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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

Manual do
Trabalho de Graduação

Colegiado de Ciências Sociais

2006
2

INTRODUÇÃO .............................................................................. 5
Capítulo DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO DA 6

1
DISCIPLINA
1.1 – Caracterização .................................................................. 6
1.2 – Conceito ........................................................................... 6
1.3 – Objetivos......................................................................... 7
1.4 – Estrutura funcional............................................................ 7
1.5 – Atribuições.......................................................................... 7
1.6 – Carga-horária...................................................................... 10
1.7 – Diagrama de Atividades.................................................. 11
1.8 – Detalhamento do Fluxograma...................................... 12
1.9 – Avaliação.............................................................................. 14
1.10 – Disposições finais.......................................................... 9

Capítulo ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO 17

2
2.1 – Conceitos Importantes 17
2.2 – A escolha do tema............................................................ 20
2.2.1 – Da parte do aluno.............................................................. 20
2.2.2 – Da parte do próprio assunto............................................. 20
2.3 – Os elementos do Projeto................................................ 21
2.3.1 – Quadro comparativo entre os elementos do projeto e 23
o TCC

Capítulo ORIENTAÇÕES PARA A REDAÇÃO 24

3
3.1 – Definições de algumas espécies de trabalhos ...... 24
3.2 – A redação correta ............................................................ 25
3.3 – Alguns exemplos da correta utilização dos 25
verbos
3.4 – O que escrever na Introdução ..................................... 26
3.5 – O que escrever no Desenvolvimento ........................ 27
3.6 – O que significa Revisão da Literatura ...................... 27
3.7 – O que incluir em Material e Métodos ..................... 27
3.8 – Tipos de métodos .................................................... 28
3.9 – O que escrever em Resultados .............................. 29
3.10 – O que escrever nas Conclusões ou 29
Considerações finais
Capítulo 4 - ROTEIRO DO RELATÓRIO FINAL 30

4
4.1 – Estrutura do trabalho científico 30
4.1.1 – Programação visual 30
4.1.2 – Desdobramento em volumes 32
4.2 – Disposição dos elementos que constituem o 32
relatório
4.2.1 – Elementos pré-textuais 33
4.2.2 – Corpo do Trabalho 35
4.2.3 – Elementos pós-textuais 36
3
4.2.4 – Divisões do texto 36
4.3 - Citações 37
4.4 – Notas de rodapé 40
4.5 – Referências Bibliográficas 41
CONSIDERAÇÃOES FINAIS 58
BIBLIOGRAFIAS 59
ANEXO A – MODELO DE TRABALHO DE 60
GRADUAÇÃO
4

INTRODUÇÃO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), faz parte do projeto pedagógico do


curso de Ciências Sociais, como ferramenta para o desenvolvimento de competências
desejáveis na formação do perfil do profissional. Pretende-se, por meio do TCC,
desenvolver a integração das disciplinas que compõem a grade do curso, além de
despertar o interesse pela pesquisa. Com o TCC, o aluno é preparado não somente
para as necessidades do mercado, como também para o aprendizado voltado à
pesquisa, ampliando o campo de atuação e visão.
Assim, este manual deve reger as atividades relacionadas com a elaboração,
execução e avaliação da disciplina denominada Trabalho de Conclusão de Curso.
Define os objetivos da disciplina de TCC, aponta as responsabilidades dos alunos,
orientadores e coordenadores, esclarece as atividades desenvolvidas na disciplina e
fornece subsídios para a redação da Monografia.
Como organizar uma monografia? Como citar um autor? Dúvidas como essas
perseguem grande parte dos alunos que freqüentam cursos do Ensino Superior.
Consciente de tais dificuldades, este Colegiado resolveu trabalhar para organizar este
manual. Procurou-se desenvolver um conteúdo de forma clara e objetiva, no entanto se
você, professor ou aluno, desejar, aceito sua importante contribuição.
5

Capítulo 1
1. Trabalho de conclusão de curso

Consideramos os Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC fundamental na vida


acadêmica, visto que desperta no discente sua visão cognitiva. É através do TCC que o
discente demonstra estar apto a adentrar no universo da pesquisa científica e
interpretar a realidade social, demonstrando possuir habilidade para pesquisa, para
análise e crítica, relatando monográficamente as atividades desenvolvidas em seu TCC
É com o auxílio do professor orientador que o acadêmico tem oportunidade de
aprofundar-se no conhecimento de assunto do seu interesse. A resultado das
investigações científicas, será posteriormente compartilhada com a comunidade, uma
vez que apresentação dos projetos para a banca é aberta para o público e a
monografia é incorporada ao acervo da biblioteca.
O TCC é importante para o cumprimento dos objetivos do curso, uma vez que
permite ao corpo discente praticar o aprendido nas diversas disciplinas, materializar
sua pesquisa, analisar e concluir um trabalho acadêmico.
O TCC realizar-se-á sob a orientação geral do Colegiado de Curso, que deverá
orientar o Professor Orientador que por sua vez deve orientar os alunos matriculados
na disciplina.

O aluno ou o grupo de alunos será responsável pelas seguintes atividades:


a) opção por um campo de conhecimento e levantamento de seu referencial
teórico;
b) elaboração de um projeto a ser desenvolvido neste campo de conhecimento;
c) elaboração de trabalhos parciais na disciplina, constituindo revisão bibliográfica;
d) execução do projeto;
e) elaboração final do TCC; e
f) apresentação perante uma Banca Examinadora.

1.2 – Conceito
6
Entende-se por TCC, o trabalho científico correlacionado à área do curso,
composto por um projeto no qual o aluno ou o grupo de até quatro alunos demonstrará
a sua competência para desenvolver pesquisa, adotar metodologia apropriada a
compreensão das Ciências Sociais, identificar variáveis e correlacioná-las e, no final de
um período de dois semestres, elaborar o texto de conclusão da pesquisa
(Monografia).

1.3 - Objetivos

A realização do TCC procura consolidar o conhecimento teórico adquirido


durante o curso, demonstrado, na forma de um trabalho científico, apresentado
segundo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a
competência do aluno em sistematizar pesquisa em sua área de atuação. Com esta
disciplina procura-se alcançar os objetivos propostos no Projeto Pedagógico do Curso
e:
• Propiciar ao aluno condições de refletir criticamente e conjugar os conteúdos
teóricos a uma realidade empírica, analisando, compreendendo e interpretando
o universo da pesquisa social;
• Identificar num contexto problemático, um problema, que orientará a pesquisa,
propondo a sua sistematização por meio da metodologia adequada;
• Realizar, mediante análises proporcionadas pelas atividades do TCC, revisão
das disciplinas necessárias para o desenvolvimento do trabalho;
• Transformar as atividades de TCC em oportunidades para estabelecer contatos
e intercâmbios com diferentes segmentos da sociedade, durante o processo de
pesquisa;
• Proporcionar ao aluno a possibilidade de colocar em evidência os
conhecimentos construídos durante o tempo de permanência na Universidade.

1.4 - Estrutura de Acompanhamento do T.C.C


Os trabalhos desenvolvidos na disciplina obedecerão à seguinte estrutura:
• Colegiado de Curso,
• Coordenador de Curso
• Professor Orientador
7
• Banca examinadora composta de 3 professores. O Professor
Orientador, professor do colegiado ou da instituição credenciado pelo
departamento e ou professor de outra instituição credenciado pelo
departamento.
• Aluno regularmente matriculado no curso.

1.5 – Atribuições

Colegiado de Curso compete:


• Administrar a política de TCC, cumprindo o previsto na legislação;
• Publicar uma relação dos Professores Orientadores com seus respectivos
orientados e número de vagas, se houver, no prazo de uma semana antes do
período de inscrições;
• Organizar, juntamente com o Professor Orientador, as bancas examinadoras;
• Organizar as apresentações providenciando local e equipamentos necessários
segundo a disponibilidade;
• Sugerir Professores Orientadores nas ocasiões em que o estudante enfrentar
dificuldades de encontrar orientador;
• Atualizar e estabelecer a metodologia, regras e formatos dos Trabalhos de
Conclusão de Curso inclusive para as apresentações;
• Trabalhar pela divulgação e reconhecimento do valor dos trabalhos pela
comunidade.

Ao Coordenador de Curso compete:


• Encaminhar aos acadêmicos os formulários de acompanhamento de TCC;
• Receber três cópias do TCC, já avaliado pelo Professor Orientador da Disciplina
e pelo Professor Orientador Específico e encaminhá-las aos membros das
bancas;
• Encaminhar o resultado das avaliações finais ao DERCA;

Ao Professor Orientador:
• Apresentar ao aluno a sistemática do TCC;
• Responsabilizar-se pelo planejamento do TCC, ou seja, elaboração e realização
da pesquisa
8
• Atender os alunos nas diversas etapas do TCC;
• Participar das reuniões para as quais for convocado e cumprir as decisões
tomadas;
• Recusar orientação para aqueles trabalhos cujo conteúdo não apresente a
mínima relação com sua formação, linha de estudos/pesquisa ou interesse
intelectual;
• Determinar o horário de atendimento a seus orientandos. Este horário, sempre
que possível, deverá ser de conveniência do professor e do aluno;
• Avaliar o TCC para apresentação em Banca Examinadora;
• Observar as normas que orientam os Trabalhos de Graduação presentes no
manual;
• Orientar os discentes quanto à metodologia, etapas, conteúdo e formatação dos
trabalhos;
• Manter registros com informações dos trabalhos sob sua orientação conforme
modelo fornecido;
• Cumprir prazos de correção e devolução do material aos estudantes;
• Zelar pela manutenção da ordem e uso correto do material e equipamento da
Instituição empregado para os Trabalho de Conclusão de Curso;
• Presidir os trabalhos da Banca de Avaliação Final.

Ao aluno, compete:
• Freqüentar as aulas, reuniões, seminários, encontros e cumprir o cronograma de
orientação do TCC;
• Tomar conhecimento da política do TCC e sua sistemática, por meio da
Coordenação de Curso e pelo Professor Orientador;
• Elaborar o projeto de TCC e encaminhá-lo ao Professor Orientador;
• Realizar a atividade de TCC conforme o previsto no Projeto, e dentro do
cronograma;
• O aluno deverá consultar previamente o Professor Orientador sobre sua
possibilidade de aceitar a orientação, preenchendo o Termo de Aceite de
Trabalho de Conclusão de Curso, que deverá ser encaminhado pelo aluno à
Coordenação do curso;
• Apresentar três cópias (encadernação em espiral) do TCC aprovado pelo
Professor Orientador à Coordenação de curso;
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• Comparecer para defesa do TCC perante a Banca Examinadora, em data
estipulada;
• Reformular o TCC de acordo com as indicações da Banca Examinadora, quando
for o caso;
• Apresentar uma cópia da versão aprovada pela Banca Examinadora (com capa
dura) à Biblioteca para arquivamento;
• Adotar em todas as situações postura ética, responsável e profissional.

A Banca, compete:
• Avaliar o trabalho de graduação de acordo com os itens constantes do manual
• Recomendar correções ao trabalho e realização de nova apresentação.
• Aprovar ou reprovar o aluno

1.6 – Carga-horária

Do Professor Orientador.
O professor orientador acompanha no máximo quatro TCC’s a partir de um
horário e cronograma a serem combinados.

1.7 – Avaliação

O TCC é avaliado pelo Professor Orientador e pela Banca Examinadora.

São condições para aprovação do TCC:

a) Obtenção de no mínimo, média cinco (5,0), numa escala de zero (0,0) a dez
(10,0).
b) A obtenção de nota inferior a cinco (5,0) pressupõe reprovação.

São condições para aprovação do TCC:

a) Cumprimento efetivo de 20 encontros de orientação, em datas determinadas


pelo Professor Orientador;
b) Parecer favorável do orientador para apresentação do trabalho a banca.
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c) O TCC será considerado aprovado quando a nota final da Banca Avaliadora for
igual ou superior a cinco (5,0). A nota final será a média aritmética das notas
atribuídas pelos membros da Banca Examinadora.
d) A obtenção de nota inferior a cinco (5,0) em banca pressupõe reprovação sem
direito a reapresentação do trabalho no semestre vigente.

Se reprovado em TCC:

a) Fica a critério do aluno continuar ou não com o mesmo tema de monografia e


com o mesmo orientador;
b) Em caso de reprova por plágio o aluno fica proibido continuar com o mesmo
tema de monografia.
c) Optando ou sendo obrigado a mudar de tema, deve o aluno reiniciar todo o
processo para a elaboração do TCC, desde a elaboração do projeto de
pesquisa.

Na avaliação serão descontados pontos pelas seguintes falhas, listadas aqui


por ordem de gravidade:

a) Desconhecimento do tema, revelado pelo aluno na defesa perante a Banca;


b) Ausência de contribuição pessoal (mera cópia ou resumo de idéias alheias);
c) Citações e transcrições sem indicação fiel da fonte;
d) Insuficiência ou baixa qualidade da pesquisa;
e) Omissão de pontos relevantes a respeito do tema versado;
f) Redação deficiente;
g) Erros de ortografia, gramática ou digitação;
h) Inobservância da normalização técnica.

Será considerada fraude na elaboração do trabalho e implicará em reprovação:

a) Apresentação de trabalho elaborado por outrem;


b) Plágio;
c) Apresentação de trabalho não inédito, ainda que de autoria do próprio aluno;
d) Infidelidade na informação do tema do Trabalho de Graduação.
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Nas apresentações:

a) O aluno terá 40 (quarenta) minutos para apresentação;


b) Cada membro da banca terá 10 (dez) minutos para perguntas ou
esclarecimentos, quando julgar necessário;
c) As sessões serão públicas e anunciadas nos murais da Instituição a título de
convite aos docentes, discentes e comunidade.

O TCC será avaliado nos itens constantes da tabela abaixo:


Introdução
Apresentação do tema, problema e objetivos. Até 1,5 ponto
Revisão bibliográfica
Fundamentação teórica do tema. Até 2,0 pontos
Procedimentos metodológicos
Procedimentos utilizados para desenvolver o trabalho. Até 1,5 ponto
Conclusões e recomendações
Contribuições pessoais á luz dos conhecimentos teóricos, avaliando
a capacidade crítica do acadêmico e sua síntese dos fatos Até 2,0 pontos
apresentados.
Apresentação impressa
Normas técnicas. Até 1,0 ponto
Apresentação oral
Comunicação verbal, síntese e convencimento. Até 2,0 pontos

Total Até 10,0 pontos

A apresentação será avaliada nos itens constantes da tabela abaixo:

Introdução
Apresentação do tema, problema e objetivos. Até 0,5 ponto
Desenvolvimento
Correta fundamentação teórica do tema Até 0,5 ponto
Conclusão
Sintética e objetiva Até 0,5 ponto
Apresentação
Correta utilização de técnicas de apresentação em público Até 0,5 ponto

Total Até 2,0 pontos

1.10 – Disposições finais

a) A freqüência em TCC será controlada por formulário a ser preenchido pelo


Professor Orientador;
b) A Coordenação do Curso só informará a nota final ao DERCA depois que o
aluno entregar um exemplar do TCC com capa dura;
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c) Não caberá a realização de Exame final de TCC;
d) A entrega do TCC aos membros da banca para avaliação deverá
obrigatoriamente acontecer com 10 dias de antecedência.
e) Cada Professor Orientador poderá orientar no máximo 4 TCC’s, por semestre;
f) A troca de orientador só é permitida quando outro docente assumir formalmente
a orientação, mediante conhecimento expresso do professor substituído:
g) Depois de aprovado o trabalho pela banca, o aluno terá 15 (quinze) dias para
correções e entrega do trabalho em capa dura a coordenação do curso.
h) A nota do aluno só será lançada após a entrega do trabalho final a coordenação
acompanhada da declaração do orientador concordando com a entrega da
versão final.
i) Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso, no âmbito de sua
competência.
13

Capítulo 2
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

Os trabalhos de conclusão de curso constituem-se em uma oportunidade para o


estudante universitário iniciar-se no espírito e na mentalidade científica. Espera-se que o
estudante chegue ao final de seu curso em condições de realizar os trabalhos de pesquisa que
lhe forem solicitados, de acordo com as normas da metodologia científica. Assim, este capítulo
tem por objetivos discutir as principais atividades relativas à elaboração do projeto de pesquisa
e apoiar a disciplina TCC.
Ao observar um fato, ao explorá-lo criticamente, ao estabelecer uma hipótese, ao
investigar fontes e ao controlar variáveis, o estudante situa-se, concretamente, no plano da
pesquisa científica. Existem diversas espécies de pesquisas científicas, mas antes de
determinar qual o tipo a ser utilizado, é necessário que se tenha escolhido o tema da pesquisa.
A seguir, apresentam-se alguns critérios para a escolha do assunto:

2.1 - CONCEITOS IMPORTANTES

O conhecimento cientifico é aquele produzido segundo as regras do método científico.


É o conhecimento baseado na realidade, sendo testável, reprodutível e fortemente determinista
(COSTA, 2001).
Segundo Chauí (2001) historicamente existem três concepções de ciência:

Racionalista: modelo de objetividade é a matemática;


Empirista: toma o modelo da objetividade da medicina grega e da
história natural do século XVII;
Construtivista: o modelo de objetividade advém da idéia de razão
com conhecimento aproximativo.

A concepção racionalista se estende dos gregos até o final do século XVII e afirma que a
ciência é um conhecimento racional dedutivo e demonstrativo como a matemática, é capaz de
provar a verdade de seus enunciados e resultados, sem deixar qualquer dúvida. Corresponde a
própria realidade, porque esta é racional e inteligível em si mesma. As experiências científicas
apenas verificam e confirmam as demonstrações teóricas não produzindo o conhecimento do
objeto científico.
14
A concepção empirista que vai da medicina grega e Aristóteles até o final do século XIX,
afirma que a ciência é uma interpretação dos fatos baseada em observações e experimentos
que permitem estabelecer induções (operação de estabelecer uma proposição geral com base
no conhecimento de certo número de dados singulares) e que, ao serem completadas,
oferecem a definição do objeto, suas propriedades e suas leis de funcionamento. Como na
concepção realista, a empirista, considera a teoria científica como uma explicação e uma
representação verdadeira da própria realidade.
A concepção construtivista, iniciada no século XX, entende a ciência como uma
construção de modelos explicativos para realidade e não uma representação da própria
realidade. O pesquisador combina dois procedimentos, um proveniente do racionalismo, e
outro do empirismo e a eles acrescenta um terceiro, vindo da idéia de conhecimento
aproximativo e corrigível (Chauí, 2001).
Ainda Chauí (2001) comenta que o pesquisador construtivista não espera apresentar
uma verdade absoluta e sim uma verdade aproximada que pode ser corrigida, modificada,
abandonada por outra mais adequada aos fenômenos.
Atualmente na construção do conhecimento científico, é comum encontramos termos
próprios de cada área de estudo, mas alguns são importantes e são utilizados de forma geral
em todas as áreas do conhecimento. Conceitos como hipótese, teoria, método
experimentação, etc.
O primeiro passo para o desenvolvimento de um trabalho científico é, obviamente, ter
uma dúvida, um problema, uma questão para resolver. Normalmente quando se está diante de
algo que não é possível responder com o repertório que se tem, verifica-se o problema,
possibilitando a busca de respostas ou soluções.

a) Definições
As informações de um texto científico são transmitidas por palavras. Clareza, precisão e
“higiene” gramatical são imprescindíveis. Elegância de estilo é desejável. (GOUVEIA, 2003).

Segundo Gouveia (2003) definir e conceituar são palavras que fazem parte de nossas
vidas, pelo menos de nossas vidas escolares. Qual é o estudante que não “enfrentou” uma
definição em provas? E o fez porque as definições e conceitos são imprescindíveis no estudo
da ciência.

Entendemos, portanto, a necessidade de definir e conceituar termos para facilitar o


aprendizado do processo científico.

b) Teoria
A investigação científica exige um esforço para a identificação do problema que, em si,
é desconhecido pelo pesquisador. Existe, então, a necessidade de buscar informações a
respeito do tema que será privilegiado pelo estudo. Na verdade é preciso contextualizar o
15
problema alocando-o em discussões importantes, criando uma base comum que ampliará o
entendimento da questão. Essa ampliação é possível através da teoria que pode ser entendida
como:

Um conjunto de princípios fundamentais de uma ciência que se


torna evidente a partir de sua demonstração

Costa (2001) entende que a “teoria é o que se sabe sobre determinado assunto” ou
ainda, “uma espécie de resumo do estado da arte”.
Com o passar do tempo, o conjunto de descrições de um fenômeno particular,
associado a explicações, mais as hipóteses que tenham resistido aos testes, formam o que se
convencionou chamar de teoria. É por essa razão que muitos estudiosos dizem que teorias e
leis constituem o produto final da atividade científica (COSTA, 2001, p. 36).

c) hipótese

A palavra hipótese significa suposição, isto é, um pressuposto do resultado de uma


pesquisa, uma resposta plausível a uma pergunta relacionada ao tema em estudo, e que
através do método poderá ser confirmada ou não. Ela é uma explicação, uma resposta para
uma pergunta formulada, tem um enunciado sem um fundamento preciso, é, portanto uma
opinião. Por isso deve-se entender a hipótese como uma resposta momentânea, deve-se
periodicamente duvidar dessa resposta.
É comum encontrarmos em pesquisadores iniciantes o desejo quase incontrolável de
querer provar que a sua hipótese está certa. Se você tem a resposta, não precisa pesquisar. A
ciência está alicerçada na dúvida e não na certeza (GONSALVES, 2001, p. 54).
A hipótese orienta uma investigação por antecipar características prováveis do objeto
investigado e que vale, quer pela confirmação dessas características quer pelo encontro de
novos caminhos de investigação.

Pode-se distinguir três tipos básicos de hipóteses:


As casuísticas: afirmam que um objeto, uma pessoa ou um fato têm determinada
característica;
As que se referem à freqüência de acontecimentos: indicam se determinadas
características ocorrem com maior ou menor intensidade;
As que estabelecem relações entre variáveis: permitem a classificação entre duas ou
mais categorias, como, por exemplo, grau de escolaridade, idade, sexo, etc.
16
“Ao formular sua hipótese, lembre-se que os conceitos expressos devem ser claros e
específicos. Além disso, a hipótese não deve basear em valores morais, indicando o que é
bom, o que é prejudicial, dentre outros” (GONSALVES, 2001, p. 55).

2.2 - A escolha do tema


2.2.1 - Da parte do aluno

a) Tendências e preferências pessoais e profissionais: o aluno deve escolher um assunto


correspondente a seu gosto pessoal, que esteja na linha de suas tendências e preferências
pessoais e profissionais, de modo que o trabalho possa, ao mesmo tempo, cumprir o seu
objetivo acadêmico e aprofundar sua formação, fomentando sua qualificação para o mercado
de trabalho. O entusiasmo e a dedicação, o empenho, a perseverança e a decisão para
superar obstáculos dependem, naturalmente, do ajustamento do aluno ao assunto.
b) Aptidão: não basta gostar do assunto, é preciso ter aptidão, ser capaz de desenvolvê-lo. No
presente caso, aptidão significa formação cultural adequada ou específica, experiência ou
vivência na área em que se situa o assunto. Assuntos de caráter filosófico exigem aptidão ou
capacidade para a abstração; assuntos de caráter científico exigem correspondentes
conhecimentos básicos, e assim por diante.
c) Tempo: ante o problema da escolha do assunto, é importante considerar o tempo
necessário e o tempo disponível para realizar a pesquisa.
d) Recursos materiais: o aluno deve considerar ainda o fator financeiro como o custo de
viagens e de aquisição de livros e cópias.

2.2.2 – Da parte do próprio assunto

a) Relevância: o aluno não deve ceder à tentação e ao comodismo de escolher o assunto pela
sua aparente facilidade. Ao contrário, deve procurar assuntos cujo estudo e aprofundamento
possa trazer contribuição efetiva para o próprio amadurecimento cultural, e alguma contribuição
objetiva ao esclarecer melhor um problema, ao cobrir uma lacuna, ao corrigir uma falsa
interpretação, ao esclarecer aspectos até então obscuros, ao aprimorar a definição de um
conceito ambíguo, ao promover o aprofundamento sobre tema relevante pelo seu conteúdo e
pela sua atualidade.
17
2.3 – Os elementos do Projeto

a) Tema
Delimitar com precisão o tema é defini-lo sob a perspectiva da qual será tratado.
Geralmente o tema se define a partir de pesquisas, consulta de documentos e/ou de temas já
abordados por outras pessoas.
Uma vez escolhido o tema, deve-se avaliar o que se quer alcançar com a pesquisa e aí
decidir o tipo de pesquisa que será realizada.

Questão: Qual é o assunto da pesquisa?


O assunto que se deseja desenvolver. É o ponto inicial de toda a pesquisa. Assunto
que representa alguma contribuição social, de certa forma ligada à atualidade. A escolha do
tema deve ser baseada em observações da vida profissional, situações pessoais, experiência
científica, etc.

b) Problema
O trabalho é desenvolvido a partir do estabelecimento de um problema, com
apresentações de propostas para solucioná-lo ou minimizá-lo.

Pergunta-se: O que se quer resolver?


Problema é uma dificuldade teórica ou prática, no conhecimento de algo que
possua real importância, para qual se deve encontrar solução. Um problema de pesquisa
científica é uma questão, uma sentença em forma interrogativa. A resposta à questão é
procurada na pesquisa.
A formulação de um problema requer conhecimento prévio e uma imaginação
criadora. Deve-se cuidar para não incluir na formulação do problema a justificativa. Antes de
formular o problema de pesquisa, é interessante investigar os trabalhos já realizados em torno
do assunto.

c) Justificativa
Questão: Por que desejo investigar “este” tema?
A Justificativa consiste na exposição completa das razões de ordem teórica e dos
motivos de ordem prática que tornam importante a realização da pesquisa. Pode entrar a
experiência relacionada ao tema, observações, citações de autores e afirmações que
manifestam a importância da Pesquisa na área.
Na justificativa apresenta-se argumentos que convençam as pessoas que aquele
trabalho é importante. É aconselhável questionar-se sobre: Qual a relevância do tema
escolhido?
18

d) Objetivos
Questão: Para que?
Trata-se de definir o que se visa com a pesquisa. São os resultados a que se
pretende chegar. É o ponto de chegada, a meta final. É a contribuição do projeto (a pesquisa)
quer para determinado tema. Os objetivos podem ser gerais e específicos.
Os Objetivos Gerais são complexos. Caracterizam-se por apresentarem enunciados
mais amplos, que expressam uma filosofia de ação (que dão conta do problema). Os verbos
possíveis de muitas interpretações podem ser usados em objetivos gerais (sentido aberto).
Exemplos: compreender, conhecer, desenvolver, conscientizar, entender, saber, ...
Os Objetivos Específicos são mais simples e concretos. São alcançáveis em menor
tempo e explicitam desempenhos observáveis. Permitem atingir o objetivo geral e aplicá-los a
situações concretas. Exemplos: adquirir, aplicar, apontar, classificar, comparar, conceituar,
caracterizar, enumerar, reconhecer, formular, enunciar, diferenciar, mobilizar, coletar,
descrever, identificar, analisar, relacionar, generalizar, sinalizar (propor saídas), ...

e) Procedimentos Metodológicos
Responde à pergunta: Como? Com o que? Onde? Quando?
Expõe as etapas concretas de investigação. Tem a ver com o modo de obtenção dos
dados que sustentam a pesquisa. Podendo incluir a especificação do tipo(s) de pesquisa
quando pode-se airmar que o trabalho exigiu uma pesquisa bibliográfica e por isso utilizou
levantamento de fontes teóricas como livros, monografias, teses, periódicos, jornais, vídeos,
etc. Em pesquisa de campo informar que instrumento utilizou para colher os dados (entrevista,
observação, questionário aberto, enquête, história de vida, formulário, documentos).

f) Revisão de Literatura
Refere-se ao levantamento da documentação e obras existentes sobre o assunto. É
a construção de um referencial teórico, que tem como função construir as condições básicas
para a realização de pesquisa de campo (se for o caso), para uma análise acurada,
argumentação e capacidade explicativa. É revisar todos os trabalhos disponíveis, objetivando
selecionar tudo o que possa servir para a pesquisa.
As fontes são principalmente os livros e artigos, mas também podem ser
consultados relatórios de pesquisa não publicados (monografias), teses, enciclopédias, jornais,
dicionários especializados, resenhas de obras, anais de congressos, vídeos, palestras, filmes,
etc.

g) Orçamento
É obrigatório para as situações em que é possível a solicitação de financiamento.
19

h) Cronograma
Questão: Quando?
Representa de forma esquemática o planejamento do trabalho de pesquisa.
Obrigatoriamente deve ser discutido com o professor da disciplina. Um exemplo de cronograma
é mostrado a seguir:

Atividades/período Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4


1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Leituras iniciais X X X
Estruturação X X X
Tema/Problema X X
Problema, Justificativa, X X X X X X
Objetivos, Revisão de
Literatura
Relatórios X X X
Entrega do Projeto X

2.3.1 - Quadro comparativo entre Elementos do Projeto e o TCC

Na seqüência apresenta-se um quadro que contém as 3 fases de desenvolvimento de


uma monografia. Uma leitura cuidadosa pode esclarecer as principais dúvidas do aluno. Este
quadro demonstra a estrutura de cada etapa da construção de um Trabalho de Graduação. É
possível observar quais questões se respondidas levam a quais itens do projeto de pesquisa e
deste para o relatório final. Estude-o com atenção, pois facilitará a redação dos relatórios
parciais e do TCC.

Primeira reflexão Projeto de pesquisa Relatório de pesquisa


(monografia)
qual o assunto? a) tema
o que resolver? b) problema a) introdução
por quê? c) justificativa
para que? d) objetivos
como? e) procedimentos
metodológicos

f) revisão de literatura b) fundamentação teórica

c) análise dos dados


quanto? g) orçamento
quando? h) cronograma

d) considerações
onde? i) referências e) referências
j) anexos f) anexos
20

Capítulo 3
ORIENTAÇÕES PARA A REDAÇÃO

Um trabalho científico é um documento em que o pesquisador apresenta, de modo


sistematizado, o resultado de suas investigações. Assim sendo, alguns aspectos devem ser
levados em consideração no momento de construir um trabalho científico, tendo em vista a
necessidade de ordená-lo com base em uma estrutura lógica de pensamento e apresentação.
Monografias, artigos científicos, relatórios, paper, são exemplos de trabalhos científicos,
os quais, devem seguir certas formalidades que contribuirão para uma maior clareza e
compreensão do relato científico. Por isso o objetivo desse capítulo é esclarecer alguns pontos
acerca da redação da monografia.

3.1 - Definições de algumas espécies de trabalhos (produções).

a) Monografia (TCC- Trabalho de Conclusão de Curso)


Documento que representa o resultado de um estudo devendo expressar conhecimento
do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente vinculado à disciplina do curso. Deve ser
feito sob a coordenação de um docente.

b) Dissertação
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de
um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o
objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento da
literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito
sobre a coordenação de um orientador (mestre/doutor), visando a obtenção do título de mestre.

c) Tese
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de
um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em
investigação original, oferecendo real contribuição à especialidade em questão. É feito sob a
coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor, ou similar.
21
3.2 - A redação correta

A monografia acadêmica deve transmitir com rigor formal as reflexões e conclusões


do(s) seu(s) autor (es). Para isso deve possuir:
a) Clareza, precisão objetividade e consistência: utilização correta de terminologia e
apresentação clara das idéias;
b) Concisão: observação da objetividade na escrita, evitando-se repetições e abordagem
direta do assunto. Lembrar que os parágrafos devem ser curtos (em torno de 7 a 14 linhas) e
que exprimem uma unidade de raciocínio e quando esta muda, deve-se abrir um novo
parágrafo;
c) Impessoalidade: elaboração do texto utilizando-se de preferência a terceira pessoa no
singular e verbo na voz ativa (sabe-se, entende-se, recomenda-se, ...), :
"Pesquisa da sociologia atual no Brasil. Identificam-se três correntes de pensamento, baseado
em modelos históricos, matemáticos e sociológicos. A diversidade da sociologia brasileira é
explicada pelo estado da sociologia em geral e sua situação no país".

3.3 - Alguns exemplos da correta utilização dos verbos:

A linguagem científica caracteriza-se por ser impessoal, informativa e técnica. Portanto


deve-se evitar expressões como “eu penso”, “parece-me”, “como todo mundo sabe”.
O correto é escrever:
Este trabalho procura demonstrar / Este trabalho procura abordar / Esta monografia tem como
objetivo / O objetivo deste trabalho / Este trabalho tem o intuito de / O presente trabalho visa
mostrar / Este trabalho foi elaborado para testar.
O capitulo I descreve / mostra / analisa / examina / investiga. / procura demonstrar.
A partir dos anos 50, verificou-se no Brasil / Os dados mostraram que / Este argumento
evidencia / Como foi demonstrado / com os dados da tabela 5 conclui-se que.

Em seguida apresenta-se uma relação de verbos classificados de acordo com a


idéia que se quer exprimir:
Conhecimento: definir, dizer, enunciar, citar, nomear, relatar, redefinir, expor, detalhar,
identificar, assinalar, marcar, sublinhar, listar, registrar, especificar, mostrar, repetir, distinguir,
reconhecer, recordar, definir.
Compreensão: deduzir, codificar, converter, descrever, identificar, definir, demonstrar,
distinguir, ilustrar, interpretar, explicar, expor, exemplificar, parafrasear, concretizar, narrar,
argumentar, decodificar, relacionar, extrapolar, opinar, inferir, predizer, generalizar, resumir,
induzir, organizar, compreender, codificar, converter.
22
Aplicação: resolver, interpretar, dizer, expor, redigir, explicar, usar, manejar, aplicar, empregar,
utilizar, comprovar, demonstrar, produzir, aproveitar, praticar, relacionar, dramatizar,
apresentar, discriminar, traçar, localizar, operar, ilustrar.
Análise: identificar, distinguir, descrever, diferenciar, relacionar, isolar, separar, fracionar,
desarmar, decompor, examinar, localizar, abstrair, discriminar, detalhar, detectar, omitir, dividir,
seccionar, especificar, descobrir.
Síntese: narrar, expor, explicar, sumariar, esquematizar, compilar, construir, formular, compor,
organizar, projetar, simplificar, inventariar, classificar, agrupar, distinguir, reconstruir, modificar,
recompor, combinar, gerar, reorganizar, estruturar, planejar, conceber, programar, produzir.
Avaliação: sustentar, justificar, criticar, valorizar, escolher, selecionar, verificar, contatar,
comprovar, estimar, medir, revisar, eleger, decidir, concluir, precisar, provar, comprovar,
avaliar, categorizar, fundamentar, opinar, demonstrar, contrastar, julgar.

Uma outra dificuldade comum dos estudantes é saber o que deve ser escrito nas
principais partes do trabalho. Na seqüência, são descritos os conteúdos da Introdução,
Desenvolvimento (capítulos) e Considerações finais ou Conclusão.

3.4 – O que escrever na Introdução

Como o próprio nome diz, deve apenas apresentar o assunto tratado, dando uma visão
geral do texto, com o objetivo de definir o tema proposto de forma breve e objetiva. Este é o
momento em que o autor levanta o estado geral da questão e mostra o que já foi escrito a
respeito do tema, destacando a importância, a intenção e os objetivos do trabalho. Na
introdução o autor anuncia o tema, o problema e os procedimentos adotados para seu
desenvolvimento (procedimentos de coleta de dados, análise de informações e roteiro da
pesquisa). Assim, o teor da problematização do trabalho deve ficar claro para o leitor;
Podendo conter:
- definição e justificativa do tema escolhido; - finalidade da pesquisa; - metodologia empregada;
- procedimentos adotados (fontes, problemas, técnica de coleta e análise de dados); - forma
como o texto está organizado; - delimitação precisa das fronteiras da pesquisa em relação ao
campo e períodos abrangidos.
Deve-se ter o cuidado de não antecipar na introdução os resultados e conclusões, para
que não gere desinteresse pela leitura integral do texto. Deve ser escrita com cuidado, pois é
através dela que se tem a primeira impressão do trabalho.
23
3.5 – O que escrever no Desenvolvimento

A partir de referenciais teóricos da literatura especializada (verificar abaixo: “Revisão de


literatura”), dos dados coletados e dos procedimentos adequados ao objetivo e à pesquisa
escolhida, o tema é desenvolvido.
Esta etapa representa a fundamentação lógica do trabalho, onde se desenvolve e
analisa a idéia principal, ressaltando as partes mais importantes, formulando e discutindo
hipóteses.
O autor analisa o tema, subdividindo-o em capítulos, tópicos e itens, de maneira lógica e
clara. Os títulos devem dar a idéia do conteúdo a ser tratado. Organizado em divisões e
seções, que variam de acordo com a natureza do assunto tratado e procedimentos adotados
na coleta e análise dos dados.
Os trabalhos experimentais e de campo apresentam as partes: revisão de literatura,
material, método e resultados.

3.6 – O que significa Revisão de literatura

Trata-se de um levantamento da literatura correspondente ao assunto escolhido e que


irá servir de base para a elaboração do trabalho. É a síntese das várias idéias abordadas nos
trabalhos anteriores sobre o mesmo tema, que serão tomados como base para interpretação
dos resultados obtidos.
É parte do trabalho em que é apresentado o referencial teórico que embasa a pesquisa.
Visa reunir, analisar e discutir as informações publicadas sobre o tema, a fim de fundamentar
teoricamente o objeto de investigação.
Consiste na citação das principais conclusões a que outros autores chegaram sobre o
assunto, permitindo salientar a contribuição da pesquisa, demonstrar contradições e confirmar
comportamentos e atitudes. A revisão da literatura não é uma simples transcrição e/ou
justaposição das idéias dos autores, mas uma apresentação de pontos fundamentais
defendidos, a configuração ou contraposição de idéias com relação ao estudo que se pretende
desenvolver.

3.7 – O que incluir em Material e método

Inclui-se a descrição do propósito e o porquê da investigação científica. É importante


apresentar o material e a metodologia adotada assim como a seqüência em que o trabalho foi
realizado.
24
Nessa parte do trabalho deve-se relacionar o objetivo do estudo com o referencial
teórico, as questões e hipóteses do estudo e a descrição e justificativa da metodologia
utilizada, a população, o objeto de estudo, a amostra, o processo de amostragem, a forma
estratégica de coleta de dados e informações, as técnicas empregadas nas análises (no caso
de abordagem quantitativa), assim como as atividades realizadas antes, durante e após a
coleta de dados.
As seguintes questões devem ser respondidas: Como? Com quê? Onde? Quanto?
Relacionam-se a seguir, alguns métodos utilizados em pesquisa.

3.8 – Tipos de métodos

a) Estudo de caso: utiliza casos concretos ao invés de casos hipotéticos, com a finalidade de
permitir que, através da maior convivência com a sintomatologia dos problemas e dificuldades
inerentes ao caso, o estudante aprenda a diagnosticar e prognosticar a situação e, sob
orientação, indicar a terapia e os medicamentos que lhe parecem mais adequados;
b) Pesquisa-Ação: Produção de conhecimentos ligada à modificação de uma realidade social
dada, com a participação ativa dos interessados, com a finalidade de buscar a
complementariedade. A Pesquisa-Ação tem como características: situacional (visa o
diagnóstico e a solução de um problema encontrado num contexto social específico);
participativa (os próprios práticos são executores da pesquisa); auto-avaliativa (as modificações
são continuamente auto-avaliadas com vistas a produzir e a alterar a prática). As fases da
pesquisa-ação são: planejamento, ação, observação e reflexão, formando um processo cíclico.
Como se trata de um método de pesquisa que envolve mudanças e as pessoas envolvidas, a
tendência é que tome muito tempo do pesquisador para ser aplicado e provoque os resultados
esperados;
c) Pesquisa exploratória: Procuram levantar características inéditas possibilitando
estabelecer prioridades para futuros estudos. Seu objetivo precípuo é desenvolver as
hipóteses e as proposições que irão redundar em pesquisas complementares. Desta
forma, a pesquisa exploratória se esforça em melhor definir novos conceitos a estudar,
apontando também para a melhor maneira de medi-los;
d) Pesquisa survey: É um levantamento profundo sobre “tudo” que é possível encontrar
a respeito de algum assunto. A leitura e a seleção dos tópicos deve ser muito rigorosa.
Portanto, é importante que se crie categorias, parâmetros e estruturas próprias de análises em
que os vários trabalhos à disposição possam encaixar-se com precisão inquestionável;
e) Pesquisa descritiva: Consiste em observar, descrever um fenômeno, apoiando-se em
métodos de análise estatística qualificados de “estatística descritiva”. Permite visualizar
uma situação e muitas vezes classificar, categorizar as variáveis ou as observações;
25
f) Pesquisa explicativa: Permite explicar os fenômenos que são analisados,
diferentemente da pesquisa descritiva, que apenas fornece uma fotografia de uma situação em
um determinado momento.

3.9 – O que escrever em Resultados

Os resultados obtidos devem ser apresentados de forma sucinta, livre de interpretações


pessoais, podendo-se fazer uso de tabelas, quadros, fotos, gráficos, etc.
Consiste na parte que trata da análise e interpretação dos dados da pesquisa; é onde
são relacionados os resultados com os objetivos da pesquisa, questões e hipóteses. Nessa
parte do trabalho os dados serão apresentados de acordo com sua análise estatística,
incorporando no texto as tabelas, os quadros, os gráficos e outras ilustrações necessárias à
compreensão do raciocínio.
Os resultados devem ser transcritos sob forma de evidências para a confirmação ou
refutação das hipóteses. É necessário ressaltar as evidências que esclareçam cada questão
levantada através de análises quantitativas e qualitativas das informações e dados obtidos,
relacionando os resultados com os objetivos, questões e hipóteses à pesquisa, dando-lhes
significado frente ao referencial teórico.

3.10 - Conclusões ou considerações finais

Representa uma retomada abreviada do itinerário da investigação e conclusões


decorrentes, o autor retoma e reafirma as idéias principais, sintetizando os resultados da
pesquisa. A conclusão deve indicar as perspectivas que se abrem a partir da pesquisa
realizada com apresentação de desdobramentos para pesquisas futuras, implicações
contextuais e posicionamento críticos frente à própria experiência de investigação. Consistem
em indicações, de ordem prática, dirigida à comunidade científica e aos profissionais ou
empresas de acordo com as conclusões da pesquisa. Apresentam novas temáticas de
pesquisa, levantando novas hipóteses, abrindo caminho a outros pesquisadores.Propõem
orientações a serem seguidas por outros pesquisadores que irão trabalhar no assunto. Nesta
etapa não é permitida a inclusão de dados novos.
Como todo trabalho de pesquisa se inicia pela definição do projeto, o próximo capítulo
pretende explicar seus elementos básicos.
26

Capítulo 4
ROTEIRO DO RELATÓRIO FINAL

A normalização de documentos técnico-científicos tem como finalidade tornar eficaz a


comunicação no meio acadêmico. Para que isso se torne possível, este guia tenta traçar
recomendações de padronização e de apresentação de documentos. A padronização aqui
recomendada tem como base as normas para documentação elaboradas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), órgão responsável no Brasil por traduzir e adaptar para
o português as normas estabelecidas pela International Organization for Standardization (ISO).

4.1 – Estrutura do trabalho científico

Quando se fala na estruturação de um trabalho científico, pensa-se na observação de


algumas regras e normas básicas que devem ser seguidas na hora de montar o trabalho.

4.1.1 – Programação visual

a) A escrita

Editar o original utilizando somente um lado da folha, com as seguintes especificações:


fonte: "Times New Roman" ou “Arial”
tamanho da fonte do texto: 12
tamanho da fonte do título do capítulo: 14 em caixa alta e negrito
tamanho da fonte do título das seções dos capítulos: 14 em caixa baixa e
negrito
tamanho da fonte das subsseções dos capítulos: 12 em caixa baixa e
negrito
tamanho da fonte do título da capa: de 16 a 18
tamanho da fonte da nota de rodapé: 10
tamanho da fonte utilizada em título e fonte bibliográfica de ilustrações:
10
tamanho da fonte para citações longas: 10
Obs.: Utilizar folha sulfite de tamanho A4 (21X29,7cm)
27
b) As margens
Com vistas a permitir uma boa visualização do texto, bem como a sua correta
reprodução e encadernação sugere-se observar as seguintes margens:
superior: 3,0 cm
inferior: 2,0 cm
esquerda: 3,0 cm
direita: 2,0 cm
recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (1 tab)
recuo de parágrafo para citação direita (ou longa): 4 cm
alinhamento do texto: Justificado
alinhamento de título de capítulo e seções: Esquerda
alinhamento de título sem indicação numérica (Resumo, Abstract, Listas,
Sumário, Referências): Centralizado

c) Espaços
entrelinhas: 1,5 (linha) (utilizar a opção Formatação - Parágrafos do
Word).
→ Exceções: citações longas, notas, resumo, abstract em que o
espaço deve ser simples.
na indicação do título e fonte de uma ilustração, utilizar 6 pt antes e
depois.
título de capítulo: deve começar em nova folha com espaçamento de 5
cm (2 linhas em branco a partir da margem superior). Deixar entre o
título do capítulo e seu texto precedente 1 linha em branco com um
espaço duplo ou dois simples.
títulos de seções (divisões do capítulo): são colocados junto à margem
esquerda com espaçamento de um espaço duplo ou dois simples antes
e depois.

Obs: quando uma seção terminar próximo ao fim de uma página, colocar o cabeçalho da
próxima seção na página seguinte.

d) Paginação
As folhas do trabalho devem ser contadas seqüencialmente a partir da folha de rosto e
numeradas a partir da Introdução. Os números devem ser escritos em algarismos arábicos e
alinhados a 2 cm da margem direita e da margem superior.
28
4.1.2 – Desdobramento em volumes

Quando a obra for em dois volumes, a página do título, deve ser anexada também ao
segundo volume, destacando a indicação “Volume I” e “Volume II” logo abaixo do título. A
numeração das páginas do segundo volume deve ser uma seqüência natural do primeiro
volume.

4.2 – Disposição dos elementos que constituem o relatório

O diagrama abaixo mostra a organização dos elementos do pré e pós-texto como são
dispostos antes e depois do Corpo do trabalho, que por sua vez é composto pela Introdução,
Desenvolvimento e Conclusão. Todos estes elementos são explicados a seguir.

Elementos do
pós-texto Capa

Anexos
Apêndices
Referências Bibliográfic

Corpo do trabalho
Elementos do Listas
pré-texto
Sumário

Resumo
Agradecimentos
Dedicatória
Termo de Aprovação
Folha de Rosto Opcional

Capa Obrigatório

Figura 3 - Elementos que constituem o TCC.


29

4.2.1 – Elementos pré-textuais (exemplos em anexo)

São elementos que antecedem o texto oferecendo informações que auxiliam o leitor na
identificação e utilização do trabalho.

a) Capa
Elemento obrigatório para proteção externa do trabalho, onde são expressas as
informações indispensáveis à sua identificação,
respeitando-se a seguinte ordem:

→ Nome da Instituição;
→ Nome do Curso;
→ Nome do autor;
→ Título;
→ Subtítulo, se houver;
→ Número de volumes;
→ Local (cidade) da instituição
→ onde deve ser apresentado;
→ Ano de entrega (depósito).

b) Folha de rosto

Elemento obrigatório composto de anverso e verso. Contém os elementos essenciais à


identificação do trabalho.
Os elementos devem figurar na seguinte
ordem:
→ Nome da Instituição;
→ Nome do Curso;
→ Nome do autor: responsável intelectual
→ do trabalho;
→ Título principal do trabalho;
→ Subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal,
precedido de dois pontos(:);
→ Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada: folha de rosto a
especificação do respectivo volume);
→ Natureza (tese, dissertação, monografia e outros) e objetivos (aprovação em disciplina,
grau pretendido e outros; nome da instituição a que é submetida; área de
concentração).
30
Ex: Monografia apresentada ao Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do
Amapá, para obtenção do título de Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais.;
→ Nome do orientador e, se houver, do co-orientador;
→ Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; e
→ Ano de entrega (depósito).

Ao verso da Folha de rosto deverá constar a Ficha catalográfica que é o código de


catalogação. Os alunos deverão ir à biblioteca a fim de solicitar o número de classificação de
sua monografia.

c) Folha de aprovação

Elemento obrigatório, que deve conter.


→ Autor;
→ Título por extenso e subtítulo se houver;
→ Local e data;
→ Identificação dos componentes da banca examinadora (nome e instituição a que
pertence).

d) Dedicatória

Elemento opcional, onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a alguma
pessoa em especial.

e) Agradecimentos

Elemento opcional dirigido àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração


do trabalho.

f) Resumo

Elemento obrigatório, que consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes de


um texto. O resumo deve dar uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do
trabalho. Constitui-se em uma seqüência de frases e não tópicos concisos e objetivos, não
ultrapassando 250 palavras, seguido, logo abaixo, as palavras-chave e/ou descritores. Se
essas mesmas palavras forem utilizadas no resumo devem ter destaque especial.

g) Abstract - Resumo em idioma estrangeiro

Elemento obrigatório. Deve aparecer logo após a página de resumo em português. O


abstract é a versão do resumo em idioma estrangeiro. O idioma pode ser inglês ou espanhol.
31
h) Lista de ilustrações

Elemento opcional composto de quadros, lâminas, plantas, fotografias, gráficos,


organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros, elaborado de acordo com a ordem
apresentada no texto e respectivo número de página.

i) Lista de abreviaturas e siglas

Elemento opcional que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas


utilizadas no texto, acompanhadas das palavras ou expressões escritas por extenso.

j) Lista de símbolos

Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem em que os símbolos aparecem


no texto, com o respectivo significado.

k) Sumário

Elemento obrigatório, que consiste na enumeração das principais divisões, seções e


outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se apresenta,
acompanhado do respectivo número da página. Havendo mais de um volume, em cada um
deve constar o sumário completo do trabalho.
Relação dos capítulos, sub-capítulos, seções, itens etc. que fazem parte do trabalho, com
a indicação de onde estão localizadas. Não deve ser confundido com índice que é a
enumeração detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos e
acontecimentos.(NBR 6034). Os títulos apresentados neste elemento devem estar iguais aos
títulos que aparecem no do corpo do trabalho, respeitando inclusive os tipos de letras e os
destaques.

4.2.2 – Corpo do Trabalho

Representa o núcleo do trabalho. É composto pela Introdução, Capítulos e


Considerações Finais ou Conclusão.

a) Introdução
Parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da
pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema central do trabalho.

b) Capítulos
Partes principais do texto, que deve conter a exposição ordenada e pormenorizada do
assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e
do método.
32

c) Considerações Finais ou Conclusão


Parte final do texto, onde são apresentadas as conclusões correspondentes aos
objetivos ou hipóteses propostas.

4.2.3 – Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais complementam o trabalho.

a) Referências Bibliográficas

Elementos obrigatórios, que se refere a um conjunto de informações descritivas


retiradas de um documento, permitindo sua identificação no todo ou em parte.

b) Apêndice

Elementos opcionais, que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, a


fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Os
apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e respectivos títulos.
Exemplo:
APÊNDICE A - Avaliação numérica de células inflamatórias totais.
APÊNDICE B - Avaliação de células presentes nas caudas em regeneração.

c) Anexo

Elemento opcional refere-se a um texto ou documento não elaborado pelo autor, que
serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Os anexos são identificados por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e respectivos títulos. Exemplo:
ANEXO A -Representação gráfica de contagem de células inflamatórias.

4.2.4 – Divisões do texto

São denominados capítulos, que podem ser subdivididos em seções secundárias, as


secundárias em terciárias, as terciárias em quaternárias, e assim por diante. A norma
recomenda que se limite o número da seção até quinária. Exemplo:
...
8 Pesquisa
8.1 Conceito
8.2 Planejamento da pesquisa
8.2.1 Preparação da pesquisa
8.2.1.1 Decisão
...
33

4.3 – Citações

As citações podem ser de três tipos:


a) citação direta - quando transcrevem literalmente trechos de obras. É obrigatória a indicação
da página de onde foi retirada a citação.
A citação direta segue as normas abaixo:
⇒ citação de até três linhas: são inseridas no texto. Devem ser colocadas entre aspas.
Ex: “Para obter-se conhecimento é preciso distinguir entre pensamento e realidade” (SOROS,
2001, p. 30).
⇒ citação com mais de três linhas: devem constituir um parágrafo independente, com recuo
de 4 cm, letra em tamanho 10 e espaço entre linhas simples, sem aspas e blocado.
Ex:
Sobre mercado financeiro, Fortuna (1996, p. 15) considera:

O mercado financeiro permite que um agente econômico qualquer, sem


perspectivas de aplicação, em algum empreendimento próprio, da
poupança que é capaz de gerar, seja colocado em contato com outro,
cujas perspectivas de investimento superam as respectivas
disponibilidades de poupança.

b) citação livre, indireta ou paráfrase - quando com sínteses pessoais reproduzem fielmente
as idéias de outros.
- quando o nome do autor é parte integrante do texto menciona-se a data da publicação, entre
parênteses, logo após o sobrenome do autor.
Obs: se as entradas do sobrenome do autor, ou da instituição responsável ou do título
estiverem incluídas no texto a grafia deve ser em letras maiúsculas/minúsculas; e quando
estiverem entre parênteses as entradas devem ser escritas em letras maiúsculas.
⇒ citação de obra com um autor
Ex: Conforme Bonder (1996, p.50), a política salarial não pode estar vinculada à duração do
trabalho, já que este está em franca diminuição.
Ou
Estratégias empresariais podem ser de vários tipos (WESTWOOD, 1996, p.45).
⇒ citação de obra com dois autores
Ex:
Pinson e Jinnett (1996, p.60) consideram que no conceito de planejamento, têm-se pelo
menos três fatores críticos que poderiam ser destacados.
Ou
34
“ [...] é evidente que há maior concentração de lançamentos entre os produtos com
menos do que os com maior graus de inovação” (BOOZ-ALLEN e HAMILTON, 1982, p.63).
⇒ citação de obra com mais de três autores
Ex:
Aron et al. (1995, p.51) colocam que a economia, mesmo numa sociedade primitiva,
comporta a produção, a circulação dos bens e o consumo.
⇒ citação de diferentes obras
Ex.
“Na maioria dos estudos, o tamanho é visto como tendo relação positiva com a
“inovatividade”” (BECKER et al., 1987, p.10; MOCH, 1988, p.20).
⇒ citação de entidades coletivas conhecidas por siglas: deve-se citar o nome por extenso
acompanhado da sigla, na primeira citação
Ex.
A Tab. 2 confirma os dados apresentados anteriormente (INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA-IBGE, 1985).
Nas próximas citações da entidade, deve-se usar apenas a sigla:
IBGE (1985) ou (IBGE, 1985)
⇒ citação de documento sem autoria ou publicação periódica referenciada no todo, usa-se a
primeira palavra do título, seguida de reticências e ano entre parênteses.
Ex.
Segundo Varejo ... (1996, p.17), a satisfação do consumidor é um dos principais
instrumentos de diferenciação entre uma empresa e sua concorrência.
c) citação de citação – é feita quando não se pode consultar o documento original, sendo feita
a reprodução da informação já citada por outro autor. No texto, deve ser citado o sobrenome do
autor do documento não consultado, seguido da expressão apud, ou citado por. Em nota de
rodapé, mencionar os dados do documento original. Na lista de referências bibliográficas,
incluir o documento efetivamente consultado.
Ex.
Segundo Franco1 (apud FURTADO, 1996, p. 5), ...
... (FRANCO, 1995 apud FURTADO, 1996, p. 5)
Obs.: Em nota de rodapé, incluir a referência documento original (Franco)..
Exemplo nota de rodapé:
FRANCO, G.H.B. O Plano Real e outros. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995

⇒ informação oral
Quando se tratar de dados obtidos por informação oral (palestras, debates,
comunicações) indicar entre parênteses o sobrenome do informante e a data que foi dito
35
acrescentando seguido da virgula a expressão: informação verbal e se preferir apresentar em
nota de roda pé o nome completo do informante e a instituição que ele pertence.
Ex: O livro é visto hoje como tecnologia intelectual, ou seja, como representação do
conhecimento, e que poderá ganhar uma expressão ou função mais estética com a forma
impressa (MONTEIRO, 2003, informação verbal)

⇒ trabalhos em fase de elaboração


Na citação de trabalhos em fase de elaboração, trabalhos não publicados, deve ser
mencionado o fato, indicando os dados disponíveis.

⇒ enfatizando trechos de citação


Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a
expressão: grifo nosso, entre parênteses, após a idealização da citação. Caso o destaque seja
do autor consultado, usa-se a expressão: grifo do autor.

⇒ supressões
As supressões nas citações são transcritas do seguinte modo: [...]

⇒ interpolações ou comentários
As interpolações ou comentários são transcritos da seguinte maneira: [ ]

Ex.
Segundo Reuniões (1991, p. 109), “[...] o líder serve como um coordenador, [ ] fica
explicando e resumindo para o auditório.”

d) Outras formas de citações


Apud -quando um autor é citado por outro (Ferrari Apud Cervo & Bervian, 1996, p. 53).
Ibidem ou ibid. -quando a obra citada já foi indicada anteriormente.
Idem ou id. -quando a obra citada já foi indicada anteriormente.
Opus citatum ou op. cit. -quando a obra citada já foi indicada anteriormente.
Passim ou aqui e ali -quando a citação está dispersa por vários pontos da obra.
Sequentia ou seq. -quando a citação continua pelo texto adiante.

e) Chamada no texto
No texto, após a última palavra da idéia ou citação utilizada, colocar, entre parênteses,
sobrenome do autor seguido do ano de publicação do trabalho. Se o documento não
apresentar ano de publicação, registrar a década aproximada.
36
No caso de citação de documentos de um mesmo autor, editados no mesmo ano,
acrescentar a letra minúscula após o ano de publicação.
Ex:
(KOTLER, 1985a, p. 48)
(KOTLER, 1985b, p. 35)
Exemplo
" Empresas ligadas à administração pública podem oferecer excelente oportunidade para um
trabalho de relações públicas, mas devem ser consideradas com cautela.” (FREITAS, 1997, p.
117).

4.4 – Notas de Rodapé e Comentários

Necessárias para esclarecer melhor uma idéia, que não é possível aparecer no corpo
do trabalho, deve-se colocar um número de chamada referente a aquela nota a qual constará
no final da página.
Notas de rodapé e comentários obedecem às mesmas regras, são colocadas sempre
na parte inferior da página, abaixo do texto, mas servem a propósitos distintos.
As notas ao pé da página, ou de rodapé, têm as seguintes finalidades:
• referir o autor, a obra e o lugar das citações feitas no texto;
• fazer certas considerações suplementares ou marginais que não caberiam no texto sem
quebrar a seqüência lógica;
• remeter o leitor a outras partes do trabalho, a outros trabalhos ou às fontes.
As notas devem ser reduzidas ao mínimo. Sua freqüência resulta da raridade ou da
abundância da documentação.
As passagens citadas ou documentadas no texto relacionam-se com as respectivas
notas com o número de chamada colocado sempre no fim da citação ou passagem a ser
documentada. Trata-se de número arábico, sobrelevado com relação à linha (Exemplo ¹) ou
colocado entre parênteses (1).
A numeração das notas deve ser feita por capítulo ou, consecutivamente, para toda a
obra, e nunca por página. As notas bibliográficas de rodapé devem ser escritas em letras
menores e em espaço simples.
Os comentários são definidos no próprio texto da norma da ABNT como: “Indicações
bibliográficas, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor”:
Podem aparecer no pé da página, na margem esquerda ou direita da mancha ou no
final de capítulos, de partes ou do próprio texto"
As notas e comentários devem sempre ser numerados seqüencialmente, em números
arábicos. As letras e o espaço entrelinhas serão menores do que as do corpo do texto e são
separadas deste por um filete, que os editores de texto fazem e numeram automaticamente.
37
As notas e comentários podem ser muito importantes para esclarecimentos adicionais à
medida que você introduz no texto novos conceitos que não foram definidos anteriormente ou
para indicar bibliografia complementar para compreensão do assunto que está tratando.
O excesso ou a falta de notas, igualmente, pode passar a impressão de insegurança, de
conceitos, informações e dados insuficientes que precisam de esclarecimentos adicionais ou,
ainda, omissão de informações e complementações importantes para orientar a leitura e a
compreensão.

4.5 – Referências bibliográficas

Referência é um conjunto de elementos que permite a identificação, no todo, ou em


parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais. Referência
Bibliográfica é a representação dos documentos efetivamente citados no trabalho. Para
documentos consultados pode-se fazer uma lista adicional usando o título "obras
consultadas".

• Ordenação das referências


As referências podem ter uma ordenação alfabética, cronológica e sistemática (por
assunto). Entretanto neste manual, sugerimos a adoção da ordenação alfabética ascendente.
• Autor repetido: Quando se referencia várias obras do mesmo autor, substitui-se o nome do
autor das referências subseqüentes por um traço equivalente a seis espaços.
• Localização: As referências bibliográficas podem vir:
Em listas após o texto, antecedendo os anexos;
No rodapé;
No fim do capítulo;
Antecedendo resumos, resenhas e recensões.

• Aspectos gráficos
Espaçamento: as referências devem ser digitadas, em espaço simples entre as linhas
e espaço duplo para separá-las.
Margem: As referências são alinhadas somente à margem esquerda.
• Pontuação:
Usa-se ponto após o nome do autor/autores, após o título, edição e no final da
referência;
Os dois pontos são usados antes do subtítulo, antes da editora e depois do
termo In:;
38
A virgula é usada após o sobrenome dos autores, após a editora, entre o volume
e o número, páginas da revista e após o título da revista;
O Ponto e vírgula seguido de espaço é usado para separar os autores;
O hífen é utilizado entre páginas (ex:: 10-15) e entre datas de fascículos
seqüenciais (ex.: 1998-199?);
A barra transversal e usada entre números e datas de fascículos não
seqüenciais (ex.: 7/9, 1979/1981);
Os colchetes são usados para indicar os elementos de referência, que não
aparecem na obra referenciada, mas que são conhecidos (ex.: [1991]);
Os parênteses são usados para indicar série, grau (nas I monografias de
conclusão de curso e especialização, teses e dissertações) e para o título que
caracteriza a função e/ou, responsabilidade, de forma abreviada. (Coord., Org.,
Comp.). Ex: BOSI, Alfredo (Org.)
As Reticências são usadas para indicar a supressão de títulos. Ex:
Anais...
• Maiúsculas: usam-se maiúsculas ou caixa alta para:
Sobrenome do autor;
Primeira palavra do título quando esta inicia a referência (ex.: O MARUJO);
Entidades coletivas (na entrada direta);
Nomes geográficos (quando anteceder um órgão governamental da
administração: Ex: Brasil. Ministério da Educação);
Títulos de eventos (congressos, seminários, etc.).
• Grifo: usa-se grifo, itálico ou negrito para:
Título das obras que não iniciam a referência;
Título dos periódicos;
Nomes científicos, conforme norma própria.
• Autoria
Autor Pessoal
Indicar o sobrenome, em caixa alta, seguido do prenome, abreviado ou não desde que
haja padronização neste procedimento, separados entre si por ponto e vírgula seguidos de
espaço.

• Um Autor
SCHUTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e programação de metas.
Florianópolis: Insular, 1997.
• Dois Autores
SÓDERSTEN, B.; GEOFREY, Reed. International economics. 3. ed. London: MacMillan,
1994.
• Três Autores
39
NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton: a bíblia do programador.
Tradução: Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campos, 1994.
• Mais de três Autores
BRITO, Edson Vianna, et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático de consulta
diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora, 1996.
Nota: Quando houver mais de três autores, indicar apenas o primeiro, acrescentando-se a
expressão et al. Em casos específicos tais como projetos de pesquisa científica nos quais a
menção dos nomes for indispensável para certificar autoria, é facultado indicar todos os nomes.
• Autor Desconhecido
Em caso de autoria desconhecida a entrada é feita pelo título. O termo anônimo não
deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.
PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira. Gerência da vida: reflexões filosóficas.
3. ed. Rio Janeiro: Record, 1990.
• Pseudônimo:
Quando o autor da obra adotar pseudônimo na obra a ser referenciada, este deve ser
considerado para entrada. Quando o verdadeiro nome for conhecido, deve ser indicado entre
colchetes após o pseudônimo.
ATHAYDE, Tristão de [Alceu Amoroso Lima]. Debates pedagógicos. Rio de Janeiro: Schmidt,
1931.
• Organizadores, compiladores, editores, adaptadores etc.
Quando a responsabilidade intelectual de uma obra for atribuída a um organizador,
editor, coordenador etc., a entrada da obra é feita pelo sobrenome, seguido das abreviaturas
correspondentes entre parênteses. Quando houver mais de um organizador ou compilador,
devem-se adotar as mesmas regras para autoria.
BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1978.
• Autor Entidade Coletiva (Associações, Empresas, Instituições).
Obras de cunho administrativo ou legal de entidades independentes, entrar diretamente
pelo nome da entidade, em caixa alta, por extenso, considerando a subordinação hierárquica,
quando houver.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário astronômico.
São Paulo, 1988.
Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que
a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Nomes homônimos, usar a área
geográfica local.
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Divisão
de Publicações, 1971. BIBLIOTECA NACIONAL (Lisboa). Bibliografia Vicentina. Lisboa:
[s.n.], 1942.
• Órgãos governamentais
Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios, Secretarias
e outros) entrar pelo nome geográfico em caixa alta (país, estado ou município), considerando
a subordinação hierárquica, quando houver.
40
BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional.
Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR,
1995.
• Tradutor, prefaciador, ilustrador, etc.
Quando necessário, acrescenta-se informações referentes à outros tipos de
responsabilidade logo após o título, conforme aparece no documento.
SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras
Tascón, Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972.

A seguir exemplos de referência bibliográfica das principais fontes de pesquisa.


Livros
SCHUTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e programação de metas.
Florianópolis: Insular, 1997.
Dicionários
AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa. 3.ed. Rio de Janeiro:
Delta, v.5, 1980.
Atlas
MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Atlas celeste. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1984.

Bibliografias
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Bibliografia
Brasileira de Ciência da Informação: 1984/1986. Brasília: IBICT, 1987.
Biografias
SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras
Tascón, Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972.
Enciclopédias
THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopaedia Britannica, v.30,
1986.
Bíblias
BIBLIA. Língua. Título da obra. Tradução ou versão. Local: Editora, Data de publicação. Total
de páginas. Notas (se houver).
BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de
Janeiro:Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica.
Normas Técnicas
ORGÃO NORMALIZADOR. Título: subtítulo, número da Norma. Local, ano. volume ou página
(s).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. Resumos: NB-88. Rio de Janeiro,
1987.
Patentes
NOME e endereço do depositante, do inventor e do titular. Título da invenção na língua
original. Classificação internacional de patentes. Sigla do país e n. do depósito. Data do
41
depósito, data da publicação do pedido de privilégio. Indicação da publicação onde foi
publicada a patente. Notas.
ALFRED WERTLI AG. Bertrand Reymont. Dispositivo numa usina de fundição de lingotes
para o avanço do lingote fundido. Int CI3B22 D29/00.Den.PI 8002090. 2 abr. 1980, 25 nov.
1980. Revista da Propriedade Industrial, Rio de Janeiro, n. 527.
Dissertações e Teses
AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria
(Grau e área de concentração) - Instituição, local.
RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180f.. Dissertação (Mestrado em
Administração) -Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte.
Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas e outros Eventos
Científicos
NOME DO CONGRESSO. número, ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título... Local
de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volume.
Quando se tratar de mais de um evento, realizados simultaneamente, devem-se seguir
as mesmas regras aplicadas a autores pessoais.
Jornadas
JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18, JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO
ARTÍSTICA E CULTURAL, 8, 1996, Rio de Janeiro. Livro de Resumos do XVIII Jornada de
Iniciação Científica e VIII Jornada de Iniciação Artística e Cultural. Rio de Janeiro: UFRJ,
1996.
Reuniões
ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LAW , 65., 1967,
Washington. Proceedings...Washington: ASIL, 1967.
Conferências
CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, II., 1986, Belém.
Anais...[S.I.]: OAB, [1986?].
Workshop
WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais... São
Paulo: ICRS, USP, 1995.
Relatórios oficiais
COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa Científica e
Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Relatório. Mimeografado.
Relatórios técnico-científicos
SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de; MELHADO, Silvio Burratino. Subsídios para a av aliação
do custo de mão-de-obra na construção civ il. São Paulo: EPUSP, 1991. (Série Texto
Técnico, TT/PCCI01).

• Referências Legislativas
Constituições
PAIS, ESTADO ou MUNICIPIO. Constituição (data de promulgação). Titulo. Local: Editor, Ano
de publicação. Número de páginas ou volumes. Notas.
42
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada
em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva,
1990. (Série Legislação Brasileira).
Leis e Decretos
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto, número, data (dia, mês e ano). Ementa. Dados
da publicação que publicou a lei ou decreto.

BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e


procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex: Coletânea de
Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 48, jan./mar ., 1. trim. 1984. Legislação Federal e
marginália.

Pareceres
AUTOR (Pessoa física ou Instituição responsável pelo documento). Ementa, tipo, número e
data (dia, mês e ano) do parecer. Dados da publicação que publicou o parecer.
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no tocante aos financiamentos gerados por
importações de mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes da publicação do Decreto-lei
n. 1.994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer normativo, n. 6, de 23 de março de 1984.
Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo,
jan./mar. 1. Trim., 1984. Legislação Federal e Marginália.

• Portarias, Resoluções e Deliberações


AUTOR. (entidade coletiva responsável pelo documento). Ementa (quando houver)...Tipo de
documento, número e data (dia, mês e ano) Dados d publicação que publicou.
Portarias
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos -ECT do
sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996. Lex: Coletânea de Legislação
e Jurisprudência, São Paulo, mar./abr., 2, Trim. 1996. Legislação Federal e Marginália.
Resoluções
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as instruções para escolha dos delegados-
eleitores, efetivo e suplente à Assembléia para eleição de membros do seu Conselho Federal.
Resolução n. 1.148, de 2 de março de 1984. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência,
São Paulo, jan./m-ar., 1. Trim. de 1984. Legislação Federal e Marginália.

Acórdãos, Decisões, Deliberações e Sentenças das Cortes ou Tribunais


AUTOR (entidade coletiva responsável pelo documento). Nome da Corte ou tribunal: Ementa
(quando houver). Tipo e número do recurso {apelação, embargo, habeas-corpus,mandado de
segurança, etc.).Partes litigantes. Nome do.relator precedido da palavra “Relator”. Data,
precedida da pa1avra (acórdão ou decisão ou sentença) Dados da publicação que o publicou.
Voto vencedor e vencido, quando houver.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Ação Rescisória que ataca apenas um dos fundamentos
do julgado rescindindo, permanecendo subsistentes ou outros aspectos não impugnados pelo
autor. Ocorrência, ademais, de imprecisão na identificação e localização do imóvel objeto da
demanda. Coisa julgada. Inexistência. Ação de consignação em pagamento não decidiu sobre
43
domínio e não poderia fazê-lo, pois não é de sua índole conferir a propriedade a alguém.
Alegação de violação da lei e de coisa julgada repelida. Ação rescisória julgada improcedente.
Acórdão em ação rescisória n. 75- RJ. Manoel da Silva Abreu e Estado do Rio de Janeiro.
Relator: Ministro Barros Monteiro. DJ, 20 nov. 1989. Lex: Coletânea de Legislação e
Jurisprudência, São Paulo, v.2, n. 5,jan. 1990.

• Partes de Monografias
AUTOR da parte. Título da parte. Termo..In: Autor da obra. Título da obra. Número da edição.
Local de Publicação: Editor, Ano de publicação. Número ou volume, páginas inicial-final da
arte, e/ou isoladas.
• Capítulos de livros
NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de médicos do trabalho. São Paulo,
v.3, 1974.
Verbetes de Enciclopédias
MIRANDA, Jorge. Regulamento. In: POLIS Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado:
Antropologia, Direito, Economia, Ciência Política. São Paulo: Verbo, v.5, 1987.
Verbetes de Dicionários:
HALLISEY, Charles. Budismo. In: OUTHW AlTE, William; BUTTOMORE, Tom. Dicionário do
pensamento social do século XX. Tradução de Eduardo Francisco Alves; Álvaro Cabral. Rio
de Janeiro: Zahar, 1996.
Partes isoladas
MORAIS, Fernando. Olga. São Paulo: Alfa-Omega, 1979.

• Bíblia em parte
Titulo da parte. Língua. In: Título. Tradução ou versão. Local: Editora, data, de publicação.
Total de páginas. Páginas inicial e final da parte. Notas (se houver).
Jó. Português. In: Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de
Janeiro: Encyclopedia Britânnica, 1980. Edição Ecumênica. Bíblia. A. T .

• Trabalhos apresentados em Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops,


Jornadas, Encontros e outros Eventos Científicos.
AUTOR. Título do Trabalho In: NOME DO CONGRESSO, número, ano, idade onde se realizou
o Congresso. Título (Anais ou Proceedings ou Resumos...). Local. de publicação: Editora,
data de publicação. Total de páginas ou volumes. Página inicial e final do trabalho.
Encontros
RODRIGUES, M. V. Urna investigação na qualidade de vida no trabalho. In: ENCONTRO
ANUAL DA ANPAD, 13., Belo Horizonte, 1989. Anais... Belo Horizonte: ANPAD, 1989.
Reuniões Anuais
FRALEIGH, Arnold. The Algerian of independence. In: ANNUAL MEETING OF THE
AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LA W, 61, 1967, Washington. Proceedings...
Washington: Society of International Law, 1967.
Conferências
44
ORTIZ, Alceu Loureiro. Formas alternativas de estruturação do Poder Judiciário. In:
CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém.
Anais... [S.I.]: OAB, [1986?].
Workshop
PRADO, Afonso Henrique Miranda de Almeida. Interpolação de imagens médicas. In:
WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais...São Paulo:
IMCS, USP, 1995.
• Publicações periódicas
Consideradas no todo
Coleções
TITULO DO PERIODICO. Local de publicação (cidade): Editora, ano do primeiro e último
volume. Periodicidade.ISSN (Quando houver).
TRANSINFORMAÇÃO. Campinas: PUCCAMP. 1989-1997. Quadrimestral. ISSN: 0103-3786
Fascículos
TITULO DO PERIODICO. Local de publicação (cidade): Editora, volume, número, mês e ano.
VEJA. São Paulo: Editora Abril, v. 31, n. 1, jan. 1998.
Fascículos com título próprio
TITULO DO PERIODICO. Titulo do fascículo. Local de publicação (cidade): Editora, volume,
número, mês e ano. Notas
EXAME. Melhores e maiores: as 500 maiores empresas do Brasil. São Paulo: Editora Abril.
Julho. 1997. Suplemento.

Partes de publicações periódicas


Artigo de Revista
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não) Local de
Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, á Páginas inicial-final mês e ano.
ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na empresa. Rev ista
Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 8, n. 32, out./dez. 1979.
Artigo de jornal
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de publicação,dia, mês e ano.
Número ou Título do Caderno, seção ou suplemento e, páginas inicial e final do artigo. Nota:
Os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação, conforme modelo
anexo. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data.
OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas, Belo Horizonte, 17
mar. 1981. Caderno de esporte
• Séries e coleções
Ao final da referência indicam-se os títulos das Séries e Coleções e sua numeração tal
qual figuram no documento, entre parênteses.
PÁDUA, Marsílio. O defensor da paz. Tradução e notas de José Antônio Camargo. Rodrigues
de Souza, introdução de José Antônio Camargo Rodrigues de Souza; Gregório Francisco
Bertolloni. Petrópolis: Vozes, 1997. (Clássicos do pensamento político).
• Outros
45
Abstracts
BIER, Ethan. Anti-neural inhibition: a conserved mechanism for neural induction. Cell, C
ambridge, v. 89, n. 5, 1997. Chemical abstracts, Ohio: CAS, v. 127, n. 6. ago, 1997. Abstracts.
Ensaios
MÉLO, Veríssimo de. Ensaios de antropologia brasileira. Natal: Imprensa Universitária,
1973. Ensaio.
Facsimiles
SOUZA, João da Cruz. Evocações. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, 1986.
Edição fac-similar.
Notas de aula
KNAPP, Ulrich. Separação de isótopos de urânio conforme o processo Nozzle: curso
introdutório, 5-30 de set. de 1977. 26 f. Notas de Aula. Mimeografado.
Reimpressões
PUTNAN, Hilary. Mind, language and reality: philosophical papers. Cambridge: Cambridge
University, 1995. v. 2. Reimpressão.
Notas múltiplas
DUARTE, Raymundo. n: comunicação apresentada ao IV Colóquio Internacional de estudos
Luso-Brasileiro. Salvador. 1969. Notas prévias. Mimeografado.
Resenhas
WITTER, Geraldina Porto (Org.). Produção científica. Transinformação, Campinas, SP, v. 9, n.
2, maio/ago. 1997. Resenha.

MATSUDA, C. T. Cometas: do mito à ciência. São Paulo: Ícone, 1986. Resenha de: SANTOS,
P. M. Cometa: divindade momentânea ou bola de gelo sujo? Ciência Hoje, São Paulo, v. 5, n.
30, abril. 1987.
Trabalhos não publicados
ALVES, João Bosco da Mota; PEREIRA, Antônio Eduardo Costa. Linguagem Forth.
Uberlândia. Trabalho não publicado
Tradução do original
AUDEN, W. H. A mão do artista. Tradução de José Roberto O'Shea. São Paulo: Siciliano,
1993. Título original: The dyer's hand.
Tradução feita com base em outra tradução
MUT AHHARI, Murtadã. Os direitos das mulheres no Islã. Tradução por: Editora Islâmico
Alqalam. Lisboa: Islâmica Alqalam, 1988. Versão inglesa. Original em Persa.

• Outros tipos de documentos


Atas de reuniões
NOME DA ORGANIZAÇÃO. LOCAL.. Título e data. Livro, número, páginas, inicial-final.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Central. Ata da reunião
realizada no dia 4 de julho de 1997. Livro 50.
Bulas (remédios)
TITULO da medicação. Responsável técnico (se houver). Local: laboratório, ano de fabrica ão.
Bula de remédio; NOVALGINA: dipirona sádica. São Paulo: Hoechst, [199?]. Bula de remédio.
Cartões Postais
TITULO. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor. BRASIL turístico:
anoitecer sobre o Congresso Nacional -Brasília. São Paulo: Mercador. [198-]. 1 cartão postal:
color.
46
Convênios
NOME DA PRIMERA INSTITUIÇÃO. Título. local, data. Nota: A entrada é feita pelo nome da
instituição que figura em primeiro lugar no documento. O local é designativo da cidade onde
está sendo executado o convênio.
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO -CNPQ.
Termo de compromisso que entre si celebram o Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico. CNPQ, por intermédio de sua unidade de pesquisa, o Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia .IBICT e a Universidade Federal de
Santa Catarina.UFSC. Florianópolis, 1996.
Discos
AUTOR (compositor, executor, intérprete). Título. Direção artística (se houver);Local:
Gravadora, número de rotações por minuto, sulco ou digital, número de canais sonoros.,
Número do disco.
DENVER, John. Poems, prayers & promises. São Paulo: RCA Records, 1974. 1 disco (38
min.): 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo.104.4049.

COBOS, Luís. Suíte 1700: con The Royal Philharmoníc Orchestra. Rio de Janeiro: Sony Music,
1990. 1 disco (45 min.): 33 1/3 rpm, microssulcos, estéreo. 188163/1-467603. Nota: Caso seja
referenciado apenas 1 lado do disco, a indicação deve ser feita pela abreviatura L. , logo após
a data. Em caso de coletânea, entrar pelo título.

TRACY CHAPMAN. São Paulo: Elektra, 1988. L. A, 1 disco (15 min.): 33 1/3 rpm, microssulco,
estéreo. 670.4170-A.
Discos Compactos ( CD .Compact discs )
Nota: A referência de discos compactos (compact.'discs) difere do disco comum apenas pela
indicação de compacto e pela forma de gravação.
JÓIAS da música. Manaus: Videolar Amazônica: [199?]. v. 1. 1 disco compacto (47 min.):
digital, es.téreo. DL: M-23206-94. Parte integrante da revista Caras. Os Clássicos dos
clássicos.
LUDWIG, Van Beethoven. Beethoven: com Pastoral Emporor Moonligh.t sonata. São Paulo:
movie Play: 1993. 1 disco compact (60 + min.): digital, estéreo. GCH 2404. The Grea test
Classical Hits.
Entrevistas
A entrada para entrevista é dada pelo nome do entrevistado. Quando o entrevistador
tem maior destaque, entrar por este. Para referenciar entrevistas gravadas, faz-se descrição
física de acordo com o suporte adotado. Para entrevistas publicadas em periódicos, proceder
como em documentos considerados em parte.
NOME DO ENTREVISTADO. Título. Referência da publicação. Nota de entrevista
MELLO, Evaldo Cabral de. O passado no presente. Veja, São Paulo, n. 1528, 4 set. 1998.
Entrevista concedida a João Gabriel de Lima.
Fitas Gravadas
AUTOR (compositor, Intérprete)... Título. Local: Gravadora, ano. Número e tipo de
fitas(duração):tipo de gravação Título da Série, quando existir.
PANTANAL. São Paulo: Polygran, 1990. 1 cassete son. (90 min.): estéreo.
Filmes e Vídeos
47
TITULO. Autor e indicação de responsabilidade relevantes (diretor, produtor, realizador
,roteirista e outros) Coordenação{ se houver). Local : produtora e distribuidora, data. Descrição
física com detalhes de número de unidades, duração em minutos, sonoro ou mudo, legendas
ou de gravação. Série, se houver.Notas especiais.
O NOME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo: Tw Vídeo distribuidora, 1986.
1 Videocassete (130 min.): VHS, Ntsc, son., color. Legendado. Port.
PEDESTRIANT reconstruction. Produção de Jerry J. Eubanks, Tucson: Lawuers & Judges
Publishing. 1994. 1 videocassete (40min.): VHS. NTSC, son., color. Sem narrativa. Didático.
Fotografias
AUTOR (Fotógrafo ou nome do estúdio) Título. Ano: Número de unidades físicas: indicação de
cor; dimensões.
Nota: A fotografia de obras de arte tem entrada pelo nome do autor do original, seguido do
título e da indicação do nome do fotógrafo, precedido da abreviatura fot. Tratando-se de um
conjunto de fotografias com suporte físico próprio como, por exemplo, um álbum. Esta
informação deve preceder o número de fotos.
KELLO, Foto & Vídeo. Escola Técnica Federal de Santa Catarina. 1997. 1 álbum (28 fot.):
color.; 17,5 x 13 cm.
Mapas e Globos
AUTOR. Título. Local: Editora, ano.. Número de unidades físicas: indicação de cor, altura x
largura. Escala.
Nota: Ao indicar as dimensões do mapa, transcreve-se primeiro a altura. Referenciar globos
como mapas, substituindo o número de unidades físicas pela designação globo e indicando, na
dimensão, o diâmetro do globo em centímetros.
SANTA CATARINA. Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Mapa geral do
Estado de Santa Catarina. [Florianópolis], 1958. 1 mapa: 78 x 57 cm. Escala: 1:800:000.
Microfichas
Referenciar como a publicação original, mencionando-se ao final, o número de microfichas e
redução, quando houver.
SPINELLI, Mauro. Estudo da motricidade articulatória e da memória auditiv a em
distúrbios específicos de desenvolvimento da fala. 1973. Tese (Doutorado em voz) -
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. 3 microfichas.
Microfilmes
Referenciar como a publicação original, seguida da indicação de unidades físicas e da
largura em milímetros. Sendo em negativo, usar a abreviatura neg., após o número de
unidades físicas, precedida de dois pontos.
O ESTADO, Florianópolis. v. 27, n. 8283-8431. jul./dez. 1941. 1 bobina de microfilme, 35 m.
Slides(diapositivos)
AUTOR. Título. Local: Produtor, ano. Número de slides: indicação de cor; dimensões em cm.
A MODERNA arquitetura de Brasília. Washington: Pan American Development Foundation,
;[197?]. 10 slides, color. Acompanha texto.

AMORIM, Hélio Mendes de. Viver ou morrer. Rio de Janeiro: Sonoro- Vídeo, [197?].30 slides,
color, audiocassete, 95 min.
48

• Documentos eletrônicos
Arquivo em Disquetes
AUTOR do arquivo. Título do arquivo. Extensão do arquivo. Local, data. Características
físicas, tipo de suporte. Notas.
KRAEMER, Ligia Leindorf Bartz. Apostila.doc. Curitiba, 13 de maio de 1995. 1 arquivo (605
bytes). Disquete 3 1/2. Word for windows 6.0.
BBS
TITULO do arquivo. Endereço BBS: login: , Data de acesso.
HEWLETT -Packard. Endereço BBS: hpcvbbs.cv.hp.com, login: new. Acesso em: 22 maio
1998.

UNIVERSIDADE da Carolina do Norte. Endereço BBS: launch pad. unc.edu. Login: lauch.
Acesso em: 22 maio 1998.
Base de Dados em Cd-Rom: no todo
AUTOR. Título. Local: Editora, data. Ti o de suporte. Notas..
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIENCIA E TECNOLOGIA -IBICT. Bases de
dados em Ciência e Tecnologia. Brasília: IBICT, n. 1,1996. CD-ROM.
Base de Dados em Cd-Rom: artes de documentos
AUTOR DA PARTE. Título da parte. In: AUTOR DO TODO. Titulo do todo. Local:
Editora,data..Tipo de suporte.Notas.
PEIXOTO, Maria de Fátima Vieira. Função citação como fator de recuperação de uma rede de
assunto. In: IBICT. Base de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília: IBICT, n. 1,1996. CD-
ROM.
E-mail
AUTOR DA MENSAGEM. Assunto da mensagem. [mensagem pessoal] mensagem recebida
por <e-mail do destinatário> data de recebimento, dia mes e ano...
Nota: As informações devem ser retiradas, sempre que possível, do cabeçalho da mensagem
recebida. Quando o e-mail for cópia, poderá ser acrescentado os demais destinatários -após o
primeiro, separados por ponto e vírgula.
MARINO, Anne Marie. TOEFL brienfieng number [mensagem pessoal]. Mensagem recebida
por <educatorinfo@gets.org> em 12 maio 1998.
FTP
AUTOR (se conhecido) .Título. Endereço ftp:, login:, caminho:, data de acesso.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca , Universitária. Current
directory is/pub. <ftp:150.162.1.90>, login: I anonymous, password: guest, caminho: Pub.
Acesso em: 19 maio 1998. GATES, Garry. Sbakespeare and bis muse.
<ftp://ftp.guten.net/bard/muse.txt.> 1 Oct. 1996.
Mensagem recebida
AUTOR da mensagem. Título (Assunto). Nome da lista (se houver). Mensagem disponível
em: <endereço d alista>data de acesso.
BRAGA, Hudson. Deus não se agradou dele e de sua oferta. Disponível em:
<Evangelicosl@summer.com.br.> em: 22 maio 1998.
49
Nota: Caso trate-se de resposta de terceiros, a entrada dar-se-á pelo nome da mensagem
original ou do autor da mensagem. Quando tratar de mensagem - reposta, Re ( Replay) deve
preceder o título.
Monografias consideradas no todo(On-line)
AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível em: < endereço>. Acesso em: data.
O ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997. Disponível em:
<http://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.
Publicações Periódicas consideradas no todo(On-line)
TITULO DA PUBLICAÇÃO. LOCAL (cidade): Editora, volume, número, mês ano. Disponível
em: <endereço>. Acesso em: data.
CIENCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v. 26. n.3, 1997. Disponível em:
<http://www.ibict.br/cionline>. Acesso em: 19 maio 1998.

• Partes de Publicações Periódicas (On-line)

Artigos de Periódicos (On-line)


AUTOR. Título do artigo. Título da publicação seriada, local, volume, número, mês ano.
Paginação ou indicação de tamanho. Disponível em: <Endereço.>.Acesso em: data.
MALOFF, Joel. A internet e o valor da "internetização". Ciência da Informação, Brasília, v. 26,
n. 3, 1997. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/>. Acesso em: 18 maio 1998.

Artigos de Jornais (On-line)


AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, local, data de publicação, seção, caderno ou parte
do jornal e a paginação correspondente. Disponível. em: <Endereço>. Acesso em: data.
TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. O Globo, Rio de
Janeiro, 19 maio 1998. Disponível em:<http://www.oglobo.com.br/>. Acesso em: 19 maio 1998.

UFSC não entrega lista ao MEC. Universidade Aberta: on-line. Disponível em:
<http://www.unaberta.ufsc.br/novaua/index.html>. Acesso em:19 maio 1998.
Homepage
AUTOR. Título. Informações complementares (Coordenação, desenvolvida por apresenta...,
quando houver etc...).Disponível em: <Endereço>. Acesso em: data.
ETSnet. Toefl on line: Test of english as a foreign language. Disponível em:
<http://www.toefl.org>. Acesso em: 19 maio 1998.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitária. Serviço de


Referência. Catálogos de Universidades. Apresenta endereços de Universidades nacionais e
estrangeiras. Disponível em: <http://www.bu.ufsc.br>. Acesso em: 19 maio 1998.

• Data
A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Por se tratar de
elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja da publicação,
50
da impressão, do copirraite ou outra. Quando a data não consta na obra, registrar a data
aproximada entre colchetes.
[ 1981 ou 1982] um ano ou outro
[1995?] data provável
[1995] data certa não indicada na obra
[entre 1990 e 1998] use intervalos menores de 20 anos
[ca.1978] data aproximada
[199-] década certa
[199?] década provável
[19--] para século certo
[19--?] para século provável

4.6 – Elementos de apoio ao texto

Faz parte da boa técnica de redação acadêmica empregar recursos adicionais para
enriquecer o texto. Estes recursos podem ser na forma de um breve resumo da pesquisa no,
início do texto, notas explicativas, citações, tabelas, quadros, gráficos e ilustrações.
Os elementos de apoio podem servir tanto para um efetivo enriquecimento do texto
quanto para suprir eventuais deficiências do próprio pesquisador. Se o autor tem dificuldade de
redação, dificuldade em expor de forma clara e simples suas idéias, ele pode recorrer a
diversas formas de ilustração para auxiliar na representação de suas idéias.
• Tabelas, quadros e gráficos, figuras (quadros, lâminas, plantas, fotografias, gráficos,
organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros)
A indicação das figuras pode integrar o texto ou aparecer entre parênteses no final da
frase como “Fig.” , acompanhada do número a que se refere.
A legenda compreende a palavra “Figura”, seguida do número em algarismo arábico a
que se refere e título correspondente, localizando-se abaixo da mesma.
51
Ex.:

Economia madura

Novas tecnologias
Novas integradas às
tecnologias Nova base tecnológica
tradicionais (uso conjunto de
novas tecnologias)

Nova estrutura
organizacional Democratização da
(elevada nova base
performance) tecnológica

Figura 1 - Ciclo da tecnologia e a transformação das organizações. Fonte:


GONÇALVES, José Ernesto Lima. Reengenharia das Empresas: passando a limpo.
São Paulo: Atlas, 1995. p. 62.

Os gráficos são desenhos constituídos de traços e pontos, numerados com algarismos


arábicos.

Ex.
Figura 2 - Nº de atendimentos da Biblioteca da Escola de Administração. Fonte:
Biblioteca da Escola de Administração. Ano: 2000

Os quadros que não apresentam dados estatísticos, as informações textuais são


dispostas em colunas. Traços verticais separando os dados das colunas e traços horizontais
para separar as linhas são recomendados. Caso algum valor tabulado mereça explicação, este
poderá ser salientado por um asterisco abaixo do quadro (colocar o mesmo símbolo ao lado
direito e acima do dado em que se faz o destaque).

Ex.

Empresa Principal Alternativas de Suprimentos Flexibilidade


matéria- para a principal matéria-prima
prima
52
prima

Copesul Nafta Disponibilidade de produto na 45% condensado


Argentina e GLP

Copene Nafta Alternativas Venezuela e Argélia Inexistente

PQU Nafta Único fornecedor Inexistente

Rio Etano Único fornecedor Inexistente


Polímeros*

Baía Blanca Etano Projeto Mega / Única opção Inexistente


Figura 3 - Comparativa de competitividade. *Empresa do futuro pólo petroquímico do Rio de
Janeiro. Fonte: FREIRE, João Ruy Dornelles; JARDIM, Flávio Pascoal. O futuro da indústria
petroquímica gaúcha. Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 6, n. 4, p. 65-
89, out. 2000. p. 78.

Tabelas: as tabelas se apresentam basicamente informações numéricas. Seu título é


precedido pela palavra “Tabela”, seguido do seu número de ordem (com algarismos arábicos).
Toda tabela deve ter título inscrito no topo, de maneira clara e concisa. No texto a citação deve
ser feita pela indicação “Tab.”. A Fonte deve situar-se logo abaixo da tabela. É obrigatória a
indicação da fonte quando a tabela não for elaborada pelo autor.
As tabelas devem ser abertas nas laterais. Nas tabelas utilizam-se fios horizontais e
verticais para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior,
evitando-se fios verticais para separar as colunas e fios horizontais para separar as linhas.
Caso algum valor tabulado mereça explicação, este poderá ser salientado por um asterisco
abaixo da tabela (colocar o mesmo símbolo ao lado direito e acima do valor tabulado em que
se faz o destaque).

Quando uma tabela ocupar mais de uma página, não será delimitada na parte inferior
repetindo-se o cabeçalho e o título na página seguinte. Cada página deve ter uma das
seguintes indicações: continua (na primeira), conclusão (na última) e continuação (nas demais).
A indicação de fonte e notas devem aparecer na página de conclusão da tabela.

Ex.:

Tabela 1 - Preços de alimentos em dólares de 1900-1952 a 1995-1997

Alimento 1950-1952 1995-1977 Variação


percentual
Trigo 427,6 159,3 -62,7
Arroz 789,7 282,3 -64,2
Sorgo 328,7 110,9 -66,2
Milho 372,0 119,1 -68,0
Fonte: SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras,
2000. p. 240.
53
Tabelas, quadros, gráficos e ilustrações, estas últimas comumente referenciadas como
figuras, em metodologia científica, funcionam como explicações visuais, de caráter quantitativo,
qualitativo e descritivo, e, de modo geral, merecem cuidados específicos na sua elaboração,
inserção e localização no texto. Elementos gráficos inadequados, identificação errada das
figuras e diagramas mal-elaborados, por vezes, mais dificultam do que facilitam a compreensão
da mensagem.
Não há um limite mínimo nem máximo para o número de inserções desses elementos
gráficos, cabendo ao autor avaliar a oportunidade, a necessidade e a conveniência. Se o
número de inserções for expressivo em relação ao texto escrito, toma-se obrigatória a
construção de um índice para indicação de sua localização.
Todos os elementos gráficos devem ser numerados, em algarismos arábicos,
seqüencialmente, mantendo-se numeração e índices separados para tabelas, quadros, gráficos
e figuras.
Tabelas constituem representações numéricas de dados quantitativos coletados por
meio de instrumentos próprios para este fim. A representação numérica pode ser em forma de
números absolutos ou em percentuais, mas não em frações. Tabelas exigem, obrigatoriamente,
a identificação da fonte, mesmo que o pesquisador tenha dado outro arranjo para os dados,
caso a origem não seja a sua pesquisa.
Gráficos constituem representações visuais de categorias, variáveis e tendências, cuja
leitura é orientada, mais pelas curvas do que pelos números. Os gráficos são,
preferencialmente, montados a partir dos dados de tabelas e podem ser apresentados
conjuntamente com estas.
54

Considerações Finais

O acadêmico ao ingressar em curso superior vem carregado de dúvidas e ansiedades,


pois irá participar de uma realidade nova no que tange o processo de ensino-aprendizagem. Às
vezes essa ansiedade norteia também os professores, pois se sabe que até o ensino
fundamental o rigor na produção de textos nem sempre é cobrada. Portanto transmitir esse
conhecimento, ou até mais, gerar uma nova mentalidade nos moldes científicos, transforma-se
em tarefa árdua.

Resumir em apenas um trabalho todo estes intentos, que é o de esclarecer por


completo as dúvidas de como redigir documentos formais seria um pensamento muito
simplista. Porém, as principais "dicas" estão lançadas, mas em nenhum momento tem a
intenção de barrar o leitor na busca de outras informações com o professor, orientador ou em
outras literaturas.
55

Bibliografia
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas. Nbr 6053.


Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de citações


em documentos: NBR 10520. Rio de Janeiro, 2002.
__________________________________________________. Elaboração de
referências bibliográficas: NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002.
BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia: um guia para iniciação
científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo Ed. Ática, 2001.

COSTA, S. F. Método científico os caminhos da investigação. São Paulo Ed.


Habra, 2001.
ECO, U. Como se faz uma tese. 16. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

GONSALVES, E. P. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. Campinas- SP


Ed. Alínea, 2001.

GOUVEIA, R. Definindo e conceituando. Apostila da Disciplina Elaboração de


Trabalhos científicos EESC – SHS – USP, 2003.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 4. ed. rev. ampl.
São Paulo: Atlas, 2001.

LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

MARTINS, G. A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed. São Paulo:


Atlas, 2000.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000.


56

Anexo A
Modelo de Trabalho de
Conclusão de Curso
57

Universidade Federal do Amapá


CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

Macapá
2006.
58

Exemplo:

UNIFAP – UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ


CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

Trabalho de Graduação apresentado ao


curso de Ciências Sociais da Universidade
Federal do Amapá, como exigência
parcial à obtenção do título de Bacharel e
Licenciado em Ciências Sociais.

Orientador: Titulação e Nome do


Orientador

MACAPÀ
2006
59

Exemplo:

obs: esta ficha tem que ser apresentada no verso da folha de rosto

Exemplo de Ficha Catalográfica

658.45 (2cm)SILVA, José da


P858a Clima Organizacional como fator estratégico.
José da Silva. Ourinhos, 2005.
51 folhas: il.; 30 cm.

Orientador: Nome do Orientador 7cm

TCC - Trabalho de conclusão de curso


(Ciências Sociais). Universidade Federal do
Amapá, 2006.

1. Administração 2. Estratégia 3. Organização

12 cm.
60

Exemplo:

NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Apresentado


ao Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal
do Amapá, como requisito parcial para obtenção do
título de Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais.

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

Prof. Titulação - Nome do Professor


Instituição de Origem

Prof. Titulação - Nome do Professor


Instituição de Origem

Prof. Titulação - Nome do Professor


Instituição de Origem
61

Exemplo:

AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a DEUS por ser a base das minhas conquistas;

Aos meus pais______ e________, por acreditar e terem interesse em minhas


escolhas, apoiando-me e esforçando-se junto a mim, para que eu suprisse todas elas;

À professora _________, pela dedicação em suas orientações prestadas na


elaboração deste trabalho, me incentivando e colaborando no desenvolvimento de
minhas idéias;

Aos meus amigos e companheiros durante os quatro anos de curso, pela compreensão
e compartilhamento dos momentos bons e ruins;

A todos os professores que passaram pelo curso transmitindo confiança, conhecimento


e experiências, não só para a minha vida profissional como para a dos meus colegas
de turma.
62

Exemplo:

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus amigos:


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_________________________________________. Por esses terem me acompanhado
nesta jornada.
63

Exemplo:

“Eu quero viver

A minha vida em chamas


Nem que para isso seja
O meu corpo e a minha alma
A lenha desse fogo”

FERNANDO PESSOA
64
SOBRENOME, Nome do Aluno. Título do trabalho. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso de
Ciências Sociais de Universidade Federal do Amapá.

Exemplo 1

RESUMO
O Brasil é um país em desenvolvimento, seu mercado de trabalho transforma-se
constantemente. As mudanças são rápidas, exigindo qualificação profissional. Neste
cenário, empreender torna-se cada vez mais um diferencial para a inclusão no
mercado. O objetivo desta pesquisa é identificar como os estudantes do curso de
turismo compreendem o conceito de empreendedorismo e verificar se as práticas
pedagógicas consolidam idéias e habilidades que permitam a inovação e a criatividade
contribuindo para a formação do profissional empreendedor. A pesquisa realizada teve
caráter qualitativo. Aplicou-se um questionário com perguntas abertas aos alunos do
curso de turismo na cidade de Ourinhos. Verificou-se que os estudantes estão atentos
às exigências do mercado e apresentam grande potencial empreendedor, todavia é
preciso fomentar estratégia educacionais que transformem em ação esse potencial.
Palavras-chave: Turismo; mercado de trabalho; empreendedorismo

Exemplo 2
RESUMO
O programa de participação nos lucros e resultados das empresas (PLR) pelos funcionários é
parte integrante de um modelo administrativo conhecido por Administração Participativa. Este
modelo busca integrar os funcionários da empresa com a sua administração, permitindo-lhes
tomar parte das decisões e da organização do processo produtivo e como recompensa
participar financeiramente dos seus resultados. Nosso objetivo ao abordar esta temática é
identificar as empresas na cidade de Ourinhos/SP que concedem aos seus funcionários a
participação nos lucros e resultados. Procuramos compreender, ainda, quais os reflexos desta
participação nos lucros e resultados para a produtividade e no relacionamento funcionário-
empresa. A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica para o entendimento dos múltiplos
aspectos que envolvem o tema, além de pesquisa de campo nas empresas e aplicação de
questionários para os setores administrativos e produtivos. Como a aplicação desta
metodologia, concluiu-se que, na cidade de Ourinhos/SP, cinco empresas aplicam este
programa. Em todas elas verificou-se um aumento da produtividade do trabalhador ao mesmo
tempo em que a participação nas discussões administrativas provocou uma busca entre os
funcionários de cursos de qualificação profissional. A pesquisa, também, demonstrou que para
permitir a implantação da divisão de resultados foi preciso democratizar a estrutura
administrativa das empresas.

Palavras-Chave: Administração Participativa, Participação nos Lucros e Resultados,


Produtividade.
65
Exemplo:

SOBRENOME, Nome do Aluno. Título do trabalho. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso de


Ciências Sociais de Universidade Federal do Amapá.

ABSTRACT
Transcrever o resumo da mesma forma anterior em idioma inglês ou espanhol.

Key words: as palavras chaves também deve estar na língua estrangeira optada pelo autor.
66
Exemplo:

SUMÁRIO

1INTRODUÇÃO..........................................................................................07

2 CAPÍTULO I............................................................................................16

3 CAPÍTULO II...........................................................................................29

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................51

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................53

ANEXO ......................................................................................................56

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