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CONSTRUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE UM FORNO SOLAR

ARIELE CAROLINE PRADO1; DIORGINIS HENRIQUE JOVELLI2 ; CAIO AUGUSTO


ZONETTI3 ;GABRIEL FRANCO DE CAMARGO SCARPARI4.
PROF. ORIENTADOR: ADAUTO CALDEIRA5
1,2,3,4,5 – E. E. “Professor Antônio de Mello Cotrim” ( adcald@ig.com.br)

RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo a construção e a utilização de um forno solar de
baixo custo, com eficiência no cozimento de alimentos utilizando a energia solar, que é uma energia
limpa e renovável. O experimento foi realizado no dia 15 de agosto de 2011, onde foi utilizado o pátio
da escola e a participação dos alunos do 1º ano C do Ensino Médio, no qual os autores estão
matriculados. Foi preparado arroz à grega, e a experiência foi realizada das 10 horas e 20 minutos às
12 horas e durante esse período a temperatura ambiente era em média 25º C. Durante o período de
cozimento foram anotadas as temperaturas internas do forno. Os alunos puderam observar e constatar
que houve o cozimento do arroz ficando próprio para o consumo e que o modo de preparo além de ser
eficiente é um procedimento saudável e econômico, pois não houve consumo de gás de cozinha.

PALAVRAS – CHAVE: Forno solar, Energia limpa e renovável, Cozimento saudável de alimento.

INTRODUÇÃO: O primeiro forno solar foi criado pelo naturalista francês Horace de Saussure em
1767. O forno solar é um equipamento que, concentra os raios solares numa região, permitindo aquecer
os alimentos colocados num recipiente fechado, aí colocado.
Os fornos solares têm sido usados na Índia, China, Quênia, Afeganistão e Senegal em zonas onde
existe escassez de combustíveis sólidos (lenha, carvão), pelo que a utilização destes equipamentos é
uma solução, para confeccionar alimentos e esterilizar água.
O Forno Solar no Brasil seria destinado primeiramente para as 5.000.000 de famílias do nordeste
árido brasileiro, onde o preparo de alimentos depende quase que inteiramente de lenha que deve ser
coletada diariamente pelas famílias locais. Esta coleta de lenha equivale a um grande desmatamento
em toda esta região semidesértica, sem contar com as 15 horas semanais consumidas nesta atividade.
Outra vantagem do forno solar é de permitir o cozimento do alimento sem o risco de queimá-lo,
liberando quem está cozinhando para outras atividades.

MATERIAL E MÉTODOS: Materiais: 02 Caixas de papelão 02 Papéis cartão (preto), Placa de


vidro, Cola Tenaz, Papel alumínio, Trena, Termômetro, Panela teflon. Método: Foram utilizadas duas
caixas de papelão de tamanhos diferentes e encaixadas uma na outra com um espaço livre de
aproximadamente 7 cm entre elas. Na caixa de dentro, foi marcada uma altura de 20 cm e com uma
faca, cerrada a parte de fora da caixa para que pudesse dobrar. Desse modo, ela ficou com uma
profundidade de 20 cm. O papelão foi dobrado para fora da caixa e colaram-se as abas no fundo. Nos
cantos da caixa de dentro foram coladas tiras de papel alumínio e em seguida foi completamente
forrada por dentro e por fora com a parte reflexiva do papel alumínio para cima.
Na caixa de fora, foram medidos 28 cm de altura que foi sendo dobrada, mas desta vez para o lado
de dentro com o intuito de ajustar e encaixar a caixa de dentro na de fora. Entre elas foi deixado um
espaço vazio para circulação de ar, que serviu como isolante térmico. Para uni-las foi utilizado papel
alumínio. O forno possui duas tampas: a 1ª com duas placas de vidro uma sobre a outra, uma para
manter o calor dentro do forno e a outra para funcionar como uma lupa de direcionamento de foco dos
raios solares aumentando o poder de ação, e a 2ª. com o próprio papelão que foi forrado com papel
alumínio, fazendo uma superfície refletora. Foi utilizado papel cartão preto para cobrir a caixa por fora,
proporcionando assim maior absorção de calor. Foi preparado arroz à grega. Em uma panela de teflon
misturou-se 1 copo de 200 ml de arroz previamente lavado; 250 ml de água, 1 pitada de sal, ½ colher
de chá de óleo, 30 g de cenoura, 30g de vagem, 1 dente de alho, ½ cebola picados . Aguardou-se o
tempo necessário para o arroz ficar cozido enquanto foi observado o tempo de preparo (1 hora e 40
minutos) , foi sendo medida a temperatura que o forno alcançou para que o alimento fosse preparado
(tabela abaixo).

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram feitos testes de temperatura atingida pelo forno. O teste durou 1
hora e 40 minutos e de tempo em tempo a temperatura no interior do forno foi sendo aferida, como
segue na tabela.

Tabela : Temperatura atingida pelo forno solar.

TEMPERATURA ATINGIDA
PELO FORNO SOLAR

TEMPO TEMPERATURA
Inicial 24 ° C
20 min. 48 ° C
40 min. 54 ° C
60 min. 59 ° C
1h e 40
62 ° C
min.

Para o experimento obteve-se os seguintes resultados:


- Forno atingiu a temperatura de 62 °C
- Tempo para o preparo do arroz foi de 1 hora e 40 minutos.

CONCLUSÃO: O forno solar é um material de baixo custo, que não depende de combustível, pois
seu funcionamento depende exclusivamente dos raios solares. Devido aos dias estarem com
temperaturas mais amenas, a temperatura máxima atingida pelo forno foi 62 °C.
O tempo de preparo do arroz foi aproximadamente 1 hora e 40 minutos, tempo considerado alto
em comparação ao fogão convencional, mas temos que considerar que estamos no inverno. Caso o
experimento seja feito no verão, a temperatura máxima será bem mais alta, diminuindo o tempo de
preparo. Portanto o forno solar é considerado viável, barato e eficiente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - Como fazer um fogão solar, Recriar.com.você. 2011.


Disponível em: http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/como-fazer-um-fogo-solar/.
Acessado em: 13 de agosto de 2011.
- ONG - Sociedade do sol. Forno solar de baixo custo. São Paulo-SP. 2011. Disponível em:
http://www.sociedadedosol.org.br/fornosolar/fornoss.htm. Acessado em: 13 de agosto de 2011.
- Equipa Rua Direita. Energia renovável, Forno solar. 2011. Disponível em:
http://www.ruadireita.com/energias-renovaveis/info/forno-solar/. Acessado em: 14 de agosto de
2011.
- Forno solar. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=YbWl_ZHKoIU&feature=related.
Acessado em 14 de agosto de 2011.
- Um Método Simples de Forno Solar. Disponível em http://solarcooking.org/portugues/minimum-
pt.htm. Acessado em 14 de agosto de 2011.

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