UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

GILDEAN JORGE IZEQUIEL PASSINHO

REFERENCIAL TEÓRICO

São Luís

2019
GILDEAN JORGE IZEQUIEL PASSINHO

REFERENCIAL TEORICO

Referencial teórico apresentada à disciplina

metodologia da pesquisa em Biblioteconomia e ciência da
Informação do curso de Biblioteconomia da Universidade
Federal do Maranhão para obtenção parcial de nota.

Prof.ª Dr.ª Maria da Glória Pinto

São Luís

2019
REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo Castro (2000) a década de 1960 é considerada uma das mais importantes para
a área da Biblioteconomia, pelo fato de grandes conquistas profissionais, criação de cursos e
escolas, eventos científicos como o CBBD em todo o país. Isso demostra o rico histórico do
campo de atuação do curso de Biblioteconomia.

A divulgação das atividades cientifica da área, naquela época fez com que o
movimento tomasse corpo e expressividade e expandindo para trabalhos nacionais e
internacionais, por alguns anos destacou-se a atuação de órgãos do governo federal no
financiamento como, por exemplo, o Instituto Nacional do Livro.

A partir de 1968 ate 1970, a sua circulação é subvenciada pelo Instituto

Nacional do Livro, quando é substituído, em 1970, pela revista brasileira de
Biblioteconomia e documentação. (CASTRO, 2000, p. 36).

A partir de Castro (2000), essa década a biblioteconomia ainda não era conhecida
como profissão, visto que os bibliotecários não tinham seus direitos resguardados como
profissionais da área. Para isso foi preciso lutar, criando escolas, associações de classe,
organização de eventos científicos, para o reconhecimento de sua profissão. O objetivo
principal era a aprovação da lei que regulamentasse e desse poder de exercer a profissão. Em
1962, por influencia e luta de Laura Russo é que se dá a aprovação da Lei 4084/1962.

As lutas empreendidas pelo reconhecimento da profissão de bibliotecários

têm como principal protagonista a Federação Brasileira das Associações de
Bibliotecários (FEBAB) liderada por Laura Russo, expressão maior de luta
naquele momento histórico e uma das responsáveis pelo processo de
aprovação da Lei 4084/1962, que regulamentou a profissão bibliotecária no
Brasil. (FERREIRA, 2019, p. 9).

A lei n.º 4084, de 30.06.1962, regulamentada pelo decreto n.º 56.725, de

16.08.1965, consagrou a expressão bacharel em biblioteconomia, havendo,
na pós-graduação, os graus de mestre em biblioteconomia e doutor em
biblioteconomia. (FONSECA, 2007, p. 92).

Dessa forma, a formação bibliotecária carrega em seu histórico a marca de luta por
uma profissão para ser reconhecida tanto no mercado de trabalho como na sociedade,
perpassa o estereótipo do bibliotecário organizador de livros na estante, hoje se configura
como um profissional munido de competências humanísticas e técnicas atuando em centros de
informação, de pesquisa, empresas, além de bibliotecas.
 REFERÊNCIAS

CASTRO, César. História da biblioteconomia brasileira. Brasília: Thesaurus, 2000.

FERREIRA, Maria Mary. Curso de Biblioteconomia no Maranhão: 50 anos de luta
contínua para construir uma sociedade orientada pela informação e leitura. R. Bibliomar, v.
18, n. 1, p. 8-19, São Luís, jan./jun. 2019.
FONSECA, Edson Nery, da. Introdução à Biblioteconomia. 2. ed. Brasília, DF: Briquet de
Lemos / Livros, 2007.