a EN446: 1996 ou com
disposições válidas no local da construção.
 As operações de injecções devem estar em conformidade com a EN 446: 1996 ou com
disposições válidas no local da construção.
 Onde for necessário, por exemplo, em bainhas de grande diâmetro ou em baínhas
inclinadas ou verticais, a pós-injecção deve estar em conformidade com a secção 7.8 da
EN 446: 1996.
 O volume injectados deve ser da ordem de grandeza do volume livre teórico da baínha.
 Qualquer vazio nas baínhas deve ser expulso pela injecção da calda sob o vácuo ou por
re-injecção.
 No caso injecção por vácuo, o volumem livre nas bainhas deve ser medido. A quantidade
total de calda injectada deve ser comparável com este volume.

1.21.7Operações de lubrificação
 A lubrificação deve ser levada a cabo com um débito contínuo e uniforme.
 O volume injectado deve ser da ordem de grandeza do volume livre teórico da baínha.
Deve ser tida em consideração a variação de volume do lubrificante em função da
temperatura.
 Depois da conclusão da lubrificação, qualquer perda inadvertida de lubrificante pelas
baínhas deve ser evitada selando-as sob pressão.

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4.INSPECÇÃO

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1.22 Classes de inspecção
 A supervisão e a inspecção devem assegurar que as obras são executadas em
conformidade com a prENV 13670-1 e com as disposições das especificações de
projecto.
 A inspecção, neste contexto, refere-se à verificação da conformidade dos produtos e dos
materiais a usar, bem como ada execução dos trabalhos.
 Os requisitos de inspecção devem ser estabelecidos usando uma das seguintes 3 classes:
o Classe de inspecção 1;
o Classe de inspecção 2;
o Classe de inspecção 3.
NOTA 1: A classe de inspecção pode dizer respeito à estrutura no seu todo, a
componentes ou elementos da estrutura ou a certos materiais/tecnologias usados
na construção. O Anexo G da prENV 13670-1 fornece orientações para a escolha
da classe de inspecção.
NOTA 2: As três classes de inspecção permitem especificar a inspecçao com
base na importância com base na importância do componente/estrutura e da
complexidade da sua execução tendo em vista a sua capacidade para
desempenhar a função.
 A classe de inspencção a utilizar deve ser fixada nas especificações de projecto.
NOTA: A prENV 13670-1 não trata de disposições relacionadas com a competência e o
grau do pessoal de inspecção. Considera-se que quaisquer requisitos específicos são
apresentados nas especificações de projecto ou nas disposições válidas no local da
construção.

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1.23 Inspecção de materiais e produtos
 A inspecção dos materiais e produtos a usar na construção é apresentada no quadro
seguinte:

Tabela 8 - Requisitos da inspecção de mteriais e produtos


Item Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3
Materiais para cofragem Inspecção visual De acordo com as especificações de projecto

Aço para armaduras De acordo com a ENV 10080 e disposições válidas no local da construção, ver
passivas 4.5.1(1)
Aço para armaduras de Não aplicável De acordo com a ENV 10138 ou com disposições
pré-esforço válidas no local da construção
Betão fresco, pronto ou De acordo com a prEN 206: 1997 e com as especificações de projecto. Deve ser
fabricado no estaleiro apresentada a guia de remessa na ocasião da entrega.

Outros items De acordo com as especificações de projecto

Produtos prefabricados De acordo 4.8.2

Relatórios de inspecção Não requerido Requerido

1) Os componentes moldados em obra são considerados como elementos produzidos com ``betão fresco, pronto ou
fabricado no estaleiro´´ excepto se forem produzidos de acordo com uma norma de produtos.

2)Por exemplo, elementos metálicos embebidos, etc.

3)Produtos portadores de marcação CE ou Certificações por entidade independente devem ser controlados
confrontando a guia de remessa e por inspecção visual. Em caso de dúvida deve ser levada a cabo uma inspecção
ulterior para verificar a conformidade do produto com a sua especificação. Outros produtos devem ser submetidos
a inspecção e ensaios de recepção conforme definido nas especificações de projecto.

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 Se for utilizado betão de composição pré-escrita, as propriedades relevantes devem ser
avaliadas por intermédio de ensaios.

1.24 Âmbito da inspecção da execução


 O âmbito de inspecção a efectuar é apresentado no quadro que se segue, excepto se se
estabelecido de outro modo nas especificações de projecto:

Tabela 9 - Plano de fiscalização no âmbito da inspecção


Item Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3
Andaimes, cofragens e Inspecção visual Inspecção dos andaimes e Inspecção de todos os
cimbres cofragens principais antes andaimes e cofragens
da betonagem, ver 4.4 antes da betonagem, ver
4.4
Armaduras passsivas Inspecção visual e Inspecção das armaduras Inspecção de todas as
medições aleatórias principais antes da armaduras antes da
betonagem, 4.5.1(2) e betonagem, 4.5.1(2) e
4.5.2 4.5.2
Armaduras de pré-esforço Não aplicável Inspecção dos componentes pré-fabricados antes da
betonagem, ver 4.6.2 e 4.6.3
Items embebidos Inspecção visual De acordo com as especificações de projecto
Montagem de produtos De acordo com as especificações de projecto
prefabricados
Transporte dentro do De acordo com 4.7
estaleiro e betonagem
Cura e acabamento do Nenhum De acordo com 4.7
betão
Pré-esforço das armaduras Não aplicável De acordo com 4.6.3 e 4.6.4
activas e injecção da calda
Geometria final Não requerida De acordo com as especificações de projecto
Documentação de Não requerida Conforme Rquerido pela ENV 13670-1
inspencção

1.25 Inspecção dos cimbres e das cofragens


1.25.1Inspecção antes da betonagem
 Antes do início das operações de betonagem, as inspecções, de acordo com a classe de
inspecção aplicável, devem englobar:

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o A geometria das cofragens;
o A estabilidadedo cimbres, das cofragens e das suas fundações;
o A impermeabilidade das cofragens e dos seus constituintes;
o A remoção de detritos (tais como poeiras, neve ou gelo e residuosde aramede
amarração na secção a betonar);
o O tratamento das faces das juntas de construção;
o A remoção da água da base dos moldes excepto quando se seguirem
procedimentos para betonagem debaixo de água ou procedimentos para
deslocação da água sem que esta se misture com o betão;
o Preparação da superfície das cofragens;
o Aberturas e caixas salientes.

1.25.2Inspecção depois da betonagem


 A resistência do betão deve ser estimada para se verificar a possibilidade de remover os
cimbres e as cofragens.
 A estrutura deve ser examinada para se assegurar que as inserções temporárias foram
removidas.

1.26 Inspecção das armaduras


1.26.1Inspecção antes da betonagem
 Antes do início das operações de betonagem, as inspecções, de acordo com a classe de
inspecção aplicável, devem confirmar que:
o As armaduras indicadas nos desenhos estão na posição e com o espaçamento
especificado;
o O recobrimento está de acordo com as especificações;
o As armaduras não estão contaminadas por óleo, gorduras, tinta ou outras
substâncias prejudiciais;
o As armaduras estão adequadamente amarradas e fixadas de forma a evitar o seu
deslocamento durante a betonagem;
o O espaçamento entre os varões é suficiente para permitir a colocação e
compactação do betão.

1.26.2Inspecção depois da betonagem


 As juntas de construção devem ser examinadas para confirmar que os varões de espera
estão correctamente colocados.

1.27 Inspecção do pré-esforço


1.27.1Inspecção de identificação

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 Deve verificar-se a identificação dos materiais e a conformidade com as especificações.

1.27.2Inspecção antes da betonagem


 Antes do início das operações de betonagem, as inspeções devem abranger:
o A posição das armaduras, baínhas, purgas, drenos, ancoragens e acopladores em
relação às especificações de projecto, incluindo o recobrimento e o espaçamento
das armaduras;
o A fixação das armaduras e baínhas, incluindo as disposições para assegurar a
conveniente resistência contra a flutuação e a estabilidade dos seus apoios;
o A verificação de que armaduras, ancoragens e acopladores não estão corroídos;
o A verificação da limpeza da baínhas, ancoragens e acoplamentos.
1.27.3Inspecção antes do pré-esforço
 Antes do início da injecção, a inspecção deve incluir:
o Ensaios de preparação da calda conforme a EN 447: 1996
o A verificação de que as baínhas estão aptas para receber a calda em todo seu
comprimento, livres de materiais prejudiciais, por exemplo, água, ou gelo;
o A verificação e identificação das purgas;
o A operacionalidade do equipamento;
o A verificação da mistura e de que a quantidade de calda é suficiente para haver
extravasamento;
o Os resultados de quaisquer injecções de ensaio experimentais em bainhas
representativas.
 Durante a injecção, a inspecção deve incluir:
o Ensaios de conformidadeda calda fresca (fluidez, segregação), ver EN 447: 1996;
o As características do equipamento e da calda;
o As pressões efectivas durante a injecção;
o Ordem das operações de injecção de ar e lavagem;
o Precauções tomadas para manter as baínhas limpas;
o Ordem das operações de injecção;
o Acções na eventualidade de incidentes e em caso de condições climáticas
desfavoráveis;
o A localização e os pormenores de qualquer re-injecção.

1.28 Inspecção das operações de betonagem


 A inspecção e os ensaios relativos às operações de betonagem devem ser planeados,
executados e documentados de acordo com a classe de inspecção, ver Quadro seguinte;
 A inspecção de base consiste numa verificação continua da conformidade das regras de
boa execução.

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Tabela 10 - Requisitos do planeamento, exame e documentação
Item Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3
Planeamento da inspecção Plano de inspecção, procedimentos e instruções
conforme especificado.
Acções a empreender no caso de uma não
conformidade.
Inspecção Inspecção de base Inspecção de base e Inspecção pormenorizada
inspeção aleatória de cada betonagem.
pormenorizada.
Documentação Registos de qualquer Todos os documentos de planeamento.
acontecimento pouco Registos de todas as inspecções.
usual. Relatórios de todas as nãoconformidades e acções
Relatório de todas as não correctivas.
conformidades e das
acções correctivas.
1.29 Inspecção de produtos prefabricados
1.29.1Generalidades
 Antes da montagem e mediante uma inspecção inicial, deve ser verificada a existência de
condições adequadas no estaleiro.
NOTA: Na secção G11.8.1 do Anexo G da prENV 13670-1 são fornecidas
recomendações para a inspecção inicial ao estaleiro.

1.29.2Verificações de recepção
 Antes da descarga, deve proceder-se uma inspecção visual dos produtos prefabricados.
 Logo que possível após a entrega, os produtos prefabricados devem ser inspecionados
para aceitação.
NOTA: Na secção G11.8 do anexo G da prENV 13670-1 são fornecidas orientações
para a inspecção.

1.30 Acções na eventualidade de não conformidades


 Quando a inspecção revelar uma não conformidade, devem ser empreendidas acções
apropriadas para assegurar que a estrutura se mantém apta para o fim a que se destina.
NOTA: Ver G11.9 da prENV 13670-1 para mais orientações.

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