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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA


CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

PROJETO DE AVALIÇÃO DA SITUAÇÃO DAS ÁGUAS E


SOLOS DE UMA DETERMINADA BÁCIA NO
MUNICÍPIO DE MARAU-RS

Disciplina: Projeto Integrador II


Professores: Eder Nonnemacher
Iziquiel Cecchin
Acadêmicos: Adailton De Mello
Bruna Pagnussat Ferreira
Rafael Pegoraro
Rubéns Calegari Bonora

Passo Fundo, abril de 2020.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Mapa de localização do Município de Marau no estado do RS. ....................... 8


Figura 2: Hidrografia da cidade de Marau – RS ............................................................... 9
Figura 3: Bacias Hidrográficas na qual Marau pertence. ............................................... 10
Figura 4: Principais culturas agrícolas da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. ................ 11
Figura 5: Gráfico de demanda na Bacia Hidrográfica Taquari-Antas. ........................... 12
Figura 6: Demandas superficiais das Microbacias da Bacia Hidrográfica Alto Jacuí. ... 13
Figura 7: Demandas superficiais Bacia Hidrográfica Alto Jacuí. .................................. 13
Figura 8: Demanda setorial por unidade de gestão......................................................... 15
Figura 9: Mapa pedológico de Marau............................................................................. 16
Figura 10: Mapa da declividade na área de estudo. ........................................................ 17
Figura 11: Mapa da vegetação do município de Marau. ................................................ 18
Figura 12: Relação de abastecimento de água no município.......................................... 19
Figura 13: Relação da destinação do lixo. ...................................................................... 20
Figura 14: Relação de domicílios sem banheiros. .......................................................... 20
Figura 15: Relação referente ao esgotamento sanitário. ................................................. 21
Figura 16: Relação referente a população. ..................................................................... 21
Figura 17: Classe de uso do solo na área de estudo........................................................ 22
Figura 18: Classificação do uso do solo. ........................................................................ 23

2
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................4
1.1 APRESENTAÇÃO DA PROBLEMÁTICA ....................................................4
2 MEMORIAL DISCRITIVO ..........................................................................................6
2.1 INFORMAÇÕES CADASTRAIS ....................................................................6
2.1.1 Entidade Responsável Pela Contratação ...............................................6
2.1.1 Entidade Responsável Pelo Projeto .......................................................6
2.2 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO ...............................................................7
2.1.1 Histórico da região .................................................................................7
2.1.2 Hidrografia ............................................................................................7
2.1.3 Hidrologia ..............................................................................................9
2.1.4 Hidrogeologia ......................................................................................12
2.1.5 Pedologia .............................................................................................15
2.1.6 Relevo e Declividade ...........................................................................16
2.1.7 Fauna e Flora .......................................................................................17
2.1.8 Saneamento Básico ..............................................................................18
2.1.9 Uso e Ocupação do Solo ......................................................................19
2.1.10 Tendência de Expansão Urbana ........................................................22
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................25
4 APÊNDICES ...............................................................................................................26

3
1 APRESENTAÇÃO

Atualmente o uso e ocupação do solo nas cidades brasileiras têm agravado as


dificuldades que o governo e a população enfrentam. Durante décadas, os recursos
ambientais vêm sofrendo com o crescimento populacional e desenvolvimento econômico
acelerados. Por isso, é cada vez mais importante o planejamento e gerenciamento dos
recursos naturais.
Referente ao desenvolvimento histórico das cidades, Tucci e Bertoni (2003)
explicam que o homem sempre procurou se localizar próximo aos corpos d’água, devido
as suas utilidades para transporte e saneamento e, por este fato, as cidades se
desenvolveram ao longo de rios e costas litorâneas. Os autores constataram também que
devido a própria experiência dos moradores mais antigos, a população procurava alojar-
se nas regiões mais altas, buscando conviver de forma segura com as inundações.
A água é um elemento essencial para a vida e, segundo Vargas (1999), a sua
utilização está diretamente vinculada à maioria das necessidades humanas. Assim sendo,
é de suma importância o trabalho de monitoramento de águas superficiais, a fim de
obtenção de valores reais de possíveis poluentes capazes de alterar os parâmetros deste
recurso, seja sua composição química, microbiológica e também sua temperatura.
Conforme a resolução número 1 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA) de 1986, está incluso no artigo 1: a saúde, a segurança e o bem-estar da
população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias
do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais.
Dentro desse contexto torna-se fundamental o estudo da problemática em questão.
Para este trabalho foi escolhido o município de Marau – RS.

1.1 APRESENTAÇÃO DA PROBLEMÁTICA

Segundo último Censo do IBGE, o município de Marau apresenta 87,2% de


domicílios com esgotamento sanitário adequado, 86,8% de domicílios urbanos em vias
públicas com arborização e 32,4% de domicílios urbanos em vias públicas com
urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio).
A água, como bem natural para a população, é fator cada vez mais preocupante
com a crescente expansão demográfica e industrial das últimas décadas em todo o mundo.

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Em decorrência disso, estuda-se cada vez mais formas de preservar e manter a qualidade
deste recurso. Isso porque da totalidade de água que existe no planeta, uma minoria está
disponível em lagos e rios.
O monitoramento de um recurso hídrico necessita ocorrer em um intervalo de
tempo determinado, realizando-se a análise laboratorial dos dados, a fim de definir as
reais informações sobre a qualidade da água ou do solo. É importante destacar que a
realização da coleta e consequente armazenamento, devem ser feitos de forma adequada
a fim de não interferir nas análises.
O município de Marau é abastecido pelo Rio Marau, o qual será analisado no
presente trabalho. É um rio que sofre bastante descaso por parte da maioria da população.
Durante todo o seu percurso encontra-se atividades com potenciais poluidores. Tal
descaso precisa ser avaliado, a fim de uma nova perspectiva para o rio e
consequentemente com os demais que tem contato com este. Desta forma, justifica-se o
presente trabalho.

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2 MEMORIAL DESCRITIVO

2.1 INFORMAÇÕES CADASTRAIS

2.1.1 Entidade Responsável Pela Contratação

EDER - IZIQUIEL
CNPJ: 87.862.397/0001-09
Endereço: ROD BR 285, KM 292,7 – Campus I | São José | Passo Fundo/RS
CEP: 99052-900
Fonte: (54) 3316.7000

2.1.2 Entidade Responsável Pelo Projeto

AMBIENTALTECH ENGENHARIA E SOLUÇÕES AMBIENTAIS


CNPJ: 82.669.941/0001-13
Endereço: Rua Nascimento Vargas, 1186, Centro – Passo Fundo/RS
CEP: 99010-220
Fone: (54) 3632.1212

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Equipe Técnica para elaboração do projeto:

Adailton de Mello – CREA/RS: 163124


Engenheiro Ambiental e Pós-Graduado em Geologia.

Bruna Pagnussat Ferreira – CREA/RS: 150554


Engenheira Ambiental e Sanitarista.

Rafael Pegoraro – CREA/RS: 169877


Engenheiro Ambiental e Pós-Graduado em Química Industrial.

Rubens Calegari Bonora – CREA/RS: 127246


Biólogo e Engenheiro Ambiental.

2.2 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO

2.2.1 Histórico da região

Marau está no limite sul da Região Norte do Rio Grande do Sul, no Planalto Médio,
Região da produção. Sua área é de 649,3 Km² - 0,23% da área total do Rio Grande do Sul
e 0,008% do território nacional, distanciando-se da capital do Estado, Porto Alegre, 269
Km, conforme se observa na Figura 1.
O Município limita-se com os municípios:
- Norte: Passo Fundo e Mato Castelhano;
- Sul: Vila Maria, Camargo e Soledade;
- Leste: Gentil e Santo Antônio do Palma;
- Oeste: Nicolau Vergueiro;
- Noroeste: Ernestina;
- Sudoeste: Ibirapuitã.

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Figura 1: Mapa de localização do Município de Marau no estado do RS.

Fonte: AmbientalTech, 2020.

O município de Marau conta hoje com 24 comunidades urbanas e três distritos


(Laranjeira, Veado Pardo e São Miguel) que incluem 41 comunidades rurais.
O território foi colonizado por imigrantes italianos no ano de 1904, se tornando
município no dia 28 de fevereiro de 1955. Até a década de 60 o município tinha sua
economia voltada somente para a agricultura, após dava-se início a criação de suínos.
Posteriormente, na década de 70 ocorreu a instalação das primeiras agências bancárias,
assim como a mecanização das lavouras.
Atualmente o município mantém sua economia com a agricultura e pecuária,
ganhando destaque para a produção de leite e avicultura. Marau têm ênfase em seu pólo
industrial contando com cerca de 200 empresas entre elas está: Grupo Perdigão, Fuga
Couros, Metasa e GSI Group.
O município conta com uma população de 41.059 habitantes, tendo uma taxa de
escolarização de 94,5% entre crianças de 6 a 14 anos de idade distribuídas em 11 escolas
de ensino fundamental.

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A taxa de mortalidade infantil está na média de 7,52 para 1.000 nascidos vivos,
conforme o censo de 2010. O município comporta um hospital e 13 unidades básicas de
saúde.

2.2.2 Hidrografia

O município conta com três rios sendo banhado pelo Rio Marau ao Leste e Sul, seu
deságue acontece no Rio Capingüi o qual é afluente do rio Guaporé. Os principais
afluentes do Rio Marau são os arroios Cesteada e Marauzinho. Completando a hidrografia
municipal tem se o Rio Jacuí, o qual alimenta a barragem de Ernestina conforme se
observa na Figura 2.
Figura 2: Hidrografia da cidade de Marau – RS

Fonte: AmbientalTech, 2020.

Marau está inserida sobre duas bacias hidrográficas, a bacia hidrográfica Taquari-
Antas e a bacia hidrográfica do Alto Jacuí. A Figura 3 ilustra as bacias a qual Marau
pertence.

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Figura 3: Bacias Hidrográficas na qual Marau pertence.

Fonte: AmbientalTech, 2020.

A bacia hidrográfica do Alto Jacuí compreende uma área de 71600km²,


correspondendo a 83,5% da área da região hidrográfica do Guaíba. A nascente do Rio
Jacuí está situada no Planalto, nos municípios de Marau e Passo Fundo. Os rios de
principais contribuição ao Jacuí são: ao lado direito Rios Jacuí-Mirim, Ivaí, Vacacaí-
Mirim e Vacacaí, e a esquerda se encontram os Rios Jacuizinho, Pardo e Taquari.
A atividade econômica predominante na bacia hidrográfica é a agricultura e
pecuária. Na agricultura à intensidade no cultivo de soja, trigo, milho e feijão. No trecho
superior do Rio Jacuí é caracterizado pelo aproveitamento energético, onde encontram-
se situadas as usinas hidroelétricas de Ernestina, Passo Real, Salto do Jacuí, Dona
Francisca e Itaúba.

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Figura 4: Principais culturas agrícolas da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí.

Fonte: AmbientalTech, 2019.

A Bacia Hidrográfica Taquari-Antas está situada na região nordeste do estado do


Rio Grande de Sul, com uma área de 26428 km², abrangendo total ou parcialmente 98
municípios. A bacia hidrográfica é a principal afluente do Rio Jacuí, maior influenciador
do Guaíba. A bacia possui características físicas e antrópicas, como áreas de alto índice
industrializado, áreas com predomínio de produção primária, zonas intensamente
urbanizadas e riscos de ocorrência de enchentes.
O rio Taquari-Antas tem suas nascentes localizadas nos municípios de Cambará do
Sul, Bom Jesus e São José dos Ausentes, estas regiões se caracterizam por uma baixa
densidade populacional, tendo como predominando a criação de gado. Entre os
municípios de Veranópolis e Antônio Pardo encontra-se 57% das indústrias abrangidas
pela bacia, e 50% de toda a população.
O setor agrícola da bacia destaca-se o cultivo de milho e soja, ao sul da bacia está
localizado o cultivo de arroz. A área compreendida pelo plantio ocupa cerca de um milhão
de hectares, assim gerando problema de grande escala a bacia devido ao uso de
agrotóxicos e adubos químicos.

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Figura 5: Gráfico de demanda na Bacia Hidrográfica Taquari-Antas.

Fonte: PGBH Taquari-Antas, 2012.

2.2.3 Hidrologia

A disponibilidade hídrica é entendida como a parcela de vazão que pode ser


utilizada pela sociedade, sem que haja comprometimento do meio ambiente aquático. O
diagnóstico dos recursos hídricos do município contempla a disponibilidade hídrica e a
demanda presentes na bacia hidrográfica de interesse.
A precipitação média anual na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, em seus valores
mais altos atingem a margem de 1.600mm nas zonas compreendidas pelo curso principal
do Rio Jacuí até a foz do Rio Jacuizinho, e pelas cabeceiras do Rio das Antas. Como valor
mais baixo atingir a margem de 1.200mm anual, local onde sofre confluência com o Rio
Taquari. O município de Marau localiza-se na microbacia Nascentes do Jacuí. A Figura
6 mostra as demandas superficiais das microbacias.

12
Figura 6: Demandas superficiais das Microbacias da Bacia Hidrográfica Alto Jacuí.

Fonte: Plano de bacia hidrográfica Alto Jacuí, 2012.

A demanda anual de águas superficiais da sub-bacia tem predomínio no uso


para irrigação. O município de Marau localiza-se na sub-bacia JAC270 onde o maior uso
de águas superficiais se encontra na irrigação e JAC242 onde o consumo está maior para
a dessedentação animal. Na Figura 7 é possível ver a demanda da bacia do Alto Jacuí.

Figura 7: Demandas superficiais Bacia Hidrográfica Alto Jacuí.

Fonte: Plano de bacia hidrográfica Alto Jacuí, 2012.

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O território da cidade de Marau que está localizada acima da bacia hidrográfica
do Taquari-Antes tem influência do Rio Guaporé. A tabela abaixo mostra os valores de
demanda e consumo hídrico superficial.

Tabela 1: Demanda X Consumo Bacia Hidrográfica Taquari-Antas

Unidade de gestão Demanda superficial m³/d Consumo superficial m³/d

Alto Taquari-Antas 518,40 103,68

Baixo Taquari-Antas 20655,60 4131,12

Carreiro 341,28 68,26

Forqueta - -

Guaporé 7344,01 1468,80

Médio Taquari-Antas 9513,87 1902,77

Prata - -

Fonte: AmbientalTech, 2019.

O maior consumo de água superficiais na bacia hidrográfica Taquari-Antas se dá


para uso da irrigação. O município de Marau caracteriza-se por agricultura e
agropecuária, como é visto na Figura 8 na UG de Guaporé.

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Figura 8: Demanda setorial por unidade de gestão.

Fonte: Plano de bacia hidrográfica Taquari-Antas, 2012.

2.2.4 Hidrogeologia

A hidrogeologia baseia-se no estudo de águas subterrâneas e a relação com o


ambiente geológico local. O munícipio de Marau é caracterizado por sua estrutura
geológica ser formada por arenito basáltico. Para que possa ser compreendido a
hidrogeologia do município é necessário que haja o estudo das duas bacias hidrográficas
em que o município se situa.
A bacia hidrográfica do Alto Jacuí está inserida na formação da Serra Geral, com
características Vulcano-sedimentares. O munícipio de Marau localiza-se na UPG
Nascentes do Jacuí, a qual é constituída por rochas basálticas, amigdalóides e fraturadas,
capeadas por espesso solo avermelhado, enquadrando-se no sistema de aquífero da serra
geral I. O predomínio local de poços é de capacidade específicas entre 1 e 4 m³/h/m,
podendo encontrar poços com valores superiores. A salinidade do local se encontra numa
faixa de valores baixos com uma média de 200mg/l.
A bacia hidrográfica Taquari-Antas tem características de rochas efusivas ácidas
resultado da formação da Serra Geral, seu relevo é dissecado, com grandes altitudes e
profundos níveis potenciométricos. Os aquíferos constituídos pela bacia hidrográfica
apresentam em algumas zonas um aumento na salinidade e restrição da circulação da
água. O ponto onde o município de Marau se localiza possui baixa capacidade hidráulica.

15
A capacidade hidráulica representa a eficiência de um material em conduzir a água,
quanto mais alta a capacidade ou condutividade hidráulica melhor o aquífero conduz a
água. O mapa de representação dos aquíferos da bacia hidrográfica Taquari-Antas
encontra-se em forma de apêndice 02.

2.2.5 Pedologia

A pedologia do município é composta na sua maioria pelo solo do tipo Nitossolo


Vermelho, mas se fazem presentes o Argissolo Vermelho, Latossolo Vermelho, Neossolo
Litólico e o Nitossolo Bruno. Os baixos teores de bases trocáveis conferem a estes solos
uma baixa fertilidade natural e os teores de alumínio ocorrem em níveis prejudiciais ao
desenvolvimento da maioria das culturas, havendo necessidade de aplicação de
corretivos. São muito utilizados com cultivos de soja, trigo, maçã e pastagens. Na região
da bacia a ser estudada se destaca o Nitossolo Vermelho e o Nitossolo Bruno, como se
observa na Figura 9.
Figura 9: Mapa pedológico de Marau.

Fonte: AmbientalTech, 2020.

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2.2.6 Relevo e declividade

Pertencente ao Planalto Médio do Estado, limitado ao Norte pela região do Alto


Uruguai, ao Sul pela Depressão Central e Leste pela Encosta Superior ao Nordeste, a
maior parte da região é ocupada pelo Arenito basáltico.
Território do município é ondulado por coxilhas, com aclives e penhascos em
margens de rios. A publicação do Mapa com uso de Geotecnologia com informações
mesmo compactadas permite identificar o tipo de relevo.
A declividade da área de estudo varia entre cotas mínimas de 500 m nas regiões dos
rios e cotas máximas de 751 m, apresentando notável diferença de topografia na região
de estudo, conforme Figura 10 a seguir.

Figura 10: Mapa da declividade na área de estudo.

Fonte: AmbientalTech, 2020.

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2.2.7 Fauna e Flora

FALTA A FAUNA

A vegetação dominante sobre estes solos é do tipo Floresta Ombrófila Mista e parte
da região se tem uma mescla com a vegetação estepe. A vegetação Ombrófila Mista
ocorre na Unidade de Relevo Planalto das Araucárias, onde foram encontradas 275
espécies pertencentes a 63 famílias entre os indivíduos com diâmetro a altura do peito
maior ou igual a 8 cm, sendo as lauráceas e mirtáceas as mais freqüentes. levantados para
os estágios médios e avançados de regeneração, destaca-se o número de 830 árvores por
hectare, volume comercial médio de 200,66 m³/ha, nos quais o pinheiro brasileiro
participa com 30,1%. Entra as espécies que compõe esta associação florística cita-se:
Araucária angustifólia (Pinheiro-brasileiro), Dicksonia sellowiana (xaxim), Nectandra
megapotamica (canela-preta), Lithraea brasiliensis (bugre), Campomanesia xanthocarpa
(guabiroba). Na Figura 11 é possível ver a divisão dos dois tipos de vegetações no
munícipio.
Figura 11: Mapa da vegetação do município de Marau.

Fonte: AmbientalTech, 2020.

18
2.2.8 Saneamento básico

O sistema sanitário é exigido como uma fonte de serviço essencial para o


desenvolvimento de uma sociedade, de acordo com os anos este serviço foi cada vez mais
intensificado a fornecer um sistema de segurança a sustentar um índice de saúde para a
população, a seguir gráficos que demonstram abastecimento de agua, destinação de
resíduos, domicílios sem banheiro, esgotamento sanitário e população de acordo com o
IBGE no ano de 2010.

Figura 12: Relação de abastecimento de água no município.

A cores de cada segmento da barra mostram o percentual de cada uma das


classificações de abastecimento de água definidas pelo IBGE. O gráfico exibe a
distribuição das formas de abastecimento de água nas zonas consideradas urbanas e rurais.

19
Figura 13: Relação da destinação do lixo.

A cores de cada segmento da barra mostram o percentual de cada uma das


classificações de destinação de lixo definidas pelo IBGE. O gráfico exibe a distribuição
das formas de destinação do lixo nas zonas consideradas urbanas e rurais.

Figura 14: Relação de domicílios sem banheiros.

A cores de cada segmento da barra mostram o percentual de domicílios sem


banheiro. O gráfico exibe a distribuição de domicílio sem banheiro nas zonas
consideradas urbanas e rurais.

20
Figura 15: Relação referente ao esgotamento sanitário.

A cores de cada segmento da barra mostram o percentual de cada uma das


classificações de esgotamento sanitário definidas pelo IBGE. O gráfico exibe a
distribuição das formas de esgotamento sanitário nas zonas consideradas urbanas e rurais.
Figura 16: Relação referente a população.

Neste gráfico, podemos ver o percentual da população do município que vive em


zonas consideradas urbanas e zonas consideradas rurais. No contexto do PNSR, a
definição de zonas rurais e urbanas original do IBGE foi modificada de modo a expressar
melhor a realidade em cada município.
O saneamento básico é um conjunto de serviços compreendidos como: distribuição
de agua potável, coleta e tratamento de esgoto, drenagem urbana e coleta de resíduos
sólidos, no decorrer foi utilizado o plano municipal de sistema de tratamento da Marau

21
do ano 2018, para requeridas informações e possíveis planejamento em concessão para
progresso de desenvolvimento e aplicação.
A Política Municipal de Saneamento Básico tem por finalidade garantir a salubridade
do território - urbano e rural e o bem estar ambiental de seus habitantes, a política
municipal de saneamento básico será executada por meio de programas, projetos e ações,
de forma integrada, planificada, em processo contínuo e obedecendo às disposições
contidas na presente lei e nos procedimentos administrativos dela decorrentes.

2.2.9 Uso e ocupação do solo

Na região da área de estudo, é possível constatar o uso e ocupação do solo através


da Figura 17 a seguir.
Figura 17: Classe de uso do solo na área de estudo.

Fonte: AmbientalTech, 2019.

Em relação ao uso do solo, verificou-se que a maior parcela do solo é identificada


como agricultura, seguido de área de vegetação e área urbana, uma vez que na região de
estudo se encontra parte da área urbana do município de Marau e parte da área rural. Isso
é observado na Figura 18 a seguir.

22
Figura 18: Classificação do uso do solo.

Fonte: AmbientalTech, 2020.

2.2.10 Tendência de expansão urbana

No atual mapa de zoneamento de Marau, encontrasse pré delimitada a existência de


uma projeção, até onde a cidade chegaria, mas como a cidade em um todo, as vezes a
população não segue a fio os limites pressupostos aplicado na cidade assim, podendo
crescer desuniforme de uma maneira não prevista, a projeção é dada por uma linha na cor
roxa delimitando a área que a cidade poderá chegar, fica apresentado neste trabalho em
forma de Apêndice A o mapa de Zoneamento de Marau-RS.

2.3 QUALIDADE DE SOLOS

2.3.1 Determinação de metodologias de amostragem

2.3.2 Determinação da área de estudo

23
2.3.3 Mapeamento

2.3.4 Metodologias de extração e análise de solos

2.3.5 Normas e parâmetros orientativos

2.3.6 Modelagem espacial

2.4.7 Apresentações de resultados parciais

2.4 ESTUDO DAS ÁGUAS

2.4.1 Determinação da área de estudo

2.4.2 Mapeamento fontes de poluição hídrica

2.4.3 Determinação de metodologias de amostragem

2.4.4 Definição de APPs

2.4.5 Mapeamento

2.4.6 Determinação de linhas de escoamento da drenagem superficial

2.4.7 Amostragem e análise de águas

2.4.8 Definição da qualidade das águas

2.5 PROGNÓSTICOS

2.5.1 Apresentações de resultados e Simulações de cenários (situação


atual; 10 anos com modificações e 10 anos sem modificações)

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3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

STRECK, E. V.; KÄMPF, N.; DALMOLIN, R. S. D.; KLAMT, E.; NASCIMENTO, P.


C.; GIASSON, E.; PINTO, L. F. S. Solos do Rio Grande do Sul. 3ª ed. rev. e ampl. Porto
Alegre: Emater/RS-Ascar, 2018.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Museu de solos do Rio Grande do


Sul, 2019. Unidade de Passo Fundo. Disponível em:
<http://w3.ufsm.br/msrs/index.php/explore/solos/121-um-passo-fundo>. Acesso em: 28
de mar. de 2019.

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. Atlas


Socioeconômico Rio Grande Do Sul, 2019. Tipos de solo (O RS apresenta grande
variedade de tipos de solos). Disponível em:
<https://atlassocioeconomico.rs.gov.br/solos>. Acesso em: 15 de abr. de 2020.

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4 APÊNDICES

4.1 APÊNDICE A – MAPA DE ZONEAMENTO DE MARAU-RS.

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