Sei sulla pagina 1di 3

SONGO (INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SONGO)

CARTA ABERTA REFERENTE AO NOVO REGIME DE ENSINO


Caríssimos, a situação em que o mundo se encontra em particular o nosso pais é de total desespero
e aflição, o mundo está sendo colocado em teste, as suas forças e os seus meios de defesa estão
sendo comprometidos pelo surgimento imprevisto deste virus (COVID-19). O mais perigoso é o
inimaginável fim desta pandemia, assim sendo, as medidas tomadas, sejam elas de prevenção,
sejam elas de reajuste económico, social ou ainda académico, devem ser tomadas em consideração
a realidade do pais assim como em casos mais concretos em realidades institucionais, sem ferir os
procedimentos legais, a qualidade dos serviços básicos.
Assim, o Instituto Superior Politécnico do Songo, sendo uma instituição do Ensino superior
vinculada a instituições do estado, é baseado em um instrumento legal, instrumento esse que guia
o funcionamento da instituição. Assume-se que em caso de emergência se crie instrumentos
orientadores momentâneos (até que o caso de emergência passe).
Com as medidas tomadas pela instituição, façamos uma analise com ajuda de alguns extratos do
regulamento interno:
1. Com o novo regime de aulas em decurso, não estariamos a ferir o regulamento interno que
estabele no seu artigo 1 , um ponto refente aos objectivos, visto que o novo regime não
satisfaz todas as necessidades do artigo em analise, principalmente no que tange ao regime
de frequência. eis o artigo:
“O presente regulamento tem como objectivo definir as regras de funcionamento académico
e pedagógico do Instituto Superior Politécnico de Songo (ISPS), incluindo o regime de
ingresso, matrícula, inscrição, frequência e de avaliação das competências académicas e
profissionais adquiridas, bem como do exercício de direitos e cumprimento de deveres
académicos e pedagógicos pelos estudantes”
2. Com o novo regime de aulas em decurso, não estariamos então mais do que comprometer
a qualidade mas também a ferir o que veêm estabelecido no regulamento interno no seu
capitulo V, Artigo 17 (Currículo) nos pontos 1 e 3? As competências do aluno entram em
questão, as aulas não estão sendo realizadas da forma prevista e né em lugar previsto (por
não ser possivel satisfazer este artigo, não seria então viavél suspender as avaliações até o
regresso normal das aulas? Mesmo sendo inprevisível). Passo a citar:
“O modelo curricular do ISPS é baseado em competências profissionais, no qual toda a
planificação curricular e estratégia educacional tomam o estudante como um aprendiz de
uma determinada profissão, sendo, por isso, o contexto e a meta da aprendizagem,
respectivamente, a dinâmica do campo profissional, e o desenvolvimento de competências
profissionais e genéricas, relevantes no exercício da sua profissão.”
“As actividades curriculares no ISPS preconizam aulas teóricas, teórico-práticas, práticas,
seminários, aulas laboratoriais e oficinais, estágios especializados e estudo individual. Estas
actividades podem ter lugar dentro ou fora do ISPS, em instituições tais como: Centros de
Incubação de Empresas, empresas produtivas ou de prestação de serviços dos diferentes
parceiros do ISPS”
SONGO (INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SONGO)

3. Sera que neste novo regime se garante o contacto entre o estudante e o docente? Se sim, de
que forma, se não, por que ainda continuamos a insister num regime claro de fatalidade a
qualidade do nosso Ensino que já é colocada em questão por falta de satisfação das
necessidades básicas para lecionar a engenharia? Que estudantes teremos amanhã nas
nossas salas de aulas?
Vejamos então o que o artigo 18 (estrutura do currículo) ponto 1 do mesmo instrumento em análise
nos diz:
“A estrutura curricular do ISPS assenta nas disciplinas ou módulos, que se apresentam
divididas em horas de contacto e horas de estudo independente.”

Com isso, quero convidar a reflexão dos seguintes pontos:


1. Qualidade do Ensino
Estariamos nós a garantir todos os pressupostos básicos para a existência da qualidade do Ensino?
2. Técnicas, pedagogia, metodologias e plataformas para o ensino a distância
Em relação a este ponto, será verdade que os nossos docents possuem metodologias pedagogicas
para lecionarem neste regime? Se sim, onde adquiriram e implementaram. As plataformas usadas
para a materialização do Ensino a distância são produtivas? Eficiêntes? Eficazes? Ou
simplesmente estamos a usar a teoria “salve-se quem puder”?
3. Alunos impossibilitados de participar nas plataformas devido a condições de internet
ou cellular
Conhecemos a realidade do nosso pais e dos nossos estudantes, assim, aceitemos que o estudante
matriculou-se na instituição ciente que o ensino é presencial não sendo obrigatório o uso de smart
phones, repito, obrigatório. E então, como serão sarvaguardados o interesses destes estudantes que
provavelmente alguns vivem em zonas recondidas e com dificuldades sérias de internet? É correto
impormos está cituação a um estudante que se escreveu no regime presencial e provavelmente
encontrando-se em condições de pobreza para adquirir um smart phone?
4. Alunos “deixa andar”
A ideia de “deixa andar” que se verifica nos estudantes universitários é uma total vergonha e
insulto a mente académica, a incosequência em terminar o semester no “custe o que custar” que se
verifica no ceio dos estudantes é uma catástrofe pois não analisam as condições, os resultados, e
as consequencias do mesmo. Não analisam o futuro do estudante que estará na sala de aulas depois
da crise, pois para eles que acabe logo o semester. Uma situação tem que ficar clara, ninguém pode
culpar a ninguém por isso, mas também não se pode perder a qualidade de Ensino.
SONGO (INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SONGO)

5. Ensino de cadeiras técnicas de engenharia a distância


Será verdade que se está a dar aulas? Que se está a ensinar a distância? Será possivel lecionar
cadeiras técnicas de engenharia usando a plataforma whatssap, skipe, zoom? Os calcúlos entre
outros aspectos são lecionados com sucesso nessas plataformas em uso? A pratica mostra que a
internet do pais encontra-se congestionada em certos pontos do pais, a conferência no zoom é ainda
aplicavél, a qualidade de assistência é garantida?

6. Avaliação a distância
Será verdade que produzimos dando avaliação a distância? Será que garantimos através deste meio
que as avaliações serão realizadas pelos estudantes ou pelos conhecidos dos estudantes? É um
metodo aceite na situação e realidade a que nos encontramos? O interesse da instituição neste
momento caótico é o semestre terminar a qualquer custo ou garantir uma qualidade aos seus
estudantes? Não estariamos aqui numa situação de simplesmente ter números e cumprir metas,
sem interessar a qualidade do produto?

Se verifica o Ensino a distância em todo mundo, mais o mesmo não é feito “a sorte de Deus” pois
exige técnica, metodologia e uma logística apropriada, e na minha opinião né todos os cursos em
licenciatura são aplicaveis ao regime de Ensino a distância.
Circula nas redes socias um óficio do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e
Técnico Profissional um documento orientador que na minha opinião é vago e sem enquadramento
real em alguns cursos ministrados neste pais, demostrando uma desconcentração ligeira na
elaboração do mesmo. As razões foram levantadas acima.

Propostas de soluções
Apresento asseguir 4 principais propostas para aminizar os danos da crise:
• Atribuição de trabalhos de investigação aos estudantes;
• Atribuição de material de estudo individual;
• Monitoramento dos estudantes;
• Suspenção de realização de avaliações a distância;
Quero convidar a todos a analisar estas e outras questões para o bem da nossa qualidade e nosso
Ensino, sem criar tumultos. Está é a minha pobre e pacata opinião, reconheço que não sou apurado
na matéria.
Anonimato

Potrebbero piacerti anche