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Amadeu Jaton Adelino

Uso de Restos Alimentícios na produção de Hortícolas. Caso: Bairro Muhala -


Expansão (2018 – 2019)

(Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em Gestão de Laboratório)

Universidade Pedagógica
Nampula
2019
Amadeu Jaton Adelino
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Uso de Restos Alimentícios na produção de Hortícolas. Caso: Bairro Muhala -


Expansão (2018 – 2019)

(Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em Gestão de Laboratório)

Projecto científico a apresentar no


Departamento de Ciências Naturais e
Matemática delegação de Nampula, para
obtenção do grau de Licenciatura Em
Ensino de Química.

Supervisor: dr. Adélio Joaquim Cônsula

Universidade Pedagógica
Nampula
2019

Índice
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1.

Introdução..........................................................................................................................3

2. Justificativa....................................................................................................................3

3. Descrição e colocação do problema..............................................................................4

4. Objectivo.......................................................................................................................4

4.1. Objectivo geral...........................................................................................................4

4.2. Objectivo específico...................................................................................................4

5. Hipóteses.......................................................................................................................5

6. Metodologia de pesquisa...............................................................................................5

6.1. Tipo de pesquisa.........................................................................................................5

6.2. Método da pesquisa....................................................................................................6

6.3. Técnica de recolha de dados.......................................................................................6

6.4. População amostra......................................................................................................6

7. Referencial teórico.........................................................................................................6

8. Resultados Esperado....................................................................................................12

9. Enquadramento da pesquisa........................................................................................12

10. Cronograma...............................................................................................................12

11. Orçamento.................................................................................................................13

12. Bibliografia................................................................................................................14
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1. Introdução
De acordo com OSTROSHI (2013) adubo é toda e qualquer substância natural
(estercos) ou preparada pela indústria (artificial) que contem um ou mais elementos para
a nutrição das plantas. Já, adubação é o acto de colocar os nutrientes no solo visando
uma maior nutrição às plantas.
Defende ainda OSTROSHI (2013) que a fertilidade dos solos pode ser natural, quando
este solo é formado pelas rochas, e artificial quando o homem intervém praticando as
adubações. Os nutrientes necessários as plantas podem estar nos solos formados, no
processo fotossintético e nas adubações químicas e orgânica fornecidas pelo homem.
O adubo orgânico é constituído de resíduos de origem animal e vegetal: folhas secas,
gramas, restos vegetais, restos de alimentos, esterco animal e tudo mais que se
decompõem, virando húmus que é muito essencial para os solos cultivados e quando os
vegetais semeados ou plantados nessas condições crescem com facilidade e boa
qualidade.
A alface é um vegetal de crescimento rápido que demanda o uso de agro -tóxicos, de
acordo com ULISSES (2005), o agro -tóxicos são substâncias que, apesar de serem cada
vez mais utilizadas na agricultura, podem oferecer perigo para o homem.
A pesquisa em destaque busca analisar o crescimento da alface na presença dos adubos
orgânicos e inorgânicos. Na qual vai – se produzir adubo orgânico a partir dos restos
alimentícios e em seguida vai – se preparar canteiros caseiros onde serão colocados os
adubos e depois se fazer a sementeira deste alface. Será verificado se há diferença de
crescimento deste vegetal com o uso de adubo orgânico preparado através da
compostagem de resíduos alimentícios previamente seleccionado e do adubo
inorgânico.

2. Justificativa
Os vegetais fazem parte da alimentação do ser humano, no seu dia – à – dia, mas antes
de ser colhido, este precisa ser plantado. Muitas vezes é necessário o uso de adubo, que
pode ser tanto orgânico, obtido através de resíduos de animais e vegetais, como o adubo
inorgânico adquirido com refinamento de minerais.
A utilização de restos alimentícios para a dobagem da terra é uma actividade mito
importante para a saúde do próprio solo.
A pesquisa tem grande importância para a sociedade visto que através desta, poderá se
perceber que os restos alimentícios que constitui lixo nas nossas casas pode servir para
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fazer adubos e aplicar nas hortas melhorando assim a fertilidade do solo sem custos e
sem prejudicar a saúde do próprio solo.
Vale a pena ressaltar que o processo do plantio usando adubos inorgânicos, na medida
que a planta vai desenvolver ela cresce junto com uma pequena quantidade de
substâncias tóxicas provenientes do adubo.
Com isso, a utilização deste adubo será ideal para o quotidiano, pois além de ter um
custo relativamente baixo, apresenta um melhor resultado no crescimento dos vegetais,
o que possibilita um melhor rendimento da plantação. Para tal, nota – se a importância
de uso de restos alimentícios para o processo de a dobagem.

3. Descrição e colocação do problema


Muitas pessoas que fazem horticultura nas suas casas, muita das vezes compram adubo
inorgânico nas lojas para aplicar as suas hortas. Sabendo que a produção de adubos
inorgânicos requer a exploração de recursos minerais finitos e gera um grande impacto
sócio - ambiental, enquanto os resíduos orgânicos, após passar por processos como a
compostagem, tornam-se fertilizantes naturais e estes dificilmente trazem resultados
negativos para o solo.
O autor viu que de forma prática, limpa e económica, reutilizando sobras de cozinha e
do jardim (que constitui lixo) terá uma a dobagem suficiente para sua cultura de alface.
Sabe – se que preparar a terra para o cultivo, significa transformar um solo pobre em
microrganismos e material orgânico em um solo rico e fértil. Para tanto é necessário
disponibilizar uma quantidade razoável de material orgânico compostado. No que
concerne aos nossos alimentos quanto a sua constituição é geralmente material orgânico
e que os microrganismos comendo excretam húmus que pode servir de adubo, dai que o
autor levantou a seguinte questão:
Que desempenho os restos alimentícios têm como fertilizante na produção de
hortícolas?

4. Objectivo

4.1. Objectivo geral


 Avaliar o desempenho de restos alimentícios como fertilizante na produção alface.

4.2. Objectivo específico


 Seleccionar restos alimentícios para a produção das hortícolas;
 Produzir hortícolas em solos sem e com fertilizantes;
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 Comparar o desenvolvimento das hortícolas em solos sem e com fertilizantes.

5. Hipóteses
 Os restos alimentícios têm um bom desempenho como fertilizante na produção de
hortícolas (Alface).
 Os restos alimentícios não têm um bom desempenho como fertilizante na produção
de hortícolas.

6. Metodologia de pesquisa

6.1. Tipo de pesquisa


 Quanto a abordagem é uma pesquisa qualitativa que é aquela que a interpretação
dos fenómenos e a atribuição de significados não requer o uso de métodos e técnicas
estatísticas. O ambiente natural é a fonte directa de colecta de dados e o pesquisador
é o instrumento chave. Neste caso, para a interpretação dos resultados desta pesquisa
no que diz respeito ao desenvolvimento da alface não vai precisar o uso de técnica
estatística.
 Quanto a natureza é uma pesquisa aplicada que é aquela que objectiva gerar
conhecimentos para aplicação prática dirigidos a solução de problemas
específicos onde envolve verdades e interesses locais.
 Quanto aos objectivos são uma pesquisa exploratória este tipo de pesquisa tem
como objectivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a
torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses.
 Quanto aos procedimentos é uma pesquisa experimental aquela que pode ser
desenvolvida em laboratório (onde o meio ambiente criado é artificial) ou no
campo (onde são criadas as condições de manipulação dos sujeitos nas próprias
organizações, comunidades ou grupos). Também é uma pesquisa bibliográfica
aquela que é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas,
e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos,
etc. Assim o autor depois de fazer uma leitura sistemática sobre o trabalho em
estudo poderá trazer as razões de cada adubo e sua eficácia para a produção
desta alface.

6.2. Método da pesquisa


 Método indutivo – é o método que a partir de dados particulares, suficientemente
constatados, e através deles infere-se uma verdade geral ou universal.
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 Método experimental – este método constituirá em fazer pequenos canteiros nos


quais um vai – se aplicar adubo orgânico, o outro adubo inorgânico e o último
simples. Em seguida vai – se semear as sementes de alface para se fazer o controlo
do seu crescimento nos três (3) canteiros.

6.3. Técnica de recolha de dados


 Observação – é a técnica que consiste no uso dos sentidos para a apreensão de
determinados aspectos da realidade. Ela consiste em ver, ouvir e examinar os fatos,
os fenómenos que se pretende investigar. Neste caso, a observação servirá para
aferir o desenvolvimento vegetativo da alface, nos variados aspectos como elemento
de comparação entre os campos: não fertilizado, fertilizado com adubo orgânico e
inorgânicos em condições controlada.

6.4. População amostra


A presente pesquisa tem como universo todos os restos alimentícios despejados no
bairro de Muhala – expansão, e em torno disso poder – se - à usar uma parte
correspondente a dois (2) baldes de 10 litros que servirá de amostra.

7. Referencial teórico
Resíduos apropriados para a adubagem
De acordo com NUNES (2009) o uso da matéria orgânica na adubação de culturas é
essencial para a melhoria da qualidade do solo e manutenção da fertilidade,
contribuindo significativamente para a manutenção da humidade e da temperatura do
solo a níveis adequados para o desenvolvimento do sistema radicular e da parte aérea
das plantas, contribuindo para a melhoria da produtividade e para a sustentabilidade do
sistema de produção.
Na propriedade agrícola existem muitos resíduos de origem vegetal como folhas,
galhos, caules, inflorescências, palhas, sabugos e raízes de plantas alimentícias ou não,
cascas de árvores, casca de frutas, que apresentam algum dano causado por insectos ou
doenças, bagaços, cama de animais, restos de capins da alimentação animal, restos
vegetais resultantes de capinas, colheitas e podas de plantas, algas, plantas aquáticas,
etc) ou de origem animal (estercos, ossos, casca de ovos, penas, vísceras, cascas de
mariscos (ostras, caranguejo, camarão, etc), que são desprezados como lixo, mas que
constituem excelente matéria prima para produção de adubo orgânico. O adubo
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produzido com esses resíduos é rico em nutrientes e matéria orgânica que, retornados ao
solo estimula a vida da terra e contribuem em muito para o desenvolvimento e a
nutrição das plantas e a manutenção da vida e da fertilidade do solo.
Esses resíduos não devem ser usados na forma “in natura”. Deverão ser compostados
para que sejam transformados em adubo orgânico de boa qualidade. Essa transformação
ocorre por meio do processo de compostagem aeróbica conduzida correctamente.
Os estercos enriquecem o composto em nutrientes, mas o processo de compostagem
pode ocorrer sem adição de esterco. O importante é utilizar materiais ricos em carbono e
materiais ricos em nitrogénio para se ter a relação C/Na adequada para o trabalho dos
microrganismos, responsáveis pela fermentação e humificação dos resíduos.

Enriquecimento do composto orgânico

Diz ainda NUNES (2009) que durante a montagem da leira de compostagem pode-se
fazer o enriquecimento do composto com nutrientes, usando pó de rocha rico em macro
e micronutrientes (por ex. Hiperfosfato de Gafsa), na proporção de 10 kg por tonelada
de resíduo a ser compostado. A adição de gesso agrícola na mesma proporção do pó de
rocha beneficiará a qualidade do composto, tanto em leiras como em lâminas

A compostagem

De acordo com NUNES (2009) a compostagem é uma técnica idealizada para obter, no
mais curto espaço de tempo, a estabilização ou humificação da matéria orgânica que na
natureza se dá em tempo indeterminado. É um processo controlado de decomposição
microbiana de uma massa heterogénea de resíduos no estado sólido e húmido.
O produto final da compostagem da matéria orgânica crua é uma massa de textura fina e
homogénea, sem cheiro característico dos resíduos que lhe deram origem. Constitui
fonte de nutrientes para as plantas por apresentar os mesmos na forma mineralizada.
Excelente condicionador e melhorador das propriedades físicas, químicas e biológicas
do solo.

Pátio de Compostagem
Segundo NUNES (2009) é o local onde são montadas e conduzidas as leiras de resíduos
para serem compostados. O piso desse local deve ser impermeabilizado com cimento ou
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asfalto ou apenas compactado, de modo que não haja mistura de solo com o composto
durante o reviramento da leira de compostagem.

Formatos e tamanhos das leiras para o processo de compostagem

Segundo NUNES (2009) devem ter o formato triangular, o que contribui para minimizar
a entrada excessiva de água no interior da mesma. Na época seca as leiras devem ser
montadas em formato trapezoidal para facilitar a entrada de água na parte interna.
As leiras com largura de 3 m a 4 m e altura de 1,0 m a 1,5 m facilitam o manejo durante
o reviramento. O comprimento é variável de acordo com o espaço disponível,
normalmente de 20 a 50m.

Controle de temperatura

NUNES (2009) afirma que a temperatura é o indicativo de que os microrganismos estão


trabalhando no processo de fermentação dos resíduos. A temperatura deve ser
monitorada, em intervalo de três dias, a partir de quinto dia da montagem da leira. Esse
monitoramento pode ser feito utilizando um termómetro com escala de 0ºC a 80ºC ou
com um pedaço de vergalhão de ferro com diâmetro aproximado de 7,0 mm, ou seja,
espessura aproximada de um lápis grafite. Tanto otermômetro quanto o vergalhão
devem ser introduzido naleira à profundidade de 50 cm a 1,0 m, onde permanecem por
5 minutos. No caso do vergalhão, ao retira – lo segurar, imediatamente, com a mão a
parte mediana do mesmo. Se a temperatura for tolerável significa que o processo de
compostagem está ocorrendo normalmente.
Se estiver de morno a frio, há necessidade de aumentar a temperatura por meio de
reviramento. A temperatura daleira nos primeiros 15 a 20 dias atinge 60 a 70ºC, o que é
importante e necessário para eliminar patógenos (fungos e bactérias) causadores de
doenças nas plantas, sementes e, ovos e larvas de insectos. Após esse período
permanece na faixa de 45ºC a 55ºC decrescendo há medida que o material vai sendo
humidificado até chegar à temperatura ambiente.

Controle de humidade
NUNES (2009) defende que a humidade no interior da leira é outro factor de extrema
importância para a vida e eficiência dos microrganismos na compostagem. A humidade
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no interior da leira deve ser mantida em torno de 60%. O monitoramento, prático para o
agricultor, pode ser feito pelo teste da mão. Este teste consiste em pegar com a mão um
pouco de material do interior da leira e comprimi-lo com bastante força. O ponto ideal
da humidade é quando a água começa a verter entre os dedos sem escorrer.

Controle de aeração

NUNES (2009) afirma que a aeração correcta no interior da leira é necessária para a
sobrevivência e actividade dos microrganismos, sendo condição básica para haver
fermentação. O controlo é feito por meio de reviramento e manutenção do teor de
humidade adequado, sem encharcamento.
Para fazer o reviramento da leira ou monte em fermentação, utiliza - se pá e/ou enxada
para cortar e revirar os resíduos. Deve ser feito a partir de 20 dias da montagem da leira,
se a temperatura estiver baixa (amena), uma vez que o reviramento injecta ar no interior
dos resíduos e consequentemente aumenta a temperatura.

Características físicas do solo para a cultura de hortícolas

De acordo com ALVES & SEGOVIA (2011) deve-se dar preferência aos solos ditos de
textura franca, ou seja, nem arenosos e nem argilosos em excesso. A classificação do
solo também é obtida por meio da análise realizada em laboratório, entretanto uma
maneira rápida de se determinar a textura do solo (quantidade de areia e barro) é se
pegar um pouco de solo com a mão, esfregando-o entre os dedos indicadores e polegar.
Caso o solo fique feito uma pasta a ferida aos dedos, ele é excessivamente argiloso, caso
provoque sensação de arranhar os dedos, ele é excessivamente arenoso.

Local da horta

Segundo MAKISHIMA (2010) a horta pode ser instalada em qualquer local, mas é
preciso que esta:
 Seja ensolarado e iluminado durante a maior parte do dia;
 Esteja longe de árvores ou construções que possam fazer sombra nas plantas;
 Seja plano ou pouco inclinado;
 Não seja encharcáveis; e
 Tenha facilidade de acesso a água de boa qualidade.
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Canteiros de cultivo

De acordo com ALVES & SEGOVIA (2011) tendo definido a área a ser utilizada, o
tipo de empreendimento (empresarial ou familiar), a tecnologia a ser empregada (alta ou
baixa), o tipo de tracção (mecanizada, animal ou apenas implementos manuais), chegou
a hora de se planejar e erguer os canteiros de cultivo. Os mesmos devem ser
construídos, com a movimentação de terra, de modo a ficarem cerca de 20 cm mais
altos que o nível do chão, sua largura deve ser em média 120 cm e o comprimento
variável. Não são recomendados canteiros com mais de 100 m de comprimento, o que
dificulta a movimentação de máquinas e pessoal, caso as dimensões do terreno sejam
superiores a este comprimento, deve-se fazer carregadores transversalmente entre dois
canteiros. O espaçamento entre canteiros irá depender do tipo de máquinas e
implementos a serem utilizados, caso o cultivo seja feito com a utilização apenas de
utensílios manuais, a distância de 1,00 a 1,50 m é suficiente. Não esquecer que os
canteiros devem ser construídos com sua maior dimensão (comprimento) cortando a
linha de caminhamento do sol.

Segundo ALVES & SEGOVIA (2011) as hortaliças são plantas altamente exigentes no
que diz respeito a água para irrigação tanto em quantidade, como em qualidade. Para
efeito de planejamento, estima-se que a necessidade de água para o cultivo das
hortaliças situa-se na faixa de 1,0 litro por segundo por hectare cultivado. O ponto de
captação da água deve se situar próximo ou acima da área cultivada, para se evitar
gastos excessivos com energia.

A adubação da horta

Segundo MAKISHIMA (2010) a adubação orgânica melhora o solo e a produtividade


sem danificar o meio ambiente. Em horta caseira é mais indicado o uso de adubo
orgânico, para fornecer os nutrientes que as plantas necessitam. A matéria orgânica
serve também para manter a terra fofa, o que facilita a aeração e a infiltração da água.
Nos lugares onde vai-se fazer os canteiros deve-se espalhar 20 litros (2 baldes) do adubo
orgânico por metro. Nas covas, deve-se distribuir 5 litros (metade do balde). Depois de
espalhada, a matéria orgânica deve ser misturada com a terra até 20 a 25 centímetros de
profundidade.
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Tratos culturais

Segundo MAKISHIMA (2010) depois da semeação ou transplante das mudas até o final
da colheita, deve-se realizar os seguintes tratos culturais para todas as espécies:
 Regar diariamente nas horas frescas do dia, de preferência pela manhã;
 Capinar ou arrancar as plantas indesejáveis;
 Acompanhar o crescimento das plantas;
 Verificar se as plantas estão com pragas ou outros problemas.

A alface

De acordo com PATRO, (2013), a alface, (Lactucasativa), possui seiva leitosa, é

cultivada no inverno, já era cultivada desde a antiguidade e sofreu intenso

melhoramento genético para chegar até as variedades actuais. A alface possui folhas

verdes ou roxo -bronzeadas, macias e grandes, que crescem em volta do caule, que

podem ser lisas ou crespas. A alface é rica em vitaminas e pobre em valor energético já

que em 100g são 15 kcal.

Deve ser cultivada sob sol pleno, protegidas nas horas mais quentes do dia. Multiplica-
se por sementes postas a germinar em bandejas preparadas para a formação das mudas,
que serão transplantadas ao local definitivo. Pode-se plantar também directamente no
local definitivo. Neste caso as sementes devem ser cobertas com serragem fina ou outra
cobertura até a germinação, quando então a cobertura deve ser retirada. O solo para o
plantio deve ser convenientemente preparado, sendo que as alfaces apreciam solos
soltos, férteis e ricos em matéria orgânica. A irrigação deve ser diária, pela manhã ou à
tarde. Muitas doenças e pragas podem acometer as alfaces, que são sensíveis (PATRO,
2013).
De acordo com MALDONADE (2014) é uma hortaliça cujas folhas estão presas a um
pequeno caule. A coloração das folhas tem um espectro variado de cores desde diversos
tons de verde até o roxo. Provavelmente originária do Egipto, onde as primeiras
indicações de sua existência datam de 4500a.C.
O seu Crescimento vegetativo da semeadora até o ponto de colheita (comercial) é
aproximadamente 60-90 dias e é resistentes a baixas temperatura se geadasleves. É uma
cultura típica de Outono - inverno.
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8. Resultados Esperado
Nesta pesquisa espera – se verificar um bom desenvolvimento de alface no canteiro que
foi aplicado o adubo orgânico comparativamente do canteiro de adubo inorgânico assim
como do canteiro sem adubos.

9. Enquadramento da pesquisa
Esta pesquisa enquadra – se na linha Química, Meio Ambiente e Educação Ambiental.

10. Cronograma

Período Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho


Actividade

Revisão bibliográfica X X X X X X

Preparação do adubo orgânico de X


compostagem
Preparação da terra e plantio das X
mudas
Acompanhamento do X X
crescimento dos vegetais
Análise do crescimento e X
tabulação dos dados
Realização da monografia
Apresentação da monografia X
Fonte: Autor

11. Orçamento

Material Quantidade Valor unitário Valor total


Necessário
Rede galinheira 1 Rolo 300 Mt 300 Mt
Sementes 5 Plástico 200 Mt 1000 Mt
Inchada 1 300 Mt 300 Mt
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Adubos 750 Mt 750 Mt


Madeiras 12 600 Mt 7200 Mt
Pregos 5k 100 Mt 500 Mt
Martelo 1 150 Mt 150 Mt
Serrote 1 250 Mt 250 Mt
Total 11,375.00 MT
Fonte. Autor

12. Bibliografia

ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos), 2ª Edição, 1975.


FERREIRA, Ana Cláudia, Agricultores aprendem a produzir adubo orgânico 100%
vegetal, 2013. Disponível em: http://www.brasilescola.com/quimica/adubos-organicos-
inorganicos.htm Acossado em: 15/6/2018.
GOMES, Pimentel, Adubos e Adubações, 8ª edição, 1979.
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MAKISHIMA, Nozomu et all., Projecto Horta Solidária Cultivo de hortaliças.


Jaguariúna, SP 2010.
MALDONADE, Iriani Rodrigues et all., Manual de boas práticas agrícolas na produção
de alface. Embrapa. Brasília, DF 2014.
NUNES, Maria Urbana Corrêa, Compostagem de Resíduos para Produção de Adubo
Orgânico na Pequena Propriedade, Aracaju, SE Dezembro, 2009.
OSTROSHI, Edi, Adubação orgânica. Reaproveitamento de resíduos animais e
vegetais mediante uso da compostagem, vol II. Paraná, 2013.
PATRO, Raquel. Rabanete, 2013. Disponível em: www.jardineiro.net/plantas/-
rabanete-raphanus-sativus.html A cessado em: 15/4/2017
PATRO, Raquel. Rabanete, 2013. Disponível em: www.jardineiro.net/plantas/-
rabanete-raphanus-sativus.html Acessado em: 15/4/2017.
RESENDE, Francisco Vilela. Como plantar pimentão, 2013. Disponível em:
http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993, EEC1706851-4529, 00.html A
cessado em: 16/7/2018
TEIXEIRA, Leopoldo Brito et. al. Comparação do composto orgânico de Barcarena
com os adubos orgânicos tradicionais quanto às propriedades químicas. Ministério da
Agricultura Pecuária e Abastecimento. Belém, 2002.
TIBAU, Arthur Oberlanender, Matéria Orgânica e Fertilidade do Solo, 1978.

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