Formación

de la Conciencia
en Valores

Desafíos
Crisis
y Propuesta

ALEJANDRO SAAVEDRA

II Edición

PROLOGO: R.P. Dr. Abelardo Lobato. OP

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v e z i n t e r i o r i z a d a e n l a conciencia, n a d i e p u e d e o b l i g a r l a a c u m p l i r l a , s i n o la concien-
c i a m i s m a d e q u i e n l a h a a s i m i l a d o y a c e p t a d o . E s ridículo a f i r m a r d e q u e uní» p e r n o -
ña s e s i e n t e o b l i g a d a a c u m p l i r u n a n o r m a , u n v a l o r , s i ésta r e c o n o c e h a b e r l a n n l m i l n -
do einteriorizado.
Por lo tanto, la obligatoriedad del v a l o r nace en el interior de la m i s m a conciencln
q u e l a h a i n t e r i o r i z a d o , a s i m i l a d o . N o es u n a o b l i g a t o r i e d a d e x t e m a d e q u i e n s e s i e n -
te o b l i g a d o , s i n o u n a o b l i g a t o r i e d a d i n t e r n a d e q u i e n v i v e u n v a l o r . E l b i n o m i o o b l i -
gación y l i b e r t a d e s f u n d a m e n t a l p a r a c r e a r r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o n a l e s r i c a s e n h u m a -
n i d a d y c r e a r así, u n a m b i e n t e e d u c a t i v o d e l i b e r t a d y r e s p e t o h a c i a l o s demás'*. Ob-
j e t i v a m e n t e , e l . v a l o r m e e m p u j a a s e r y o , a s e r s i m p l e m e n t e " a l g o más", y p r o v o c a l a
u r g e n c i a e n m i c o n c i e n c i a a " d e b e r s e r " así: TÚ D E B E S . S u b j e t i v a m e n t e , e l v a l o r n o
sólo es b a s e s i n o q u e s e d e s a r r o l l a e n e l c o n s e n s o d e m i l i b e r t a d . A m b o s a s p e c t o s p o -
n e n d e m a n i f i e s t o e l carácter c o n c r e t o y o b l i g a t o r i o d e l v a l o r . N a d a , n i n a d i e p u e d e
a c a l l a r e l p e s o m o r a l d e l v a l o r e n l a c o n c i e n c i a h u m a n a : n i l a p r e p o t e n c i a tiránica, n i
l a a c t i t u d despótica, n i e l p o d e r económico, n i l a s i n t r i g a s s o c i a l e s . E l v a l o r m o r a l t i e -
n e u n a f u e r z a histórica i n h e r e n t e q u e p o r sí m i s m a s e i m p o n e y t r i u n f a e n l a p e r s o n a
y en la sociedad. N o necesita "ayayeros de t u r n o " n i "recompensas convenidas".
3 . L a jerarquía d e l o s v a l o r e s
E s común e s c u c h a r s o b r e l a n e c e s i d a d d e u n a c o r r e c t a jerarquía o e s c a l a d e v a l o r e s
y, es común c o n s t a t a r u n a d i s p a r i d a d y , h a s t a contradicción, e n t r e d i s t i n t a s jerarquías d e
v a l o r e s . Parecería q u e , c a d a u n o , q u i s i e r a e s t a b l e c e r s u p r o p i a e s c a l a d e v a l o r e s según
s u p a r e c e r u opinión. A n t e t a l a b a n i c o d e p o s i b i l i d a d e s n o se p u e d e p e r m a n e c e r e n es-
ta d i s p a r i d a d p o r q u e ocasionaría u n v e r d a d e r o c a o s e n l a s o c i e d a d y resultaría c a s i i m -
p o s i b l e u n o r d e n a m i e n t o ético y m o r a l e n l a s d i s t i n t a s a c t i v i d a d e s d e l a v i d a h u m a n a .
P o r o t r o l a d o , u n a c o r r e c t a jerarquía d e v a l o r e s c o n s t i t u y e e l n e r v i o c e n t r a l d e t o d o
el proceso e d u c a t i v o y, p o r c o n s i g u i e n t e , d e l d e s a r r o l l o h u m a n o de la sociedad. D e
ahí, q u e d e b e m o s a s u m i r p l e n a m e n t e e s t e desafío p a r a p o d e r o f r e c e r u n a p o r t e válido
al debate e d u c a t i v o .
3.1 E l c r i t e r i o p a r a o r d e n a r v a l o r e s
Se p u e d e n d a r d i v e r s a s escalas d e v a l o r e s y h a s t a o p u e s t a s . P e r o , el p r o b l e m a cen-
t r a l , e s e s t a b l e c e r e l c r i t e r i o p a r a p o d e r e s t a b l e c e r u n a c o r r e c t a jerarquía d e v a l o r e s .
Aquí está e l núcleo c e n t r a l d e t o d a l a problemática e d u c a t i v a y aquí está e l p u n t o d e
La.stlmosívmcnte l a m a l a comprensión d e l a "obligación m o r a l " h a l l e v a d o a d e s c u i d a r s u n e c e s a r i e d a d p a r a e d u -
car e n l i b e r t a d . E s t a m o s d i s t a n t e s d e e n t e n d e r l a c o m o u n a imposición e x t e m a o c o m o u n a obligación m e r a m e n -
te c o e r c i t i v a . E s l a autoimposición i n t e r i o r d e c a d a p e r s o n a a o b r a r e n e l b i e n : " y o m e s i e n t o o b l i g a d o • a c t u a r
d < este m o d o p o r v j u e d e l o c o n t r a r i o n o o b r a r l a e n e l v a l o r " .
discusión e s e n c i a l e n t r e t o d o s l o s e s p e c i a l i s t a s d e l a m o r a l y d e l a educación. A nú h u -
m i l d e e n t e n d e r e s aquí d o n d e más s e h a flojeado e n e s t a " g a l o p a n t e c r i s i s d e v a l o r e s "
c o n l a c o n s i g u i e n t e d i s p a r i d a d y contradicción d e jerarquías d e v a l o r e s .
R e s u l t a f u n d a m e n t a l f o r m u l a r este criterio p a r a o r d e n a r los valores, el cual, a m i
juicio, debe tener dos aspectos fundamentales:
a) T i e n e más v a l o r a q u e l l o q u e más d i g n i f i c a , más h u m a n i z a a l a p e r s o n a , e s d e c i r ,
e l e v a más s u condición h u m a n a perfeccionándola y dándole u n s e n t i d o más p r o -
f u n d o . Es l o q u e l l a m a m o s la capacidad q u e t i e n e n los valores p a r a perfeccionar a
l a p e r s o n a . [Así t e n e r n o s ^ u e l a h o n r a d e z ( v a l o r m o r a l ) t i e n e más v a l o r q u e l a a d r
ministración d e l o s b i e n e s j i r i q u e z a s ( v a l o r económico) p o r q u e ésta última s i n h o n -
r a d e z se v u e l v e i n h u m a n a y a t e n t a t o r i a c o n t r a j a d i g n i d a d d e l a p e r s o r i a ^ M u c h o s
p o d e r e s económicos o políticos h a n caído p o r l a c a r e n c i a o^usehcía~3e v a l o r e s m o -
r a l e s . Así t e n e m o s q u e , l a d e m o c r a c i a s i n e l s u s t e n t o d e v a l o r e s m o r a l e s s e " p a r t e
e n m i l p e d a z o s " , creándose z o z o b r a e i n t r i g a e n t r e l o s c i u d a d a n o s .
b ) T i e n e más v a l o r a q u e l l o q u e p a r t i c i p a más d e l V a l o r A b s o l u t o q u e es D i o s . P a r a n a -
d i e es extraño q u e l a c a r i d a d ( v a l o r r e l i g i o s o ) o r i g i n a v e r d a d e r a cohesión d e f u e r -
zas y personas e n la sociedad ( v a l o r social). Es l o q u e l l a m a m o s la capacidad q u e
t i e n e n l o s v a l o r e s e n l a participación c o n e l S e r S u p r e m o : c u a n t o más s e p a r t i c i p a
e n e l S e r D i v i n o más s e tendrá d i g n i d a d , v a l o r .
D e l a relación intrínseca e n t r e e l s e r y e l v a l o r p o d e m o s a f i r m a r q u e l o s e x i s t e n t e s
n o t i e n e n e l m i s m o v a l o r d e a c u e r d o c o n s u g r a d o d e ser. P o r e j e m p l o , e l a n i m a l
v a l e más q u e l a p l a n t a , c o m o l a p l a n t a v a l e más q u e e l m i n e r a l , e l espíritu v a l e más
que la materia.
3 . 2 L a jerarquía d e v a l o r e s
D e s d e e l c r i t e r i o a n t e s e n u n c i a d o p r o p o n e m o s l a s i g u i e n t e jerarquía d e v a l o r e s n o
•in antes, indicar que este criterio es el q u e n o s p e r m i t e o r i e n t a r n o s e n los v a l o r e s y
m a n i f e s t a r q u e t o d a l a organización d e l a s o c i e d a d e n c u e n t r a aquí s u " c o l u m n a v e r t e r
bral'. Todos los valores propuestos son i m p o r t a n t e s y desde la u n i d a d de la persona
humana t o d o s t i e n e n q u e v e r e n s u d e s a r r o l l o y c r e c i m i e n t o e n humarúdad.
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\s v a l o r e s económicos: c o n s i d e r a n l a s r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o n a l e s e n v i s t a d e
•DDS u n a j u s t a distribución y administración d e t o d o s l o s b i e n e s d e l a s o c i e d a d .
V a l o r a religiosos E m e r g e así, c o n p a r t i c u l a r c o n t u n d e n c i a , e l v a l o r d e l a j u s t i c i a s o c i a l o r i e n t a d o
la p e r i o n i
con D i o i a l c r e c i m i e n t o h u m a n o d e t o d o s l o s c i u d a d a n o s . S e p a r t e d e l a convicción d e
q u e l a r i q u e z a es u n v a l o r p e r t e n e c i e n t e a t o d o s y c a d a u n o d e l o s m i e m b r o s d e
Valores estéticos acogida y
contemplación
u n a s o c i e d a d y jamás p u e d e e s t a r a l s e r v i c i o d e u n o s p o c o s q u e p r e t e n d e n a c a -
pararla. Sobre la propiedad p r i v a d a pesa u n a "hipoteca social" en cuanto debe
V«lores éticos
la persona consigo^ tener e n cuenta el costo social.
misma
- políticos \ Los valores c u l t u r a l e s : s o n todas las expresiones d e arte, de c r e a t i v i d a d , de i n -
V a l o r e s socUle» - económicos A
- culturales l|.'
v e n t i v a , de socialidad (conductas, actitudes...) q u e tiene u n a c u l t u r a o sociedad y
- educativos il q u e , e n c i e r t o m o d o , c o n s t i t u y e n s u i d e n t i d a d c u l t u r a l . Así t e n e m o s c u l t u r a s h o s -
- jurídicos pitalarias, acogedoras, reacias a l c a m b i o , tradicionales... E n la a c t u a l i d a d , esta-
agua, tiena... U\ m o s asistiendo al cambio de u n a cultura rural a u n a cultura urbana, en el cual.
I VAS g r a n d e s c o n c e n t r a c i o n e s p l u r i c u l t u r a l e s c o n v e r g e n e n l a s u r b e s . E s t e c a m b i o
h a traído c o n s i g o l a problemática d e l a i n t e r c u l t u r a l i d a d y pluriculturalidad™.
V L P S valores materiales
P o n e n a l a p e r s o n a e n relación c o n l a n a t u r a l e z a , l a s c o s a s , e l m u n d o m a t e r i a l : e l \s v a l o r e s e d u c a t i v o s : p r o m u e v e n e l d e s a r r o l l o h u m a n o
agua, la tierra, el aire... S o n i m p o r t a n t e s e n c u a n t o crean el m e d i o a m b i e n t e vital c o m u n i d a d . P o n e n d e m a n i f i e s t o n o s o l a m e n t e e l p r o c e s o d e personalización
s i n o también e l p r o c e s o d e socialización. P r o p o n e n u n d e s a r r o l l o i n t e g r a l a s u -
p a r a l a e x i s t e n c i a h u m a n a . C o n s t i t u y e n l a ecología f u n d a m e n t a l , e n l a c u a l , e l
m i e n d o los retos de la c u l t u r a real para orientarlos hacia propuestas de u n a cul-
h o m b r e deber a s u m i r todas las r i q u e z a s n a t u r a l e s p a r a p o n e r l a s a s u s e r v i c i o y al
t u r a e d u c a d a e i m p r e g n a d a d e v a l o r e s . L a p r o p u e s t a e d u c a t i v a r e s u l t a así p r o -
b i e n d e l a s o c i e d a d . L a gravísima r e s p o n s a b i l i d a d d e l h o m b r e e s d e d i g n i f i c a r t o -
f u n d a m e n t e i n c u l t u r a d a y e n c a m a d a en la sociedad.
d a s l a s c o s a s elevándolas, más allá d e s u s i m p l e m a t e r i a l i d a d . E n e s t e s e n t i d o n o
h a y n a d a d e l m u n d o q u e escape a la f u e r z a d i g n i f i c a n t e q u e tiene e l h o m b r e " .
\f- L o s v a l o r e s jurídicos: b u s c a n n o r m a r y r e g u l a r l a s r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o n a l e s p a -
2° L o s v a l o r e s s o c i a l e s ra m a n t e n e r u n j u s t o respeto p o r la i n d i v i d u a l i d a d de la persona e n el contexto
P o n e n d e m a n i f i e s t o l a i n t e r s u b j e t i v i d a d d e l a p e r s o n a y s u c a p a c i d a d d e relación d e u n a c o m u n i d a d . Las leyes y las n o r m a s r e g u l a n dichas relaciones p r o c u r a n -
c o n las otras p e r s o n a s p a r a crear la sociedad, la c o m u n i d a d . d o e v i t a r a b u s q s ^ ^ e l i t o s e i m p o n i e n d o p e n a s y c a s t i g o s . E n r e a l i d a d l o q u e es-
t o s v a l o r e s jurídicos deberíáriRacer e s promover^üHaTáüténtica prevención d e l
E n e s t o s v a l o r e s h e m o s d e d i s t i n g u i r d i s t i n t o s n i v e l e s d e relación p a r a p o d e r c a p - d e l i t o c o n l a a d e c u a d a difusión d e l e y e s q u e p r o m u e v a n u n a r e c t a a d m i n i s t r a -
t a r stí e s p e c i f i c i d a d p a r t i c u l a r : ción d e l a j u s t i c i a y q u e p r o p a g u e n u n a c o n c i e n c i a más pacífica y s o l i d a r i a .

L o s v a l o r e s políticos: c o n s i d e r a n l a s r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o n a l e s e n v i s t a d e l a I ^ I ! )LQa v a l o r e s éticos

construcción d e l a s o c i e d a d m e d i a n t e e l b i e n común. E l c o n j u n t o d e p e r s o n a s
se p r e o c u p a p o r e l d e s a r r o l l o d e l a p r o p i a s o c i e d a d d e l e g a n d o - m e d i a n t e e l e c -
c i o n e s l i b r e s - s u s e r v i c i o recíproco y a u t o r i d a d a l E s t a d o . E l E s t a d o c u m p l e l a
función d e p r o m o v e r e l b i e n común d e t o d o s s u s m i e m b r o s , s u s c i u d a d a n o s .
D e s t a c a n nítidamente e n e s t e c a m p o l o s v a l o r e s d e l a d e m o c r a c i a , d e l a p a r t i c i -
pación d e l d e s a r r o l l o s o c i a l , d e l d e r e c h o a e l e g i r y s e r e l e g i d o , e l r e s p e t o a l a
Constitución...
Se r e f i e r e n a l a c o n c i e n c i a i n t e r i o r d e l a p e r s o n a , e n l a c u a l , c a p t a l a b o n d a d o m a l -
dad d e s u s a c t o s y d e s u s o b r a s . S o n v a l o r e s m u y íntimos e i r r e f u t a b l e s p a r a q u i e n
los v i v e y a s i m i l a , y tienen u n a e n o r m e proyección s o c i a l , política, económica y j u -
rídica. Actúan a m a n e r a d e s u s t e n t o d e éstas. D e s g r a c i a d a m e n t e , h e m o s e s c u c h a -
do más d e u n a v e z q u e " e n economía n e h a y m o r a l , ética". E s t o e q u i v a l e a a f i r m a r
u n a economía i n h u m a n a p o r q u e l a m o r a l e s l o más h u m a h o q u e e x i s t e . D e s d e u n
p u n t o d e v i s t a económico, " s u s t r a e r d i n e r o p o r l o b a j o " e s a l t e r a r l o s b a l a n c e s y s e
m e r e c e u n a auditoría p e r o , d e s d e e l p u n t o d e v i s t a m o r a l , es s e r ladrón, r a t e r o . N a -

cí, R O N A T M . , C o n v e r s a c i o n e s c o n C h o m s k y ( B a r c e l o n a 1 9 8 1 ) v a r i o s p a s a j e s . E s t e t e m a c o n s t i t u y e u n o d e l o s
El h o m b r e a s u m e t o d o s los valores materiales para darles u n a justa u t i l i d a d e n el contexto d ela c o m u n i d a d h u - d f M f l u i m i l t p a i l o n a n t e * a p r o f u n d i z a r e n e l c o n t e x t o d e l a globalización y cibernética. Merecería u n e s t u d i o
m a n a . S e t r a t a d e u n señorío h u m a n i z a n t e d e l c o s m o s y n o d e u n señorío despótico y m a n i p u l a d o r . C f . V E R - muy n p K l a l .
N E A U X R . , F l I P M f t a d t l Hombre ( B a r c e l o n a 1 9 7 5 ) 1 1 2 - 1 1 3

92
d i e p o r más " c a r a d u r a " q u e t e n g a , aceptará q u e s e l e d i g a ladrón. E l l o s i g n i f i c a q u r
e l c a l i f i c a t i v o d e ladrón está t o c a n d o l o más p r o f u n d o d e s u c o n c i e n c i a y, p o r COONI-
g u i e n t e , es u n c a l i f i c a t i v o m o r a l . Esta t e n d e n c i a a separar l a m o r a l d e l a e c o n o m l n ,
o l a m o r a l d e l a política, o l a m o r a l d e l a s l e y e s , s e d e b e a u n a i n s u f i c i e n t e visión i l f
la u n i d a d d e l a p e r s o n a h u m a n a y, a c i e r t a s c o r r i e n t e s filosóficas q u e h a n p r o p u g n n -
d o e s t a separación " a carísimo p r e c i o " p a g a d o , l a s t i m o s a m e n t e , p o r l a s o c i e d a d " " .
L a v i g e n c i a e i m p o r t a r i c i a d e l o s v a l o r e s éticos s e p o n e n d e m a n i f i e s t o e n d e t e r m i -
n a d a s c i r c u n s t a n c i a s s o c i a l e s . Así t e n e m o s , p o r e j e m p l o , e n l a s campañas e l e c t o r a -
les, l o s c a n d i d a t o s l o p r i m e r o q u e o f r e c e n es " h o n r a d e z , h o n e s t i d a d , v e r a c i d a d . . . "
c o m o magnífico p o l o d e atracción d e v o t o s y , d e garantía, h a c i a e l f u t u r o c a r g o a
desempeñar. N o s e p u e d e , p u e s , b o r r a r " d e u n p l u m a z o " l a r i q u e z a d e e s t o s v a l o -
r e s q u e están a i n d i c a r l a c a l i d a d h u m a n a d e l a s p e r s o n a s .
P o r o t r o l a d o , estos v a l o r e s n o se p u e d e n c o m p r a r n i v e n d e r . N a d i e h a i d o a u n s u -
p e r m e r c a d o j i _ c o m p r a r u n k i l o d e h o n r a d e z o d e v e r a c i d a d . E s t o s valores_a£-i¿ao
f o r j a n d o v f o r m a n d o e n e l i r i t e r i o r d e l a c o n c i e n c i a d e l a p e r s o n a . H e aquí l a j p i -
pñrtiñcia d e l j p r o c e s o e d u c a t i v o ^ e s d e j a j n f a r i c i a p a r a s a b e r p r o p o n e r v a l n r e . s éti-
c o s q u e c o i \ s t r u y a n c o n c i e n c i a s r e c t a s y h o n e s t a s . E l p e s o ético d e u n a p e r s o n a j a -
ce d e T d m S s ^ p r o f u n d o ' a e s u coiícíencia f o r r i w 3 a e n váréres q u e s e c o n s t i t u y e n j e n
l a f u e r z a , e n l a energía h u m a n a d e l a persona™.
P o d e m o s a f i r m a r q u e , e s t o s v a l o r e s s u r g e n e n l o más i n t e r i o r d e l a p e r s o n a q u e l o s
asimila y loshacejuvos/para darle u nsentido a s u vida: conjuntamente s u signi-
f i c a d o y dirección. ( ) 6 s i e n d o v a l o r e s p r o p i o s d e l a p e r s o n a ^ e j n a n i f i £ g t a n COJVP
los valores p e r s o n a l i z a K t ^ _ g f l L f xcpTpfirTarTKstabfe^^ h u m a n o d e la per-
s o n a otorgán3oIe u n a r i q u e z a d e a u t o r i d a d y t e s t i m o n i o q u e náHie püeSe o ^ b s t r u i r
o de'sTñíiirpiJtStqüIera l a m u e r t e . " A J c o n t r a r i o , después d e l a m u e r t e , c r e c e aún más
l a image'ñ r e a l d e l a p e r s o n a y s u e s t a t u r a m o r a l s e c o n v i e r t e e n m o d e l o p a r a l o s
demás.
4" LgS valprgg gStétiCQg
S e r e f i e r e n a l a c a p a c i d a d d e j a j ^ r ^ n a p^ara s a l i r d e sí j ' ^ o n t e m E l a r ¿raXuiU^
t e l a b e l l e z a ^ e f a ' v r S a , d e l r n e d i o a m b i e n t e , l a arrnpnía d e l a s c o s a s . E s t o s v a l o f * ?
"qué, p e r m i t e n "deséñfrascar"jja£ebóna y abriría a l a n a t u r a l e z a h a n ^ q ñ t n H ñ
singinarliñporfiñcrCen^r a c t u a l p o r q u e n o s i n d i c a n l a n e c e s i d a i x l e Ja .
a p e r t u r a y 3e~la d i s p o n i b U i d a d ^ c o m o e l e m e n t o s c l a v e s d e l c r e c i n r d e i U o e s p i r i t u a l
d e l a pers6na,jencarnado e n l a p r o p i a c u l h i r a . "
" » A s i t e n e m o s a l g u n a s t e n d e n c i a s d e l n e o p o s i t i v i s m o lógico, a n a l i z a d a s e n e l capítulo U l , e l positivismo d e l ligio
X I X , y s u s s e c u e l a s y , a l g u n a s c o r r i e n t e s pragmáticas q u e b u s c a n s a c a r p r o v e c h o y u t i l i d a d d e l momento. E l hom-
b r e e s u n a u n i d a d y , e n c u a n t o t a l , n o s e p u e d e d e c i r , p o r e j e m p l o , q u e p o t u n l a d o e s político y , por otro lado n
e c o n o m i s t a ; o , p o r u n l a d o , e s e d u c a d o r y , p o r o t r o l a d o , e s c o r r u p t o . T o d a acción r e p e r c u t e e n e l miimo hombre,
l<« C f . S A N AGUSTÍN, C o n t r a Académicos ( M a d r i d 1 9 8 1 ) T o m o 111, c a p . V . Ir«iste e n l a orientación dicUlva d i t a
vida h u m a n a h a c i a e l b i e n ( h a c i a e l v a l o r ) , c o m o también e l r i e s g o d e o p t a r p o r e l m a l . D e esta dtclilón dcp«ndt
e l s e n t i d o más p r o f u n d o d e n u e s t r o s a c t o s h u m a n o s .
93
E l célebre p e n s a d o r H a n s U r s V o n B a l t h a s a r insistió e n s u m a r a v i l l o s a o b r a c o m -
p l e t a " G l o r i a " l a u r g e n c i a d e l a estética e n l a v i d a h u m a n a , c o m o u n c a m i n o m a r a -
v i l l o s o p a r a l l e g a r a l a p l e n a realización h u m a n a d e l a p e r s o n a ^ i ^ . L a v i d a a c t u a l
r e q u i e r e d e m a y o r g r a t u i d a d y donaciónjpara r o m p e r c o n l a s enfermeda,dfis_üde
m o d a " : e l a g o b i a n t e estrés, l a g a l o p a n t e a n g u s t i a , eíexces^odé^eocupacignesniar
t e r i a l e s q u e c o n d i c i o n a n h a s t a l a m i s m a v i d a f a m i l i a r y l a dilagación d e l a i n t r i g a
c o m o i n s t r u m e n t o d e p r o g r e s o i n d i v i d u a l s i n i m p o r t a r l e e l daño o c a s i o n a d o a l a
c o n c i e n c i a h u m a n a dé l a o t r a p e r s o n a .
vil E n e l f o n d o , q u i e n p i e r d e e s l a p e r s o n a p o r q u e s e e n c i m i s m a y n o p u e d e v e r más
allá d e s u s p r o p i o s i n t e r e s e s q u e , a s u v e z , l a v a n c a r c o m i e n d o e n s u c o n c i e n c i a p o r
más q u e t r a t e d e d i s i m u l a r a n f e l o s demás.
L a relación e d u c a t i v a debería e s t a r f u n d a d a e n m a n i f e s t a c i o n e s d e a m i s t a d s i n c e -
ra, d e e s t i m a a c o g e d o r a y d e r e c o n o c i m i e n t o d e l a p e r s o n a l i d a d . T o d a l a f u e r z a d e
la educación c o n s i s t e e n a y u d a r a l s u j e t o a l i b e r a r s e d e sí m i s m o y a s e r l i b r e - r e s -
ponsable, p a r a darse a l o s q u e l e r o d e a n e n l a m e d i d a e n que, se deje i n t e r p e l a r y
c u e s t i o n a r p o r l a s n e c e s i d a d e s d e l o s demás.
D e s d e e s t a dimensión estética, s e cultivará e l g u s t o p o r l a n a t u r a l e z a c a p t a n d o e n
«"lia u n a c i e r t a dimensión d e armonía, d e b e l l e z a , d e l u m i n o s i d a d . S e incentivará
la formación l i t e r a r i a e n l a l e c t u r a d e a l g u n o s clásicos, s e cultivará l a música, e l t e a -
I n ) , l o s p a s e o s y l a s f u n c i o n e s litúrgicas, l a s c u a l e s d e b e n s e r b e l l a s y b o n i t a s p o r -
t i l l e e l j o v e n d e b e p e r c i b i r l a b e l l e z a d e l a relación r e l i g i o s a .
N i ) s e t r a t a d e s e r e s t u d i o s o s , n i teóricos d e l a estética, s i n o c u l t i v a d o r e s d e l o b e -
llo, a la m e d i d a , d e las i n q u i e t u d e s infantiles, adolescenciales y juveniles. C o n s i d e -
ro q u e e s t a dimensión estética e s u r g e n t e r e c u p e r a r l a e n t o d a s l a s a c t i v i d a d e s d e l a
vida h u m a n a . N o s o l a m e n t e e n l a educación s i n o e n l a política, e n l a economía, e n
la j u r i s p r u d e n c i a . P o r f o r h i n a , m u c h a s e m p r e s a s h a n r e a l i z a d o i n c a n s a b l e s e s f u e r -
Roa, p u e s , l o q u e s e q u i e r e a l c a n z a r jamás s e p u e d e m a r g i n a r : c a p a c i d a d d e c o n -
Itmplación y admiración a n t e l a s n e c e s i d a d e s d e l o s demás, donación y e n t r e g a a
f la n a t u r a l e z a , g r a t u i d a d e n e l d e s a r r o l l o d e l a v i d a c o t i d i a n a .
L f l i VUlff^s religiosos
Pontn a l a p e r s o n a e n relación c o n D i o s y , s o l a m e n t e d e s d e e s t a relación i n l e r p e r -
ional, p u e d e n ser c o m p r e n d i d o s y a m a d o s . Trascienden la esfera m e r a m e n t e h u -
, f M n i f no p a r a desenterTdérse d e e l l a , s i n o p a r a e l e v a r l a a l a "condición d i v i n a " .
El valorf u n d a m e n t a l p a r a r e d i m e n s i o n a j ^ l a existencia p e r s o n a l es k fe. L a fe, des-
da un p u n t o d e v i s t a s u b j e t i v o , e s l a adhesión i n t e l i g e n t e y KbreTDiory^énel c n s -
lianlimo, a l D i o s m a r i i f e s t a d o "en la p e r s o n a d i v i n a hecha h o m b r e e n Jesucristo".
lALTHANAR H . U , von„ GlOtlA ( M a d r i d 1 9 8 0 ) . E n s u s v a r i o s volúmenes s e c o n t e m p l a e l m i s t e r i o d e l h o m b r e a
i i luí M mlilirlo d i DIoi, lmpr«gn«dos d e donación y g r a t u i d a d .

94
M i e n t r a s q u e , d e s d e u n p u n t o d e v i s t a o b j e t i v o , e s l a aceptación d e t o d o a q u e l l o
q u e h a m a n i f e s t a d o D i o s : d o c t r i n a , m a n d a m i e n t o s , hechos concretos... S o l a m e n -
t e , e n y d e s d e l a fe, s e p u e d e n v i v i r l o s v a l o r e s r e l i g i o s o s . F u n d a m e n t a d o s s o b r e l a
fe, a b r e n p a s o a l a e s p e r a n z a y d e s e m b o c a n l a c a r i d a d .
( L a e s p e r a n z a c o m o l a v i r t u d q u e n o s h a c e c a m i n a r e n e s t a t i e r r a " e n tensión" h a c i a
D i o s V, l a c a r i d a d c o m o " c u l m e r T d e l o s v a l o r e s y v i r t u d e s e n c u a n t o s e vive_cn
uniÓrTCOirDtCig^ara marOííestarlo e r i o b r a s , a c c i o n e s a l o s h o m b r e s , j D e s d e l a c a r i -
d a d h a s u r g i d o , c o n p a r t i c u l a r i m p o r t a n c i a , e s t a s últimas décadas l a s o l i d a r i d a d
q u e c o m o expresión d e c a r i d a d e s c o n s t r u i r en unión c o m u n i t a r i a e l b i e n común d e
t o d o s l o s m i e m b r o s de l a s o c i e d a d .
O t r o s v a l o r e s r e l i g i o s o s c o m o j a oración, l a p i e d a d . e l _ s e r v i c i q . . . p e r m i t e n e l c r e c i -
m i e n f o de l a fe en l a p e r s o n a q u e , a n t e l a s c i r c u n s t a n c i a s a c t u a l e s , deberá^moshrar-
se rñasTíürñalíaTmáfsrTercana a ' T o d o s s i n distinción a l g u n a . ~
l i ) Aquélla q u e s o s t i e n e l a absolutización d e u n o s d e t e r m i n a d o s v a l o r e s e n d e s m e d r o
Quizás l a c a p a c i d a d h u m a n i z a n t e y h u m a n i z a d o r a d e e s t o s v a l o r e s c o n s t i t u y e p a -
r a e l m u n d o d e h o y l a demostración más t a n g i b l e d e s u i m p o r t a n c i a . Así, q u i e n r e -
z a , poniéndose e n relación c o n D i o s , d e b e s e r más s e n s i b l e a l a s n e c e s i d a d e s d e l o s
demás m o s t r a n d o cercanía a l d o l o r y s u f r i m i e n t o y haciéndolos p r o p i o s . L o s m i s -
m o s labios q u e alaban a D i o s deben d a r aliento a lh o m b r e necesitado y s u f r i d o .
C u a n t o más c e r c a n o s e está d e D i o s , más c e r c a n o s e está d e l h o m b r e ^ o * .
E l t e s t i m o n i o p e r s o n a l d e estos valores causa interrogantes y cuestiona a q u i e n n o
l o s t i e n e e i n t e r i o r i z a . L a r e s p u e s t a d e e s t e t e s t i m o n i o n o está e n e l s i m p l e h o m b r e
r e l i g i o s o s i n o e n l a indicación q u e éste dé h a c i a D i o s . N o h a y p e o r b u r l a q u e p a r a
c) P o r último, aquélla q u e s o s t i e n e u n a l e c t u r a m e r a m e n t e histórica d e l m o m e n t o a c -
q u i e n dice haber a s i m i l a d o estos valores que l a "indiferencia h u m a n a " . N o h a y na-
d a h u m a n o q u e e s c a p e a l a interpretación d e l o s v a l o r e s r e l i g i o s o s y , n o h a y n a d a
religioso q u e n o sea perfeccionado y elevado e n la v i v e n c i a d e estos valores. L a
promoción h u m a n a e n c u e n t r a e n e s t o s v a l o r e s u n a óptica q u e s u p e r a l o h u m a n o ,
llevándola a s u más a l t o n i v e l . T r e m e n d a r e s p o n s a b i l i d a d d e q u i e n d i c e s e r c r e y e n -
te p a r a u n m u n d o q u e crece e n l a i n d i f e r e n c i a religiosa y, p o r consiguiente tiende
a d e s h u m a n i z a r s e e n s u más a l t a expresión.
3 . 3 U n a l e c t u r a a c e r t a d a d e l a jerarquía d e v a l o r e s
C u a n t o h e m o s a f i r m a d o anteriormente n o resulta tan claro y evidente para deter-
m i n a d a s interpretaciones actuales q u e f u n d a m e n t a l m e n t e h a n d i v i d i d o la u n i d a d d e
l a p e r s o n a h u m a n a , entendiéndola e n s u s d i v e r s a s a c t i v i d a d e s c o m o s i f u e r a n s e p a r a -
das y s i n tener q u e v e r u n a c o n o t r a . E n t r e estas tendencias t e n e m o s :
a ) Aquélla q u e p r o p u g n a l a separación d e l o s v a l o r e s s o c i a l e s d e l a ética y d e l a m o -
r a l . Así h e m o s p o d i d o e s c u c h a r c o n p e r p l e j i d a d q u e " l a política n o t i e n e n a d a q u e
> M C f . J U A N H A B L O I I , r n . r j n H n - 1 n m h r a l d e l a e s p e r a n z a (Bogotá 1 9 9 4 ) 2 0 7 - 2 0 9
95
v e r c o n l a ética". U n a política s i n ética e s t r e m e n d a m e n t e i n h u m a n a y n o s e p o n e
a l s e r v i c i o d e l a p e r s o n a , s i n o d e l o s p r o p i o s i n t e r e s e s egoístas d e q u i e n d e t e n t a e l
p o d e r político. D e e s t e m o d o , s e o r i g i n a u n s i s t e m a c o r r u p t o - l a corrupción t i e n e
e s e n c i a l m e n t e raíces éticas- e n d o n d e l o s c o r r u p t o r e s y c o i m e r o s s o n p r o t e g i d o s
por el m i s m o sistema.
L o m i s m o dígase d e l a administración d e l a j u s t i c i a , e n l a c u a l , caídos l o s v a l o r e s
éticos, p o c o interesará e l b i e n común d e l a s o c i e d a d y e l b i e n p e r s o n a l d e l o s c i u -
d a d a n o s s i n o e l c r e c i m i e n t o d e l d o m i n i o público p o r p a r t e d e q u i e n l o d e t e n t a . I n -
d i s c u t i b l e m e n t e podrá d e s e n c a d e n a r s e algún t i p o d e t o t a l i t a r i s m o i o s . L a m i s m a
suerte p u e d e n correr las leyes, m u c h a s d e las cuales p u e d e n ser hasta i n m o r a l e s ,
a u n q u e estén s a n c i o n a d a s p o r l a a u t o r i d a d c o m p e t e n t e . T e n g a m o s e n c u e n t a q u e
n o siempre l a ley civil coincide con l a ley m o r a l , a veces, l a segimda n o es t o m a d a
e n consideración p o r e j e m p l o , e n a l g u n o s países h a s i d o l e g a l i z a d a l a e u t a n a s i a , p e -
r o , m o r a l m e n t e jamás será a p r o b a d a p o r q u e a t e n t a c o n t r a l a v i d a h u m a n a .
d e o t r o s . Así s e podrían r a d i c a l i z a r l o s v a l o r e s r e l i g i o s o s desencamándose d e l o s
v a l o r e s c u l t u r a l e s , éticos y estéticos. C o n e l l o s e originaría u n a gravísima r a d i c a l i -
/.ación q u e perjudicaría a l o s m i s m o s v a l o r e s q u e s e q u i e r e n d e f e n d e r d e m o d o a b -
soluto.
I I n y a l g u n o s m o v i m i e n t o s a c t u a l e s q u e , a p u n t o d e i n s i s t i r , t a n t o e n l o s v a l o r e s esté-
t i c o s l l e g a n a d e s c u i d a r u n a j u s t a promoción d e l o s v a l o r e s s o c i a l e s y , c o n e l l o , o r i g i -
n a n u n p r o c e s o d e desocialización a j e n o a c u a l q u i e r interés c u l t u r a l o e d u c a t i v o . N i
d i g a m o s d e l d i s t a n c i a m i e n t o político, c o n s i d e r a d o , e n a l g u n o s c a s o s , h a s t a n o c i v o .
t u a l , l l e g a n d o a r e l a t i v i z a r t o d o s los v a l o r e s a las c i r c u n s t a n c i a s d e l m o m e n t o y, c o n
a l i o , l o s s o m e t e n a l o efímero y l o p a s a j e r o . E n t a l situación, s e l l e g a a n e g a r l a p o -
«Ibllldad d e u n c o m p r o m i s o s e r i o c o n l o s v a l o r e s p o r q u e s e s o s t i e n e u n c o m p r o m i -
ao c o n l o pasajero.
I t llaga a c r e a r u n a m b i e n t e d e d e s c o n f i a n z a e i n s e g u r i d a d y , h a s t a d e s o s p e c h a ,
POraua n o s e confía e n e l c o m p r o m i s o a s u m i d o p o r l a p e r s o n a . A l r e i n a r l a i n e s t a -
blllclad p u e d e e s t a b l e c e r s e l a l e y d e l a s e l v a o s e a " l a l e y e l más f u e r t e " , s i n más g a -
IWIta <|ue e l s i m p l e d e v e n i r histórico d e l a s c i r c u n s t a n c i a s o e l m e r o c a m b i o d e l
Ani* N t a a t e n d e n c i a s N U E S T R A P R O P U E S T A e s s o s t e n e r u n a l e c t u r a anhopoló-
É N u n i t a r i a d e l a jerarquía d e v a l o r e s , e n c u a n t o , e s l a m i s m a p e r s o n a q u e v a c r e -
fiWdo y daaarrollándose e n h u m a n i d a d p o r q u e v a r e c o r r i e n d o l o s d i s t i n t o s n i v e -
totflhl Mcala.
IR I U A N PANIi) 11, C i n l M t l m i i . A n n . . . 38-52