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Sei que canto. E a canção é tudo. Louco amor meu, que quando toca, fere
Tem sangue eterno a asa ritmada. E quando fere vibra, mas prefere
E um dia sei que estarei mudo: Ferir a fenecer - e vive a esmo
— mais nada.
Fiel à sua lei de cada instante
MEIRELES, Cecília. Viagem. Desassombrado, doido, delirante
In: Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1991. Numa paixão de tudo e de si mesmo.
p. 228.
VOCABULÁRIO
VOCABULÁRIO
A ESMO: sem rumo, perdido
Fugidias: fugazes, efêmeras, passageiras.
FENECER: tornar-se extinto, acabar.
2. Nos versos a seguir, porque é uma conjunção 6. O que essas imagens sugerem sobre o
explicativa. De que maneira ela retoma o sentido sentimento amoroso do eu lírico?
do título do poema?
7. Transcreva, das duas últimas estrofes, outras
"Eu canto porque o instante existe palavras e expressões que caracterizam o
e a minha vida está completa." sentimento vivido pelo eu lírico.
a. O uso dessa conjunção gera duas 8. O amor deseja a resistência do coração? Por
possibilidades de leitura do segundo verso. Quais quê?
são elas?
9.Na terceira estrofe, as ações do amor explicitam
3. Qual o tempo e qual o modo em que estão as suas leis. Por que o amor deve ser fiel a estas
todos os verbos do poema com exceção de leis?
"estarei"?
a. Como o uso desse tempo verbal se relaciona ao 10. As ações definem o sentimento do eu lírico
tema do poema? como o “amor maior”. Explique o que seria, no
poema, um “amor menor”.
Fonte: Adaptado de
ABAURRE, Maria Luiza M. ABAURRE, Maria Bernadete M. PONTARA, Marcela. PORTUGUÊS -
CONTEXTO, INTERLOCUÇÃO E SENTIDO. Vol. 3. São Paulo: Moderna, 2008.