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O documento descreve uma atividade prática de extração de DNA de morangos realizada em uma aula de biologia. O objetivo é mostrar aos alunos a estrutura e função do DNA, bem como os processos envolvidos na extração do DNA vegetal utilizando produtos químicos e materiais específicos. A atividade foi realizada com 25 alunos do 1o ano do ensino médio durante uma aula de 50 minutos no turno da manhã.
O documento descreve uma atividade prática de extração de DNA de morangos realizada em uma aula de biologia. O objetivo é mostrar aos alunos a estrutura e função do DNA, bem como os processos envolvidos na extração do DNA vegetal utilizando produtos químicos e materiais específicos. A atividade foi realizada com 25 alunos do 1o ano do ensino médio durante uma aula de 50 minutos no turno da manhã.
O documento descreve uma atividade prática de extração de DNA de morangos realizada em uma aula de biologia. O objetivo é mostrar aos alunos a estrutura e função do DNA, bem como os processos envolvidos na extração do DNA vegetal utilizando produtos químicos e materiais específicos. A atividade foi realizada com 25 alunos do 1o ano do ensino médio durante uma aula de 50 minutos no turno da manhã.
Disciplina: Biologia Titulo da aula: Extração de DNA Série: 1º Ano C Nº de alunos: 25 Tempo: 50 min; Turno: Manhã Será utilizado produtos químicos para o isolamento do DNA do morango para com isso percebermos a existência dessa estrutura e a função e importância de cada elemento químico bem como a relação dele conosco no dia a dia.
O objetivo geral dessa atividade é mostrar a importância da
química e da biologia como uma forma de pensar e falar sobre o mundo, que pode ajudar o cidadão a participar da sociedade industrializada e globalizada, na qual a ciência e a tecnologia desempenham um papel cada vez mais importante, sobretudo no que se referem as importantes conquistas da ciência para a nossa vida.
O objetivo específico dessa experiência é entender os
conceitos de genética básica e demonstrar como podemos identificar e extrair o DNA do morango como um bom modelo para esse tipo de estudo e atividade prática.
Materiais (por grupo):
Mascara para proteger a respiração Óculo de Proteção 1 par de luvas 1 Jaleco 1 Almofariz com Pistilo 1 morango (fresco ou congelado) 10 ml de solução de extração de DNA (veja como fazer abaixo) Aparato filtrante: 1 filtro de papel com funil ou 1 filtro de pano ou gaze Álcool etílico gelado (pode ser álcool 90º g.l.) 1 tubo de ensaio limpo 1 bastão de vidro ou 1 palito de madeira (tipo pau-de- laranjeira, para manicure, encontrado em drogarias)
Preparo das soluções e outras notas sobre os
materiais O saquinho tipo “zip loc” deve ser bem espesso. Quanto mais espesso mais resistente e geralmente os saquinhos utilizados para embalar comidas no freezer são apropriados. Os morangos podem ser frescos ou congelados. Se for usar morangos congelados, deixar descongelar completamente antes de realizar o experimento. Outras frutas macias como Kiwi ou banana podem ser usadas, mas não fornecem ao final tanto DNA.
Solução de extração de DNA (suficiente para 100
grupos) 15 gramas de NaCl 900 ml de água 100 ml de detergente
Método (ou como fazer)
Ponha as luvas, o Jaleco, óculos de proteção e a máscara Coloque um morango, previamente lavado e sem as sépalas (as folhinhas verdes) em um Almofariz com Pistilo.
1. Esmague o morango por, no mínimo, 2 minutos.
2. Transfira o macerado para um Béquer e o adicione a solução de extração ao conteúdo. 3. Misture tudo por 1 minuto. 4. Derrame o extrato no aparato filtrante e deixe filtrar diretamente dentro do tubo. Não encha totalmente o tubo (encha somente até 1/8 do seu volume total). 5. Derrame devagar o álcool gelado no tubo, até que o mesmo esteja cheio pela metade. 6. Mergulhe o bastão de vidro ou o pau-de-laranjeira dentro do tubo no local onde a camada de álcool faz contato com a camada de extrato. 7. Mantenha o tubo ao nível dos olhos para ver o que está acontecendo.
O que é DNA e qual a sua função
Todos os organismos vivos armazenam todas as suas informações genéticas codificadas e contidas nos ácidos nucleicos (DNA, ácido dioxirribonucleico e RNA ácido ribonucleico). A molécula de DNA é conhecida como a molécula da hereditariedade, pois dentro dela estão contidas todas as informações genéticas das quais o novo indivíduo necessita para ser formado.
Na molécula de DNA existem duas longas fitas de nucleotídeos
que se enrolam formando uma estrutura de dupla hélice. Essa molécula se auto-reproduz e sintetiza o RNA que é uma fita simples que atua na síntese de proteínas. Cada nucleotídeo é composto por um açúcar, uma base e um fosfato, o açúcar é uma pentose do tipo desoxirribose no DNA e ribose no RNA. As bases são de 4 tipos A (adenina), C (citosina), T (timina ), G (guanina) para o DNA.
No RNA a base T(timina) é substituída pela base U (uracila).
Para as duas fitas se ligarem e enrolarem formando uma dupla hélice, as bases se conectam através de ligações formando pontes de hidrogênio entre as bases complementares (A e T, G e C no caso do DNA e no caso do RNA A e U).
Quando ocorre a duplicação do DNA uma enzima separa as
duas fitas da dupla hélice, e a informação contida no DNA é transferida para uma molécula de RNA, essa molécula é muito semelhante ao DNA, porém é constituída de um único filamento e sua função é reproduzir a seqüência de um dos filamentos do DNA, atuando como intermediário na construção de uma proteína. Cada uma das hélices do DNA serve como molde para a construção do novo DNA.
Por que utilizamos o morango para extrair o DNA
Uma das razões de se trabalhar com morangos é que por serem muito macios e fáceis de homogeneizar, são mais eficientes para se extrair o DNA.
Morangos maduros também produzem pectinases e celulases
– enzimas que degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das células vegetais.
Além disso, os morangos possuem muito DNA: eles possuem 8
cópias de cada conjunto de cromossomos, o que facilita a extração.
O que é a solução para extrair o DNA
A solução para extrair DNA também conhecida como solução de lise, é assim denominada devido a sua função de rompimento da membrana plasmática e outras membranas.
Por que amassamos os morangos
Quanto mais os morangos forem macerados maior será sua superfície de contato com a solução de lise e melhor a ação da solução sobre as células. Isto permitirá a liberação de uma maior quantidade de moléculas de DNA e, portanto, um bom rendimento.
Porque utilizamos detergente/shampoo, sal e etanol?
O DNA está presente no núcleo das células de qualquer organismo, dentro de pequenos pacotes genéticos chamados cromossomos. Para isolá-los os cientistas separaram-no dos outros componentes celulares. As células são fragmentadas e o DNA é separado do conteúdo lipídico das membranas da célula e dos organitos. Em seguida o DNA é separado das proteínas. O detergente/shampoo permite a desestruturação das moléculas de lipídios das membranas. Com a ruptura das membranas o conteúdo celular, incluindo as proteínas e o DNA, soltam-se e dispersam-se na solução.
A adição do sal (NaCl) proporciona ao DNA um ambiente
favorável para a extração de DNA. O sal contribui com íons positivos que neutralizam a carga negativa do DNA. Numerosas moléculas de DNA podem coexistir nessa solução.
E o álcool gelado torna possível a visualização das moléculas,
que se agrupam formando um monte de filamentos muito finos tipo fios de algodão. Isso ocorre devido ao fato de a proteína ser insolúvel em álcool, ou seja, ela não se dissolve no álcool. O DNA é menos denso que a água e a mistura aquosa dos restos celulares.
O DNA do morango que vemos é igual a
representação de dupla hélice de DNA? Sim. Não dá para ver a dupla hélice de DNA como nos livros, a molécula de DNA pode ser extremamente longa, mas seu diâmetro é de apenas 2 nanômetros, ou seja, é visível apenas em microscopia eletrônica.
Assim sendo, o que se vê após a precipitação é um
emaranhado formado por milhares de moléculas de DNA.
Outro aspecto que precisa de muita atenção é
para não confundir a pectina com o DNA. O morango é muito rico em pectina, e por isso não propicia uma extração de DNA tão limpa quanto outros vegetais, como a cebola por exemplo.
A pectina apresenta consistência de geleia quando retirada
com um bastão de vidro, pipeta Pasteur ou palito de dente, além de apresentar bolhas. O DNA forma filamentos finíssimos.
Essa atividade pode ser utilizada para que os alunos
compreendam as correlações da química e da biologia na genética, e que por isso é importante tanto saber as estruturas quanto como elas funcionam. A utilização dessa prática em sala de aula exige cautela para não induzir o aluno a erros, e uma problematização – uma questão que o aluno precisa dos resultados ou dos procedimentos dessa atividade para responder – para que o aluno entenda o por que fazer e não apenas seguir protocolos como um checklist.
É possível a partir dessa atividade trabalhar conceitos como:
composição das células (membranas, lipídios, pectina); molécula de DNA; reações bioquímicas e procedimentos experimentais.