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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

Licenciatura em Física
(Energias Renováveis)

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Trabalho de Casa
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Discente: Docente:
Abrahamo Efraime. Banze Prof.Dr. Boaventura Cuamba
Dr. Cláudio Lingote

Maputo, 4 de Março de 2020


1 Consumo de Energia per capita de energia
1.0.1 Comparação de uso de Energia em Moçambique, Portugal e Estados Unidos

Figura 1: Consumo per capita de energia elétrica

1.1 Explica o conceito de "qualidade"de fornecimento de energia e como


isso afecta o uso.
Definimos qualidade como a proporção de uma fonte de energia que pode ser convertido em
trabalho mecânico. Assim, a eletricidade tem alta qualidade porque quando consumidos em
um motor elétrico, 90% da energia de entrada pode ser convertido em trabalho mecânico, di-
gamos, para levantar um peso; as perdas de calor são portanto pequeno: menores que 10%.
A qualidade do combustível nuclear, fóssil ou de biomassa uma usina termoelétrica de es-
tágio único é moderada, porque apenas cerca de 33% do valor calorífico do combustível é
transformado em trabalho mecânico e cerca de 67% são perdidos como calor no meio ambi-
ente. Se o combustível for usado em uma central elétrica de ciclo combinado (por exemplo,
estágio de turbina a gás metano seguido por turbina a vapor), a qualidade é aumentada
para 50%. É possível analisar esses fatores em termos da variável termodinâmica eficiência
de exergia, aqui definido como ’a quantidade máxima teórica de trabalho obtenível, a uma
temperatura ambiental específica, de uma fonte de energia’. (Weir, 2015)

1.1.1 Segurança energética (combustíveis fosseis, energia nuclear e energias renová-


veis)
O conceito de segurança energética tem uma formulação relativamente recente e de natureza
essencialmente empírica. Com efeito, o conceito nasce a seguir ao primeiro choque petro-
lífero em 1973 e está essencialmente direcionado para prevenir ruturas de abastecimento
nos países produtores. Porém, esta definição genérica e inicial tem-se vindo a tornar insufi-
ciente para responder aos problemas atuais, que são multidimensionais e polifacetados. O
Catrina e a eclosão do terrorismo e de pirataria em larga escala mudaram a perceção do que

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hoje se entende por segurança energética. Com efeito, a evolução do sistema internacional
e mudanças observadas nos agentes fornecedores e consumidores têm contribuído para a
sua crescente complexificação no plano teórico, dando-lhe espaço em sede dos estudos de
segurança, da economia política internacional e da geopolítica. (Energy 2020. A Strategy
for Competitive, Sustainable and Secure Energy, 2020)

1.2 Segurança Energética e uso dessa energias no continente Americano


Os combustíveis fósseis são a fonte predominante de energia de toda a região. O petró-
leo e o gás representam 65% do suprimento energético. A exportação de petróleo e gás
também é importante fonte de divisas para a região da América Latina e do Caribe. Não
obstante, a crise financeira mundial deu margem a uma aguda redução nos preços do pe-
tróleo, reduzindo-se assim substancialmente a corrente de receitas dos países exportadores
de petróleo da região. Quase 15% de energia produzida derivam da biomassa (matérias or-
gânicas que são queimadas de formas não- sustentáveis). As previsões para os próximos 25
anos sugerem que o petróleo, o gás e as fontes hidráulicas em grande escala continuarão a
dominar o fornecimento de energia na região.(Segurança de energia para Desenvolvimento
Sustentável, 2008)
Comparativamente, as previsões em energia renovável seguem sendo relativamente pe-
quenas. Em 2006, as Américas consumiram mais de 6.000 Twh (OLADE, 2007). De acordo
com a Agência Internacional de Energia (AIE), nos próximos 30 anos esta cifra aumenta-
ria à taxa anual de 1,1% na América do Norte e de 2,4% na região da América Latina e do
Caribe. A Agência Internacional de Energia prevê uma triplicação da geração de eletrici-
dade e uma duplicação da capacidade, o que requererá um enorme investimento (superior
a um trilhão de dólares) para satisfazer a demanda da América Latina para 2030. Às atuais
taxas de expansão, calcula a AIE que a América Latina terá que investir anualmente não me-
nos do que 1,5% do seu produto interno bruto para 2030 – aproximadamente 50% mais do
que o investimento mundial médio em energia – na ampliação do abastecimento e da infra-
estrutura energética para atender a demanda.(Segurança de energia para Desenvolvimento
Sustentável, 2008)
No tocante ao setor específico da eletricidade, nos cinco anos de 2003 a 2007 os países
das Américas incrementaram seu potencial elétrico instalado à média de 9,4%, o que signi-
ficou um aporte de outros 90 gigawatts de capacidade elétrica instalada na rede elétrica da
região.(Segurança de energia para Desenvolvimento Sustentável, 2008)
A capacidade instalada de Belize aumentou 35,5%, a mais alta taxa de crescimento do pe-
ríodo 2003- 2007, ao passo que a da Colômbia reduziu-s em quase 7%. Na América Latina,
a geração de eletricidade está representada, na maioria dos casos, pela energia hidrelétrica
em grande escala (59%), gás natural, petróleo e diesel (31%), e energia nuclear (7%). Na
região do Caribe, quase toda a eletricidade produzida e consumida provém de usinas tér-
micas que utilizam petróleo e diesel importados (93%) para a geração de eletricidade. No
caso da América do Norte, 57% da geração no Canadá provêm de grandes represas, 26%
de fontes térmicas e 15% de usinas nucleares.(Segurança de energia para Desenvolvimento
Sustentável, 2008)
Nos Estados Unidos, a geração de eletricidade é dominada pela energia térmica (70%),
predominantemente do carvão e nuclear. A energia hidrelétrica representa 7% da geração
total de eletricidade. Na América Central, cerca de 10% da geração de eletricidade é de
recursos renováveis não-hídricos – geotérmica, de cogeração e eólica. Porém, as fontes hi-
drelétricas representam quase 50% do fornecimento de eletricidade.(Segurança de energia
para Desenvolvimento Sustentável, 2008)
Calcula-se que aproximadamente 50 milhões de pessoas – 10% da população – não têm

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acesso a serviços de eletricidade modernos e confiáveis. Em sua maioria, essas pessoas vivem
em zonas rurais e remotas. Em alguns países da região, a porcentagem da população rural
sem acesso a eletricidades oscila entre 20% e até 90%.
As tecnologias de energia renovável oferecem uma solução em zonas em que a amplia-
ção da rede elétrica é difícil e de custo proibitivo. Estes critérios dispersos de eletrificação
oferecem soluções efetivas em função do custo para países empenhados em melhorar a infra-
estrutura das comunidades rurais e indígenas, com vistas a reduzir a pobreza A região exige
um abastecimento energético cada vez maior para sustentar o crescimento econômico e o
desenvolvimento, ma os recursos energéticos sofrem grande pressão e asmodalidades atuais
de geração e consumo de energia representam uma grave ameaça ao ambiente, em particular
a respeito das emissões de CO2 . Os governos das Américas estão cada vez mais conscientes
de que os paradigmas energéticos merecem uma revisão para responde adequadamente ao
desafio de fornecer energia segura a suas populações. A respeito, torna-se crucial para a
região uma ampla gama de preocupações vinculadas à energia.(Segurança de energia para
Desenvolvimento Sustentável, 2008)

1.2.1 Consumo de energia por unidade de Luz Útil


Os cálculos de eficiência do sistema podem ser mais reveladores e identificar perdas des-
necessárias. Aqui, definimos "eficiência"como a proporção de a produção de energia útil de
um processo para a entrada total de energia para esse processo. Considere a iluminação
elétrica produzida a partir de "convencional"eletricidade gerada termicamente e lâmpadas.
Energia sucessiva as eficiências seriam: geração de eletricidade 30%, distribuição 90% e
iluminação incandescente (energia na radiação visível, geralmente com sombra clara) 4 a
5%. A eficiência total é de cerca de 1 a 1,5%. (Weir, 2015)

Figura 2: Comparação do consumo por unidade de Luz das lâmpadas LEDs, Incandescente
e Fluorescente

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1.3 Fator de capacidade (Z) e horas de carga total (TF)
O fator de capacidade de qualquer sistema de geração é definido como sendo a energia
gerada durante determinado período dividida pela energia máxima possível de ser gerada
no mesmo período. A expressão abaixo apresenta o Fator de Capacidade calculado em bases
anuais.(Weir, 2015)

energiaentregueemumperodoespecif icado
Factor de Capacidade = (1)
f ornecimentodeenergiacomcapacidadetotalnesseperodo

Normalmente, o período especificado é de um ano de 365 dias


(365 d/a × 24 h / d = 8760 h/a), portanto: Normalmente, o período especificado é de um
ano de 365 dias (365 d/a × 24 h/d = 8760 h/a), então:
energiaentregueporano
(anual)Fator de capacidade): Z = f ornecimentodeenergianomximocapacidadeporano

horasdecargatotal
(anual)Fatordecapacidade : Z = (2)
365h
O valor desses parâmetros para um dispositivo depende tanto de seus próprios eficiência
e com o clima no local. (Weir, 2015)

Referencias

(2020). Energy 2020. A Strategy for Competitive, Sustainable and Secure Energy. Obtido
de http://ec.europa.eu/energy/sites/ener/f iles/documents/2011e nergy2020e n.pdf

(2008). Segurança de energia para Desenvolvimento Sustentável.Secretaría Executiva de De-


senvolvimento Integral. Obtido de http://www.iea.org/textbase/nppdf /f ree/2008/keys tats2 008.pdf 3

Weir, J. T. (2015). Renewable Energy Resources (Vol. Third edition). (R. T. Group, Ed.) Lon-
don and New York, London and New York: Routledge 2 Park Square, Milton Park, Abingdon,
Oxon OX14 4RN .

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