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ESTRUTURAS DE CONCRETO

PROTENDIDO
1 - INTRODUÇÃO

Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello


CONCEITOS
Antiga norma de protendido (NBR 7197:1978):
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

"...uma peça é de concreto protendido quando


submetida a um sistema de forças
especialmente e permanentemente aplicadas,
chamadas de forças de protensão, e tais que,
em condições de utilização quando agirem
simultaneamente com as demais ações de
utilização impeçam, ou limitem, a fissuração do
concreto".
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CONCEITOS

NBR 6118:2014: "...são aqueles nos quais parte


Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

das armaduras são previamente alongadas por


equipamentos especiais de protensão com a
finalidade de, em condições de serviço, impedir
ou limitar a fissuração e os deslocamentos da
estrutura e propiciar o melhor aproveitamento
de aços de alta resistência no ELU (estado
limite de último)".

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CONCEITOS
Concreto simples → são elementos sem quaisquer
armaduras ou com quantidade inferior à mínima.
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Concreto armado → são elementos cujo


comportamento estrutural depende da aderência
entre o concreto e a armadura, sem aplicação de
alongamentos iniciais nas armaduras antes da
materialização dessa aderência.
Armadura passiva (As) → são armaduras cujos aços
são apresentados na forma de barras ou fios e a
armadura não é pré-alongada.

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CONCEITOS
Concreto protendido → apresentam armaduras
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

previamente alongadas (protensão) com a


finalidade de reduzir as fissuras e os
deslocamentos (ELS - Estado Limite de Serviço) e
propiciar melhor aproveitamento de aços especiais
(ELU - Estado Limite Último).
Armadura ativa (Ap) → armadura constituída por
barras, fios isolados ou cordoalhas, destinada à
produção de forças de protensão, isto é, na qual
se aplica um pré-alongamento inicial.
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CONCEITOS
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Figura 5: Forças horizontais e verticais necessárias para o levantamento de uma fila de livros.
Fonte: HANAI, 2005.

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Figura 6: Comportamento de uma viga
de concreto sem armadura.
Fonte: (THOMAZ, ????a).
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Figura 7 (a): Comportamento de uma
viga de concreto armado.
Fonte: (THOMAZ, ????a).
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

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Figura 7 (b): Comportamento de uma
viga de concreto armado.
Fonte: (THOMAZ, ????a).
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

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Figura 7 (c): Comportamento de uma
viga de concreto armado.
Fonte: (THOMAZ, ????a).
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

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Figura 8 (a): Comportamento de uma
viga de concreto protendido.
Fonte: (THOMAZ, ????a).
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

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Figura 8 (b): Comportamento de uma
viga de concreto protendido.
Fonte: (THOMAZ, ????a).
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

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Figura 8 (c): Comportamento de uma
viga de concreto protendido.
Fonte: (THOMAZ, ????a).
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

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Figura 8 (d): Comportamento de uma
viga de concreto protendido.
Fonte: (THOMAZ, ????a).
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

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Figura 8 (e): Comportamento de uma
viga de concreto protendido.
Fonte: (THOMAZ, ????a).
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BREVE HISTÓRICO
Surgimento
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

1886-1888 → patentes requeridas por Jackson


(Califórnia, USA) e Dohering (Alemanha)
1906 → Koenem (Berlim, Alemanha) aplicou
protensão para reduzir a fissuração em piso de
argamassa.

Desafio → garantir tensões de


compressão permanentes no
concreto
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BREVE HISTÓRICO
Surgimento
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

A partir de 1928 → estudos e ensaios realizados


por Eugene Freyssinet
Entendimento sobre a necessidade de utilização de aços
que permitissem grandes deformações de estiramento tal
que, mesmo que perdessem parte do estiramento ao
longo do tempo, ainda assim transfeririam esforços de
compressão ao concreto.

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TIPO – QUANTO À ADERÊNCIA
Concreto com armadura ativa pré-tracionada
(protensão com aderência inicial) → concreto
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

protendido em que o pré-alongamento da


armadura ativa é feito utilizando-se apoios
independentes do elemento estrutural, antes do
lançamento do concreto, sendo a ligação da
armadura de protensão com os referidos apoios
desfeita após o endurecimento do concreto; a
ancoragem no concreto realiza-se somente por
aderência.

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TIPO – QUANTO À ADERÊNCIA
Armadura ativa pré-tracionada
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Figura 9: Pista de protensão.


Fonte: WCH Equipamentos para pré-
moldados
http://www.weiler.com.br/index.html.

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TIPO – QUANTO À ADERÊNCIA
Armadura ativa pré-tracionada
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Figura 10: Pista de protensão.


Fonte: WCH Equipamentos para pré-
moldados
http://www.weiler.com.br/index.html.

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TIPO – QUANTO À ADERÊNCIA
Concreto com armadura ativa pós-tracionada
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

(protensão com aderência posterior) → concreto


protendido em que o pré-alongamento da
armadura ativa é realizado após o
endurecimento do concreto, sendo utilizadas,
como apoios, partes do próprio elemento
estrutural, criando posteriormente aderência
com o concreto, de modo permanente, através
da injeção das bainhas.

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TIPO – QUANTO À ADERÊNCIA
Armadura ativa pós-tracionada (com aderência)
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Figura 11: Protensão


aderente.
Fonte: EVEHX.
http://impactosul.com/

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TIPO – QUANTO À ADERÊNCIA
Concreto com armadura ativa pós-tracionada
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

sem aderência (protensão sem aderência) →


concreto protendido em que o pré-alongamento
da armadura ativa é realizado após o
endurecimento do concreto, sendo utilizadas,
como apoios, partes do próprio elemento
estrutural, mas não sendo criada aderência com
o concreto, ficando a armadura ligada ao
concreto apenas em pontos localizados.

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TIPO – QUANTO À ADERÊNCIA
Armadura ativa pós-tracionada (sem aderência)
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Figura 12: Protensão não


aderente.
Fonte: EVEHX.
http://impactosul.com/

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Figura 13: (a) Detalhe da cordoalha engraxada e, (b) disposição dos fios em cordoalhas de 3
e 7 fios.
Fonte: Catálogo ArcelorMittal

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Posicionamento das
Cordoalhas
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Posicionar as formas e a
armadura passiva.
Furar a borda da forma
com uma serra copo para
a passagem da ancoragem
ativa (cordoalha).

Figura 14: Furação da forma


Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Posicionamento das
Cordoalhas
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Posicionar as cunhas no
interior das placas.

Figura 15: Cunhas e placas


Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Posicionamento das
Cordoalhas
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

A cordoalha passará por


entre as cunhas.
Quando o movimento de
protensão puxar o cabo, as
cunhas se afastarão e
permitirão a distensão do
cabo.
No entanto, quando o
movimento for inverso, as
cunhas travarão o movimento. Figura 16: Posicionamento da cunha
Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Posicionamento das
Cordoalhas
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Posicione a forma plástica


para nicho (será retirada
após a concretagem) no
ponto onde ficará a
ancoragem ativa.
A forma foi fixada com
arame.

Figura 17: Posicionamento da forma plástica


Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Posicionamento das
Cordoalhas
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Posicionar as ancoragens
na extremidade de cada
cabo em que será feita a
protensão (placas metálicas
por cujo orifício passará a
cordoalha).

Figura 18: Fixação da ancoragem ativa


Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Posicionamento das
Cordoalhas
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

A extremidade do cabo
com ancoragem passiva
(vem pronta).
Esta ponta ficará oculta
após a concretagem.
Trecho descoberto da
cordoalha não pode ser
maior que 2,5 cm.
Figura 19: Ancoragem passiva
Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Posicionamento das
Cordoalhas
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Desenrolar o cabo
seguindo do lado passivo
para o ativo.
Observar atentamente o
posicionamento dos cabos
em relação à laje,
sobretudo a altura.
Usar dispositivos para
apoiar as cordoalhas.
Figura 20: Posicionamento das cordoalhas
Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)
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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Posicionamento das
Cordoalhas
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Cortar a bainha da
extremidade ativa (apenas o
comprimento suficiente para
que o cabo seja introduzido
na ancoragem).
Colocar o protetor de cabo
na cordoalha (segmento
plástico na cor preta).
Passar a cordoalha pela
ancoragem.
Figura 21: Preparação da extremidade ativa
Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)
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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Posicionamento das
Cordoalhas
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

A cordoalha deve
ultrapassar o limite da
forma em 30 cm (permitir
a atuação do equipamento
de protensão).
Quando o cabo estiver na
posição correta, fixe-o para
que não se desloque
durante a concretagem.
Figura 22: Fixação da cordoalha na extremidade ativa
Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)
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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Posicionamento das
Cordoalhas
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Posicionar a cordoalha entre


as formas da laje nervurada
Fixar as cordoalhas com um
suporte do tipo caranguejo
(cadeirinha) em pontos
determinados.
A cordoalha deve ser
amarrada à armadura passiva
da laje (melhor fixação).
Figura 23: Posicionamento das cordoalhas entre formas
Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Posicionamento das
Cordoalhas
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Após o posicionamento dos


cabos colocar a armadura
passiva superior.
Inspecionar laje antes da
concretagem.
Cuidado! Os cabos podem
deslocar-se durante o
lançamento do concreto.
O lançamento deve ser
realizado de altura máxima Figura 24: Vista geral da laje armada
de 2 m. Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Concretagem
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

A concretagem pode iniciar


partir de qualquer ponto (a
menos que haje
recomendação contrária
em projeto).
Instruir a equipe sobre os
pontos onde devem ser
introduzidos os vibradores
para adensamento do
concreto.
Figura 25: Concretagem
Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Concretagem
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Cuidado! Durante e após a


concretagem, não pisar
sobre os suportes
(plásticos ou metálicos)
que mantêm os cabos e
barras de aço no lugar.

Figura 26: Cuidados na concretagem


Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Concretagem
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Cuidado! Ao usar a enxada


para espalhamento do
concreto é preciso tomar
cuidado para não deslocar
os elementos da laje.

Figura 27: Cuidados na concretagem,


espalhamento do concreto
Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Protensão
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Retirar as formas.
Remover a peça plástica
que fazia o fechamento da
extremidade do cabo.
Limpar a parte interna do
furo (pode haver pasta de
cimento em seu interior).
Usar uma pequena tábua
como gabarito para pintar
uma faixa com spray na
ponta das cordoalhas. Figura 28: Marcação das cordoalhas
Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Protensão
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Posicionar o macaco
hidráulico para protensão.
Elevar a pressão da bomba
hidráulica.
Não há necessidade de se
elevar a pressão em
intervalos, nem de ler o
ganho de alongamento a
cada intervalo. Pode-se
elevar a pressão da bomba
até a pressão final.
Figura 29: Posicionamento do macaco
Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Protensão
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

A bomba hidráulica para


acionamento do macaco
conta com duas posições:
tensionamento e cravação de
pistão e
retorno.

Figura 30: Bomba hidráulica


Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Protensão
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Um operário segura
o macaco, outro
aciona a bomba
hidráulica.
Na etapa de
protensão o aço é
submetido a uma
tensão de cerca de
80% de sua
resistência.
Figura 31: Aplicação da protensão
Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Protensão
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

O pistão dianteiro crava a


cunha dentro da ancoragem
após o tensionamento.
Concluída a protensão,
verifique se o alongamento
previsto foi atingido, já
descontado o recuo natural
das cunhas (entre 6 mm e 8
mm) após aliviar a tensão do
cilindro.

Figura 32: Aplicação da protensão


Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Protensão
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Depois aprovado o
procedimento, cortar a
cordoalha, executar o
cobrimento da armação.

Figura 33: Protensão finalizada


Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Cuidados e Segurança
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Importante! Verificar as indicações do projeto com relação a:


força de protensão e alongamento para cada cabo;
extremidades dos cabos a serem protendidas;
resistência mínima do concreto no momento da protensão; etapas
de protensão;
ordem de protensão dos cabos.
Se estas informações não estiverem claras, consultar o
projetista.

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Cuidados e Segurança
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Os operários devem usar


dispositivos de segurança que
evitem quedas.
Os equipamentos também
devem estar atrelados a
dispositivos de segurança.

Figura 34: Proteção para operários


Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Cuidados e Segurança
Ao receber o aço de protensão
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

na obra deve-se verificar:


a compatibilidade do material
entregue com as especificações
do projeto estrutural;
peso e homogeneidade do aço
fornecido;
condições aparentes do material
(se apresenta defeitos como
esfoliações, bolhas, fissuras,
corrosões).
Após a abertura dos rolos
as cordoalhas sem tensão devem
manter flechas inferiores a 15 cm Figura 35: Cordoalhas engraxadas
em 2 m de comprimento. Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Cuidados e Segurança
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Antes de iniciar o
procedimento
os equipamentos de protensão
devem ser verificados:
principalmente, a calibragem.
É importante que o macaco
hidráulico e o manômetro da
bomba não sejam separados,
pois eles são calibrados em
conjunto.

Figura 36: Conjunto macaco e bomba hidráulica


Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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PROTENSÃO COM CORDOALHAS ENGRAXADAS
Cuidados e Segurança
Os cabos devem ser estocados
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

com identificação amarrada


contendo o número do cabo, o
seu comprimento e a partida e
lote a que pertencem.
O aço deve ser estocado sobre
piso ou prancha de madeira
com distância mínima entre o
aço e o solo seco de 30 cm.
As cordoalhas engraxadas e
plastificadas não devem ser
armazenadas sob o sol por
períodos prolongados, nem
serem expostas a intempéries. Figura 37: Cordoalhas engraxadas com
as ancoragens passivas
Fonte: Revista Equipe de Obra (Martins, 2013)

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TIPO – INTENSIDADE DA PROTENSÃO
Protensão completa
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Elementos com aderência inicial → ambientes com


agressividade forte e muito forte
Protensão limitada
Ambientes com agressividade forte e muito forte
Elementos com aderência inicial → ambientes com
agressividade moderada
Protensão parcial
Elementos com aderência posterior → ambientes com
agressividade fraca e moderada
Elementos com aderência inicial → ambientes com
agressividade fraca

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OBSERVAÇÕES DE NORMA
NBR 7197
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Estruturas de pontes ferroviárias ou vigas de pontes


rolantes → somente protensão com aderência
Protensão sem aderência → somente em casos
especiais e sempre com protensão completa
NBR 6118
Não há referência à condições especiais para a
protensão sem aderência

52 Fonte: Carvalho, 2017


VANTAGENS
Durabilidade
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Maior proteção das armaduras devida à redução ou


ausência de fissuração.
A redução da fissuração inibe a corrosão das
armaduras.
A corrosão das armaduras é um dos grandes
fatores responsáveis pela diminuição da vida útil
das estruturas de concreto.

53
VANTAGENS
Deformabilidade
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

A protensão equilibra grande parte do carregamento


da estrutura, havendo assim redução dos
deslocamentos finais (flechas).
Garantia de acabamentos de melhor qualidade.

54
VANTAGENS
Leveza e esbeltez da estrutura
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Utilização de seções transversais mais esbeltas,


vãos maiores e estruturas mais leves.
São proporcionadas pelo equilíbrio de cargas
existente no concreto protendido juntamente com a
qualidade superior dos materiais empregados neste
sistema.

55
VANTAGENS
Redução do cisalhamento
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

A protensão reduz a força cortante e também a


tensão principal de tração. Assim, propicia menor
quantidade de estribos.

56
VANTAGENS
Maior resistência à fadiga
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

A fadiga do aço diante de ações repetitivas que


provocam variações de tensões no aço é mais
grave nos elementos estruturais armados que nos
protendidos.

57
DESVANTAGENS
Corrosão
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Nas peças protendidas sem a proteção das bainhas


para as armaduras de protensão (armaduras pré-
aderentes), o efeito da corrosão pode comprometer
a segurança da estrutura.
Há exigência de cuidados especiais com a
fissuração e cobrimentos tanto na fase de projeto
quanto na fase de execução.

58
DESVANTAGENS
Protensão é força ativa
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Erros de projeto ou construção podem ocasionar


ruína das estruturas quando a protensão estiver
sendo aplicada. A NBR 6118:2014 recomenda no
seu item 17.2.4.3 a verificação do ELU no ato da
protensão.

59
DESVANTAGENS
Maior exigência no projeto
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

No projeto de estruturas protendidas há


necessidade de verificações e detalhamentos mais
abrangentes, além disso, devem constar nestes os
procedimentos executivos para a construção e uso
da estrutura.

60
DESVANTAGENS
Maior exigência na construção
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Exigência de utilização de materiais de qualidade


superior:
equipamentos (macacos, aparelhos de controle de
pressão, bombas injetoras);
mão de obra treinada para controlar e liberar protenção;
controle tecnológico do concreto para a aplicação da
protensão.

61
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. vol. 1, 4ª ed.
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Rio Grande: Dunas, 2014.


ARCELOR MITTAL. Fios e Cordoalhas para Concreto Protendido
(Catálogo). Disponível em:
http://longos.arcelormittal.com.br/pdf/produtos/construcao-
civil/fios-cordoalhas/catalogo-fios-cordoalhas.pdf. Acessado em: 12
jul. 2017
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR
6118:2014: Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de
Janeiro, 2014. 256p.

62
BIBLIOGRAFIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

7681:2013: Calda de cimento para injeção - Parte 1: Requisitos. Rio


de Janeiro, 2013. 5p.
BASTOS, Paulo Sérgio Dos Santos. Concreto Protendido (Notas de
Aula). Baurú: UNESP. 2015.
CARVALHO, Roberto Chust. Estruturas em Concreto Protendido: Pós-
tração, pré-tração e cálculo e detalhamento. São Paulo: Pini. 2017.
CHOLFE, Luiz; BONILHA, Luciana. Concreto Protendido: Teoria e
Prática. São Paulo: Pini. 2013.
HANAI, João Bento. Fundamentos do Concreto Protendido [E-Book].
São Carlos: 2005.

63
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, J. Protensão de laje. Revista Equipe de Obra, ed. 57,
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Março/2013. Disponível em:


http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/57/protensao-
de-laje-recurso-para-aumentar-a-resistencia-de-278117-1.aspx
Acessado em: 12 jul. 2017
NAKAMURA, J. Tensão aplicada. Revista Téchne, ed. 185,
Junho/2012. Disponível em: http://techne.pini.com.br/engenharia-
civil/185/artigo286936-1.aspx Acessado em: 12 jul. 2017
RUDLOFF. Concreto Protendido (Catálogo). Disponível em:
http://www.rudloff.com.br/downloads/catalogo_concreto_protendido
_rev-06.pdf. Acessado em: 12 jul. 2017

64
BIBLIOGRAFIA
SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; RIPPER, Thomaz. Patologia,
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello

Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto. São Paulo : Pini.


1998.
THOMAZ, Eduardo C. S. Concreto Protendido (Notas de Aula).
Instituto Militar de Engenharia - IME. ????a.
THOMAZ, Eduardo C. S. Ponte Galeão (Notas de Aula). Instituto
Militar de Engenharia - IME. ????b.
VERÍSSIMO, Gustavo de Souza; CÉSAR JR, Kléos M. Lenz. Concreto
Protendido: Fundamentos básicos (Notas de Aula). Viçosa: UFV,
1998.

65

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