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Módulo da disciplina de Informática Aplicada à Arqueologia do Curso de Arqueologia

Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (2015/2016)


Introdução

Neste ano letivo, o módulo de arqueologia digital São monumentos seguramente bem conhecidos
em 3D teve como exercício de avaliação final a do meio científico e também da população. Na
reconstituição tridimensional de um monumento maioria dos casos nunca foram objeto de uma
histórico da Beira Interior que estivesse parcial tentativa de representação gráfica do seu
ou totalmente arruinado, através do programa primitivo traçado. Por isso, alguns destes
SketchUp. trabalhos constituem, até ao momento,
Foram selecionados neste território alguns propostas inéditas para estes importantes
edifícios de época romana e fortificações ou monumentos da Beira Interior e levantam
igrejas do período medieval/moderno que se questões que merecerão futuras revisões.
encontrassem alteradas na sua aparência A seleção aqui apresentada é fruto das escolhas
original, para serem objeto da devida dos alunos. Mas, muitos outros monumentos
reconstituição arquitetónica, com o máximo de merecem uma abordagem como esta, a qual
rigor histórico possível, através da modelação poderá vir a acontecer em próximas
tridimensional. oportunidades.
Assim, os alunos puderam demonstrar os Creio que os autores destes trabalhos estão de
conhecimentos práticos adquiridos, parabéns pelo empenho depositado nestes
relativamente à ferramenta informática, projetos, sabendo que existiam poucos dados
aplicando-os em casos nos quais se requeria para alguns destes sítios e, em alguns casos, foi
algum conhecimento histórico do imóvel necessário grande detalhe de reconstrução.
abordado e a visualização de paralelos regionais.
Marcos Osório
Tiago Cordeiro
Planta do pódio (CARVALHO, 2009: 119, Fig. 5).

Tiago Cordeiro
Estado de conservação: Do primitivo templo da civitas dos
Igaeditani perdura apenas o pódio, reutilizado como base da
torre de menagem do castelo templário de Idanha-a-Velha,
nos finais do séc. XII.
Descrição:. O templo dominava o complexo forense, marcava a
sua organização espacial interna e seria provavelmente
dedicado a Júpiter.
O pódio tem proporções regulares e foi construído com
grandes silhares. Alguns alinhamentos de muros aflorando à
superfície ou marcando os socalcos denunciam mais
construções associadas ao imóvel religioso, como os restos
dos maciços quadrangulares laterais que suportariam
possíveis escadarias de acesso ao templo.
Quanto à planta e ao número de colunas na fachada, o templo
poderia corresponder ao tipo prostilo/tetrastilo ou pseudo-
períptero/tetrastilo – opção escolhida na reconstituição.
Teria uma cronologia flaviana ou do último quartel do séc. I
aos inícios do séc. II da nossa Era, baseada fundamentalmente
em algumas características arquitetónicas e coincidente com a Fontes:
sua promoção municipal. Foto de http://www.visitarportugal.ptdistritosd-castelo-brancoc-
Intervenções: As escavações arqueológicas desenvolvidas no idanha-novaidanha-velhatorre-templarios
local, entre 2007-2008, por Pedro Carvalho, permitiram obter CARVALHO, Pedro C. (2009) - O forum dos Igaeditani e os
dados sobre a sua planta, que foram usados como referência. primeiros tempos da Ciuitas Igaeditanorum (Idanha-a-Velha,
Portugal). Archivo Español de Arqueología Madrid. 82, p. 115-131.
Modelação 3D: O trabalho recorreu a paralelos em outros
MANTAS, Vasco Gil (2010) - Ammaia e Civitas Igaeditanorum. Dois
templos romanos da Península Ibérica, como o de Clunia, e
espaços forenses lusitanos. Studia Lusitana IV: Ciudad y foro en
seguiu as indicações quanto à ordem Coríntia dadas pelos
Lusitania Romana. Mérida. p. 167-188.
autores de publicações sobre o assunto.
Lara Leonor Duque
Planta do castelo (SIPA, Desenho 7702)

Lara Leonor Duque


Estado de conservação: O castelo encontra-se bastante
alterado. Faltam troços de muralha e a torre de menagem está
praticamente arruinada, preservando a sua primitiva altura
somente na esquina virada a nascente, onde persistem duas
gárgulas. A torre situada do lado oriental foi convertida em
campanário, estando também bastante descaracterizada.
Descrição: O castelo foi construído sobre um maciço rochoso,
no ponto mais elevado da aldeia, recuando a sua fundação aos
inícios do séc. XIII.
Tem planta irregular, de tendência oval, com portas a leste e a
oeste. A porta principal tinha arco apontado para o exterior e
arco abatido para o interior, estando flanqueada por duas
torres, uma delas formando cubelo, sobre a qual se erguem os
mata-cães. Ainda perduram os primitivos acessos ao adarve e
num troço na parte ocidental, algumas ameias e merlões. Tem
duas torres, ambas quadrangulares, nos lados opostos do
recinto; a torre de menagem tinha maior altura e era coberta
com falsa abóbada. Acedia-se por portas nas faces leste e
Fontes:
oeste.
Foto em http://img90.imageshack.usimg90402469363808qg1.jpg
Intervenções: Foram realizadas escavações arqueológicas no SIPA – Sistema de informação para o património arquitectónico (Des.
castelo entre 2002 e 2004, por Silvina Silvério, que 7702).
proporcionaram algumas informações sobre o monumento. Portal do Arqueólogo: CNS 17532

Modelação 3D: A proposta de reconstituição teve em


consideração os indicadores recolhidos e efetuou
essencialmente a reconstrução dos troços inexistentes, à falta
de mais informações concretas.
Ricardo Ferreira
Aspeto atual das ruínas (Carvalho, 2003: Foto 2).

Planta do templo (Alarcão et alli, 2013: Fig. 2).

Ricardo Ferreira
Proposta de reconstituição de José Luís Madeira
(Alarcão et alli, 2013: Fig. 6).

Ricardo Ferreira
Estado de conservação: Do primitivo templo subsiste pouco
mais do que o pódio, alguns muros em socalco e testemunhos
de uma escadaria frontal que desceria ao terraço.
Intervenções: As escavações arqueológicas desenvolvidas no
local em 2001 e 2003, por Pedro Carvalho, permitiram obter
dados sobre a sua caracterização geral, que foram usados
como referência neste trabalho, bem como datá-lo
possivelmente da época Flaviana.
Descrição: O templo romano de N.ª Sra das Cabeças fica
situado em plena encosta da serra da Estrela e tem uma
configuração muito particular, por se desenvolver em três
terraços. Os dados obtidos pela intervenção arqueológica
hesitam entre um templo in antis ou um templo tetrastilo,
tendo o seu responsável proposto a primeira hipótese, não
Fontes:
excluindo a ideia de quatro colunas na fachada. Não se
CARVALHO, Pedro C. (2003) – O Templo romano de Nossa
conhecem também quaisquer capitéis ou fragmentos de
Senhora das Cabeças (Orjais, Covilhã) e a sua integração num
entablamento que permitissem classificar a ordem território rural. Conimbriga. Coimbra. 42, p. 153-182.
arquitetónica. ALARCÃO, Jorge; CARVALHO, Pedro C., MADEIRA, José Luís;
Pressupõe-se a existência de um segundo templo mais para OSÓRIO, Marcos (2013) – O templo romano de Orjais (Covilhã) e a
sul, de menor tamanho e a uma cota inferior ao templo sua bacia de visão. Conimbriga. Coimbra. 52, p. 67-128.
principal que poderia estar dedicado a uma divindade
indígena.
Modelação 3D: O trabalho baseou-se grandemente na
excelente reconstituição gráfica feita por José Luís Madeira e
nos desenhos obtidos durante os trabalhos arqueológicos.
Margo Van Puyvelde
Alçado da fachada principal do castelo (SIPA,
Desenho 10011)

Margo Van Puyvelde


Estado de conservação: O castelo encontra-se bem
conservado, faltando apenas o adarve e as ameias de grande
parte do recinto. Pelo contrário, os primitivos edifícios
palacianos que existiam no seu interior não perduraram ou as
posteriores reformas alteraram grandemente o seu aspeto.
Intervenções: As escavações arqueológicas desenvolvidas no
local, entre 1992-1994, por António Augusto Marques,
proporcionaram informações relativamente às estruturas
edificadas do interior do recinto.
Descrição: O castelo de Belmonte, edificado nos inícios do séc.
XIII, é um belo exemplar de arquitetura militar e palaciana,
englobando vários estilos de cronologias posteriores.
O castelo tem recinto amuralhado de planta oval, com torre de
menagem quadrada, adossada pelo exterior, rematada com
merlões em arco quebrado. Tem uma entrada em cotovelo, a
sul, e uma segunda porta de arco quebrado, a norte. Fontes:
Foto de http://autocaravanista.blogspot.pt/2010_04_01_archive.html
Nos finais do século XV, o castelo sofreu importantes
MARQUES, António Augusto (2000) – Escavações Arqueológicas no
remodelações, sendo transformado em residência senhorial
Castelo de Belmonte (1992-1995). In Beira Interior – História e
fortificada da família dos Cabrais. No interior, diversos
Património. Guarda, p. 253-286.
compartimentos assinalam primitivos edifícios de 2 pisos com
SIPA – Sistema de informação para o património arquitectónico (Des.
vãos de decoração manuelina, e outro edifício anexo adossado
10007 e 10011).
pelo exterior junto à porta principal, que ainda se conserva.
Portal do Arqueólogo – CNS 8032.
Modelação 3D: A proposta de reconstituição teve em
consideração esses indicadores arquitetónicos e propõe uma
fortificação dominada por vários edifícios palacianos e outras
estruturas de apoio ao reduto, para além da torre de menagem.
Ricardo Lobo
Proposta para a planta do castelo
(FERNANDES, 1997: Fig. 5).

Ricardo Lobo
Estado de conservação: Do primitivo castelo medieval da
Guarda preserva-se apenas a torre de menagem de cinco faces
e meros 11 metros de altura.
Intervenções: Escavações arqueológicas desenvolvidas no
local nos anos 90 do século passado, por Lídia Fernandes,
permitiram obter dados para a sua caracterização, que foram
usados como referência neste trabalho. As intervenções
arqueológicas evidenciaram que a área foi intensamente
ocupada e permitiram identificar parte dos alicerces e outros
testemunhos escavados na rocha da existência de muros, que
permitiram deduzir a sua eventual planta.
Descrição: O castelo foi erguido nos inícios do séc. XIII, por D.
Sancho I, com a importante função de prestar vigilância ao
território a oriente, onde a fronteira da nação estava a definir-
se contra o reino de Leão.
O castelo seria um pequeno recinto de planta irregular, com
acesso pela parte sul, dominado pela torre de menagem na
parte central e outros três torreões nas extremidades. A torre é
pentagonal e tem uma porta virada a leste e outra a norte, com
cobertura em telhado de duas águas. A fachada principal e a
posterior, apresentam uma linha de mísulas desativadas.
Fontes:
Modelação 3D: A proposta de reconstituição teve em Foto de http://autocaravanista.blogspot.pt/2010_04_01_archive.html
consideração os dados da intervenção e propõe uma FERNANDES, Lídia Marques (1997) - Novos elementos sobre a cidade da
fortificação com espaço interior exíguo, que não albergaria Guarda: sécs. XIII a XVII. Separata da Praça Velha. Guarda, p. 28-30.
muitas estruturas de apoio, apenas apresentando adarve na SIPA – Sistema de informação para o património arquitectónico (Des.
sua face virada para Leão. 8814).
Joana Gabriel
Planta do interior da igreja (SIPA, Desenho 154192).

Joana Gabriel
Estado de conservação: O imóvel encontra-se arruinado e sem
recheio interior, embora com a estrutura consolidada, estando
desprovido de cobertura, à exceção da capela lateral que
conserva ainda o telhado de quatro águas.
Descrição: A antiga igreja paroquial de Castelo Mendo situa-se
dentro de muralhas e ergue-se isolada no ponto mais elevado
da povoação, assente sobre afloramentos rochosos.
Tem planta longitudinal composta pela nave e pela capela-mor,
com a sacristia adossada à capela-mor. Tem capela lateral
quinhentista quadrangular, com portal em arco pleno
moldurado e revestida de teto de alfarge mudéjar. O
campanário na fachada é de dupla abertura sineira e remate
reto, cortando a empena angular.
O portal principal é em arco pleno com duas arquivoltas e
impostas salientes. Acede-se através de dois lanços de degraus
de sentido oposto, formando patamar central. A porta lateral
possui também arco pleno.
A nave é segmentada mais ou menos a meio por uma parede
transversal, com uma porta de lintel reto, encimada por uma Fontes:
fresta, enquanto o arco triunfal é quebrado. Observa-se a pia de Foto de http://autocaravanista.blogspot.pt/2010_04_01_archive.html
água benta e, no lado oposto, a pia batismal, mantem-se a base SIPA – Sistema de informação para o património arquitectónico
quadrada do púlpito e respetiva escadaria, bem como as mesas (Des. 154192).
dos altares colaterais.
Intervenções: Não teve qualquer intervenção arqueológica que
pudesse ser usada como referência neste trabalho.
Modelação 3D: A proposta de reconstituição teve em
consideração todos os pormenores, especialmente no interior.
David Magalhães
Vista geral da povoação e planta do castelo feita
por Duarte d’Armas (1509) (Castelo-Branco, 1997).

David Magalhães
Estado de conservação: O castelo medieval de Almeida
encontra-se hoje completamente arrasado, após a explosão
que sofreu durante as invasões francesas, em 1810.
Descrição: O castelo tinha um traça tipicamente românica, com
acrescentos de características góticas, tendo sido
posteriormente rodeado por uma barbacã, marcada por quatro
cubelos semicirculares em cada esquina.
Conhecemos a planta e o perfil desta fortificação graças ao
desenho de Duarte d’Armas, feito em 1509. Nesses desenhos
vê-se que tinha uma planta quadrangular irregular, cercada de
fosso.
A primeira cintura de muralhas incorporava a torre de
menagem, também de planta quadrada, adossada pelo
exterior no ângulo noroeste, provida de balcões com mata-
cães e com acesso superior ao nível do adarve. No interior
existiam diversos edifícios de apoio à fortaleza, encostadas às
Fontes:
muralhas.
TEIXEIRA, André (2008) - Sondagens arqueológicas no castelo
Intervenções: Escavações arqueológicas desenvolvidas no de Almeida e envolvente: síntese de resultados (2007). CEAMA.
local entre 2009-2011, por André Teixeira, permitem obter uma Centro de Estudos de Arquitectura Militar de Almeida. Almeida. 2,
p. 44-55.
panorâmica mais completa do primitivo monumento militar.
TEIXEIRA, André; GIL, Luís Serrão (2013) - O castelo de Almeida:
Modelação 3D: A proposta de reconstituição teve em origem medieval, reformas manuelinas e reutilização moderna.
consideração principalmente o desenho do séc. XVI e Balanço de um projecto de investigação e valorização
arqueológica. In Arqueologia em Portugal: 150 anos. Lisboa:
incorporou até o fosso visível na planta da gravura antiga.
Associação dos Arqueólogos Portugueses, p. 1129-1138.
SIPA – Sistema de informação para o património arquitectónico
(Des. 41385).
CASTELO-BRANCO, Manuel da Silva (1997) - Duarte Darmas:
Livro das Fortalezas. 2.ª ed., Lisboa.
Inês Carolina Alberto
Alicerces da muralha do castelo (ABREU e HERNÁNDEZ,
2014: 109).

Esboço de proposta da planta da extinta fortificação


(ABREU e HERNÁNDEZ, 2014: 107).

Inês Carolina Alberto


Estado de conservação: O Castelo de Monforte do Côa
encontra-se hoje completamente arruinado, sobrando apenas
o embasamento da muralha e das torres. Foi construído no
século XIII e encontra-se na listagem de praças fortes obtidas
pelo Tratado de Alcanices (1297), altura em que perdeu
importância estratégica e foi abandonado.
Descrição: No topo de um relevo sobranceiro ao rio Côa
encontram-se o restos de uma fortificação de planta de
tendência ovalada, contornando a cumeada. A muralha tem
1,90 m de espessura e descreve algumas curvaturas de acordo
com as irregularidades do terreno, aproveitando os
abundantes penedos, notando-se ainda hoje as escadarias de
acesso ao adarve. Observam-se ainda os alicerces de duas
torres retangulares adossadas à muralha, sendo a maior a
torre de menagem A porta principal abria-se a sul e a chamada
porta da traição, a nordeste.
Fora de portas existem os restos da ermida da Sra de Monforte,
de planta retangular, com uma só nave, que pertencia à antiga
povoação local.
Fonte:
Intervenções: Nunca foi alvo de intervenções arqueológicas e é ABREU, Carlos d’; HERNÁNDEZ, Román (2014) - O Castelo de
pouco referido em artigos científicos. No entanto, em recente Monforte de Ribacôa. Primeiras impressões arqueográficas de uma
publicação, foi apresentado um esboço da sua provável planta, fortificação medieval leonesa. Sabucale. Sabugal. 6, p. 101-118.
que foi empregue nesta modelação.
Modelação 3D: A proposta de reconstituição teve em
consideração as indicações publicadas e propõe um recinto
que faz uso dos afloramentos existentes, dominada pela torre
de menagem a norte, e a outra junta à porta principal.
Luís Oliveira
Luís Oliveira
Estado de conservação: A antiga igreja paroquial de Moreira de
Rei é dos monumentos desta lista que se encontra mais bem
conservado, apenas faltando-lhe alguns elementos
decorativos na fachada. O campanário foi recentemente
restaurado.
Descrição: O imóvel é de estilo românico e está datado do séc.
XII-XIII, erguendo-se no sopé do castelo da povoação.
Tem planta longitudinal subdividida em dois retângulos
justapostos, com a cobertura diferenciada em telhado de duas
águas. A fachada principal, com a orientação tradicional, tem a
empena interrompida pelo corpo do campanário, dotado de
duas aberturas sineiras. O portal tem arco pleno com três
arquivoltas, tímpano liso e colunelos laterais. No lado
meridional os capitéis dos colunelos são decorados com
volutas estilizadas, enquanto a norte se mostram lisos. No
fuste de um colunelo do lado meridional observam-se as
medidas-padrão do côvado e do palmo.
Fontes:
No alçado sul abre-se um portal em arco quebrado com duas
Foto de http://portugalfotografiaaerea.blogspot.com
linhas de aduelas e tímpano liso, encimado por um
SIPA – Sistema de informação para o património arquitetónico (Des.
alinhamento de quatro mísulas. No corpo da nave rasgam-se
9052).
duas frestas em arco pleno e na capela-mor conta-se apenas
Ficha do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) do
uma janela.
site www.monumentos.pt
Intervenções: Não foram ainda realizadas escavações Portal do Arqueólogo: CNS 4343
arqueológicas no local.
Modelação 3D: A proposta de reconstituição teve em
consideração o atual monumento e os desenhos existentes.
José André Guimarães
Planta da fortificação (SIPA, Desenho 8946).

José André Guimarães


Estado de conservação: O Castelo de Numão, de fundação no
séc. X, ergue-se num elevado relevo rochoso, sendo composto
por uma cerca amuralhada de planta oval irregular, reforçada
originalmente por 15 torres, perdurando atualmente apenas 6,
algumas das quais adossadas pelo exterior. As estruturas
habitacionais e religiosas internas encontram-se arruinadas.
Descrição: O recinto tem quatro portas: a de S. Pedro, a leste,
de arco apontado, guarnecida de torre com cobertura em
abóbada de berço; a de Poente, de morfologia semelhante; a
Porta Falsa a sudeste, em arco quebrado; e a porta principal, a
Sul, abrindo apenas até às impostas do arranque do arco.
No interior do espaço amuralhado perduram vestígios de
habitações e as ruínas da igreja de Stª Maria de arquitetura
românico-gótico. A torre de menagem fica situada a nordeste,
com planta quadrada e paredes rasgadas por duas frestas
altas e encimada por cachorrada de decoração geométrica. Ao
centro encontra-se a cisterna de planta circular, com 7 m de
diâmetro e sem cobertura.
Fora de portas, existem ainda as ruínas da capela de S. Pedro,
onde se encontra o denominado Cemitério dos Mouros,
composto de uma dezena de sepulturas escavadas na rocha.
Fontes:
Intervenções: Já foram realizadas escavações arqueológicas Foto de http://portugalfotografiaaerea.blogspot.com
na capela e necrópole de S. Pedro, entre 1999-2001, por Paula SIPA – Sistema de informação para o património arquitectónico (Des.
Abranches e Isabel Justo. 8946).
Modelação 3D: A proposta de reconstituição teve em Wikipédia: “Castelo de Numão”
consideração esses indicadores e resumiu-se à muralha Portal do Arqueólogo: CNS 4033.
defensiva e à igreja de Stª Maria.

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