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Resumo de Filosofia: Émile Durkheim e as instituições e o individuo

Émilie Durkheim foi o precursor do que ele entendia por fato social. Segundo o sociólogo
francês, o conceito estaria atrelado a algumas atitudes que proporcionariam o poder de coerção
sobre outros indivíduos.
Na reta final de século XIX, a sociologia era ainda vista como ciência empírica. Durkheim tinha
a preocupação de criar regras dentro da metodologia sociológica, a fim de lhe garantir status
na sociedade científica.
O filósofo se ateve, então, aos estudos dos fatos sociais. Em suas ponderações ele ratificou o
tema, observando que estes seriam maneiras de agir, pensar e sentir do indivíduo.
Não somente isso, essas formas de ação, pensamento e sensação teriam um poder externo ao
indivíduo. Não só para si, estas “externações” estariam dotadas de poder de coerção sobre o
mesmo indivíduo.

As considerações de Durkheim sobre o fato social


Dessa maneira, ele resume que nem todas as ações configuram em fato social a ser dotado de
coerção (influência). O autor de: “As regras do método sociológico (1865) ”, elenca três
propriedades que definem um fato como sendo social:
Coercitividade: obriga os indivíduos inseridos em uma determinada sociedade a seguir os
determinados padrões para convivência nela. Relacionada, geralmente, com a imposição, com
a força e o poder. Os padrões culturais são os reais coordenadores das ações dos indivíduos,
sem quaisquer possibilidades de mudança;
Exterioridade: ao nascimento do indivíduo, a sociedade já possui uma organização
estabelecida. Leis, padrões, sistema monetário e etc. Tudo está pronto, e bastará que o
indivíduo aprenda como adentrar nesse meio social;
Generalidade: fatos sociais dizem respeito a uma sociedade. Eles não existem para um
indivíduo, mas sim para um conjunto de indivíduos que compõem uma sociedade;

Instituição social e Anomia

A instituição social é um mecanismo de organização da sociedade, é o conjunto de regras e


procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, aceitos e sancionados pela
sociedade, cuja importância estratégica é manter a organização do grupo e satisfazer as
necessidades dos indivíduos que dele participam.
As instituições são, portanto, conservadoras por essência, quer seja família, escola, governo,
religião, polícia ou qualquer outra, elas agem contra as mudanças, pela manutenção da ordem
vigente. Durkheim registra, em sua obra, o quanto acredita que essas instituições são valorosas
e parte em sua defesa, o que o deixou com uma certa reputação de conservador, que durante
muitos anos causou antipatia a sua obra.
Mas Durkheim não pode ser meramente tachado de conservador, sua defesa das instituições
se baseia num ponto fundamental, o ser humano necessita se sentir seguro, protegido e
respaldado. Uma sociedade sem regras claras ("em estado de anomia"), sem valores, sem
limites leva o ser humano ao desespero. Preocupado com esse desespero, Durkheim se
dedicou ao estudo da criminalidade, do suicídio e da religião.
Uma rápida observação do contexto histórico do século XIX nos permite perceber que as
instituições sociais se encontravam enfraquecidas, havia muito questionamento, valores
tradicionais eram rompidos e novos surgiam, muita gente vivia em condições miseráveis,
desempregados, doentes e marginalizados.
Ora, numa sociedade integrada, essa gente não podia ser ignorada, de uma forma ou de outra,
toda a sociedade estava ou iria sofrer as consequências. Aos problemas que ele
observou, considerou como patologia social, e chamou aquela sociedade doente de
"Anomana". A anomia era a grande inimiga da sociedade, algo que devia ser vencido, e a
sociologia era o meio para isso. O papel do sociólogo seria, portanto, estudar, entender e ajudar
a sociedade.
Em seus estudos Durkheim concluiu que os fatos sociais atingem toda a sociedade, o que só é
possível se admitirmos que a sociedade é um todo integrado. Se tudo na sociedade está
interligado, qualquer alteração afeta toda a sociedade, o que quer dizer que se algo não vai
bem em algum setor da sociedade, toda ela sentirá o efeito. Partindo deste
raciocínio, desenvolve dois dos seus principais conceitos: Instituição social e Anomia.

Instituições sociais para Émile Durkheim


Solidariedade Social
A solidariedade segundo Durkheim é oriunda de dois tipos de consciência: a consciência
coletiva (ou comum) e consciência individual. Cada indivíduo possui uma consciência individual
que sofre influência da consciência coletiva, que nada mais é que a combinação das
consciências individuais de todos os homens ao mesmo tempo. A consciência coletiva seria
responsável pela formação de nossos valores morais, e exerce uma pressão externa aos
indivíduos no momento de suas escolhas. A soma da consciência individual com a consciência
coletiva forma o ser social.
Dentro da perspectiva sociológica durkheiminiana, a existência de uma sociedade só é possível
a partir de um determinado grau de consenso entre seus membros constituintes: os indivíduos.
Esse consenso se assenta, basicamente no processo de adequação da consciência individual
à consciência coletiva. Dependendo do grau de consenso temos dois tipos de solidariedade.

Solidariedade mecânica
A sociedade em sua fase primitiva se organizava socialmente a partir das semelhanças
psíquicas e sociais entre os membros individuais. Nessas sociedades, os indivíduos que a
integravam compartilhavam dos mesmos valores sociais, tanto no que se refere às crenças
religiosas como em relação aos interesses materiais necessários à subsistência do grupo, essa
correspondência de valores é que assegurava a coesão social.

Solidariedade orgânica
Já nas sociedades ditas "modernas" ou "complexas" do ponto de vista da maior diferenciação
individual e social, existe a solidariedade orgânica.
Neste modelo, cada indivíduo tem uma função e depende dos outros para sobreviver. A
Solidariedade Orgânica é fruto das diferenças sociais, já que são essas diferenças que unem
os indivíduos pela necessidade de troca de serviços e pela sua interdependência.
O indivíduo é socializado porque, embora tenha sua individualidade, depende dos demais e,
por isso, se sente parte de um todo. Os membros da sociedade onde predomina a Solidariedade
Orgânica estão unidos pelo laço oriundo da divisão do trabalho social.

Para Émile Durkheim, as instituições sociais são uma forma de garantir a ordem da sociedade,
sendo elos que unem os cidadãos em torno de uma formação social. Para o sociólogo,
existem duas formas de socialização que separam as instituições sociais:
Socialização primária: é provida pelas primeiras instituições com as quais o indivíduo tem
contato. A principal delas é a família. Baseia-se nas normas da afetividade.
Socialização secundária: coloca o indivíduo em convívio com outras formas de socialização,
entrando em contato com indivíduos fora do convívio familiar. Ela está baseada em normas
sociais mais rígidas e exteriores ao indivíduo e ao grupo familiar. São elas a Igreja, a escola, o
trabalho e o Estado.

Quais são as principais instituições sociais


As instituições sociais acompanham-nos desde a nossa inserção no mundo dividido em
sociedades. Podemos elencá-las desta forma:
Família: é a primeira instituição com a qual temos contato. Ela ensina as primeiras regras que
devemos seguir e guia-nos para os primeiros passos esperados pela sociedade. Essa
instituição baseia-se na afetividade para o ensinamento de regras que devemos absorver e
levar para o convívio social.
Igreja: é a segunda instituição com a qual a maioria da população tem contato.
As religiões apontam as normas sociais e morais que devem ser seguidas pela população de
uma determinada cultura, tornando-se, assim, muito importantes. Como as regras dessa
instituição saem do convívio familiar e tornam-se mais gerais, ela é considerada uma instituição
de socialização secundária.
Escola: é a instituição de socialização secundária por excelência. Ela é responsável por
introjetar no indivíduo as normas sociais, legais e de comportamento que ele deve levar para o
resto da vida, além de prepará-lo para as duas etapas sociais seguintes, o trabalho e o Estado.
Trabalho: é a instituição social para qual todos os indivíduos são preparados na sociedade
capitalista. Ele consiste num conjunto de normas e regras que devem ser desempenhadas pelo
indivíduo para que haja o correto funcionamento da sociedade, na visão de Durkheim. Essa
etapa da vida consiste na maior e mais importante fase da convivência em sociedade, sendo
que ela necessita da aplicação de tudo aquilo que foi aprendido nas etapas anteriores de
socialização.
Estado: consiste na formação de um conglomerado de normas e regras sociais que compõem
as instituições sociais anteriores. O Estado é a última e mais complexa instituição social, pois
ele necessita da socialização primária promovida pelas famílias e de todas as outras etapas
descritas. O Estado é constituído por normas e regras regidas por um corpo de leis. É no Estado
que encontramos a maior impessoalidade e um modo de agir mais técnico em sociedades
civilizadas.

ATIVIDADES:

1) O que é instituição social?


2) Como acontece a socialização?
3) Qual é a razão para se compreender como acontece a socialização?
4) Qual é o papel da família no processo de socialização?
5) Como se deve olhar para os tipos de formação familiar?
6) Explique a ideia de que a religião exerce um controle social

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