Sei sulla pagina 1di 4

PERFIL CARDÍACO

1. INTRODUÇÃO
O infarto agudo do miocárdio é a necrose da célula miocárdica
resultante da oferta inadequada de oxigênio ao musculo cárdico. A princípio, ocorre
isquemia e se esta for grave e prolongada, segue-se o infarto do miocárdio, cuja a
extensão depende da artéria coronária obstruída, do grau de circulação colateral e
das exigências de oxigênio do tecido suprido pela artéria.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a tríade clássica para a
confirmação diagnóstica é formada por: Dor no peito (pré-cordial); Alterações
eletrocardiográficas em especial com elevações do segmento ST e da onda Q;
Elevações de marcadores bioquímicos específicos.
Os marcadores de lesão miocárdica são macromoléculas liberadas após
lesão da membrana do sarcolema dos miócitos decorrentes de necrose. Os
marcadores mais utilizados na investigação do infarto agudo do miocárdio são:
creatinoquinase fração MB, troponinas e mioglobinas. Após a instalação dos
sintomas do infarto agudo do miocárdio, observa-se na maioria dos pacientes, um
período durante o qual é possível detectar a elevação das enzimas liberadas pelo
tecido miocárdico lesado.
Uma das isoenzimas da CK total, a CK-MB é considerada padrão ouro de
referência para comparação com outros marcadores de lesão miocárdica. Para sua
dosagem, utiliza-se um método no qual um anticorpo específico inibe a isoenzima
MM e a fração restante corresponde basicamente à MB. Sua dosagem deve ser
sempre acompanhada da dosagem de CK total. Para avaliar melhor os resultados
obtidos, pode-se lançar mão de um índice obtido pela divisão de CK-MB/CK total x
100, que indica o percentual de aumento da CK-MB em relação à CK total.
Normalmente, a CK-MB representa em torno de 5 a 6% da CK total. Percentuais
acima desses valores são indicativos de origem miocárdica e associados a injúria.
A enzima creatinoquinase MB (CK-MB) é o marcador tradicionalmente
utilizado, embora tenha diversas limitações conhecidas, a CK-MB eleva-se 4 a 6
horas após o inicio dos sintomas, com pico entre 18 a 24 horas e retorna ao normal
entre 48 e 72 horas.
Presente na maioria das células do corpo, a lactato desidrogenase, ou
LDH na versão abreviada, é uma enzima essencial para o metabolismo da
glicose. Associada a outros exames, sua dosagem é geralmente
recomendada para detectar dano celular ou tecidual. É uma enzima
citoplasmática encontrada naturalmente na grande maioria dos tecidos.
Desempenha um papel catalítico na conversão de piruvato em lactato ou
lactato em piruvato. Deve-se saber que a LDH é liberada em maior
quantidade na corrente sanguínea na presença de uma lesão tecidual. É por
isso que sua dosagem é recomendada pelo médico em caso de suspeita de
insuficiência renal, cardíaca ou hepática. Mas, dada a baixa especificidade da
LDH, sua avaliação deve fazer parte do quadro mais completo (isoenzimas da
LDH, alanina transaminase, aspartato aminotransferase, fosfatases alcalinas)
com o objetivo de especificar a origem do ataque agudo ou crônico.

2. OBJETIVO
Realizar os exames do perfil cardíaco como: creatinoquinase MB e
Lactato Desidrogenase (LDH), e comparar os resultados com os valores de
referência.

3. MATERIAIS
3.1 CK-MB
Soro sanguíneo
3.2 LDH
Sangue

4. MÉTODOS
4.1 CK-MB
UV otimizado
4.2 LDH
Gasômetro (eletrodo seletivo)

5. RESULTADOS
Enzima CK-MB

Paciente 1
Sexo Masculino
Idade 50 anos
Resultado 18,41 U/L

Paciente 2
Sexo Feminino
Idade 50 anos
Resultado 70,30 U/L
Valores de referências
Até 25 U/L

LDH

Paciente 1
Sexo Masculino
Idade 79 anos
Resultado 3,4 mmol/L

Paciente 2
Sexo Masculino
Idade 51 anos
Resultado 2,4 mmol/L

Valores de referências
0,4 – 2,2 mmol/L

6. DISCUSSÃO
6.1 CK-MB
Em ambos os pacientes os níveis desta enzima mostraram-se elevado,
porém o aumento destas frações não são inteiramente especificas para o
infarto, mas provavelmente há algum grau de lesão isquêmica cárdica, por
este motivo deve-se investigar a clínica do paciente.

6.2 LDH
Em ambos os pacientes os níveis de LDH encontram-se elevado, esta
enzima pode estar aumentada em casos de infarto do miocárdio, isquemia
intestinal, infarto pulmonar, derrames (acidente vascular cerebral), uso de
drogas e medicamentos, anemias, doenças renais e hepáticas, distrofia
muscular, câncer, pancreatite, entre outros. Por este motivo deve-se
investigar a clinica do paciente.

7. CONCLUSÃO
A CKMB apresenta papel fundamental no monitoramento da terapia
trombolítica e IAM. Os valores encontrados na dosagem da CK-MB se
correlacionam com o tamanho da área infartada. Entretanto, apesar de altamente
sensível, a dosagem é incapaz de detectar pequenas áreas de necrose. Essa é a
importância da realização de curvas evolutivas de mais de um marcador bioquímico
para auxiliar o diagnóstico e o acompanhamento de possíveis complicações como o
reinfarto.
O exame de LDH serve para identificar a causa e a localização dos danos
teciduais, bem como acompanhar a evolução dessas lesões. O exame também é
usado para monitorar a resposta ao tratamento do câncer, uma vez que os valores
de lactato desidrogenase tendem a baixar com a terapia. Contudo, ter o LDH
alto nem sempre é sinal de doença ou problemas de saúde, já que existem outras
condições que podem elevar as taxas de lactato desidrogenase no sangue. Dentre
elas então o uso de determinados medicamentos (anestésicos, aspirina, fluoretos,
mitramicina), atividade física intensa, gravidez, uso de prótese de válvula cardíaca
ou ainda cirurgia recente.

8. REFERÊNCIAS
MOTTA, V. Bioquímica Clínica para o Laboratório: Princípios e
Interpretações. 5 ed. Rio de Janeiro: MedBook. 2009.

Potrebbero piacerti anche