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Segundo Gohn (1997:301) expõe que a construção de uma nova concepção de sociedade civil é
resultado das lutas sociais empreendidas por movimentos e organizações sociais nas décadas
anteriores, que reivindicaram direitos e espaços de participação social. Essa nova concepção construiu
uma visão ampliada da relação Estado-Sociedade, que reconhece como legítima a existência de um
espaço ocupado por uma série de instituições situadas entre o mercado e o Estado, exercendo o papel
de mediação entre coletivos de indivíduos organizados e as instituições do sistema governamental. Este
espaço é trabalhado segundo princípios da ética e da solidariedade, enquanto valores motores de suas
ações, resgatando as relações pessoais, diretas, e as estruturas comunitárias da sociedade, dadas pelos
grupos de vizinhança, parentesco, religião, hobbies, lazeres, aspirações culturais, laços étnicos, afetivos
etc. No Brasil, esse papel passou a ser desempenhado pelas ONGs, que fazem a mediação entre aqueles
coletivos organizados e o sistema de poder governamental, como também entre grupos privados e
instituições governamentais. Uma nova institucionalidade se esboçou a partir desta visão de mundo, na
qual se observa a reformulação da concepção de esfera pública e do que lhe pertence. Isso resultou na
construção de uma nova esfera, ou subesfera, entre o público e o privado, que é o público não-estatal, e
no surgimento de uma ponte de articulação entre estas duas esferas, dada pelas políticas de parceria.
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Vieira (1999:64) cita um novo caminho para materializar a federação na Alemanha quanto a lei
fundamental de 1949 cujo sistema federativo por cooperação baseia-se num processo harmonioso de
responsabilidade e de redistribuição equilibrada das competências constitucionais.
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Segundo Holanda (1993:8) nos países subdesenvolvidos, geralmente o problema decorre de as
receitas dependerem de uma base tributária que, além de pequena, é instável e sensível às flutuações
da conjuntura, enquanto os gastos públicos são rígidos, dado que se destinam principalmente ao
pagamento de salários do funcionalismo público. Existem pressões para ampliar o emprego no setor
público, que funciona, quase sempre em condições de ineficiência generalizada. A execução
orçamentária e sua articulação com o sistema de planejamento são deficientes. A situação torna-se
difícil para aqueles países que apresentam um padrão de desenvolvimento “intermitente”. As
interrupções periódicas do processo de crescimento afetam a base tributária mas, não reduzem antigos
compromissos e novas demandas sociais, o que leva ao financiamento dos gastos por déficits
orçamentários. Isso, por sua vez, implica custos futuros mais elevados para o serviço da dívida pública. O
descompasso entre o crescimento instável ou insuficiente de receitas, de um lado, e uma constante e
irreversível pressão de demandas sociais, de outro, geram a crise fiscal. Por isso, o governo precisa
adotar medidas “para proteger” a sua capacidade orçamentária, o que envolve tanto questões de
formulação de políticas, como questões processuais ou operacionais.
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