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Caderno_de_letras –
Cinza Como a Morte
Cinza Como a Morte
Cellar Door (Donnie Darko)

Aqui estou eu de novo, conversando com


o “homem coelho” tentando não
enlouquecer...
Aqui estou eu de novo e o mundo acaba
outra vez, as “drogas” não fazem mais
efeito...

Me traga uma cerveja, bota aqui na


minha mesa
Me traga uma cerveja pra eu não
enlouquecer
A Festa
Me traga aqui, me traga aqui uma
cerveja
As pessoas se reúnem
Antes que eu enlouqueça
Homens, mulheres
Putas e viados
Aqui estou eu de novo eu os “coelhos” não
Cristão, ateus
param de cantar “O assassino da Lua”
Hereges e palhaços
28 dias é tudo o que resta para mim, se
eu escolher morrer
Com muita mágoa pra comemorar
Com muito ódio pra comemorar
Me traga um cigarro, deixa eu dar um
Toda essa tristeza pra comemorar
trago
Tanta solidão pra comemorar
Me traga um cigarro pra eu não
enlouquecer
Todos eles se reúnem
Me traga aqui, deixa eu dar um trago
Hórus, Seth
Antes que eu enlouqueça
Satan, Jesus
Buda, Nosferatu
Tudo se repete e eu não consigo me fazer
E quem quiser
entender
Que o universo tangente acaba de
Com muita mágoa pra comemorar
acontecer
Com muito ódio pra comemorar
E agora eu tenho medo do que pode
Toda essa tristeza pra comemorar
acontecer
Tanta solidão pra comemorar
Se eu vivo, você tem que morrer
Hoje é dia de festa, vamos comemorar...
Não há mais amanhã, não há mais
Hoje é dia de festa, vamos matar e
amanhã...
roubar...
Eu não vou te deixar morrer
Toda essa imundície, vamos celebrar...
Oh Grande coelho, me diga o que fazer
Toda essa água podre, vamos beber e
Oh Grande coelho não me deixe sofrer
calar...
Não há mais amanhã, não há mais amanhã
E o mundo acaba outra vez
Entidades se reúnem
Fome, gula
Luxúria e castidade
Ira, raiva
Orgulho e humildade

Com muita mágoa pra comemorar


Com muito ódio pra comemorar
Toda essa tristeza pra comemorar
Tanta solidão pra comemorar
Não há nada ( Do lado de lá)
Quando eu morrer
Eu não quero céu! Estará la no caixão
Eu não quero deus! O que sempre fui
Eu não quero nada A minha essência
Que não se possa tocar! Não há nada, do lado de lá
Sequer existe um lado de lá
Quando eu morrer
Vou pra um lugar
Onde tudo se iguala Matadouro
Onde não há submissão
O medo e o pânico chegam perto
Não há nada, do lado de lá A hora está pra chegar
Sequer existe um lado de lá O momento tão aguardado na vida
A morte talvez virá
Ausência dos sentidos
Ausência de moral Eu sinto o cheiro dos hormônios
Sem deus, sem lei Que dizem que algo vai acontecer
Sem igreja, sem estado A faca está afiada
As botas estão lavadas
Toda melancolia
Que você guarda para si Sinto o medo, sinto o horror
Toda raiva, toda ira As sombras estão chegando
Não vai fazer diferença Me sufoca, me sufoca
Ninguém vai te julgar Estou agonizando...
Não há “lugar melhor”
Quando sua hora chegar O sangue é grosso
Ao pó vai retornar Vermelho escuro
Mancha a faca
Não há nada, do lado de lá Mancha a bota
Sequer existe um lado de lá
Me sufoca, me sufoca
Eu não quero céu! Estou agonizando...
Eu não quero deus!
Eu não quero nada “Todos mortos são apenas coisas, coisas
Que não se possa tocar! mortas não importam”
Você não sabe como é Se um deus em um segundo, pode nisso
tudo dar um fim
O círculo se fecha... anoitece. Se há um deus ponha em um segundo nisso
Assim as coisas tem sua cor... mais real. tudo um fim
Todo o disfarce da luz... acaba.
O antigo colorido se revela... cinza. "deus covarde..." ele disse assim
"deus covarde..." ele disse pra mim
Você não sabe como é
Viver assim toda noite "ele pode tudo, mas nada quer" ele disse
Você não sabe como dói assim
Toda essa morte "ele pode tudo, mas nada quer" ele disse
pra mim
Os sorrisos não demonstram... alegria.
Demonstram medo... incerteza.
O Que esperar?
Nada mais importa...
Desde que cheguemos ao fim proposto... Não eu não sei o que esperar...
O fim nada mais é que a própria morte... Num mundo onde o que interessa é o
Cinza como a morte. preço e não o valor
É o ter e não o ser, onde tudo se vende e
Se antes brigávamos... pra viver. se compra.
Hoje nos falta... Unhas e dentes. Onde o poder é o que importa, onde o
Se antes brigávamos... pra viver. sexo é o que importa.
Hoje nos faltam... alma e vontade. Onde o dinheiro é o que manda

Cinza como a morte. Num mundo onde a razão é patrocinada


Onde a cultura é industrializada
Onde as pessoas morrem de fome
Deus covarde Onde o ideal de felicidade é diversão e
sexo
As vezes no silêncio da sua alma, você
Onde muitos trabalham para o luxo de
pensa assim...
poucos
Quando a solidão aperta o coração,
Onde muitos trabalham para o lucro de
assim...
poucos
Como pode no mundo acontecer tanta
Um mundo onde se idiotiza tudo
coisa ruim?
Deus e o diabo, amor e ódio
Não me conformo: Um mundo com tanta
Onde a diversão é ópio
coisa ruim
Onde o dinheiro é o que manda
Se um deus em um segundo, pode nisso
tudo dar um fim
Se há um deus ponha em um segundo nisso
tudo um fim

"deus covarde..." ele disse assim


"deus covarde..." ele disse pra mim

As vezes em algum momento, a noite, você


pensa assim...
Quando o sono não vem a noite, você
pensa assim...

Como pode no mundo acontecer tanta


coisa ruim?
Não me conformo: Um mundo com tanta
coisa ruim
Amor Assassino Migalhas de Sonhos

É noite e todos querem se divertir São situações assim: Simples


As bebidas e drogas correm soltas Um café, um cigarro, um homem lendo
Um cara encontra uma garota jornal
Parece até um final feliz Na mesa ao lado
Mas ele tem em mente uma outra coisa
Talvez seja estranho lhe dizer Olho pra você te sinto tão distante
Olho para mim, nem parece que estou ali
Navalha na carne... O sangue escorre...
Pelo chão: Você não tem que entender Olho pra você te sinto tão distante
Essa é a minha maneira, o meu jeito de Olho para mim, nem parece que estou ali:
sentir prazer
Colhendo migalhas de sonhos.
Ele avista uma garota
Bela como nunca se viu Tudo o que eu queria era conversar
Ele encontra seu verdadeiro amor Talvez chorar um pouco: Mundo tão louco
Vai matá-la pra ter prazer
Passa um ônibus cheio de gente: Indo
Navalha na carne... O sangue escorre... trabalhar
Pelo chão: Você não tem que entender Um vagabundo pede esmola
Essa é a minha maneira, o meu jeito de Outro discutem futebol no bar ao lado
eternizar o meu prazer
Olho pra você te sinto tão distante
Navalha na carne... O sangue escorre... Olho para mim, nem parece que estou ali
Pelo chão: Você não tem que entender
Essa é a minha maneira, de sentir o Olho pra você te sinto tão distante
eterno prazer Olho para mim, nem parece que estou ali:

Ora Agora Colhendo migalhas de sonhos.


(Não me encaixo aqui)
Colhendo migalhas de sonhos.
Ora agora
(Não me encaixo aqui)
Ora por seu deus
Agora é a hora
Ora agora
A hora da morte
É agora

Ficha técnica:

Todas as letras, músicas e arranjos por


Rafael Herege

Foto da capa: Rafael Herege


Fotos do encarte: Rafael Vicente

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