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FACULDADE ANHANGUERA - SÃO JOSÉ/SC

Curso de Psicologia 2020.1

Professor: Prof. Dr. Jeferson Pires


Acadêmico: João Maria de Augustinho Ferreira

Psicopatologia

São José / SC

Abril 2020
Lista de Exercícios para Revisão

Disciplina: Psicopatologia I

Professor: Dr. Jeferson Pires

Instruções​:

Na sequência, encontra-se uma lista com 40 perguntas, envolvendo os


fenômenos: ​Consciência, Atenção, Orientação, Sensopercepção, Memória, Afetividade,
Vontade, Psicomotricidade, Pensamento, e Juízo de realidade​. Para respondê-la,
consulte os PDFS das aulas, os quais foram publicados no AVA, e enviados no grupo de
whats app​ da turma.

A entrega da atividade será, preferencialmente, no ​e-mail do professor


(jefersongp@gmail.com), na data da próxima aula (16.04.2020), no máximo até às 19
horas. Após esse horário, não serão aceitos trabalhos. Os alunos que tiverem algum
problema com INTERNET ou COMPUTADOR, podem realizar o trabalho por escrito e
enviar no ​whats app do professor, como fotografia. Só não aceito desculpas. Comigo,
elas tendem a não funcionar. Devo lembrá-los de sua responsabilidade com sua
formação, portanto, organize-se para dar conta das tarefas, sempre dentro de suas
condições.

1. Defina consciência.

R: Refere-se à dimensão subjetiva da atividade psíquica do sujeito que se


volta para a realidade. Relação entre o sujeito e suas experiências
(pensamentos, emoções,...). Meio de entrar em contato com a realidade.

2. Para ser considerado lúcido, quais capacidades o sujeito deve apresentar?

R: O estado de lucidez da consciência depende do funcionamento adequado


das seguintes capacidades: Atenção e da concentração; Fixar novos fatos;
Rememorar o vivido e o aprendido; Aprender; Dar-se contas das coisas;
Refletir sobre questões objetivas e subjetivas; Orientação no tempo e
espaço

3. Mencione dois exemplos de alterações consideradas “normais” da


consciência

R: Sono: Diminuição de atividades do sistema nervoso simpático: batimento


cardíaco; atividade respiratória; pressão arterial; movimento intestinal.

Sonho: Vivência predominantemente visual; em Freud, associado com a


realização de desejos recalcados.

4. Qual a diferença entre hipovigilância e hipervigilância?

R:São alterações quantitativas: rebaixamento (hipovigilância) ou aumento


(hipervigilância) do nível do estado de lucidez e de clareza, gerando
confusão.

5. É sabido que as alterações quantitativas da consciência podem se dar em


três níveis. Mencione e defina os três fenômenos que apresentam essas
alterações.

R: Obnubilação: Nível 1: Também chamado de turvação da consciência;


rebaixamento da consciência em nível leve; diminuição da clareza de
aspectos sensoriais; não sabe se tá frio ou calor; lentidão na compreensão
de instruções e na capacidade de raciocínio; sonolência; perturbação da
evocação e experiências prévias, de informações passadas, de tarefas
solicitadas; Indiferença e apatia relacionadas à vontade. Pode ocorrer por
hipoglicemia, por exemplo, em diabéticos.
Sopor: Nível 2: Incapacidade de reação espontânea; sonolência evidente;
incapacidade psicomotora mais severa do que na obnubilação; pode ser
despertado com estímulos muito intensos e por pouco tempo;
incapacidade de reagir de forma espontânea.

Coma: Nível 3: Estado de rebaixamento total da consciência;


incapacidade para atividades voluntárias; mesmo diante de intensa
movimentação, o sujeito não desperta.

6. Conceitue “Estado crepuscular” e “Dissociação da consciência”

R: Estado crepuscular: estreitamento (ou afunilamento) da consciência, com


preservação motora; funcionamento automático; a pessoa consegue
dirigir, mas não está “consciente”; pode haver presença de
confabulações: imaginação e ficções que a pessoa cria e acredita;;
embriaguez, uso de substâncias, epilepsia, histeria, esquizofrenia, ou
cansaço.

Dissociação da consciência: alguns elementos da consciência se perdem;


implica distanciamento da realidade: desligamento da realidade; pode ser
um desligamento frente a um acontecimento qualquer; por exemplo, está
assistindo um filme e você não escuta o que te dizem; apesar de
consciente, alguma capacidade da consciência foi perdida naquele
instante. Pode ser um desligamento frente a um acontecimento aflitivo:
A pessoa pode não entender que aquilo que ela está passando é real;
personalidade”; pode ser vista como um mecanismo de defesa frente a
lembranças traumáticas; ao lembrar do trauma, você pode não apresentar
nenhuma emoção.

7. Diferencie “Transe”, “Estado hipnótico” e EQM.

R: Transe: Um tipo de sono acordado, pode afetar o corpo e/ou as ideias;


presença da atividade motora, porém automática e estereotipada;
presença de crenças estereotipadas (alucinação) (fusão do eu com o
universo); incapacidade de realizar movimentos voluntários; por vezes
ocorre em contexto religioso e/ou espiritual.

Estado hipnótico: Estado de transe induzido (para fim terapêutico ou


não); implica alta sugestionabilidade; atenção altamente concentrada (no
hipnotizador); pode ocorrer alterações corporais e fisiológicas (paralisia,
rigidez muscular, ...) por indução; podem ser lembrados fatos esquecidos.

EQM: Experiência de quase morte; ocorre em situações de grave ameaça


a vida; descreve-se uma sensação de paz e tranquilidade. Experiência de
deslocamento em um túnel com uma luz no final.

8. Mencione e diferencie as três modalidades da atenção.

R: Capacidade concentrar a atenção: Consegue-se manter com o foco da


atenção em um determinado objeto da consciência; envolve não se deixar
levar por estímulos distratores. Capacidade de dividir a atenção:
Consegue-se manter o foco da atenção em 2 ou mais objetos da
consciência, de forma simultânea; envolve a capacidade de expansão do
campo atencional. Capacidade de alternar a atenção: Alterna o foco da
atenção ora para um objeto da consciência, ora para outro; envolve a
capacidade de vigilância e de resgate dos objetos.

9. Diferencie “Hipoprosexia” e “Aprosexia”.

R: Hipoprosexia: Capacidade global da atenção diminuída; baixo controle


para focar, alternar ou dividir o objeto da atenção.

Aprosexia: Incapacidade para controle do objeto da atenção; a atenção


funciona, mas de forma involuntária; indivíduo altamente distraído.

10. Qual a diferença entre orientação “autopsíquica” e “alopsíquica”?

R: A desorientação autopsíquica ocorre em amnésias traumáticas, estados


acentuados de obnubilação, ou em quadros demenciais evoluídos.
Na Falsa orientação autopsíquica atribui-se a si a identidade de alguma
figura fantasiosa.

11. Diferencie as seguintes desorientações: “amnéstica”, “apática” e


histérica”.

R: Desorientação amnéstica: Incapacidade de fixar os acontecimentos. A


memória encontra-se com dificuldade. Próxima da desorientação
demencial (perda de palavras, memória).

Desorientação apática: Alteração marcante no humor e na volição,


incorrendo em desinteresse profundo e apatia. Pode-se preservar a
clareza sensorial.

. Desorientação histérica: alteração da identidade pessoal. Apresentar


diferente personalidade.

12. Defina sensopercepção.

R: A sensopercepção é a capacidade de captação e codificação de estímulos


sensoriais. As distorções na sensopercepção podem ser ilusões ou
alucinações. As ilusões são alterações no estímulo recebido e podem ser
causadas por diversos fatores como falta de atenção, limitações naturais
dos órgãos sensoriais, alterações no sistema de refração, sono, etc. As
alucinações são a criação de estímulos inexistentes, e é a que mais
interessa numa entrevista clínica. Elas podem ser visuais, auditivas,
gustativas, motoras, etc. É importante aqui avaliar se o paciente se dá
conta de que sofre tais alucinações.

13. A sensopercepção é composta por dois elementos. Defina esses


elementos.

R: Imagem: Elemento básico do real; Ausência de corporeidade: a imagem é


bidimensional. Nitidez: contornos precisos; Estabilidade: imagem não
muda de forma súbita; Extrojeção: imagem provém do exterior.
Percepção: Imagem representativa do real.A percepção não é,
necessariamente, fiel à imagem; Pouca nitidez: contornos não
precisos; Instabilidade: pode mudar de forma súbita; Introjeção:
percebida do interior.

14. Diferencie “Agnosia”, “Hiperestasia”, “Hipoestasia” e “Anestesia”.

R: Agnosia: Distúrbio de reconhecimento de estímulos visuais, auditivos e


táteis. Tem-se alguma percepção, mas não uma imagem. Sensações
ocorrem normalmente, porém, não são associadas às representações.
Comprometimento específico de uma via perceptiva. Ex. na agnosia
visual, percebe-se a cor e forma do objeto, mas não é possível
identificá-lo.

Hiperestasia: Aumento global da intensidade perceptiva. As percepções


encontram-se anormalmente aumentadas em sua intensidade ou duração.
Os sons são ouvidos de forma amplificada; As imagens visuais são mais
vivas e as cores mais intensas. Ocorre em intoxicações por alucinógenos
(sativa, LSD,...), crises epiléticas, dentre outros. Ex. ruído de pequena
intensidade torna-se extremamente incômodo nas crises depressivas e
ressaca alcoólica.

Hipoestasia: Diminuição da intensidade perceptiva. O mundo é


percebido como mais escuro; cores pálidas e sem brilho; Os alimentos
não tem mais sabor; Os odores perdem a intensidade. É observado em
pacientes com depressão grave, esquizofrenia ou delirium.

Anestesia: Abolição da sensibilidade. Encontrada nas mesmas situações


que a hipoestasia e em quadros conversivos (perda da visão ou surdez
histéricas), intoxicação alcoólica ou coma. Diminuição da sensibilidade,
encontrada em quadros de depressão grave, esquizofrenia ou delirium.
15. Diferencie “ilusão” de “alucinação”.

R: Diferente das ilusões, a alucinação não origina de alterações de


percepções reais. Alucinação trata-se da percepção clara e definida de um
objeto (voz, ruído, imagem), sem a presença de um objeto real. Ou seja,
cria-se algo que não existe de fato. Interpreta-se como estando no campo
perceptual um objeto que, de fato, não está.

16. Diferencie “Alucinação auditiva complexa”, “sonorização do


pensamento”, e “publicação do pensamento”.

R: Alucinação auditiva complexa: há verbalização. O indivíduo ouve vozes


que o insultam ou o ameaçam. Na esquizofrenia, essa alucinação impõe
uma convicção, deixando a pessoa assustada, a procurar a fonte daquela
“voz invisível”.

Alucinação: Sonorização do pensamento: É experimentada uma vivência


sensorial de ouvir o pensamento no momento em que ele está sendo
pensado, ou de forma repetida, logo após ter sido pensado (eco do
pensamento). A voz é do mesmo tom da pessoa.

Publicação do pensamento: Há a sensação de que as pessoas em volta


ouvem o que é pensado por ele mesmo, no momento em que está
pensando.

17. A memória que conhecemos (também chamada de Psicológica), é


composta por três fases. Mencione essas fases.

R: Percepção, gerenciamento e o início da fixação da informação.


Conservação diz respeito à retenção e guarda do conteúdo. Evocação ato
de lembrar, recordar ou de recuperar o conteúdo.
18. Para que a memorização de um conteúdo aconteça, a fase de registro
depende de quais fatores?

R: Nível de consciência e do estado geral do organismo. Deve-se estar


desperto, não muito cansado, nutrido... Atenção global e capacidade de
manutenção da atenção. Senso percepção preservada (Conseguir sentir e
perceber). Demonstrar algum interesse emocional relacionado ao
conteúdo. Possuir certos conhecimentos anteriores. Organização
temporal das repetições (relacionado com a fase de retenção).

19. E quais são os processos envolvidos na fase de retenção do conteúdo?


Mencione e defina-os.

R: Repetição, quanto mais se repete um conteúdo mas facilmente ele é


retido, e se conserva. Associação com outros elementos, cadeia de
elementos mnemônicos. Ex: gravar os meses do ano que contém 31 dias,
usando os ossos do punho.

20. A capacidade de evocar um conteúdo retido (lembrar) divide-se em três


tipos. Mencione e defina esses três tipos de memória.

R: Memória imediata ou de curtíssimo prazo. Capacidade de reter o


material, imediatamente, 1-3 min, após percebido. Possui capacidade
limitada e depende da concentração, fadiga e treino.

Memória recente ou de curto prazo. Capacidade de reter informações por


curto período (3 min- 6 horas). Também possui capacidade limitada.

Memória remota ou de longo prazo. Capacidade para evocar informações


e acontecimentos passados, após muito tempo do evento. Possui
capacidade bem mais ampla do que os demais tipos.
21. Qual a diferença entre “memória episódica” e “memória semântica”? dê
um exemplo para diferenciar.

R: Memória episódica: Aprender, conservar e utilizar conceitos gerais de


conhecimentos factuais do indivíduo. Caracterizam-se pelo registro e
retenção de informações em função do significado que possuem. É um
componente da memória de longo prazo, é compartilhada socialmente,
reaprendida de forma constante, e não temporalmente específica.
Também associada com as faces mediais dos lobos cerebrais e o
hipocampo.

Memória semântica: Lembrar-se de um almoço com os amigos, na Lagoa


da Conceição, em Janeiro (no verão).

Semântica Episódica: Saber o significado de: almoço, amigos, Lagoa da


conceição, Janeiro, verão.

22. Diferencie hipomnésia (amnésia) de hipermnésia.

R: Hipermnésias: As representações aparecem rapidamente.Maior aceleração


geral do ritmo psíquico que uma alteração propriamente dita.

Amnésias ou Hipomnésias: Perda da memória, seja a capacidade de


fixar, de manter ou de evocar conteúdos.

23. Diferencie ilusões mnêmicas de alucinações mnêmicas.

R: Ilusões mnêmicas: Acréscimo de elementos falsos a um núcleo verdadeiro


de memória. Ocorre na esquizofrenia, na paranoia, na histeria, TP (BDL,
HIS, EZT). Alucinações mnêmicas: Criações imaginativas com a
aparência de lembranças ou reminiscências que não correspondem com
qualquer lembrança verdadeira. Ocorre na esquizofrenia e alguns casos
de psicoses.
24. Diferencie “confabulações” de “pseudologia fantástica”

R: Confabulações (ou fabulações): Elementos da imaginação ou lembranças


isoladas completam as lacunas de certas memórias. O sujeito não é capaz
de reconhecer como falsas as imagens da fantasia. Tratam-se de
invenções e produtos da imaginação do indivíduo, sem a intenção de
mentir ou enganar. Por (poder) ser produzida pelo indivíduo, a
confabulação difere da ilusão e da alucinação.

Pseudologia fantástica: Semelhante à confabulação é a mentira


patológica. Trata-se de histórias ou construções fantasiosas, extensas e
geralmente mescladas com elementos da realidade. São vividas com
tanta intensidade que, ao fim, o sujeito passa a crer nelas.

25. Diferencie “humor”, “emoção” e “sentimento”.

R: Humor: Refere-se à reação afetiva aguda do indivíduo; É momentânea e


desencadeada por algum estímulo significativo; Trata-se de um estado
afetivo intenso, de curta duração, originado a partir da reação do
indivíduo à determinadas excitações internas ou externas; Conscientes ou
inconscientes; Entendida em termos de positiva e negativa.

Emoção: Trata-se de estados e configurações afetivas mais estáveis do


que as emoções. Menor intensidade e menor variação. Associado a
conteúdos intelectuais, valores e representações. São vivenciados, em
geral, em dois polos, agradável/ desagradável, ou prazeroso e
desprezível. Não está associado com reações somáticas.

26. Mencione e defina as três formas de reação afetiva.

R: A vida ocorre na relação entre o EU, o mundo e as pessoas. Isso traz


implicações para a forma como os afetos irão afetar as relações.

Sintonização afetiva: Capacidade de ser afetado pelos estímulos


externos. Ex: ficar triste com a morte de alguém.
Irradiação afetiva: Capacidade de transmitir ou contaminar os demais
com seu estado afetivo.

Rigidez afetiva: Indivíduo não deseja sintonização afetiva ou não


consegue irradiar aos demais.

27. Diferencie “distimia”, “disforia” e “depressão”.

R: Distimia: Alteração básica do humor, inibindo ou exaltando

Disforia: Distimia acompanhada de tonalidade afetiva desagradável,mal


humor, irritação, amargura, desgosto ou agressividade.

Depressão: Trata-se de uma tristeza patológica.

28. Diferencie “ansiedade”, “angústia” e “medo”.

R: Ansiedade: Apreensão negativa e desagradável relacionada ao futuro;


manifestações somáticas (taquicardia, tensão, suor, tremor);
manifestações psíquicas (inquietação interna, apreensão,..

Angústia: Sensação de aperto no peito e na garganta • Tem conotação


corporal (compressão, sufocamento). Medo: Dirigido a um objeto
específico, diferente da ansiedade e da angústia.

29. Mencione e defina as fases do Processo volitivo.

R: Fase da intenção ou do propósito Esboça-se as tendências básicas do


indivíduo, suas inclinações e interesses. Nesse momento, impulsos,
desejos e temores inconscientes exercem influência decisiva sobre o ato
volitivo, muitas vezes imperceptíveis para o próprio indivíduo.

Fase de deliberação Ponderação consciente, levando-se em conta os


motivos implicados no ato volitivo. Faz-se uma análise do que seria
positivo ou negativo, favorável ou desfavorável, benéfico ou maléfico em
sua decisão. Considera-se os vários aspectos e as implicações de
determinada decisão.

Etapas do processo volitivo: Fase de decisão propriamente dita É o


momento culminante do processo volitivo, instante que demarca o
começo da ação, no qual os motivos vencidos dão lugar aos vencedores.

Fase de execução (MOTRICIDADE) Os atos psicomotores simples e


complexos decorrentes da decisão são postos em funcionamento, a fim
de realizar e consumar aquilo que foi decidido e aprovado pelo indivíduo.

30. Diferencie “atos impulsivos” de “atos compulsivos”

R: Ato impulsivo: Oposto à ação voluntária, é uma espécie de curto circuito


do ato voluntário. O ato impulsivo abole as fases de intenção, deliberação
e decisão, em função tanto da intensidade dos desejos ou temores
inconscientes como da fragilidade das instâncias psíquicas implicadas na
reflexão, na análise, na ponderação e na contenção dos impulsos e dos
desejos. Os impulsos patológicos são tipos de atos impulsivos, nos quais
predominam as ações psicomotoras automáticas, sem reflexão ou decisão
prévias, instantâneas, explosivas e incontroláveis. Egossintônico:
indivíduo não percebe como inadequado.

Atos impulsivos e compulsivos: Atos compulsivos (ou compulsão)


Difere do ato impulsivo, por ser reconhecido pelo indivíduo como
indesejável e inadequado, e pela tentativa de refreá-lo ou adiá-lo.

É uma ação motora complexa que pode envolver desde atos compulsivos
relativamente simples, como coçar-se, picar-se, arranharse, até rituais
compulsivos complexos, como tomar banho de forma repetida e muito
ritualizada, lavar as mãos e secar-se de modo estereotipado, por inúmeras
vezes seguidas, etc. Egodistônico: indivíduo percebe como inadequado.
31. Diferencie “Automotilação”, “Frangofilia” e “Piromania”.

R: Automutilação: É a compulsão seguido de comportamento de autolesão


voluntária. Produz-se escoriações na pele e nas mucosas, furam os braços
com pregos e pedaços de vidro, arrancam os cabelos, etc. As
automutilações leves e moderadas são observadas em indivíduos com
transtorno da personalidade borderline e em TOC. Impulsos e
compulsões patológicas.

Frangofilia Impulso patológico de destruir os objetos que circundam o


indivíduo, associado a estados de excitação impulsiva intensa e
agressiva. Ocorre nas psicoses (esquizofrenia e mania), em intoxicação
por psicotrópicos e em indivíduos com transtornos da personalidade
(explosiva, borderline, sociopática, etc.). Piromania É o impulso de atear
fogo a objetos, prédios, lugares, etc. Ocorre em indivíduos com
transtornos da personalidade.

32. Diferencie “Dipsomania” de “bulimia”.

R: Dipsomania Impulso ou compulsão periódica para ingestão de grandes


quantidades de álcool. O indivíduo bebe até ficar inconsciente; a crise é
superada, voltando o paciente à situação anterior, havendo geralmente
amnésia retrógrada para o ocorrido.

Bulimia é o impulso irresistível de ingerir rapidamente grande


quantidade de alimentos (muitas vezes doces, chocolate, etc.), em geral
como “ataque à geladeira”. Após a ingestão rápida, o paciente bulímico
sente-se culpado, com medo de engordar, e induz vômitos ou toma
laxativos.

33. Diferencie a agitação psicomotora da lentificação psicomotora.

R: Agitação psicomotora: Aceleração e exaltação de toda a atividade motora


do indivíduo, em geral secundária a taquipsiquismo acentuado
(aceleração do pensamento). Comumente se associa à hostilidade e à
heteroagressividade. Aparece em quadros maníacos, episódios
esquizofrênicos agudos, intoxicação por substâncias, síndromes de
abstinência, quadros paranóides e demenciais.

Alterações da Psicomotricidade: Lentificação psicomotora: lentificação


de toda a atividade psíquica (bradipsiquismo). A movimentação
voluntária torna-se lenta, difícil, “pesada”, podendo haver período de
latência entre uma solicitação ambiental e a resposta motora do paciente.

34. Diferencie “Estereotipias motoras”, “tiques” e “maneirismos”

R: Estereotipias motoras: repetições automáticas e uniformes de determinado


ato motor complexo, indicando marcante perda do controle voluntário
sobre a esfera motora. Repete o mesmo gesto com as mãos dezenas ou
centenas de vezes em um mesmo dia. Maneirismos: Forma peculiar para
realizar certos comportamentos (segurar garfo, copo).

35. Diferencie “apraxia ideativa” de “apraxia ideomotora”

R: Apraxia ideativa: incapacidade de usar objetos comuns de forma


adequada, ou a incapacidade de realizar movimentos seqüenciais apesar
de conservar a capacidade de executar os movimentos individuais (que
fazem parte daquela seqüência de movimentos).

Apraxia ideomotora: incapacidade de completar um ato de forma


voluntária em resposta a uma ordem verbal. O mesmo ato, entretanto,
pode ser realizado pelo paciente de modo espontâneo.

36. Quais são os três elementos constituintes dos pensamentos?

R:Conceito Juízo Raciocínio

37. Diferencie “Juízo” de “Raciocínio”

R: Juízos: frases, afirmações: relação entre conceitos. Raciocínio: relação


entre Juízos.
38. Dentre as alterações dos conceitos, existe a “Desintegração” e a
“Condensação”. Diferencie essas alterações.

R: Desintegração de conceitos: Ocorre quando os conceitos sofrem um


processo de perda de seu significado original. Os conceitos se desfazem,
e uma mesma palavra passa a ter significados cada vez mais diversos. A
ideia de determinado objeto e a palavra que normalmente a designa
passam a não mais coincidir.

Condensação de conceitos: Ocorre quando dois ou mais conceitos são


fundidos, o paciente involuntariamente condensa duas ou mais ideias em
um único conceito, que se expressa por uma nova palavra.

39. Defina “pensamento mágico”, e o diferencie do “pensamento


dereístico”.

R: Tipo de pensamento que fere os princípios da lógica, e os indicativos da


realidade. O pensamento mágico segue os desígnios dos desejos,
fantasias e temores, adequando a realidade ao pensamento, e não o
contrário. Trata-se de uma tentativa de racionalizar o desconhecido,
estabelecendo uma ligação de causalidade entre eventos independentes.
Promovendo sensação de controle e segurança. Pensamento dereístico:
Semelhante ao pensamento mágico, trata-se de um tipo de pensamento
que se opõe ao pensamento realista, o qual se submete à lógica e à
realidade. Porém, o pensamento só obedece à lógica e à realidade naquilo
que interessa ao desejo do indivíduo, distorcendo a realidade para que
esta se adapte aos seus anseios.

40. Diferencie “pensamento vago”, “pensamento prolixo” e “pensamento


desagregado”.

R: Pensamento vago: As relações conceituais, a formação dos juízos e a


concatenação em raciocínios são caracterizadas pela imprecisão. O
paciente expõe um pensamento ambíguo e obscuro. Não há
empobrecimento do pensamento, mas falta de clareza e precisão no
raciocínio. O pensamento vago pode ser um sinal inicial da esquizofrenia
ou ocorrer em quadros demenciais iniciais, transtornos da personalidade
(p. ex., esquizotípica) e neuroses graves.

Pensamento prolixo: Paciente não consegue chegar a qualquer conclusão


sobre o tema de que está tratando, senão após muito tempo e esforço. O
paciente dá longas voltas ao redor do tema, e mescla, de forma
imprecisa, o essencial com o supérfluo. Há dificuldade em construção
direta, clara e acabada, e incapacidade de síntese. Transtornos da
personalidade, no início de processo esquizofrênico e em neuróticos
graves (quadros obsessivo-compulsivos, que, devido ao excesso de
detalhes, não conseguem desenvolver suas ideias).

Pensamento desagregado: Pensamento incoerente: os conceitos e os


juízos não se articulam de forma lógica. O pensamento se manifesta
como uma mistura aleatória de palavras, que nada comunica ao
interlocutor. A linguagem correspondente é o que se denomina “salada
de palavras”. Ocorre nas formas graves e avançadas de esquizofrenia.

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